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O processo de abertura e regularização de uma empresa no Brasil envolve diversas etapas e documentações – entre elas, está a emissão do NIRE, um número essencial para validar a existência jurídica da sua empresa perante a Junta Comercial. 

Neste artigo, você entenderá em detalhes o que é o NIRE, para que ele serve, como emiti-lo e consultá-lo, além das diferenças entre NIRE e outros documentos empresariais importantes. 

Confira tudo o que você precisa saber para manter seu negócio sempre em dia com as obrigações legais.

O que é NIRE?

NIRE é a sigla para Número de Identificação do Registro de Empresas, um código único que comprova o registro formal e legal de uma empresa na Junta Comercial do estado onde ela está localizada. 

Esse número é atribuído automaticamente no momento em que a empresa realiza seu registro oficial na Junta Comercial, sendo indispensável para garantir a validade jurídica da atividade empresarial.

O NIRE é composto por 11 dígitos e é emitido de forma sequencial, tornando cada número exclusivo para uma única empresa.

Com esse código, é possível acessar diversas informações essenciais sobre a empresa, como razão social, endereço, sócios e demais dados cadastrados na Junta Comercial.

Para que serve o NIRE?

O principal objetivo do NIRE é garantir que a empresa esteja devidamente registrada na Junta Comercial, comprovando sua existência jurídica perante órgãos públicos e privados. 

Entre suas principais funções, destacam-se:

  • Legalização do negócio: o NIRE atesta a regularidade e formalidade da empresa perante o estado, tornando-a apta a realizar atividades comerciais de forma oficial.
  • Abertura de conta bancária empresarial: muitas instituições financeiras solicitam o NIRE como parte da documentação necessária para abrir contas jurídicas e disponibilizar serviços financeiros específicos.
  • Solicitação do CNPJ: o NIRE é pré-requisito para obter o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) junto à Receita Federal, etapa obrigatória para funcionamento de qualquer empresa no Brasil.
  • Consulta pública de informações: facilita o acesso a informações cadastrais da empresa pela Junta Comercial, aumentando a transparência e confiança em transações comerciais.

Dessa forma, possuir o NIRE é indispensável para qualquer empreendedor que busca atuar com legalidade e credibilidade no mercado.

Sim, é totalmente possível acrescentar um h3 abordando a relação entre NIRE e CNPJ, já que o NIRE é um requisito fundamental para a obtenção do CNPJ. Esse acréscimo ajudaria a esclarecer como esses dois registros se complementam no processo de formalização empresarial. Aqui está a sugestão de onde inserir e como desenvolver esse novo tópico:

Qual a relação entre NIRE e CNPJ?

O NIRE e o CNPJ estão diretamente conectados no processo de formalização de uma empresa: o NIRE é emitido pela Junta Comercial e comprova que a empresa foi oficialmente registrada; já o CNPJ é emitido pela Receita Federal e identifica a empresa para fins fiscais.

Sem o NIRE, não é possível obter o CNPJ, pois o registro na Junta Comercial é uma das primeiras etapas para legalizar um negócio. 

Ambos são essenciais para garantir que a empresa possa operar legalmente no Brasil.

Leia mais:

Como emitir o NIRE?

O processo para emitir o NIRE ocorre diretamente nas Juntas Comerciais de cada estado. 

Cada unidade federativa possui sua Junta Comercial específica, responsável por registrar e acompanhar as empresas situadas naquela região. 

Confira o passo a passo detalhado para obter o seu NIRE:

o que é nire: processo de emissao

1. Prepare a documentação necessária

Antes de registrar sua empresa e emitir o NIRE, é fundamental reunir os documentos exigidos pela Junta Comercial, que normalmente incluem:

  • Contrato Social ou Requerimento de Empresário Individual (para MEI e Empresário Individual);
  • Documento de identidade e CPF dos sócios;
  • Comprovante de endereço da empresa;
  • Comprovante de pagamento das taxas da Junta Comercial;
  • Consulta prévia de viabilidade do nome empresarial e localização.

A lista exata pode variar conforme o estado e o tipo jurídico escolhido para o negócio, portanto, confira previamente no site da Junta Comercial do seu estado.

Saiba mais:

2. Realize o registro na Junta Comercial

Com os documentos organizados, o próximo passo é solicitar o registro oficial da empresa junto à Junta Comercial. 

Esse procedimento pode ser feito presencialmente na unidade mais próxima ou digitalmente, através do portal online disponibilizado pela Junta Comercial.

  • Presencialmente: dirija-se à Junta Comercial do seu estado com toda documentação em mãos. Após entrega e conferência dos documentos, você receberá um protocolo para acompanhar a solicitação.
  • Online: acesse o portal eletrônico da Junta Comercial do seu estado e preencha o formulário eletrônico com os dados solicitados. Em seguida, anexe a documentação digitalizada e aguarde a análise do processo.

3. Receba o NIRE

Após análise e aprovação dos documentos pela Junta Comercial, o NIRE será gerado automaticamente, oficializando o registro da empresa – esse número será informado através de um documento chamado "Certidão Simplificada" ou no próprio comprovante de registro da empresa.

Normalmente, esse processo leva poucos dias úteis, dependendo do volume de solicitações em análise pela Junta Comercial do seu estado.

Como consultar o NIRE de uma empresa?

Se você deseja consultar o NIRE de uma empresa que já está registrada, é possível obter essa informação de forma fácil e rápida, seguindo estes passos:

o que é nire: processo de consulta

1. Consulte o site da Junta Comercial

  • Acesse o portal oficial da Junta Comercial do estado onde a empresa está registrada. Cada estado possui seu próprio sistema de consulta pública online.
  • Busque pela opção "Consulta Pública" ou "Consulta Empresa".

2. Informe os dados da empresa para pesquisa

Ao acessar a consulta pública, você poderá pesquisar pelo NIRE utilizando informações como:

  • Nome empresarial (razão social ou nome fantasia);
  • CNPJ da empresa;
  • Nome dos sócios ou endereço da empresa.

Digite os dados solicitados corretamente para encontrar a empresa desejada.

3. Acesse as informações públicas da empresa

Após realizar a pesquisa, o sistema exibirá o NIRE da empresa, além de outras informações disponíveis, como:

  • Data de registro na Junta Comercial;
  • Status atual da empresa (ativa ou inativa);
  • Tipo jurídico (MEI, LTDA, EIRELI, entre outros);
  • Informações sobre sócios e capital social.

A consulta pública é gratuita e aberta para qualquer cidadão interessado em verificar a situação cadastral de uma empresa junto à Junta Comercial.

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O NIRE é a mesma coisa que Inscrição Estadual (IE)?

Apesar de serem documentos frequentemente confundidos, o NIRE não é a mesma coisa que a Inscrição Estadual (IE)

Cada um possui funções e objetivos bem distintos:

  • NIRE (Número de Identificação do Registro de Empresas): é um código emitido pela Junta Comercial estadual no momento em que uma empresa é registrada formalmente. O NIRE tem como finalidade comprovar a existência jurídica e oficial da empresa perante órgãos públicos e privados. Ele confirma que a empresa está devidamente registrada e apta para exercer atividades empresariais.
  • Inscrição Estadual (IE): por outro lado, é um número fornecido pela Secretaria Estadual da Fazenda (SEFAZ) e obrigatório para empresas que realizam atividades comerciais envolvendo a circulação de mercadorias ou serviços sujeitos à incidência do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). Ou seja, a IE serve principalmente para controle e arrecadação tributária do ICMS.

Principais diferenças entre NIRE e IE:

Aspecto NIRE Inscrição Estadual (IE)
Órgão emissor Junta Comercial do Estado Secretaria da Fazenda Estadual
Finalidade principal Comprovar registro e existência jurídica da empresa Controlar arrecadação do ICMS, permitindo emissão de notas fiscais
Obrigatoriedade Obrigatório para todas as empresas registradas na Junta Comercial Obrigatório apenas para empresas que comercializam produtos ou serviços tributados pelo ICMS

Apesar de igualmente importantes para empresas, NIRE e Inscrição Estadual não são equivalentes e possuem funções claramente distintas.

Qual é a importância do NIRE?

O NIRE desempenha um papel essencial para empresas que desejam atuar de forma organizada, legalizada e transparente. 

Sua importância pode ser resumida em alguns pontos fundamentais:

o que é nire: importancia do nire

1. Legalidade e regularização do negócio

O NIRE comprova oficialmente que a empresa está registrada na Junta Comercial – isso significa que o negócio está devidamente constituído perante o estado, o que garante segurança jurídica e proteção contra penalidades legais por irregularidades.

2. Credibilidade e confiança no mercado

Empresas que possuem NIRE são vistas como mais confiáveis e sólidas por clientes, fornecedores e parceiros comerciais. 

Ter esse registro demonstra comprometimento com boas práticas administrativas e governança empresarial.

3. Possibilidade de obter outros documentos essenciais

O NIRE é requisito obrigatório para emissão do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) junto à Receita Federal. 

Sem o NIRE, não é possível avançar no processo de formalização do negócio nem solicitar outros documentos importantes.

4. Facilidade na abertura de contas bancárias empresariais

Instituições financeiras exigem o NIRE no momento da abertura de contas jurídicas, facilitando o acesso a serviços financeiros específicos, como crédito empresarial, maquininhas de cartão e soluções de gestão financeira.

5. Transparência e acesso público às informações

Por meio do NIRE, qualquer pessoa ou empresa pode consultar gratuitamente informações cadastrais sobre determinado negócio diretamente nas plataformas das Juntas Comerciais. Isso promove transparência e segurança nas relações comerciais.

Portanto, obter o NIRE é um passo crucial e obrigatório para garantir a estabilidade, credibilidade e o crescimento sustentável de qualquer negócio no mercado brasileiro.

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Melhor conta digital para gerenciar as finanças da sua empresa

Agora que você já entende a importância do NIRE e da formalização da sua empresa, o próximo passo é garantir que suas operações financeiras sejam eficientes, econômicas e livres de burocracia. 

Ter uma conta digital empresarial é fundamental para gerenciar o fluxo de caixa, receber pagamentos e facilitar o dia a dia financeiro do seu negócio, e a Conta PJ da InfinitePay é a escolha ideal. 

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Finanças

As vendas a prazo são uma estratégia amplamente utilizada por empresas de diferentes segmentos para atrair clientes, aumentar o faturamento e facilitar o acesso dos consumidores a produtos e serviços de maior valor. 

Esse modelo de venda permite que o comprador adquira um item sem a necessidade de fazer o pagamento integral no momento da compra, o que pode ser vantajoso tanto para o consumidor quanto para o vendedor.

No entanto, vender a prazo exige um planejamento cuidadoso para evitar problemas como inadimplência e impacto no fluxo de caixa – para isso, é fundamental entender como esse tipo de venda funciona, suas diferenças em relação à venda à vista e quais são as melhores estratégias para implementá-la com segurança.

Continue lendo para saber mais sobre vendas a prazo, como funcionam e como fazer da forma mais segura para o seu negócio.

O que é venda a prazo e como funciona?

A venda a prazo é uma modalidade comercial em que o pagamento pelo produto ou serviço é parcelado ou programado para uma data futura, ou seja, o cliente não precisa pagar o valor total no ato da compra, podendo dividir o montante em várias prestações ou pagar em um prazo específico combinado com o vendedor.

Esse tipo de venda pode ser feito de diferentes formas, como:

tipos de pagamento para vendas a prazo
  • Parcelamento no cartão de crédito: o consumidor paga mensalmente ao banco emissor do cartão, enquanto o vendedor recebe o valor integral (ou em parcelas, dependendo do acordo com a operadora do cartão).
  • Boletos bancários parcelados: o pagamento é feito em prestações via boleto, e o vendedor recebe conforme os pagamentos são efetuados.
  • Crediário próprio: algumas empresas oferecem financiamento direto ao cliente, permitindo parcelamentos sem a intermediação de bancos ou operadoras de cartão.
  • Cheque pré-datado: apesar de ser menos comum atualmente, ainda é utilizado em algumas transações comerciais.

Essa modalidade é bastante utilizada no varejo, principalmente para produtos de maior valor, como eletrodomésticos, móveis, veículos e serviços educacionais.

Você também pode se interessar: Não tenho cartão de crédito, como comprar parcelado?

Qual a diferença entre venda à vista e a prazo?

A principal diferença entre uma venda à vista e uma venda a prazo está na forma de pagamento:

  • Venda à vista: o cliente paga o valor total no momento da compra, seja em dinheiro, Pix, transferência bancária, cartão de débito ou crédito à vista. Essa modalidade proporciona liquidez imediata para o vendedor e, muitas vezes, permite descontos para o consumidor.
  • Venda a prazo: o pagamento é feito de maneira parcelada ou em uma data futura, conforme acordado entre o cliente e o vendedor. Isso pode facilitar a aquisição de bens mais caros para o consumidor, mas também traz riscos financeiros para o vendedor, como a possibilidade de inadimplência.

Outra diferença importante é que, na venda à vista, o vendedor recebe o valor total imediatamente, sem precisar se preocupar com o pagamento futuro; já na venda a prazo, o fluxo de caixa da empresa pode ser afetado, especialmente se houver um número elevado de clientes inadimplentes.

Dessa forma, a escolha entre vender à vista ou a prazo deve considerar fatores como o público-alvo, a estratégia comercial da empresa e a capacidade de lidar com riscos financeiros.

Leia mais: Pagamento à vista: o que é, como funciona e quais as vantagens

Como vender a prazo e receber à vista?

Uma das melhores opções do mercado para vender a prazo e receber à vista é a maquininha smart da InfinitePay, que possibilita ao vendedor receber o pagamento no próximo dia útil (ou até na hora, no caso do Pix), mesmo que o cliente tenha parcelado a compra.

Muitos empresários e empreendedores enfrentam o dilema de oferecer vendas a prazo para atrair mais clientes, mas sem comprometer o fluxo de caixa – a boa notícia é que a InfinitePay permite que o lojista venda parcelado e ainda assim receba o valor integral da venda de forma rápida:

  • O cliente escolhe pagar a prazo, parcelando a compra no cartão de crédito.
  • O lojista recebe o valor total da venda na hora ou em 1 dia útil com taxas competitivas, como 2,69% para crédito à vista e 8,99% para crédito em 12x.
  • O dinheiro é depositado diretamente na conta PJ da InfinitePay, garantindo liquidez e facilitando a gestão financeira.

Além disso, a InfinitePay oferece Pix grátis, link de pagamento para vendas à distância e taxas reduzidas conforme o faturamento da empresa cresce – assim, o comerciante pode vender mais, sem se preocupar com taxas abusivas ou demoras nos repasses.

Dessa forma, com a InfinitePay, o lojista tem o melhor dos dois mundos: consegue vender parcelado e recebe à vista, garantindo um fluxo de caixa saudável para o negócio.

Conheça as taxas da InfinitePay.

Saiba mais:

Como vender a prazo no e-commerce?

No comércio eletrônico, a venda a prazo é um fator essencial para aumentar as conversões e tornar os produtos mais acessíveis aos consumidores, afinal, muitos clientes preferem parcelar compras de maior valor para facilitar o pagamento.

Confira o passo a passo para vender parcelado no e-commerce:

  1. Escolha um meio de pagamento que permita parcelamento: plataformas como a InfinitePay oferecem essa opção. Certifique-se de que sua loja aceita cartões de crédito e Pix.
  2. Defina as condições de parcelamento: determine se o parcelamento terá juros ou será sem acréscimos e estabeleça um número máximo de parcelas (exemplo: até 12x sem juros).
  3. Ofereça opções como Pix ou crediário digital: o Pix pode ser uma ótima opção para clientes que não possuem cartão de crédito, ampliando o alcance do seu negócio.
  4. Utilize um sistema de antecipação de recebíveis: com a InfinitePay, por exemplo, o lojista pode vender parcelado e receber o valor total no próximo dia útil, evitando problemas no fluxo de caixa.
  5. Tenha uma política clara de crédito e prevenção à inadimplência: use ferramentas antifraude para evitar chargebacks, como o Link de Pagamento da InfinitePay, e considere verificar o score de crédito dos clientes para reduzir riscos.

Ao seguir esses passos, seu e-commerce poderá vender a prazo com segurança e aumentar a conversão sem comprometer o fluxo de caixa.

Leia também: 6 vantagens de vender parcelado e receber antecipado

Vantagens e desvantagens das vendas a prazo

As vendas a prazo são uma excelente estratégia para aumentar as vendas e atrair mais clientes – no entanto, essa modalidade também apresenta desafios que precisam ser bem administrados para garantir a saúde financeira do negócio.

Abaixo, destacamos as principais vantagens e desvantagens.

Vantagens das vendas a prazo

vantagens das vendas a prazo

1. Aumento do volume de vendas

Muitos consumidores não possuem dinheiro suficiente para comprar à vista, mas se sentem mais confortáveis comprando parcelado: isso pode aumentar significativamente o ticket médio das vendas.

2. Maior acessibilidade para o cliente

Produtos e serviços de alto valor tornam-se mais acessíveis quando podem ser pagos em parcelas menores, o que amplia o público-alvo, permitindo que mais clientes finalizem suas compras.

3. Competitividade no mercado

Muitas empresas já oferecem condições facilitadas de pagamento – disponibilizar o parcelamento sem juros pode diferenciar seu negócio da concorrência.

4. Fidelização do cliente

Clientes que têm uma experiência positiva ao comprar parcelado tendem a retornar para novas compras, gerando um ciclo de relacionamento duradouro com o público.

5. Possibilidade de receber à vista

Utilizando soluções como a InfinitePay, é possível vender parcelado e receber o valor total da venda no próximo dia útil e melhorar o fluxo de caixa e reduz os impactos da espera pelo pagamento das parcelas.

Desvantagens das vendas a prazo

desvantagens das vendas a prazo

1. Risco de inadimplência

O não pagamento por parte dos clientes pode prejudicar o fluxo de caixa; por isso, é necessário ter uma política de crédito eficiente para minimizar esse risco.

2. Impacto no fluxo de caixa

Sem um sistema de antecipação de recebíveis, o lojista pode demorar para ver o dinheiro da venda entrando no caixa – isso pode dificultar a reposição de estoque e o pagamento de despesas.

3. Taxas e custos operacionais

Dependendo da forma de pagamento, pode haver taxas para processar pagamentos parcelados. 

As operadoras de cartão costumam cobrar um percentual sobre as transações, o que pode reduzir a margem de lucro.

4. Possível endividamento do cliente

Se o cliente estiver com muitas parcelas acumuladas, ele pode deixar de priorizar o pagamento do seu produto ou serviço, gerando um aumento na inadimplência e necessidade de cobrança.

Para te ajudar a organizar suas vendas e zerar a inadimplência, a InfinitePay disponibiliza uma Planilha de Inadimplência para você editar e otimizar seus processos. 

Para que as vendas a prazo sejam vantajosas, é essencial equilibrar os benefícios e os desafios dessa estratégia: um bom planejamento financeiro e a escolha de ferramentas adequadas podem minimizar os riscos e maximizar os ganhos.

Estratégias para vender a prazo com segurança

Para evitar prejuízos e garantir um fluxo de caixa saudável, as empresas precisam adotar estratégias inteligentes ao vender a prazo.

A seguir, listamos algumas das melhores práticas para reduzir riscos e aumentar a rentabilidade.

estratgias para vendas a prazo com segurança

1. Tenha uma política de crédito bem definida

Antes de permitir o parcelamento, é fundamental estabelecer critérios claros para a concessão de crédito aos clientes. 

Algumas medidas importantes incluem:

  • Definir um valor máximo de parcelamento permitido.
  • Exigir documentos para comprovação de renda em compras de alto valor.
  • Verificar o histórico do cliente com ferramentas como o SPC.
  • Criar uma régua de cobrança para lembrar o cliente sobre as datas de vencimento.

2. Ofereça opções de pagamento seguras

Escolher as formas de pagamento certas pode reduzir riscos de inadimplência e melhorar a experiência do cliente. 

Algumas opções seguras incluem:

  • Cartão de crédito parcelado: diminui os riscos para o lojista, pois o pagamento é garantido pela operadora do cartão.
  • Pix parcelado: pode ser interessante para clientes sem cartão, mas exige um bom controle de cobrança.
  • Link de pagamento com antecipação de recebíveis: soluções como a InfinitePay permitem ao lojista vender parcelado e receber à vista, sem depender do pagamento do cliente a cada mês.

3. Use maquininhas que permitem antecipação de recebíveis

Se o fluxo de caixa for uma preocupação, vale a pena utilizar maquininhas que antecipam pagamentos, como a maquininha Smart da InfinitePay.

  • Com essa solução, o lojista pode vender parcelado e receber o dinheiro no próximo dia útil.
  • As taxas são competitivas e diminuem conforme o faturamento cresce.
  • Isso evita depender do pagamento mensal do cliente para manter o caixa em dia.

Leia mais: Antecipação de recebíveis: o que é, como funciona e vantagens

4. Implemente um sistema de análise de crédito

Uma boa análise de crédito pode evitar vendas para clientes que têm um alto risco de inadimplência. 

Algumas estratégias incluem:

  • Consultar bases de dados como SPC antes de aprovar parcelamentos.
  • Criar um score interno, analisando compras anteriores do cliente.
  • Exigir um sinal de entrada em compras de alto valor para reduzir riscos.

5. Crie um plano de cobrança eficiente

Mesmo tomando precauções, atrasos podem acontecer – por isso, é importante ter um processo de cobrança bem estruturado:

  • Enviar lembretes automáticos por e-mail, SMS ou WhatsApp antes da data de vencimento.
  • Oferecer renegociação para clientes que atrasaram o pagamento.
  • Aplicar juros moderados para estimular o pagamento em dia.
  • Se necessário, acionar empresas especializadas em recuperação de crédito.

6. Monitore o fluxo de caixa constantemente

Uma gestão financeira eficiente é essencial para equilibrar o impacto das vendas a prazo. 

Para isso:

  • Use softwares de gestão para acompanhar as entradas e saídas de dinheiro.
  • Faça projeções financeiras para evitar surpresas.
  • Trabalhe com reservas de caixa para cobrir possíveis atrasos de pagamento.

Ao seguir essas estratégias, as empresas podem vender a prazo de forma segura, garantindo crescimento e estabilidade financeira sem comprometer a rentabilidade do negócio.

Finanças

A Taxa Referencial (TR) desempenha um papel crucial no cenário econômico brasileiro. Criada em 1991 como parte do Plano Collor II, a TR foi uma resposta à hiperinflação, estabelecendo um parâmetro para as taxas de juros. 

Hoje, ela continua a influenciar produtos financeiros como a poupança, o FGTS e os financiamentos imobiliários.

O que é a Taxa Referencial (TR)?

A TR é uma taxa de referência usada para corrigir valores em contratos e investimentos. Desde sua criação, ela ajudou a controlar a inflação e estabilizar a economia. Atualmente, a TR é utilizada em diversos produtos financeiros, impactando diretamente a sua vida financeira. Compreender seu funcionamento é essencial para que você possa tomar decisões mais informadas e estratégicas.

Como é calculada a Taxa Referencial?

A metodologia exata adotada pelo Banco Central envolve a análise de uma série de dados referentes às taxas de juros praticadas em determinadas operações financeiras, como os Certificados de Depósito Bancário (CDBs). De forma resumida, o cálculo passa pelos seguintes passos:

  1. Coleta de Dados: São obtidas as taxas diárias de operações financeiras consideradas representativas do mercado.
  2. Média Geométrica: Utiliza-se a média geométrica dos rendimentos diários para capturar a variação acumulada ao longo do período.
  3. Ajuste para Período Padrão: O resultado é então convertido para uma base anual ou mensal, geralmente considerando um ano de 360 dias, para padronizar o índice.

Uma forma simplificada de entender parte desse processo é por meio da seguinte fórmula, que demonstra como uma taxa efetiva pode ser convertida para uma base diária:

TR = [ ( 1 + i ) 360 1 - 1 ] × 100

Onde:

  • i representa a taxa efetiva anual (em forma decimal).

Embora essa equação não capture toda a complexidade do cálculo oficial da TR, ela ilustra a ideia de converter uma taxa anual para uma taxa diária, considerando a divisão do ano em 360 dias.

Exemplo prático

Suponha que a taxa efetiva anual seja de 6% (ou 0,06 em forma decimal). Aplicando a fórmula simplificada, teríamos:

  1. Calcule a raiz:
( 1.06 ) 360 1 = 1.06 360 1
  1. Subtraia 1 e multiplique por 100 para obter a taxa em percentual:
TR ( 1.000162 - 1 ) × 100 0.0162 % ao dia

Esse valor diário, quando acumulado ao longo do mês ou do ano, contribui para a atualização dos contratos. Vale lembrar que, na prática, o Banco Central realiza cálculos com dados reais de mercado, o que pode resultar em valores ligeiramente diferentes.

TR mensal e TR diária: Qual a diferença?

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A TR diária refere-se ao cálculo e à aplicação da Taxa Referencial a cada dia. Ela é determinada com base em dados diários de operações financeiras e reflete as variações momentâneas do mercado. Esse valor diário é a base para a atualização de saldos ou contratos em um contexto onde a correção precisa ser feita com frequência, como em alguns tipos de financiamentos.

Por outro lado, a TR mensal é o resultado da acumulação dos valores diários ao longo de um mês. Em outras palavras, ela representa a taxa efetiva que incorpora todas as variações diárias ocorridas durante o período de um mês. Essa taxa é utilizada para reajustar contratos e aplicações financeiras mensalmente, facilitando a visualização do efeito acumulado da correção monetária.

Essa diferenciação é importante porque o cálculo diário permite uma atualização mais precisa, enquanto a taxa mensal resume esse efeito para facilitar a aplicação em contratos que utilizam reajustes mensais.

Você também pode se interessar por O que é CDI? Saiba como ele afeta seus investimentos e estratégias para potencializar ganhos

Histórico da Taxa Referencial

O histórico da Taxa Referencial mostra sua importância na estruturação dos contratos financeiros no Brasil, além de evidenciar os desafios de manter um índice que acompanhe a dinâmica do mercado. 

Apesar das críticas, a TR segue sendo um parâmetro relevante para a atualização de financiamentos e investimentos, sendo essencial para a compreensão dos mecanismos de correção monetária no país.

Mês/Ano Variação Variação no Período Acumulado 12 Meses
02/2024 0.0079% 0.01% 1.56%
03/2024 0.0331% 0.04% 1.35%
04/2024 0.1023% 0.14% 1.37%
05/2024 0.087% 0.23% 1.24%
06/2024 0.0365% 0.27% 1.10%
07/2024 0.0739% 0.34% 1.01%
08/2024 0.0707% 0.41% 0.87%
09/2024 0.0675% 0.48% 0.82%
10/2024 0.0977% 0.58% 0.81%
11/2024 0.0649% 0.64% 0.80%
12/2024 0.0822% 0.73% 0.81%
01/2025 0.169% 0.90% 0.90%

Impactos da Taxa Referencial nos investimentos

Desde 2017, a TR tem se mantido zerada, um reflexo de um ambiente com juros muito baixos. Essa condição afeta diretamente o rendimento da poupança, o FGTS e os financiamentos imobiliários. 

Na poupança, por exemplo, quando a Selic está acima de 8,5%, o rendimento corresponde a 0,5% ao mês mais a TR, o que, com a TR zerada, se reflete em uma rentabilidade anual de aproximadamente 6,17%. 

No caso do FGTS, a correção se dá pela soma da TR com uma taxa fixa de 3% ao ano – cenário que pode não compensar a inflação. Já nos financiamentos imobiliários, o custo é composto por TR + um acréscimo que varia entre 10,99% e 11,49%, mantendo os custos elevados para os mutuários.

A seguir, veja uma tabela comparativa com as taxas atuais:

Tipo de Investimento Regra de Cálculo Taxa Atual
Poupança (Selic acima de 8,5%) 0,5% ao mês + TR 6,17% a.a.
Poupança (Selic abaixo de 8,5%) 70% da Selic + TR Variável
FGTS TR + 3% ao ano 3% a.a. (com TR zerada)
Financiamento Imobiliário TR + Acréscimo TR + 10,99% a 11,49%

Projeções para 2025 apontam para uma inflação entre 4% e 5%, o que poderá levar a ajustes na política monetária e, consequentemente, na composição da TR. Estar atento a essas mudanças é fundamental para que você possa ajustar suas estratégias de investimento e proteger seu patrimônio.

Leia mais:

Maximize seus rendimentos em 2025

Com a InfinitePay, você maximiza o faturamento das suas vendas de forma simples e segura. A Conta digital gratuita permite gerar links de pagamento, cobrar clientes diretamente pelo app e acompanhar todas as transações em tempo real. Tudo isso sem burocracia, garantindo mais agilidade no seu dia a dia.

Além disso, a InfinitePay oferece tecnologia de ponta para proteger suas operações, evitando fraudes e garantindo que o dinheiro chegue até você com rapidez.

Finanças

Utilizar o WhatsApp para enviar mensagens para clientes sumidos tornou-se uma estratégia fundamental para os mais de 50 milhões de negócios que utilizam o WhatsApp Business globalmente. Com uma impressionante taxa de abertura de 98%, a plataforma oferece uma oportunidade única para reconectar-se com clientes inativos de forma eficaz.

A perda de contato com clientes pode impactar significativamente seu negócio, mas a boa notícia é que o WhatsApp Business proporciona taxas de conversão entre 45% e 60% em interações com clientes – números muito superiores aos 2-5% alcançados por e-mails e SMS tradicionais. Recuperar clientes inativos não apenas fortalece sua base, mas também potencializa suas vendas.

3 Estratégias para escrever mensagens eficazes no WhatsApp

Criar uma mensagem de WhatsApp para clientes sumidos requer estratégia e estrutura adequada. Para maximizar suas chances de sucesso, considere os seguintes elementos fundamentais: 

  • Objetividade: Mantenha a mensagem clara e direta, com no máximo 3 parágrafos curtos.
  • Timing: Envie em horários comerciais, quando 80% das mensagens são lidas nos primeiros 5 minutos.
  • Elementos visuais: Utilize imagens ou emojis para destacar pontos importantes.
  • Call-to-action: Termine com uma chamada para ação específica e alcançável.

Veja um exemplo prático: "Olá [Nome], tudo bem? Notamos que faz um tempo desde sua última visita e preparamos algo especial para você. Selecionamos produtos exclusivos com até 30% de desconto para seu perfil. Que tal conferir agora? Clique aqui para ver as ofertas disponíveis até amanhã."

1. Personalização da mensagem

A personalização é um diferencial crucial ao enviar uma mensagem de WhatsApp para clientes sumidos. 

Para criar mensagens verdadeiramente personalizadas, considere os seguintes elementos: 

Identificar produtos que o cliente já adquiriu e sugira itens que complementem suas compras;

Levar em conta os gostos e interesses demonstrados em interações passadas;

Utilizar informações do último contato para contextualizar a comunicação e

Analisar dados de consumo, como horários e valores gastos, para oferecer propostas adequadas.

Compare estas duas abordagens: 

[EVITAR] Mensagem genérica: "Olá! Temos descontos especiais em nossa loja. Aproveite!"

[CORRETO] Mensagem personalizada: "Olá Maria! Notei que você se interessou por nossa linha de calças jeans premium. Receba um desconto exclusivo de 20% na sua próxima compra!"

2. Linguagem acolhedora e amigável

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Ao criar uma mensagem para clientes sumidos, o tom adequado pode ser decisivo. Para desenvolver uma comunicação mais acolhedora, considere os seguintes elementos: 

  • Tom da mensagem: Equilibre profissionalidade com proximidade; evite expressões frias e impessoais.
  • Escolha de palavras: Opte por termos positivos e inclusivos, evitando palavras excessivamente formais ou intimidantes.
  • Estrutura das frases: Prefira períodos curtos e diretos para facilitar a leitura.
  • Pontuação adequada: Use vírgulas e pontos de exclamação de forma moderada para transmitir empatia sem exageros

Compare estas abordagens:

Expressões a evitar Alternativas acolhedoras
Notamos sua ausência Sentimos sua falta
Você abandonou nossa loja Gostaríamos de reconectar
Última chance Preparamos algo especial
Precisa responder hoje Ficaremos felizes em atendê-lo

Técnicas para tornar sua mensagem mais amigável:

  1. Demonstre reconhecimento: "Agradecemos sua preferência e estamos felizes em tê-lo conosco."
  2. Ofereça suporte: "Estamos à disposição para ajudar no que você precisar."
  3. Utilize linguagem positiva: "Separamos ofertas pensadas especialmente para você."
  4. Mantenha a clareza e a transparência: "Queremos facilitar sua experiência de compra, por isso apresentamos as melhores opções."

3. Explore ofertas e novidades

Uma mensagem de WhatsApp para clientes sumidos tem maior impacto quando apresenta ofertas relevantes. Tipos de ofertas eficazes: 

Descontos exclusivos

Funciona ao recompensar o retorno imediato. Como implementar: Ofereça um desconto significativo na primeira compra pós-retorno.

Exemplo: "Olá [Nome]! Aproveite 30% de desconto na sua primeira compra após o retorno."

Benefícios por tempo limitado

Funciona ao criar senso de urgência. Como implementar: Estabeleça um prazo claro para a oferta.

Exemplo: "Olá [Nome]! Receba um desconto exclusivo válido somente até amanhã." 

Produtos/serviços novos

Funciona ao despertar curiosidade e interesse. Como implementar: Destaque novidades alinhadas ao perfil do cliente.

Exemplo: "Olá [Nome]! Conheça nosso novo lançamento com condições imperdíveis." 

Vantagens personalizadas

Funciona ao demonstrar atenção ao histórico do cliente. Como implementar: Utilize dados do histórico de compras para oferecer benefícios específicos.

Exemplo: "Olá [Nome]! Temos uma oferta pensada especialmente para você: 20% de desconto na sua linha favorita."

Exemplos práticos de mensagens no whatsapp para clientes sumidos: 

  • Para produto: "Olá [Nome]! Aproveite uma oferta exclusiva: 30% de desconto em nossa nova linha de produtos, válido apenas hoje."
  • Para serviço: "[Nome], temos uma promoção especial para você: 50% de desconto em nosso serviço premium. Agenda limitada – reserve já!"

Com ofertas estruturadas de forma atrativa, o próximo passo é explorar estratégias completas de reativação. Leia também: 

Como reativar clientes inativos?

Implementar mensagens eficazes para clientes sumidos requer uma abordagem sistemática e bem planejada. Comece por estratégias principais:

Segmentação por tempo de inatividade 

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  • 30-60 dias: Mensagem de reconexão simples
  • 60-90 dias: Oferta personalizada
  • +90 dias: Programa de benefícios especial

Exemplo de campanha estruturadaSemana 1:

  1. Dia 1: Envio de mensagem de reconexão
  2. Dia 3: Verificação de abertura
  3. Dia 5: Envio do primeiro benefício

Semana 2:

  1. Dia 8: Oferta exclusiva
  2. Dia 10: Lembrete de expiração
  3. Dia 12: Última chance

Métricas de sucesso

  • Taxa de abertura > 60%
  • Resposta > 25%
  • Conversão > 15%

Dicas de Implementação

Veja desde timing até o acompanhamento para implementar de forma consistente o retorno positivo na comunicação com o cliente:

Timing ideal

Evite horários extremos; Respeite feriados e mantenha regularidade

Frequência

Máximo de 3 mensagens por campanha; Intervalo de 48-72h entre contatos e respeite sinais de não interesse

Acompanhamento

Registre todas as interações; analise padrões de resposta e ajuste a abordagem conforme resultados

Veja também como vender mais pelo WhatsApp: 

Construindo um CTA claro para sua mensagem

O Call-to-Action (CTA) é determinante para o sucesso da reconexão. Veja elementos essenciais de um CTA eficaz:

  • Verbo de ação: Utilize comandos diretos e motivadores
  • Benefício claro: Demonstre valor imediato que incentive a ação
  • Prazo definido: Estabeleça um período específico para impulsionar a urgência
  • Simplicidade: Facilite a execução da ação solicitada

Compare diferentes abordagens de CTA:

CTA Fraco CTA Forte Por que funciona
Clique aqui Aproveite 30% de desconto agora Comunica benefício imediato
Responda quando puder Reserve sua vaga até amanhã Cria senso de urgência claro
Veja nossos produtos Escolha seu produto com 40% off Mensagem específica e orientada à ação
Entre em contato Agende sua consulta em 2 cliques Demonstra facilidade de acesso

3 Exemplos práticos de mensagens de WhatsApp para recuperar clientes

Ter modelos prontos mensagens para clientes sumidos aumenta significativamente suas chances de reconexão. Veja alguns modelos separados por categoria: 

1. Reativação básica

Contexto: Cliente inativo há 30 dias

Objetivo: Reconexão inicial sem pressão

Olá [Nome]! 👋

Sentimos sua falta por aqui! Notamos que faz um tempinho desde sua última visita e preparamos algo especial para você.

**15% de desconto** em qualquer produto da nossa loja para seu retorno.

Quer conhecer as novidades? Responda essa mensagem e te mostro nossa nova coleção 😊

Elementos-chave: Saudação personalizada; Reconhecimento sutil da ausência; Oferta clara e específica e CTA simples e direto

2. Cliente VIP

Contexto: Cliente com histórico de compras, inativo há 60-90 dias

Objetivo: Reengajamento com exclusividade

[Nome], temos novidades exclusivas! ⭐

Como cliente especial, você tem **acesso antecipado** à nossa nova coleção [Nome da Coleção], com **30% off*** nas primeiras 48 horas.

Além disso, preparamos um **brinde surpresa** para suas próximas compras.

Quer garantir sua prioridade? Clique aqui para ver em primeira mão → [link]

Elementos-chave: Reconhecimento do status VIP; Benefícios exclusivos; Senso de urgência sutil e Oferta diferenciada

3. Recuperação urgente

Contexto: Inativo há mais de 90 dias

Objetivo: Reativação com oferta imperdível

Oi [Nome]! Precisamos conversar 🤝

Criamos uma **oferta personalizada** baseada em suas preferências anteriores:

• **40% de desconto*** em toda a loja

• Frete grátis para sua região

• Parcelamento em até 12x

Oferta válida até [data]. Podemos te ajudar a escolher algo especial?

Elementos-chave: Abordagem direta; Múltiplos benefícios; Prazo definido e Convite à interação.

Resultados esperados

Tipo de Mensagem Taxa de Abertura Taxa de Resposta Conversão
Reativação Básica 75-85% 15-25% 5-10%
Cliente VIP 85-95% 25-35% 10-20%
Recuperação Urgente 70-80% 20-30% 15-25%

Veja mais exemplos: 

Erros comuns a evitar ao reingressar clientes

Reingressar clientes pode ser um desafio, e muitos erros comuns podem atrapalhar a retomada do relacionamento com eles. Aqui estão alguns dos erros mais frequentes a evitar:

1. Excesso de mensagens

Por que prejudica: Saturação do canal e irritação do cliente

Como evitar: Limite-se a 2-3 tentativas de contato; Respeite intervalos de 5-7 dias; Monitore sinais de interesse.

Exemplo incorreto

Segunda: "Oi! Temos novidades!"

Terça: "Viu nossa mensagem?"

Quarta: "Última chance!"

Quinta: "Não vai responder?"

Exemplo correto:

Segunda: "Olá [Nome], preparamos ofertas especiais para você!"

[Aguardar 7 dias]

Segunda seguinte: "Exclusivo: seus benefícios ainda estão disponíveis."

2. Tom inadequado

Por que prejudica: Quebra de confiança e profissionalismo

Como evitar: Mantenha linguagem profissional; Evite intimidade forçada e Respeite o histórico do relacionamento

3. Erros de conteúdo

Erro Consequência Solução
Promessas irreais Perda de credibilidade Ofereça promoções transparentes e alcançáveis
Informações confusas Desinteresse imediato Utilize mensagens diretas e objetivas
CTA pouco claro Falta de ação Forneça instruções específicas e simples
Falta de contexto Desconexão Referencie interações anteriores

Exemplos comparativos

  • Abordagem inadequada: "CLIENTE, SENTIMOS MUITO SUA FALTA! 😭😭😭 Responde AGORA e ganhe SUPER DESCONTO!!! Última chance IMPERDÍVEL!!!"
  • Abordagem Correta: "Olá [Nome], notamos que sua última visita foi em [data]. Preparamos um desconto exclusivo de 25% em produtos similares ao [produto anterior]. Posso te apresentar as opções?"

Transforme estratégias em resultados concretos

Reativar clientes inativos via WhatsApp é apenas o primeiro passo para recuperar vendas e fortalecer o relacionamento com seu público. O verdadeiro diferencial está em automatizar essa comunicação e garantir que cada interação resulte em conversões.

Com a Gestão de Cobrança gratuita da InfinitePay, você simplifica esse processo ao unir lembretes automáticos e links de pagamento em um único sistema. Envie mensagens personalizadas diretamente pelo WhatsApp e facilite o pagamento com opções flexíveis como Pix e cartão.

Imagine poder lembrar seus clientes sobre pagamentos pendentes sem esforço, garantindo que eles tenham todas as facilidades para quitar suas compras. Com cobranças automáticas e recorrentes, você elimina a inadimplência e mantém um fluxo de caixa saudável.

Pagamentos

O pagamento em duplicidade é uma situação que pode gerar transtornos tanto para consumidores quanto para empresas. 

Quando uma transação é realizada mais de uma vez por engano, o resultado é uma perda financeira que pode afetar a saúde do orçamento e causar insatisfação. 

Apesar de ser um problema relativamente comum, ele pode ser resolvido e, melhor ainda, prevenido com medidas práticas e uma gestão mais organizada.

Neste artigo, você aprenderá o que é o pagamento em duplicidade, como ele ocorre, o que diz a legislação sobre o tema e quais as melhores formas de resolver ou evitar esse tipo de erro. Continue a leitura e saiba como garantir que sua empresa ou vida financeira esteja protegida contra este problema.

O que é um pagamento em duplicidade?

O pagamento em duplicidade acontece quando um consumidor ou empresa realiza, de forma não intencional, o mesmo pagamento duas vezes. 

Isso pode ocorrer em diversos contextos, como ao quitar contas, pagar fornecedores ou realizar transações via cartão de crédito e Pix.

As causas mais comuns incluem desorganização financeira, falhas tecnológicas nos sistemas de pagamento ou até mesmo erros humanos, como esquecer que um pagamento já foi efetuado.

Esse tipo de erro pode impactar negativamente tanto o fluxo de caixa da empresa quanto o orçamento pessoal do consumidor. 

Além disso, a resolução da situação pode demandar tempo e energia, tanto para reaver os valores quanto para ajustar processos internos.

Você também pode se interessar:

O que diz a lei sobre o pagamento em duplicidade?

A legislação brasileira, por meio do Código de Defesa do Consumidor (CDC), oferece amparo para aqueles que enfrentam problemas com pagamentos em duplicidade. 

Segundo o artigo 42 do CDC, o consumidor tem direito à repetição do indébito, ou seja, à devolução do valor pago em dobro, acrescido de correção monetária e juros, salvo nos casos de engano justificável por parte da empresa.

Isso significa que, além de restituir o valor indevido, a empresa pode ser obrigada a compensar o consumidor de forma adicional, garantindo que ele não seja prejudicado financeiramente.

É importante também manter registros detalhados de todas as transações e tentativas de resolução, seja para negociações amigáveis ou para ações judiciais, caso sejam necessárias. 

Esses documentos servem como prova em possíveis disputas legais.

Como ocorre um pagamento em duplicidade?

Os pagamentos em duplicidade podem acontecer de diversas formas, mas as principais causas são falhas internas, erros de transação e falta de controle financeiro. 

Veja como cada uma dessas situações pode contribuir para o problema:

Como acontece um pagamento duplicado?
  • Falha interna: Muitas vezes, o erro ocorre dentro da própria empresa, seja por desorganização ou processos manuais que facilitam equívocos, como o agendamento duplicado de uma conta.
  • Erro de transação: Problemas nos sistemas bancários ou de pagamento também podem causar cobranças em duplicidade. Isso é mais comum quando há instabilidade nas plataformas utilizadas.
  • Falta de controle de pagamentos: A ausência de uma gestão financeira eficiente, como o uso de planilhas ou softwares para acompanhar contas a pagar e a receber, aumenta a probabilidade de erros.

Ter clareza sobre essas causas é essencial para implementar soluções que ajudem a evitar que o problema se repita no futuro.

Como recuperar o dinheiro do pagamento em duplicidade?

Se você identificou que um pagamento foi realizado em duplicidade, o próximo passo é agir rapidamente para recuperar o valor pago a mais – a abordagem pode variar dependendo do contexto da transação.

Confira as principais delas:

1. Pagamentos duplicados em contextos gerais

Confira as etapas essenciais para fazer em qualquer situação ao identificar o erro:

  1. Entre em contato com o recebedor: A primeira ação deve ser informar a empresa, fornecedor ou prestador de serviços sobre o ocorrido. Explique o problema, envie comprovantes do pagamento duplicado e solicite a restituição formalmente.
  2. Verifique políticas de reembolso: Algumas empresas têm regras específicas sobre a devolução de valores. Elas podem oferecer o estorno direto, abatimento em faturas futuras ou até crédito para compras posteriores.
  3. Solicite um prazo claro: O Código de Defesa do Consumidor determina que o prazo para devolução de valores pagos em duplicidade seja de até 30 dias. Caso a empresa não cumpra, você pode recorrer ao Procon ou ao Juizado Especial Cível.
  4. Reforce a comunicação: Sempre registre as conversas, e-mails e protocolos – isso facilita a resolução e serve como evidência, caso o processo precise ser levado a instâncias judiciais. Resolver o pagamento em duplicidade exige atenção aos detalhes e documentação organizada.  

Caso não consiga resolver de forma amigável, procure assistência legal ou órgãos de defesa do consumidor.

2. Pagamentos duplicados para fornecedores

Quando um pagamento em duplicidade é realizado para um fornecedor, o ideal é buscar uma solução diretamente com ele. 

Em muitos casos, o erro só é identificado após semanas ou meses, o que pode dificultar a devolução imediata. 

Veja como proceder:

  • Negocie um abatimento: Se ainda houver parcelas ou pagamentos pendentes com o fornecedor, solicite que o valor duplicado seja descontado das próximas faturas.
  • Proponha crédito para serviços futuros: Caso o fornecedor preste serviços recorrentes, uma solução é manter o valor como crédito para futuras contratações.
  • Seja transparente e paciente: Lembre-se de que o erro foi interno e, muitas vezes, o fornecedor pode não ter os recursos disponíveis no momento para reembolsar o valor.

Uma boa comunicação e acordos bem documentados são fundamentais para evitar conflitos.

3. Pagamentos duplicados de verbas trabalhistas

Quando o pagamento em duplicidade ocorre no âmbito trabalhista, como em salários ou benefícios, o cenário exige cuidado para respeitar a legislação e os direitos dos colaboradores.

  • Acorde a devolução: A empresa pode negociar com o funcionário a devolução do valor excedente. É comum que isso seja feito por meio de descontos parcelados, respeitando o limite de 30% do salário líquido mensal, conforme previsto pela Lei 10.820/2003.
  • Considere o adiantamento de 13º salário: Uma alternativa é ajustar o valor como adiantamento de verbas futuras, como o 13º salário ou outros benefícios.
  • Documente tudo: Registre formalmente o acordo com assinaturas de ambas as partes, garantindo a transparência e evitando futuros conflitos trabalhistas.

A empresa também deve revisar seus processos internos de folha de pagamento para prevenir erros futuros, implementando ferramentas automatizadas e auditorias periódicas.

Artigos relacionados:

Como restituir um pagamento em duplicidade?

Restituir um pagamento em duplicidade de forma rápida e eficiente é essencial para manter uma boa relação com o cliente ou parceiro. 

Aqui estão algumas das melhores práticas para lidar com a situação:

1. Canais de suporte

Certifique-se de que os clientes saibam onde e como podem relatar o problema. 

Ofereça suporte via telefone, e-mail, WhatsApp ou chats virtuais e garanta uma resposta rápida. 

Uma boa comunicação inicial reduz o impacto negativo causado pelo erro.

2. Reembolso direto

A restituição mais comum é o reembolso do valor pago. 

Após a confirmação do pagamento duplicado, a empresa deve transferir o valor diretamente para a conta informada pelo cliente ou colaborador.

3. Sistema de abatimento na próxima fatura

Uma forma prática de restituir valores pagos em duplicidade é aplicando um abatimento na próxima fatura. 

Isso funciona da seguinte maneira: o valor pago a mais é descontado automaticamente do próximo pagamento que o cliente precisa realizar.

Esse método é especialmente útil em serviços recorrentes, como assinaturas ou fornecimento contínuo, e evita burocracia, garantindo uma solução prática e eficiente tanto para a empresa quanto para o cliente.

4. Benefícios ao cliente

Quando o erro gera transtornos significativos, oferecer um pequeno benefício ao cliente pode fazer toda a diferença. 

Pode ser um desconto em futuras compras, um cupom promocional ou até mesmo um brinde. Isso demonstra compromisso em resolver a situação e valorizar o cliente.

A transparência em todas as etapas do processo é indispensável para evitar prejuízos à reputação da empresa e para manter uma relação de confiança com os envolvidos.

Como evitar pagamentos em duplicidade?

Evitar pagamentos em duplicidade é fundamental para manter a saúde financeira de qualquer negócio. 

Isso exige organização, processos bem definidos e o uso de ferramentas confiáveis que ajudam a minimizar erros. 

Abaixo, explicamos como você pode prevenir esse tipo de problema de forma prática e eficaz.

Como evitar pagamentos em duplicidade

1. Organize os processos internos

A falta de padronização nos processos financeiros é uma das maiores causas de erros, incluindo os pagamentos em duplicidade. 

Para evitar isso, defina um fluxo claro de trabalho para todas as etapas do pagamento, desde o registro de contas até a aprovação e execução. 

Além disso, designe uma pessoa ou equipe responsável exclusivamente por essa tarefa. 

Ter responsabilidades bem definidas reduz a margem de erro e melhora o controle financeiro.

2. Realize auditorias periódicas

Revisar os pagamentos realizados é essencial para identificar falhas antes que se tornem problemas maiores. 

Realize auditorias regulares nos registros financeiros, conferindo extratos bancários, notas fiscais e comprovantes de pagamento. 

Essa análise permite encontrar inconsistências rapidamente e tomar medidas corretivas.

3. Adote ferramentas de gestão financeira

Utilizar sistemas modernos de gestão financeira pode transformar a maneira como sua empresa controla pagamentos. 

Softwares de ERP ou planilhas de controle podem automatizar processos e garantir que todas as transações sejam monitoradas e registradas corretamente. 

Materiais gratuitos da InfinitePay para melhor controle financeiro:

4. Invista em boas plataformas de pagamento e vendas

Plataformas confiáveis não apenas facilitam as transações, mas também ajudam a evitar erros. Com a InfinitePay, por exemplo, você pode centralizar os recebimentos e acessar facilmente um relatório com cada transação individual realizada.

Além disso, recursos como links de pagamento e loja online gratuita simplificam os processos e minimizam riscos de duplicidade ao automatizar etapas manuais.

Seguindo essas orientações, sua empresa estará melhor preparada para evitar pagamentos em duplicidade, garantindo mais eficiência operacional e segurança financeira.

Faça a sua gestão de pagamentos com a InfinitePay

Evitar e resolver problemas de pagamento em duplicidade fica muito mais fácil quando você conta com soluções modernas e integradas, como as oferecidas pela InfinitePay.

  • Recebimento imediato: Ao realizar transações via InfinitePay, você pode receber seus valores na hora ou em até 1 dia útil, o que facilita a gestão do fluxo de caixa e a restituição de valores, se necessário.
  • Emissão de notas fiscais simplificada: A maquininha da InfinitePay registra automaticamente as transações no app, permitindo um controle completo das vendas e pagamentos realizados.
  • Pix parcelado: Para pagamentos que você precisa realizar, o Pix parcelado da InfinitePay é uma opção prática e eficiente.

Com a InfinitePay, sua empresa centraliza todas as operações financeiras em um único lugar, desde o recebimento até a gestão de transações. 

Essa integração reduz erros, automatiza processos e traz mais segurança para o dia a dia do seu negócio.

Abra sua conta InfinitePay gratuitamente e tenha mais controle dos seus pagamentos.

Empreender

O controle financeiro é essencial para a saúde de qualquer empresa, independentemente do porte ou segmento – e entre os diversos relatórios e ferramentas financeiras disponíveis, o Demonstrativo de Fluxo de Caixa (DFC) ocupa um papel central na gestão empresarial. 

O DFC permite que os gestores acompanhem a entrada e saída de recursos, identifiquem oportunidades e desafios, e tomem decisões informadas para o futuro do negócio.

Neste artigo, vamos explicar o que é DFC, desde os conceitos básicos até as técnicas para elaborar um de forma eficiente.

Leia também: Controle financeiro: como fazer e por que é importante para a sua empresa

O que é DFC e como funciona?

O Demonstrativo de Fluxo de Caixa (DFC) é uma ferramenta financeira que registra todas as movimentações de caixa de uma empresa em determinado período. 

Ele detalha as entradas (recebimentos) e saídas (pagamentos) de dinheiro, permitindo que os gestores visualizem claramente como os recursos estão sendo utilizados e se há equilíbrio entre receitas e despesas.

O objetivo do DFC é fornecer uma visão transparente da liquidez da empresa, ou seja, da sua capacidade de honrar compromissos financeiros a curto prazo – além disso, ele é essencial para identificar tendências, como excesso de gastos, sazonalidade das receitas e a necessidade de buscar capital adicional.

Saiba mais:

Essa demonstração financeira é obrigatória para algumas empresas, como empresas grandes (com ativo total superior a R$ 240 milhões ou receita bruta anual superior a R$ 300 milhões, conforme a Lei nº 11.638/07) – contudo, mesmo para negócios menores, o DFC é uma prática recomendada para melhorar a gestão financeira.

Existem dois métodos principais para elaborar um DFC: o método direto e o método indireto. Vamos explorar cada um deles em detalhes a seguir.

Demonstrativo de Fluxo de Caixa – método direto

O método direto é uma abordagem simples e direta para elaborar o DFC – nesse método, todas as movimentações de caixa são registradas diretamente, discriminando as entradas e saídas de dinheiro de forma detalhada.

  • Entradas de caixa: incluem receitas de vendas, recebimentos de clientes, rendimentos de investimentos e outros ingressos financeiros.
  • Saídas de caixa: englobam despesas operacionais, pagamento de fornecedores, salários, impostos e outros desembolsos.

Por exemplo, imagine uma empresa que registrou os seguintes dados em um mês:

  • Receitas de vendas: R$ 50.000
  • Pagamento a fornecedores: R$ 20.000
  • Salários: R$ 10.000
  • Impostos: R$ 5.000

O saldo do fluxo de caixa seria calculado como:

     Receitas totais    -    Despesas totais    =    Saldo final    (    R$    50.000    -    R$    35.000    =    R$    15.000    )  
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                               
CategoriaEntrada (R$)Saída (R$)Saldo (R$)
Atividades Operacionais
Receita de vendas5000050000
Pagamento a fornecedores20000-20000
Salários10000-10000
Impostos5000-5000
Subtotal Operacional
Atividades de Investimento
Venda de ativos
Compra de máquinas
Subtotal de Investimento
Atividades de Financiamento
Recebimento de empréstimos
Pagamento de empréstimos
Subtotal de Financiamento
Fluxo de Caixa Total15000
 

Esse método oferece clareza e facilita a análise de onde o dinheiro está entrando e saindo, mas exige registros precisos e detalhados.

Demonstrativo de Fluxo de Caixa – método indireto

O método indireto, por sua vez, parte do resultado contábil (lucro ou prejuízo) apresentado na Demonstração do Resultado do Exercício (DRE). 

Ele ajusta esse valor para refletir as movimentações de caixa, considerando elementos que não afetam diretamente o caixa, como depreciação, amortização e variações no capital de giro.

  1. Inicia-se com o lucro líquido do período.
  2. Ajusta-se os valores, adicionando ou subtraindo itens como: depreciação e amortização (que são despesas não monetárias), variações no estoque, contas a receber e contas a pagar.
  3. Consideram-se os investimentos, financiamentos e outras movimentações que impactam o caixa.

Por exemplo:

  1. Lucro líquido do período: R$ 100.000
  2. Ajustes para itens não monetários: 
  • Depreciação e amortização: R$ 20.000,00 (valor é adicionado de volta ao lucro porque não é uma saída de caixa).
  1. Variações no capital de giro:
  • Aumento no estoque: - R$ 15.000,00 (estoque consumiu caixa, reduzindo-o).
  • Redução nas contas a receber: + R$ 10.000,00 (clientes pagaram dívidas, aumentando o caixa).
  • Aumento nas contas a pagar: + R$ 5.000,00 (dívidas com fornecedores não foram pagas, liberando caixa).
  1. Outras movimentações que impactam o caixa:
  • Pagamento de financiamento (principal): - R$ 50.000,00
  • Recebimento de venda de ativo imobilizado: + R$ 30.000,00
  1. Resultado final no Fluxo de Caixa:
  • Lucro Líquido: R$ 100.000,00
  • (+) Depreciação e amortização: R$ 20.000,00
  • (-) Aumento no estoque: - R$ 15.000,00
  • (+) Redução nas contas a receber: R$ 10.000,00
  • (+) Aumento nas contas a pagar: R$ 5.000,00
  • (-) Pagamento de financiamento: - R$ 50.000,00
  • (+) Recebimento da venda de ativo: R$ 30.000,00

Fluxo de Caixa Gerado pelas Atividades Operacionais:

     R$    100.000,00    +    R$    20.000,00    -    R$    15.000,00    +    R$    10.000,00    +    R$    5.000,00    =    R$    120.000,00  

Fluxo de Caixa Final:

     R$    120.000,00    -    R$    50.000,00    +    R$    30.000,00    =    R$    100.000,00  

Este método é amplamente utilizado por empresas de maior porte, pois conecta diretamente o fluxo de caixa ao resultado contábil, proporcionando uma visão estratégica e abrangente.

Leia também:

Como fazer um DFC eficiente para a sua empresa

O Demonstrativo de Fluxo de Caixa (DFC) é uma ferramenta indispensável para garantir uma gestão financeira sólida e eficiente. 

Para extrair o máximo de benefícios do DFC, é essencial entender sua estrutura, saber como analisá-lo corretamente e aprender com exemplos práticos. 

Vamos explorar esses pontos em detalhes.

Como é a estrutura de um DFC?

A estrutura do DFC é composta por três seções principais, que organizam as movimentações financeiras da empresa em diferentes categorias:

1. Atividades operacionais

Esta seção abrange as entradas e saídas de caixa relacionadas às operações do dia a dia da empresa – é o coração do DFC, pois reflete a capacidade da empresa de gerar caixa por meio de suas atividades principais.

  • Entradas comuns: receitas de vendas, recebimentos de clientes, rendimentos financeiros.
  • Saídas comuns: pagamentos de fornecedores, salários, impostos, despesas operacionais.

Exemplo:

  • Receita de vendas: R$ 80.000
  • Pagamento a fornecedores: R$ 40.000
  • Salários: R$ 20.000
  • Resultado operacional: R$ 20.000

2. Atividades de investimento

Aqui são registradas as movimentações de caixa relacionadas à compra ou venda de ativos de longo prazo e investimentos.

  • Entradas comuns: venda de ativos, rendimentos de aplicações financeiras.
  • Saídas comuns: aquisição de equipamentos, compra de imóveis, investimentos em projetos.

Exemplo:

  • Compra de máquinas: R$ 15.000
  • Venda de ativos antigos: R$ 5.000
  • Resultado de investimento: R$ -10.000

3. Atividades de financiamento

Esta parte reflete as entradas e saídas de caixa decorrentes de transações com credores e acionistas.

  • Entradas comuns: empréstimos, emissão de ações.
  • Saídas comuns: pagamento de empréstimos, distribuição de dividendos.

Exemplo:

  • Recebimento de empréstimo: R$ 50.000
  • Pagamento de parcelas de empréstimos anteriores: R$ 20.000
  • Resultado de financiamento: R$ 30.000

Essas três categorias juntas fornecem uma visão detalhada do fluxo de caixa, permitindo identificar pontos de atenção e oportunidades para otimização.

Como analisar o DFC?

A análise do DFC vai além de simplesmente entender as entradas e saídas de caixa – é necessário avaliar os dados estrategicamente para tomar decisões que favoreçam o crescimento e a sustentabilidade da empresa.

1. Avalie a liquidez operacional

Se o fluxo de caixa operacional for consistentemente positivo, a empresa está gerando caixa suficiente para cobrir suas operações.

Fluxos negativos podem indicar problemas na geração de receitas ou excesso de despesas.

2. Identifique padrões no fluxo de caixa

Analise se as entradas e saídas seguem uma sazonalidade. Isso ajuda a planejar períodos de maior necessidade de capital de giro.

3. Interprete os investimentos e financiamentos

Gastos elevados em investimentos podem indicar expansão, mas precisam ser sustentáveis.

Dependência excessiva de financiamentos pode sinalizar fragilidade na geração de caixa.

4. Compare com períodos anteriores e benchmarks

Identifique tendências e compare o DFC com empresas do mesmo setor para medir a eficiência financeira.

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Vantagens e desvantagens do DFC

O Demonstrativo de Fluxo de Caixa (DFC) é uma ferramenta essencial na gestão financeira, mas, como qualquer instrumento de análise, apresenta vantagens e desvantagens.

Vantagens do DFC

1. Visão clara da liquidez da empresa

O DFC oferece uma visão detalhada de como o dinheiro está entrando e saindo da empresa, ajudando a avaliar sua capacidade de honrar compromissos financeiros a curto prazo.

2. Facilidade no planejamento financeiro

Com o DFC, é possível identificar padrões de fluxo de caixa e prever períodos de maior ou menor disponibilidade de recursos, permitindo um planejamento mais assertivo.

3. Análise de sustentabilidade operacional

A demonstração permite avaliar se a empresa está gerando caixa suficiente para sustentar suas operações, sem depender exclusivamente de financiamentos ou vendas de ativos.

4. Base para decisões estratégicas

Ao identificar áreas de maior gasto ou baixa eficiência, os gestores podem tomar decisões embasadas para cortar despesas, redirecionar investimentos ou buscar financiamentos.

5. Obrigatório para empresas de grande porte

Para empresas obrigadas por lei a apresentar o DFC, cumpri-lo corretamente garante conformidade com as normas contábeis brasileiras, como as exigidas pela Lei nº 11.638/07.

Desvantagens do DFC

1. Complexidade na elaboração

O processo de elaboração, especialmente pelo método indireto, pode ser trabalhoso e exigir conhecimento técnico em contabilidade, além de um controle rigoroso dos dados financeiros.

2. Necessidade de informações precisas

A eficácia do DFC depende da qualidade e precisão dos dados registrados. Dados inconsistentes ou atrasados podem comprometer a análise.

3. Foco no curto prazo

Embora o DFC forneça uma visão detalhada das movimentações financeiras, ele não reflete, por si só, a rentabilidade ou a viabilidade de longo prazo da empresa, o que requer o uso de outros relatórios, como o DRE.

4. Menor utilidade para pequenas empresas sem fluxo regular

Para empresas com movimentações financeiras esporádicas ou simplificadas, o DFC pode parecer excessivamente detalhado e menos útil.

Qual a diferença entre DFC e DRE?

O DFC (Demonstrativo de Fluxo de Caixa) e o DRE (Demonstração do Resultado do Exercício) são ferramentas complementares na gestão financeira, mas possuem propósitos e características distintas. 

Entender suas diferenças é fundamental para aplicá-las corretamente.

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                   
AspectoDFC (Demonstrativo de Fluxo de Caixa)DRE (Demonstração do Resultado do Exercício)
1. Objetivo            Mostra as entradas e saídas de dinheiro (caixa) em um período, evidenciando a liquidez da empresa.                      Apresenta o resultado contábil do exercício, detalhando receitas, custos e despesas para apurar lucro ou prejuízo.          
2. Base de cálculo            Trabalha exclusivamente com movimentações de caixa efetivas (dinheiro que realmente entrou ou saiu).                      Inclui receitas e despesas realizadas (com impacto no caixa) e valores a receber e a pagar (regime de competência contábil).          
3. Estrutura            Dividido em três atividades: Operacionais (fluxo do dia a dia), Investimentos (compra e venda de ativos) e Financiamentos (empréstimos e aportes).                      Estrutura hierárquica: começa com receita bruta, deduz custos e despesas até o lucro ou prejuízo líquido.          
4. Perguntas respondidas            A empresa tem dinheiro suficiente para pagar suas contas? Como o dinheiro foi utilizado durante o período?                      A empresa teve lucro ou prejuízo no período? Qual foi o impacto das receitas e despesas no resultado final?          
5. Periodicidade            Elaborado mensalmente ou com maior frequência, dependendo da necessidade de monitoramento do caixa.                      Produzido trimestral ou anualmente para consolidar os resultados contábeis.          
 

Leia mais: Modelo DRE: o que é, qual a importância e como fazer o seu

Exemplo comparativo

DFC (Método Direto)

                                                                                                                                                                                                                                                               
AtividadeEntrada (R$)Saída (R$)Saldo (R$)
Receita de vendas100.000100.000
Pagamento de fornecedores50.000-50.000
Resultado do período50.000
 

DRE

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                               
CategoriaValor (R$)
Receita Bruta de Vendas120.000
(-) Deduções20.000
Receita Líquida100.000
(-) Custo de Mercadorias50.000
Lucro Bruto50.000
(-) Despesas Operacionais20.000
Lucro Líquido30.000
 

Qual utilizar e quando?

O DFC e o DRE são complementares, e sua utilização dependerá do objetivo:

  • Use o DFC para monitorar a liquidez e o fluxo de caixa diário, essencial para decisões de curto prazo e análise de solvência.
  • Use o DRE para avaliar a rentabilidade e o desempenho financeiro geral, fundamental para planejamento estratégico e análise de longo prazo.

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