faturamento

Aprenda sobre gerenciamento de faturamento. Descubra estratégias para otimizar o fluxo de caixa e a saúde financeira de sua empresa.

Finanças

O que é pagamento instantâneo?

O pagamento instantâneo, também conhecido como pagamento em tempo real, é um método de transferência financeira que permite a movimentação de valores entre contas bancárias imediatamente, ou seja, em questão de segundos. 

Essa modalidade, que no Brasil é conhecida como Pix, elimina a necessidade de esperar dias úteis para o dinheiro ser creditado na conta de destino, como acontece nas transferências bancárias tradicionais.

A implementação do Pix, o pagamento instantâneo do Brasil, teve um impacto profundo no mercado financeiro nacional, impulsionando a competição e a inovação no setor. Segundo o Banco Central do Brasil, 104,4 milhões de pessoas e 7,9 milhões de empresas adotaram o Pix, realizando bilhões de transações e movimentando trilhões de reais.

Qualquer pessoa física ou jurídica com uma conta em uma instituição financeira habilitada pode utilizar esse meio de pagamento para quitar débitos ou fazer transferências de forma instantânea. Assim que o pagamento é autorizado, o dinheiro é transferido imediatamente para a conta de destino, tudo em questão de segundos.

Como funciona o pagamento instantâneo?

O funcionamento do pagamento instantâneo no Brasil é garantido pela infraestrutura robusta e segura do Banco Central do Brasil. As transações são processadas e liquidadas em tempo real através do Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI), que assegura que os valores sejam transferidos para a conta de destino em segundos.

O SPI é responsável por mediar as transações entre as instituições financeiras do pagador e do recebedor, garantindo a conclusão da transferência em até 10 segundos. Esse processo envolve a conexão direta entre as partes envolvidas, sem a necessidade de intermediários, tornando as operações mais rápidas e eficientes. 

Quais as vantagens do pagamento instantâneo?

O pagamento instantâneo oferece diversas vantagens para quem o utiliza, tanto para pessoas físicas quanto jurídicas. Entre os principais benefícios, podemos destacar:

  • Rapidez: 

A principal vantagem do pagamento instantâneo é a imediatez da transação. O dinheiro é creditado na conta de destino em segundos, sem a necessidade de esperar dias úteis.

  • Praticidade: 

A realização de pagamentos instantâneos é extremamente prática e conveniente. Pode ser feita a qualquer hora do dia, em qualquer lugar, através de aplicativos de bancos, carteiras digitais ou internet banking.

  • Segurança: 

O pagamento instantâneo é considerado um meio de pagamento seguro. As transações são protegidas por diversos mecanismos de segurança, como criptografia e autenticação multifator.

  • Economia: 

O uso do pagamento instantâneo pode ser considerado econômico, pois muitas instituições financeiras não cobram taxas para esse tipo de transação. É o caso do Pix da InfinitePay, que é 100% gratuito.

  • Comodidade: 

O pagamento instantâneo é cômodo para ambas as partes, tanto para quem envia quanto para quem recebe o dinheiro, já que elimina a necessidade de lidar com dinheiro em espécie ou cheques.

Pagamento Instantâneo no Brasil: Tudo sobre o Pix

No Brasil, o Pix é o principal sistema de pagamento instantâneo. Lançado pelo Banco Central em 2020, o Pix se tornou um sucesso absoluto, com milhões de usuários em todo o país. 

Em 2023, o Pix teve um crescimento de 75% em relação ao ano anterior, chegando a quase 42 bilhões de transações por Pix no ano, segundo estudo realizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Com o Pix, você pode realizar transferências entre contas em qualquer momento do dia, 24 horas por dia, 7 dias por semana, e o dinheiro é creditado na conta de destino em segundos, utilizando chaves Pix. 

Como funciona o Pix?

O Pix funciona por meio da integração de instituições financeiras com o SPI, uma plataforma unificada que processa e liquida as operações em tempo real, garantindo transações rápidas e eficientes.

Para usar o Pix, você precisa ter uma conta em uma instituição financeira participante, como bancos, fintechs ou instituições de pagamento. 

Na InfinitePay, o Pix é sempre gratuito, seja pessoa física ou jurídica — você pode vender ou receber sem limite e nem taxas. 

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Cadastro de chave Pix

Para facilitar as transações, o Pix utiliza chaves, que são códigos únicos e individuais que permitem identificar a conta do recebedor. 

Essa chave pode ser seu CPF/CNPJ, número de telefone, e-mail ou uma chave aleatória gerada pelo sistema do seu banco. 

Na InfinitePay, o passo a passo para criar uma chave Pix é muito simples, veja como: 

  1. Crie sua conta e baixe o app da InfinitePay

É grátis e leva menos de 5 minutos. Não tem burocracia e nem análise de dados. É só baixar o app, preencher seus dados e pronto!

  1. Cadastre sua chave Pix

CPF ou CNPJ, telefone, e-mail ou chave aleatória. Se quiser, você pode criar mais de uma chave.

O cadastramento das chaves é simples, proporcionando uma maior praticidade e segurança nas transações. 

Leia mais sobre chave Pix: tipos, dicas e configurações

Realização da transferência

Existem várias maneiras de realizar um Pix:

  • Utilizando a Chave Pix
  • QR Code
  • Pix Copia e Cola
  • Dados Bancários

Para fazer um Pix, basta acessar o aplicativo ou internet banking da instituição financeira e informar a Chave Pix do recebedor. 

O QR Code é outra opção prática, permitindo que os clientes façam pagamentos apontando a câmera do celular para o código, que contém todas as informações necessárias para a transação.

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Funcionalidades adicionais do Pix

Além das transações instantâneas, o Pix oferece diversas funcionalidades adicionais que ampliam ainda mais suas possibilidades de uso. 

Essas novas opções proporcionam maior conveniência e flexibilidade tanto para consumidores quanto para comerciantes. 

Confira as principais funcionalidades adicionais do Pix:

Pix saque

O Pix saque permite que você saque dinheiro em estabelecimentos comerciais participantes, utilizando o Pix como forma de pagamento.

Confira o passo a passo:

  1. Encontre um estabelecimento ou caixa eletrônico que ofereça o serviço de Pix Saque.
  2. No local, selecione a opção de Pix Saque no terminal ou no caixa.
  3. QR Code ou Chave Pix: Um QR Code será gerado, ou o atendente fornecerá uma chave Pix.
  4. No aplicativo do seu banco, acesse a opção de pagamento via Pix, escaneie o QR Code ou insira a chave Pix fornecida.
  5. Confirme a transação no aplicativo.
  6. O valor será debitado de sua conta e você receberá o dinheiro em espécie.

Pix troco

Oferece a opção de receber troco em espécie ou na sua conta após uma compra, usando o Pix.

Confira o passo a passo:

  1. Realize uma compra em um estabelecimento participante.
  2. Informe ao caixa que deseja utilizar o Pix Troco.
  3. O estabelecimento gerará um QR Code ou fornecerá uma chave Pix para o pagamento do valor total da compra, incluindo o troco.
  4. No aplicativo do seu banco, acesse a opção de pagamento via Pix, escaneie o QR Code ou insira a chave Pix fornecida.
  5. Confirme a transação no aplicativo.
  6. O troco será entregue em espécie ou depositado diretamente em sua conta.

Pix cobrança

Possibilita a emissão de um QR Code com informações adicionais sobre a cobrança, como juros, multas, descontos e data de vencimento. 

O QR Code pode ser gerado pelo aplicativo da sua instituição financeira e enviado ao pagador.

Pix parcelado (Pix crédito)

Permite realizar um Pix parcelado, semelhante ao uso de um cartão de crédito, mas com taxas mais baixas e sem necessidade de limite pré-aprovado. 

O valor integral é recebido pelo pagador na hora, enquanto o valor parcelado é pago mensalmente.

Essas funcionalidades adicionais do Pix tornam o sistema ainda mais versátil e adaptável às necessidades dos usuários, oferecendo soluções inovadoras para saques, trocos, cobranças e parcelamentos.

Leia mais: Pix parcelado: como funciona e como fazer?

Existe um limite de transações por Pix? 

O Pix, por ser um sistema de pagamentos instantâneos brasileiro criado pelo Banco Central, possui limites para garantir a segurança e a fluidez das transações.

Limites gerais

  • Sem limite mínimo: Você pode realizar transações a partir de R$ 0,01.
  • Sem limite máximo durante o dia: Entre 6h e 20h, o valor máximo por transação é definido pela sua instituição financeira, mas geralmente não há limite.
  • Limite de R$ 1.000 no período noturno: Das 20h às 6h, o limite máximo por transação é de R$ 1.000, tanto em dias úteis quanto em fins de semana. É importante destacar que não há limite de quantas transações você pode fazer nesse período, mas o total não pode ultrapassar R$ 1.000.

Limites adicionais

  • Limites por instituição: Cada instituição financeira pode definir seus próprios limites para transações via Pix, que podem ser inferiores aos limites gerais definidos pelo Banco Central. Consulte o app ou site do seu banco para saber os seus limites específicos.
  • Limites para transações com cartão de crédito: Ao usar o Pix para pagar com cartão de crédito, os limites da transação serão definidos pelo seu limite do cartão.

Leia mais: O Pix vai ser cobrado?

O Pix é seguro?

Sim, o Pix é um meio de pagamento seguro! 

O Banco Central implementou diversas medidas para garantir a proteção das transações, incluindo criptografia e monitoramento em tempo real. 

Além disso, as transações são validadas através de chaves Pix, senhas ou biometria, proporcionando uma camada adicional de segurança. 

Um dos principais benefícios é o pagamento instantâneo seguro.

Em 2023, novas mudanças foram anunciadas para fortalecer ainda mais a segurança do sistema, permitindo que as instituições financeiras marquem notificações obrigatórias de fraudes. 

Essas medidas robustas asseguram que os usuários possam confiar plenamente na integridade das suas transações financeiras.

Leia mais: Novas regras do Pix: Tudo o que você precisa saber

Existe Pix grátis e ilimitado?

Sim! A InfinitePay oferece o Pix com taxa zero para CNPJ, MEI e CPF, sem limite de transações mensais. 

A plataforma permite realizar e receber pagamentos instantâneos a qualquer hora, todos os dias da semana, sem custos. 

Os usuários podem gerar QR Codes para pagamentos, utilizando maquininhas, aplicativo ou link de pagamento, garantindo que o valor das vendas seja recebido na hora e sem taxas ocultas. Crie sua conta grátis em 5 minutos. 

Leia mais: Comparativo: qual melhor Pix para pessoa jurídica

Finanças

O universo empreendedor é recheado de desafios e um dos maiores é a parte fiscal, principalmente quando o empreendedor se vê na posição de escolha sobre qual regime tributário aderir. 

Com este propósito desbravaremos um pouco deste mundo fiscal e empreendedor focados no esclarecimento do Lucro Presumido, um regime tributário simplificado e muito utilizado pelas empresas brasileiras. 

O que é Lucro Presumido?

O Lucro Presumido é um regime tributário que, como o próprio nome já indica, baseia-se na presunção do lucro. Essa presunção é baseada em percentuais pré-determinados conforme a atividade da empresa e tem por objetivo definir a forma de apurar, principalmente, dois impostos: Imposto de Renda de Pessoa jurídica (IRPJ) e Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL). 

Leia também: Lucro real e lucro presumido: qual é o melhor para o seu negócio?

Minha empresa pode optar pelo Lucro Presumido?

Antes de avaliarmos se o Lucro Presumido é o melhor regime tributário para sua empresa, é necessário consultar se ela pode ser optante por esse regime. Basicamente podem optar pelo Lucro Presumido empresas que não estejam obrigadas ao Lucro Real, ou seja, só podem aderir: 

  • Empresas com faturamento menor que R$ 78.000.000,00 (setenta e oito milhões de reais) no ano anterior;
  • Empresas que não são do segmento bancário;
  • Empresas que não tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior.

Feita a verificação dessas três principais regras, entenderemos quais são os impostos e como funcionam os métodos de apuração pelo Lucro Presumido.

Quais são os impostos a pagar quando se opta pelo Lucro Presumido?

Os impostos a serem pagos ao optar pelo Lucro Presumido são separados por âmbitos. No âmbito federal, de maneira geral temos o IRPJ, CSLL, PIS, COFINS, IPI, no estadual temos o ICMS e no municipal temos o ISS. Veremos cada um deles de uma forma um pouco mais detalhada.

IRPJ e CSLL (federais)

Nestes dois impostos estão as principais diferenças de cálculo em relação as demais modalidades de regimes tributários. 

O primeiro ponto é em relação ao período de apuração: em regra, a apuração ocorre de maneira trimestral e é neste momento em que a base presumida de lucro da empresa é utilizada. 

A base de cálculo de ambos impostos, é determinada ao finalizar o período (trimestre) com base em percentuais pré-determinados conforme a atividade da empresa, podendo deduzir devolução, vendas canceladas e desconto incondicionais concedidos. 

Os percentuais de presunção a serem aplicados sobre a receita bruta são:

Tabela Lucro Presumido

 
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                       
AtividadesLucro presumido
Revenda, para consumo, de combustível derivado de petróleo, álcool etílico carburante e gás natural.1,60%
Venda de mercadorias e produtos (exceto revenda de combustível para consumo).8%
Atividade Rural.8%
Industrialização.8%
Prestação de serviços de transporte de carga.8%
Prestação de serviços hospitalares e de auxílio diagnóstico e terapia, fisioterapia e terapia ocupacional, fonoaudiologia, patologia clínica, imagenologia, radiologia, anatomia patológica e citopatologia, medicina nuclear e análises e patologias clínicas, exames por métodos gráficos, procedimentos endoscópicos, radioterapia, quimioterapia, diálise e oxigenoterapia hiperbárica, desde que a prestadora desses serviços seja organizada sob a forma de sociedade empresária e atenda às normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).8%
Atividades imobiliárias relativas a loteamento de terrenos, incorporação imobiliária, construção de prédios destinados à venda, bem como a venda de imóveis construídos ou adquiridos para revenda.8%
Atividade de construção por empreitada com emprego de todos os materiais indispensáveis à sua execução, sendo tais materiais incorporados à obra.8%
Serviços de transporte (exceto o de cargas).16%
Atividades desenvolvidas por bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, agências de fomento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização e entidades de previdência privada aberta.16%
Prestação de serviços relativos ao exercício de profissão legalmente regulamentada.32%
Intermediação de negócios.32%
Administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de qualquer natureza.32%
Construção por administração ou por empreitada unicamente de mão de obra ou com emprego parcial de materiais.32%
Construção, recuperação, reforma, ampliação ou melhoramento de infraestrutura, no caso de contratos de concessão de serviços públicos, independentemente do emprego parcial ou total de materiais.32%
Coleta e transporte de resíduos até aterros sanitários ou local de descarte.32%
Prestação de serviço não mencionada anteriormente.32%
 

Após identificar a sua atividade geradora de Receita segundo a tabela, a empresa deverá calcular o seu Lucro Presumido da seguinte forma: 

     [          Rec. Bruta      -      Devolução      -      Vendas canceladas      -      Desc. incondicionais concencidos      +      Rec. não operacional        ]    ×    % Da tabela ativ. da empresa  

Exemplo: Empresa prestadora de serviços é 32%. Considerando um trimestre com R$ 60.000,00 de faturamento já deduzidas as devoluções, cancelamentos e descontos e somados as receitas oriundas de atividades não operacionais temos:

     R$    60.000,00    ×    32    %    =    R$    19.200,00  

R$ 19.200,00 é o Lucro Presumido dessa empresa, sendo assim, esse valor é a base de cálculo para apuração do IRPJ e CSLL.

Para apuração do imposto devido de IRPJ, será aplicada alíquota de 15% sobre essa base de cálculo. Já para apurar o imposto devido da CSLL, será aplicada alíquota de 9% sobre essa mesma base.
Exemplo:

     IRPJ: R$    19.200,00    ×    15    %    =    R$    2.880,00    (    média mensal R$    960,00    )        CSLL: R$    19.200,00    ×    9    %    =    R$    1.728,00    (    média mensal R$    576,00    )  

Existem situações em que o cálculo possui regras adicionais conforme a Receita Bruta auferida no período. 

PIS e COFINS (federais)

O cálculo desses impostos é realizado com base em uma alíquota reduzida, sendo de 0,65% e 3,00%, respectivamente, sobre o faturamento e, em contrapartida, não possuem direito a crédito dos valores de PIS e COFINS referente às suas compras.

Exemplo: 

     Receita do período mensal: R$    20.000,00        PIS: R$    20.000,00    ×    0.65    %    =    R$    130,00        COFINS: R$    20.000,00    ×    3    %    =    R$    600,00  

Vale ressaltar que podem ocorrer situações em que a alíquota seja diferenciada devido a legislações especificas de determinados produtos, ou até mesmo que sejam zeradas, quando existir legislação que conceda tal benefício. 

ISS (municipal)

O cálculo de ISS de uma empresa optante pelo Lucro Presumido é devido apenas para as empresas que são prestadoras de serviço. Empresas de outras atividades não possuem a incidência desse imposto. 

Sua forma de apuração é realizada com base no faturamento da empresa e uma alíquota que pode variar de 2% a 5% conforme a legislação de cada município.

Exemplo: 

     Faturamento:    R$    20.000,00    ×    5%    =    R$    1.000,00  

Leia mais sobre o que é ISS

ICMS (estadual) e IPI (federal)

O ICMS é devido para empresas que em suas operações trabalham com circulação de mercadorias e suas alíquotas são definidas segundo a legislação de cada estado. Já o IPI é devido para empresas que industrializam ou são equiparadas a indústria e sua alíquota é definida pela união de acordo com cada produto. 

Leia mais: ICMS: o que é e como funciona este importante imposto estadual

No cálculo de ambos, a empresa pode abater créditos, desses mesmos impostos, gerados a partir de suas compras.

Nos impostos apresentados anteriormente utilizamos como exemplo para cálculo uma empresa prestadora de serviço. No entanto, essa atividade não é contribuinte de ICMS, nem IPI. Por isso, para fins de exemplificação, usaremos a forma de calcular para as empresas que são contribuintes destes impostos. 

Exemplo ICMS:

Considerando uma alíquota de 18% de ICMS, faturamento mensal R$ 20.000,00 e crédito de ICMS devido nas compras de R$ 2.000,00.

     ICMS: R$    20.000,00    ×    18    %    =    R$    3.600,00    −    R$    2.000,00    =    R$    1.600,00  

Exemplo IPI:

Considerando uma alíquota de 4% de IPI, faturamento mensal R$ 20.000,00 e crédito de IPI devido nas compras de R$ 300,00.

     IPI: R$    20.000,00    ×    4    %    =    R$    800,00    −    R$    300,00    =    R$    500,00  

Concluímos aqui a análise dos sete principais impostos para maioria das empresas. Existem atividades que possuem impostos diferentes e não podemos esquecer de destacar que existem os com base na folha de pagamento como INSS e FGTS, por exemplo. 

Lucro presumido ou Simples Nacional: Qual a melhor opção?

Entendidas as regras necessárias para adesão ao regime de Lucro Presumido e entendida, também, a forma de calcular os principais impostos nesse regime, vamos agora às principais vantagens e desvantagens que devem ser analisadas para decidir entre Simples Nacional e Lucro Presumido.

O que é Simples Nacional?

O Simples Nacional é um regime tributário simplificado e unificado, ou seja, o recolhimento dos impostos IRPJ, CSLL, PIS, COFINS, IPI, ICMS, ISS e a Contribuição Patronal para a Seguridade Social destinada à Previdência Social (CPP) ocorrem em uma única guia com o percentual de imposto sendo definido conforme as Tabelas e Anexos existentes que podem variar de 4% a 33% de imposto a depender da sua atividade e faturamento anual da empresa. 

Leia mais: Como optar pelo Simples Nacional? 

Da mesma forma que o Lucro Presumido possui restrição a sua opção, o Simples Nacional não é diferente. Podem optar pelo Simples Nacional as microempresas e empresas de pequeno porte, ou seja, empresas que possuem a Receita Bruta acumulada no ano anterior de até R$ 4,8 milhões e que possuam atividades permitidas nas tabelas e anexos deste Regime Especial Unificado. 

Entendendo que sua empresa se enquadra nas regras dos dois regimes tributários, vamos às principais vantagens e desvantagens que devem ser analisadas para decidir entre Simples Nacional e Lucro Presumido.

SIMPLES NACIONAL: Quais as vantagens?

Principais vantagens

  • Unificação das apurações dos impostos com base em uma alíquota reduzida
  • Menos obrigações acessórias a cumprir

Principais desvantagens

  • Não permite crédito de nenhum dos impostos

Muitas variáveis devem ser consideradas e nenhuma decisão precisa ser definitiva para aquela empresa, visto que a cada ano você pode e deve realizar o planejamento tributário e definir qual o regime faz mais sentido naquele momento.

Este artigo tem como intuito orientar sobre informações básicas do Lucro Presumido, mas o indicado sempre é analisar cada situação com seu contador que dará a orientação completa baseada nas especificidades da sua empresa.

LUCRO PRESUMIDO: Vantagens e desvantagens

Principais vantagens

  • Empresas com lucro superior ao definido pela presunção, continuarão pagando o IRPJ e CSLL com base na presunção;
  • Alíquota reduzida de PIS e COFINS;

Desvantagens

  • Empresa com lucro inferior ao definido pela presunção ou prejuízo, continuará pagando o IRPJ e CSLL com base na presunção;
  • Não pode usufruir de crédito de PIS e COFINS oriundos das compras;
InfinitePay

Para comemorar este momento tão especial, as taxas InfinitePay agora são até 45% mais baixas que as disponíveis no mercado.

Criar um mundo mais justo para empreendedores, lojistas e comerciantes brasileiros: essa é, desde o início, a missão da InfinitePay.

Novas taxas InfinitePay a partir de 0,75%!

A nova modalidade de taxas da InfinitePay traz inúmeros benefícios para o seu negócio. Agora, temos taxas que variam conforme o seu crescimento. 

Simples assim: as taxas se regulam automaticamente, dependendo do seu faturamento mensal. 

As taxas são decrescentes conforme o crescimento do seu faturamento. Isso mesmo: quanto mais você vender, menos pagará.

Além disso, são válidas para vendas na maquininha e InfiniteTap, além de serem exclusivas para recebimento em 1 dia útil na Conta InfinitePay.

Se o seu negócio não atingir o valor estipulado para a redução de taxas, não se preocupe, não aplicamos nenhuma multa ou cobrança extra.

Nesse caso, você volta a pagar as taxas padrão do seu plano de recebimentos no mês seguinte. E se no próximo mês você atingir os valores mais altos novamente, as taxas são reduzidas novamente.

Confira os novos planos de taxas da InfinitePay:

Faixa de taxas até R$ 20 mil e entre R$ 20 mil a R$ 40 mil de faturamento:

Novas taxas da InfinitePay para transações na Maquininha e InfiniteTap. A tabela mostra as taxas de processamento para diferentes bandeiras de cartões, dependendo do faturamento mensal.Para faturamento até R$ 20 mil, as taxas para Visa e Mastercard são: Pix 0,00%, Débito 1,37%, Crédito à vista 3,15%, e Crédito parcelado variando de 5,39% para 2x até 12,40% para 12x. Para Elo, Hipercard e American Express, as taxas são: Pix 0,00%, Débito 2,58%, Crédito à vista 4,91%, e Crédito parcelado variando de 6,47% para 2x até 13,41% para 12x. Para faturamento entre R$ 20 mil e R$ 40 mil, as taxas para Visa e Mastercard são: Pix 0,00%, Débito 0,85%, Crédito à vista 2,89%, e Crédito parcelado variando de 4,22% para 2x até 10,12% para 12x. Para Elo, Hipercard e American Express, as taxas são: Pix 0,00%, Débito 2,08%, Crédito à vista 4,65%, e Crédito parcelado variando de 6,08% para 2x até 11,88% para 12x.

Para faturamento até R$ 20 mil:

As taxas para Visa e Mastercard são: Pix 0,00%, Débito 1,37%, Crédito à vista 3,15%, e Crédito parcelado variando de 5,39% para 2x até 12,40% para 12x.

Para Elo, Hipercard e American Express, as taxas são: Pix 0,00%, Débito 2,58%, Crédito à vista 4,91%, e Crédito parcelado variando de 6,47% para 2x até 13,41% para 12x.

Para faturamento entre R$ 20 mil e R$ 40 mil:

As taxas para Visa e Mastercard são: Pix 0,00%, Débito 0,85%, Crédito à vista 2,89%, e Crédito parcelado variando de 4,22% para 2x até 10,12% para 12x.

Para Elo, Hipercard e American Express, as taxas são: Pix 0,00%, Débito 2,08%, Crédito à vista 4,65%, e Crédito parcelado variando de 6,08% para 2x até 11,88% para 12x.

Faixa de taxas entre R$ 40 mil a R$ 80 mil e a partir de R$ 80 mil de faturamento:

Novas taxas da InfinitePay para transações na Maquininha e InfiniteTap. A tabela mostra as taxas de processamento para diferentes bandeiras de cartões, dependendo do faturamento mensal. Para faturamento entre R$ 40 mil e R$ 80 mil, as taxas para Visa e Mastercard são: Pix 0,00%, Débito 0,79%, Crédito à vista 2,79%, e Crédito parcelado variando de 4,08% para 2x até 9,56% para 12x. Para Elo, Hipercard e American Express, as taxas são: Pix 0,00%, Débito 1,98%, Crédito à vista 4,56%, e Crédito parcelado variando de 5,95% para 2x até 11,33% para 12x. Para faturamento a partir de R$ 80 mil, as taxas para Visa e Mastercard são: Pix 0,00%, Débito 0,75%, Crédito à vista 2,69%, e Crédito parcelado variando de 3,94% para 2x até 8,99% para 12x. Para Elo, Hipercard e American Express, as taxas são: Pix 0,00%, Débito 1,88%, Crédito à vista 4,46%, e Crédito parcelado variando de 5,81% para 2x até 10,77% para 12x.

Para faturamento entre R$ 40 mil e R$ 80 mil:

As taxas para Visa e Mastercard são: Pix 0,00%, Débito 0,79%, Crédito à vista 2,79%, e Crédito parcelado variando de 4,08% para 2x até 9,56% para 12x.

Para Elo, Hipercard e American Express, as taxas são: Pix 0,00%, Débito 1,98%, Crédito à vista 4,56%, e Crédito parcelado variando de 5,95% para 2x até 11,33% para 12x.

Para faturamento a partir de R$ 80 mil:

As taxas para Visa e Mastercard são: Pix 0,00%, Débito 0,75%, Crédito à vista 2,69%, e Crédito parcelado variando de 3,94% para 2x até 8,99% para 12x.

Para Elo, Hipercard e American Express, as taxas são: Pix 0,00%, Débito 1,88%, Crédito à vista 4,46%, e Crédito parcelado variando de 5,81% para 2x até 10,77% para 12x.

Conheça os produtos da InfinitePay

Ao longo desses cinco anos, a InfinitePay tem constantemente expandido e aprimorado sua gama de produtos para atender às diversas necessidades dos seus clientes. 

A empresa não se contentou em ser apenas uma fornecedora de maquininhas de pagamento; ela evoluiu para oferecer um ecossistema completo de soluções financeiras e de gestão empresarial. 

Cada produto desenvolvido pela InfinitePay tem o objetivo de simplificar a vida dos empreendedores, otimizar suas operações e maximizar seu potencial de crescimento. 

Exploraremos em detalhes alguns dos principais produtos que têm sido fundamentais para essa revolução contínua.

Maquininha Smart 

A Maquininha Smart da InfinitePay é uma solução completa e inovadora para comerciantes que buscam eficiência e economia. 

Com taxas 45% menores que as praticadas no mercado, ela oferece flexibilidade para receber pagamentos na hora ou em até 1 dia útil.

A maquininha oferece parcelamento em até 12x, aceita diversas bandeiras de cartão, pagamentos por aproximação (NFC) e carteiras digitais como Apple Pay, Samsung Pay e Google Pay. 

Além disso, proporciona uma gestão integrada com a conta digital.

A bateria de longa duração e a ausência de aluguel tornam a maquininha uma opção econômica e prática para qualquer tipo de negócio. 

Com ela, os comerciantes podem gerenciar estoque, emitir notas fiscais e acompanhar relatórios de vendas, tudo em uma plataforma unificada.

Leia mais sobre a maquininha Smart:

InfiniteTap

O InfiniteTap é uma solução inovadora que transforma um smartphone em uma maquininha de cartão. 

Essa tecnologia permite que comerciantes realizem transações de maneira rápida e segura, sem a necessidade de uma maquininha tradicional.

A InfinitePay foi pioneira no Brasil ao lançar o Tap to Pay no iPhone, proporcionando ainda mais conveniência e flexibilidade para seus usuários.

Leia mais sobre o InfiniteTap: 

Gestão de Cobrança

A Gestão de Cobrança gratuita oferece um sistema completo que automatiza o processo de cobrança de clientes. 

Com essa ferramenta, os usuários podem configurar cobranças recorrentes, enviar lembretes automáticos e acompanhar a situação de cada pagamento, tudo em uma única plataforma. 

Além disso, o cliente que escolhe como quer pagar, seja por cartão de crédito, Pix ou boleto. Lembrando não haver cobrança por boleto emitido e muito menos taxa para recebimento via Pix.

Essa solução reduz a inadimplência e otimiza o fluxo de caixa dos negócios.

Leia mais sobre a gestão de cobrança gratuita:

Conta PJ

A Conta PJ da InfinitePay é uma conta digital especialmente desenvolvida para empresas.

Ela oferece os serviços bancários tradicionais, como transferências, Pix ilimitado e gratuito, pagamentos e emissão de boletos, mas com a vantagem de ser totalmente integrada às demais soluções da InfinitePay. 

Isso facilita a gestão financeira e proporciona maior controle sobre as finanças do negócio.

Leia mais sobre a Conta PJ:

Conta PF

A Conta digital da InfinitePay é para todos! CNPJ ou CPF. Além de todos os benefícios da conta PJ, a conta digital também possui rendimento automático. 

O saldo na conta rende 100% do CDI automaticamente, sem na necessidade de aplicar em algum fundo ou poupança.

Leia mais sobre a conta digital:

Cartão virtual

O Cartão pré-pago é um cartão virtual que pode ser customizado para atender às necessidades específicas de cada negócio. 

Ele oferece controle total sobre os gastos, permitindo que os usuários estabeleçam limites e acompanhem as despesas em tempo real. 

Além disso, são múltiplos cartões disponíveis para melhorar a gestão financeira e garantir um melhor controle de custos.

Leia mais sobre o cartão virtual:

PDV InfinitePay

O PDV (ponto de venda) é uma solução completa que integra maquininha de cartão e celular com sistema de gestão. 

Ele permite a realização de vendas, emissão de notas fiscais e controle de estoque de forma integrada e eficiente. 

Essa ferramenta é ideal para pequenos e médios comerciantes que buscam simplificar a gestão de suas operações diárias.

Leia mais sobre o PDV:

Link de Pagamento

O Link de Pagamento é uma solução prática e segura para vendas online e remotas. 

Com ele, os comerciantes podem gerar links de pagamento e enviá-los diretamente para seus clientes via e-mail, WhatsApp ou redes sociais. 

Essa ferramenta facilita as transações e expande as possibilidades de venda para além do ponto físico.

Leia mais sobre o link de pagamento:

Loja Online

A Loja Online InfinitePay é uma plataforma completa para criação e gestão de lojas virtuais. 

Ela oferece todas as ferramentas necessárias para montar, gerenciar e promover uma loja online, desde a personalização dos produtos até a integração com meios de pagamento. 

Essa solução é ideal para comerciantes que desejam expandir suas vendas para o ambiente digital.

Leia mais sobre a loja online:

A InfinitePay continua comprometida em impulsionar negócios e proporcionar soluções inovadoras para seus clientes. E essa revolução está apenas começando.

Seu negócio

Você sabia que uma régua de cobrança eficiente pode transformar a saúde financeira do seu negócio? Mas como criar uma estratégia que realmente funcione?

Neste artigo, vamos desvendar os principais pontos de uma régua de cobrança bem-sucedida e mostrar passo a passo como a implementar:

  1. O que é uma régua de cobrança.
  2. Como funciona uma régua de cobrança.
  3. Etapas de uma régua de cobrança.
  4. Como estruturar uma régua de cobrança.
  5. Indicadores de desempenho na cobrança.
  6. Automação das cobranças com a InfinitePay.

Você descobrirá como usar uma estratégia que não só reduzirá a inadimplência, mas também fortalecerá o relacionamento com seus clientes.

O que é uma régua de cobrança?

Uma régua de cobrança é uma estratégia sistematizada que define uma série de ações a serem tomadas para cobrar clientes inadimplentes, visando minimizar a inadimplência e manter um fluxo de caixa saudável.

Essas ações podem incluir mensagem de cobrança, notas de pagamento, notificações de atraso, acordos de parcelamento e até ações mais severas, como protestos ou ações judiciais.

O objetivo é garantir que os pagamentos sejam recebidos de maneira eficiente e reduzir a inadimplência.

Como funciona uma régua de cobrança?

Uma régua de cobrança funciona como um roteiro que define as ações a serem tomadas em diferentes etapas do processo de cobrança, desde o envio de lembretes conciliadores até medidas mais rigorosas para recuperar o crédito em caso de inadimplência prolongada.

Veja como funciona as etapas para uma régua de cobrança:

Etapas da régua de cobrança

A régua de cobrança é composta por etapas estratégicas que se baseiam no tempo de atraso do cliente. Cada etapa define um tipo de comunicação e ação específica, visando aumentar as chances de recuperação do valor de forma amigável e eficiente.

1. Pré-cobrança

  • Envio de lembretes: 

Essa etapa visa prevenir a inadimplência através do envio de lembretes amigáveis sobre o vencimento da fatura, geralmente por email.

  • Disponibilização de canais de pagamento: 

Facilitar o acesso do cliente aos canais de pagamento, como links para pagamentos online ou informando os locais físicos de recebimento, é crucial para estimular a quitação da dívida.

2. Cobrança

  • Notificação de atraso: 

Após o vencimento da fatura, o cliente é notificado sobre o débito em atraso, geralmente por email ou WhatsApp, informando o valor da dívida e as opções de pagamento disponíveis.

Leia 4 exemplos de mensagem de cobrança pelo WhatsApp para clientes

  • Contato telefônico: 

Em casos de atraso prolongado, o contato telefônico personalizado se torna importante para negociar prazos de pagamento ou identificar possíveis problemas que impedem a quitação da dívida.

3. Ações de recuperação

  • Cobrança mais firme: 

Para devedores inadimplentes que não respondem às tentativas anteriores, medidas mais firmes como cartas de cobrança, e-mails com tom mais formal e até mesmo a negativação do nome podem ser necessárias.

  • Assessoria jurídica: 

Em casos de inadimplência crônica, a assessoria jurídica pode ser necessária para auxiliar na cobrança e garantir a recuperação do crédito legalmente.

Leia mais: O que é e como fazer uma cobrança?

Como estruturar uma régua de cobrança

Estruturar uma régua de cobrança envolve detalhar cada fase do processo para garantir que todas as ações sejam realizadas de forma eficiente e coordenada.

Abaixo está uma estrutura detalhada seguindo as etapas fornecidas:

Etapas:

1. Pré-cobrança

Envio da fatura: 

  • 5 dias após a emissão da nota fiscal, a fatura pode ser enviada por e-mail e disponibilizada no portal do cliente (caso tenha).

Ideias de informações no envio da fatura:

  • Identificação completa da empresa e do cliente.
  • Descrição detalhada dos produtos ou serviços prestados.
  • Valor total da fatura, com discriminação de impostos e taxas.
  • Data de vencimento clara e em destaque.
  • Informações de contato para dúvidas e pagamentos.

Envio de Lembretes:

1º Lembrete:

  • Prazo: 5 dias antes do vencimento.
  • Canais: SMS.

Conteúdo para o primeiro lembrete

  • Lembrete amigável sobre o vencimento da fatura, com o valor total em destaque.
  • Link para pagamento online.
  • Informações de contato para dúvidas.

2º Lembrete:

  • Prazo: 2 dias antes do vencimento.
  • Canais: Whatsapp.

Conteúdo para o segundo lembrete:

  • Lembrete urgente sobre o vencimento da fatura, informando a data limite.
  • Link para pagamento online.

2. Cobrança

1º Contato:

  • Prazo: 1 dia após o vencimento.
  • Canal: Telefone.

O que falar na primeira tentativa de contato:

  • Saudação cordial e identificação do colaborador.
  • Confirmação do recebimento da fatura.
  • Lembrete gentil sobre o vencimento e o valor da dívida.
  • Oferecer opções de pagamento e esclarecer dúvidas.
  • Registrar o resultado da conversa no histórico do cliente.

2º Contato:

  • Prazo: 3 dias após o vencimento.
  • Canal: E-mail.

O que enviar na segunda tentativa de contato:

  • Lembrete sobre o atraso no pagamento, com o valor total da dívida em destaque.
  • Apresentação das opções de pagamento disponíveis.
  • Enfatizar as vantagens do pagamento em dia (evitar multas e juros).
  • Oferecer ajuda para solucionar eventuais problemas com o pagamento.

3º Contato:

  • Prazo: 7 dias após o vencimento.
  • Canal: Carta impressa ou digital.

O que escrever na terceira tentativa de contato:

  • Notificação formal sobre o atraso no pagamento, com o valor total da dívida e encargos adicionais.
  • Reiterar as opções de pagamento disponíveis.
  • Advertir sobre as consequências da inadimplência (cobrança judicial, negativação do nome, etc.).
  • Informar os canais de contato para regularização da pendência.

3. Ações de recuperação

Negociação de acordo:

  • Prazo: 10 dias após o envio da carta.
  • Canal: Telefone ou e-mail.

Conteúdo:

  • Apresentação da proposta de acordo de pagamento, com parcelamento em prazos flexíveis.
  • Enfatizar os benefícios do acordo (evitar inadimplência, preservar o relacionamento comercial).
  • Discutir as condições do acordo de forma negociável e transparente.
  • Formalizar o acordo por escrito e garantir o cumprimento por ambas as partes.

Cobrança judicial:

  • Prazo: 30 dias após o esgotamento das tentativas anteriores de recuperação.

Procedimento:

  • Contratar um escritório de advocacia especializado em cobrança.
  • Ingressar com ação judicial para cobrança da dívida e seus encargos.
  • Acompanhar o andamento do processo e tomar as medidas cabíveis para garantir a efetivação da cobrança.

Principais indicadores de cobrança para uma gestão financeira eficiente

Para garantir a eficácia do processo de cobrança e manter a saúde financeira da empresa, é essencial monitorar certos indicadores-chave de desempenho (KPIs). Esses indicadores ajudam a avaliar a eficiência das estratégias de cobrança e identificar áreas que necessitam de melhorias. 

A seguir, estão os principais indicadores de cobrança que você deve acompanhar:

1. Índice de inadimplência

Este indicador mede a porcentagem de clientes que não pagam suas faturas no prazo estipulado. É calculado pela fórmula:

Índice de Inadimplência =       (     Valor Total de Pagamentos Atrasados     )         Valor Total de Vendas   × 100

Um índice de inadimplência alto pode indicar problemas na concessão de crédito ou na eficiência do processo de cobrança.

2. Prazo médio de recebimento (PMR)

O PMR indica o tempo médio que a empresa leva para receber os pagamentos após a emissão da fatura. É calculado da seguinte forma:

PMR =   (             Valor Total a Receber               Vendas a Crédito no Período         )   ×   Número de Dias do Período

Um PMR mais curto é desejável, pois indica que a empresa está recebendo seus pagamentos mais rapidamente.

3. Taxa de recuperação

A taxa de recuperação mede a eficácia das ações de cobrança em recuperar pagamentos atrasados. A fórmula é:

   Taxa de Recuperação    =          (                        Valor Recuperado                          Valor Total de Inadimplências                    )      ×      100      

Uma taxa de recuperação alta indica que a empresa está conseguindo reverter uma boa parte dos pagamentos atrasados.

4. Valor total a receber

Este indicador representa o valor total das faturas que ainda não foram pagas pelos clientes. Ele ajuda a empresa a entender o montante de receitas ainda não recebidas e a planejar o fluxo de caixa.

5. Taxa de cobrança bem-sucedida

Este indicador mede a porcentagem de cobranças que resultaram em pagamento no período esperado. É calculado pela fórmula:

   Taxa de Cobrança Bem-Sucedida    =          (                        Número de Pagamentos Recebidos                          Número de Cobranças Realizadas                    )      ×      100      

6. Custo de cobrança

Este KPI mede o custo total associado ao processo de cobrança, incluindo despesas com pessoal, sistemas de cobrança, correspondências e telefonemas. É importante monitorar este indicador para garantir que os custos não superem os benefícios das ações de cobrança.

7. Índice de acordos fechados

Mede a quantidade de acordos de renegociação de dívidas fechados com sucesso em relação ao total de propostas enviadas. Uma alta taxa de acordos fechados pode indicar uma boa política de renegociação.

8. Idade média das contas a receber

Este indicador mostra a idade média das faturas em aberto, ajudando a identificar quanto tempo, em média, os clientes estão demorando para pagar suas contas. A fórmula é:

   Idade Média das Contas a Receber    =          (                        Total de Contas a Receber                          Vendas Diárias                    )    

Como automatizar as cobranças gratuitamente? 

A InfinitePay oferece uma solução completa e gratuita para a gestão de cobranças automatizada, proporcionando várias vantagens para empresas de todos os tamanhos:

  • Envio automático de lembretes:

A gestão de cobranças da InfinitePay envia lembretes automáticos de pagamento por e-mail e WhatsApp, garantindo que os clientes sejam notificados sobre suas obrigações financeiras.

  • Painel de controle intuitivo: 

A gestão de cobranças conta com um painel de controle intuitivo que permite acompanhar os pagamentos, visualizar quais estão pendentes e quais foram realizados, além de gerar relatórios detalhados.

  • Redução da Inadimplência:

Com notificações automáticas e integração direta com meios de pagamento como boleto, Pix e cartão de crédito, a gestão de cobranças da InfinitePay ajuda a reduzir a inadimplência, garantindo um fluxo de caixa mais estável para a empresa.

Leia mais: Como um sistema de cobrança pode ajudar no fluxo de caixa?

Com a InfinitePay, você tem o controle necessário para otimizar seu processo de cobrança gratuitamente e garantir a saúde financeira do seu negócio.

Finanças

Obter lucro, ou seja, ganhar mais do que se gasta, é o objetivo de todo negócio, e entender a margem de contribuição é essencial para atingir essa meta. Este indicador financeiro permite que você identifique quais produtos ou serviços são mais rentáveis e estão realmente contribuindo para a lucratividade do seu negócio.

Descubra, passo a passo, como calcular a margem de contribuição e aplicá-la estrategicamente para tomar decisões mais acertadas no seu negócio.

O que é margem de contribuição e sua importância

A margem de contribuição é um indicador financeiro que demonstra o quanto das receitas de vendas está disponível para cobrir os custos. Em outras palavras, é o valor que cada venda contribui para cobrir custos fixos e gerar lucro. Mas por que isso é tão importante? 

Superar os custos para obter lucro

A margem de contribuição é uma métrica essencial para garantir que seu faturamento supere os custos do negócio. Ao fazer isso, você pode avaliar a lucratividade dos produtos ou serviços que oferece. Mas a importância deste indicador vai além da mera cobertura de custos. Ele influencia diretamente a saúde financeira da sua empresa e é crucial para o planejamento estratégico.

Conhecer de perto sua margem de contribuição permite tomar decisões mais informadas, como definir preços ou escolher quais linhas de produtos ou serviços devem ser oferecidas com desconto ou descontinuadas. Ao refletir a eficiência operacional, ela fornece uma base sólida para o planejamento e execução de estratégias que visam fortalecer o desempenho financeiro da sua empresa.

Não confunda: Margem de contribuição não é lucro

A margem de contribuição não é exatamente o lucro, mas é uma parte fundamental para calculá-lo. Ela representa o valor que cada unidade vendida contribui para cobrir os custos fixos e gerar lucro. Em termos simples, a margem de contribuição é a diferença entre a receita de vendas e os custos variáveis associados a essas vendas.

Depois de cobrir os custos variáveis, a margem de contribuição é usada para pagar os custos fixos. O que sobra após cobrir todos os custos fixos é o lucro. Assim, a margem de contribuição é um indicador da capacidade do negócio de gerar lucro, mas não deve ser confundida com o lucro em si.

Tipos de margem de contribuição: unitária e total

A margem de contribuição pode ser calculada de duas maneiras: unitária, que é calculada para um único produto ou serviço da empresa, e total, que considera todos os produtos ou serviços oferecidos. Ambas têm aplicações práticas diversas e úteis. 

Identificando custos e despesas 

A compreensão clara da diferença entre custos e despesas, bem como entre fixos e variáveis, é essencial para o cálculo correto da margem de contribuição. 

Os custos e despesas variáveis relevantes para o cálculo da margem de contribuição são aqueles que estão diretamente associados à produção ou comercialização e que variam conforme a quantidade produzida ou vendida. 

Os custos a serem considerados incluem matéria-prima, mão de obra direta, comissões sobre as vendas e embalagens, além de outros gastos diretamente ligados à produção e comercialização, como impostos.

Seguem alguns exemplos de custos e despesas comuns em diferentes tipos de negócios:

Indústria de Manufatura

  • Matéria-prima: O custo dos materiais diretamente utilizados na produção de um produto.
  • Mão de obra industrial: Os salários dos trabalhadores envolvidos diretamente na fabricação do produto.
  • Embalagens: Custos associados à embalagem dos produtos para venda.
  • Energia elétrica e água: Custos de energia e água usados durante o processo de produção.

Varejo

  • Custo dos Produtos Vendidos (CPV): O custo dos produtos que são vendidos aos clientes, comprados do fabricante ou fornecedor.
  • Comissões de Vendas: Pagamentos feitos aos vendedores com base nas vendas realizadas.
  • Custos de Frete: Custos associados ao transporte de produtos do fornecedor para o local de venda ou para o cliente.
  • Impostos sobre Vendas: Impostos incidentes sobre as transações de vendas, como o ICMS.

Serviços

  • Custos de Mão de Obra: Salários pagos aos prestadores de serviços.
  • Materiais: Materiais ou suprimentos utilizados diretamente na prestação do serviço.
  • Comissões de Vendas (se aplicável): Em serviços que envolvem vendas, como seguros ou serviços financeiros, as comissões podem ser uma despesa variável.

Restaurante

  • Ingredientes: Custos dos alimentos e ingredientes usados na preparação dos pratos.
  • Mão de Obra da Cozinha: Salários de chefs e ajudantes de cozinha diretamente envolvidos na preparação dos pratos.
  • Comissões para Garçons (se aplicável): Em alguns casos, os garçons podem receber comissões com base nas vendas ou no desempenho.

Como calcular a margem de contribuição total?

Para calcular a margem de contribuição, basta seguir esta fórmula: 

Margem de Contribuição = Receita Total - Custos 

  • Receita Total: Representa o valor total gerado pelas vendas de produtos ou serviços em um determinado período.
  • Custos: Incluem todos os gastos que variam de acordo com o volume de produção ou venda, como matéria-prima, mão de obra direta, comissões de vendas e embalagens.

O índice de margem de contribuição, que é uma porcentagem que mede a eficiência operacional da empresa, é calculado dividindo a margem de contribuição pela receita total e multiplicando o resultado por 100.

Como calcular a margem de contribuição unitária de um produto?

Para uma análise mais aprofundada, podemos calcular a margem de contribuição unitária. Essa medida revela a contribuição individual de cada produto ou serviço para a lucratividade da empresa. Veja a fórmula unitária: 

Margem de Contribuição Unitária = Preço de Venda - Custos unitários

  • Preço de venda: Valor pelo qual o produto ou serviço é vendido.
  • Custos unitários: Custos ​​relacionados à produção ou venda de uma unidade do produto ou serviço.

A margem de contribuição unitária pode resultar negativa, mesmo quando a margem total é positiva, o que indica a necessidade de avaliar a rentabilidade individual dos produtos.

Margem de contribuição e ponto de equilíbrio contábil

A margem de contribuição também está intimamente ligada ao ponto de equilíbrio, que representa o valor mínimo de vendas necessário para que a empresa cubra todos os seus custos e não gere lucro nem prejuízo. Fórmula do Ponto de Equilíbrio:

Ponto de Equilíbrio = Custos / Margem de Contribuição Unitária

Se, por exemplo, uma empresa tem custos de R$ 500.000 e uma margem de contribuição unitária de R$ 200. O ponto de equilíbrio contábil dessa empresa é de 2.500 unidades vendidas:

  • Ponto de equilíbrio contábil = 500.000 / 200 = 2.500

Ao atingir 2.500 vendas, ela não saiu no prejuízo, mas também não teve lucro.

Ao calcular o ponto de equilíbrio, a empresa define metas de vendas realistas e evita frustrações. Saber quanto precisa vender para cobrir seus custos é crucial para tomar decisões estratégicas de marketing, produção e investimento.

Erros comuns ao calcular a margem de contribuição

Embora o cálculo e a análise da margem de contribuição sejam vitais, é fácil cometer erros que podem afetar negativamente a lucratividade e a saúde financeira da sua empresa. Aqui estão alguns dos erros mais comuns e como evitá-los:

  • Inclusão de custos fixos no cálculo da margem de contribuição: 

Pode levar a uma interpretação incorreta do desempenho dos produtos ou serviços.

  • Má interpretação dos custos variáveis e fixos: 

Pode resultar em cálculos incorretos.

  • Falta de atualização periódica das informações: O uso de dados desatualizados pode comprometer a precisão dos cálculos.
  • Uso incorreto do índice de margem de contribuição: 

Pode resultar em decisões financeiras equivocadas.

  • Importância de compreender e aplicar corretamente a porcentagem: 

Fundamental para decisões financeiras acertadas.

A relação entre margem de contribuição e lucratividade

Agora, vamos aprofundar a relação entre margem de contribuição e geração de lucro, incluindo o lucro bruto. A margem de contribuição mostra quanto cada venda contribui para cobrir os custos e gerar lucro. Portanto, é fundamental para entender a lucratividade de cada produto ou serviço que sua empresa oferece.

Veja Lucro real e lucro presumido: qual é o melhor para o seu negócio?

Produtos com maior margem de contribuição indicam uma maior lucratividade e ajudam a empresa a alcançar suas metas financeiras. Além disso, a margem de contribuição permite determinar um preço de venda que cubra os custos variáveis e contribua para os custos fixos, garantindo lucratividade. Também é um indicativo da eficiência operacional da empresa, demonstrando sua capacidade de gerar lucro suficiente para cobrir os custos fixos e variáveis.

Lucratividade x Rentabilidade

A lucratividade e a rentabilidade são conceitos financeiros distintos, embora frequentemente confundidos. 

A lucratividade refere-se ao lucro gerado por uma empresa em relação a suas operações, representando a diferença entre as receitas e os custos. É uma medida que avalia a eficiência operacional, indicando se a empresa está conseguindo obter lucro em suas atividades. 

Já a rentabilidade é uma medida mais ampla, que relaciona o lucro com o investimento total feito no negócio. Ela demonstra o retorno proporcionado sobre o capital investido, considerando o lucro líquido como percentual do investimento inicial ou do patrimônio líquido. 

Assim, enquanto a lucratividade foca na eficiência das operações, a rentabilidade avalia o sucesso financeiro do negócio em relação ao capital investido.

Margem de contribuição em 5 perguntas

1. O que é margem de contribuição?

A margem de contribuição é a diferença entre o preço de venda e os custos variáveis de um produto ou serviço, dando uma visão clara de quanto cada venda contribui para cobrir os custos e gerar lucro. É um indicador importante para a gestão financeira das empresas.

2. Como calcular a margem de contribuição?

Para calcular a margem de contribuição, subtraia os custos e despesas variáveis das vendas. Essa é a fórmula básica para encontrar esse valor: Margem de Contribuição = Receita Total - Custos Variáveis

3. Qual é a diferença entre margem de contribuição unitária e total?

A principal diferença entre a margem de contribuição unitária e total é que a primeira é calculada para um único produto, enquanto a segunda considera todos os produtos em conjunto. É importante considerar esses dois conceitos ao analisar a rentabilidade de um negócio.

4. Como posso melhorar a margem de contribuição?

Para melhorar a margem de contribuição, é importante reduzir custos e despesas variáveis, ajustar os preços de venda e focar nos produtos mais rentáveis. Concentre-se nessas práticas para alcançar melhores resultados.

5. Que erros comuns devo evitar ao calcular a margem de contribuição?

Ao calcular a margem de contribuição, evite incluir custos fixos no cálculo, interpretar incorretamente os custos variáveis e fixos, ou usar dados desatualizados. É fundamental estar atento a esses pontos para obter um cálculo preciso e útil.

Seu negócio

Saber como preencher um recibo corretamente é essencial para evitar complicações e garantir transparência nos pagamentos. 

Além disso, eles tornam a organização de registros mais prática, garantindo que você tenha em mãos todos os dados necessários antes de iniciar o processo. 

Neste artigo você descobrirá como preencher seus recibos corretamente e como otimizar esse processo com um gerador de recibos online, garantindo que suas transações financeiras possam ser comprovadas de maneira correta.

Veja também como preencher e emitir um recibo online gratuitamente em poucos cliques.

O que é e para que serve um recibo de pagamento?

O recibo serve como um documento oficial que comprova a recepção de uma determinada quantia por uma pessoa ou empresa, seja por serviços prestados ou produtos vendidos.

Entre os dados necessários para preencher o recibo estão: o nome e CPF ou CNPJ das partes envolvidas na transação, bem como detalhes completos do serviço ou produto vendido, incluindo os preços conforme previamente estipulados em orçamento.

A importância de saber como preencher um recibo vai além da mera formalidade; trata-se de uma questão de segurança jurídica e fiscal para todas as partes envolvidas.

Portanto, certifique-se de verificar novamente todas as informações com atenção após completar, para garantir que tudo esteja correto e claro.

‍Leia mais:

Como preencher um recibo? 

Preencher um recibo de forma correta é essencial para garantir sua validade legal tanto para quem paga quanto para quem recebe, e fornecer uma prova clara da transação realizada. 

Aqui está um guia passo a passo sobre como fazer isso:

Etapas para preencher um recibo: identificar partes, valor, serviço, data, assinaturas e informações extras.

1. Informações das partes

Comece preenchendo os dados completos de quem está emitindo o recibo e de quem está recebendo o serviço ou produto. Inclua:

  • Nome ou razão social completo
  • CPF (pessoas físicas) ou CNPJ (para empresas)
  • Contato adicional (telefone ou e-mail)

Preencher corretamente os dados garante a validade legal e evitar problemas futuros. Imagine, por exemplo, que você precise comprovar uma transação para sua contabilidade ou resolver uma eventual disputa. 

Com os dados incompletos ou incorretos, você pode enfrentar dificuldades que poderiam ser facilmente evitadas.

2. Descrição do serviço ou produto

Escreva claramente o que foi pago ou fornecido, como serviços prestados, aluguel ou venda de mercadorias, conforme a situação. 

Ao incluir informações específicas sobre o serviço ou produto no recibo, você deixa menos margem para dúvidas ou questionamentos futuros.

Você pode descrever:

O que está sendo vendido ou oferecido

  • Para serviços, mencione a atividade realizada, como "reparo de eletrodoméstico" ou "consultoria financeira". 
  • Para produtos, descreva o item, incluindo modelo, marca e características relevantes, como "Smartphone X - 128 GB, preto".

Quem realizou ou entregou o produto/serviço

  • Indique, se necessário, a pessoa/empresa responsável pela entrega ou realização do serviço. 

Quando aconteceu a transação

Esse dado é serve para documentar o prazo de entrega ou execução.

  • Registre a data de conclusão, como o dia da prestação do serviço ou do envio do produto.

Onde foi realizada a transação ou serviço

  • Inclua o local onde o serviço foi prestado ou de onde o produto foi enviado, se aplicável.

Por exemplo, "Prestação de serviço realizada no endereço Rua ABC, nº 123, São Paulo".

3. Redija o valor corretamente

Registrar o valor da transação e a forma de pagamento no recibo é a etapa que assegura a transparência entre as partes e oficializa o acordo alcançado.

Inclua o valor pago em número e depois por extenso, por exemplo: R$ 100,20 (cem reais e vinte centavos).

Isso ajuda a evitar qualquer tipo de ambiguidade.

Além disso, indique também se o pagamento foi feito em dinheiro, transferência bancária, cartão ou outra forma. 

4. Data e local

Anote a data e o local da formalização, garantindo que a informação seja útil para futuras consultas ou validação. Inclua:

  • Data de Emissão: Especifique a data em que o recibo está sendo emitido. Exemplo: "10 de outubro de 2024".
  • Local: Indique o local (cidade e estado) onde o recibo está sendo emitido. Exemplo: "São Paulo, SP".

5. Assinaturas

Finalize o recibo com as assinaturas do emitente e do destinatário, isso servirá para formalizar a sua autenticidade.

Essa parte é extremamente importante caso precise comprovar a transação em auditorias, ou até mesmo no caso de uma ação judicial. 

A inclusão de ambas as assinaturas evita conflitos e reafirma o acordo entre pagador e recebedor.

6. Informações adicionais

Para transações maiores ou acordos formais (como contratos de longo prazo), considere incluir campos adicionais. Por exemplo: 

  • Testemunhas, com nome completo e documento de identificação.
  • Observações: Qualquer observação adicional que ambas as partes considerem relevante.

Se você preferir, pode preencher seu recibo gratuitamente em poucos cliques:

Preencha gratuitamente seu recibo pelo Gerador da InfinitePay

Como emitir um recibo online gratuitamente?

Preencher um recibo corretamente é muito mais do que apenas um processo burocrático; é uma forma de formalizar transações e proteger tanto você quanto seus clientes.

Existe uma forma ainda mais simples de preenchê-lo: através de um gerador de recibo online.

Pensando nisso, a InfinitePay criou essa ferramenta gratuita para tornar o seu processo mais rápido e prático.

Com o Gerador de Recibo da InfinitePay, você pode gerar quantos quiser, de graça. 

Ao gerar recibos online com a InfinitePay, você tem praticidade, segurança, e reduz os custos operacionais do seu negócio. 

Veja como preencher um recibo online pelo Gerador InfinitePay:

Basta preencher alguns dados como:

  1. Acesse o Gerador de Recibo da InfinitePay
  2. Selecione se o recebimento é pessoa física ou jurídica
  3. Inclua a data e o número do recibo
  4. Preencha os dados do pagador e, em seguida, do beneficiário
  5. Digite o valor do serviço/produto e descreva - você pode inserir mais de um
  6. Se precisar, inclua informações adicionais
  7. Revise as informações e clique em gerar

Confira o exemplo:

Última seção do Gerador de Recibo da InfinitePay, com dados, descrição de produtos e serviços e observações

A entrega dos recibos gerados online pode ser feita diretamente via e-mail, assim, você elimina a necessidade de impressão e envio físico.

Além disso, PDFs são compactos, pesquisáveis e suportam assinaturas digitais, podendo também ser protegidos por senha.

Lembre-se: um recibo bem preenchido é a chave para manter suas finanças organizadas e evitar problemas futuros. 

Emita recibos gratuitamente pelo Gerador da InfinitePay

Tipos de recibo: veja o ideal para cada situação

Um recibo é um documento fundamental para registrar transações financeiras e garantir a segurança de ambas as partes: quem recebe e quem paga. 

No entanto, existem diversos tipos, cada um com suas características e finalidades específicas:

Diagrama com tipos de recibos, como quitação, sinal, aluguel e prestação de serviço.

Recibo simples

  • Ideal para transações simples, como pagamentos de serviços avulsos, venda de produtos em feiras ou bazares, entre outros.
  • Inclui dados básicos como nome completo, CPF ou CNPJ, valor, data, descrição do serviço ou produto, forma de pagamento e assinatura.

Recibo de prestação de serviço

  • Especificamente para serviços prestados por profissionais autônomos, empresas ou MEIs.
  • Além dos dados básicos, inclui a discriminação dos serviços prestados, data e hora da realização, valor total e retenção de INSS (se houver).

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Recibo de aluguel

  • Utilizado para registrar o pagamento mensal do aluguel de imóveis residenciais ou comerciais.
  • Detalhes como data de vencimento, valor do aluguel, mês de referência, juros e multas (se houver) são importantes.
  • Baixe aqui um modelo de recibo de aluguel

Recibo de pagamento de dívida

  • Emitido para quitação de débitos em atraso, como empréstimos pessoais, financiamentos ou outras pendências.
  • Especifica o valor total da dívida, valor pago, data de pagamento, juros e multas (se houver), e dados do credor e devedor.

Recibo de doação

  • Registra a doação de bens materiais ou valores monetários para entidades beneficentes ou pessoas físicas.
  • Detalhes como data, nome do doador e donatário, descrição do bem doado e valor (se houver) são essenciais.

RPA (Recibo de Pagamento a Autônomo)

  • Documento oficial para pagamentos a trabalhadores autônomos sem vínculo empregatício.
  • Emitido por empresas ou pessoas físicas, inclui dados do tomador de serviço, do prestador de serviço, valor bruto, valor líquido (descontados impostos), discriminação dos serviços e retenção de INSS.

Recibo de quitação

  • Confirma o pagamento total de uma dívida, como um financiamento ou compra parcelada.
  • Inclui dados do devedor, credor, valor total da dívida, data de pagamento e detalhes específicos da transação.

Recibo de sinal

  • Registra o pagamento de um sinal para reservar um bem ou serviço, como um imóvel ou carro.
  • Detalhes como valor do sinal, valor total da transação, data de pagamento, forma de pagamento e condições de venda são importantes.

Recibo de entrada

  • Utilizado para registrar o pagamento de uma entrada em uma compra parcelada, como um imóvel ou veículo.
  • Inclui dados da compra, valor da entrada, valor total da transação, forma de pagamento, data de pagamento e condições de pagamento das parcelas.

Recibo de pagamento de honorários advocatícios

  • Registra o pagamento de honorários a um advogado ou escritório de advocacia.
  • Detalhes como data, valor dos honorários, serviços prestados, dados do advogado e do cliente são importantes.

É obrigatório emitir um recibo de pagamento?

Conforme estabelecido pelo Artigo 319 do Código Civil, o indivíduo que realiza um pagamento possui o direito de obter um comprovante que ateste a quitação do valor devido.

Além disso, para assegurar a legalidade do recibo, é fundamental que este contenha as assinaturas de todas as partes envolvidas. 

Segundo a Lei nº 8.846, é obrigatório que pessoas físicas ou jurídicas forneçam aos seus clientes um comprovante do pagamento efetuado.

Veja alguns exemplos de obrigatoriedade:

Prestação de serviços por empresas ou profissionais autônomos

Para fins de tributação e comprovação de renda, a emissão de recibo é obrigatória. O documento deve conter informações como dados do prestador e tomador de serviço, discriminação dos serviços prestados, valor total, data e retenção de INSS (se houver).

Aluguel de imóveis

O recibo de aluguel é fundamental para formalizar o contrato e garantir os direitos de ambas as partes. O documento deve conter informações como data de vencimento, valor do aluguel, mês de referência, juros e multas (se houver).

Pagamento de honorários advocatícios

A emissão de recibo é obrigatória para formalizar o pagamento de honorários a um advogado ou escritório de advocacia. O documento deve conter informações como data, valor dos honorários, serviços prestados, dados do advogado e do cliente.

Outras situações

Em algumas outras situações, a emissão de recibo pode ser obrigatória por lei ou por regulamentação específica, como em vendas de produtos com garantia, por exemplo.

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Qual é a validade de um recibo? 

A validade dos recibos varia, com alguns expirando antes e outros depois. 

Para evitar problemas, guarde seus comprovantes por cinco anos, período que abrange a prescrição das principais contas dos brasileiros.

O recibo em si não tem um "prazo de validade" explicitamente definido, sua relevância e eficácia como prova dependem dos prazos legais relacionados à guarda de documentos e à prescrição de ações judiciais.

Por exemplo, dependendo da legislação aplicável, prevista no Código Tributário Nacional e na legislação específica de cada imposto, as empresas podem ser obrigadas a guardar documentos fiscais por um período de 5 a 15 anos.

Já para questões relacionadas ao Código de Defesa do Consumidor, o prazo para reclamação de vícios aparentes ou de fácil constatação é de 30 dias para serviços e produtos não duráveis e de 90 dias para serviços e produtos duráveis.

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