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- Vender doces na rua é um negócio de baixo investimento e alto potencial de lucro.
- Escolha doces populares e baratos, como brigadeiros, bolos no pote e pipoca gourmet.
- Comece com um cardápio pequeno (2 a 3 itens) e teste suas receitas antes de vender.
- Calcule o preço de venda multiplicando o custo total de cada doce por três.
- Venda em locais movimentados, como escolas, escritórios e parques.
- Invista em higiene e embalagens atrativas para transmitir profissionalismo.
- Formalize seu negócio como MEI para ter benefícios e credibilidade.
- Aceite pagamentos via Pix e cartão para não perder vendas; use aplicativos ou maquininhas.
Começar um negócio de doces para vender na rua é uma alternativa para quem busca uma fonte de renda com baixo investimento.
Com organização e as receitas certas, é possível transformar essa oportunidade em um negócio lucrativo.
Neste guia completo, vamos te mostrar o caminho: você aprenderá a escolher os doces mais vendidos, calcular o preço de venda e as melhores formas de pagamento para não perder nenhuma venda.
Melhores doces para vender na rua e ganhar dinheiro
Escolher os produtos certos é essencial para atrair clientes, otimizar os custos e maximizar seus lucros.
Os melhores doces para vender na rua compartilham algumas características em comum:
- Baixo custo de produção
- Fácil preparo, mesmo em casa
- Boa durabilidade fora da geladeira
- Aparência atrativa e sabor marcante
- Alta aceitação pelo público de diferentes idades
A seguir, você confere uma seleção dos doces mais populares e lucrativos para quem quer começar a vender na rua com o pé direito.

1. Brigadeiros, beijinhos e doces de festa
Os clássicos brasileiros nunca saem de moda: brigadeiro, beijinho, cajuzinho e outras variações continuam sendo campeões de vendas pela simplicidade e sabor.
Por que apostar neles:
- Custam pouco para produzir e rendem bastante.
- Vendem bem em porções individuais, ideais para o consumo imediato.
- Você pode vender em caixas com 4, 6 ou 12 unidades — o que ajuda a aumentar o ticket médio.
- São perfeitos para datas comemorativas e lembrancinhas.
Dica extra: Varie nos sabores e coberturas — brigadeiro de leite Ninho, paçoca, Oreo ou pistache geram curiosidade e atraem novos clientes.
2. Bolos no pote e brownies individuais
Perfeitos para sobremesas ou lanches, os bolos no pote e brownies combinam sabor, praticidade e boa apresentação.
Vantagens:
- Permitem cobrar mais caro, já que transmitem a ideia de “produto premium”.
- Podem ser vendidos refrigerados ou em temperatura ambiente, dependendo da receita.
- A embalagem transparente valoriza o visual do doce e incentiva a compra.
Sugestões de sabores que vendem bem:
- Bolo de cenoura com brigadeiro
- Brownie com Nutella
- Bolo de leite Ninho com morango
- Red velvet no pote
- Brownie com pedaços de chocolate meio amargo
3. Pipoca gourmet e amendoim caramelizado
Simples, baratas e irresistíveis, essas opções são excelentes para vender em locais com alto fluxo de pessoas.
Diferenciais:
- Lucro alto, já que milho e amendoim têm custo acessível.
- Preparo rápido e em grande quantidade.
- O cheiro chama atenção de longe — é um convite para experimentar.
Ideias de sabores para pipoca gourmet:
- Chocolate com leite em pó
- Caramelo com flor de sal
- Leite condensado com coco
- Paçoca
- Canela e açúcar mascavo
Esses doces funcionam muito bem em feiras, praças, eventos e até nas saídas de escolas.
4. Palha italiana e cookies recheados
Se você busca produtos com boa durabilidade, essas são ótimas opções.
A palha italiana pode durar até 10 dias fora da geladeira e os cookies, dependendo do recheio, também resistem bem.
Pontos fortes:
- Podem ser feitos em lotes e armazenados para a semana.
- Permitem criatividade tanto nos sabores quanto na apresentação.
- Embalam bem para presente, o que valoriza a venda.
Ideias de sabores:
- Palha italiana de Oreo, paçoca, leite Ninho ou pistache
- Cookies recheados com brigadeiro, Nutella, doce de leite ou caramelo salgado
Você também pode oferecer kits personalizados com variedades para aumentar o valor percebido.
5. Doces gelados para o verão
Em dias mais quentes, doces gelados ganham destaque.
Se a região tiver boa circulação de pessoas, vale apostar em:
- Geladinhos gourmet (sacolé ou dindin) com sabores como Nutella, maracujá, coco, iogurte grego com frutas
- Mousse no copinho
- Cheesecake no pote
- Sorvetes artesanais de fabricação caseira
Essas opções são ideais para vender em caixas de isopor ou em pontos fixos, como barracas e carrinhos.
6. Doces de Páscoa, festas juninas, Natal e datas especiais
A sazonalidade pode ser sua aliada: durante datas comemorativas, a busca por doces artesanais cresce muito.
Você pode adaptar seu cardápio e aumentar os lucros com os seguintes doces:
- Páscoa: ovos de colher, trufas, mini ovos recheados
- Festas Juninas: paçoca, pé de moleque, cocada, arroz-doce em potinhos
- Natal: panetones recheados, chocotones no pote, bolos natalinos decorados
- Dia das Mães e dos Namorados: caixas personalizadas com brigadeiros, bombons e mensagens
Esses produtos são ótimos para divulgar nas redes sociais e fazer pré-venda, garantindo uma produção mais organizada.
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Dicas para abrir um negócio de venda de doces na rua
Se você quer começar a vender doces na rua, mas ainda está dando os primeiros passos, não se preocupe: com organização, criatividade e persistência, é possível transformar essa ideia em uma fonte de renda constante.
Aqui vão dicas práticas para quem está começando agora e quer estruturar bem o negócio desde o início.
1. Escolha poucos doces para começar
Evite tentar vender muitas opções logo no início — comece com 2 ou 3 tipos de doces que sejam:
- Fáceis de preparar
- Populares e com boa aceitação
- Baratos de produzir
- De boa durabilidade fora da geladeira
Com o tempo, você poderá expandir seu cardápio conforme entender melhor o gosto do seu público.
2. Faça testes com amigos, vizinhos ou familiares
Antes de sair para vender na rua, é importante testar suas receitas.
Ofereça amostras para pessoas próximas e peça feedback sincero sobre:
- Sabor e textura
- Aparência do doce
- Embalagem
- Preço sugerido
Esses testes ajudam a ajustar os detalhes e dão mais segurança para começar a vender.
3. Organize sua rotina de produção
Defina dias e horários fixos para produzir seus doces, isso evita correria e desperdício.
Faça uma lista com:
- Quantidades exatas de ingredientes
- Ordem de preparo
- Tempo médio de produção
- Tempo de validade de cada item
Ter esse controle desde o início facilita a rotina e ajuda a manter a qualidade dos produtos.
4. Estude sua concorrência
Observe o que outras pessoas estão vendendo na rua ou nas redes sociais.
Repare em:
- Preços praticados
- Tipos de doces que mais vendem
- Embalagens usadas
- Estratégias de divulgação
Isso não é para copiar, mas para entender o mercado e encontrar formas de se diferenciar.
5. Defina uma meta de faturamento semanal
Estabelecer uma meta de quanto você quer faturar por semana ajuda a manter o foco e acompanhar o crescimento do negócio.
Exemplo: se sua meta é faturar R$ 500 por semana, e cada doce custa R$ 5, você precisa vender 100 unidades. Isso dá uma média de 20 doces por dia, se trabalhar 5 dias na semana.
Com esse tipo de meta, você consegue se planejar melhor e avaliar seus resultados com mais clareza.
6. Use o boca a boca e as redes sociais desde o início
Mesmo com vendas na rua, a divulgação online ajuda — e muito.
Crie um perfil simples no Instagram ou no WhatsApp Business para mostrar fotos dos doces, postar os locais de venda e facilitar os pedidos.
Além disso, peça para amigos e clientes compartilharem seu trabalho.
O boca a boca ainda é uma das formas mais poderosas de crescer.
Como vender doces na rua?
Saber vender bem é tão importante quanto saber fazer doces deliciosos. Com um bom planejamento e atenção aos detalhes, seu negócio pode crescer com mais segurança e rentabilidade.
Como definir o preço ideal para seus doces?
Precificar corretamente evita prejuízos e facilita o lucro.Uma fórmula simples e eficiente é a “regra do triplo”, que funciona assim:
- Calcule o custo da receita: some todos os ingredientes usados.
- Inclua os custos indiretos: gás, energia, transporte, embalagens. Uma boa média é adicionar de 15% a 20% ao valor dos ingredientes.
- Divida pelo rendimento: descubra quanto custa cada unidade do doce.
- Multiplique por três: assim você cobre os gastos, garante lucro e ainda tem margem para reinvestir.
Esse método é prático, funciona bem para quem está começando e ajuda a manter a saúde financeira do negócio.
Melhores locais para vender doces na rua
Escolher um bom ponto de venda pode fazer toda a diferença nos seus resultados.
Prefira locais com alto fluxo de pessoas e que combinem com o perfil do seu público.
Algumas sugestões:
- Em frente a escritórios e comércios, no horário de almoço.
- Próximo a escolas, faculdades e cursinhos nos horários de entrada e saída.
- Estações de metrô, pontos de ônibus e terminais urbanos.
- Parques e praças nos fins de semana e feriados.
- Feiras livres, eventos culturais e festas de bairro.
Observação é a chave: veja onde há movimento e aproveite as oportunidades.
Capriche na higiene e nas embalagens
A primeira impressão conta muito!
A higiene pessoal e a apresentação dos doces mostram profissionalismo e geram confiança no cliente.
Alguns cuidados indispensáveis:
- Mantenha as unhas limpas, use touca e luvas.
- Transporte os doces em embalagens limpas e bem vedadas.
- Invista em rótulos com seu nome, telefone ou @ nas redes sociais — isso ajuda na divulgação e fidelização.
A embalagem ideal é aquela que valoriza o visual do doce, facilita o consumo e reforça sua marca.
Estrutura para começar a vender: do simples ao profissional
Você pode começar com o que tem em casa e ir evoluindo conforme as vendas aumentam.
Veja algumas opções práticas:
- Cesta ou caixa de isopor: ótimas para mobilidade no início.
- Tabuleiro ou bandeja de madeira: facilita a organização e exposição dos doces.
- Mesa dobrável ou carrinho: ideal para quem quer um ponto fixo e mais estrutura.
- Barraca: oferece proteção contra sol e chuva e ajuda a criar uma presença fixa e profissional no local.
Comece simples, mas com qualidade — e vá investindo conforme o negócio crescer.
Formalização e pagamentos para o seu negócio
Com as vendas acontecendo, é hora de organizar a parte burocrática e financeira do seu negócio, o que garante mais segurança e abre portas para o crescimento.
É preciso ter MEI para vender doces na rua?
Não é obrigatório, mas abrir um MEI (Microempreendedor Individual) é altamente recomendado, já que a formalização transmite credibilidade aos clientes e traz benefícios importantes para você.
Com um CNPJ, você pode emitir notas fiscais e ter acesso a uma conta bancária empresarial.
Além disso, o MEI garante direitos como auxílio-doença e aposentadoria por idade, oferecendo mais segurança para sua jornada.
O processo de abertura é gratuito e pode ser feito online e o custo mensal é baixo, por meio de um imposto fixo (DAS), e o faturamento anual permitido é de até R$ 81 mil.
Como aceitar pagamentos com cartão e Pix
Deixar de aceitar cartão ou Pix significa perder vendas já que, hoje, muitos clientes não andam com dinheiro em espécie.
Felizmente, existem soluções práticas e acessíveis para resolver isso.
Com o InfiniteTap, por exemplo, seu próprio celular se transforma em uma maquininha.É só baixar o aplicativo e começar a aceitar pagamentos por aproximação, sem custo de adesão ou mensalidade.
As taxas são competitivas e o dinheiro das vendas no crédito e débito cai na sua conta no dia útil seguinte.
Para o Pix, o aplicativo da InfinitePay gera um QR Code na tela do seu celular — seu cliente só precisa escanear para pagar, e o dinheiro cai na sua conta na hora, a qualquer dia da semana.
Já para quem busca uma solução mais robusta, a maquininha da InfinitePay é uma ótima opção: ela oferece as mesmas vantagens de taxas baixas e recebimento rápido, sendo ideal para quem tem um volume maior de vendas.
Perguntas frequentes
Qual o doce mais lucrativo para vender?
Geralmente, os doces mais lucrativos são aqueles com baixo custo de produção e alto valor percebido. Brigadeiros gourmet, brownies e bolos no pote se destacam, pois permitem uma boa margem de lucro. O segredo é calcular todos os custos corretamente para definir um preço de venda que cubra as despesas e gere um bom retorno.
Quais os doces que mais vendem na rua?
Os doces mais vendidos são os clássicos e de fácil consumo. Brigadeiros, beijinhos, bolos no pote e cookies lideram a preferência do público pela praticidade e sabor familiar. Pipocas gourmet também têm grande saída, pois o aroma atrativo estimula a compra por impulso e chama a atenção de quem passa pelo local.
É permitido vender doces na rua?
A permissão para vender doces na rua depende das regras de cada município. Em geral, é preciso ter uma licença ou autorização emitida pela prefeitura local. Para trabalhar de forma regular e evitar problemas, o ideal é procurar a administração da sua cidade para se informar sobre as exigências para o comércio ambulante de alimentos.
Vender doces na rua dá dinheiro?
Sim, vender doces na rua pode ser uma excelente fonte de renda. O sucesso financeiro depende de fatores como a escolha dos produtos certos, uma precificação inteligente, a definição de um bom ponto de venda e dedicação. Com um bom planejamento e atendimento de qualidade, é totalmente possível ter um negócio lucrativo.