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O Microempreendedor Individual (MEI) é uma categoria empresarial criada para facilitar a formalização de pequenos negócios no Brasil. 

Entre as principais responsabilidades do MEI está o pagamento de tributos por meio do Documento de Arrecadação do Simples Nacional, mais conhecido como DAS-MEI. 

Este guia aborda o que é DAS-MEI, como funciona, como emitir e pagar suas guias, além de outros pontos importantes para manter sua situação fiscal regularizada.

O que é DAS-MEI?

O termo DAS-MEI se refere ao Documento de Arrecadação do Simples Nacional para Microempreendedores Individuais – trata-se de uma guia de pagamento mensal que consolida todos os tributos devidos por quem optou pelo regime MEI.

O Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) foi criado para facilitar o recolhimento de impostos em uma única guia de pagamento, evitando burocracias excessivas – no caso do MEI, o DAS-MEI é adaptado para incluir apenas os tributos específicos dessa categoria.

A grande vantagem do DAS-MEI é a simplicidade, pois permite que o microempreendedor pague suas obrigações fiscais de forma unificada, mantendo a regularidade com a Receita Federal e garantindo acesso a benefícios previdenciários e outros direitos.

Como funciona o DAS-MEI?

O DAS-MEI é a ferramenta que consolida os tributos devidos mensalmente pelo MEI – trata-se de um documento emitido mensalmente, que deve ser pago até o dia 20 de cada mês. Ele simplifica as tarefas tributárias do MEI ao unificar os seguintes tributos:

  • Previdência Social (INSS): Contribuição que garante ao MEI acesso a benefícios previdenciários como aposentadoria, auxílio-doença, salário-maternidade, entre outros.
  • ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços): Devido por microempreendedores que atuam no ramo do comércio ou indústria.
  • ISS (Imposto Sobre Serviços): Devido por microempreendedores que prestam serviços.

Os valores do DAS-MEI são fixos e reajustados anualmente de acordo com o salário mínimo e outros fatores. Consulte os valores atualizados no Portal do Empreendedor ou em fontes oficiais.

Leia também: MEI 2025: confira vantagens, desvantagens e obrigações

Como emitir a guia de pagamento DAS-MEI?

Emitir a guia de pagamento DAS-MEI é um processo simples e pode ser feito diretamente no site oficial do Simples Nacional. Aqui está o passo a passo detalhado:

  1. Acesse o portal do Simples Nacional: visite o site oficial do Simples Nacional.
  2. Informe o CNPJ do MEI: digite o número do seu CNPJ para acessar o sistema.
  3. Escolha a opção "PGDAS": clique na opção "Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional" para iniciar o processo.
  4. Preencha os dados necessários: insira as informações solicitadas pelo sistema, como o mês de competência e eventuais declarações pendentes.
  5. Confirme e gere a guia: revise os dados inseridos e clique para gerar a guia de pagamento (DAS-MEI).
  6. Imprima ou salve a guia: você pode imprimir o documento ou salvá-lo em formato digital para pagamento posterior.

Não se esqueça de sempre verificar se há guias pendentes de meses anteriores e utilize navegadores atualizados para evitar erros durante o processo.

Como pagar o DAS-MEI?

o que é DAS-MEI e como pagar

O pagamento do DAS-MEI é flexível e pode ser feito de diversas formas, dependendo da sua preferência. 

Confira as opções:

1. Internet Banking

  • Acesse o aplicativo ou site do seu banco.
  • Escolha a opção "Pagamentos" e insira o código de barras da guia.
  • Confirme o valor e conclua o pagamento.

2. Caixas eletrônicos

  • Vá até um terminal eletrônico do seu banco.
  • Escolha a opção "Pagamentos", insira o código de barras da guia e finalize a transação.

3. Casas lotéricas

Leve a guia impressa até uma casa lotérica e efetue o pagamento diretamente no caixa.

4. Pix

  • Algumas guias do MEI já incluem um QR Code para pagamento instantâneo via Pix.
  • Abra o aplicativo do seu banco, escaneie o código e conclua a operação.

5. Débito automático

Verifique com o seu banco se é possível cadastrar o DAS-MEI para débito automático e evitar atrasos.

Guarde o comprovante de pagamento para possíveis consultas futuras e verifique regularmente no Portal do Empreendedor se todos os pagamentos estão contabilizados.

Além disso, certifique-se de realizar o pagamento dentro do prazo (até o dia 20 de cada mês) para evitar multas e juros.

Leia mais:

Benefícios de manter DAS-MEI regularizado

Manter suas guias de pagamento DAS-MEI em dia oferece uma série de vantagens:

  1. Regularidade fiscal: estar em dia com o DAS-MEI evita problemas com a Receita Federal, como multas e dívidas ativas, garantindo tranquilidade e segurança para o seu negócio.
  2. Acesso a benefícios previdenciários: contribuir regularmente permite que o MEI tenha acesso a benefícios como aposentadoria por idade, auxílio-doença, salário-maternidade, entre outros. Esses direitos garantem suporte financeiro em momentos importantes da vida.
  3. Credibilidade no mercado: manter as obrigações fiscais em dia melhora a reputação do microempreendedor perante bancos e fornecedores. Isso facilita a obtenção de linhas de crédito, financiamento e parcerias comerciais.
  4. Evita restrições legais: a regularização constante previne que o CNPJ do MEI seja inscrito na dívida ativa ou cancelado, garantindo a continuidade das atividades do negócio sem impedimentos legais.
  5. Possibilidade de expansão do negócio: com a situação fiscal regularizada, o MEI pode planejar o crescimento do seu negócio com maior segurança, como contratar colaboradores ou acessar novos mercados.
  6. Planejamento financeiro facilitado: o pagamento fixo e previsível do DAS-MEI auxilia o microempreendedor a organizar suas finanças mensais e a planejar melhor os investimentos no negócio.

Leia mais: Como regularizar o MEI? Passo a passo para acabar com a irregularidade

O que acontece se não pagar o DAS-MEI?

Não pagar o DAS-MEI traz as seguintes consequências:

1. Acúmulo de dívidas

O valor devido não some. Ele se acumula com multas e juros.

2. Perda de benefícios previdenciários

Para ter direito a benefícios como aposentadoria e auxílio-doença, é necessário estar em dia com os pagamentos.

3. Possível cancelamento

Se o MEI ficar inadimplente por muito tempo, ele corre o risco de ter seu CNPJ cancelado.

O DAS-MEI é uma das responsabilidades mais importantes do Microempreendedor Individual. Compreendendo sua importância e mantendo os pagamentos em dia, o MEI garante sua regularidade fiscal e aproveita os benefícios oferecidos pelo programa. Mantenha-se informado e em dia com suas obrigações para que seu negócio prospere com tranquilidade!

Leia mais: Confira as regras da exclusão do MEI do Simples Nacional

Como gerar guia de pagamento DAS-MEI em atraso

Caso o DAS-MEI não seja pago no prazo, existem medidas específicas que o microempreendedor pode adotar para regularizar a situação e evitar maiores complicações:

  1. Acesse o Portal do Simples Nacional: entre no site oficial do Simples Nacional e gere uma nova guia com os valores atualizados, incluindo multas e juros automáticos calculados pelo sistema.
  2. Entenda o valor da multa: a multa por atraso é geralmente de 0,33% ao dia, limitada a 20% do valor total devido. O juro é calculado com base na taxa Selic acumulada no período.
  3. Escolha a forma de pagamento: utilize uma das formas de pagamento disponíveis, como internet banking, lotéricas, Pix ou caixas eletrônicos. Garanta que o pagamento seja realizado de forma rápida para evitar o acúmulo de mais encargos.
  4. Comunique-se com a Receita Federal: caso tenha dificuldades em pagar valores atrasados, procure orientação na Receita Federal. É possível negociar a regularização de débitos através de programas como o Parcelamento Especial.
  5. Adote um planejamento financeiro: após regularizar os pagamentos, crie um planejamento financeiro para garantir que os vencimentos futuros sejam quitados dentro do prazo. Considere separar uma parte fixa do faturamento mensal para as obrigações fiscais.
  6. Evite novos atrasos: utilize ferramentas de organização, como aplicativos de lembrete ou agendamento de pagamentos, para garantir que as guias sejam quitadas regularmente.

Regularizar o pagamento do DAS-MEI em atraso é crucial para evitar complicações maiores, como restrições no CNPJ, perda de benefícios e dificuldades no acesso a crédito.

Manter uma gestão financeira organizada pode prevenir futuros atrasos e assegurar a saúde fiscal do seu negócio.

Você também pode se interessar:

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Finanças

O Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) é uma ferramenta que veio para modernizar e facilitar o relacionamento entre os contribuintes e a administração tributária. Dentro do escopo do SPED, temos o EFD-Reinf, ou Escrituração Fiscal Digital de Retenções e Outras Informações Fiscais. Em meio a tantos termos técnicos e siglas, muitos empresários e profissionais ficam confusos. Por isso, preparamos este conteúdo para desmistificar o Reinf e explicar sua importância.

O que é Reinf?

O EFD-Reinf é um dos módulos do SPED, responsável pela escrituração das retenções na fonte, seja ela de trabalhadores, seja sobre negociações com terceiros. Ele abrange, por exemplo, os tributos retidos na fonte por órgãos públicos, empresas privadas ou pagamentos a beneficiários no exterior.

Em outras palavras, "Reinf" é tipo um sistema do governo onde as empresas informam quanto pagaram e quanto de imposto foi retido em certos pagamentos, que não estão ligados à folha de salários. É como se fosse um jeito das empresas dizerem ao governo: "Olha, paguei isso e segurei esse tanto de imposto". E o governo, por sua vez, pode olhar essas informações para conferir se tudo está certinho. Não é uma ferramenta para auditar, mas sim para informar. Porém, é claro, o governo pode usar essas informações para checar se tudo tá conforme as regras.

Leia mais: DIRF: o que é e como fazer?

Por que foi criado?

A criação do Reinf tem como objetivo centralizar as informações e torná-las mais acessíveis para os órgãos fiscais, reduzindo a burocracia, evitando a duplicidade de informações e, principalmente, ampliando o combate à sonegação fiscal.

Quais informações são prestadas pelo Reinf?

Dentre as informações prestadas pelo EFD-Reinf, podemos destacar

  • Serviços tomados/prestados mediante cessão de mão de obra ou empreitada;
  • Retenções na fonte (IR, CSLL, Cofins, PIS/Pasep) incidentes sobre os pagamentos diversos feitos a pessoas físicas e jurídicas;
  • Recursos recebidos por/repasse para associação desportiva que tenha equipe de futebol profissional;
  • Comercialização da produção e apuração da contribuição previdenciária substituída pelas agroindústrias e demais produtores rurais pessoa jurídica;
  • Empresas que prestam e que contratam serviços realizados mediante cessão de mão de obra nos termos do art. 31 da Lei nº 8.212, de 1991.

Quem deve declarar o EFD-Reinf

Estão obrigadas a prestar informações pelo Reinf:

  • Empresas que prestam e que contratam serviços realizados mediante cessão de mão de obra; como bares, restaurantes, entre outros.
  • Entidades promotoras de eventos esportivos realizados em território nacional;
  • Empresas e pessoas físicas que tenham retido algum imposto sobre pagamentos feitos a outras pessoas jurídicas;
  • Associações desportivas que mantenham equipe de futebol profissional;
  • Organizações não governamentais, sem fins lucrativos, que recebem ou repassam recursos por ou para seu associado.

Leia mais: Gestão financeira eficiente: A chave do sucesso para seu negócio

Qual é o prazo de entrega da EFD-Reinf?

O prazo de entrega da EFD-Reinf 2025 (Escrituração Fiscal Digital de Retenções e Outras Informações Fiscais) varia de acordo com o tipo e tamanho do contribuinte. 

Cronograma de obrigatoriedade e prazos estabelecidos:

  • Grupos de Empresas:
  • Grupo 1: Entidades integrantes do “Grupo 2 - Entidades Empresariais” do Lucro Real, exceto as optantes pelo Simples Nacional e as entidades empresariais pertencentes ao 1º grupo, cuja atividade principal seja de instituição financeira ou equiparada a ela.
  • Grupo 2: Entidades integrantes do “Grupo 2 - Entidades Empresariais” do Lucro Presumido, exceto as optantes pelo Simples Nacional.
  • Grupo 3: Optantes pelo Simples Nacional e entidades sem fins lucrativos.
  • Grupo 4: Entidades públicas e outras entidades não listadas nos grupos anteriores.
  • Prazos:
  • Grupos 1 e 2: O prazo de entrega da EFD-Reinf para estas entidades é até o dia 15 do mês subsequente ao que se refere a escrituração.
  • Grupo 3: A EFD-Reinf para este grupo passou a ser entregue semestralmente, até o dia 30 do mês subsequente ao encerramento do semestre de referência. Ou seja, até 30 de julho (referente ao primeiro semestre) e até 30 de janeiro (referente ao segundo semestre).
  • Grupo 4: A definição do prazo para este grupo depende de instruções específicas.

Lembrando que, caso a data de vencimento recaia em dia não útil, a entrega deverá ser antecipada para o dia útil imediatamente anterior.

No entanto, é importante verificar constantemente as atualizações e normativas publicadas pela Receita Federal, pois mudanças no cronograma e prazos podem ocorrer. Sempre recomendo a consulta ao portal da Receita Federal ou a um contador para garantir que você esteja ciente do prazo atualizado e das últimas obrigatoriedades.

Como saber se minha empresa precisa entregar EFD-Reinf

A obrigatoriedade da entrega da EFD-Reinf (Escrituração Fiscal Digital de Retenções e Outras Informações Fiscais) depende da natureza das atividades realizadas pela empresa e de sua classificação tributária. Vamos entender os critérios para saber se sua empresa precisa entregar a EFD-Reinf:

Natureza das Operações: Independentemente da classificação tributária da sua empresa, se ela realizar operações que envolvam retenção de impostos (exceto ISS e ICMS) ou outras operações relacionadas no layout da EFD-Reinf, haverá a necessidade de entrega da escrituração. Isso inclui, por exemplo, retenção na fonte de pagamentos diversos feitos a pessoas jurídicas, retenção previdenciária sobre notas fiscais, entre outras.

Classificação Tributária:

  • Lucro Real: Empresas enquadradas nesse regime, que sejam grandes contribuintes e estejam classificadas no grupo 1 do eSocial, são obrigadas a entregar a EFD-Reinf.
  • Lucro Presumido e Lucro Arbitrado: As empresas nesse regime, que não sejam optantes pelo Simples Nacional, também têm a obrigatoriedade da entrega.
  • Simples Nacional: Empresas enquadradas no Simples Nacional são obrigadas a entregar a EFD-Reinf quando estiverem envolvidas em operações que constem na EFD-Reinf, como a prestação de serviços mediante cessão de mão de obra, por exemplo.
  • Entidades sem fins lucrativos: Estão igualmente obrigadas a entregar, especialmente se realizarem operações que resultem em retenções.

Atividades Específicas: Existem algumas atividades específicas que tornam a empresa obrigada a entregar a EFD-Reinf:

  • Empresas que prestam e contratam serviços realizados mediante cessão de mão de obra;
  • Entidades promotoras de eventos esportivos;
  • Associações desportivas que mantenham equipe de futebol profissional;
  • Empresas e pessoas físicas que realizaram retenção de impostos sobre pagamentos feitos a outras pessoas jurídicas.

O que fazer?

Avaliação Interna: É essencial que a empresa faça uma avaliação interna, preferencialmente com o auxílio de um contador ou equipe contábil, sobre suas atividades e operações para identificar se há obrigações relacionadas à EFD-Reinf.

Consulte um Contador: Este profissional é o mais indicado para avaliar a necessidade de entrega da EFD-Reinf com base nas atividades e operações realizadas pela empresa.

Fique atento às atualizações: A legislação tributária brasileira é frequentemente atualizada. Assim, mesmo que sua empresa não esteja obrigada agora, essa situação pode mudar. Mantenha-se atualizado e sempre em contato com seu contador.

Em suma, a obrigatoriedade está ligada tanto à classificação tributária da empresa quanto às atividades que ela realiza. A EFD-Reinf é apenas uma das diversas obrigações acessórias exigidas pelo sistema tributário brasileiro, por isso, é fundamental manter a regularidade e a conformidade com todas as exigências fiscais.

Leia mais: Como fazer seu informe de rendimentos de pessoa jurídica

A importância do Reinf

A implementação do Reinf representa uma grande evolução no cenário fiscal brasileiro. Ao proporcionar uma maior transparência nas operações, ele não apenas facilita o trabalho dos profissionais da área contábil, mas também contribui para a redução da sonegação e evasão fiscal.

É fundamental que as empresas estejam atentas às suas obrigações e prazos relacionados ao Reinf, evitando possíveis penalidades. Recomenda-se, ainda, o uso de sistemas de gestão integrada e a capacitação constante da equipe responsável por essa escrituração.

O Reinf é mais uma ferramenta que busca a modernização e a transparência nas relações fiscais, trazendo benefícios tanto para o governo quanto para os contribuintes. Seu entendimento e correta aplicação são essenciais para uma gestão fiscal eficiente e alinhada às exigências legais atuais.

Como a InfinitePay disponibiliza o Reinf para os clientes

Visando sempre aprimorar a experiência de seus clientes, a InfinitePay tem o compromisso de enviar, automaticamente, o REINF no início de cada mês. Esta é uma das formas que a empresa demonstra sua atenção e cuidado com a conformidade fiscal de seus clientes. E as novidades não param por aí: em breve, esta funcionalidade será ainda mais acessível, estando disponível diretamente no aplicativo e também na conta web, garantindo assim mais praticidade e agilidade para todos.

Como baixar Reinf pela conta digital InfinitePay:

Nossos clientes têm acesso direto ao arquivo do Reinf na conta digital da InfinitePay. Em apenas 4 passos você tem sua Reinf na mão. Veja:

  1. Acesse a Conta Premium.
  2. Vá para “Configurações”.
  3. Selecione a aba “Relatório EFD-Reinf”.
  4. Clique em “Baixar relatório mensal” para obter o documento em formato PDF

Veja mais: Venda, emita fichas e faça a gestão de estoque direto pela maquininha

Finanças

São diversas as obrigações que temos com a Receita Federal – entre as responsabilidades mais latentes em relação à Receita, vale a pena dar ênfase à Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte, ou DIRF.

Se você deseja entender melhor o que é DIRF e para que serve, está no lugar certo. 

Neste artigo, nos dedicamos a explicar o que é o DIRF, por quem ela deve ser declarada, como é feito o processo de declaração e quais as mudanças previstas.

O que é DIRF e para que serve?

A DIRF (Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte) é uma obrigação fiscal utilizada pela Receita Federal para fiscalizar o cumprimento da legislação relacionada ao Imposto de Renda. 

Essa declaração é uma ferramenta importante no combate à sonegação fiscal, aplicável tanto a pessoas físicas quanto jurídicas.

Empregadores devem informar à Receita os funcionários que, no ano anterior, receberam valores iguais ou superiores a R$ 28.559,70. 

Após a entrega da DIRF, esses funcionários precisam receber um relatório detalhando:

  • A natureza dos pagamentos realizados;
  • O valor total recebido;
  • As retenções e deduções efetuadas no período correspondente.

Esse relatório é essencial para que os funcionários possam preencher corretamente sua 

Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda. 

Além disso, as informações fornecidas pela empresa na DIRF devem ser conciliadas com os dados declarados pelos funcionários.

Se houver divergências, o contribuinte será obrigado a justificar as inconsistências à Receita Federal. 

Caso o erro seja atribuído à empresa, ela poderá ser multada por omissões ou inconsistências na DIRF. 

Situações que exigem a DIRF:

  • Valores pagos a pessoas físicas que residem no país (de acordo com a lei, estes valores incluem os isentos e os não tributáveis);
  • Pagamentos, créditos, remessas, entregas e empregos para pessoas que residem no exterior, mesmo quando o imposto não é retido. Os casos de isenção e alíquota zero estão inclusos;
  • Pagamentos voltados para planos de assistência à saúde da empresa;
  • Quantia do imposto sobre a renda e/ou pagamentos retidos na fonte dos rendimentos pagos ou creditados para seus beneficiários.

Os contribuintes devem prestar atenção ao cálculo do imposto de renda e à tabela para conciliar seus valores. 

Assim, será possível saber se realmente é necessário declarar a DIRF.

Leia mais: 6 impostos e tributos que todo empreendedor precisa conhecer

Como emitir e declarar a DIRF?

Preparar e enviar a DIRF de forma correta é fundamental para evitar problemas com a Receita Federal. 

A seguir, um guia prático para fazer a DIRF:

1. Conheça quem deve declarar

Antes de tudo, certifique-se de que você ou sua empresa precisa mesmo enviar a DIRF. Empresas que realizam pagamentos com retenção de Imposto de Renda na fonte são, em sua maioria, obrigadas a declarar, assim como pessoas físicas em determinadas situações.

2. Obtenha o programa gerador

A Receita Federal disponibiliza anualmente um programa específico para a geração da DIRF.

Você deve baixá-lo no site oficial da Receita Federal, na seção de "Download".

3. Reúna as informações necessárias

Para preencher a DIRF, você precisa de uma série de informações, que incluem:

  • Dados cadastrais da empresa ou pessoa física declarante;
  • Informações sobre todos os beneficiários que tiveram imposto retido na fonte;
  • Valores pagos, créditos e retenções para cada beneficiário;
  • Dados de plano de saúde coletivo empresarial (se aplicável);
  • Informações sobre pagamentos a residentes no exterior (quando houver).

4. Preencha a declaração

Com o programa aberto e as informações em mãos, comece a preencher:

  • Inicie com os dados do declarante;
  • Em seguida, informe os beneficiários e os rendimentos pagos com retenção;
  • Certifique-se de informar todos os campos obrigatórios e de checar cada informação.

5. Valide as informações

O próprio programa da DIRF possui uma funcionalidade de validação. 

Utilize-a para certificar-se de que não há inconsistências ou informações faltantes – o sistema irá alertá-lo caso encontre alguma irregularidade.

6. Gere a declaração

Após validar e garantir que está tudo correto, gere o arquivo da declaração.

7. Transmita a declaração

Utilize o programa Receitanet (geralmente já vem com o programa da DIRF) para transmitir a declaração para a Receita Federal. 

Você precisará de um certificado digital válido para esta etapa.

8. Guarde o recibo

Após a transmissão ser concluída com sucesso, você receberá um recibo eletrônico. 

Guarde-o com cuidado, pois ele é a sua prova de entrega da DIRF.

9. Fique atento ao prazo

A Receita Federal estipula um prazo específico para a entrega da DIRF a cada ano. Certifique-se de cumprir este prazo para evitar multas e complicações.

10. Acompanhe o processamento

No site da Receita Federal, você pode acompanhar o processamento da sua DIRF. Caso haja algum erro ou pendência, o sistema informará para que você tome as providências necessárias.

Nota importante: A Receita Federal estabeleceu que a Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (DIRF) será substituída, a partir do ano-calendário de 2025, pelas escriturações do eSocial e da EFD-Reinf. Portanto, a DIRF 2025, referente ao ano-calendário de 2024, será a última a ser entregue por meio do Programa Gerador da DIRF (PGD DIRF). As informações relativas aos fatos ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2025 deverão ser prestadas exclusivamente por meio das escriturações mencionadas.

Leia mais: Como fazer seu informe de rendimentos de pessoa jurídica

Quem tem que declarar DIRF?

Empresas, pessoas físicas e jurídicas que realizaram pagamentos sujeitos à retenção do Imposto de Renda (IR) ou de contribuições sociais precisam estar atentos às regras para evitar multas e complicações fiscais. 

A seguir, detalhamos os cenários para quem é obrigado a entregar a Dirf.

Com retenção de IR

Estão obrigados a entregar a DIRF todos aqueles que, no ano-calendário, efetuaram pagamentos ou créditos com retenção do Imposto de Renda, ainda que apenas em um único mês. 

Entre os principais casos, destacam-se:

  • Empresas de todos os portes: inclusive microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP), se houver ocorrido retenção de IR sobre salários, pró-labores, serviços prestados por terceiros, entre outros pagamentos.
  • Órgãos públicos: de qualquer esfera (federal, estadual ou municipal), que realizaram pagamentos a servidores, prestadores de serviço, ou fornecedores com retenção de IR.
  • Pessoas físicas: como empregadores domésticos, que tenham retido IR de empregados domésticos com salário elevado ou benefícios tributáveis.
  • Entidades sem fins lucrativos: associações, fundações e outras organizações que, mesmo isentas de impostos, fizeram pagamentos sujeitos à retenção do imposto.
  • Instituições financeiras e seguradoras: que aplicaram retenção em aplicações financeiras, seguros e operações financeiras diversas.

Além disso, a obrigatoriedade também se estende a casos de retenção de contribuições como PIS, Cofins e CSLL, e pagamentos a residentes ou domiciliados no exterior.

Sem retenção de IR

Mesmo quando não houver retenção de IR durante o ano, algumas entidades ainda podem ser obrigadas a apresentar a DIRF. 

Isso ocorre nos seguintes casos:

  • Pagamentos a beneficiários residentes ou domiciliados no exterior: sempre que houver remessas de valores para o exterior, independentemente da retenção de imposto, é necessário declarar essas operações na DIRF.
  • Distribuição de lucros ou dividendos: algumas distribuições podem exigir informações na Dirf, especialmente se houver incidência de tributação em situações específicas.
  • Obrigações acessórias determinadas por legislação específica: certas empresas, como instituições financeiras, mesmo sem retenção, devem informar pagamentos realizados para atender a exigências de transparência fiscal.
  • Programas de incentivo: empresas que realizaram pagamentos relacionados a programas de incentivo, prêmios, sorteios ou concursos culturais, mesmo sem retenção, podem ter que informar esses valores.
  • Benefícios tributáveis não pagos em dinheiro: como reembolsos ou concessões de vantagens econômicas, que podem gerar a obrigação de declaração.

Em resumo, a obrigatoriedade de entrega da DIRF vai além da retenção efetiva do imposto e abrange diversas situações específicas previstas na legislação – por isso, é fundamental analisar cuidadosamente todas as operações realizadas durante o ano para garantir o cumprimento correto dessa obrigação fiscal.

Como baixar sua DIRF pela InfinitePay

A tecnologia veio para facilitar, e com a DIRF não é diferente. 

Se você é cliente InfinitePay, pode obter o extrato DIRF com apenas alguns cliques pelo aplicativo. 

Veja:

  1. Acesse o app da InfinitePay
  2. Selecione a opção configuração ⚙️ no menu da parte inferior do app
  3. Selecione a opção “DIRF”
  4. Baixe sua DIRF

Você também pode compartilhar por e-mail ou WhatsApp. 

Como são calculados os valores da DIRF?

Os valores da DIRF são calculados com base nas seguintes informações:

  • Base de cálculo: a base de cálculo é o valor sobre o qual a retenção é efetuada.
  • Aliquota: a alíquota é a porcentagem retida sobre a base de cálculo.
  • Quantidade de retenções efetuadas: o número de retenções efetuadas durante o ano-base.

Por exemplo, se uma pessoa jurídica efetuar uma retenção de IRPF de R$ 100,00 sobre um valor de base de cálculo de R$ 1.000,00, a alíquota utilizada será de 10%. 

Portanto, o valor da retenção será de 10/100 x 1.000 = R$ 100,00.

Como fazer download da DIRF?

O processo de download da DIRF é simples, rápido e pode ser feito online, sem a necessidade de deslocamento. 

Veja a seguir as principais formas de obter sua DIRF:

  • Pelo empregador ou fonte pagadora: a maioria dos trabalhadores e prestadores de serviço recebe a DIRF diretamente da empresa ou instituição para a qual prestaram serviços. As empresas têm a obrigação de disponibilizar o documento aos seus colaboradores e parceiros até a data limite estipulada pela Receita Federal.
  • Pelo sistema da Receita Federal: empresas e contadores que precisam enviar ou consultar a DIRF podem acessar o programa específico disponibilizado pela Receita Federal. Basta baixar o Programa Gerador da DIRF (PGD DIRF) no site oficial, preencher ou importar os dados e enviar a declaração.
  • Por aplicativos de gestão financeira e fintechs: algumas plataformas, como a InfinitePay, permitem aos seus clientes baixar a DIRF diretamente pelo aplicativo, oferecendo mais praticidade e agilidade no processo (detalharemos isso no próximo tópico).
  • Via contabilidade terceirizada: empresas que contam com serviços de contabilidade podem solicitar a DIRF diretamente aos seus contadores, que são responsáveis pela geração e envio da declaração.

Atenção: o prazo de entrega da DIRF geralmente se encerra até o final de fevereiro do ano seguinte ao ano-base da declaração. Portanto, é fundamental não deixar para a última hora para solicitar ou fazer o download da sua DIRF.

Quais são os prazos e multas da DIRF 2025?

Em 2025, a entrega da DIRF deve ser realizada até as 23h59 do dia 30 de maio de 2025, por meio do Programa Gerador da DIRF (PGD DIRF 2025). ​

É importante ressaltar que o prazo de entrega geralmente está estipulado para os primeiros meses do ano, mas pode variar – portanto, é recomendável monitorar o site oficial da Receita Federal ou manter contato com seu contador para evitar atrasos.

Multas por atraso na entrega da DIRF

Atrasar a entrega da DIRF pode resultar em multas significativas, especialmente para empresas com grande volume de transações. 

As penalidades são aplicadas da seguinte forma:​

  • Multa de 2% ao mês-calendário ou fração sobre o valor total dos tributos e contribuições informados na declaração, limitada a 20% do montante devido. 
  • Multa mínima: R$ 200,00 para pessoas físicas, empresas inativas ou optantes pelo Simples Nacional; e R$ 500,00 para demais pessoas jurídicas. ​

Além disso, a DIRF pode sofrer penalidades por erros ou omissões, com a multa sendo equivalente a 3% do valor das transações omitidas ou declaradas incorretamente, sem limite de valor. 

Leia mais: 

A DIRF será excluída em 2025?

Sim, a Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (DIRF) será oficialmente substituída a partir do período de apuração de janeiro de 2025. 

Essa mudança foi formalizada pela Instrução Normativa RFB nº 2.181/2024, publicada em 15 de março de 2024, que prorrogou a extinção da DIRF para os fatos ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2025.

A substituição será realizada por meio da integração dos sistemas eSocial e EFD-Reinf (Escrituração Fiscal Digital de Retenções e Outras Informações Fiscais), ambos componentes do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED). 

Essas plataformas têm funções complementares:​

  • eSocial: responsável por coletar informações relacionadas às relações de trabalho, incluindo salários, benefícios e retenções fiscais sobre a folha de pagamento.
  • EFD-Reinf: destinada à coleta de dados sobre rendimentos pagos e as respectivas retenções do Imposto de Renda, além de contribuições sociais, exceto aquelas vinculadas a relações de trabalho.​

Essa integração visa proporcionar uma abordagem mais eficiente e unificada para a administração das obrigações fiscais, previdenciárias e trabalhistas, eliminando a necessidade de um período concentrado de declaração no início de cada ano e distribuindo o trabalho ao longo dos meses.​

Substituição da DIRF pelo eSocial 

A partir do período de apuração de janeiro de 2025, a obrigatoriedade da DIRF para fatos geradores relacionados a rendimentos do trabalho será substituída pelos eventos periódicos do eSocial, especialmente pelo evento S-1210 (Pagamento de Rendimentos do Trabalho).

Isso significa que:

  • Os rendimentos pagos a partir de 1º de janeiro de 2025 devem ser informados exclusivamente por meio do eSocial (para rendimentos do trabalho) e da EFD-Reinf (para rendimentos diversos, como serviços prestados por pessoas jurídicas e aluguéis).
  • Não haverá mais a entrega da DIRF 2026 para fatos geradores ocorridos em 2025.
  • A última DIRF no formato atual, entregue via PGD DIRF, será em 2025, referente aos fatos geradores de 2024.

É importante destacar que a alteração foi formalizada na Instrução Normativa RFB nº 2.181/2024, que adiou a substituição inicialmente prevista para 2024.

Além disso:

  • As informações sobre retenções de IRRF incidentes sobre os pagamentos efetuados também deverão ser registradas nos eventos específicos do eSocial.
  • Para contribuições sociais (PIS, Cofins e CSLL) e rendimentos não relacionados ao trabalho, a informação será realizada pela EFD-Reinf.

Avanços tecnológicos e normativos

A mudança foi estruturada com base na atualização da NDE nº 01/2023 (rev.) - Versão S-1.2, que detalha as informações necessárias para garantir a substituição da DIRF com segurança e consistência.
Desde maio de 2023, alguns campos e eventos remuneratórios no eSocial foram adaptados para incorporar as informações exigidas anteriormente pela DIRF, como retenções de Imposto de Renda.

O que muda na prática

  • Fim do período concentrado de declaração: as informações serão enviadas mensalmente, distribuindo o trabalho de apuração.
  • Atualização constante: o contribuinte deve manter o envio de informações sempre atualizado para evitar inconsistências e penalidades.
  • Unificação de obrigações: redução de redundâncias no envio de dados para a Receita Federal.

Por isso, é essencial que empresas, escritórios contábeis e responsáveis fiscais estejam atentos ao novo formato e adequem seus processos e sistemas para garantir o correto cumprimento dessa nova obrigação a partir de 2025.

Qual a diferença entre DIRF e EFD-Reinf?

A DIRF (Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte) e a EFD-Reinf (Escrituração Fiscal Digital de Retenções e Outras Informações Fiscais) são obrigações acessórias distintas, exigidas pela Receita Federal do Brasil, que possuem objetivos e requisitos específicos para as empresas. 

Veja as principais diferenças entre elas:

Critério DIRF EFD-Reinf
Objetivo Declara retenções de Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF). Declara retenções de IRPJ, CSLL, COFINS, PIS/Pasep, CPRB e outras informações.
Período de apuração Transmitida anualmente, até o último dia útil de fevereiro do ano seguinte ao ano-base. Transmitida mensalmente, até o dia 15 do mês subsequente ao mês de referência.
Forma de transmissão Por meio do Programa Gerador da DIRF (PGD-DIRF). Por meio do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED).
Público-alvo Pessoas jurídicas e físicas que efetuarem retenções de IRPF. Pessoas jurídicas e físicas que efetuarem retenções de IRPJ, CSLL, COFINS, PIS/Pasep, CPRB e outras informações.
Qual usar para declarar? Utilizada quando há retenção de IRPF. Utilizada quando há retenção de IRPJ, CSLL, COFINS, PIS/Pasep, CPRB ou informações diversas.

Acesse a sua DIRF pela InfinitePay

Entender a DIRF e sua relevância é fundamental para manter a regularidade fiscal da sua empresa ou atividade autônoma. 

Mesmo parecendo complexa, com as orientações corretas e a ajuda, é possível gerenciar essa obrigação de forma eficiente. 

Na InfinitePay você obtém com facilidade o documento de seus rendimentos para ajudar na hora de preencher a declaração. 

Confira o passo a passo:

  1. Acesse o app da InfinitePay
  2. Selecione ⚙️ no menu da parte inferior do app
  3. Toque na opção “DIRF”
  4. Baixe sua DIRF ou envie por e-mail e WhatsApp

Além de facilitar o acesso à sua DIRF, a InfinitePay oferece uma conta digital completa e gratuita para empreendedores, com gestão prática de recebíveis, pagamentos e tributos – tudo para que você tenha mais praticidade e segurança na organização financeira do seu negócio.

Finanças

A demonstração financeira chamada DRE (demonstração do resultado do exercício) é um resumo de dados que possibilita que os empreendedores apresentem os resultados financeiros mensais ou anuais a seus investidores, bancos e até mesmo para o governo. 

Para saber se estão lucrando ou tendo prejuízos com as ações adotadas, as empresas precisam registrar e apresentar o resultado de suas operações financeiras. 

Para isso, plataformas digitais, ou até mesmo planilhas criadas no Excel são de grande ajuda para compor declarações como a DRE.

Neste artigo, explicaremos em detalhes o que é, como criar um modelo do zero, métodos de análise e qual a importância para o seu negócio. 

O que é DRE?

A DRE, ou Demonstração do Resultado do Exercício, é uma ferramenta contábil que resume os resultados financeiros de uma empresa em um período determinado, abrangendo tanto as operações principais quanto as atividades não operacionais. 

Esse relatório é essencial para entender o desempenho financeiro do negócio, oferecendo uma visão clara de seus ganhos e despesas.

Diferentemente do balanço patrimonial, que apresenta os saldos das contas de bens, direitos e obrigações da empresa, ela detalha os gastos e ganhos ocorridos durante o exercício, que geralmente corresponde ao ciclo anual (janeiro a dezembro). 

No entanto, a elaboração de DREs mensais ou trimestrais também é comum, seja para monitorar o desempenho fiscal ou auxiliar na gestão administrativa.

Por meio dessa declaração, são confrontados indicadores como receitas, custos, despesas, investimentos e provisões, resultando na apuração do lucro ou prejuízo líquido da empresa.

Esse documento é obrigatório para fins legais em periodicidade anual, mas também pode ser adaptado para diferentes necessidades de análise e planejamento.

Qual a diferença entre DRE Gerencial e DRE Contábil?

Embora utilizem os mesmos dados de base, essas versões atendem a objetivos distintos.

A DRE Gerencial é projetada para a análise interna e estratégica da empresa. 

Flexível em sua estrutura, ela permite adaptações conforme as necessidades do negócio, como a inclusão de projeções de custos futuros, metas de expansão e análises específicas de desempenho.

Seu objetivo principal é auxiliar gestores na tomada de decisões estratégicas, oferecendo insights sobre a rentabilidade e eficiência operacional. 

Por ser voltada para o uso interno, ela não segue necessariamente os padrões contábeis formais, mas é uma ferramenta indispensável para otimizar a gestão e planejamento do negócio.

A DRE Contábil, por outro lado, é um relatório oficial obrigatório para atender às exigências fiscais.

Sua elaboração segue normas legais específicas, sendo realizada por profissionais habilitados, como contadores registrados no Conselho Regional de Contabilidade (CRC).

Esse tipo de declaração é utilizado para apuração de tributos, registro de resultados e prestação de contas, sendo estruturado de maneira padronizada para cumprir as obrigações legais da empresa. 

Vale dizer que apenas o MEI está isento da necessidade de apresentar esse documento.

Infográfico com as diferenças entre DRE Gerencial, na esquerda, e DRE Contábil, na direita

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Qual a importância de usar a DRE?

Por meio da DRE é possível analisar se administração da empresa está controlando efetivamente os gastos de forma eficiente, e se o lucro gerado é compatível com o capital investido no empreendimento. 

Ou seja, a demonstração do resultado do exercício é responsável por mostrar a saúde financeira do negócio.

Por mais que a função da DRE pareça clara, muitos desconhecem sua real empregabilidade, estruturação e benefício. 

Separamos os principais benefícios que a Demonstração de Resultados do Exercício oferece para os negócios:

  1. Orienta na tomada de decisão com base no cenário financeiro atual da empresa
  2. Possibilita a correção de falhas administrativas e financeiras para alcançar os melhores resultados
  3. Possibilita o acesso a todos os detalhes sobre a situação financeira do negócio no período, facilitando o trabalho de investidores, bancos e governo;
  4. Possibilita a captação e conquista de investidores potenciais, por meio da apresentação dos resultados obtidos
  5. Ajuda a avaliar a eficácia da gestão, além de lucros e prejuízos.

Qual a estrutura de uma DRE?

A estrutura da Demonstração do Resultado do Exercício, conforme o artigo 187 da Lei nº 6.404/1976, deverá conter obrigatoriamente:

  1. Receita Bruta
  2. (-) Deduções e abatimentos
  3. (=) Receita Líquida
  4. (-) CPV (Custo de produtos vendidos) ou CMV (Custos de mercadorias vendidas)
  5. (=) Lucro Bruto
  6. (-) Despesas com Vendas
  7. (-) Despesas Administrativas
  8. (-) Despesas Financeiras
  9. (=) Resultado Antes IRPJ CSLL
  10. (-) Provisões IRPJ E CSLL
  11. (=) Resultado Líquido

Vale dizer que, desde 2007, demonstração de resultado (DRE) é uma tarefa obrigatória para a maioria das empresas, pois ela também é um demonstrativo contábil de apresentação de impostos e taxas, evitando sonegação.

A estrutura acima é uma versão simplificada de uma DRE e isso significa que você não precisa se limitar a ele, já que existem modelos mais detalhados e complexos.

Independentemente do método escolhido para o preenchimento, a sua DRE precisa ser o mais detalhada possível.

Para pequenas empresas, ou empreendedores com pouca maturidade, seguir um modelo para elaborar um documento de DRE é uma estratégia inteligente. 

No tópico a seguir, você confere um passo a passo para fazer a sua planilha de DRE.

Como montar um DRE do zero?

Além de saber como preencher corretamente os passos principais de uma DRE, você precisa estruturar o seu documento.

Por isso, antes de detalharmos cada uma das partes obrigatórias, vamos dar algumas dicas para você estruturar a sua no Excel ou no Planilhas Google:

Dica 1: Crie um cabeçalho

É aqui que precisamos adicionar os títulos em cada coluna. A partir dele que serão definidas as informações a serem inseridas são:

  • Data: na DRE é possível realizar o acompanhamento mensal
  • Receita bruta: venda de produtos, venda de mercadoria e prestação de serviços
  • Deduções da receita bruta: devoluções de venda, abatimentos, impostos e contribuições incidentes sobre venda
  • Receita líquida: Custos das vendas: custo dos produtos vendidos, custo das mercadorias, custo dos serviços prestados
  • Resultado bruto
  • Despesas com vendas, administrativas e financeiras
  • Outras receitas e despesas: custo de venda de bens e direitos do ativo não circulante
  • Resultado operacional antes do IR e CSLL
  • Provisão para a IR e CSLL
  • Lucro líquido antes das participações
  • PRO LABORE
  • Resultado líquido

Além dessas informações, é possível acrescentar as contas conforme as movimentações financeiras do seu negócio. 

Confira como ficaria:

Dica 2: Formatar as colunas e adicionar cores

Esse parte é bastante rápida e simples!

Para não precisar repetir esse passo toda vez que você precisar inserir os dados na DRE, sugerimos formatar cada uma das linhas e colunas corretamente.

Basta editar a formatação da seguinte forma: linhas e colunas de “Valor” como “Moeda”; coluna “A” como “Geral”; linha “Data” como “Data Abreviada”.

Depois, de formatadas, indicamos que você utilize cores entre as linhas para facilitar a identificação das informações. 

Ambas as plataformas oferecem uma variedade de cores, você pode escolher as que achar melhor.

No nosso exemplo utilizamos a cor verde para os meses e cinza nas informações principais, como no exemplo abaixo: 

Agora que você já montou a base da sua DRE, vamos entender melhor cada uma das partes principais e, também, como criar e inserir suas respectivas fórmulas.

1. Receita bruta

A receita bruta representa o total acumulado das vendas realizadas pela empresa em um determinado período, sem levar em conta os descontos, devoluções ou impostos aplicados às operações. 

Esse é o ponto de partida para entender o desempenho financeiro do negócio antes de qualquer dedução.

Para encontrar o total de “Receita Operacional Bruta”: 

  • Escolha a função SOMA e selecione todas as linhas referentes a receita (vendas de produtos, vendas de mercadorias e prestação de serviços).

2. Deduções da receita bruta

Refere-se aos valores que são subtraídos da receita bruta, incluindo devoluções de produtos, descontos comerciais concedidos aos clientes e impostos incidentes diretamente sobre as vendas, como ICMS e ISS. 

Essas deduções ajustam a receita para refletir os valores efetivamente recebidos.

Para encontrar o total de “Deduções da Receita Bruta”: 

  • Escolha a função SOMA e selecione todas as linhas referentes a receita (devoluções de vendas, abatimentos e impostos e contribuições incidentes sobre venda).

3. Receita líquida

A receita líquida é obtida após a aplicação das deduções sobre a receita bruta. 

Ela reflete o montante real que a empresa tem disponível, eliminando efeitos de devoluções, descontos e impostos diretos, sendo essencial para análises financeiras.

Para encontrar o total de “Receita Operacional Líquida”: 

  • Escolha a função SOMA e selecione o total de “Receita operacional bruta” somando ao total de “Deduções da receita bruta”

4. Custos das Vendas

Os custos das vendas abrangem todas as despesas extras relacionadas diretamente à produção de bens ou à prestação de serviços vendidos. 

Isso inclui custos de matéria-prima, logística, e quaisquer gastos associados à entrega ou fabricação de produtos e serviços.

Para encontrar o total de “Custo das Vendas”: 

  • Escolha a função SOMA e selecione todas as linhas referentes ao custo (custo dos produtos vendidos, custo das mercadorias e custo dos serviços prestados)

5. Resultado ou lucro bruto

O lucro bruto é calculado subtraindo os custos das vendas da receita líquida. 

Esse indicador revela a margem de ganho inicial que a empresa obtém com suas operações principais, antes de considerar despesas administrativas, financeiras e tributárias.

Para encontrar o total de “Resultado Operacional Bruto”: 

  • Escolha a função SOMA e selecione o total de “Receita operacional líquida” somando ao total de “Custos das vendas”

6. Despesas administrativas

As despesas administrativas ou “operacionais” incluem todos os custos fixos associados à manutenção e operação do negócio. 

Isso inclui salários de funcionários administrativos, aluguel de escritórios, contas de energia e outros gastos que não dependem diretamente do volume de vendas.

Para encontrar o total de “Despesas Operacionais”: 

  • Escolha a função SOMA e selecione todas as linhas referentes às despesas (despesas com vendas e despesas administrativas)

7. Despesas financeiras líquidas

São os custos associados à obtenção de crédito ou à administração de dívidas, como juros sobre empréstimos, taxas bancárias e multas financeiras. 

Quando aplicável, pode incluir variações cambiais em operações internacionais.

Para encontrar o total de “Despesas Financeiras Líquidas”: 

  • Escolha a função SOMA e selecione todas as linhas referentes às despesas (receita financeira e variações monetárias e cambiais ativas)

8. Despesas com vendas

Essas despesas englobam os gastos diretamente relacionados à promoção e concretização de vendas, como comissões de vendedores, investimentos em publicidade, ações de marketing e suporte pós-venda.

Para encontrar o total de “Outras Despesas e Receitas”: 

  • Insira o sinal de igual ( = ) e selecione selecionar a célula referente a “custo de venda de bens e direitos do ativo não circulante”

9. Resultados antes do IRPJ e CSLL

É o montante obtido após a dedução de todas as despesas operacionais e financeiras, mas antes de considerar a incidência do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). 

Esse resultado reflete o desempenho operacional bruto da empresa.

Para encontrar o total de “Resultado Operacional do IR e CSLL”:

  • Escolha a função SOMA e selecione o total de “Resultado operacional bruto” somado ao total de “Despesas Operacionais”, “Despesas Financeiras Líquidas” e “Outras Receitas e Despesas”.

10. Provisão IRPJ e CSLL

Corresponde à reserva financeira necessária para o pagamento do IRPJ e da CSLL. 

Esses tributos são calculados com base no lucro obtido pela empresa, sendo fundamentais para o planejamento fiscal.

Para encontrar o total de “Provisão para IR e CSLL”:

  • Selecione a célula “Receita Operacional Bruta” e multiplique pelo IR, somando a célula “Receita Operacional Bruta” e multiplicando pelo CSLL”

Para isso, é necessário inserir uma aba na planilha de DRE com a taxa referente aos impostos:

11. Lucro líquido antes das participações

Esse indicador considera o lucro após dedução de todas as despesas, inclusive tributos, mas antes da distribuição de participações aos sócios, acionistas ou funcionários. 

É usado para medir a rentabilidade operacional final antes das alocações.

Para encontrar o total do “Lucro Líquido antes das Participações”:

  • Escolha a função SOMA e selecione o total de “Resultado Operacional Antes do IR e CSLL” somando ao total de “Provisão para IR e CSLL”

12. Resultado líquido

O resultado líquido, também conhecido como lucro líquido final, é o valor que sobra para a empresa após todas as deduções, incluindo despesas, tributos e participações. 

Esse é o montante disponível para reinvestimentos, distribuição de dividendos ou reserva financeira.

Para encontrar o total do “Resultado líquido do exercício”:

  • Escolha a função SOMA e selecione o total de “Lucro líquido Antes das Participações” somando ao total de “PRO LABORE”:

Se você seguiu todos os passos corretamente, a sua planilha de DRE está pronta! Agora, você só precisa fazer os lançamentos. 

Confira como fica preenchido no modelo final:

Leia mais:

Como analisar a DRE?

Existem dois principais métodos, a vertical e a horizontal, que basicamente funcionam como uma orientação de leitura e interpretação da planilha.

Ao aplicar esses dois métodos de análise, gestores têm uma visão completa do desempenho financeiro, podendo tomar decisões embasadas e proativas para impulsionar os resultados.

A seguir, explicamos cada uma delas em detalhes.

Análise vertical

A Análise Vertical examina a relação proporcional entre os elementos da DRE e um total de referência, que geralmente é a receita líquida. 

Essa abordagem ajuda a entender como cada componente, como custos, despesas e impostos, contribui para o resultado final.

Por exemplo, ao observar a porcentagem das despesas operacionais em relação à receita líquida, é possível identificar áreas onde os gastos estão acima do esperado. 

Com essas informações, os gestores podem ajustar a estrutura de custos, melhorando a eficiência e otimizando a lucratividade.

Além disso, a análise vertical é útil para monitorar mudanças no peso relativo das despesas ao longo do tempo, permitindo ajustes contínuos na estratégia financeira.

Análise horizontal

Enquanto a análise vertical foca na relação interna entre elementos de um mesmo período, a Análise Horizontal examina a evolução dos itens da DRE ao longo de diferentes períodos. 

Isso inclui a comparação de receitas, custos e despesas de um mês, trimestre ou ano em relação a outro.

Esse método é essencial para identificar tendências de crescimento ou declínio, ajudando a projetar cenários futuros e ajustar o planejamento estratégico. 

Por exemplo, se as receitas de vendas aumentam enquanto os custos permanecem estáveis, isso pode indicar maior eficiência operacional.

Com a análise horizontal, a empresa pode monitorar sua evolução ao longo do tempo, assegurando que as decisões tomadas reflitam o crescimento sustentável e a rentabilidade desejada.

Qual a diferença entre DRE e Balanço Patrimonial?

A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) e o Balanço Patrimonial são dois relatórios contábeis, mas com propósitos distintos, que juntos oferecem uma visão ampla e complementar sobre a saúde financeira de uma empresa. 

Entender a diferença entre eles é fundamental para uma gestão financeira eficiente.

A DRE reflete o desempenho financeiro da empresa em um período maior, detalhando as receitas, custos, despesas e o resultado obtido, seja lucro ou prejuízo. 

Ela está mais conectada ao dia a dia da operação, permitindo acompanhar a rentabilidade e a eficiência operacional ao longo do tempo.

Por ser dinâmica, a DRE é uma ferramenta que ajuda a entender como as atividades geradoras de receita e os custos associados impactam a lucratividade. 

Além disso, permite planejar ajustes para melhorar o desempenho financeiro com base em dados reais.

O Balanço Patrimonial, por outro lado, apresenta a situação financeira da empresa em um momento específico, funcionando como um "raio-X" das finanças. 

Ele lista os ativos (bens e direitos), os passivos (obrigações) e o patrimônio líquido, demonstrando a capacidade da empresa de honrar seus compromissos financeiros.

Essa visão estática é serve para avaliar a liquidez, solvência e estabilidade da organização, ajudando a identificar sua capacidade de investimento ou a necessidade de ajustes financeiros.

Juntas, elas permitem:

  • Entender como as receitas e despesas impactam o patrimônio líquido.
  • Comparar o que foi realizado (DRE) com o que está previsto ou registrado como obrigação (Balanço Patrimonial).
  • Avaliar a saúde financeira geral e planejar ações com base em dados concretos.

Ao utilizar ambas as ferramentas de maneira integrada, gestores conseguem tomar decisões mais fundamentadas, garantindo um equilíbrio saudável entre a operação diária e a sustentabilidade financeira no longo prazo.

Conheça a Conta Inteligente que organiza sua gestão financeira em um só lugar

Empresas que desejam elaborar um modelo de DRE eficiente precisam de ferramentas que facilitem a gestão financeira e organizem todas as transações em um só lugar. 

É exatamente isso que a Conta Inteligente da InfinitePay oferece. 

Nossas soluções auxiliam pequenos empreendedores a manterem suas vendas organizadas, simplificando o preenchimento da DRE e garantindo mais controle sobre as finanças.

Confira nossos benefícios:

  • Organização centralizada: Todas as suas vendas ficam registradas em um só lugar, facilitando o acompanhamento e a elaboração da DRE.
  • Emissão automática de DIRF: Receba anualmente a Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte com todas as suas vendas, agilizando o primeiro passo da sua DRE.
  • Conta digital gratuita: Gerencie suas finanças e emita links de pagamento sem custo adicional.
  • Facilidade nos meios de pagamento: Ofereça maquininha de cartão e pagamentos via celular para seus clientes, ampliando suas vendas.
  • Cobrança automática: Simplifique suas operações com cobranças automatizadas, ganhando tempo para focar no crescimento do seu negócio.

Com a InfinitePay, sua gestão financeira fica mais simples e eficiente, permitindo que você dedique mais tempo ao que realmente importa: fazer seu negócio crescer.

Abra sua Conta InfinitePay em menos de 5 minutos e facilite a elaboração da sua DRE.

Finanças

A organização financeira é um pilar fundamental para o sucesso de qualquer negócio. Manter as finanças bem organizadas permite um gerenciamento eficaz, ajuda na tomada de decisões informadas e garante a sustentabilidade do negócio a longo prazo.

Neste artigo, vamos aprofundar diversas estratégias que podem ser implementadas para garantir uma gestão financeira eficaz em seu negócio.

Leia mais: Não sabe precificar seu produto ou serviço? Baixe nossa planilha de precificação

4 Dicas para ter uma organização financeira eficiente

Uma organização financeira eficiente é mais do que uma prática empresarial prudente; é uma arte que, quando bem executada, pode impulsionar um negócio para novos patamares de sucesso e sustentabilidade. No mundo empresarial de ritmo acelerado de hoje, onde cada decisão conta, dedicar tempo e recursos para a gestão financeira não é apenas inteligente, mas essencial para a longevidade e prosperidade do negócio. Veja algumas dicas essenciais:

1. Controle de finanças detalhado

Crie um orçamento detalhado que inclua todas as receitas esperadas e despesas previstas.

Revise e ajuste o orçamento regularmente, com base no desempenho financeiro real.

Use a previsão financeira para antecipar necessidades futuras de caixa e planejar investimentos. 

Saiba mais sobre: Ponto de equilíbrio contábil: o que é e como calcular

2. Gestão de fluxo de caixa

Monitore o fluxo de caixa de perto para garantir que sempre haja dinheiro suficiente em caixa para cobrir as despesas. Estabeleça termos de pagamento claros com clientes e fornecedores, e faça a gestão ativa das contas a receber e a pagar. Com o SuperCobra você tem a mão pelo app ou via web uma gestão de cobranças completa e de graça dentro da sua conta digital InfinitePay. 

Também considere a possibilidade de criar um fundo de reserva para cobrir despesas inesperadas ou conte com o empréstimo online na hora da InfinitePay.

3. Análise financeira

Compare o desempenho financeiro atual com períodos anteriores e com as metas estabelecidas. Identifique áreas de melhoria e elabore planos de ação para melhorar a rentabilidade.

4. Investimento em tecnologia

Investir em novas tecnologias pode desencadear inovação, proporcionando uma vantagem competitiva num mercado saturado. Na InfinitePay você tem uma conta premium de graça com relatório de vendas, controle de entrada e saída de produtos com o PDVendas, e vários planos de recebimento que você pode ativar na hora de qualquer lugar pelo aplicativo ou conta web. 

O que fazer para se organizar financeiramente? 

A tecnologia pode ajudar na redução de custos operacionais através da automação com comunicação mais eficaz. Para revolucionar o método de pagamento do seu negócio, você pode utilizar o InfiniteTap, máquina de cartão no celular, e com as melhores taxas do mercado você pode vender em qualquer lugar usando apenas o celular de graça. É só baixar o app! 

Leia mais: Agilize as finanças do seu negócio com as soluções da InfinitePay

Educação financeira continuada

Mantenha-se atualizado sobre as melhores práticas de gestão financeira e regulamentações relevantes. Invista em treinamento e educação financeira para você e sua equipe!

Como organizar o seu próprio negócio com a ajuda do Curso digital da InfinitePay: Me ajuda a te ajudar 

O Me Ajuda a Te Ajudar é gratuito e feito para ajudar você a administrar o seu negócio. Você terá acesso ao curso completo com aulas gravadas, e-books, planilhas para organizar as finanças, ter uma gestão mais eficiente do seu fluxo de caixa e atrair mais clientes e multiplicar seu lucro!

O curso é dividido em dois módulos. No primeiro módulo você aprenderá a criar e comunicar o valor do seu negócio, e no segundo módulo, o tema é sobre finanças e faturamento.

Separe poucos minutos e já tenha acesso à aula inaugural. Clique no link e se inscreva para receber o curso completo no seu email. 

Você também pode se interessar por: Modelo de orçamento: como fazer um orçamento simples e eficaz

Finanças

O fluxo de caixa é um dos pilares da saúde financeira de qualquer empresa, independentemente do seu porte ou segmento. 

Entender como ele funciona, o que deve conter e como aplicá-lo corretamente é essencial para evitar surpresas financeiras, tomar decisões estratégicas e garantir o crescimento sustentável do negócio.

Neste artigo, você vai entender o que é fluxo de caixa, quais elementos são essenciais, como aplicá-lo na prática e como evitar os principais erros na sua gestão.

O que é fluxo de caixa?

Fluxo de caixa é uma ferramenta de gestão financeira que permite registrar, controlar e projetar todas as entradas (receitas) e saídas (despesas) de dinheiro de uma empresa em um determinado período. 

Ele funciona como um espelho das movimentações financeiras do negócio, possibilitando o acompanhamento do saldo disponível em caixa.

Ao realizar esse controle, o empreendedor consegue entender exatamente quanto dinheiro entra e sai da empresa, quando essas movimentações acontecem e qual é o impacto delas no capital de giro, facilitando o planejamento financeiro, antecipando possíveis crises de liquidez e identificando oportunidades de investimento.

O que precisa ter em um fluxo de caixa?

Para que o fluxo de caixa seja eficiente e confiável, ele deve conter alguns elementos fundamentais:

  • Data da movimentação: o dia exato em que a entrada ou saída de dinheiro acontece.
  • Descrição detalhada: o motivo da movimentação, como “pagamento de fornecedores”, “venda de produto”, “recebimento de cliente” etc.
  • Categoria da movimentação: classificar se a movimentação é uma receita, despesa fixa, despesa variável, investimento ou financiamento.
  • Valor da entrada ou saída: quantia envolvida na operação.
  • Forma de pagamento ou recebimento: se foi em dinheiro, cartão, transferência bancária, boleto, entre outros.
  • Saldo final: cálculo do valor em caixa após considerar a entrada ou saída registrada.

Essas informações devem ser organizadas em um sistema de gestão ou uma planilha, como a Planilha de Fluxo de Caixa gratuita da InfinitePay, que facilita a visualização e análise dos dados.

Como fazer fluxo de caixa? Saiba aplicar no seu negócio

Fazer o fluxo de caixa da sua empresa não é uma tarefa complicada, mas exige disciplina, organização e consistência – aplicar esse controle no dia a dia do seu negócio é o primeiro passo para uma gestão financeira eficiente e estratégica.

Veja abaixo um passo a passo para montar e aplicar um fluxo de caixa funcional, mesmo que você esteja começando agora.

processo de gestão de fluxo de caixa

1. Escolha uma ferramenta para controle

O primeiro passo é definir onde você vai registrar as movimentações financeiras. 

Você pode optar por:

  • Soluções gratuitas online: como a planilha de fluxo de caixa gratuita oferecida pela InfinitePay.
  • Planilhas (Excel ou Google Sheets): são simples, acessíveis e eficazes para empresas de menor porte ou que estão começando.
  • Softwares de gestão financeira: plataformas especializadas ajudam a automatizar o processo e integrar com outras áreas, como vendas e estoque.

A escolha da ferramenta depende do volume de dados e da complexidade da sua operação.

2. Registre todas as entradas e saídas

Anote rigorosamente todas as movimentações financeiras, mesmo aquelas que pareçam pequenas. 

Isso inclui:

  • Entradas: vendas realizadas, recebimentos de clientes, empréstimos recebidos, aportes de capital, entre outros.
  • Saídas: contas a pagar, salários, compras de mercadorias, encargos, taxas, investimentos, etc.

Cada movimentação deve conter data, valor, descrição e forma de pagamento.

3. Categorize as movimentações

Agrupar as receitas e despesas em categorias facilita a análise posterior. 

Exemplos:

  • Receitas: vendas à vista, vendas a prazo, serviços prestados.
  • Despesas fixas: aluguel, salários, internet.
  • Despesas variáveis: matéria-prima, comissões, transporte.
  • Outros: impostos, investimentos, financiamentos.

Essa organização permite entender quais áreas consomem mais recursos e onde há possibilidade de economizar.

Saiba tudo sobre receitas e despesas neste guia definitivo.

4. Atualize o fluxo de caixa diariamente

Manter o fluxo de caixa atualizado é essencial para ter uma visão real da saúde financeira – o ideal é fazer esse acompanhamento diariamente, evitando esquecimentos e garantindo dados sempre precisos.

Uma dica importante: crie o hábito de atualizar o fluxo de caixa no fim do expediente ou após qualquer movimentação significativa.

5. Analise o saldo e faça projeções

O saldo do fluxo de caixa (diferença entre entradas e saídas) mostra quanto dinheiro sua empresa tem disponível. 

A partir dele, é possível:

  • Identificar períodos de maior ou menor faturamento.
  • Antecipar falta de capital e se preparar.
  • Planejar investimentos com base em sobras de caixa.
  • Avaliar a necessidade de buscar crédito ou renegociar prazos.

Além de acompanhar o presente, é importante projetar os próximos meses com base no histórico financeiro, sazonalidade e metas do negócio.

6. Revise e melhore continuamente

Com o fluxo de caixa em prática, o próximo passo é revisá-lo periodicamente. 

Avalie:

  • A consistência dos dados inseridos.
  • A confiabilidade das projeções.
  • O desempenho real frente ao previsto.
  • O que pode ser otimizado, reduzido ou ajustado.

Esse processo de melhoria contínua transforma o fluxo de caixa em uma ferramenta estratégica, e não apenas operacional.

Leia mais:

Quais são os tipos de fluxo de caixa?

Existem diferentes tipos de fluxo de caixa, cada um com um propósito específico na gestão financeira – conhecer esses modelos permite uma análise mais aprofundada da realidade financeira do seu negócio e possibilita um planejamento mais assertivo.

A seguir, explicamos os principais tipos de fluxo de caixa que você pode adotar:

1. Fluxo de caixa operacional

O fluxo de caixa operacional foca nas atividades principais da empresa, ou seja, nas entradas e saídas relacionadas à operação do dia a dia. 

Ele mostra quanto dinheiro a empresa está gerando com suas atividades-fim, como vendas de produtos ou serviços.

É ideal para avaliar a viabilidade do negócio e entender se ele se sustenta com as próprias receitas.

2. Fluxo de caixa projetado (ou previsional)

Esse tipo de fluxo de caixa trabalha com projeções futuras – com base em dados históricos, contratos, metas e sazonalidades, o gestor prevê quanto a empresa irá receber e gastar em determinado período.

É fundamental para o planejamento financeiro, antecipação de crises de liquidez e definição de estratégias de crescimento.

3. Fluxo de caixa realizado

Enquanto o projetado trabalha com estimativas, o fluxo de caixa realizado registra as movimentações que de fato aconteceram – ele mostra a realidade financeira do negócio no período analisado.

A comparação entre o fluxo de caixa realizado e o projetado permite avaliar a precisão do planejamento e corrigir desvios.

4. Fluxo de caixa livre

O fluxo de caixa livre representa o valor que sobra depois que a empresa cobre todas as suas despesas operacionais e investimentos necessários para manter ou expandir o negócio.

Esse indicador é utilizado para entender a capacidade de geração de valor da empresa, sendo muito observado por investidores e analistas financeiros.

5. Fluxo de caixa descontado

Esse é um modelo mais técnico, utilizado principalmente para avaliar o valor de uma empresa.

Ele calcula o valor presente de todos os fluxos de caixa futuros, ajustados a uma taxa de desconto e é amplamente utilizado em avaliações de empresas, fusões, aquisições e decisões de investimento.

Leia também: O que é DFC? Saiba como fazer Demonstrativo de Fluxo de Caixa

Principais erros cometidos no fluxo de caixa

Mesmo com uma boa ferramenta e uma rotina de controle, alguns erros podem comprometer a eficiência do fluxo de caixa e levar a decisões financeiras equivocadas. 

Conheça os deslizes mais comuns e saiba como evitá-los:

1. Misturar finanças pessoais com as da empresa

Esse é um dos erros mais frequentes, especialmente entre pequenos empreendedores. 

Usar o caixa da empresa para pagar contas pessoais ou vice-versa distorce completamente os resultados e impede uma análise precisa da saúde financeira do negócio.

Como evitar: mantenha contas bancárias separadas e defina um pró-labore mensal para os sócios.

Com a InfinitePay, você consegue separar suas despesas pessoais das empresariais com uma Conta Digital gratuita que oferece múltiplos cartões de crédito sem anuidade para organizar suas despesas por categoria, além de acompanhar todas as movimentações da conta com facilidade.

2. Não registrar todas as movimentações

Deixar de anotar pequenas entradas ou saídas pode parecer inofensivo, mas compromete a confiabilidade do fluxo de caixa – com o tempo, essas omissões acumulam e geram discrepâncias significativas.

Como evitar: crie o hábito de registrar tudo no momento em que a movimentação ocorre.

3. Atualizar o fluxo de caixa raramente

Fazer a atualização semanal ou esporádica pode gerar erros, esquecimentos e análises desatualizadas, prejudicando o planejamento financeiro.

Como evitar: mantenha uma rotina diária de atualização, mesmo que a movimentação do dia tenha sido mínima.

4. Ignorar os prazos de pagamento e recebimento

Registrar apenas o valor sem considerar a data de vencimento pode gerar uma falsa sensação de disponibilidade financeira. 

Muitas empresas quebram mesmo sendo lucrativas, por falta de controle de fluxo de caixa futuro.

Como evitar: sempre registre a data exata em que a movimentação irá acontecer e acompanhe o saldo projetado.

5. Não analisar os dados registrados

De nada adianta ter um fluxo de caixa completo se ele não for analisado regularmente. 

Muitos empreendedores se limitam a registrar os dados, mas não tomam decisões com base neles.

Como evitar: crie o hábito de revisar semanalmente ou mensalmente os relatórios e identificar padrões, gargalos ou oportunidades.

Além disso, utilize os dados históricos e as metas da empresa para projetar os próximos meses – isso ajuda a antecipar períodos de baixa no caixa e a planejar ações preventivas.

6. Usar categorias genéricas nas movimentações

Classificar todas as despesas ou receitas de forma genérica dificulta a análise e impede a identificação de áreas que consomem mais recursos.

Por exemplo, usar apenas o termo “despesas” não revela se o custo vem de marketing, manutenção, salários ou outra origem.

Como evitar: detalhe as categorias de movimentações, como “despesas com marketing”, “manutenção de equipamentos”, “vendas à vista”, entre outras – isso melhora a leitura e a tomada de decisão.

Você também pode se interessar: Controle financeiro: como fazer e por que é importante para a sua empresa

Benefícios de manter um fluxo de caixa saudável

Quando bem estruturado e atualizado, o fluxo de caixa se transforma em um aliado poderoso da gestão – os reflexos positivos aparecem tanto no dia a dia financeiro quanto nas decisões estratégicas da empresa.

Confira os principais benefícios de manter um fluxo de caixa saudável:

benefícios e um fluxo de caixa saudável

1. Previsibilidade financeira

Com dados atualizados e organizados, é possível prever com mais precisão os períodos de maior ou menor entrada de recursos, permitindo um planejamento financeiro mais efetivo.

2. Redução de riscos

Um fluxo de caixa bem gerido evita imprevistos como atrasos em pagamentos, acúmulo de dívidas ou falta de capital para compras estratégicas, contribuindo diretamente para a estabilidade do negócio.

3. Facilidade na tomada de decisão

Com uma visão clara da situação financeira, o gestor tem mais segurança para tomar decisões de investimento, contratação ou renegociação de prazos com fornecedores e clientes.

4. Melhora no relacionamento com parceiros comerciais

A previsibilidade gerada pelo fluxo de caixa permite que a empresa cumpra seus compromissos em dia, fortalecendo a credibilidade com fornecedores, instituições financeiras e clientes.

5. Maior capacidade de investimento

Ao identificar sobras de caixa de forma antecipada, o gestor pode aproveitar oportunidades de investimento sem comprometer o capital de giro ou recorrer a crédito com juros altos.

6. Atratividade para investidores e instituições financeiras

Negócios com um fluxo de caixa saudável transmitem maior confiança, o que facilita o acesso a crédito, parcerias estratégicas e até rodadas de investimento, no caso de empresas em crescimento.

Otimize seu fluxo de caixa com a planilha gratuita da InfinitePay

Gerir o fluxo de caixa é essencial para manter a saúde financeira do seu negócio, mas nem sempre é fácil organizar as informações de forma prática e confiável – pensando nisso, a InfinitePay disponibiliza gratuitamente uma Planilha de Fluxo de Caixa editável, feita para facilitar o controle financeiro da sua empresa.

O modelo é editável, prático e já está estruturado para diferentes formatos de controle: diário, mensal e semestral.

Veja como começar a usar:

1. Cadastre suas entradas e saídas

Na aba de Recebimentos e Pagamentos, registre todas as movimentações do caixa, com data, valor e descrição. Inclua todas as formas de entrada (vendas, recebimentos) e saída (despesas fixas, compras, impostos).

2. Escolha o modelo de fluxo ideal

Você pode escolher entre controle diário, mensal ou semestral, de acordo com a rotina do seu negócio. Isso garante que a planilha se adapte à sua realidade.

3. Preencha a aba correspondente

Após escolher o modelo, vá até a aba apropriada e registre as entradas e saídas de cada período. A planilha permite registrar tanto valores previstos quanto os realizados, possibilitando a comparação entre planejamento e execução.

4. Visualize o saldo final automaticamente

Com todos os dados preenchidos, a planilha calcula automaticamente o saldo final de cada período, facilitando o acompanhamento da saúde financeira do negócio em tempo real.

Controlar o fluxo de caixa não precisa ser complicado. 

Baixe agora sua Planilha de Fluxo de caixa e otimize sua gestão!

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