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O controle financeiro é essencial para a saúde de qualquer empresa, independentemente do porte ou segmento – e entre os diversos relatórios e ferramentas financeiras disponíveis, o Demonstrativo de Fluxo de Caixa (DFC) ocupa um papel central na gestão empresarial. 

O DFC permite que os gestores acompanhem a entrada e saída de recursos, identifiquem oportunidades e desafios, e tomem decisões informadas para o futuro do negócio.

Neste artigo, vamos explicar o que é DFC, desde os conceitos básicos até as técnicas para elaborar um de forma eficiente.

Leia também: Controle financeiro: como fazer e por que é importante para a sua empresa

O que é DFC e como funciona?

O Demonstrativo de Fluxo de Caixa (DFC) é uma ferramenta financeira que registra todas as movimentações de caixa de uma empresa em determinado período. 

Ele detalha as entradas (recebimentos) e saídas (pagamentos) de dinheiro, permitindo que os gestores visualizem claramente como os recursos estão sendo utilizados e se há equilíbrio entre receitas e despesas.

O objetivo do DFC é fornecer uma visão transparente da liquidez da empresa, ou seja, da sua capacidade de honrar compromissos financeiros a curto prazo – além disso, ele é essencial para identificar tendências, como excesso de gastos, sazonalidade das receitas e a necessidade de buscar capital adicional.

Saiba mais:

Essa demonstração financeira é obrigatória para algumas empresas, como empresas grandes (com ativo total superior a R$ 240 milhões ou receita bruta anual superior a R$ 300 milhões, conforme a Lei nº 11.638/07) – contudo, mesmo para negócios menores, o DFC é uma prática recomendada para melhorar a gestão financeira.

Existem dois métodos principais para elaborar um DFC: o método direto e o método indireto. Vamos explorar cada um deles em detalhes a seguir.

Demonstrativo de Fluxo de Caixa – método direto

O método direto é uma abordagem simples e direta para elaborar o DFC – nesse método, todas as movimentações de caixa são registradas diretamente, discriminando as entradas e saídas de dinheiro de forma detalhada.

  • Entradas de caixa: incluem receitas de vendas, recebimentos de clientes, rendimentos de investimentos e outros ingressos financeiros.
  • Saídas de caixa: englobam despesas operacionais, pagamento de fornecedores, salários, impostos e outros desembolsos.

Por exemplo, imagine uma empresa que registrou os seguintes dados em um mês:

  • Receitas de vendas: R$ 50.000
  • Pagamento a fornecedores: R$ 20.000
  • Salários: R$ 10.000
  • Impostos: R$ 5.000

O saldo do fluxo de caixa seria calculado como:

Receitas totais - Despesas totais = Saldo final ( R$ 50.000 - R$ 35.000 = R$ 15.000 )
Categoria Entrada (R$) Saída (R$) Saldo (R$)
Atividades Operacionais
Receita de vendas 50000 50000
Pagamento a fornecedores 20000 -20000
Salários 10000 -10000
Impostos 5000 -5000
Subtotal Operacional
Atividades de Investimento
Venda de ativos
Compra de máquinas
Subtotal de Investimento
Atividades de Financiamento
Recebimento de empréstimos
Pagamento de empréstimos
Subtotal de Financiamento
Fluxo de Caixa Total 15000

Esse método oferece clareza e facilita a análise de onde o dinheiro está entrando e saindo, mas exige registros precisos e detalhados.

Demonstrativo de Fluxo de Caixa – método indireto

O método indireto, por sua vez, parte do resultado contábil (lucro ou prejuízo) apresentado na Demonstração do Resultado do Exercício (DRE). 

Ele ajusta esse valor para refletir as movimentações de caixa, considerando elementos que não afetam diretamente o caixa, como depreciação, amortização e variações no capital de giro.

  1. Inicia-se com o lucro líquido do período.
  2. Ajusta-se os valores, adicionando ou subtraindo itens como: depreciação e amortização (que são despesas não monetárias), variações no estoque, contas a receber e contas a pagar.
  3. Consideram-se os investimentos, financiamentos e outras movimentações que impactam o caixa.

Por exemplo:

  1. Lucro líquido do período: R$ 100.000
  2. Ajustes para itens não monetários: 
  • Depreciação e amortização: R$ 20.000,00 (valor é adicionado de volta ao lucro porque não é uma saída de caixa).
  1. Variações no capital de giro:
  • Aumento no estoque: - R$ 15.000,00 (estoque consumiu caixa, reduzindo-o).
  • Redução nas contas a receber: + R$ 10.000,00 (clientes pagaram dívidas, aumentando o caixa).
  • Aumento nas contas a pagar: + R$ 5.000,00 (dívidas com fornecedores não foram pagas, liberando caixa).
  1. Outras movimentações que impactam o caixa:
  • Pagamento de financiamento (principal): - R$ 50.000,00
  • Recebimento de venda de ativo imobilizado: + R$ 30.000,00
  1. Resultado final no Fluxo de Caixa:
  • Lucro Líquido: R$ 100.000,00
  • (+) Depreciação e amortização: R$ 20.000,00
  • (-) Aumento no estoque: - R$ 15.000,00
  • (+) Redução nas contas a receber: R$ 10.000,00
  • (+) Aumento nas contas a pagar: R$ 5.000,00
  • (-) Pagamento de financiamento: - R$ 50.000,00
  • (+) Recebimento da venda de ativo: R$ 30.000,00

Fluxo de Caixa Gerado pelas Atividades Operacionais:

R$ 100.000,00 + R$ 20.000,00 - R$ 15.000,00 + R$ 10.000,00 + R$ 5.000,00 = R$ 120.000,00

Fluxo de Caixa Final:

R$ 120.000,00 - R$ 50.000,00 + R$ 30.000,00 = R$ 100.000,00

Este método é amplamente utilizado por empresas de maior porte, pois conecta diretamente o fluxo de caixa ao resultado contábil, proporcionando uma visão estratégica e abrangente.

Leia também:

Como fazer um DFC eficiente para a sua empresa

O Demonstrativo de Fluxo de Caixa (DFC) é uma ferramenta indispensável para garantir uma gestão financeira sólida e eficiente. 

Para extrair o máximo de benefícios do DFC, é essencial entender sua estrutura, saber como analisá-lo corretamente e aprender com exemplos práticos. 

Vamos explorar esses pontos em detalhes.

Como é a estrutura de um DFC?

A estrutura do DFC é composta por três seções principais, que organizam as movimentações financeiras da empresa em diferentes categorias:

1. Atividades operacionais

Esta seção abrange as entradas e saídas de caixa relacionadas às operações do dia a dia da empresa – é o coração do DFC, pois reflete a capacidade da empresa de gerar caixa por meio de suas atividades principais.

  • Entradas comuns: receitas de vendas, recebimentos de clientes, rendimentos financeiros.
  • Saídas comuns: pagamentos de fornecedores, salários, impostos, despesas operacionais.

Exemplo:

  • Receita de vendas: R$ 80.000
  • Pagamento a fornecedores: R$ 40.000
  • Salários: R$ 20.000
  • Resultado operacional: R$ 20.000

2. Atividades de investimento

Aqui são registradas as movimentações de caixa relacionadas à compra ou venda de ativos de longo prazo e investimentos.

  • Entradas comuns: venda de ativos, rendimentos de aplicações financeiras.
  • Saídas comuns: aquisição de equipamentos, compra de imóveis, investimentos em projetos.

Exemplo:

  • Compra de máquinas: R$ 15.000
  • Venda de ativos antigos: R$ 5.000
  • Resultado de investimento: R$ -10.000

3. Atividades de financiamento

Esta parte reflete as entradas e saídas de caixa decorrentes de transações com credores e acionistas.

  • Entradas comuns: empréstimos, emissão de ações.
  • Saídas comuns: pagamento de empréstimos, distribuição de dividendos.

Exemplo:

  • Recebimento de empréstimo: R$ 50.000
  • Pagamento de parcelas de empréstimos anteriores: R$ 20.000
  • Resultado de financiamento: R$ 30.000

Essas três categorias juntas fornecem uma visão detalhada do fluxo de caixa, permitindo identificar pontos de atenção e oportunidades para otimização.

Como analisar o DFC?

A análise do DFC vai além de simplesmente entender as entradas e saídas de caixa – é necessário avaliar os dados estrategicamente para tomar decisões que favoreçam o crescimento e a sustentabilidade da empresa.

1. Avalie a liquidez operacional

Se o fluxo de caixa operacional for consistentemente positivo, a empresa está gerando caixa suficiente para cobrir suas operações.

Fluxos negativos podem indicar problemas na geração de receitas ou excesso de despesas.

2. Identifique padrões no fluxo de caixa

Analise se as entradas e saídas seguem uma sazonalidade. Isso ajuda a planejar períodos de maior necessidade de capital de giro.

3. Interprete os investimentos e financiamentos

Gastos elevados em investimentos podem indicar expansão, mas precisam ser sustentáveis.

Dependência excessiva de financiamentos pode sinalizar fragilidade na geração de caixa.

4. Compare com períodos anteriores e benchmarks

Identifique tendências e compare o DFC com empresas do mesmo setor para medir a eficiência financeira.

Você também pode se interessar:

Vantagens e desvantagens do DFC

O Demonstrativo de Fluxo de Caixa (DFC) é uma ferramenta essencial na gestão financeira, mas, como qualquer instrumento de análise, apresenta vantagens e desvantagens.

Vantagens do DFC

1. Visão clara da liquidez da empresa

O DFC oferece uma visão detalhada de como o dinheiro está entrando e saindo da empresa, ajudando a avaliar sua capacidade de honrar compromissos financeiros a curto prazo.

2. Facilidade no planejamento financeiro

Com o DFC, é possível identificar padrões de fluxo de caixa e prever períodos de maior ou menor disponibilidade de recursos, permitindo um planejamento mais assertivo.

3. Análise de sustentabilidade operacional

A demonstração permite avaliar se a empresa está gerando caixa suficiente para sustentar suas operações, sem depender exclusivamente de financiamentos ou vendas de ativos.

4. Base para decisões estratégicas

Ao identificar áreas de maior gasto ou baixa eficiência, os gestores podem tomar decisões embasadas para cortar despesas, redirecionar investimentos ou buscar financiamentos.

5. Obrigatório para empresas de grande porte

Para empresas obrigadas por lei a apresentar o DFC, cumpri-lo corretamente garante conformidade com as normas contábeis brasileiras, como as exigidas pela Lei nº 11.638/07.

Desvantagens do DFC

1. Complexidade na elaboração

O processo de elaboração, especialmente pelo método indireto, pode ser trabalhoso e exigir conhecimento técnico em contabilidade, além de um controle rigoroso dos dados financeiros.

2. Necessidade de informações precisas

A eficácia do DFC depende da qualidade e precisão dos dados registrados. Dados inconsistentes ou atrasados podem comprometer a análise.

3. Foco no curto prazo

Embora o DFC forneça uma visão detalhada das movimentações financeiras, ele não reflete, por si só, a rentabilidade ou a viabilidade de longo prazo da empresa, o que requer o uso de outros relatórios, como o DRE.

4. Menor utilidade para pequenas empresas sem fluxo regular

Para empresas com movimentações financeiras esporádicas ou simplificadas, o DFC pode parecer excessivamente detalhado e menos útil.

Qual a diferença entre DFC e DRE?

O DFC (Demonstrativo de Fluxo de Caixa) e o DRE (Demonstração do Resultado do Exercício) são ferramentas complementares na gestão financeira, mas possuem propósitos e características distintas. 

Entender suas diferenças é fundamental para aplicá-las corretamente.

Aspecto DFC (Demonstrativo de Fluxo de Caixa) DRE (Demonstração do Resultado do Exercício)
1. Objetivo Mostra as entradas e saídas de dinheiro (caixa) em um período, evidenciando a liquidez da empresa. Apresenta o resultado contábil do exercício, detalhando receitas, custos e despesas para apurar lucro ou prejuízo.
2. Base de cálculo Trabalha exclusivamente com movimentações de caixa efetivas (dinheiro que realmente entrou ou saiu). Inclui receitas e despesas realizadas (com impacto no caixa) e valores a receber e a pagar (regime de competência contábil).
3. Estrutura Dividido em três atividades: Operacionais (fluxo do dia a dia), Investimentos (compra e venda de ativos) e Financiamentos (empréstimos e aportes). Estrutura hierárquica: começa com receita bruta, deduz custos e despesas até o lucro ou prejuízo líquido.
4. Perguntas respondidas A empresa tem dinheiro suficiente para pagar suas contas? Como o dinheiro foi utilizado durante o período? A empresa teve lucro ou prejuízo no período? Qual foi o impacto das receitas e despesas no resultado final?
5. Periodicidade Elaborado mensalmente ou com maior frequência, dependendo da necessidade de monitoramento do caixa. Produzido trimestral ou anualmente para consolidar os resultados contábeis.

Leia mais: Modelo DRE: o que é, qual a importância e como fazer o seu

Exemplo comparativo

DFC (Método Direto)

Atividade Entrada (R$) Saída (R$) Saldo (R$)
Receita de vendas 100.000 100.000
Pagamento de fornecedores 50.000 -50.000
Resultado do período 50.000

DRE

Categoria Valor (R$)
Receita Bruta de Vendas 120.000
(-) Deduções 20.000
Receita Líquida 100.000
(-) Custo de Mercadorias 50.000
Lucro Bruto 50.000
(-) Despesas Operacionais 20.000
Lucro Líquido 30.000

Qual utilizar e quando?

O DFC e o DRE são complementares, e sua utilização dependerá do objetivo:

  • Use o DFC para monitorar a liquidez e o fluxo de caixa diário, essencial para decisões de curto prazo e análise de solvência.
  • Use o DRE para avaliar a rentabilidade e o desempenho financeiro geral, fundamental para planejamento estratégico e análise de longo prazo.

Otimize sua análise de fluxo de caixa com a InfinitePay

Manter o controle do fluxo de caixa é essencial para o sucesso financeiro de qualquer negócio – no entanto, a gestão eficiente das movimentações financeiras pode ser desafiadora, especialmente para pequenas e médias empresas que muitas vezes não dispõem de sistemas complexos ou equipes especializadas. 

É exatamente nesse ponto que a Planilha de Fluxo de Caixa da InfinitePay pode ser sua aliada.

Ela foi desenvolvida para simplificar a gestão financeira de sua empresa, está disponível para download gratuito e oferece uma interface intuitiva, ideal para empreendedores que desejam organizar suas finanças sem complicações.

  1. Personalizável: adapte o modelo às necessidades do seu negócio, com opções para fluxo de caixa diário, mensal ou semestral.
  2. Automatizada: realize cálculos automáticos de saldos finais, economizando tempo e reduzindo erros manuais.
  3. Previsão financeira: compare valores previstos e realizados, o que permite um acompanhamento mais preciso das finanças.
  4. Prática e acessível: compatível com o Google Planilhas, pode ser utilizada em qualquer dispositivo conectado à internet.

Organizar suas finanças nunca foi tão fácil: comece hoje mesmo a ter um controle financeiro mais eficiente!

Pagamentos

O Pix alcançou 170,76 milhões de usuários no Brasil e, com esse número, surge uma dúvida frequente: é seguro fazer Pix para desconhecidos?

A preocupação com a segurança tem fundamento: 5 milhões de golpes foram registrados em 2024 – as fraudes acontecem principalmente em redes sociais e aplicativos de mensagem, afetando usuários de todas as idades.

Neste artigo, comentaremos sobre como realizar transações Pix para desconhecidos com segurança, para você aproveitar ao máximo e tranquilamente os benefícios dessa forma de pagamento.

É seguro fazer Pix para desconhecidos?

Sim, é possível realizar um Pix para desconhecidos com segurança, desde que você tome precauções específicas, como verificar a identidade do destinatário, a origem do pedido de pagamento e a credibilidade do contexto.

O Pix é uma tecnologia com altos padrões de segurança, incluindo criptografia e autenticação de transações – contudo, o risco não está na ferramenta em si, mas em como ela é utilizada pelos usuários.

Como proteger suas transações Pix

Após avaliar se é seguro fazer Pix para desconhecidos, é essencial implementar as medidas de proteção disponíveis em sua conta.

De acordo com o Banco Central, os investimentos em segurança digital para o Pix aumentaram 40% em 2023, com foco em tecnologias de proteção contra fraudes. 

Confira algumas medidas de proteção:

1. Chaves Pix

Opte por chaves aleatórias em vez de CPF ou telefone, limite o número de chaves por conta, exclua chaves não utilizadas regularmente e cadastre apenas em dispositivos pessoais.

2. Recursos de segurança

Ative notificações para todas as movimentações, configure biometria ou reconhecimento facial, habilite verificação em duas etapas e use o Mecanismo Especial de Devolução (MED) em casos suspeitos ou confirmados.

3. Limites de transação

Utilize as ferramentas do aplicativo bancário para configurar limites diários ou noturnos para transferências via Pix – isso reduz o impacto em casos de fraudes ou erros.

Veja os limites recomendados por período:

Tipo de Transação Limite Diurno Limite Noturno (20h-6h) Novos Dispositivos
Transferências Até R$ 3.000 Até R$ 1.000 Limite de R$ 500 por 24h
Pagamentos Até R$ 3.000 Até R$ 500 Limite de R$ 500 por 24h
QR Code Até R$ 1.000 Até R$ 300 Não disponível 24h

4. Não compartilhe informações pessoais

No terceiro trimestre de 2024, o vazamento de dados pessoais no Brasil teve um aumento de 340% em relação trimestre anterior

A proteção de informações pessoais é fundamental para determinar se é seguro fazer Pix para desconhecidos e evitar fraudes financeiras.

Informações críticas que exigem proteção:

  • Dados bancários: número da conta e agência, senha do cartão ou token, código de segurança (CVV)
  • Chaves Pix: CPF ou CNPJ, e-mail pessoal, número de telefone, comprovantes de transferência

5. Uso de autenticação de dois fatores (2FA)

Segundo pesquisa do Google, a autenticação de dois fatores reduz em 99% o risco de comprometimento de contas

Para garantir se é seguro fazer Pix para desconhecidos, o 2FA atua como uma camada extra de proteção, exigindo duas formas diferentes de confirmação de identidade.

Tipos de autenticação disponíveis:

Token por SMS

Aplicativo autenticador

  • Geração de códigos offline
  • Alta segurança
  • Funciona sem conexão à internet
  • Recomendado como opção principal

Biometria facial

  • Verificação única por dispositivo
  • Proteção contra clonagem
  • Processo rápido
  • Integração com sistema do celular

Na próxima seção, abordaremos dicas práticas para realizar transações Pix seguras, complementando as camadas de proteção já implementadas.

é seguro fazer pix para desconhecidos

Como fazer Pix com segurança

Para realizar um Pix de forma segura, é importante adotar boas práticas em todo o processo da transação. 

Confira as principais recomendações:

  1. Verifique a identidade do destinatário: antes de realizar a transferência, entre em contato direto com a pessoa ou empresa que receberá o pagamento. Se for um serviço ou compra, busque referências, avaliações e a data de criação da chave Pix. Em transações com empresas, confirme os dados do CNPJ e analise a autenticidade dos canais de comunicação.
  2. Certifique-se do ambiente seguro: sempre realize suas transações em uma rede Wi-Fi segura, como a de sua casa ou trabalho. Mantenha o aplicativo do banco atualizado e evite utilizar redes públicas para transferências financeiras. Confira se o aplicativo é oficial e não utilize links enviados por terceiros.
  3. Confira os dados antes de confirmar: insira manualmente a chave Pix, evitando copiar e colar; confira nome, banco e outros dados do destinatário exibidos na tela; e verifique o valor digitado e confirme que ele está correto.
  4. Guarde comprovantes: após realizar a transação, salve o comprovante e monitore seu extrato bancário para verificar se a transferência foi concluída conforme esperado. Isso também ajuda em casos de contestação futura.

Leia também: Pix no WhatsApp: guia completo para usar com segurança

Principais golpes com Pix

Com a popularidade do Pix, surgiram diversos tipos de golpes que exigem atenção dos usuários.

Conheça os mais comuns e saiba como se proteger:

  1. Clonagem de WhatsApp: golpistas se passam por contatos, utilizando perfis roubados para pedir transferências urgentes sob falsos pretextos.
    • Como se proteger: sempre confirme a identidade do contato ligando para o número verdadeiro. Evite realizar transferências a partir de mensagens urgentes e não compartilhe códigos de verificação enviados por SMS.
  2. Falso suporte bancário: criminosos simulam ser funcionários de bancos, solicitando transações para "contas seguras" ou coleta de dados pessoais.
    • Como se proteger: nunca forneça informações pessoais por telefone ou mensagens. Confirme sempre com o banco pelos canais oficiais antes de seguir qualquer instrução.
  3. Links fraudulentos: mensagens de promoções falsas ou pedidos de pagamento encaminham as vítimas para páginas clonadas, onde são coletadas informações bancárias.
    • Como se proteger: não clique em links recebidos por mensagens ou e-mails. Acesse diretamente os sites oficiais das empresas para verificar promoções ou realizar pagamentos.
  4. Engenharia social: manipulação psicológica para induzir o pagamento rápido, como em situações de emergência ou ofertas irresistíveis.
    • Como se proteger: mantenha a calma e analise a situação antes de agir. Confirme informações com outras pessoas e evite tomar decisões sob pressão.
  5. Erro de digitação ou chave falsa: dados incorretos podem levar o pagamento a outra pessoa ou conta fraudulenta.
    • Como se proteger: confira os dados inseridos com cuidado antes de confirmar a transação. Utilize apenas chaves verificadas e confirme os dados exibidos na tela do banco.

Essas práticas minimizam o risco de fraudes e ajudam você a usar o Pix com tranquilidade e segurança.

Leia mais:

O que fazer se cair no golpe do Pix

O Mecanismo Especial de Devolução (MED) do Banco Central recuperou R$ 328 milhões em fraudes do Pix em 2023

Mesmo tomando precauções para garantir que é seguro realizar transferências pelo Pix, a agilidade nas ações é fundamental caso ocorra uma fraude. 

Confira como proceder:

1. Contato com o banco

Entre em contato com a central de atendimento 24 horas do seu banco imediatamente. 

Solicite o bloqueio da conta envolvida, o cancelamento das chaves Pix registradas e registre uma contestação formal junto ao banco. 

Esse procedimento pode ser feito através de canais oficiais ou diretamente pelo site do Banco Central.

2. Bloqueio de acessos

Após informar o banco, desconecte todos os dispositivos que possam estar vinculados à sua conta. 

Altere imediatamente as senhas do aplicativo e do internet banking. 

Também é recomendável desativar a biometria e tokens vinculados, além de revogar quaisquer autorizações de acesso previamente configuradas.

3. Registro de ocorrência

Registre um boletim de ocorrência, que pode ser feito online ou em uma delegacia presencialmente.

Ao concluir o registro, anote o número do protocolo e solicite uma cópia do documento. 

Esse passo é importante para formalizar a fraude e fornecer ao banco o número do B.O. como evidência adicional.

4. Documentação

Reúna todos os comprovantes que possam evidenciar a fraude, incluindo prints das transações realizadas, conversas suspeitas, e-mails recebidos e notificações do aplicativo do banco. 

Essa documentação é essencial para embasar as investigações e acelerar possíveis devoluções.

Leia também:

Proteja suas transações Pix com a InfinitePay

A segurança financeira tornou-se uma prioridade para quem realiza transferências online e, embora as medidas preventivas sejam essenciais, contar com as ferramentas certas pode fazer toda a diferença na proteção do seu dinheiro. 

Com a InfinitePay, você pode realizar e receber Pix de forma ilimitada e com taxa zero e seus clientes podem parcelar o valor do Pix enquanto você recebe o valor na íntegra, na hora. 

Além disso, o Pix InfinitePay tem limites personalizáveis e uma nova camada de proteção: o uso de senha obrigatória para realizar cada transação.

Essa funcionalidade exclusiva garante que apenas o titular da conta possa concluir a transferência, reduzindo os riscos de uso indevido em caso de perda ou roubo de dispositivo. 

Descubra o melhor Pix para pessoa jurídica e saiba como fazer uma conta Pix de forma rápida e segura.

Finanças

Muitas vezes, devido à má gestão financeira ou à falta de controle sobre despesas fixas e variáveis, tanto famílias quanto empreendimentos acabam se endividando. 

De acordo com dados do IBGE, publicados na Exame, cerca de 60% das empresas (PMEs) no Brasil encerram suas atividades nos primeiros cinco anos.

Esse dado destaca a importância de adotar estratégias eficazes que visam equilibrar despesas fixas e variáveis para manter a saúde financeira de negócios e famílias.

Neste artigo, além de entender as diferenças esses os dois tipos de despesas e como fazer a gestão delas, garantindo sua sobrevivência financeira enquanto aproveita oportunidades de investimento.

Confira nossas dicas práticas e descubra como garantir sua sobrevivência financeira enquanto aproveita oportunidades para crescimento e investimentos futuros.

O que são despesas fixas?

Despesas fixas são custos recorrentes que mantêm valores estáveis em determinado período, independentemente do nível de consumo ou produção. 

Em outras palavras, esses gastos não variam com mudanças nas atividades empresariais ou no uso do orçamento pessoal, o que os torna previsíveis e essenciais para um planejamento eficiente. 

Elas podem ser:

  • Aluguel ou parcela do imóvel: Esses custos permanecem inalterados ao longo do contrato, oferecendo previsibilidade no orçamento mensal.
  • Mensalidade escolar: Pagamentos de escolas, cursos ou faculdades que possuem valores fixos, geralmente estipulados por semestre ou ano.
  • Planos de saúde e seguros: Custos com assistência médica e seguros, como o do automóvel, que possuem contratos de valor fixo por períodos específicos.
  • Assinaturas de serviços: Gastos com serviços como internet, TV a cabo ou plataformas de streaming, que são cobrados em valores pré-estabelecidos.

Para empresas, a lógica é a mesma, mas aplicada de uma forma diferente:

  • Aluguel do espaço comercial: Manutenção de escritórios, lojas ou galpões, com custos invariáveis durante a vigência do contrato.
  • Salário de funcionários fixos: Os pagamentos mensais acordados com colaboradores que têm contrato de trabalho regular.
  • Licenciamento de software: Sistemas e ferramentas contratadas para operação do negócio, com pagamentos fixos mensais ou anuais.
  • Manutenção de equipamentos: Contratos regulares para serviços de manutenção em máquinas, garantido um custo fixo.

Identificar gastos fixos auxilia tanto indivíduos quanto empresas a compreenderem exatamente quais custos devem ser sempre priorizados, ajudando a organizar o orçamento e prever os recursos disponíveis para outras necessidades.

Leia mais:

O que são despesas variáveis?

As despesas variáveis são custos que flutuam de acordo com o consumo ou o nível de atividades. 

Diferente das fixas, elas são mais instáveis e, portanto, menos previsíveis. 

Confira alguns exemplos:

  • Conta de energia elétrica: Oscila conforme o consumo mensal, sendo influenciada por fatores como estação do ano e uso de equipamentos eletrônicos.
  • Compras no supermercado: Os valores mudam conforme a quantidade e o tipo de produtos adquiridos.
  • Despesas com transporte: Custos como combustível ou aplicativos de mobilidade variam dependendo da frequência e distância das viagens.
  • Lazer e entretenimento: Gastos com restaurantes, cinemas, viagens ou eventos são altamente flexíveis e variáveis conforme as preferências e orçamento disponível.

No caso de empreendimentos, poderiam ser:

  • Compra de matéria-prima: Varia segundo o volume de produção ou vendas no período, sendo um dos principais exemplos no setor industrial.
  • Custo com comissão ou freelancers: Oscila conforme o número de vendas realizadas ou a quantidade de serviços contratados.
  • Gastos com marketing: Campanhas de publicidade, promoções ou anúncios podem ter custos ajustados conforme a necessidade e a época do ano.
  • Despesas com transporte e logística: Incluem custos de entrega ou transporte de mercadorias, que aumentam ou diminuem com base na demanda.

Compreender custos variáveis é essencial para planejar e ajustar os gastos conforme a realidade financeira, tanto no âmbito pessoal quanto no empresarial. 

A flexibilidade dessas despesas permite maior controle para evitar surpresas e adaptar o orçamento de acordo com diferentes cenários.

Infográfico com as diferenças entre "Despesas Fixas: Garantir estabilidade e previsibilidade" e "Despesas Variáveis: Permitir lexibilidade e adaptabilidade"

Qual o impacto das despesas fixas no orçamento da sua empresa?

As despesas fixas desempenham um papel crucial no planejamento financeiro, tanto de indivíduos quanto de empresas. 

Por serem previsíveis, essas despesas facilitam a criação de orçamentos consistentes, permitindo que os gestores saibam exatamente quanto de sua receita mensal será comprometido. 

Essa previsibilidade é essencial para organizar finanças e priorizar metas de curto e longo prazo, como poupança pessoal ou reinvestimento no negócio.

No entanto, a rigidez delas pode se tornar um desafio durante períodos de crise ou queda de receita. 

Com valores praticamente invariáveis, existe pouca ou nenhuma flexibilidade para cortes imediatos, o que pode limitar a capacidade de ajuste em momentos críticos. 

Por exemplo, uma empresa com altos custos fixos, como aluguel e salários, pode ter dificuldades para equilibrar o orçamento durante uma queda de vendas.

Por outro lado, a gestão eficiente dessas despesas pode melhorar significativamente a saúde financeira. 

Isso inclui revisar regularmente contratos, renegociar valores e buscar alternativas mais acessíveis, como substituição de serviços ou renegociações de taxas. 

Com um controle maior desses custos, você consegue liberar recursos para construir uma base financeira sólida que permita maior estabilidade e flexibilidade em tempos desafiadores.

Como gerenciar despesas de forma eficiente?

Para gerenciar os seus gastos, a criação de um plano bem estruturado é fundamental para identificar padrões, prever custos e garantir recursos para investimentos ou emergências.

Abaixo listamos algumas das principais estratégias para tornar essa gestão mais prática:

1. Identifique as despesas fixas e variáveis

Liste todos os gastos que se mantêm constantes, como aluguel, salários e contratos fixos de serviços. 

Essas categorias devem ser priorizadas no orçamento, pois possuem menor flexibilidade.

Além disso, também é importante incluir custos que oscilam, como matéria-prima, contas de energia e transporte. 

Isso te ajudará a ajustar rapidamente o orçamento em momentos de necessidade.

2. Detalhe o máximo possível

Ao listar suas despesas, segmente e crie subcategorias para evitar generalizações. 

Por exemplo, em despesas fixas empresariais, divida entre "Infraestrutura" (aluguel, serviços de manutenção) e "Remuneração" (salários, benefícios).

Já em despesas variáveis, diferencie "Fornecedores" e "Marketing".

Os detalhes ajudarão a otimizar o tempo utilizado no acompanhamento contínuo e, consequentemente, na tomada de decisões.

3. Monitore e controle de gastos continuamente

Acompanhar suas despesas regularmente, é o primeiro passo para uma gestão eficiente. 

Crie o hábito de registrar os valores em aplicativos como o Notion ou em planilhas.

Acesse gratuitamente a Planilha de Fluxo de Caixa da InfinitePay e organize seus registros

Busque verificar esses registros semanalmente ou mensalmente e atualize-os sempre que possível.

Com esse acompanhamento, você poderá observar se existe algum aumento inesperado e, a partir disso, se questionar a necessidade real daquela despesa.

Por exemplo, no caso de um contrato de internet ou telefonia pessoal, verifique se o serviço está cobrando taxas extras. 

No âmbito empresarial, monitore gastos com manutenção e certifique-se de que estão dentro do previsto.

4. Elabore relatórios financeiros

Para uma empresa, os relatórios são ferramentas indispensáveis para entender o estado financeiro atual e planejar o futuro. 

Além de monitorar suas anotações, você pode facilitar a compreensão delas utilizando ferramentas mais específicas para isso, como dashboards no PowerBI.

Lá você pode visualizar gráficos e tabelas que apresentem os números de maneira visual e intuitiva. 

Esse processo não só ajuda a compreender o passado financeiro, mas também auxilia a prever cenários futuros e ajustar estratégias.

5. Revise e negocie periodicamente

Melhor do que avaliar mensalmente suas despesas, é estabelecer metas semanais para se atualizar sobre elas.

Isso garante que ajustes necessários sejam feitos rapidamente.

Além disso, negociar contratos fixos pode gerar uma economia significativa em gastos que envolvam fornecedores, proprietários de imóveis e prestadores de serviços.

Discutir condições melhores pode ser especialmente útil, principalmente se você mantém uma relação longa e confiável.

Na prática, seria renegociar valores de aluguel, considerando o mercado atual ou ajustando o prazo do contrato. 

Outro ponto é revisar possíveis contratos de softwares, buscando e solicitando pacotes mais adequados às suas necessidades reais.

6. Elimine custos desnecessários

Conforme você monitora seus gastos, você será cada vez mais capaz de identificar e cortar possíveis despesas que não ão trazem resultados diretos para você ou sua organização.

Leve sempre em consideração onde você - ou sua empresa - está no momento e questione o quanto isso impacta no desenvolvimento do seu objetivo. 

Por exemplo, para um negócio que precisa cortar gastos e pode ser feito exclusivamente online, optar por coworkings ou home-office ao invés alugar um espaço pode ser o que falta para aliviar uma situação financeira complicada. 

No âmbito pessoal, simplesmente poderia ser avaliar o uso e as vantagens de assinaturas de streaming, por exemplo.

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7. Automatize processos 

A automação de processos ajuda a reduzir erros e economizar tempo. 

Ferramentas como softwares de gestão financeira centralizam tarefas como emissão de notas fiscais, controle de fluxo de caixa e conciliação bancária, otimizando sua rotina. 

Além disso, integrar esses sistemas com outras plataformas da empresa, como vendas e RH, assegura que todas as informações estejam conectadas e atualizadas.

Outra vantagem da automação é a geração de relatórios financeiros periódicos automaticamente. 

Com dados sempre atualizados, é possível tomar decisões rápidas e embasadas.

Sua gestão financeira merece uma conta que dispensa todas as outras

Ao entender a diferença entre suas despesas fixas e variáveis, você ganha clareza para tomar decisões mais assertivas e ajustar seu orçamento conforme a necessidade. 

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Finanças

A margem de lucro é um dos indicadores mais relevantes para avaliar a saúde financeira de qualquer negócio. 

Empresas capazes de monitorar e otimizar sua margem de lucro conseguem tomar decisões mais embasadas, especialmente em relação à precificação e estratégias de contenção de custos.

Neste artigo, você entenderá como melhor o que é, quais os tipos e como calcular margem de lucro de um produto ou serviço para garantir um crescimento mais saudável do seu negócio.

Como calcular margem de lucro?

Calcular a margem de lucro é essencial para entender a rentabilidade do seu negócio e tomar decisões estratégicas mais assertivas.

A margem de lucro indica quanto da receita gerada realmente se transforma em lucro, permitindo avaliar preços, custos e a viabilidade da empresa.

Veja como calcular suas duas principais variações: bruta e líquida, com exemplos práticos.

Fórmula da margem de lucro bruta

Essa fórmula reflete o percentual da receita que resta após a dedução dos custos diretos de produção.

Ela é importante para entender a eficiência de seus custos básicos em relação à receita obtida.

Fórmula:

Margem  de  Lucro  Bruta (%) =  [ ( Receita  Total -  Custos  Diretos de Produção ) Receita Total ]  ×  100

Exemplo:

Um pequeno comércio vende uma camiseta por R$ 150, sendo que os custos diretos de produção (tecido, costura e embalagem) somam R$ 60, enquanto os custos indiretos (aluguel e marketing) são alocados em R$ 15 por peça.

  • Receita Total: R$ 150
  • Custos Diretos de Produção: R$ 60
  • Custos Indiretos: R$ 15

Cálculo:

Margem Bruta = [ ( 150 - 60 ) 150 ] × 100 = 60 %

A margem de lucro bruta é de 60%, ou seja, a cada camiseta vendida, 60% da receita representa lucro antes de considerar custos indiretos e impostos.

Fórmula da margem de lucro líquida

Essa fórmula avalia a porcentagem da receita que permanece como lucro após deduzir todos os custos, incluindo despesas fixas, impostos e encargos financeiros.

Esse cálculo é essencial para compreender a lucratividade final do negócio.

Fórmula:

Margem  de Lucro Líquida (%) =  [ ( Receita Total - Todos os Custos ) Receita Total ] × 100

Exemplo:

Considerando o exemplo da camiseta, suponha que os custos totais (custos diretos + despesas operacionais) sejam de R$ 120. Aplicando a fórmula:

  • Receita Total: R$ 150
  • Todos os Custos: R$ 120

Cálculo:

Margem Líquida = [ ( 150 - 120 ) 150 ] × 100 = 20 %

Com uma margem líquida de 20%, o lucro final para reinvestimento ou distribuição é de R$ 30 por camiseta.

Além disso, vale destacar a importância de acompanhar regularmente a margem de lucro bruta e líquida.

A partir desse monitoramento, você conseguirá identificar mudanças inesperadas nos custos ou receitas, possibilitando correções rápidas e estratégias assertivas para fortalecer a sua competitividade no mercado.

O que é margem de lucro?

A margem de lucro é um indicador financeiro que mede a porcentagem da receita que se transforma em lucro após o pagamento de custos e despesas. Esse indicador é essencial para avaliar a eficiência financeira de um negócio e entender se ele está operando de forma rentável.

Ela permite que empreendedores e gestores analisem a viabilidade de suas operações, otimizem a precificação de produtos ou serviços e identifiquem oportunidades para reduzir custos e aumentar a lucratividade.

Qual a diferença entre margem de lucro bruta e líquida?

A margem bruta mostra o quanto a empresa ganha após subtrair os custos diretos da produção, como matéria-prima, insumos e mão de obra direta – ela reflete a eficiência na fabricação dos produtos ou na prestação dos serviços.

Uma margem bruta saudável indica que a empresa consegue vender seus produtos por um valor superior ao custo de produção, garantindo uma base sólida para cobrir outras despesas operacionais.

No entanto, uma margem bruta elevada não garante um negócio lucrativo, pois ainda existem custos adicionais a serem considerados, como impostos e despesas administrativas.

Já a margem líquida representa o lucro real da empresa após a dedução de todos os custos e despesas envolvidos na operação – isso inclui despesas operacionais, impostos, juros sobre empréstimos e outros encargos financeiros.

Esse indicador é o mais utilizado para avaliar a saúde financeira geral do negócio, pois reflete o que realmente sobra no caixa ao final do período: se a margem líquida for muito baixa, pode significar que a empresa enfrenta altos custos operacionais ou problemas de precificação.

Portanto, embora ambas meçam a rentabilidade, cada uma possui uma abordagem distinta e serve para objetivos específicos, conforme a tabela:

Aspecto Margem de Lucro Bruta Margem de Lucro Líquida
O que mede? Rentabilidade após custos diretos. Rentabilidade após todos os custos.
Principais custos avaliados Custos de produção. Custos diretos e indiretos, incluindo despesas fixas e variáveis.
Contexto de uso Análise de produtos ou eficiência operacional. Avaliação completa da lucratividade geral do negócio.
Exemplo de aplicação Ajustar custos materiais em um produto específico. Avaliar se a empresa está preparada para investimentos.

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Como determinar a margem de lucro de um produto ou serviço?

Para conseguir aplicar as fórmulas acima, você também precisará entender a margem de lucro individualmente de produtos vendidos ou serviços prestados. 

Este processo passa pela identificação dos custos diretos e indiretos envolvidos na produção e venda. 

A seguir, apresentamos três etapas práticas para realizar o cálculo.

1. Identifique os custos

Antes de calcular a margem final, é necessário identificar os custos que impactam diretamente o produto ou serviço.

  • Custos Diretos de Produção: São todos os custos que podem ser atribuídos diretamente, como matéria-prima e mão de obra.
    Exemplo: Em uma padaria, o custo direto de um pão inclui a farinha, o fermento e o gás utilizado para assá-lo.
  • Custos Indiretos: São despesas compartilhadas entre diferentes produtos ou serviços, como aluguel, contas de energia e salários administrativos. Esses custos são distribuídos proporcionalmente com base em algum critério, como a quantidade de produtos fabricados.
    Exemplo: Para alguém que realiza aplicação de papel de parede, o marketing pode ser um custo indireto alocado entre todos os serviços prestados.

2. Calcule a margem de lucro

Após identificar os custos, o próximo passo é calcular a margem de lucro do produto ou serviço. 

Utilize a fórmula abaixo:

Margem  de Lucro (%) =  [ ( Preço de Venda - ( Custos Diretos + Custos Indiretos ) ) Preço de Venda ] × 100

Exemplo:

Imagine uma loja de moda vendendo uma camiseta por R$ 80. Os custos diretos de produção (tecido, costura e embalagem) somam R$ 25, enquanto os custos indiretos (aluguel e marketing) são alocados em R$ 15 por peça.

  • Preço de Venda: R$ 80
  • Custos Diretos de Produção: R$ 25
  • Custos Indiretos: R$ 15

Cálculo:

Margem de Lucro = [ ( 80 - ( 25 + 15 ) ) 80 ] × 100 = 50 %

Para saber o valor em reais do lucro, basta dividir 50 por 100 e multiplicar o resultado pelo valor do preço de venda:

Cálculo em reais: 

Lucro em reais = ( 50 100 ) × 80 = 40  reais

Neste exemplo, a margem de lucro da camiseta é de 50% representando o lucro disponível após a dedução de todos os custos.

3. Inclua a margem na precificação

Além de analisar o desempenho, o cálculo serve para determinar o preço ideal de venda. 

Se os custos aumentarem, como no caso da matéria-prima, é possível ajustar os preços para garantir que a margem de lucro fique dentro de um valor estratégico.

Por exemplo, se os custos totais da camiseta subirem para R$ 50 e a loja deseja manter uma margem de 50%, o cálculo seria:

Preço de Venda = Custos Totais ( 1 - Margem de Lucro Desejada ) = 50 0,5 = R$ 100

Assim, o preço de venda precisaria ser ajustado para R$ 100.

Calcule gratuitamente o preço final do seu produto ou serviço na Calculadora de Preço de Venda InfinitePay

Qual a margem de lucro permitida por lei no Brasil?

A legislação brasileira, baseada no Código Civil, assegura a liberdade de precificação, permitindo que as empresas definam suas margens de lucro livremente – entretanto, a prática deve atender à função social do negócio e respeitar as normas de concorrência justa.

Por exemplo, conforme a legislação vigente (PROCON), uma margem de lucro é considerada excessiva quando o valor final supera em mais de 20% o preço pago ao fornecedor. 

Empresas que infringem essas normas podem enfrentar multas e outras penalidades.

Portanto, avaliar continuamente os preços e as margens, considerando as regras atuais, ajuda a preservar a saúde financeira e a competitividade do empreendimento.

Como estabelecer uma margem de lucro ideal?

Não existe um único percentual ideal que sirva para todas as empresas, já que a margem ideal depende de diversos fatores, como setor de atuação, modelo de negócios, concorrência e estrutura de custos – no entanto, algumas estratégias ajudam a encontrar um equilíbrio entre preços competitivos e rentabilidade saudável. 

Veja a seguir os principais aspectos a considerar ao definir sua margem de lucro.

1. Conheça seus custos e despesas

Antes de estabelecer sua margem de lucro, é fundamental ter uma visão clara de todos os custos envolvidos na operação do seu negócio. 

Eles podem ser divididos em:

  • Custos diretos: incluem matéria-prima, insumos, mão de obra direta e tudo que está ligado à produção do produto ou serviço.
  • Custos indiretos: englobam aluguel, salários administrativos, contas de energia, marketing e demais despesas operacionais.
  • Tributação e encargos financeiros: impostos sobre vendas, taxas bancárias e juros de financiamentos.

Quanto mais precisos forem os cálculos desses custos, mais assertiva será a definição da margem de lucro.

2. Analise o mercado e a concorrência

Observar o mercado e os concorrentes ajuda a entender o que é praticável dentro do seu segmento. Algumas perguntas que podem guiar essa análise:

  • Qual a média de margem de lucro praticada no meu setor?
  • Meus concorrentes operam com margens mais altas ou mais baixas?
  • Como a precificação dos meus produtos se compara com a de empresas semelhantes?

Se sua margem de lucro for muito baixa em relação ao mercado, pode indicar que seus preços estão defasados ou que os custos estão altos demais – por outro lado, margens muito altas podem tornar seus preços pouco competitivos.

3. Defina um posicionamento estratégico

A margem de lucro ideal também depende do posicionamento da sua marca: empresas com propostas diferentes podem operar com margens variadas, como por exemplo:

  • Baixa margem e alto volume de vendas: empresas que apostam em preços mais baixos para atrair um grande volume de clientes (ex.: supermercados e atacadistas).
  • Alta margem e exclusividade: negócios que trabalham com produtos premium ou exclusivos, focando na diferenciação e no valor agregado ao cliente (ex.: marcas de luxo, tecnologia de ponta).

Seu modelo de negócios deve estar alinhado à margem de lucro desejada.

4. Equilibre preço e percepção de valor

Não basta apenas definir uma margem de lucro baseada em números internos: o cliente precisa perceber valor no que está pagando. 

Estratégias como melhoria na experiência de compra, diferenciação do produto e fortalecimento da marca podem justificar preços mais altos e aumentar a margem sem comprometer as vendas.

Empresas que trabalham bem o branding e a proposta de valor tendem a conseguir margens mais elevadas, pois seus clientes estão dispostos a pagar mais pela experiência que oferecem.

5. Monitore a margem de lucro

Para tornar o monitoramento mais eficiente, você pode usar planilhas, que são ferramentas versáteis e acessíveis para calcular e monitorar a margem de lucro, especialmente para pequenas e médias empresas.

Com elas, é possível utilizar fórmulas pré-definidas para calcular a margem bruta e líquida, personalizá-las conforme as necessidades do seu negócio e visualizar as informações em gráficos, tudo em um só lugar.

Você poder criar a sua própria e configurar manualmente ou utilizar modelos prontos, como a Planilha de Precificação da InfinitePay.

Como aumentar a margem de lucro da sua empresa

Aumentar a sua margem pode ser possível tanto ao otimizar os custos operacionais quanto ao ajustar os preços de venda. 

Abaixo, apresentamos estratégias práticas que podem ser aplicadas em diferentes tipos de negócios, sempre com foco em manter a qualidade dos produtos ou serviços.

Leia mais:

1. Identifique e classifique os custos

Antes de iniciar qualquer ação, é essencial mapear e classificar os custos da empresa. 

Essa análise deve ser detalhada para entender onde estão os maiores gastos e quais deles podem ser revistos. 

Comece diferenciando entre custos fixos (aluguel, salários administrativos, energia elétrica, etc.) e custos variáveis (matéria-prima, comissões, fretes, etc.)Essa análise inicial ajudará a identificar gastos que podem ser reduzidos sem afetar a operação ou a qualidade entregue ao cliente.

Para fazer essa diferenciação:

  • Liste todos os custos fixos e variáveis utilizando ferramentas simples como planilhas ou softwares de gestão.
  • Avalie a proporção de cada custo em relação à receita total, identificando quais representam os maiores impactos no orçamento.

2. Reduza despesas

A redução de custos é outra forma de melhorar a margem de lucro, no entanto, essas ações precisam ser feitas com critério para evitar prejuízos na experiência do cliente.Confira algumas estratégias para reduzi-las:

  • Negociação com fornecedores: reavalie contratos e negocie melhores preços ou condições de pagamento. Exemplo: Uma rede de restaurantes pode renegociar o preço de itens comprados em grandes volumes, como carnes ou produtos perecíveis.
  • Automatização de processos: investir em tecnologia pode reduzir custos operacionais, como folha de pagamento ou tempo gasto em tarefas repetitivas. Exemplo: Um e-commerce que automatiza o atendimento ao cliente economiza em equipe e aumenta a eficiência.
  • Revisão de estoque: identifique produtos com baixa rotatividade e considere campanhas promocionais ou ajustes na compra futura para evitar acúmulos desnecessários.

3. Ajuste os preços

Alterar o preço de venda pode ser uma estratégia poderosa para aumentar a margem, mas exige cuidado para não afastar clientes. 

Aqui estão algumas táticas práticas para aplicar:

  • Reforço de percepção de valor: destaque os benefícios do produto ou serviço para justificar o aumento. Exemplo: Uma academia que proporciona aulas com turmas reduzidas ou melhorias no espaço físico pode aplicar um pequeno aumento justificando o valor agregado.
  • Categorias premium: ofereça opções com maior valor agregado em relação aos produtos padrão. Exemplo: Em um salão de beleza, adicionar um pacote premium com tratamentos exclusivos permite cobrar mais por serviços similares.
  • Aumentos graduais: realize pequenos reajustes ao longo do tempo para evitar surpresas para o cliente.

Leia também: Como calcular preço de venda? Veja 3 fórmulas para usar no seu negócio

4. Utilize um app de gestão financeira integrada

Para melhorar sua margem de lucro, é essencial contar com uma solução financeira eficiente e sem custos extras. 

A Conta PJ da InfinitePay oferece tudo o que sua empresa precisa para crescer com mais controle e rentabilidade:

  • Conta 100% gratuita: sem mensalidade, taxa de adesão ou tarifas escondidas.
  • Pix sem taxa: envie e receba dinheiro ilimitado, sem custo.
  • Boletos ilimitados: gere cobranças automáticas e acompanhe pagamentos em tempo real.
  • Cartões sem anuidade: disponíveis nas funções débito e crédito, inclusive para compras internacionais.
  • Empréstimo sem burocracia: crédito rápido para investir no seu negócio, com pagamento flexível.

Com a InfinitePay, você simplifica sua gestão financeira, reduz custos e mantém seu lucro sempre em crescimento.

Finanças

O eSocial centraliza as obrigações fiscais, previdenciárias e trabalhistas em um único sistema, essencial para evitar multas e assegurar pleno cumprimento das normas do governo. 

Este guia explicará o conceito do eSocial, suas obrigações, benefícios e os detalhes das penalidades que podem atingir empresas não conformes, ajudando você a garantir que sua operação esteja alinhada e segura.

O que é eSocial?

O eSocial é um sistema unificado criado pelo governo brasileiro para integrar e centralizar o envio de informações fiscais, trabalhistas e previdenciárias das empresas. 

Você, enquanto empreendedor, pode utilizar o eSocial para garantir que todos os dados relacionados às obrigações legais da sua empresa sejam enviados para órgãos como a Receita Federal, o INSS e a Caixa Econômica Federal em um único ambiente digital.

Desde sua implementação, o eSocial busca substituir documentos como a RAIS, DIRF e CAT, consolidando essas informações em um sistema que reduz a redundância e facilita o cumprimento das obrigações.

Por que o eSocial é importante para sua empresa?

O eSocial foi desenvolvido para simplificar processos e evitar problemas causados por erros ou omissões no cumprimento de obrigações legais. 

Na prática, isso significa que:

  • Tarefas manuais se tornam automáticas: o sistema integra informações trabalhistas e fiscais, como folha de pagamento, admissão de funcionários e rescisões, reduzindo o tempo de gerenciamento desses dados.
  • Melhor controle das obrigações trabalhistas: eventos como contratação de novos funcionários ou envio de dados de segurança do trabalho passam a ser reportados automaticamente, minimizando atrasos e falhas administrativas.
  • Transparência e auditorias mais simples: a centralização dos dados no eSocial permite que você apresente informações consistentes de forma mais eficiente durante auditorias fiscais e trabalhistas.

Por exemplo, se a sua empresa contratar um novo funcionário, o registro na Carteira de Trabalho Digital será atualizado automaticamente pelo eSocial – isso reduz o risco de erros e garante que o processo esteja em conformidade com a legislação vigente.

Leia também:

O eSocial é obrigatório?

O eSocial é obrigatório para todas as empresas que possuem empregados contratados sob o regime CLT, independentemente do porte ou faturamento, incluindo micro e pequenas empresas, MEIs que possuam empregados, além de empregadores domésticos e entidades públicas. 

Estão isentos do eSocial MEIs sem empregados, produtores rurais, pessoas físicas sem empregados, órgãos públicos sem servidores, além de pessoas físicas que não são empregadores. 

No caso das empresas, a faixa de faturamento não exclui a obrigação, pois mesmo aquelas enquadradas no Simples Nacional, com receita bruta anual de até R$ 4,8 milhões, devem aderir ao sistema se tiverem empregados. 

Como funciona o eSocial 

O eSocial funciona centralizando todas as informações fiscais e trabalhistas da sua empresa em um único sistema, tornando o envio de dados para órgãos governamentais mais prático e eficiente. 

Ao registrar informações sobre contratações, folha de pagamento, rescisões, jornadas de trabalho e obrigações previdenciárias, o eSocial elimina a necessidade de relatórios separados para cada declaração. 

Tudo o que sua empresa necessita é transmitido automaticamente em um formato padronizado e digital – os dados são integrados e organizados automaticamente, ajudando a minimizar erros e atender às exigências legais.

Automação e integração

Uma das grandes vantagens do eSocial é a automação que ele oferece ao conectar diferentes setores da empresa, como RH, contabilidade e jurídico. 

Essa integração facilita o fluxo de informações e diminui o risco de inconsistências, garantindo que todos os dados enviados estejam dentro dos padrões exigidos pelos órgãos reguladores.

  • Redução de erros manuais: se sua empresa utiliza um software de gestão integrado ao eSocial, os registros são feitos automaticamente, removendo a necessidade de digitação redundante em diferentes plataformas. Isso é especialmente útil para empresas com muitos colaboradores, onde pequenos erros podem gerar inconsistências significativas.
  • Alertas de prazos: por meio de sistemas integrados, o eSocial sinaliza eventos importantes, como o prazo para envio de uma admissão (que deve ser feita antes do início das atividades do colaborador). Essa funcionalidade ajuda a evitar atrasos e penalidades.
  • Transparência para colaboradores: como o eSocial está conectado à Carteira de Trabalho Digital, os registros são atualizados em tempo real. Isso significa que seus colaboradores têm acesso direto a informações sobre seus contratos, benefícios e contribuições.

Veja mais: Como fazer o cálculo do custo do funcionário para a sua empresa

Benefícios para empresas e colaboradores

Vantagens do eSocial para empresas

O eSocial simplifica a gestão empresarial em diversas áreas, trazendo vantagens diretas para as empresas, especialmente no que diz respeito à diminuição de erros e aumento da eficiência administrativa. 

Confira os principais benefícios:

1. Redução de burocracia

Antes do eSocial, as empresas precisavam enviar informações separadamente para diferentes órgãos, utilizando diversos sistemas e formulários. Com a centralização do eSocial, atividades como registros de admissão, comunicação de afastamentos e cálculo de folha de pagamento agora são enviados por meio de uma única plataforma, economizando tempo e recursos.

2. Conformidade e redução de multas

O sistema ajuda a evitar penalidades no eSocial ao garantir que as obrigações legais sejam enviadas dentro dos prazos e com informações corretas. Por exemplo, ao automatizar o envio de dados da folha de pagamento e recolhimentos como FGTS e INSS, o risco de inconsistências que poderiam gerar sanções é minimizado.

3. Aumento da eficiência dos processos

Tarefas manuais e propensas a erros, como registros de férias ou alterações salariais, agora são feitas de forma digital e automática. Isso melhora a produtividade da equipe, que pode focar em atividades mais estratégicas.

4. Facilidade em auditorias

Com as informações padronizadas e centralizadas, auditorias internas e externas se tornam muito mais rápidas e transparentes. Além disso, relatórios gerados pelo sistema ajudam a verificar o histórico de conformidade e a corrigir possíveis falhas antes de gerar sanções.

Vantagens do eSocial para os empregados

Os trabalhadores também ganham com a implementação do eSocial, especialmente por terem maior acesso às suas informações e mais transparência nas relações empregatícias. Veja como isso se traduz na prática:

  1. Acesso simplificado a dados pessoais e contratuais: por meio da Carteira de Trabalho Digital, os colaboradores podem consultar informações como data de admissão, cargo, salário e registros de férias de maneira rápida e prática. Esse acesso facilita o acompanhamento de sua trajetória profissional e permite maior controle dos seus direitos.
  2. Confirmação de benefícios e direitos trabalhistas: com o eSocial, dados como concessão de benefícios, recolhimento de contribuição previdenciária e depósitos de FGTS são enviados automaticamente ao sistema. Isso assegura que as informações estejam atualizadas e que os trabalhadores possam verificar se seus direitos estão sendo cumpridos.
  3. Transparência nas relações contratuais: a automação e a integração dos dados minimizam erros que antes geravam confusões ou disputas trabalhistas. A relação de trabalho se torna mais clara entre empregadores e empregados.

Esses benefícios melhoram a clareza dos processos trabalhistas e favorecem uma relação de confiança entre a empresa e os colaboradores.

Além disso, a integração simplifica processos administrativos que antes consumiam tempo e estavam mais sujeitos a erros manuais. 

Veja como a automação se traduz em vantagens práticas:

  • Contratações mais ágeis: assim que um colaborador é registrado no eSocial, a CTD é atualizada automaticamente com os dados do contrato, como cargo e salário. Isso assegura que o trabalhador esteja devidamente formalizado desde o primeiro dia de trabalho.
  • Gestão de dispensas e direitos rescisórios: durante o desligamento de um funcionário, o eSocial envia informações relevantes diretamente para a CTD, simplificando o cálculo de indenizações e reduzindo o risco de inconsistências.
  • Atualizações em tempo real: eventos como concessão de férias ou licenças médicas são registrados de forma automática e sincronizados com a Carteira de Trabalho em segundos, permitindo um acompanhamento contínuo por parte dos empregados.

Com essas automações, sua empresa melhora a produtividade e reduz a ocorrência de erros passíveis de sanções legais, tornando os processos internos mais fluidos.

Como cadastrar sua empresa no eSocial

Para garantir que sua empresa esteja devidamente cadastrada no eSocial e em conformidade com a legislação, siga as etapas a seguir:

1. Acesse o portal do eSocial

  • Acesse o site oficial do eSocial Empresarial.
  • Clique na opção correspondente ao perfil da sua empresa, como MEI ou pessoa jurídica.

2. Realize o cadastro inicial

  • Selecione a opção de cadastro e insira as informações da sua empresa, como CNPJ, razão social e dados de contato.
  • Utilize um certificado digital válido para confirmar a identidade da empresa. Esse certificado garante a segurança dos dados e a autenticidade das informações enviadas.

3. Preencha os dados obrigatórios

  • Insira as informações relacionadas aos funcionários, como dados pessoais, contratos de trabalho e condições de segurança e saúde.
  • Certifique-se de que todas as informações estão corretas e completas, evitando inconsistências que possam gerar problemas no futuro.

4. Defina os responsáveis pelo envio de informações

  • Nomeie os responsáveis pelo envio e gerenciamento das informações no eSocial, seja sua equipe interna de RH ou um contador terceirizado. 
  • Garanta que esses responsáveis possuam um bom conhecimento do sistema e estejam preparados para lidar com as exigências legais.

5. Envie os eventos iniciais

  • Registre e envie os eventos iniciais, que incluem as informações cadastrais da empresa e dos trabalhadores. 
  • Esses dados são fundamentais para o sistema começar a funcionar corretamente.

6. Acompanhe a validação e notificações

  • Após o envio, acompanhe regularmente o portal do eSocial para verificar se há notificações ou pendências. 
  • Corrija qualquer erro identificado para garantir a conformidade.

Para consultar informações no eSocial, siga o passo a passo:

  1. Navegue pelas funcionalidades: procure pela seção "Consulta de Informações", onde poderá visualizar registros de admissões, rescisões, folha de pagamento, obrigações enviadas e a confirmação de recebimento por parte do sistema.
  2. Baixe relatórios de dados: utilize a opção de geração de relatórios para acessar resumos claros sobre o envio de tributos ou mesmo pendências ainda não ajustadas. Essa funcionalidade é útil para obter uma visão detalhada dos envios realizados.

Penalidades por não utilizar corretamente o eSocial

O não cumprimento dessas obrigações do eSocial pode resultar em sanções financeiras e administrativas para sua empresa.

Essas penalidades estão associadas a infrações como atrasos no envio de informações, dados incorretos ou omissões que comprometam a conformidade legal.

Conheça as infrações mais comuns e suas respectivas penalidades legais relacionadas ao eSocial:

1. Atraso no registro de admissão

  • Infração: não informar a admissão do colaborador no prazo correto (até o dia anterior ao início das atividades).
  • Multa: de R$ 402,53 a R$ 805,06 por colaborador não registrado, podendo ser maior em caso de reincidência.
  • Impacto: a empresa pode ser autuada por omissão de dados ao Ministério do Trabalho, prejudicando a relação contratual.

2. Erro ou omissão na folha de pagamento

  • Infração: enviar informações incorretas, incompletas ou fora do prazo em relação à folha de pagamento.
  • Multa: valor de acordo com a variação salarial dos empregados, acrescido de 0,33% sobre o valor da folha não declarada por dia de atraso.
  • Impacto: erros na folha podem gerar inconsistências no recolhimento de tributos como INSS e FGTS, resultando em sanções adicionais.

3. Falta de comunicação de afastamentos

  • Infração: não comunicar eventos como licença médica, férias ou afastamentos em tempo hábil.
  • Multa: R$ 1.812,87 por evento não informado ou informado fora do prazo.
  • Impacto: essa omissão implica penalidades para a empresa e pode prejudicar direitos dos colaboradores, como acesso ao auxílio-doença.

4. Não informar alterações contratuais

  • Infração: deixar de comunicar alterações importantes no contrato de trabalho, como reajustes salariais ou mudança de jornada.
  • Multa: R$ 600,00 por trabalhador com informações não atualizadas.
  • Impacto: Além da sanção financeira, a empresa compromete sua conformidade trabalhista, dificultando auditorias e verificações legais.
o que é esocial: penalidades por conformidade com o esocial

Otimize as finanças da sua empresa com a InfinitePay

Modernizar seus processos com o eSocial é essencial para garantir a conformidade e a eficiência da sua empresa – e uma ótima forma de otimizar a gestão financeira do seu negócio é utilizando a conta digital da InfinitePay

Com a conta digital InfinitePay, você tem acesso a transferências gratuitas de Pix, boletos e links de pagamento, além de acesso a diversos serviços financeiros de forma prática e sem burocracia, como ferramentas de gestão de cobrança e de estoque. 

Conheça todas as vantagens da Conta Digital InfinitePay para empreendedores:

Finanças

A dúvida sobre se é preciso pagar imposto de renda MEI é comum justamente porque muitos empreendedores confundem as obrigações fiscais do seu CNPJ com as responsabilidades tributárias do CPF.
O imposto MEI mensal, pago por meio do boleto DAS, já cumpre a obrigação tributária referente ao seu negócio.

Por isso, ser MEI por si só não determina automaticamente que você precise pagar o Imposto de Renda Pessoa Física.

Neste guia, você aprenderá de maneira clara como realizar adequadamente tanto a DASN-SIMEI quanto o Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) em 2025, referentes ao ano-calendário 2024.

Quem é MEI precisa pagar Imposto de Renda em 2025?

Sim, o Microempreendedor Individual (MEI) pode precisar declarar o IRPF em 2025, mas isso depende da sua situação financeira como pessoa física, não apenas do CNPJ.

Isso porque a obrigatoriedade da declaração de Imposto de Renda MEI segue as mesmas regras aplicadas para qualquer pessoa física. 

Ou seja, o fato de ser MEI não isenta automaticamente a entrega da declaração.

Para saber se você precisa declarar em 2025 (ano-calendário 2024), verifique se atende a pelo menos um dos critérios abaixo:

  • Recebeu rendimentos tributáveis (como salários, aposentadoria ou parcela tributável dos lucros do MEI) acima de R$ 33.888,00 no ano.
  • Teve rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte (como FGTS, indenização trabalhista ou a parte isenta dos lucros do MEI) cuja soma ultrapassou R$ 200.000,00;
  • Possuía bens ou direitos, incluindo veículos, imóveis ou terra nua, cujo valor total fosse superior a R$ 800.000,00 até 31 de dezembro de 2024;
  • Realizou operações na bolsa de valores com valor superior a R$ 40.000,00 no ano, ou obteve ganho líquido sujeito à tributação;
  • Obteve ganho de capital com a venda de bens ou direitos (como imóveis, veículos, ações);
  • Recebeu receita bruta superior a R$ 153.199,50 em atividade rural;
  • Passou à condição de residente no Brasil em qualquer momento do ano de 2024.

Basta atender a apenas um desses critérios para a declaração ser obrigatória.

Essas informações seguem as regras atualizadas disponibilizadas pela Receita Federal.

Como calcular os rendimentos tributáveis do MEI?

A Receita Federal permite que parte dos lucros do MEI seja isenta de imposto, mas o restante pode ser considerado rendimento tributável para fins de IRPF. 

Para saber se é o seu caso, é necessário calcular:

  1. Faturamento bruto anual do MEI em 2024;
  2. Despesas da atividade (materiais, aluguel, transporte etc.);
  3. Lucro evidenciado: faturamento menos despesas;
  4. Parcela isenta do lucro, conforme a atividade
  • 8% para comércio, indústria e transporte de cargas;
  • 16% para transporte de passageiros;
  • 32% para prestação de serviços.

A diferença entre o lucro evidenciado e a parcela isenta é o valor que deve ser considerado como rendimento tributável e declarado, caso ultrapasse o limite de R$ 33.888,00.

Quais as obrigações do MEI

Manter suas obrigações em dia é fundamental para garantir que seu CNPJ e CPF permaneçam regulares, o que possibilita acesso a crédito, participação em licitações e continuidade dos benefícios previdenciários. Veja os principais compromissos:

  • Acesso a financiamentos e linhas de crédito empresariais;
  • Estabelecimento de contratos com outras empresas ou órgãos públicos;
  • Continuação dos benefícios da Previdência Social.
Diagrama com o título "Obrigações Fiscais MEI 2025" no centro, conectado a três itens: "DAS MEI", "DASN MEI" e "IRPF".

1. Declaração Anual Simplificada (DASN MEI)

A DASN MEI é uma obrigação anual de todos os MEIs, inclusive daqueles que não tiveram faturamento no ano anterior. 

Por meio dela, você declara o faturamento bruto do ano passado e informa se contratou funcionários.

  • Prazo para envio: até 31 de maio de 2025.
  • Multa por atraso: a partir de R$ 50,00.

2. Arrecadação do Simples Nacional (DAS MEI)

O pagamento mensal do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS-MEI) também é indispensável. 

Ele inclui a contribuição para o INSS (calculada como 5% do salário mínimo) e tributos estaduais ou municipais, como ICMS ou ISS, dependendo da atividade exercida.

  • Prazo: O vencimento ocorre no dia 20 de cada mês, e atrasos geram encargos.
  • Valor: R$ 75,90 para MEIs em geral e R$ 182,16 para MEIs caminhoneiros.

Manter o DAS em dia garante que você continue usufruindo de benefícios como aposentadoria, auxílio-doença e outros direitos previdenciários.

3. Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF)

Como visto nos tópicos iniciais, a Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) deve ser entregue por MEIs que se enquadrem nos critérios exigidos pela Receita Federal, como rendimentos tributáveis acima do limite anual ou posse de bens de alto valor. 

Mesmo sendo MEI, a entrega dessa declaração só é obrigatória se houver enquadramento nas condições explicadas anteriormente.

Você também pode se interessar:

Como fazer a DIRPF do MEI?

Se você é MEI e, como pessoa física, se enquadrou nas regras da Receita Federal para obrigatoriedade da declaração de IRPF, precisa prestar contas ao Fisco até 31 de maio de 2025. 

O processo pode ser feito de forma prática pelo portal e-CAC ou pelo app Meu Imposto de Renda.

Abaixo, explicamos o que você precisa fazer em cada etapa para preencher corretamente sua declaração:

1. Descubra o valor que deve ser declarado

O primeiro passo é calcular com precisão os lucros do seu MEI que são considerados tributáveis. 

Para isso, comece identificando o total do seu faturamento em 2024. 

Depois, aplique o percentual de isenção definido para a sua atividade:

  • 8% para comércio, indústria e transporte de cargas
  • 16% para transporte de passageiros
  • 32% para prestação de serviços

O resultado será a parte isenta dos seus lucros. 

Em seguida, subtraia também os custos operacionais do seu negócio, como aluguel, compras de insumos e contas do espaço de trabalho. 

O que sobra representa o seu lucro tributável como MEI — ou seja, a parcela que deve entrar na declaração do IR como rendimento.

Caso você tenha outras fontes de renda, como salário, aposentadoria ou aluguel, deve somá-las a esse valor para verificar se ultrapassa o limite anual de obrigatoriedade. 

Se ultrapassar, a declaração é obrigatória.

2. Organize os documentos necessários

Com os rendimentos calculados, reúna todas as informações que serão exigidas na declaração. 

Você vai precisar dos seus dados pessoais (CPF, RG, endereço atualizado), do número do seu CNPJ e da declaração anual do MEI (DASN-SIMEI).

Além disso, é importante ter em mãos os comprovantes de faturamento e de despesas do negócio, como notas fiscais, extratos bancários e recibos de pagamentos. 

Caso você tenha outros rendimentos ou possua bens em seu nome, como imóveis, veículos ou aplicações, também será necessário incluir esses dados.

3. Acesse a plataforma da Receita Federal

Com tudo pronto, entre no sistema de declaração. 

Você pode escolher entre acessar o portal e-CAC pelo computador ou usar aplicativo “Meu Imposto de Renda”, disponível para celulares Android e iOS. 

Para fazer login, será necessário utilizar sua conta Gov.br — preferencialmente com nível prata ou ouro para liberar funcionalidades extras, como a declaração pré-preenchida.

4. Preencha os campos da declaração

Após acessar a plataforma, inicie sua declaração. Você pode optar por um modelo em branco ou utilizar informações do ano anterior, caso tenha declarado no ano passado.

Atualize seus dados cadastrais e preencha cuidadosamente as informações de rendimentos, dividindo entre o que é tributável e o que é isento. 

A parcela do lucro do MEI que se enquadra na faixa de isenção deve ser informada como “rendimentos isentos e não tributáveis”

Já o valor tributável entra na seção de “rendimentos recebidos de pessoa jurídica”.

Caso tenha dependentes, gastos com saúde ou educação, bens em seu nome, dívidas ou investimentos, insira todos os dados conforme os campos indicados.

5. Revise e envie sua declaração

Depois de preencher todas as informações, revise com atenção para evitar inconsistências ou omissões. 

Qualquer erro pode levar sua declaração para a malha fina, o que gera atrasos e pode exigir correções posteriores.

Se estiver tudo certo, finalize e envie sua declaração. 

O próprio sistema vai gerar o recibo e, se houver imposto a pagar ou a restituir, isso será apresentado automaticamente. 

Guarde esse comprovante e fique atento aos prazos de pagamento, caso seja necessário quitar alguma diferença.

Leia mais:

Como emitir a Declaração Anual MEI (DASN-SIMEI)?

Enviar a DASN MEI dentro do prazo — que termina em 31 de maio de 2025 — é obrigatório para manter seu CNPJ regularizado e evitar multas.

Abaixo, explicamos o passo a passo para você preencher e enviar sua DASN MEI corretamente:

  1. Acesse o site do Simples Nacional
  2. Clique em “DASN-SIMEI — Declaração Anual para o MEI”;
  3. Digite o CNPJ 
  4. Em “Tipo da Declaração”, selecione “Original” no campo, seguido do ano-base da declaração (2024 para 2025)
  5. Informe o faturamento de cada atividade (se você só prestou atividades em um dos segmentos, preencha “0” (zero) nos outros campos)
  6. Informe se empregou alguém no período da declaração;
  7. Confira o extrato de pagamentos efetuados e clique em “Transmitir”

Pronto. Após isso, você poderá imprimir ou baixar o PDF do comprovante da declaração. 

Dicas para evitar erros na DASN MEI

Dicas para não errar na emissão da DASN MEI
  • Organize os registros financeiros do ano anterior: Antes de acessar o portal, tenha à mão todos os dados do faturamento bruto do ano anterior para evitar preenchimentos errados.
  • Verifique as datas: Certifique-se de que está enviando a declaração referente ao ano-base correto (2024 para 2025).
  • Nunca omita informações: Declarar um faturamento menor do que o real pode acarretar problemas com a Receita Federal, incluindo multas e irregularidades.
  • Não deixe para a última hora: Evite realizar a DASN MEI próximo ao prazo final (31 de maio), reduzindo o risco de imprevistos com o site ou atrasos internos.

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