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Ter uma conta PJ é essencial para qualquer empresa que deseja organizar suas finanças, otimizar a gestão de pagamentos e recebimentos e garantir mais profissionalismo nas transações bancárias. 

Além de facilitar a separação entre os recursos pessoais e empresariais, essa conta oferece recursos exclusivos para negócios, como emissão de boletos, acesso a crédito e melhores condições para pagamentos via cartão ou Pix.

Se você tem um negócio, é fundamental entender o que é uma conta PJ, como ela funciona e quais as vantagens de utilizá-la. 

A seguir, explicamos tudo o que você precisa saber sobre esse tipo de conta e como ela pode beneficiar sua empresa.

O que é conta PJ?

Uma conta PJ, ou conta bancária para pessoa jurídica, é um tipo de conta-corrente criada especificamente para empresas e negócios que possuem um Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ).

Diferente de uma conta pessoal, voltada para pessoas físicas (PF), essa conta é destinada exclusivamente para a movimentação financeira de empresas, facilitando o controle das entradas e saídas de dinheiro relacionadas ao negócio.

A abertura de uma conta para empresas é um passo fundamental para a organização das finanças empresariais, permitindo a separação clara entre as finanças pessoais do empreendedor e as da empresa.

Essa separação é essencial para uma gestão financeira eficiente e para a saúde financeira do negócio a longo prazo.

Veja também:

Qual a importância da conta PJ para empresas?

Ter uma conta PJ permite ao empreendedor acesso a uma série de serviços específicos para empresas, como a emissão de boletos, facilidades de pagamento via cartões empresariais, além de possibilitar a obtenção de linhas de crédito e empréstimos empresariais com condições diferenciadas.

Além disso, esse tipo de conta é importante para empresas que desejam operar formalmente, já que facilita o processo de pagamento de fornecedores, colaboradores e de recebimento de clientes.

Ela também possibilita a emissão de notas fiscais e a realização de outras operações comerciais que exigem uma conta bancária empresarial.

É obrigatório ter uma conta PJ?

Embora não seja legalmente obrigatório para todas as modalidades de negócios, ter uma conta para pessoas jurídicas é altamente recomendável e, em muitos casos, essencial.

Para empresas que realizam transações financeiras frequentes e em maior volume, como comércio, prestadores de serviços e indústrias, ter uma conta PJ é praticamente indispensável.

Isso porque o uso de uma conta pessoal para movimentações de uma empresa pode trazer complicações tanto na gestão financeira quanto na hora de prestar contas ao fisco.

Além disso, a maioria das instituições financeiras e parceiros comerciais exigem que as transações sejam realizadas através de uma conta PJ para manter a segurança e a conformidade com as normas regulatórias.

Leia mais:

Vantagens da conta PJ para o seu negócio

As vantagens de ter uma conta PJ são diversas e podem trazer inúmeros benefícios para a gestão financeira, organização tributária e crescimento do seu negócio

Com funcionalidades exclusivas para empresas, essa modalidade permite maior controle sobre os recursos financeiros e abre oportunidades para acesso a crédito, melhores condições de pagamento e ferramentas que facilitam as operações do dia a dia.

Aqui estão algumas das principais vantagens:

o que é conta pj? vantagens

1. Separação das finanças pessoais e empresariais

Com essa modalidade, é possível manter o dinheiro da empresa separado das finanças pessoais, facilitando o controle financeiro e evitando confusões no dia a dia. 

Essa separação também é fundamental para garantir transparência contábil e conformidade fiscal, além de simplificar a declaração de impostos e a apuração de lucros.

Outro benefício é a proteção patrimonial: ao manter os recursos da empresa em uma conta exclusiva, o empreendedor evita que dívidas ou compromissos pessoais impactem as finanças do negócio.

2. Facilidade na gestão financeira

As contas PJ geralmente oferecem ferramentas integradas de controle financeiro, permitindo um acompanhamento detalhado das receitas e despesas. 

Essas funcionalidades ajudam a organizar o fluxo de caixa, gerar relatórios financeiros e automatizar pagamentos recorrentes, reduzindo o risco de erros e atrasos.

Além disso, plataformas como a InfinitePay disponibilizam recursos de gestão de cobrança, que facilitam a emissão de boletos e o acompanhamento de pagamentos pendentes, otimizando a administração financeira.

3. Acesso a serviços exclusivos para empresas

Uma conta PJ oferece serviços que não estão disponíveis para contas pessoais, proporcionando maior agilidade nas transações comerciais

Entre as principais funcionalidades exclusivas estão:

  • Emissão de boletos para cobranças diretas dos clientes.
  • Gestão de cobranças automatizadas, incluindo pagamentos recorrentes.
  • Acesso a maquininhas de cartão e Tap to Pay, permitindo vendas por débito e crédito diretamente pelo celular.
  • Possibilidade de integração com sistemas de gestão financeira e ERPs, facilitando a contabilidade e o controle do faturamento.

Esses serviços garantem mais flexibilidade e eficiência para o dia a dia da empresa, melhorando a experiência do cliente e otimizando os processos financeiros.

4. Cartões empresariais para controle de despesas

Empresas precisam de controle sobre os gastos operacionais, e os cartões empresariais são ferramentas essenciais para essa gestão. 

Com eles, é possível separar despesas por categorias, definir limites de gastos e acompanhar todas as transações em tempo real.

Na InfinitePay, por exemplo, você pode criar até 5 cartões virtuais gratuitos, distribuindo-os entre diferentes setores do negócio para otimizar o controle financeiro – além disso, o cartão InfinitePay oferece 1,5% de cashback em todas as compras, garantindo mais economia e retorno sobre os gastos empresariais.

5. Conformidade fiscal e facilidade na contabilidade

Ter uma conta PJ facilita a organização e registro das movimentações financeiras, o que é essencial para o cumprimento das obrigações fiscais. 

Com todos os dados centralizados, fica mais fácil gerar relatórios para a contabilidade e prestar contas à Receita Federal e demais órgãos reguladores.

Além disso, ao manter as finanças empresariais separadas das pessoais, o empreendedor reduz riscos de problemas tributários, evita erros na apuração de impostos e tem mais segurança ao declarar os ganhos da empresa.

6. Linhas de crédito e financiamentos com taxas diferenciadas

Empresas frequentemente precisam de capital para investir no crescimento do negócio, expandir operações ou lidar com imprevistos financeiros

As contas PJ geralmente oferecem acesso a linhas de crédito exclusivas para empresas, com taxas de juros mais baixas e condições de pagamento ajustadas ao fluxo de caixa do negócio.

Na InfinitePay, por exemplo, empreendedores podem solicitar empréstimos empresariais rápidos e sem burocracia, utilizando o faturamento como base para a análise de crédito – isso garante um processo mais ágil e alinhado às necessidades do negócio.

7. Menores taxas para recebimentos no débito, crédito e Pix

Um dos principais diferenciais de uma conta PJ é a economia com taxas de transação – muitas instituições financeiras tradicionais cobram tarifas elevadas sobre vendas no cartão e transferências, impactando diretamente o lucro da empresa.

Na InfinitePay, os empreendedores encontram as menores taxas do mercado para recebimentos no débito, crédito e Pix, permitindo que mais dinheiro fique na empresa – isso representa uma vantagem competitiva para quem deseja aumentar a margem de lucro e melhorar o planejamento financeiro.

Veja também: Conta PJ: escolha a melhor opção para o seu negócio

Qual a diferença entre conta PF e conta PJ?

A principal diferença entre uma conta PF (Pessoa Física) e uma conta PJ (Pessoa Jurídica) está na finalidade de uso: a conta PF é voltada para o uso pessoal, permitindo a gestão das finanças de um indivíduo, como recebimento de salários, pagamentos e transferências; já a conta PJ é destinada à movimentação financeira de uma empresa ou negócio, sendo utilizada para gestão de receitas, despesas e outros aspectos financeiros ligados à atividade empresarial.

Aspecto Conta PF (Pessoa Física) Conta PJ (Pessoa Jurídica)
Finalidade de uso Uso pessoal, voltado para recebimento de salários, pagamentos e despesas individuais. Uso empresarial, destinado à movimentação financeira de um negócio.
Tipos de transações Pagamentos de contas, saques, transferências, cheque especial e investimentos pessoais. Recebimentos via boleto, maquininhas, pagamentos de fornecedores e folha de pagamento.
Serviços disponíveis Operações bancárias básicas, cartões de crédito e débito, financiamentos pessoais. Emissão de boletos, gestão de cobranças, capital de giro, controle contábil.
Tarifas e custos Geralmente mais baixas, adaptadas às necessidades individuais. Pode ter tarifas diferenciadas, variando conforme os serviços oferecidos.
Acesso a crédito Acesso a crédito pessoal, financiamentos e cartões de crédito. Acesso a linhas de crédito específicas para empresas, com taxas mais competitivas.
Gestão financeira Foco na administração das finanças pessoais e no controle de gastos individuais. Ferramentas avançadas para controle de receitas, despesas e fluxo de caixa.
Separação das finanças As finanças pessoais e profissionais podem se misturar, dificultando o controle financeiro. Permite separar as finanças pessoais e empresariais, garantindo maior organização.

A conta PF é geralmente mais simples, com tarifas e serviços adaptados às necessidades de uma pessoa física.

Ela permite operações como pagamento de contas pessoais, saques, transferências entre contas, uso de cheque especial e aplicações financeiras para uso particular – o foco está em facilitar o gerenciamento do dinheiro para gastos cotidianos, compras e poupança pessoal.

Por outro lado, a conta PJ possui recursos mais complexos voltados para a administração de um negócio – além de permitir recebimentos via boletos e maquininhas de cartão, ela oferece serviços financeiros que ajudam na gestão empresarial, como linhas de crédito para capital de giro, pagamento a fornecedores e serviços especializados de contabilidade.

Além disso, facilita a separação entre as finanças pessoais do empresário e as da empresa, o que é fundamental para uma gestão financeira mais organizada e profissional.

Leia também:

Como separar o dinheiro da empresa do pessoal?

Uma das maiores dificuldades enfrentadas por empreendedores e autônomos é manter as finanças pessoais separadas das empresariais. 

Misturar esses recursos pode gerar desorganização, dificultar o controle do fluxo de caixa e até mesmo impactar a saúde financeira do negócio. 

Para evitar esses problemas, siga estas práticas essenciais:

o que é conta pj? como separar finanças pessoais e empresariais

1. Abra uma conta PJ específica para a empresa

O primeiro passo para manter a separação financeira é abrir uma conta bancária exclusiva para o CNPJ, como a da InfinitePay

Isso permite um controle mais claro das receitas e despesas do negócio, facilitando a gestão financeira e a prestação de contas para a Receita Federal.

2. Defina um pró-labore para o seu salário

O empreendedor deve estabelecer um valor fixo para o próprio pagamento, conhecido como pró-labore, o que evita retiradas aleatórias do caixa da empresa e permite um planejamento financeiro mais eficiente.

3. Use cartões diferentes para cada tipo de despesa

Evite usar o cartão da empresa para compras pessoais e vice-versa – se necessário, tenha um cartão de crédito corporativo para os gastos do negócio e um pessoal para as despesas particulares.

Com a Conta Digital da InfinitePay, você pode organizar suas despesas criando um cartão de crédito virtual para cada categoria, de graça.

4. Utilize ferramentas de gestão financeira

Ferramentas de controle financeiro, como aplicativos de gestão e planilhas, ajudam a categorizar receitas e despesas, garantindo que o dinheiro da empresa não seja misturado ao pessoal.

Conheça a Planilha de Fluxo de Caixa gratuita da InfinitePay e faça seu controle financeiro com entradas e saídas visíveis.

5. Crie reservas separadas para cada necessidade

Empresas precisam de capital de giro e reservas para emergências: manter um fundo empresarial independente evita que o dono precise cobrir despesas da empresa com dinheiro pessoal ou vice-versa.

Como escolher uma conta PJ?

Escolher a conta PJ ideal pode impactar diretamente a gestão financeira da empresa – portanto, ao avaliar as opções disponíveis no mercado, leve em consideração os seguintes fatores:

1. Taxas e tarifas bancárias

Cada banco possui uma política diferente de cobrança: algumas contas PJ oferecem gratuidade em transferências, boletos e Pix, enquanto outras cobram tarifas fixas ou percentuais sobre transações. 

Analise qual modelo é mais vantajoso para o seu negócio.

2. Funcionalidades e serviços oferecidos

Verifique se a conta PJ oferece serviços que facilitam a rotina financeira da empresa, como:

  • Emissão de boletos e cobranças
  • Integração com maquininhas de cartão
  • Pagamentos e recebimentos via PIX
  • Cartões empresariais e limites de crédito

3. Facilidade de acesso e suporte

Optar por bancos digitais pode ser vantajoso devido à praticidade, mas é essencial avaliar se a instituição oferece suporte rápido e eficiente em caso de problemas.

4. Compatibilidade com sistemas de gestão financeira

Se a empresa utiliza um sistema ERP ou planilhas para controle financeiro, verifique se a conta PJ permite integração, facilitando a conciliação bancária.

5. Credibilidade da instituição financeira

Antes de abrir uma conta PJ, pesquise a reputação do banco ou fintech – leia avaliações de outros empreendedores e certifique-se de que a instituição é regulamentada pelo Banco Central.

Ao seguir essas diretrizes, você garante que a conta PJ escolhida atenda às necessidades do seu negócio, proporcionando mais segurança e eficiência na gestão financeira.

Você também pode se interessar: O que é experiência do cliente e como melhorar?

Qual é a melhor conta PJ?

A melhor conta para seu negócio é a Conta Digital InfinitePay, que se diferencia por oferecer Pix gratuito e ilimitado, cashback em todas as compras e meios de pagamento integrados, como Tap to Pay, maquininhas, Ponto de Venda e Loja Online

Além disso, conta com as menores taxas do mercado para vendas no débito, crédito e Pix, garantindo mais lucro para o empreendedor.

Pix gratuito e ilimitado

Com a Conta Digital InfinitePay, não há custos para enviar e receber Pix a qualquer hora do dia, tornando as transações financeiras mais rápidas e acessíveis. 

Além disso, você pode oferecer Pix parcelado para seus clientes, e receber o valor na íntegra, na hora.

Essa funcionalidade é essencial para empresas que precisam de liquidez imediata e não querem perder dinheiro com tarifas bancárias desnecessárias.

Cashback em todas as compras

A InfinitePay oferece um cartão Mastercard internacional sem anuidade, disponível nas funções crédito e débito. 

O grande diferencial é o cashback de 1,5% em todas as compras, garantindo que o empreendedor receba dinheiro de volta a cada pagamento realizado e representando uma economia significativa ao longo do tempo.

Meios de pagamento integrados

Para quem vende presencialmente ou online, a InfinitePay disponibiliza diversas soluções de pagamento:

As menores taxas do mercado

Um dos principais atrativos da conta InfinitePay são as taxas reduzidas para transações

Diferente de outras instituições que cobram altos valores sobre cada venda, a InfinitePay oferece as taxas mais vantajosas – a partir de 0,75%.

Conheça as taxas da InfinitePay.

Sem mensalidade e sem tarifas ocultas

A InfinitePay se destaca por ser totalmente transparente: não há cobranças escondidas, mensalidades ou taxas inesperadas. 

Tudo é feito para que o empreendedor maximize seus ganhos e tenha total controle sobre suas finanças.

Com todas essas vantagens, a Conta Digital InfinitePay se posiciona como a melhor opção para negócios que querem reduzir custos, aumentar a lucratividade e oferecer diversas formas de pagamento para seus clientes.

Para abrir uma conta PJ na InfinitePay, basta seguir os passos abaixo:

  1. Tenha um CNPJ válido: esse é o primeiro passo para abrir a conta da sua empresa, ter um CNPJ válido e regularizado. Um dos caminhos mais fáceis para fazer isso é ter um registro MEI (Microempreendedor Individual).
  2. Baixe o aplicativo da InfinitePay: baixe o app da InfinitePay e realize o cadastro com seu e-mail e telefone — em poucos minutos você já poderá desfrutar da sua conta ativa.
  3. Aproveite os benefícios: com a Conta Inteligente, você pode realizar empréstimo, tem acesso à ferramenta de gestão de cobranças integrada à sua conta, entre outras vantagens — tudo isso sem tirar um real do bolso.
Finanças

A educação financeira é o primeiro passo para conquistar uma vida mais equilibrada e segura. 

Mais do que aprender a economizar, ela envolve entender como tomar decisões inteligentes com o seu dinheiro — seja no dia a dia, em momentos de emergência ou ao planejar o futuro. 

Neste guia completo, você vai descobrir o que é educação financeira, sua importância para diferentes áreas da vida e como começar, mesmo com pouco. 

Ao final, ainda disponibilizamos um e-book gratuito da InfinitePay para te ajudar nessa jornada.

Domine suas finanças com os e-books e planilhas de gestão da InfinitePay

O que é educação financeira?

A educação financeira é o processo de aprender a gerenciar o dinheiro com consciência e estratégia. 

Isso inclui desde organizar um orçamento até fazer investimentos com inteligência. 

Com esse conhecimento, é possível tomar decisões financeiras mais acertadas, evitar dívidas e alcançar objetivos com mais segurança.

Ela vai muito além de saber fazer contas. 

Envolve entender como o dinheiro circula, como fazer escolhas de consumo mais responsáveis, e como se proteger de armadilhas comuns, como o crédito fácil e os gastos por impulso.

De acordo com uma pesquisa da S&P Global Financial Literacy Survey, apenas 35% da população brasileira é considerada alfabetizada financeiramente — um dado preocupante que revela como a falta de educação nesse tema pode comprometer o bem-estar financeiro das famílias.

Aprender sobre finanças também amplia a visão sobre o mercado e permite que o indivíduo participe de forma mais ativa nas decisões que impactam sua vida e até seu trabalho ou negócio.

Você também pode se interessar por: Taxa Selic: o que é e como funciona?

Qual a importância da educação financeira?

Ter educação financeira é essencial para viver com mais estabilidade, segurança e liberdade. Isso vale tanto para quem busca sair das dívidas quanto para quem quer aprender a investir melhor ou realizar sonhos de longo prazo, como comprar uma casa ou montar um negócio.

Pessoas com conhecimento financeiro costumam:

  • Ter maior controle sobre os próprios gastos;
  • Saber se planejar para imprevistos;
  • Evitar o endividamento excessivo;
  • Poupar com mais frequência;
  • Fazer escolhas de consumo mais conscientes;
  • Se sentir mais confiantes para investir ou buscar novas fontes de renda.

Além disso, quanto mais pessoas aplicam a educação financeira em suas rotinas, melhores são os impactos sociais: menos inadimplência, maior consumo consciente, fortalecimento da economia local e famílias mais preparadas para lidar com crises econômicas.

A importância também se estende aos empreendedores: ao organizar melhor o fluxo de caixa, controlar custos e definir metas de crescimento, é possível manter um negócio mais sustentável e com maior margem de lucro.

Benefícios da educação financeira

A educação financeira não impacta apenas o bolso individual — ela transforma comportamentos, estimula a economia e cria uma sociedade mais consciente e resiliente. 

Ao entender como gerenciar o próprio dinheiro, as pessoas passam a tomar decisões mais seguras e estratégicas, o que gera benefícios em diferentes esferas da vida.

Benefícios da educação financeira

Para a sociedade

Uma população educada financeiramente tende a ser menos endividada, mais preparada para enfrentar crises e mais consciente em suas escolhas de consumo. 

Com isso, a economia se fortalece e o ciclo da inadimplência diminui. Entre os principais benefícios sociais, estão:

  • Redução dos níveis de endividamento e inadimplência;
  • Estímulo ao consumo responsável;
  • Melhoria na distribuição de renda;
  • Fortalecimento da economia local e nacional;
  • Geração de empregos por meio de empreendedores mais preparados.

Além disso, uma sociedade financeiramente instruída tem mais chances de desenvolver políticas públicas eficazes, promover justiça econômica e diminuir desigualdades.

Para o indivíduo

No dia a dia, os ganhos da educação financeira são sentidos de forma prática: desde a tranquilidade de não se preocupar com contas atrasadas até a possibilidade de realizar sonhos sem comprometer a estabilidade.

Pessoas que investem no próprio conhecimento sobre finanças conseguem:

  • Controlar melhor seus gastos;
  • Reduzir o estresse financeiro;
  • Criar e cumprir metas de curto, médio e longo prazo;
  • Tomar decisões mais seguras sobre crédito, dívidas e investimentos;
  • Estabelecer uma reserva de emergência;
  • Evitar hábitos de consumo impulsivos.

Com isso, há um aumento significativo na qualidade de vida e na sensação de autonomia sobre o próprio futuro.

Para empreendedores

Para quem empreende, a educação financeira é um pilar fundamental. 

Sem ela, é fácil confundir finanças pessoais e empresariais, perder o controle do fluxo de caixa ou tomar decisões sem embasamento.

Ao dominar conceitos financeiros, empreendedores conseguem:

  • Gerenciar melhor receitas, despesas e investimentos do negócio;
  • Reduzir riscos financeiros;
  • Precificar corretamente produtos e serviços;
  • Negociar com fornecedores com mais segurança;
  • Planejar o crescimento com base em dados;
  • Preparar a empresa para momentos de baixa demanda.

Negócios com boa gestão financeira têm mais chances de se manter competitivos e alcançar lucros consistentes no longo prazo.

Tipos de educação financeira

Existem três categorias principais: pessoal, familiar, empresarial e escolar. Isso porque a educação financeira pode ser aplicada em diferentes contextos e momentos da vida.

Assim, cada abordagem possui aspectos diferentes para ser mais específica, mas odos têm o mesmo objetivo: promover autonomia, equilíbrio e inteligência na forma de lidar com o dinheiro.

Educação financeira pessoal

A educação financeira pessoal é a base para qualquer outra. Ela ensina como organizar as próprias finanças, equilibrar gastos e planejar o futuro. 

Quando aplicada no dia a dia, proporciona mais autonomia, menos estresse financeiro e maior segurança para lidar com imprevistos.

Ao desenvolver esse tipo de educação, a pessoa aprende a:

  • Controlar receitas e despesas;
  • Criar uma reserva de emergência;
  • Evitar dívidas desnecessárias;
  • Estabelecer metas financeiras realistas;
  • Começar a investir, mesmo com pouco.

Esse conhecimento ajuda a melhorar não apenas o presente, mas também a construir uma base sólida para decisões futuras.

Veja também: 

Educação financeira familiar

Organizar as finanças em família exige diálogo, planejamento e alinhamento de prioridades. 

A educação financeira familiar propõe que todos os membros participem da gestão do dinheiro, favorecendo decisões conjuntas e hábitos saudáveis.

Entre os principais aprendizados, estão:

  • Definição de um orçamento familiar;
  • Divisão equilibrada das despesas;
  • Ensino de bons hábitos financeiros às crianças;
  • Planejamento para despesas recorrentes (como escola ou férias);
  • Prevenção de conflitos financeiros no lar.

Quando a família caminha unida financeiramente, é mais fácil alcançar objetivos coletivos, como comprar um imóvel, fazer uma viagem ou simplesmente viver com mais tranquilidade.

Educação financeira empresarial

Para um negócio crescer de forma sustentável, é essencial que o empreendedor domine os fundamentos da educação financeira. 

Ela permite não apenas manter a empresa funcionando, mas tomar decisões estratégicas com mais segurança.

Com esse conhecimento, é possível:

  • Organizar o fluxo de caixa;
  • Reduzir custos e desperdícios;
  • Separar finanças pessoais das empresariais;
  • Planejar investimentos com retorno claro;
  • Definir metas de crescimento;
  • Avaliar a viabilidade de novos produtos ou serviços.

Empresas que praticam a educação financeira conseguem prever cenários, enfrentar períodos de baixa com mais resiliência e se destacar no mercado.

Educação financeira nas escolas

Iniciar o aprendizado financeiro desde cedo é um dos caminhos mais eficazes para formar adultos mais preparados. 

A educação financeira nas escolas estimula o raciocínio lógico, o pensamento crítico e a responsabilidade no uso do dinheiro.

Esse tipo de educação, quando trabalhado de forma lúdica e prática, pode ensinar crianças e adolescentes a:

  • Compreender o valor do dinheiro;
  • Fazer escolhas de consumo conscientes;
  • Entender a importância de poupar;
  • Planejar objetivos simples, como comprar algo que desejam.

No Brasil, já existem iniciativas públicas que visam capacitar professores e incluir esse tema no currículo escolar. 

Quanto mais cedo o aprendizado começa, maiores as chances de formar uma geração menos endividada e mais consciente.

Veja também: 

Principais pilares da educação financeira

A educação financeira é construída sobre fundamentos que orientam o uso inteligente do dinheiro, sendo eles:

  1. Economia
  2. Controle de gastos
  3. Aplicações e investimentos
  4. Planejamento

Esses pilares ajudam a criar uma base sólida para decisões financeiras mais seguras, tanto no presente quanto no futuro.

Antes de detalharmos eles, é importante lembrar que existem diferentes metodologias no mercado. 

Um exemplo é o modelo dos “4 R’s” — Reconhecer, Registrar, Revisar e Realizar — que propõe um ciclo contínuo de organização e ação. 

Já o modelo que abordaremos a seguir foca em conceitos amplamente utilizados para ajudar você a equilibrar suas finanças com planejamento e foco.

Economia

A economia pessoal é o ponto de partida para a educação financeira. Ela envolve o entendimento de como os recursos são gerados, utilizados e direcionados no dia a dia.

Com ela é possível:

  • Identificar oportunidades de reduzir desperdícios;
  • Fazer escolhas de consumo mais conscientes;
  • Reavaliar prioridades financeiras;
  • Desenvolver hábitos que favorecem o equilíbrio financeiro.

Economizar não significa deixar de viver, mas sim aprender a gastar melhor.

Controle de gastos

Ter clareza sobre como o dinheiro é usado é extremamente importante. 

O controle de gastos permite identificar excessos, reavaliar hábitos e tomar decisões baseadas em dados. 

As principais orientações são:

  • Registrar todas as despesas, fixas e variáveis;
  • Diferenciar necessidades de desejos;
  • Priorizar pagamentos essenciais para evitar juros e multas;
  • Reavaliar o orçamento mensal sempre que necessário.

Esse controle é o que garante que seu orçamento funcione de forma saudável, evitando o risco de endividamento.

Aplicações e investimentos

Investir é um passo importante para proteger o dinheiro da inflação e fazer com que ele trabalhe a seu favor. 

Mas antes de aplicar, é fundamental ter conhecimento sobre riscos, objetivos e tipos de investimento.

Neste âmbito você deve:

  • Criar uma reserva de emergência antes de investir;
  • Estudar opções como Tesouro Direto, CDBs, fundos e ações;
  • Avaliar o perfil de investidor e os objetivos de curto, médio e longo prazo;
  • Evitar decisões impulsivas e promessas de retorno rápido.

Com planejamento e disciplina, os investimentos podem ser grandes aliados na construção do seu patrimônio.

Veja também: Tipos de investimentos: quais são e como escolher o ideal para você?

Planejamento

O planejamento financeiro é o que conecta sua realidade atual com os objetivos futuros. 

É por meio dele que se define o caminho a seguir e se evita o descontrole.

Para colocar esse pilar em prática:

  • Estabeleça metas claras (ex: quitar dívidas, viajar, investir);
  • Crie um orçamento realista com base em sua renda e despesas;
  • Acompanhe e ajuste o plano periodicamente;
  • Divida seus objetivos em curto, médio e longo prazo.

Sem planejamento, qualquer imprevisto pode virar uma crise. Com ele, é possível se organizar e ter mais segurança para tomar decisões.

8 dicas para colocar a educação financeira em prática

A teoria é importante, mas os maiores resultados vêm quando a educação financeira é aplicada no dia a dia. 

Com pequenas mudanças de hábito e organização, é possível transformar sua relação com o dinheiro e conquistar mais estabilidade e autonomia.

A seguir, você confere passos práticos para começar.

1. Analise sua situação financeira

Antes de qualquer plano, é preciso entender onde você está. Isso significa fazer um diagnóstico completo da sua vida financeira.

Aqui estão alguns pontos que você pode analisar:

  • Quais são seus rendimentos fixos e variáveis;
  • Quais despesas você tem — separando entre essenciais e supérfluas;
  • Se existem dívidas em aberto, e quais os valores e taxas envolvidas;
  • Se você tem alguma reserva ou sobra no final do mês.

Essa análise é o primeiro passo para tomar decisões mais conscientes, entender onde estão os gargalos e definir metas realistas.

2. Estabeleça metas e objetivos

Metas são o que dão sentido ao planejamento. Elas ajudam a manter o foco, motivam a economia e orientam suas decisões financeiras. Para isso:

  • Defina objetivos claros: pagar uma dívida, comprar um bem, viajar ou investir;
  • Estabeleça prazos e valores realistas;
  • Divida em metas de curto, médio e longo prazo;
  • Acompanhe o progresso com frequência.

Um bom exemplo: “Guardar R$ 3.000 em 10 meses para montar uma reserva”. 

Essa meta é mensurável, alcançável e pode ser ajustada ao longo do caminho.

3. Controle seus gastos

Saber para onde o dinheiro está indo é essencial para manter o orçamento sob controle. 

Pequenos gastos do dia a dia, quando não monitorados, podem comprometer o seu planejamento. Para ter mais controle:

  • Registre tudo: das contas fixas às pequenas compras;
  • Use planilhas ou aplicativos de controle financeiro;
  • Faça uma revisão mensal das despesas;
  • Reduza ou corte os gastos desnecessários.

Diferencie o que é necessidade e o que é desejo. Essa consciência é o que permite gastar melhor e evitar o endividamento.

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5. Use a tecnologia a seu favor

Hoje, existem diversas ferramentas digitais que facilitam o controle financeiro e tornam a organização muito mais prática. 

Aplicativos e plataformas permitem acompanhar receitas, despesas e até mesmo seus investimentos em tempo real.

Veja como a tecnologia pode ajudar:

  • Aplicativos de finanças pessoais ajudam a registrar gastos e categorizar despesas;
  • Planilhas prontas (como as da InfinitePay) oferecem uma visão clara do orçamento mensal;
  • Alertas e notificações ajudam a lembrar vencimentos e evitar atrasos;
  • Simuladores e calculadoras financeiras auxiliam no planejamento de metas e investimentos.

Ao usar essas ferramentas com consistência, você ganha mais controle, evita esquecimentos e toma decisões com base em dados reais.

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6. Crie o hábito de investir mensalmente

Investir não é privilégio de quem tem muito dinheiro — é um hábito que pode ser desenvolvido com consistência. 

Reservar uma quantia todos os meses, mesmo que pequena, faz diferença no longo prazo.

Para começar:

  • Defina um valor fixo para investir todo mês, mesmo que simbólico;
  • Automatize a transferência para uma conta de investimentos assim que o salário cair;
  • Comece por produtos mais seguros, como CDBs ou Tesouro Direto, e vá explorando novas opções com o tempo;
  • Acompanhe a rentabilidade para entender a evolução do seu patrimônio.

Esse hábito ajuda a multiplicar o seu dinheiro, protege seu poder de compra contra a inflação e ainda fortalece a sua disciplina financeira.

7. Tenha uma reserva de emergência

Imprevistos acontecem — e é a reserva de emergência que garante tranquilidade nesses momentos. 

Ela funciona como uma proteção contra surpresas financeiras, como perda de renda, emergências médicas ou despesas inesperadas.

Veja como montar a sua:

  • Estabeleça um valor-alvo: o ideal é acumular de 3 a 6 meses do seu custo de vida mensal;
  • Guarde esse dinheiro em um investimento seguro e de alta liquidez, como Tesouro Selic ou CDBs;
  • Faça depósitos mensais e evite usar essa reserva para despesas não emergenciais;
  • Reforce a reserva sempre que houver aumento de despesas ou mudanças na renda.

Com essa segurança, é possível manter o orçamento equilibrado mesmo em momentos de crise.

8. Adote pequenas mudanças no dia a dia

A transformação financeira começa com hábitos simples. 

Muitas vezes, são os pequenos ajustes que mais impactam no fim do mês — e eles não exigem grandes sacrifícios, apenas escolhas mais conscientes.

Veja algumas atitudes práticas que podem ajudar:

  • Evitar compras por impulso e avaliar se aquele gasto é realmente necessário;
  • Substituir marcas caras por opções mais econômicas sem perder qualidade;
  • Cozinhar em casa com mais frequência para reduzir os gastos com delivery;
  • Negociar descontos sempre que possível, principalmente em pagamentos à vista;
  • Estabelecer metas de economia por semana ou mês — mesmo que pequenas;
  • Preferir pagamentos à vista em vez de parcelar com juros.

Essas práticas não significam abrir mão da sua qualidade de vida, mas sim aprender a fazer o seu dinheiro render mais, priorizando o que realmente importa.

Finanças

Regras fiscais, regras contábeis, informações prestadas ao governo e análise dos demonstrativos são alguns dos pontos de relevância ao se definir qual melhor regime adotar para uma empresa. 

Atualmente, existem dois principais: o regime de competência e o regime de caixa. Neste artigo, vamos conhecer, com um pouco mais de detalhes o regime de competência com exemplos práticos e fazer um breve comparativo com o regime de caixa para auxiliar o seu entendimento. 

O que são os regimes de uma empresa?

Os regimes são os formatos que determinam o momento em que se deve registrar os acontecimentos de uma empresa: se serão registrados no momento em que ocorrem ou no momento em que são recebidos ou pagos.  

O que é regime de competência?

Regime de competência é o formato que define que o registro contábil deve ocorrer no momento em que a receita ou despesa foi realizada, não aguardando seu vencimento, ou seja, o evento será contabilizado independente se o dinheiro já foi recebido ou gasto. 

Regime de caixa, por sua vez, realiza o registro no momento do seu recebimento, não realizando nenhum registro prévio quando o fato ocorre e sim quando é recebido ou pago, baseando-se sempre no fluxo do caixa.   

Para um melhor entendimento, vamos para a prática: 

Imagine que uma Empresa efetuou a venda de uma mercadoria no mês de julho no valor de R$1.000,00 que será recebida em agosto. 

No regime de competência, o reconhecimento e registro dessa receita de venda ocorrerá em julho, momento em que de fato a venda aconteceu.

Qual a importância do Regime de Competência?

Com objetivo de padronização, organização e previsibilidade o regime de competência permite que a empresa gere relatórios e demonstrativos com maior clareza auxiliando na tomada de decisão com base no momento em que os fatos ocorreram. 

Desta forma, é mais fácil compreender e planejar as despesas que estão por vir e receitas que irão compor o caixa, contribuindo para uma melhor análise e planejamento para uma saúde financeira mais sustentável no médio e longo prazo da organização. 

Voltamos a aplicação, na prática, para entender melhor: 

Uma empresa realizou uma venda no mês de dezembro e o recebimento ocorrerá somente no ano seguinte, nos meses de janeiro e fevereiro. Realizando o registro pelo regime de competência, a empresa consegue analisar como foi seu desemprenho naquele ano. 

Para além da análise de quando esse dinheiro vai entrar no caixa, é possível permitir que os gestores avaliem a performance real daquela empresa em determinado período. Resultando em uma melhor avaliação de dados para a tomada de decisão.  

Quem deve optar pelo regime de competência? 

Existem empresas que não podem determinar qual será o regime adotado, pois o de competência é obrigatório. Porém, existem casos em que essa questão é opcional, podendo definir se o escolhido será o de caixa ou competência. 

  • Lucro Real: deverá ser considerado, obrigatoriamente, o regime de competência;
  • Lucro Presumido: Conforme o artigo 13, § 2° da Lei n° 9.718/98, o regime a ser adotado poderá ser o de competência ou o regime de caixa;
  • Simples Nacional: Conforme o artigo 16 da Resolução CSGN nº 140/2018, o regime a ser adotado poderá a competência ou o regime de caixa.

Entendo quais são os tipos de empresa que podem escolher o regime a ser adotado, o de competência é mais recomendado para empresas que desejam uma visão mais precisa dos seus acontecimentos através dos demonstrativos contábeis. Permitindo uma visão mais completa e precisa da questão econômica e financeira da organização. 

Leia mais: 

Diferença entre regime de competência e regime de caixa

O regime de competência possui como princípio a padronização que vai identificar a performance econômica da empresa ao longo do tempo, fornecendo uma visão mais precisa do desempenho no curto, médio e longo prazo. Isso facilita a tomada de decisão e a comparação entre os períodos. 

Já o regime de caixa, concentra-se a importância do momento presente da empresa, pois seus registros refletem diretamente na disponibilidade do dinheiro naquele instante. Isso permite uma simplificação na contabilização e análise real da disponibilidade financeira do caixa da empresa naquela determinada ocasião. 

A tabela abaixo destaca as principais diferenças entre regime de competência e regime de caixa, proporcionando uma compreensão clara de como cada um impacta a contabilidade e a gestão financeira da empresa.

 
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                             
CaracterísticaRegime de CaixaRegime de Competência
Momento do RegistroQuando o dinheiro é efetivamente recebido ou pago.Quando a receita ou despesa é incorrida, independentemente do pagamento.
FocoMovimento real de dinheiro.Direitos e obrigações adquiridos no período.
UtilizaçãoControle de fluxo de caixa, pequenas empresas.Relatórios financeiros, análise de desempenho econômico.
ComplexidadeMais simples e fácil de implementar.Mais complexo, requer reconhecimento de receitas e despesas quando ocorrem.
Exemplo de ReceitaVenda registrada quando o pagamento é recebido.Venda registrada no momento da transação, mesmo que o pagamento seja posterior.
Exemplo de DespesaDespesa registrada quando o pagamento é efetuado.Despesa registrada quando o bem ou serviço é consumido, mesmo que o pagamento seja posterior.
Visão FinanceiraVisão limitada às transações de caixa efetivas.Visão mais completa e precisa da situação financeira e do desempenho econômico.
LegislaçãoPode ser usado por pequenas empresas ou para controle interno.Geralmente exigido para empresas maiores e para relatórios financeiros formais.
Exemplo de AplicaçãoDespesa de aluguel registrada no mês em que é paga.Despesa de aluguel registrada no mês em que é incorrida, mesmo que paga posteriormente.
 

Qual a melhor opção de regime para uma empresa escolher?

Trazendo um pouco mais para a realidade das empresas brasileiras, normalmente o regime de competência é mais utilizado pelas empresas maiores ou que desejam uma visão mais ampla do negócio e o regime de caixa pelas empresas de menor porte devido à simplicidade na gestão do caixa. 

O recomendado é que a empresa analise qual a sua necessidade específica em relação à gestão financeira, análise de relatórios contábeis e conformidade regulatória, pois, como vimos, em alguns casos o regime de competência será obrigatório. 

De uma maneira geral e pensando em uma melhor gestão, muitas empresas optam por realizar relatórios com os dois regimes, sendo inclusive o ponto mais indicado por especialistas. Desta forma, a empresa estará munida de toda informação necessária para uma gestão financeira e análise de desempenho real tanto aos acontecimentos quanto ao caixa atual do negócio. 

Este artigo tem como intuito orientar sobre informações básicas dos regimes de caixa e de competência, mas o indicado sempre é analisar cada situação com seu contador que dará a orientação completa baseada nas especificidades da sua empresa.

Pagamentos

O que é TED?

A Transferência Eletrônica Disponível (TED) é um meio de pagamento utilizado no sistema bancário brasileiro para realizar transferências entre contas de diferentes instituições financeiras, criada para proporcionar mais agilidade e eficiência nas transações bancárias.

A TED foi criada em 2002 pelo Banco Central do Brasil e, mesmo com a introdução do Pix em 2020, ela ainda é amplamente utilizada, especialmente para transações de valores elevados, devido à ausência de limite máximo. 

Além disso, a TED continua sendo um método seguro e confiável, usado tanto por pessoas físicas quanto jurídicas, e mantém sua relevância no sistema financeiro brasileiro.

Limites de valor

Um dos principais atrativos da TED é não haver um limite máximo de valor para as transferências. 

Diferente do DOC, que possui um teto de R$ 4.999,99, a TED não tem um valor limite, permitindo, portanto, transferências de valores mais elevados e atendendo tanto pessoas físicas quanto jurídicas.

Horário para transferência

As transferências via TED podem ser realizadas em dias úteis, geralmente entre 6h30 e 17h. 

É importante verificar os horários específicos de cada banco, por poderem variar ligeiramente. 

Transferências feitas fora desse horário são agendadas para o próximo dia útil.

Como fazer a transferência

Para realizar uma transferência via TED, é necessário ter em mãos os seguintes dados bancários do beneficiário:

  • Nome completo
  • CPF ou CNPJ
  • Número do banco
  • Número da agência
  • Número da conta (incluindo o dígito verificador)
  • Tipo de conta (corrente ou poupança)

A transferência pode ser feita por internet banking, aplicativo do banco, caixas eletrônicos ou diretamente na agência bancária.

Quanto tempo demora para cair na conta

Uma das maiores vantagens da TED é a rapidez. 

As transferências são processadas e o valor é creditado na conta do destinatário em até 30 minutos, desde que realizadas no horário bancário. 

Em casos excepcionais, pode demorar até algumas horas.

Taxas

As taxas para realizar uma TED variam entre as instituições financeiras. 

Em média, o custo de uma transferência via TED pode variar de R$ 5 a R$ 15, dependendo do banco e do canal utilizado para a transação (internet banking, caixa eletrônico ou agência bancária).

O que é DOC?

O Documento de Ordem de Crédito (DOC) foi introduzido no sistema bancário brasileiro na década de 1980 como uma forma de transferir valores entre contas de diferentes instituições financeiras. 

Originalmente, o DOC foi uma inovação importante, permitindo a movimentação de dinheiro de forma segura e regulamentada. 

Um aspecto curioso do método de pagamento é o seu limite máximo de transferência de R$ 4.999,99, estabelecido para evitar grandes transações e promover maior controle financeiro. 

Embora tenha sido amplamente utilizado, o DOC possui algumas limitações em comparação à TED.

Limites de valor

Ao contrário da TED, o DOC possuía um limite máximo de transferência de R$ 4.999,99 por operação — essa limitação era um fator decisivo para quem precisava transferir valores mais elevados.

Horário para transferência

As transferências via DOC eram realizadas até as 21h dos dias úteis. 

Transferências feitas após esse horário eram processadas no próximo dia útil, o que poderia aumentar o tempo de processamento da transação.

Como fazer a transferência

Para realizar uma transferência via DOC, era necessário fornecer os seguintes dados do beneficiário:

  • Nome completo
  • CPF ou CNPJ
  • Número do banco
  • Número da agência
  • Número da conta (incluindo o dígito verificador)
  • Tipo de conta (corrente ou poupança)

Assim como a TED, o DOC podia ser feito pelo internet banking, aplicativo do banco, caixas eletrônicos ou diretamente na agência bancária.

Quanto tempo demora para cair na conta

O DOC possuía um tempo de processamento mais longo em comparação à TED. 

As transferências feitas até as 21h eram creditadas na conta do destinatário no próximo dia útil. Em alguns casos, podia demorar até dois dias úteis para o valor ser creditado.

Taxas

As taxas para realizar um DOC também variavam entre as instituições financeiras, mas geralmente eram semelhantes às taxas da TED, variando de R$ 10 a R$ 20 por transação.

Diferença entre TED e DOC

Características TED DOC
Limite de valor Sem limite máximo Até R$ 4.999,99
Horário para transferência 06h30 às 17h (em dias úteis) Até às 21h (em dias úteis)
Tempo para compensação Em até 30 minutos Próximo dia útil
Taxas De R$ 5 a R$ 15 De R$ 10 a R$ 20
Meio de transferência Internet banking, aplicativo, agência Internet banking, aplicativo, agência

Fim do DOC

Assim como o TED, o DOC foi um dos principais meios de transferência bancária no Brasil por muitos anos.

Porém, com o advento do Pix — um sistema de pagamentos instantâneos desenvolvido pelo Banco Central do Brasil —, o uso do DOC diminuiu significativamente. 

O Pix oferece mais praticidade, rapidez e economia para os usuários, já que permite transferências instantâneas utilizando apenas um QR code ou os dados bancários do destinatário, 24 horas por dia, 7 dias por semana, sem restrições de valor e com taxas reduzidas ou inexistentes

Isso fez com que muitos usuários migrassem para o Pix, tornando o DOC obsoleto e levando ao encerramento do mesmo no dia 15 de janeiro de 2024.

Veja também: O fim das transações por DOC: como isso impacta os pequenos negócios?

DOC vs. Pix

Características DOC Pix
Limite de valor Até R$ 4.999,99 Sem limite máximo (depende do banco)
Horário para transferência Até às 21h (em dias úteis) 24/7
Tempo para compensação Próximo dia útil Instantâneo
Taxas De R$ 10 a R$ 20 De R$ 10 a R$ 20
Meio de transferência Internet banking, aplicativo, agência Internet banking, aplicativo, QR Code

Pix grátis e ilimitado na InfinitePay

A InfinitePay é uma das instituições financeiras que adotaram o Pix de maneira inovadora, oferecendo transferências gratuitas e ilimitadas, 24h por dia.

É isso mesmo: na InfinitePay, o Pix é grátis e ilimitado para CNPJ, MEI e CPF. 

Você pode cobrar por Pix e receber seu dinheiro na hora utilizando a conta digital inteligente InfinitePay, além de aceitar Pix grátis pela maquininha, pelo celular ou por link compartilhável.

Seu negócio
 

Tipos de nota fiscal

No Brasil, há um tipo de nota fiscal para cada tamanho e segmento de negócio. Dentre as mais comuns, destacamos 3:

  • Nota fiscal eletrônica (NF-e): é utilizada principalmente para a venda de produtos, substituindo a nota fiscal em papel e oferecendo mais segurança e eficiência na transmissão de informações fiscais. 
  • Nota fiscal de serviços (NFS-e): é específica para a prestação de serviços, simplificando o processo de emissão e controle de serviços prestados por parte de empresas e autoridades fiscais. 
  • Nota fiscal avulsa (NFA-e): é destinada a pequenos produtores rurais e também a autônomos que não possuem inscrição estadual, permitindo a emissão de notas fiscais de forma avulsa e facilitada.

Nota fiscal eletrônica (NF-e)

A Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) é um documento fiscal digital, cuja validade jurídica é garantida pela assinatura digital do remetente e pela autorização de uso concedida pela Secretaria da Fazenda (SEFAZ).  

A NF-e substitui a tradicional nota fiscal em papel, promovendo a integração e padronização das informações fiscais entre os contribuintes e o Fisco (órgão de fiscalização tributária).

Veja também: Fatura e Nota Fiscal: quais as diferenças e quando emitir cada uma

Para que serve?

A NF-e permite documentar a circulação de mercadorias e a prestação de serviços, garantindo a regularidade fiscal das operações. 

Ela facilita a fiscalização, reduz fraudes e sonegações e promove a transparência nas transações comerciais.

Quem deve emitir?

Empresas que comercializam produtos, independentemente do porte, são obrigadas a emitir NF-e — isso inclui indústrias, comerciantes atacadistas e varejistas.

Quanto custa para emitir?

O custo total para emitir uma Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) pode variar significativamente, dependendo das necessidades específicas da empresa e das soluções escolhidas.

Confira os principais custos envolvidos: 

1. Certificado digital

Para emitir NF-e, é necessário ter um certificado digital que garante a autenticidade e a validade jurídica da nota fiscal. 

O custo do certificado digital pode variar de acordo com o tipo e a validade:

  • Certificado A1: armazenado no computador, válido por 1 ano, geralmente custa entre R$ 150,00 e R$ 250,00.
  • Certificado A3: armazenado em cartão ou token, válido por até 3 anos, com preços variando entre R$ 300,00 e R$ 500,00.

2. Software de emissão

Embora existam emissores de NF-e gratuitos disponibilizados por algumas Secretarias da Fazenda estaduais, muitas empresas optam por usar softwares pagos que oferecem funcionalidades adicionais e melhor integração com seus sistemas de gestão. 

Os custos de softwares pagos podem variar bastante:

  • Planos básicos: podem custar a partir de R$ 50,00 por mês.
  • Planos avançados: com mais funcionalidades, os custos podem chegar a R$ 200,00 ou mais por mês.

Passo a passo de como emitir uma nota fiscal eletrônica

1. Obtenha um certificado digital: acesse o site de uma autoridade certificadora credenciada pela ICP-Brasil (Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira), como o Serasa, por exemplo, para adquirir um dos certificados digitais citados acima (A1 ou A3). 

2. Credencie-se no portal da Secretaria da Fazenda (SEFAZ) do seu estado: acesse o site e solicite o credenciamento para emissão de NF-e. No portal da SEFAZ de São Paulo, por exemplo, você deve fazer login utilizando seu certificado digital A1 ou A3.

3. Escolha um software de emissão: utilize um software emissor de NF-e, que pode ser gratuito ou pago. Alguns exemplos de softwares são os da SEBRAE e SEFAZ-SP.

4. Preencha os dados da nota: insira as informações do emitente, destinatário, produtos, impostos e demais dados exigidos.

5. Assine digitalmente: utilize o certificado digital para assinar a nota.

6. Envie para a SEFAZ: Preencha sua NF no software de sua escolha e ele enviará o arquivo .xml da sua nota fiscal para os servidores da SEFAZ, que verificará os dados e te retornará com a autorização do uso da NF-e.

7. Envie a NF para o cliente: após a autorização, a nota fiscal estará pronta para ser enviada ao destinatário.

Nota fiscal de serviços (NFS-e)

A Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e) é um documento digital que registra a prestação de serviços. 

Ela é utilizada principalmente por empresas que fornecem algum tipo de serviço ao invés de produtos.

Para que serve?

A NFS-e serve para documentar a prestação de serviços, facilitando a fiscalização e o recolhimento de impostos municipais, como o ISS (Imposto sobre Serviços).

Quem deve emitir?

Microempreendedores (MEI) e empresas de médio e grande porte que prestam serviços, como consultorias, oficinas, academias, clínicas, entre outras, devem emitir NFS-e.

Veja também: Nota Fiscal MEI: guia completo e atualizado de como emitir no novo padrão nacional 

Quanto custa para emitir?

A emissão da NFS-e geralmente não tem custo direto, mas pode envolver gastos com software de gestão e a obtenção de um certificado digital, se necessário.

Passo a passo de como emitir uma nota fiscal de serviços

1. Cadastre-se no portal da prefeitura: acesse o site da prefeitura do seu município e faça o cadastro para emissão de NFS-e.

2. Obtenha um certificado digital: se necessário, adquira um certificado digital.

3. Acesse o sistema de emissão: utilize o sistema disponibilizado pela prefeitura para emitir a NFS-e.

4. Preencha os dados da nota: insira as informações do prestador, tomador, descrição do serviço, valor e impostos.

5. Assine e envie a nota: assine digitalmente, se exigido, e transmita a nota para a prefeitura.

6. Envie ao cliente: após a validação, envie a NFS-e ao cliente.

Nota fiscal avulsa (NFA-e)

A Nota Fiscal Avulsa Eletrônica (NFA-e) é uma alternativa para contribuintes eventuais ou pequenos negócios que não possuem um sistema próprio para emitir notas fiscais.

Para que serve?

A NFA-e serve para documentar a venda de mercadorias ou prestação de serviços por contribuintes que não possuem um sistema de emissão próprio, facilitando a conformidade fiscal.

Quem deve emitir?

Microempreendedores individuais (MEI), autônomos e pequenos comerciantes que realizam poucas operações mensais podem emitir a NFA-e.

Quanto custa para emitir?

A emissão da NFA-e geralmente é gratuita, mas pode haver custos associados ao uso de certificado digital, se necessário.

Passo a passo de como emitir nota fiscal avulsa

1. Acesse o portal da SEFAZ: entre no site da Secretaria da Fazenda do seu estado.

2. Cadastre-se ou faça login: se ainda não estiver cadastrado, registre-se como usuário.

3. Solicite a emissão da NFA-e: preencha o formulário com os dados do emitente, destinatário, mercadorias ou serviços e impostos.

4. Assine digitalmente: se exigido, utilize o certificado digital para assinar a nota.

5. Envie e receba a autorização: transmita a NFA-e e aguarde a autorização.

6. Envie a nota ao cliente: após a autorização, encaminhe a nota fiscal ao cliente.

Importância da emissão de nota fiscal 

A emissão de notas fiscais é uma obrigação tributária fundamental para empresas e prestadores de serviços e um passo essencial para a formalização das atividades comerciais, garantindo a legalidade e a transparência das transações. 

As notas fiscais:

  • Documentam transações: garantem a legalidade e transparência das transações comerciais.
  • Evitam fraudes: ajudam a combater a sonegação fiscal e outras práticas ilegais.
  • Facilitam a fiscalização: permitem que as autoridades fiscais acompanhem e fiscalizem as atividades comerciais de forma mais eficiente.
  • Asseguram direitos: protegem os direitos do consumidor, oferecendo garantias sobre os produtos e serviços adquiridos.

Multas e penalidades

A não emissão de notas fiscais pode resultar em multas severas e outras penalidades, que variam conforme a legislação de cada estado e município. As empresas podem enfrentar:

  • Multas financeiras: valores expressivos que podem comprometer a saúde financeira do negócio.
  • Perda de credibilidade: a reputação da empresa pode ser prejudicada, afetando a confiança dos clientes e parceiros.
  • Ações legais: em casos extremos, a empresa pode ser processada, resultando em sanções legais adicionais.

Otimize seu negócio com a Gestão de Cobrança da InfinitePay

A InfinitePay oferece uma ferramenta de Gestão de Cobrança para auxiliar comerciantes no gerenciamento do dia a dia dos seus negócios. 

A ferramenta permite a automatização da gestão de cobrança para evitar inadimplência, cobrando clientes de maneira automática e oferecendo boleto, Pix e cartão como meios de pagamento.

Confira alguns dos benefícios:

  • Lista de contatos: basta cadastrar o nome e o celular do seu cliente para que a cobrança seja enviada.
  • Flexibilidade de pagamento: o cliente escolhe se quer pagar por Pix, boleto ou crédito em até 12x.
  • Cobrança automática: o cliente receberá notificações sobre a cobrança por WhatsApp e e-mail.
  • Cobrança recorrente: você escolhe a frequência: única, semanal ou o intervalo que você preferir.

Além disso, também é possível controlar as pendências de cada cliente, criar um perfil para cada um deles sem cobranças adicionais e baixar relatórios para fazer o controle das vendas.

Assim como a emissão de notas fiscais é essencial para a conformidade tributária e a transparência das operações, a gestão eficiente das cobranças é crucial para a saúde financeira do negócio.

 

Perguntas frequentes

                   
Finanças

O que é pagamento instantâneo?

O pagamento instantâneo, também conhecido como pagamento em tempo real, é um método de transferência financeira que permite a movimentação de valores entre contas bancárias imediatamente, ou seja, em questão de segundos. 

Essa modalidade, que no Brasil é conhecida como Pix, elimina a necessidade de esperar dias úteis para o dinheiro ser creditado na conta de destino, como acontece nas transferências bancárias tradicionais.

A implementação do Pix, o pagamento instantâneo do Brasil, teve um impacto profundo no mercado financeiro nacional, impulsionando a competição e a inovação no setor. Segundo o Banco Central do Brasil, 104,4 milhões de pessoas e 7,9 milhões de empresas adotaram o Pix, realizando bilhões de transações e movimentando trilhões de reais.

Qualquer pessoa física ou jurídica com uma conta em uma instituição financeira habilitada pode utilizar esse meio de pagamento para quitar débitos ou fazer transferências de forma instantânea. Assim que o pagamento é autorizado, o dinheiro é transferido imediatamente para a conta de destino, tudo em questão de segundos.

Como funciona o pagamento instantâneo?

O funcionamento do pagamento instantâneo no Brasil é garantido pela infraestrutura robusta e segura do Banco Central do Brasil. As transações são processadas e liquidadas em tempo real através do Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI), que assegura que os valores sejam transferidos para a conta de destino em segundos.

O SPI é responsável por mediar as transações entre as instituições financeiras do pagador e do recebedor, garantindo a conclusão da transferência em até 10 segundos. Esse processo envolve a conexão direta entre as partes envolvidas, sem a necessidade de intermediários, tornando as operações mais rápidas e eficientes. 

Quais as vantagens do pagamento instantâneo?

O pagamento instantâneo oferece diversas vantagens para quem o utiliza, tanto para pessoas físicas quanto jurídicas. Entre os principais benefícios, podemos destacar:

  • Rapidez: 

A principal vantagem do pagamento instantâneo é a imediatez da transação. O dinheiro é creditado na conta de destino em segundos, sem a necessidade de esperar dias úteis.

  • Praticidade: 

A realização de pagamentos instantâneos é extremamente prática e conveniente. Pode ser feita a qualquer hora do dia, em qualquer lugar, através de aplicativos de bancos, carteiras digitais ou internet banking.

  • Segurança: 

O pagamento instantâneo é considerado um meio de pagamento seguro. As transações são protegidas por diversos mecanismos de segurança, como criptografia e autenticação multifator.

  • Economia: 

O uso do pagamento instantâneo pode ser considerado econômico, pois muitas instituições financeiras não cobram taxas para esse tipo de transação. É o caso do Pix da InfinitePay, que é 100% gratuito.

  • Comodidade: 

O pagamento instantâneo é cômodo para ambas as partes, tanto para quem envia quanto para quem recebe o dinheiro, já que elimina a necessidade de lidar com dinheiro em espécie ou cheques.

Pagamento Instantâneo no Brasil: Tudo sobre o Pix

No Brasil, o Pix é o principal sistema de pagamento instantâneo. Lançado pelo Banco Central em 2020, o Pix se tornou um sucesso absoluto, com milhões de usuários em todo o país. 

Em 2023, o Pix teve um crescimento de 75% em relação ao ano anterior, chegando a quase 42 bilhões de transações por Pix no ano, segundo estudo realizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Com o Pix, você pode realizar transferências entre contas em qualquer momento do dia, 24 horas por dia, 7 dias por semana, e o dinheiro é creditado na conta de destino em segundos, utilizando chaves Pix. 

Como funciona o Pix?

O Pix funciona por meio da integração de instituições financeiras com o SPI, uma plataforma unificada que processa e liquida as operações em tempo real, garantindo transações rápidas e eficientes.

Para usar o Pix, você precisa ter uma conta em uma instituição financeira participante, como bancos, fintechs ou instituições de pagamento. 

Na InfinitePay, o Pix é sempre gratuito, seja pessoa física ou jurídica — você pode vender ou receber sem limite e nem taxas. 

Você também pode se interessar por: 

Cadastro de chave Pix

Para facilitar as transações, o Pix utiliza chaves, que são códigos únicos e individuais que permitem identificar a conta do recebedor. 

Essa chave pode ser seu CPF/CNPJ, número de telefone, e-mail ou uma chave aleatória gerada pelo sistema do seu banco. 

Na InfinitePay, o passo a passo para criar uma chave Pix é muito simples, veja como: 

  1. Crie sua conta e baixe o app da InfinitePay

É grátis e leva menos de 5 minutos. Não tem burocracia e nem análise de dados. É só baixar o app, preencher seus dados e pronto!

  1. Cadastre sua chave Pix

CPF ou CNPJ, telefone, e-mail ou chave aleatória. Se quiser, você pode criar mais de uma chave.

O cadastramento das chaves é simples, proporcionando uma maior praticidade e segurança nas transações. 

Leia mais sobre chave Pix: tipos, dicas e configurações

Realização da transferência

Existem várias maneiras de realizar um Pix:

  • Utilizando a Chave Pix
  • QR Code
  • Pix Copia e Cola
  • Dados Bancários

Para fazer um Pix, basta acessar o aplicativo ou internet banking da instituição financeira e informar a Chave Pix do recebedor. 

O QR Code é outra opção prática, permitindo que os clientes façam pagamentos apontando a câmera do celular para o código, que contém todas as informações necessárias para a transação.

Leia também:

Funcionalidades adicionais do Pix

Além das transações instantâneas, o Pix oferece diversas funcionalidades adicionais que ampliam ainda mais suas possibilidades de uso. 

Essas novas opções proporcionam maior conveniência e flexibilidade tanto para consumidores quanto para comerciantes. 

Confira as principais funcionalidades adicionais do Pix:

Pix saque

O Pix saque permite que você saque dinheiro em estabelecimentos comerciais participantes, utilizando o Pix como forma de pagamento.

Confira o passo a passo:

  1. Encontre um estabelecimento ou caixa eletrônico que ofereça o serviço de Pix Saque.
  2. No local, selecione a opção de Pix Saque no terminal ou no caixa.
  3. QR Code ou Chave Pix: Um QR Code será gerado, ou o atendente fornecerá uma chave Pix.
  4. No aplicativo do seu banco, acesse a opção de pagamento via Pix, escaneie o QR Code ou insira a chave Pix fornecida.
  5. Confirme a transação no aplicativo.
  6. O valor será debitado de sua conta e você receberá o dinheiro em espécie.

Pix troco

Oferece a opção de receber troco em espécie ou na sua conta após uma compra, usando o Pix.

Confira o passo a passo:

  1. Realize uma compra em um estabelecimento participante.
  2. Informe ao caixa que deseja utilizar o Pix Troco.
  3. O estabelecimento gerará um QR Code ou fornecerá uma chave Pix para o pagamento do valor total da compra, incluindo o troco.
  4. No aplicativo do seu banco, acesse a opção de pagamento via Pix, escaneie o QR Code ou insira a chave Pix fornecida.
  5. Confirme a transação no aplicativo.
  6. O troco será entregue em espécie ou depositado diretamente em sua conta.

Pix cobrança

Possibilita a emissão de um QR Code com informações adicionais sobre a cobrança, como juros, multas, descontos e data de vencimento. 

O QR Code pode ser gerado pelo aplicativo da sua instituição financeira e enviado ao pagador.

Pix parcelado (Pix crédito)

Permite realizar um Pix parcelado, semelhante ao uso de um cartão de crédito, mas com taxas mais baixas e sem necessidade de limite pré-aprovado. 

O valor integral é recebido pelo pagador na hora, enquanto o valor parcelado é pago mensalmente.

Essas funcionalidades adicionais do Pix tornam o sistema ainda mais versátil e adaptável às necessidades dos usuários, oferecendo soluções inovadoras para saques, trocos, cobranças e parcelamentos.

Leia mais: Pix parcelado: como funciona e como fazer?

Existe um limite de transações por Pix? 

O Pix, por ser um sistema de pagamentos instantâneos brasileiro criado pelo Banco Central, possui limites para garantir a segurança e a fluidez das transações.

Limites gerais

  • Sem limite mínimo: Você pode realizar transações a partir de R$ 0,01.
  • Sem limite máximo durante o dia: Entre 6h e 20h, o valor máximo por transação é definido pela sua instituição financeira, mas geralmente não há limite.
  • Limite de R$ 1.000 no período noturno: Das 20h às 6h, o limite máximo por transação é de R$ 1.000, tanto em dias úteis quanto em fins de semana. É importante destacar que não há limite de quantas transações você pode fazer nesse período, mas o total não pode ultrapassar R$ 1.000.

Limites adicionais

  • Limites por instituição: Cada instituição financeira pode definir seus próprios limites para transações via Pix, que podem ser inferiores aos limites gerais definidos pelo Banco Central. Consulte o app ou site do seu banco para saber os seus limites específicos.
  • Limites para transações com cartão de crédito: Ao usar o Pix para pagar com cartão de crédito, os limites da transação serão definidos pelo seu limite do cartão.

Leia mais: O Pix vai ser cobrado?

O Pix é seguro?

Sim, o Pix é um meio de pagamento seguro! 

O Banco Central implementou diversas medidas para garantir a proteção das transações, incluindo criptografia e monitoramento em tempo real. 

Além disso, as transações são validadas através de chaves Pix, senhas ou biometria, proporcionando uma camada adicional de segurança. 

Um dos principais benefícios é o pagamento instantâneo seguro.

Em 2023, novas mudanças foram anunciadas para fortalecer ainda mais a segurança do sistema, permitindo que as instituições financeiras marquem notificações obrigatórias de fraudes. 

Essas medidas robustas asseguram que os usuários possam confiar plenamente na integridade das suas transações financeiras.

Leia mais: Novas regras do Pix: Tudo o que você precisa saber

Existe Pix grátis e ilimitado?

Sim! A InfinitePay oferece o Pix com taxa zero para CNPJ, MEI e CPF, sem limite de transações mensais. 

A plataforma permite realizar e receber pagamentos instantâneos a qualquer hora, todos os dias da semana, sem custos. 

Os usuários podem gerar QR Codes para pagamentos, utilizando maquininhas, aplicativo ou link de pagamento, garantindo que o valor das vendas seja recebido na hora e sem taxas ocultas. Crie sua conta grátis em 5 minutos. 

Leia mais: Comparativo: qual melhor Pix para pessoa jurídica

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