faturamento

Aprenda sobre gerenciamento de faturamento. Descubra estratégias para otimizar o fluxo de caixa e a saúde financeira de sua empresa.

InfinitePay

Se você está em busca de uma solução de pagamento que combine eficiência, economia e flexibilidade, a InfinitePay é a escolha certa. Com taxas reduzidas que chegam a ser até 50% menores que as de seus concorrentes, a InfinitePay foi desenhada para crescer com o seu negócio, oferecendo opções personalizadas conforme o seu faturamento.

Como funcionam as taxas da InfinitePay?

As taxas da InfinitePay são organizadas conforme o faturamento mensal do negócio. Essa estrutura permite que empresas de diferentes tamanhos possam acessar condições mais favoráveis à medida que crescem. 

A tabela abaixo mostra as taxas aplicáveis para diferentes faixas de faturamento, veja o quanto seu negócio pode lucrar com a InfinitePay:

Características Acima de 80mil Acima de 40mil Acima de 20mil Até 20mil Infinite Nitro
Pix 0.0% 0.0% 0.0% 0.0% 0.0% 0.0%
Débito 0.75% 0.79% 0.85% 1.37% 2.4% 2.79%
Crédito à Vista 2.69% 2.79% 2.89% 3.15% 5.4% 5.99%
2x 3.94% 4.08% 4.22% 5.39% 10.31% 11.39%
3x 4.46% 4.65% 4.83% 6.12% 11.27% 12.49%
4x 4.98% 5.21% 5.44% 6.85% 11.87% 13.09%
5x 5.49% 5.77% 6.06% 7.57% 12.46% 13.79%
6x 5.99% 6.32% 6.64% 8.28% 13.06% 14.49%
7x 6.51% 6.87% 7.24% 8.99% 14.03% 15.49%
8x 6.99% 7.42% 7.82% 9.8% 14.55% 16.09%
9x 7.51% 7.96% 8.42% 10.38% 15.13% 16.69%
10x 7.99% 8.49% 8.98% 11.06% 15.74% 17.39%
11x 8.49% 11.74% 9.56% 11.74% 16.66% 18.39%
12x 8.99% 9.56% 10.12% 12.4% 16.95% 18.79%

*Essas taxas são válidas para pagamentos processados via maquininha, InfiniteTap e link de pagamento. Pagamentos por Pix e boleto não têm custo adicional.

Planos de recebimento flexíveis

Outro diferencial da InfinitePay é a flexibilidade nos prazos de recebimento. Você pode optar por receber suas vendas em 1 dia útil ou na hora, dependendo da necessidade do seu negócio. E o melhor de tudo, você pode ajustar esses prazos conforme sua conveniência, diretamente pelo aplicativo da InfinitePay. Para ficar mais claro: 

  • InfiniteNitro: Receba em apenas 6 segundos, seja de noite ou fim de semana. Você pode habilitar e desativar quando quiser!
  • Em 1 dia útil: Pagamento disponível no dia útil seguinte à venda.

Como alterar o plano de recebimento manualmente?

Você pode ajustar o plano de recebimento diretamente pelo aplicativo da InfinitePay, de forma rápida e prática, conforme a necessidade do seu negócio. Veja como: 

  1. Acesse o App InfinitePay
  2. No menu inferior, clique em ⚙️Configurações
  3. Clique em Planos de recebimento

O que acontece com as taxas se minhas vendas diminuírem?

Se o faturamento cair, uma nova tabela de taxas será aplicada. No entanto, se o valor das vendas se aproximar do mínimo da faixa atual (90%), a InfinitePay permite que você continue a aproveitar as mesmas taxas por mais um mês
A InfinitePay se compromete a oferecer soluções que maximizem os lucros e facilitem o dia a dia dos empreendedores, permitindo que você venda mais e melhor com as menores taxas do mercado.

Conta PJ sem taxas 

A Conta PJ da InfinitePay é uma solução completa e sem custo para pequenas e médias empresas que buscam eficiência e economia na gestão financeira. 

Com abertura de conta gratuita e sem burocracia, a InfinitePay oferece uma conta 100% digital que pode ser aberta em menos de 5 minutos, diretamente pelo celular ou computador. 

A conta é perfeita para empreendedores, MEIs e empresas que querem simplificar suas operações financeiras e focar no crescimento do negócio. 

Você pode comparar as vantagens da Conta PJ da InfinitePay com as opções oferecidas por bancos tradicionais. Veja:

Serviço Conta PJ InfinitePay Conta PJ Bancos Tradicionais*
Mensalidade Sem custo R$ 34 a R$ 500
Manutenção de conta Sem custo R$ 70 a R$ 75
Pix** 0%, Pix ilimitados 1,30% a 1,45%
Emissão de boleto Sem custo R$ 1,19 a R$ 7,72
Criação de link de pagamento Sem custo R$ 7,72
Cobrança Sem custo R$ 7,72
Cartão de crédito Sem custo, virtual Anuidade a partir de R$ 99
Extrato da conta Sem custo R$ 1,50 a R$ 16,00
Pagamento de contas Sem custo R$ 1,40 a R$ 4,00
Atendimento Sem custo R$ 1,20

Soluções completas para todos os tipos de negócio

A InfinitePay não é apenas sobre taxas competitivas; é também sobre proporcionar uma solução completa para que você possa vender mais e melhor. Além da maquininha, veja outras formas de vender com a InfinitePay:

  • Link de pagamento: A melhor taxa de aprovação. Venda online sem se preocupar em até 12x. Sem custo por emissão de link. 
  • Maquininha de cartão no celular: Sem taxa de adesão! CPF, CNPJ ou MEI é só baixar o app da InfinitePay e realizar vendas por aproximação em até 12x no crédito ou débito.
  • Loja Online: Abra sua loja online sem nenhum custo. Você pode vender em até 12x ou aceitar pagamentos via Pix, sem taxas adicionais.
Finanças

Você sabe como funciona o Pix no crédito? De acordo com Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, o futuro das transações por meio do Pix inclui a possibilidade de fazer transações por meio do Pix no crédito

O Pix no crédito permite realizar pagamentos mesmo sem saldo na conta. 

Teste seus conhecimentos sobre Pix no crédito

Descubra se você realmente entende como funciona o Pix no crédito no quiz abaixo e veja quando ele pode ser uma boa alternativa de pagamento.

Vamos mostrar como funciona, comparar taxas dos bancos e discutir as vantagens e desvantagens desta opção.

O que é Pix no crédito?

Pix no crédito é uma modalidade de pagamento que permite ao usuário realizar uma transferência via Pix utilizando o limite do seu cartão de crédito, em vez do saldo disponível na conta-corrente

Qualquer pessoa física ou empresa pode fazer um Pix no crédito – além disso, ele pode ser usado com uma chave Pix, QR code do Pix ou o Pix copia e cola, oferecendo flexibilidade nos meios de pagamento. 

Leia também: Como gerar QR Code Pix para receber pagamentos

Como funciona o Pix com cartão de crédito?

Na prática, o valor transferido aparece como uma compra na fatura do cartão, podendo ser pago à vista ou parcelado, dependendo das condições oferecidas pelo banco de origem.

Portanto, o limite continua sendo o mesmo já liberado para o cartão de crédito da sua conta.

Vale dizer que mesmo que seja uma transação instantânea, o débito só ocorre no momento do pagamento da fatura. 

Além disso, em instituições como a InfinitePay, existe também a possibilidade de parcelar pagamentos no Pix sem ter necessariamente um cartão de crédito. 

Neste caso, a vantagem é que você não precisa “gastar” o limite do seu cartão, já que o limite utilizado é outro, podendo ser aprovado com base no seu perfil e histórico de uso do banco.

📲 Parcele no Pix sem cartão de crédito na InfinitePay

Cuidados ao usar o Pix no crédito

como usar o pix no crédito
  • Cheque as taxas: algumas instituições cobram tarifas e juros sobre a transação.
  • Evite o uso excessivo: como o Pix no crédito funciona como um empréstimo, pode ser uma alternativa cara se não for bem planejado.
  • Acompanhe sua fatura: certifique-se de que o valor cobrado está correto e planeje o pagamento para evitar inadimplência.

Qual a diferença entre Pix no crédito e cartão de crédito?

Na prática, a principal diferença é para quem está pagando. 

No Pix no crédito, você faz uma transferência via Pix usando o limite do seu cartão de crédito — e só paga na próxima fatura. 

Já no cartão de crédito comum, a compra acontece direto na maquininha ou no site, e também vai pra fatura, mas sem envolver o Pix.

Quem recebe o pagamento nem percebe a diferença.

Em ambos os casos, o dinheiro entra na hora — seja com Pix no crédito ou com o cartão tradicional, se o lojista tiver recebimento imediato.

Outra diferença importante: o Pix no crédito funciona até para pagar contas, boletos ou enviar dinheiro para alguém que não tem maquininha.

Isso amplia bastante o uso. 

E tem mais: dependendo do banco, dá até para parcelar o valor da transferência, como na InfinitePay.

⚠️ Mas atenção: o Pix no crédito pode ter juros, taxas e até cobrança de IOF, principalmente se for parcelado. Já o cartão de crédito só cobra juros em compras parceladas com acréscimo ou se você atrasar o pagamento da fatura.

Em resumo:

  • Pix no crédito: paga depois, transfere agora, pode parcelar e usar em mais lugares.
  • Cartão de crédito: paga depois, compra direto com o lojista, depende de maquininha.

Os dois usam o limite do seu cartão. O que muda é a forma de uso e os custos envolvidos.

Leia mais: Como funciona um cartão de crédito?

Quando vale a pena parcelar no Pix?

O Pix no crédito pode ser um ótimo aliado em algumas situações — mas também exige cuidado. 

Ele te dá mais liberdade, principalmente quando o saldo da conta está apertado. 

Ainda assim, tem custo envolvido, então o ideal é saber quando usar com estratégia.

Veja em quais momentos ele pode te ajudar:

  • Você precisa pagar algo, mas está sem saldo na conta. O Pix no crédito permite fazer a transferência na hora, mesmo sem dinheiro disponível, e pagar só na fatura do cartão. É uma saída útil para emergências ou imprevistos.
  • Quer aproveitar um desconto à vista via Pix. Muitos lojistas oferecem descontos para pagamentos via Pix. Se você não tem saldo, pode usar o Pix no crédito, garantir o desconto e ainda parcelar depois no cartão.
  • Prefere concentrar tudo na fatura do cartão. Se você já organiza seus gastos mensais pelo cartão, o Pix no crédito pode ser mais um aliado para manter tudo em um só lugar — com data de pagamento e controle centralizado.
  • Quer acumular pontos ou milhas. Em alguns cartões, transações via Pix no crédito também geram recompensas. Pode ser uma forma de aproveitar esses benefícios — desde que as taxas não cancelem o ganho.

Leia mais sobre: 

Como fazer um Pix no crédito?

Como fazer Pix no crédito

Basta acessar o app da InfinitePay e seguir estes passos:

  1. Acesse a Área Pix no menu principal do App, abaixo da seleção "Seu banco"
  2. Clique em Pix Parcelado, escaneie o QR Code ou copie o código do pagamento
  3. Escolha o parcelamento e o vencimento

A grande vantagem é que na InfinitePay você não precisa ter cartão de crédito para parcelar no Pix

📲 Parcele no Pix com a InfinitePay

Leia mais: 

Quais são as taxas e juros do Pix no crédito?

No caso da InfinitePay, o Pix parcelado funciona como uma linha de crédito rápida que você pode usar direto na hora de pagar via Pix. 

Antes de confirmar a transação, você já vê todas as opções de parcelamento disponíveis — com valores, número de parcelas e os custos adicionais incluídos.

As taxas variam de acordo com o seu perfil de crédito, que é analisado automaticamente com base no seu histórico, dados do Open Finance e informações do seu cadastro. Isso significa que os juros e condições de pagamento são personalizados, e você sempre sabe quanto vai pagar no final, sem surpresas.

Vale dizer que essa função está sendo liberada aos poucos, portanto, caso ainda não conste no seu app, não se preocupe logo ela estará disponível.

Como acompanhar as parcelas?

Para acompanhar as parcelas ativas no Pix Parcelado, é bem simples e pode ser feito direto no aplicativo InfinitePay:

  1. Abra o app InfinitePay e vá até a Área Pix.
  2. Acesse o histórico de transações para ver todos os Pix feitos com parcelamento.
  3. Toque na transação desejada e veja:
    • Quantas parcelas ainda faltam
    • O valor de cada parcela
    • Se há juros aplicados

Caso queira ajustar o limite de uso do Pix Parcelado, também é possível fazer isso no app, na mesma seção.

Além disso, em alguns casos é possível antecipar o pagamento das parcelas. Isso pode reduzir os juros totais — ideal se você quiser economizar.

É possível cancelar um Pix no crédito e receber o dinheiro?

O cancelamento e devolução no Pix com cartão de crédito não são possíveis após a confirmação da transação, pois ela é feita instantaneamente – portanto, é essencial revisar todos os detalhes antes de confirmar a operação para evitar erros. 

Se o recebedor do Pix é conhecido, é possível contatá-lo diretamente para solicitar a devolução do valor; no entanto, caso o recebedor seja desconhecido, a situação se complica.

Em casos onde o recebedor, que pode ser uma das pessoas físicas, não devolve o valor voluntariamente, pode ser necessário contatar o banco para tentar a devolução do dinheiro, mas não há garantia de que o valor será reembolsado. 

Além disso, ao receber um Pix por engano, a pessoa deve devolver o valor voluntariamente, caso contrário, pode ser considerado apropriação indébita.

Portanto, é sempre melhor prevenir do que remediar, revisando cuidadosamente cada transação antes de confirmá-la.

Veja também: 

Otimize o controle das finanças com o Pix Parcelado InfinitePay

Na InfinitePay, o Pix é ilimitado e gratuito para CPF, MEI e CNPJ.

E com o Pix Parcelado da InfinitePay, você revoluciona a forma de fazer pagamentos via Pix, permitindo parcelar suas compras sem precisar de cartão de crédito. 

Com essa solução, você aproveita as vantagens do pagamento à vista, enquanto ganha flexibilidade para pagar de forma parcelada com o saldo da sua conta.

  • Aproveite os descontos do pagamento à vista: mesmo parcelando sua compra, o vendedor recebe o valor integral na hora, garantindo que você consiga melhores condições e preços.
  • Pague a primeira parcela em até 30 dias: não precisa pagar na hora! Você pode começar a pagar sua primeira parcela dentro de até um mês.
  • Mais flexibilidade para pagar: o parcelamento pode ser feito com valores a partir de R$ 1,00, permitindo que você escolha um plano que se encaixe no seu orçamento.
  • Escolha entre pagamento mensal ou semanal: a InfinitePay oferece a liberdade de decidir o intervalo de pagamento das suas parcelas, seja semanalmente ou uma vez por mês.
  • Saldo que rende automaticamente: seu dinheiro na conta InfinitePay não fica parado! Ele continua rendendo, garantindo que você aproveite cada centavo enquanto se organiza para pagar suas parcelas.
  • Use o saldo da conta para pagar as parcelas: não há boletos ou cobranças manuais – o saldo disponível na sua conta InfinitePay é utilizado automaticamente para quitar as parcelas na data de vencimento.
  • Desconto para antecipação de parcelas: se quiser quitar suas parcelas antes do prazo, você pode antecipá-las diretamente pelo aplicativo e ainda economizar com descontos exclusivos.
Finanças

Regras fiscais, regras contábeis, informações prestadas ao governo e análise dos demonstrativos são alguns dos pontos de relevância ao se definir qual melhor regime adotar para uma empresa. 

Atualmente, existem dois principais: o regime de competência e o regime de caixa. Neste artigo, vamos conhecer, com um pouco mais de detalhes o regime de competência com exemplos práticos e fazer um breve comparativo com o regime de caixa para auxiliar o seu entendimento. 

O que são os regimes de uma empresa?

Os regimes são os formatos que determinam o momento em que se deve registrar os acontecimentos de uma empresa: se serão registrados no momento em que ocorrem ou no momento em que são recebidos ou pagos.  

O que é regime de competência?

Regime de competência é o formato que define que o registro contábil deve ocorrer no momento em que a receita ou despesa foi realizada, não aguardando seu vencimento, ou seja, o evento será contabilizado independente se o dinheiro já foi recebido ou gasto. 

Regime de caixa, por sua vez, realiza o registro no momento do seu recebimento, não realizando nenhum registro prévio quando o fato ocorre e sim quando é recebido ou pago, baseando-se sempre no fluxo do caixa.   

Para um melhor entendimento, vamos para a prática: 

Imagine que uma Empresa efetuou a venda de uma mercadoria no mês de julho no valor de R$1.000,00 que será recebida em agosto. 

No regime de competência, o reconhecimento e registro dessa receita de venda ocorrerá em julho, momento em que de fato a venda aconteceu.

Qual a importância do Regime de Competência?

Com objetivo de padronização, organização e previsibilidade o regime de competência permite que a empresa gere relatórios e demonstrativos com maior clareza auxiliando na tomada de decisão com base no momento em que os fatos ocorreram. 

Desta forma, é mais fácil compreender e planejar as despesas que estão por vir e receitas que irão compor o caixa, contribuindo para uma melhor análise e planejamento para uma saúde financeira mais sustentável no médio e longo prazo da organização. 

Voltamos a aplicação, na prática, para entender melhor: 

Uma empresa realizou uma venda no mês de dezembro e o recebimento ocorrerá somente no ano seguinte, nos meses de janeiro e fevereiro. Realizando o registro pelo regime de competência, a empresa consegue analisar como foi seu desemprenho naquele ano. 

Para além da análise de quando esse dinheiro vai entrar no caixa, é possível permitir que os gestores avaliem a performance real daquela empresa em determinado período. Resultando em uma melhor avaliação de dados para a tomada de decisão.  

Quem deve optar pelo regime de competência? 

Existem empresas que não podem determinar qual será o regime adotado, pois o de competência é obrigatório. Porém, existem casos em que essa questão é opcional, podendo definir se o escolhido será o de caixa ou competência. 

  • Lucro Real: deverá ser considerado, obrigatoriamente, o regime de competência;
  • Lucro Presumido: Conforme o artigo 13, § 2° da Lei n° 9.718/98, o regime a ser adotado poderá ser o de competência ou o regime de caixa;
  • Simples Nacional: Conforme o artigo 16 da Resolução CSGN nº 140/2018, o regime a ser adotado poderá a competência ou o regime de caixa.

Entendo quais são os tipos de empresa que podem escolher o regime a ser adotado, o de competência é mais recomendado para empresas que desejam uma visão mais precisa dos seus acontecimentos através dos demonstrativos contábeis. Permitindo uma visão mais completa e precisa da questão econômica e financeira da organização. 

Leia mais: 

Diferença entre regime de competência e regime de caixa

O regime de competência possui como princípio a padronização que vai identificar a performance econômica da empresa ao longo do tempo, fornecendo uma visão mais precisa do desempenho no curto, médio e longo prazo. Isso facilita a tomada de decisão e a comparação entre os períodos. 

Já o regime de caixa, concentra-se a importância do momento presente da empresa, pois seus registros refletem diretamente na disponibilidade do dinheiro naquele instante. Isso permite uma simplificação na contabilização e análise real da disponibilidade financeira do caixa da empresa naquela determinada ocasião. 

A tabela abaixo destaca as principais diferenças entre regime de competência e regime de caixa, proporcionando uma compreensão clara de como cada um impacta a contabilidade e a gestão financeira da empresa.

 
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                             
CaracterísticaRegime de CaixaRegime de Competência
Momento do RegistroQuando o dinheiro é efetivamente recebido ou pago.Quando a receita ou despesa é incorrida, independentemente do pagamento.
FocoMovimento real de dinheiro.Direitos e obrigações adquiridos no período.
UtilizaçãoControle de fluxo de caixa, pequenas empresas.Relatórios financeiros, análise de desempenho econômico.
ComplexidadeMais simples e fácil de implementar.Mais complexo, requer reconhecimento de receitas e despesas quando ocorrem.
Exemplo de ReceitaVenda registrada quando o pagamento é recebido.Venda registrada no momento da transação, mesmo que o pagamento seja posterior.
Exemplo de DespesaDespesa registrada quando o pagamento é efetuado.Despesa registrada quando o bem ou serviço é consumido, mesmo que o pagamento seja posterior.
Visão FinanceiraVisão limitada às transações de caixa efetivas.Visão mais completa e precisa da situação financeira e do desempenho econômico.
LegislaçãoPode ser usado por pequenas empresas ou para controle interno.Geralmente exigido para empresas maiores e para relatórios financeiros formais.
Exemplo de AplicaçãoDespesa de aluguel registrada no mês em que é paga.Despesa de aluguel registrada no mês em que é incorrida, mesmo que paga posteriormente.
 

Qual a melhor opção de regime para uma empresa escolher?

Trazendo um pouco mais para a realidade das empresas brasileiras, normalmente o regime de competência é mais utilizado pelas empresas maiores ou que desejam uma visão mais ampla do negócio e o regime de caixa pelas empresas de menor porte devido à simplicidade na gestão do caixa. 

O recomendado é que a empresa analise qual a sua necessidade específica em relação à gestão financeira, análise de relatórios contábeis e conformidade regulatória, pois, como vimos, em alguns casos o regime de competência será obrigatório. 

De uma maneira geral e pensando em uma melhor gestão, muitas empresas optam por realizar relatórios com os dois regimes, sendo inclusive o ponto mais indicado por especialistas. Desta forma, a empresa estará munida de toda informação necessária para uma gestão financeira e análise de desempenho real tanto aos acontecimentos quanto ao caixa atual do negócio. 

Este artigo tem como intuito orientar sobre informações básicas dos regimes de caixa e de competência, mas o indicado sempre é analisar cada situação com seu contador que dará a orientação completa baseada nas especificidades da sua empresa.

Finanças

Contas a receber são vitais para a saúde financeira da sua empresa. Aprenda o que são, sua importância e como gerenciá-las de forma eficiente:

O que são contas a receber?

Contas a receber são valores que a empresa espera receber de seus clientes, resultantes de vendas de produtos, prestação de serviços, rendimentos de aplicações financeiras, notas promissórias ou títulos de crédito. 

Dependendo do modelo de negócio, esses recebimentos podem ser gerados por transações únicas ou recorrentes, como é o caso de licenças de software ou assinaturas periódicas. 

Os principais componentes das contas a receber incluem:

  • Vendas a prazo
  • Rendimentos provenientes de aluguéis
  • Empréstimos
  • Outras transações financeiras que geram créditos para a empresa

Ter um controle rigoroso sobre esses recebimentos é fundamental para garantir que a empresa tenha recursos suficientes para cumprir suas obrigações financeiras e investir em crescimento e melhorias. 

Além disso, um bom controle de contas a receber permite antecipar possíveis crises e tomar medidas preventivas para minimizar problemas.

A organização eficaz das contas a receber não apenas ajuda a manter um fluxo de caixa estável, mas também fortalece a saúde financeira da empresa. 

O setor responsável por contas a receber deve:

  • Registrar todas as transações de vendas
  • Gerar faturas
  • Acompanhar os pagamentos recebidos
  • Reconciliar as contas para garantir que todos os valores devidos sejam corretamente contabilizados.

Funções e importância das contas a receber

As contas a receber desempenham várias funções críticas numa empresa. 

Sua principal função é registrar as vendas realizadas a crédito, permitindo que a empresa tenha uma visão clara dos valores que os clientes ainda devem. 

Isso ajuda a administrar os ciclos de pagamento e garante que os recursos financeiros entrem regularmente, sustentando as operações diárias da empresa.

Uma gestão eficiente das contas a receber é crucial para evitar problemas de liquidez. 

Garantir que a empresa tenha sempre dinheiro disponível para cumprir suas obrigações financeiras é vital para a continuidade dos negócios. 

No planejamento financeiro, as contas a receber ajudam a prever receitas futuras, auxiliando na tomada de decisões e no planejamento de investimentos. 

Elas também fornecem uma análise detalhada dos clientes, identificando padrões de pagamento e ajudando a formular estratégias de crédito mais eficazes.

Além disso, as contas a receber são essenciais para manter um fluxo de caixa saudável. 

Um bom controle das contas a receber pode ajudar a evitar surpresas desagradáveis, como falta de fundos para pagar fornecedores ou funcionários, fortalecendo a saúde financeira da empresa.

Comece hoje mesmo a organização do seu negócio baixando nossa Planilha de Fluxo de Caixa grátis!

Exemplos Práticos de Contas a Receber

  1. Venda de Produtos e Serviços a Prazo:
    • O cliente adquire um bem ou serviço e se compromete a pagar em uma data futura.
    • Comum em diversos setores, como o varejo, onde as vendas parceladas são uma prática frequente.
  2. Notas Promissórias:
    • Documentos emitidos pela empresa que prometem pagar um determinado valor em uma data futura.
  3. Títulos de Crédito:
    • Incluem cheques e duplicatas.
    • Utilizados como garantias de pagamento por serviços prestados ou produtos vendidos.

Esses exemplos ilustram a variedade de formas que as contas a receber podem assumir e destacam a importância de gerenciá-las de maneira eficaz para garantir a entrada de recursos no caixa da empresa.

Diferença entre contas a receber e contas a pagar

As contas a receber referem-se às entradas de dinheiro que a empresa espera receber de terceiros, como clientes e parceiros comerciais, enquanto as contas a pagar são as obrigações financeiras da empresa, como pagamentos a fornecedores, funcionários e serviços básicos. 

Ambas são componentes essenciais do fluxo de caixa e devem ser gerenciadas cuidadosamente para manter o equilíbrio financeiro.

O setor de contas a receber lida com a cobrança de valores devidos à empresa, enquanto o setor de contas a pagar é responsável por registrar e gerenciar todas as contas que precisam ser liquidadas. 

Embora as funções sejam distintas, ambos os setores são igualmente importantes para garantir que a empresa tenha recursos suficientes para cumprir suas obrigações e continuar operando de maneira eficiente. Veja a tabela: 

 
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                 
AspectoContas a ReceberContas a Pagar
DefiniçãoEntradas de dinheiro esperadas pela empresaObrigações financeiras da empresa
OrigemClientes e parceiros comerciaisFornecedores, funcionários e serviços básicos
ObjetivoCobrança de valores devidos à empresaRegistro e gerenciamento das contas a serem pagas
Importância no Fluxo de CaixaEssencial para entradas de dinheiroEssencial para saídas de dinheiro
FunçãoLidar com a cobrança de valoresGerenciar todas as contas a serem liquidadas
Impacto na OperaçãoGarantir recursos suficientes para a empresaNegociar prazos de pagamento favoráveis e otimizar o fluxo de caixa
 

Um bom controle das contas a pagar pode ajudar a negociar prazos de pagamento favoráveis e otimizar o fluxo de caixa.

Dicas para uma gestão eficiente de contas a receber

Para gerenciar eficientemente as contas a receber, é essencial adotar algumas práticas fundamentais, como manter registros precisos de todas as transações financeiras, crucial para um controle eficaz. 

Isso pode ser feito utilizando sistemas de gestão financeira ou até mesmo planilhas do Excel, desde que os registros sejam atualizados regularmente. 

Além disso, é importante automatizar processos de cobrança e pagamento para aumentar a eficiência, reduzir erros e garantir que apenas os devedores recebam cobranças.

Registre todas as transações

Manter registros atualizados de todas as transações financeiras é essencial para o controle eficaz das contas a receber. 

Uma organização financeira eficiente exige a emissão regular de cobranças e a monitoração constante dos clientes. 

Registrar adequadamente todas as transações de vendas e recebimentos proporciona uma visão abrangente e atualizada das finanças da empresa, permitindo uma gestão mais precisa e informada.

Utilize um sistema de cobrança automatizado

Utilizar um sistema de cobrança automatizado pode otimizar significativamente os processos de gestão de contas a receber. 

Esses sistemas podem:

  • Enviar lembretes de vencimento via WhatsApp, e-mail e SMS, ajudando a garantir que os clientes sejam notificados a tempo de realizar os pagamentos.
  • Aumentar a eficiência e reduzir a ocorrência de erros humanos.
  • Reduzir o tempo necessário para realizar atividades repetitivas.

Isso não apenas aumenta a eficiência, mas também reduz a ocorrência de erros humanos e o tempo necessário para realizar atividades repetitivas.

Negocie condições de pagamento

Oferecer condições flexíveis para clientes inadimplentes pode ajudar a reduzir a inadimplência e melhorar o fluxo de caixa. 

Negociar diferentes formas de pagamento, como carnês ou links de pagamento online, pode facilitar a quitação de dívidas pelos clientes.

Além disso, oferecer vantagens para pagamento antecipado, como descontos e promoções exclusivas, ajuda a reduzir a inadimplência e melhora o controle das contas a receber. 

Essas estratégias não apenas incentivam os clientes a pagar no prazo, mas também fortalecem a relação deles com a empresa, criando uma base de clientes mais fiel e comprometida.

Gestão de cobranças automatizada grátis

A gestão de cobranças da InfinitePay oferece uma solução completa e automatizada para evitar a inadimplência, simplificando o processo de recebimento de pagamentos.

Com diversas funcionalidades, essa ferramenta da InfinitePay permite que os comerciantes gerenciem suas cobranças de forma eficiente e prática. 

As principais características incluem:

  • Diversas opções de pagamento: 

Emita cobranças via boleto, Pix e cartão, oferecendo flexibilidade aos seus clientes.

  • Notificações automáticas: 

Envie alertas de cobrança por WhatsApp e e-mail, garantindo que os clientes sejam lembrados de suas obrigações de pagamento.

  • Interface intuitiva:

Acompanhe gráficos de faturamento e listas detalhadas de cobranças na tela do aplicativo, facilitando o gerenciamento financeiro.

  • Cadastro rápido de clientes: 

Insira apenas o nome e o número de telefone do cliente para iniciar as cobranças.

O sistema de gestão de cobranças da InfinitePay se destaca pela flexibilidade e conveniência que oferece aos seus usuários.

Planejamento financeiro e contas a receber

Implementar algumas práticas de planejamento financeiro pode parecer desafiador, mas os benefícios para a sustentabilidade financeira e a eficiência operacional valem o esforço. Com um planejamento financeiro robusto e o uso de tecnologia, sua empresa estará melhor preparada para enfrentar desafios e aproveitar oportunidades de crescimento. 

Confira algumas dicas:

  • Incluir as contas a receber no planejamento financeiro é essencial para estabelecer metas claras e monitorar regularmente o progresso. 
  • Analisar regularmente o fluxo de caixa ajuda a identificar áreas de melhoria e ajustar processos e estratégias conforme necessário. 
  • Ter uma reserva financeira para imprevistos pode ajudar a lidar com atrasos de recebimentos, mitigando riscos financeiros.
  • Ferramentas de monitoramento e análise são fundamentais para entender o fluxo financeiro e evitar falhas no planejamento financeiro. 
  • O controle de contas a receber permite que a empresa estime o montante disponível ao final de períodos específicos, como semanas, meses ou trimestres.

Inspire-se nos exemplos de sucesso e comece a transformar a gestão de contas a receber em sua empresa hoje mesmo.

Finanças

Administrar uma empresa no Brasil pode ser uma tarefa complexa, especialmente quando se trata de cumprir as obrigações fiscais. O Simples Nacional surge como uma solução eficiente para simplificar a vida dos micro e pequenos empresários, oferecendo um regime tributário unificado e facilitado.

Criado para reduzir a burocracia e os custos envolvidos na gestão fiscal, o Simples Nacional consolidou o recolhimento de diversos impostos em uma única guia, permitindo que os empreendedores foquem no crescimento e desenvolvimento de seus negócios.

Neste artigo, exploraremos em detalhes o que é o Simples Nacional, quem pode optar por este regime, as tabelas e alíquotas aplicáveis, e como calcular os tributos devidos.

O que é Simples Nacional?

O Simples Nacional é um regime tributário criado com objetivo de simplificar e facilitar a parte fiscal e as burocracias de uma empresa em relação aos demais regimes. Para isso, unificou-se o recolhimento de 8 impostos [IRPJ, CSLL, PIS, COFINS, IPI, ICMS, ISS e a Contribuição Patronal para a Seguridade Social destinada à Previdência Social (CPP)] em uma única guia. 

Além dessa unificação de impostos em uma única guia, a legislação do Simples Nacional instituiu o Estatuto Nacional da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte, estabelecendo um conjunto de tratamentos diferenciados não somente na esfera fiscal e tributária, mas também em demais segmentos empresariais como trabalhista, jurídico, empresarial, entre outros. 

Quem pode optar pelo Simples Nacional? 

Podem optar pelo Simples Nacional as microempresas e empresas de pequeno porte, ou seja, empresas que possuem a Receita Bruta acumulada no ano anterior de até R$ 4,8 milhões e que possuam atividades permitidas nas tabelas e anexos deste Regime Especial Unificado. 

Tabelas Simples Nacional 

Apesar de ser um Regime Unificado e com objetivo de simplificar a esfera fiscal das empresas optantes, o Simples Nacional possui regras, alíquotas e partilhas que são todas separadas por tabelas. 

São cinco tabelas existentes elencadas por anexos com objetivo de enquadrar e segregar determinados tipos de serviços e segmentos. Dentro de cada anexo, existem faixas de faturamento e suas respectivas alíquotas. 

Portanto, todo empreendedor deverá consultar em que tabela a atividade do estabelecimento (CNAE) estará classificada para que o cálculo do Simples Nacional seja realizado. 

As alíquotas do Simples Nacional são separadas por faixas conforme o Faturamento referente aos últimos 12 meses da empresa. Elas foram estipuladas com base em um princípio chamado princípio da progressividade, ou seja, o valor das alíquotas vai variando conforme a progressividade do faturamento da empresa, sendo proporcional sempre ao rendimento dos últimos 12 meses. 

Anexo I – Comércio 

 
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                         
FaixaReceita Bruta em 12 Meses (em R$)AlíquotaValor a Deduzir (em R$)
1ª FaixaAté 180.000,004,00%-
2ª FaixaDe 180.000,01 a 360.000,007,30%5.940,00
3ª FaixaDe 360.000,01 a 720.000,009,50%13.860,00
4ª FaixaDe 720.000,01 a 1.800.000,0010,70%22.500,00
5ª FaixaDe 1.800.000,01 a 3.600.000,0014,30%87.300,00
6ª FaixaDe 3.600.000,01 a 4.800.000,0019,00%378.000,00
 

Anexo II – Indústria

 
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                         
FaixaReceita Bruta em 12 Meses (em R$)AlíquotaValor a Deduzir (em R$)
1ª FaixaAté 180.000,004,50%-
2ª FaixaDe 180.000,01 a 360.000,007,80%5.940,00
3ª FaixaDe 360.000,01 a 720.000,0010,00%13.860,00
4ª FaixaDe 720.000,01 a 1.800.000,0011,20%22.500,00
5ª FaixaDe 1.800.000,01 a 3.600.000,0014,70%85.500,00
6ª FaixaDe 3.600.000,01 a 4.800.000,0030,00%720.000,00
 

Anexo III - Receitas de locação de bens móveis e de prestação de serviços

 
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                         
FaixaReceita Bruta em 12 Meses (em R$)AlíquotaValor a Deduzir (em R$)
1ª FaixaAté 180.000,006,00%-
2ª FaixaDe 180.000,01 a 360.000,0011,20%9.360,00
3ª FaixaDe 360.000,01 a 720.000,0013,50%17.640,00
4ª FaixaDe 720.000,01 a 1.800.000,0016,00%35.640,00
5ª FaixaDe 1.800.000,01 a 3.600.000,0021,00%125.640,00
6ª FaixaDe 3.600.000,01 a 4.800.000,0033,00%648.000,00
 

Anexo IV - Receitas decorrentes da prestação de serviços

 
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                       
FaixaReceita Bruta em 12 Meses (em R$)AlíquotaValor a Deduzir (em R$)
1ª FaixaAté 180.000,004,50%-
2ª FaixaDe 180.000,01 a 360.000,009,00%8.100,00
3ª FaixaDe 360.000,01 a 720.000,0010,20%12.420,00
4ª FaixaDe 720.000,01 a 1.800.000,0014,00%39.780,00
5ª FaixaDe 1.800.000,01 a 3.600.000,0022,00%183.780,00
6ª FaixaDe 3.600.000,01 a 4.800.000,0033,00%828.000,00
 

Anexo V – Receitas decorrentes da prestação de serviços

 
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                       
FaixaReceita Bruta em 12 Meses (em R$)AlíquotaValor a Deduzir (em R$)
1ª FaixaAté 180.000,0015,50%-
2ª FaixaDe 180.000,01 a 360.000,0018,00%4.500,00
3ª FaixaDe 360.000,01 a 720.000,0019,50%9.900,00
4ª FaixaDe 720.000,01 a 1.800.000,0020,50%17.100,00
5ª FaixaDe 1.800.000,01 a 3.600.000,0023,00%62.100,00
6ª FaixaDe 3.600.000,01 a 4.800.000,0030,50%540.000,00
 

Obs: Existem particularidades em relação às atividades contidas neste anexo.

Cálculo dos tributos devidos no Simples Nacional 

O primeiro passo é a identificação da faixa na qual a empresa está enquadrada. Esse cálculo é feito baseado na Receita Bruta (valor total das vendas ou prestações de serviço, descontados cancelamentos, devoluções e descontos incondicionais concedidos) dos últimos doze meses.

Essa informação, em conjunto com a atividade, serve para análise nas tabelas anteriores a fim de identificar a faixa, a alíquota nominal e a parcela a deduzir.

Após essa identificação, parte-se para o cálculo da alíquota efetiva, ou seja, o percentual que de fato você pagará de imposto. Para isso, aplica-se a seguinte fórmula:

     [                  Receita Bruta Acumulada dos últimos 12 meses        ×        (        alíquota nominal        −        parcela a deduzir        )                    Receita Bruta Acumulada dos últimos 12 meses              ]    =    alíquota efetiva  

Vamos para um exemplo prático: 

Empresa do segmento de comércio com Receita Bruta acumulada nos doze meses anteriores de R$ 250.000,00. Dito isso, identificamos que a empresa é comércio e está presente no Anexo I e o faturamento de R$ 250.000,00 em sua segunda faixa, trazendo uma alíquota nominal de 7,30% e parcela a deduzir de R$ 5.940,00.

Após identificada sua classificação em relação ao anexo e respectiva faixa, vamos para o cálculo da alíquota efetiva do Simples Nacional:

     [    250.000,00    x    7,30    %    -    5.940,00    ]    =    [          12.310,00      250.000,00        ]    =    0,04924    (    4,924    %    )  

Obs.: para transformar em percentual, basta multiplicar por 100

Descobrimos, assim, a alíquota efetiva do Simples Nacional para este exemplo de 4,924%.

Qual valor do Simples Nacional devido neste exemplo?

     Receita Bruta mensal    ∗    alíquota efetiva  

Simulando que a empresa faturou este mês R$ 20.000,00, assim, o valor do Simples Nacional devido é de:

     20.000,00    ∗    4,92    %    =    984,80    (    Valor da guia unificada de impostos DAS    )  

Em casos de início de atividade, as empresas não vão conseguir identificar a Receita Bruta acumulada dos últimos doze meses, pelo fato da empresa estar sendo iniciada. Nestes casos, a Receita Bruta deverá ser calculada proporcionalmente em função do número de meses em que a empresa está em atividade.

Vale a pena optar pelo Simples Nacional?

Simplificar e unificar a gestão tributária de uma empresa pode proporcionar diversos benefícios no cotidiano do empreendedor e para a saúde organizacional e financeira da empresa. Entretanto, é sempre importante realizar um planejamento tributário para de fato entender qual o melhor cenário para a sua empresa comparando com os demais regimes existentes.

Por isso, o indicado sempre é analisar cada situação com seu contador que dará a orientação completa baseada nas especificidades da sua empresa.

Seu negócio
 

Tipos de nota fiscal

No Brasil, há um tipo de nota fiscal para cada tamanho e segmento de negócio. Dentre as mais comuns, destacamos 3:

  • Nota fiscal eletrônica (NF-e): é utilizada principalmente para a venda de produtos, substituindo a nota fiscal em papel e oferecendo mais segurança e eficiência na transmissão de informações fiscais. 
  • Nota fiscal de serviços (NFS-e): é específica para a prestação de serviços, simplificando o processo de emissão e controle de serviços prestados por parte de empresas e autoridades fiscais. 
  • Nota fiscal avulsa (NFA-e): é destinada a pequenos produtores rurais e também a autônomos que não possuem inscrição estadual, permitindo a emissão de notas fiscais de forma avulsa e facilitada.

Nota fiscal eletrônica (NF-e)

A Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) é um documento fiscal digital, cuja validade jurídica é garantida pela assinatura digital do remetente e pela autorização de uso concedida pela Secretaria da Fazenda (SEFAZ).  

A NF-e substitui a tradicional nota fiscal em papel, promovendo a integração e padronização das informações fiscais entre os contribuintes e o Fisco (órgão de fiscalização tributária).

Veja também: Fatura e Nota Fiscal: quais as diferenças e quando emitir cada uma

Para que serve?

A NF-e permite documentar a circulação de mercadorias e a prestação de serviços, garantindo a regularidade fiscal das operações. 

Ela facilita a fiscalização, reduz fraudes e sonegações e promove a transparência nas transações comerciais.

Quem deve emitir?

Empresas que comercializam produtos, independentemente do porte, são obrigadas a emitir NF-e — isso inclui indústrias, comerciantes atacadistas e varejistas.

Quanto custa para emitir?

O custo total para emitir uma Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) pode variar significativamente, dependendo das necessidades específicas da empresa e das soluções escolhidas.

Confira os principais custos envolvidos: 

1. Certificado digital

Para emitir NF-e, é necessário ter um certificado digital que garante a autenticidade e a validade jurídica da nota fiscal. 

O custo do certificado digital pode variar de acordo com o tipo e a validade:

  • Certificado A1: armazenado no computador, válido por 1 ano, geralmente custa entre R$ 150,00 e R$ 250,00.
  • Certificado A3: armazenado em cartão ou token, válido por até 3 anos, com preços variando entre R$ 300,00 e R$ 500,00.

2. Software de emissão

Embora existam emissores de NF-e gratuitos disponibilizados por algumas Secretarias da Fazenda estaduais, muitas empresas optam por usar softwares pagos que oferecem funcionalidades adicionais e melhor integração com seus sistemas de gestão. 

Os custos de softwares pagos podem variar bastante:

  • Planos básicos: podem custar a partir de R$ 50,00 por mês.
  • Planos avançados: com mais funcionalidades, os custos podem chegar a R$ 200,00 ou mais por mês.

Passo a passo de como emitir uma nota fiscal eletrônica

1. Obtenha um certificado digital: acesse o site de uma autoridade certificadora credenciada pela ICP-Brasil (Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira), como o Serasa, por exemplo, para adquirir um dos certificados digitais citados acima (A1 ou A3). 

2. Credencie-se no portal da Secretaria da Fazenda (SEFAZ) do seu estado: acesse o site e solicite o credenciamento para emissão de NF-e. No portal da SEFAZ de São Paulo, por exemplo, você deve fazer login utilizando seu certificado digital A1 ou A3.

3. Escolha um software de emissão: utilize um software emissor de NF-e, que pode ser gratuito ou pago. Alguns exemplos de softwares são os da SEBRAE e SEFAZ-SP.

4. Preencha os dados da nota: insira as informações do emitente, destinatário, produtos, impostos e demais dados exigidos.

5. Assine digitalmente: utilize o certificado digital para assinar a nota.

6. Envie para a SEFAZ: Preencha sua NF no software de sua escolha e ele enviará o arquivo .xml da sua nota fiscal para os servidores da SEFAZ, que verificará os dados e te retornará com a autorização do uso da NF-e.

7. Envie a NF para o cliente: após a autorização, a nota fiscal estará pronta para ser enviada ao destinatário.

Nota fiscal de serviços (NFS-e)

A Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e) é um documento digital que registra a prestação de serviços. 

Ela é utilizada principalmente por empresas que fornecem algum tipo de serviço ao invés de produtos.

Para que serve?

A NFS-e serve para documentar a prestação de serviços, facilitando a fiscalização e o recolhimento de impostos municipais, como o ISS (Imposto sobre Serviços).

Quem deve emitir?

Microempreendedores (MEI) e empresas de médio e grande porte que prestam serviços, como consultorias, oficinas, academias, clínicas, entre outras, devem emitir NFS-e.

Veja também: Nota Fiscal MEI: guia completo e atualizado de como emitir no novo padrão nacional 

Quanto custa para emitir?

A emissão da NFS-e geralmente não tem custo direto, mas pode envolver gastos com software de gestão e a obtenção de um certificado digital, se necessário.

Passo a passo de como emitir uma nota fiscal de serviços

1. Cadastre-se no portal da prefeitura: acesse o site da prefeitura do seu município e faça o cadastro para emissão de NFS-e.

2. Obtenha um certificado digital: se necessário, adquira um certificado digital.

3. Acesse o sistema de emissão: utilize o sistema disponibilizado pela prefeitura para emitir a NFS-e.

4. Preencha os dados da nota: insira as informações do prestador, tomador, descrição do serviço, valor e impostos.

5. Assine e envie a nota: assine digitalmente, se exigido, e transmita a nota para a prefeitura.

6. Envie ao cliente: após a validação, envie a NFS-e ao cliente.

Nota fiscal avulsa (NFA-e)

A Nota Fiscal Avulsa Eletrônica (NFA-e) é uma alternativa para contribuintes eventuais ou pequenos negócios que não possuem um sistema próprio para emitir notas fiscais.

Para que serve?

A NFA-e serve para documentar a venda de mercadorias ou prestação de serviços por contribuintes que não possuem um sistema de emissão próprio, facilitando a conformidade fiscal.

Quem deve emitir?

Microempreendedores individuais (MEI), autônomos e pequenos comerciantes que realizam poucas operações mensais podem emitir a NFA-e.

Quanto custa para emitir?

A emissão da NFA-e geralmente é gratuita, mas pode haver custos associados ao uso de certificado digital, se necessário.

Passo a passo de como emitir nota fiscal avulsa

1. Acesse o portal da SEFAZ: entre no site da Secretaria da Fazenda do seu estado.

2. Cadastre-se ou faça login: se ainda não estiver cadastrado, registre-se como usuário.

3. Solicite a emissão da NFA-e: preencha o formulário com os dados do emitente, destinatário, mercadorias ou serviços e impostos.

4. Assine digitalmente: se exigido, utilize o certificado digital para assinar a nota.

5. Envie e receba a autorização: transmita a NFA-e e aguarde a autorização.

6. Envie a nota ao cliente: após a autorização, encaminhe a nota fiscal ao cliente.

Importância da emissão de nota fiscal 

A emissão de notas fiscais é uma obrigação tributária fundamental para empresas e prestadores de serviços e um passo essencial para a formalização das atividades comerciais, garantindo a legalidade e a transparência das transações. 

As notas fiscais:

  • Documentam transações: garantem a legalidade e transparência das transações comerciais.
  • Evitam fraudes: ajudam a combater a sonegação fiscal e outras práticas ilegais.
  • Facilitam a fiscalização: permitem que as autoridades fiscais acompanhem e fiscalizem as atividades comerciais de forma mais eficiente.
  • Asseguram direitos: protegem os direitos do consumidor, oferecendo garantias sobre os produtos e serviços adquiridos.

Multas e penalidades

A não emissão de notas fiscais pode resultar em multas severas e outras penalidades, que variam conforme a legislação de cada estado e município. As empresas podem enfrentar:

  • Multas financeiras: valores expressivos que podem comprometer a saúde financeira do negócio.
  • Perda de credibilidade: a reputação da empresa pode ser prejudicada, afetando a confiança dos clientes e parceiros.
  • Ações legais: em casos extremos, a empresa pode ser processada, resultando em sanções legais adicionais.

Otimize seu negócio com a Gestão de Cobrança da InfinitePay

A InfinitePay oferece uma ferramenta de Gestão de Cobrança para auxiliar comerciantes no gerenciamento do dia a dia dos seus negócios. 

A ferramenta permite a automatização da gestão de cobrança para evitar inadimplência, cobrando clientes de maneira automática e oferecendo boleto, Pix e cartão como meios de pagamento.

Confira alguns dos benefícios:

  • Lista de contatos: basta cadastrar o nome e o celular do seu cliente para que a cobrança seja enviada.
  • Flexibilidade de pagamento: o cliente escolhe se quer pagar por Pix, boleto ou crédito em até 12x.
  • Cobrança automática: o cliente receberá notificações sobre a cobrança por WhatsApp e e-mail.
  • Cobrança recorrente: você escolhe a frequência: única, semanal ou o intervalo que você preferir.

Além disso, também é possível controlar as pendências de cada cliente, criar um perfil para cada um deles sem cobranças adicionais e baixar relatórios para fazer o controle das vendas.

Assim como a emissão de notas fiscais é essencial para a conformidade tributária e a transparência das operações, a gestão eficiente das cobranças é crucial para a saúde financeira do negócio.

 

Perguntas frequentes

                   
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