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Segundo dados do Banco Central, o Pix teve mais de 63,5 bilhões de operações realizadas em 2024 — mesmo assim, ainda é essencial entender bem as opções de transferência bancária disponíveis (como TED, DOC e o próprio Pix) para escolher a mais vantajosa em cada situação.

Neste guia, você vai aprender a identificar qual tipo de transferência faz mais sentido para o seu dia a dia, como realizar operações com segurança e quais são os limites, taxas e prazos envolvidos. 

O objetivo é simples: te ajudar a tomar decisões financeiras mais inteligentes e evitar custos desnecessários.

O que é uma transferência bancária?

Uma transferência bancária é uma operação financeira que permite enviar dinheiro de uma conta para outra sem a necessidade de usar dinheiro em espécie. 

É um dos serviços mais básicos e essenciais oferecidos pelos bancos, realizado de forma totalmente eletrônica e segura.

Como funciona uma transferência bancária na prática?

O processo é simples: você acessa o aplicativo ou site do seu banco e inicia a transação. 

Sua instituição financeira se comunica com o banco do destinatário para validar os dados e, em seguida, move o valor da sua conta para a conta de destino.

Essa comunicação acontece por meio de um sistema integrado que garante que a transação seja completada com segurança e eficiência, registrando toda a operação.

O que é preciso para fazer uma transferência?

Para fazer uma transferência bancária, você geralmente precisa das seguintes informações do destinatário (a exceção é o Pix, que simplifica o processo exigindo apenas a chave Pix):

  • O nome completo ou razão social de quem receberá o valor.
  • O CPF (para pessoa física) ou CNPJ (para pessoa jurídica).
  • Os dados da conta de destino, incluindo o nome do banco, o número da agência e o número da conta com dígito.
  • O valor exato que você deseja transferir.
  • A escolha do tipo de transferência, como TED, DOC ou Pix.

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Quais são os tipos de transferência bancária?

Conhecer os tipos de transferência bancária permite que você escolha a melhor alternativa para cada necessidade, equilibrando velocidade, custo e praticidade. 

As opções mais comuns no Brasil são Pix, TED e DOC.

Pix

O Pix é o método de transferência bancária instantânea criado pelo Banco Central. 

O valor enviado cai na conta de destino em poucos segundos, a qualquer hora do dia, incluindo fins de semana e feriados.

Sua principal vantagem é a simplicidade: em vez de preencher todos os dados da conta, você precisa apenas da chave Pix do destinatário. 

Para pessoas físicas, o Pix é sempre gratuito — para empresas, ele também pode ser oferecido sem custo, como na InfinitePay.

Saiba como funciona o Pix para empresas.

Transferência eletrônica disponível (TED)

A Transferência Eletrônica Disponível (TED) é uma opção para enviar valores que são creditados no mesmo dia. 

Para entender como funciona transferência bancária via TED, a ordem deve ser enviada durante o horário comercial, conforme as regras do Banco Central sobre TED.

Diferente do DOC, a TED não possui um valor máximo para transferência, sendo ideal para transações de montante elevado. 

No entanto, a maioria dos bancos cobra taxas de transferência para realizar uma TED, que variam conforme a instituição e o pacote de serviços.

Documento de ordem de crédito (DOC)

O Documento de Ordem de Crédito (DOC) é um tipo de transferência mais antigo e com mais limitações. 

O valor transferido só fica disponível na conta do destinatário no dia útil seguinte à transação, se ela for realizada dentro do horário bancário.

O DOC possui um limite de transferência bancária de R$ 4.999,99 por operação, segundo normas da Febraban sobre o DOC

Com a popularização do Pix, o uso do DOC diminuiu drasticamente, tornando-se uma opção menos prática.

Quanto tempo demora para fazer uma transferência bancária?

A velocidade da transação é um dos principais fatores na hora de escolher o tipo de transferência.

  • Pix: a liquidação é instantânea. O dinheiro fica disponível na conta de destino em poucos segundos, a qualquer hora do dia e em qualquer dia da semana.
  • TED: o valor é creditado no mesmo dia útil, desde que a transferência seja realizada dentro do horário de processamento do banco, que geralmente vai até as 17h.
  • DOC: o prazo é mais longo. O dinheiro só cai na conta do destinatário no próximo dia útil (D+1) após a realização da ordem.

TED, DOC ou Pix: qual a melhor opção?

A escolha entre os três tipos de transferência bancária depende diretamente do que você prioriza: agilidade, custo ou valor da transação. 

O Pix se destaca como a opção mais versátil na maioria dos cenários: para pessoas jurídicas, muitos bancos cobram taxas para transações Pix — na InfinitePay, o Pix é gratuito e ilimitado para contas PJ.

Características PIX TED DOC
Velocidade Instantâneo (até 10 s) Mesmo dia útil (horário bancário) Próximo dia útil
Disponibilidade 24 h, 7 dias Dias úteis, horário bancário Dias úteis, horário bancário
Limite de Valor Flexível (definido pelo banco) Sem limite máximo Até R$ 4.999,99
Custo PF: gratuito / PJ: pode ter taxa* Pode ter taxa (varia por banco) Pode ter taxa (varia por banco)
Dados Chave Pix Dados completos da conta Dados completos da conta

Analisando a tabela, fica claro que, para transferências rápidas e sem custo, o Pix é imbatível.

A TED é a melhor escolha para valores altos que precisam ser enviados no mesmo dia, enquanto o DOC se tornou uma alternativa pouco utilizada e com menos vantagens.

👉 Saiba mais: TED e DOC: o que são, como funcionam e qual a diferença entre eles

Como fazer uma transferência bancária?

Fazer uma transferência bancária hoje é simples, rápido e seguro, já que você pode movimentar dinheiro entre contas diretamente pelo celular ou pelo computador — sem filas ou burocracia.

Apesar das variações visuais entre os aplicativos e sites dos bancos, o processo costuma seguir uma lógica muito parecida. 

A seguir, você confere o passo a passo completo.

Como transferir pelo aplicativo do banco

O app do seu banco é, na maioria das vezes, a forma mais prática e acessível de fazer transferências no dia a dia. 

Seja Pix, TED ou DOC, basta seguir este passo a passo:

  1. Abra o aplicativo do seu banco e faça login com sua senha, biometria ou reconhecimento facial.
  2. Localize a área de transferências — normalmente identificada por opções como “Transferir”, “Pix”, “Pagamentos” ou até um ícone de cifrão.
  3. Escolha o tipo de transferência: Pix, para envio instantâneo; TED, para crédito no mesmo dia útil; DOC, para crédito no próximo dia útil, com limite de valor.
  4. Preencha os dados do destinatário: se for Pix, digite apenas a chave (CPF, e-mail, telefone ou aleatória). Para TED ou DOC, você precisará de: nome completo ou razão social, CPF/CNPJ, banco, número da agência e conta com dígito.
  5. Informe o valor que deseja transferir e, se quiser, adicione uma descrição (como “pagamento aluguel” ou “presente aniversário”).
  6. Revise todas as informações com cuidado e finalize a transação com sua senha, token ou método de autenticação usado pelo seu banco.

Como fazer uma transferência pelo internet banking

Se preferir fazer a transferência pelo computador, o internet banking oferece as mesmas funções do app — e em muitos casos, uma visão mais detalhada das suas movimentações.

Veja como fazer:

  1. Acesse o site oficial do seu banco e faça login com seus dados.
  2. Vá até a seção de transferências ou pagamentos.
  3. Escolha o tipo de transferência (Pix, TED ou DOC).
  4. Insira os dados do destinatário e o valor.
  5. Confirme a operação com o método de segurança solicitado — que pode ser um token físico, um código por SMS ou um aplicativo autenticador.

A vantagem aqui é a interface mais ampla, ideal para quem prefere visualizar tudo com mais calma antes de concluir a transação.

Como obter comprovante de transferência bancária

Ao concluir qualquer transferência, o sistema gera automaticamente um comprovante: esse documento digital é a prova de que o dinheiro foi enviado com sucesso — e é essencial para garantir segurança, transparência e respaldo em caso de divergências.

Assim que você finaliza a operação, o comprovante aparece na tela e você pode:

  • Salvar o arquivo em PDF no seu celular ou computador.
  • Compartilhar direto por e-mail, WhatsApp ou outro app de mensagem.
  • Consultar depois no extrato da conta, caso precise acessar um comprovante antigo.

Guardar esse registro é especialmente importante em transferências de alto valor ou que envolvam terceiros — como aluguel, compras ou pagamentos entre empresas.

Como se proteger ao fazer uma transferência bancária

Saber como verificar uma transação e o que fazer em caso de problemas é fundamental para realizar transferências bancárias com tranquilidade.

Antes de confirmar qualquer transação, é crucial estar atento a alguns detalhes para garantir que seu dinheiro vá para o lugar certo.

  • Confira os dados do destinatário antes de digitar sua senha, sempre verifique o nome completo e o CPF/CNPJ que aparecem na tela de confirmação. Se os dados não baterem, não conclua a operação.
  • Use apenas canais oficiais fazendo suas transferências exclusivamente pelo aplicativo oficial do seu banco ou pelo site seguro (verifique o “https://”). Desconfie de links recebidos por mensagem ou e-mail.
  • Cuidado com redes Wi-Fi públicas evitando realizar operações financeiras quando estiver conectado a redes de internet abertas e não seguras, pois elas são mais vulneráveis a ataques.
  • Desconfie de pedidos urgentes, pois golpistas costumam criar um senso de urgência para que você aja por impulso. Se receber um pedido de dinheiro inesperado, pare e confirme a identidade da pessoa por outro meio, como uma ligação.

O que fazer em caso de transferência errada ou golpe

Se ocorreu um erro de digitação, a primeira ação é contatar seu banco para avisar — em seguida, se possível, tente falar com a pessoa que recebeu o valor para negociar a devolução.

Em caso de golpe ou fraude, os passos são mais urgentes:

  1. Contate seu banco imediatamente para informar sobre o golpe e solicitar o bloqueio dos recursos na conta de destino.
  2. Acione o MED para o Pix, pois se a fraude envolveu o Pix, você pode pedir ao seu banco para acionar o Mecanismo Especial de Devolução (MED).
  3. Registre um Boletim de Ocorrência (B.O.) em uma delegacia ou online. Ele é essencial para formalizar a denúncia e para a investigação.
  4. Guarde todas as provas, salvando prints de conversas, e-mails, comprovantes e qualquer outra evidência relacionada ao golpe.

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Qual o valor máximo para transferência bancária?

O valor máximo para uma transferência bancária depende do método escolhido e das políticas da sua instituição financeira.

  • Pix: o limite é flexível e pode ser personalizado por você diretamente no aplicativo do banco. Por padrão, transferências realizadas no período noturno (das 20h às 6h) são limitadas a R$ 1.000, uma medida de segurança que pode ser ajustada pelo cliente, conforme determinação do Banco Central.
  • TED: não há um valor máximo imposto pelo sistema financeiro, o que a torna ideal para grandes quantias. Contudo, seu banco pode estabelecer um teto operacional com base no seu perfil de cliente.
  • DOC: esta modalidade possui um limite fixo e não pode ser usada para transações acima de R$ 4.999,99, conforme normas da Febraban sobre DOC.

Quais as taxas de transferência em 2025?

Para pessoas físicas, o Pix é sempre gratuito. Já para pessoas jurídicas (PJ), muitos bancos tradicionais cobram taxas por transação. 

No entanto, instituições como a InfinitePay mantêm o Pix gratuito e ilimitado para contas PJ, uma vantagem direta para o seu negócio.

As transferências via TED e DOC, por outro lado, costumam ser tarifadas tanto para PF quanto para PJ. 

Os valores variam muito, por isso é recomendado consultar a tabela de tarifas do seu banco. 

👉 Leia também: Taxa Pix: quando deve ser cobrada, exceções e como conseguir Pix grátis

Pix gratuito e ilimitado para economizar mais no seu negócio

Pix, TED e DOC oferecem diferentes vantagens, mas o Pix se tornou o favorito de quem busca agilidade e custo zero nas transações financeiras. Essa praticidade tem impacto direto na rotina de empresas e profissionais autônomos — afinal, receber em segundos, a qualquer hora, faz toda a diferença no fluxo de caixa.

No entanto, muitos bancos ainda cobram tarifas por transação Pix de contas empresariais. Isso pode parecer pouco no dia a dia, mas pesa no bolso no final do mês — especialmente para quem faz muitas vendas ou precisa transferir valores com frequência.

É aí que entra a Conta Digital da InfinitePay: ela oferece Pix ilimitado e gratuito para pessoa física (CPF), Microempreendedor Individual (MEI) e empresas com CNPJ — sem tarifas escondidas, sem burocracia e com abertura 100% digital.

Tenha em um só lugar tudo o que seu negócio precisa para vender mais, receber mais rápido e manter as finanças organizadas — direto do seu celular:

  • Boleto gratuito e ilimitado: gere quantos boletos quiser pelo app, sem pagar por isso.
  • Venda por cartão em até 12x: aceite crédito no presencial, online ou à distância, com recebimento no mesmo dia.
  • Links e QR Codes de pagamento: envie cobranças por WhatsApp, gere QR Codes para pagamento no Pix e receba instantaneamente.
  • Gestão financeira integrada: movimente, controle e analise suas entradas e saídas direto no app, sem depender de outros sistemas.
  • Crédito inteligente: acesso a Pix Parcelado e empréstimos direto no app, com análise baseada no seu volume de vendas.

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Finanças

Entender como funciona o empréstimo é o primeiro passo para quem busca uma solução financeira prática, seja para quitar dívidas, realizar um sonho ou lidar com imprevistos. 

Neste guia, você vai descobrir o que é um empréstimo, como ele funciona na prática e quais são os tipos mais comuns disponíveis no mercado. 

Assim, fica mais fácil tomar uma decisão consciente e adequada à sua realidade.

O que é empréstimo?

O empréstimo é uma operação financeira em que uma instituição — como um banco ou fintech — disponibiliza um valor em dinheiro para o cliente, com a exigência de devolução em parcelas, acrescidas de juros e outros encargos

Esse valor pode ser usado livremente, dependendo da modalidade contratada, e é uma alternativa comum para quem precisa de crédito de forma rápida.

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Como funciona o empréstimo?

Ao solicitar um empréstimo, antes de liberar o valor solicitado, a instituição costuma realizar uma análise de crédito, considerando fatores como a renda mensal, histórico de pagamentos e nível de endividamento do solicitante. 

O prazo para pagamento e as condições variam conforme o perfil do cliente, o tipo de empréstimo e o valor emprestado.

A contratação pode ser feita presencialmente ou online, e em muitos casos o dinheiro é liberado na conta em poucas horas. 

Ainda assim, é essencial ler atentamente o contrato, conhecer o Custo Efetivo Total (CET) — que inclui juros, IOF e outras taxas — e garantir que o valor das parcelas se encaixa no seu orçamento mensal.

Como contratar?

Para isso:

  1. No app da InfinitePay, na seção "Seu banco" toque em "Empréstimo inteligente"
  2. Inicie sua simulação com o valor desejado e selecione quando deseja começar a pagar
  3. Defina qual porcentagem das suas vendas diárias será usada para quitar o empréstimo — entre 5% e 25%
  4. Revise as condições da proposta e, se estiver tudo certo, confirme direto no app. O valor cai na sua conta InfinitePay em segundos

Com o Empréstimo Inteligente da InfinitePay, você tem acesso rápido ao crédito sem papelada, filas ou análise demorada. 

O pagamento é feito de forma automática e proporcional às suas vendas — sem parcelas fixas, sem dor de cabeça. 

E o melhor: com o Open Finance ativo, seu histórico com outras maquininhas também conta na hora de liberar o crédito, aumentando sua chance de aprovação com taxas mais justas.

Além disso, você pode antecipar pagamentos via Pix, reduzir juros e, depois de quitar, já pode solicitar uma nova oferta.

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Como solicitar empréstimo no app da InfinitePay?

Quais os principais tipos de empréstimos?

Empréstimo pessoal

O empréstimo pessoal é uma das opções mais acessíveis do mercado. Ele pode ser solicitado por qualquer pessoa com renda comprovada e bom histórico de crédito, e geralmente não exige garantias

Isso significa que o valor pode ser usado livremente — desde o pagamento de contas até reformas ou viagens.

Como não há necessidade de justificar o uso do dinheiro, essa modalidade costuma ter uma contratação simples e liberação rápida. 

Por outro lado, a ausência de garantias faz com que os juros sejam mais elevados em comparação a outras formas de crédito.

É uma alternativa interessante para emergências ou projetos pontuais, desde que o tomador esteja atento às taxas e tenha um planejamento financeiro para arcar com as parcelas.

💡 Na InfinitePay, você pode simular e solicitar um empréstimo direto pelo app em segundos

Empréstimo consignado

O empréstimo consignado é uma modalidade em que as parcelas são descontadas automaticamente do salário, aposentadoria ou benefício do INSS do contratante

Essa característica reduz o risco de inadimplência para a instituição financeira, o que se reflete em taxas de juros mais baixas em comparação a outros tipos de crédito.

É uma opção bastante utilizada por aposentados, pensionistas e servidores públicos com estabilidade no emprego, já que o valor das prestações é retido direto na fonte antes mesmo do dinheiro cair na conta.

Apesar de ser vantajoso em termos de juros, é preciso ter cautela: como o pagamento é automático, o tomador pode acabar comprometendo parte significativa da renda mensal, o que pode afetar o orçamento familiar se não houver um bom planejamento.

Empréstimo com cartão de crédito

Esse tipo de empréstimo acontece quando o cliente opta por não pagar o valor total da fatura do cartão

Nesse caso, o valor restante entra no crédito rotativo, que é uma das linhas de crédito com os juros mais altos do mercado.

Algumas instituições oferecem a alternativa de parcelar a fatura com taxas um pouco menores que as do rotativo, mas ainda assim elevadas. 

O grande risco dessa modalidade é o acúmulo de dívidas, já que o crédito do cartão costuma ser fácil de acessar e pode passar despercebido como uma forma de empréstimo.

É importante considerar esse tipo de crédito como uma medida emergencial e utilizá-lo com responsabilidade, já que seu uso constante pode comprometer seriamente a saúde financeira.

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Quais são as vantagens e desvantagens de fazer um empréstimo?

Contratar um empréstimo pode ser uma decisão estratégica — seja para cobrir emergências, investir no negócio ou reorganizar as finanças.

Mas, como qualquer solução financeira, ele tem seus prós e contras.

Por isso, antes de fechar negócio, é importante avaliar todos os aspectos com calma.

Vantagens

  • Acesso rápido ao dinheiro: ideal para resolver imprevistos ou tirar projetos do papel com agilidade.
  • Liberação simplificada: em muitos casos, o crédito é aprovado e depositado no mesmo dia.
  • Uso livre do valor: especialmente no empréstimo pessoal, sem necessidade de justificar a finalidade.
  • Condições facilitadas em algumas modalidades: como no consignado, que costuma ter taxas de juros mais baixas.
  • Ajuda a construir histórico de crédito: pagamentos em dia podem fortalecer sua reputação financeira.

Desvantagens

  • Custo total da dívida elevado: principalmente em empréstimos com juros altos ou sem garantia.
  • Comprometimento da renda: novas parcelas impactam diretamente o orçamento mensal.
  • Risco de endividamento: o uso frequente e sem planejamento pode levar à inadimplência.
  • Impacto no score de crédito: atrasos ou não pagamento afetam negativamente sua pontuação.

💡 E se a ideia é facilitar esse processo, a InfinitePay pode ser uma aliada: com contratação 100% online e análise automática via Open Finance, você tem mais poder de negociação e acesso a taxas mais justas, baseadas no histórico real do seu negócio.

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Precisa de um reforço no caixa? Com a InfinitePay, você consegue crédito para o seu negócio de forma rápida, sem burocracia — e com taxas que fazem sentido para você.

Ao ativar o Open Finance no app, a gente acessa o histórico do seu negócio com outras maquininhas e bancos.

Com isso, você tem mais poder de negociação para conseguir empréstimos com juros mais baixos e maior chance de aprovação.

É crédito descomplicado e justo, direto na sua conta digital InfinitePay — do jeito que todo empreendedor merece.

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Seu negócio

Se você é microempreendedor individual e busca entender como emitir nota fiscal avulsa MEI, este guia é para você. 

Aqui, vamos explicar de forma clara o que é esse tipo de nota, quando ela deve ser usada, quais são seus benefícios e o passo a passo para emiti-la de forma correta — tudo com base na legislação vigente e nas orientações das Secretarias da Fazenda estaduais e municipais.

Como emitir nota fiscal avulsa MEI?

O procedimento pode variar conforme o estado ou município, mas o passo a passo geral segue os seguintes passos:

  1. Acesse o portal da Secretaria da Fazenda do seu estado: Cada estado possui seu próprio sistema de emissão. Em Minas Gerais, por exemplo, o processo é feito via SIARE. Já no Rio Grande do Sul, utiliza-se o portal da Receita Estadual.
  2. Solicite o acesso como MEI: O cadastro normalmente exige o CNPJ, CPF e uma senha ou certificado digital — esse último, obrigatório em alguns estados para operações acima de determinado valor.
  3. Preencha os dados da nota: Inclua informações como dados do cliente (CPF ou CNPJ, endereço), descrição dos produtos ou serviços, valores e códigos fiscais (como NCM ou CFOP, se aplicável).
  4. Valide e envie a nota: Revise atentamente todas as informações antes da transmissão. Após enviada, você poderá gerar o DANFE (Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica) e baixar o XML para armazenar ou enviar ao cliente.

Esse processo pode ser feito tanto para notas fiscais eletrônicas (NFA-e) quanto para modelos impressos, dependendo das regras locais.

⚠️ Atenção: Em alguns estados, como São Paulo, a nota fiscal avulsa tradicional deixou de existir. Desde setembro de 2023, o MEI deve emitir notas de serviço exclusivamente pelo Emissor Nacional da NFS-e ou aplicativo NFS-e Mobile, conforme o novo padrão federal.

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Como cancelar uma nota fiscal avulsa MEI?

Erros podem acontecer na hora de emitir uma nota fiscal avulsa — seja no valor, descrição ou dados do cliente. 

Felizmente, o cancelamento é possível na maioria dos casos, desde que respeitadas as regras de cada estado ou município. Veja o processo geral:

  1. Acesse o portal de emissão utilizado: Vá até a plataforma da Secretaria da Fazenda do estado ou município onde a nota foi emitida.
  2. Encontre a nota a ser cancelada: Faça login com seus dados (CNPJ e senha ou protocolo da nota) e localize a nota na área de “Notas Emitidas” ou similar.
  3. Solicite o cancelamento: Clique na opção “Cancelar”, informe o motivo e confirme.

Prazos e condições:

O prazo para cancelamento de uma nota fiscal avulsa MEI costuma ser de até 24 horas após a emissão, embora esse período possa variar conforme o estado — no Rio Grande do Sul, por exemplo, o prazo é de até 7 dias

Para que o cancelamento seja aceito, é necessário cumprir alguns requisitos, como o fato de que a mercadoria ainda não pode ter sido enviada ou o serviço não pode ter sido prestado

Além disso, em determinados sistemas, caso o destinatário já tenha reconhecido a nota, o cancelamento pode não ser mais permitido. 

Caso a solicitação seja feita após o prazo ou a nota já tenha sido validada, pode ser exigida uma justificativa formal, e há situações em que multas podem ser aplicadas, conforme a legislação de cada prefeitura ou estado.

💡 Dica: Sempre verifique as regras do seu estado antes de emitir ou cancelar, para evitar retrabalho e complicações fiscais.

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Como consultar uma nota fiscal avulsa?

Consultar uma nota fiscal avulsa MEI é uma forma importante de verificar o status da emissão, garantir que os dados estejam corretos e manter o controle fiscal do negócio. 

A consulta pode ser feita tanto pelo emissor quanto pelo cliente, seguindo estes passos:

Como consultar uma nota fiscal avulsa?
  • Acesse o portal da Secretaria da Fazenda do estado ou município: Busque pela opção de “Consulta de NFA-e” ou equivalente. Muitos estados, como Paraná e Rio de Janeiro, oferecem áreas específicas para isso.
  • Informe os dados da nota: Será solicitado o número da nota, CPF ou CNPJ do emissor, data de emissão, valor ou código de barras — conforme o sistema local.
  • Visualize o documento: Após preencher os dados, será possível visualizar a nota, verificar o status da emissão e, em alguns casos, baixar o PDF ou XML.

Para notas de serviço (NFS-e):

Se a nota foi emitida via Portal Nacional da NFS-e, o MEI deve acessar o sistema com login Gov.br, selecionar a opção de consulta e preencher os dados da nota. 

O procedimento é semelhante ao das secretarias estaduais, mas unificado para serviços prestados.

Consulta por terceiros:

Clientes e empresas também podem consultar notas avulsas, desde que tenham os dados da nota, como número, valor ou chave de acesso. Isso facilita a validação da operação e reforça a transparência nas transações comerciais.

O que é a nota fiscal avulsa para MEIs?

A nota fiscal avulsa para MEIs (também chamada de NFA ou NFA-e) é um documento fiscal emitido de forma esporádica, ideal para microempreendedores que não emitem notas com frequência ou não possuem sistema próprio de emissão.

Ela serve para regularizar transações comerciais pontuais, especialmente aquelas feitas com empresas (pessoas jurídicas), onde a emissão de nota fiscal é obrigatória por lei.

Ao contrário da nota fiscal eletrônica convencional (NF-e), que exige credenciamento e um sistema de emissão contínuo, a NFA pode ser emitida sob demanda diretamente nos portais das Secretarias da Fazenda ou prefeituras — com validade legal e aceitação nacional.

Além disso, esse tipo de nota é uma solução prática para formalizar vendas eventuais, dar mais credibilidade ao negócio e evitar problemas com o Fisco.

Quais as vantagens de emiti-la?

Emitir a nota fiscal avulsa MEI traz uma série de benefícios, especialmente para quem ainda está começando no mundo dos negócios ou realiza vendas ocasionais, como:

  • Simplicidade no processo: A emissão é digital e pode ser feita direto no site da Secretaria da Fazenda, sem necessidade de softwares ou certificados em muitas regiões.
  • Redução de custos: Como não exige estrutura tecnológica ou credenciamento complexo, a NFA evita gastos com plataformas de emissão.
  • Regularização das operações: Garantir que suas vendas estejam documentadas evita multas e problemas fiscais, protegendo o negócio.
  • Credibilidade com os clientes: A emissão de nota fiscal transmite confiança, ajudando a conquistar e manter clientes — especialmente empresas e órgãos públicos.
  • Facilidade para MEIs com baixa demanda: Ideal para quem emite poucas notas e precisa de uma solução eventual, sem comprometer a legalidade das operações.
Quais as vantagens de emitr uma nota fiscal avulsa MEI

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Quando emitir uma nota fiscal avulsa?

A emissão da nota fiscal avulsa MEI é obrigatória em situações específicas e facultativa em outras, dependendo do tipo de cliente e da operação realizada. 

Veja quando é necessário emiti-la:

  • Venda ou serviço para outra empresa (pessoa jurídica): O MEI é obrigado a emitir nota fiscal sempre que vender ou prestar serviços para empresas, independentemente do porte da compradora. Essa exigência vale para produtos e serviços.
  • Vendas para pessoa física mediante solicitação: Embora o MEI não precise emitir nota fiscal em vendas para o consumidor final (pessoa física), a emissão se torna obrigatória se o cliente solicitar o documento — conforme previsto no Código de Defesa do Consumidor.
  • Vendas à distância (internet, telefone ou catálogo): Em transações não presenciais, mesmo com pessoas físicas, é recomendado emitir a nota fiscal para acompanhar o envio do produto, garantindo segurança e rastreabilidade.
  • Operações eventuais: A nota fiscal avulsa é ideal para MEIs que não emitem notas com frequência, pois dispensa a adesão a sistemas mais robustos e pode ser usada em situações pontuais sem comprometer a legalidade.

Regularizar essas transações evita penalidades fiscais e transmite profissionalismo ao cliente, seja ele uma empresa ou consumidor final.

Gestão integrada para quem emite nota e vende como MEI

Emitir nota fiscal, controlar pagamentos e manter a organização financeira pode parecer complicado para quem está começando como MEI. 

Por isso, contar com uma conta digital PJ completa faz toda a diferença para profissionalizar a rotina e ganhar tempo no dia a dia.

A conta PJ da InfinitePay foi pensada para atender empreendedores como você, que precisam de soluções simples, rápidas e sem burocracia

Com ela, é possível:

  • Receber via Pix com taxa zero e emitir cobranças automatizadas
  • Atualizar o estoque automaticamente nas vendas e cadastrar novos produtos em segundos
  • Ter mais canais de venda online utilizar o link de pagamento ou a loja online gratuita
  • Receber em até 1 dia útil com taxas até 50% menores do que as do mercado
  • Utilizar uma maquininha grátis no celular para receber por aproximação em vendas presenciais

Ter uma conta PJ InfinitePay ajuda o MEI a manter a formalização das vendas com mais organização e reforça a imagem profissional do seu negócio — especialmente para quem já está emitindo notas fiscais e quer ir além.

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Seu negócio

Gerir um negócio sem planejamento financeiro é como navegar sem bússola: o destino pode até ser alcançado, mas com riscos desnecessários. 

O orçamento empresarial surge como uma ferramenta indispensável para empresas de todos os portes que desejam tomar decisões mais estratégicas, controlar os gastos e alcançar suas metas financeiras com segurança. 

Neste artigo, você vai entender o que é o orçamento empresarial, quais são os principais tipos, como montar o seu e quais benefícios ele pode trazer para o seu negócio.

O que é um orçamento empresarial

O orçamento empresarial é um planejamento financeiro que estima receitas, despesas e investimentos de uma empresa em um determinado período – geralmente anual, mas podendo ser mensal, trimestral ou semestral. 

Ele funciona como um mapa que orienta as finanças da organização, ajudando a controlar custos, prever necessidades de capital e sustentar decisões estratégicas com base em dados reais.

Mais do que uma planilha com números, o orçamento é uma ferramenta de gestão que permite visualizar o futuro financeiro da empresa, antecipar cenários e agir de forma preventiva para evitar crises ou aproveitar oportunidades.

Qual a importância

A importância do orçamento empresarial vai muito além de "controlar gastos". 

Veja alguns dos principais motivos pelos quais ele é essencial:

  • Tomada de decisão mais segura: com dados orçamentários em mãos, os gestores podem avaliar se um investimento é viável, se há folga no caixa ou se será necessário buscar financiamento.
  • Controle e previsibilidade: saber exatamente quanto se espera gastar e receber ajuda a manter a empresa financeiramente saudável e evitar surpresas.
  • Alinhamento estratégico: o orçamento direciona os recursos para ações alinhadas aos objetivos da empresa, contribuindo para que o plano de negócios seja executado com eficiência.
  • Monitoramento de desempenho: ele permite comparar o que foi planejado com o que realmente aconteceu, ajudando na identificação de desvios e na correção de rota.

Em resumo, o orçamento empresarial é a base para qualquer estratégia de crescimento sustentável.

Como é composto?

Um orçamento empresarial bem estruturado é composto por diferentes categorias que representam a realidade financeira da empresa. 

Entre os principais elementos, estão:

  • Receitas estimadas: projeções de vendas de produtos ou serviços, entradas de capital, investimentos e outros ganhos previstos no período.
  • Despesas fixas: custos recorrentes como aluguel, salários, contas de energia e internet, entre outros.
  • Despesas variáveis: gastos que oscilam conforme o volume de produção ou vendas, como matéria-prima, comissões ou frete.
  • Investimentos planejados: compras de equipamentos, reformas, marketing, tecnologia ou qualquer outro gasto com foco no crescimento da empresa.
  • Fluxo de caixa projetado: previsão da entrada e saída de dinheiro mês a mês, essencial para garantir que não faltem recursos em momentos críticos.
  • Reservas e provisões: valores destinados a cobrir imprevistos ou compromissos futuros, como impostos e bônus.

Cada um desses componentes deve ser detalhado de acordo com a realidade do negócio, considerando o histórico financeiro da empresa e as metas para o período.

Leia também:

➡️ Como preparar um orçamento para o seu negócio em 2025

➡️ Como organizar as finanças do seu negócio?

Tipos de orçamento para adotar na sua empresa

Cada empresa possui suas próprias necessidades e objetivos financeiros – por isso, existem diferentes tipos de orçamento empresarial que podem ser utilizados conforme o momento e a estratégia do negócio. 

Conhecer as modalidades disponíveis é essencial para adotar a mais adequada à sua realidade ou até mesmo combiná-las para criar um planejamento mais completo e eficiente.

A seguir, conheça os principais tipos de orçamento empresarial e suas características:

1. Orçamento estático (ou fixo)

O orçamento estático é definido com base em projeções feitas no início do período e permanece inalterado, independentemente de alterações no cenário econômico ou nos resultados da empresa. 

Ele é ideal para empresas com operações previsíveis e pouca variação nas receitas e despesas.

Vantagens:

  • Fácil de elaborar e administrar
  • Permite um controle rigoroso dos gastos

Desvantagens:

  • Pouco flexível diante de mudanças no mercado
  • Pode gerar distorções entre o planejado e o realizado

2. Orçamento flexível (ou ajustável)

Diferente do orçamento estático, o orçamento flexível permite alterações ao longo do tempo, adaptando-se às variações no volume de vendas, produção ou demandas do mercado. 

É uma alternativa mais dinâmica, especialmente útil em cenários de incerteza ou alta competitividade.

Vantagens:

  • Mais alinhado com a realidade operacional
  • Ajuda a corrigir desvios de rota com agilidade

Desvantagens:

  • Requer mais tempo e análise constante
  • Pode ser mais complexo de gerenciar

3. Orçamento contínuo (ou rolling forecast)

O orçamento contínuo é revisto e atualizado periodicamente – geralmente a cada trimestre ou mês – para incorporar novas informações. 

Ele substitui o modelo tradicional de planejamento anual e é ideal para empresas em crescimento ou que atuam em mercados altamente voláteis.

Vantagens:

  • Visão sempre atualizada das finanças
  • Permite maior previsibilidade e controle

Desvantagens:

  • Exige comprometimento e tempo da equipe financeira
  • Pode gerar sobrecarga de trabalho

4. Orçamento base zero (OBZ)

No orçamento base zero, todas as despesas devem ser justificadas a cada novo ciclo, como se estivessem sendo planejadas do zero – ele não considera os orçamentos anteriores como base. 

Essa abordagem é indicada para momentos de reestruturação, corte de gastos ou busca por eficiência máxima.

Vantagens:

  • Elimina gastos desnecessários
  • Estimula uma cultura de responsabilidade financeira

Desvantagens:

  • Processo mais demorado e detalhado
  • Exige alto nível de planejamento e análise

5. Orçamento matricial

Esse tipo de orçamento envolve diferentes áreas da empresa na elaboração do planejamento, combinando informações de forma cruzada (por exemplo: áreas x projetos). 

Ele favorece a colaboração entre setores e ajuda a alinhar os objetivos operacionais e financeiros.

Vantagens:

  • Visão integrada do negócio
  • Estimula o engajamento das equipes

Desvantagens:

  • Mais complexo de montar
  • Pode gerar conflitos de interesse entre departamentos

Você também pode se interessar:

➡️ O que são despesas fixas e variáveis e como organizá-las?

➡️ O que é ponto de equilíbrio contábil e como calcular?

Passo a passo de como criar um orçamento empresarial

Criar um orçamento empresarial eficiente é fundamental para garantir a sustentabilidade e o crescimento do seu negócio. 

E o melhor: você não precisa ser um especialista em finanças para isso. 

Com organização, dados confiáveis e um bom método, qualquer empresa pode montar um orçamento claro e funcional.

A seguir, você confere um passo a passo prático para elaborar o orçamento da sua empresa – seja ela de pequeno, médio ou grande porte.

1. Defina o período do orçamento

O primeiro passo é estabelecer o intervalo de tempo que o orçamento irá cobrir. 

As opções mais comuns são:

  • Mensal: ideal para controle de curto prazo
  • Trimestral ou semestral: permite análises intermediárias
  • Anual: o mais comum no planejamento estratégico

Você também pode combinar essas abordagens – por exemplo, criando um orçamento anual com revisões mensais.

2. Analise o histórico financeiro da empresa

Antes de projetar os números do futuro, é essencial olhar para o passado. 

Analise os demonstrativos financeiros dos últimos 12 a 24 meses para identificar:

  • Tendências de receita e despesa
  • Picos e quedas de faturamento
  • Custos fixos e variáveis
  • Períodos sazonais que afetam o desempenho

Essa análise ajuda a criar projeções mais realistas e identificar oportunidades ou gargalos financeiros.

3. Projete as receitas esperadas

Com base no histórico e nas metas da empresa, estime quanto você espera faturar no período escolhido. 

Considere:

  • Previsão de vendas
  • Novos contratos ou clientes em prospecção
  • Ações promocionais planejadas
  • Lançamento de novos produtos ou serviços

Evite superestimar os ganhos. 

Trabalhar com uma margem de segurança é uma prática recomendada para garantir maior previsibilidade.

4. Liste todas as despesas previstas

Agora é hora de mapear todos os custos da operação, separando-os em categorias. 

Por exemplo:

  • Despesas fixas: aluguel, salários, encargos, serviços recorrentes
  • Despesas variáveis: matéria-prima, comissões, logística, impostos
  • Despesas pontuais ou sazonais: campanhas de marketing, eventos, manutenção de equipamentos

Uma boa dica é utilizar ferramentas de controle financeiro ou planilhas organizadas por centro de custo.

5. Inclua investimentos e reservas

Além das despesas operacionais, o orçamento deve contemplar:

  • Investimentos planejados: aquisição de equipamentos, software, reforma, expansão de equipe etc.
  • Reserva de emergência: valor destinado a imprevistos (idealmente, de 3 a 6 meses de despesas fixas)
  • Provisões futuras: encargos trabalhistas, impostos, 13º salário e férias

Essa etapa evita surpresas desagradáveis e garante que sua empresa esteja preparada para imprevistos.

Leia mais:

➡️ Reserva financeira de emergência: por onde começar?

➡️ 4 passos para montar uma reserva de emergência para o seu negócio

6. Monte o fluxo de caixa projetado

Com as informações acima, elabore um fluxo de caixa estimado, mês a mês, incluindo:

  • Entradas previstas (receitas)
  • Saídas previstas (despesas e investimentos)
  • Saldo final de cada mês

Esse controle permite antecipar períodos de déficit e planejar ações para manter a saúde financeira da empresa.

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7. Revise e valide o orçamento com as áreas envolvidas

Antes de colocar o orçamento em prática, é importante envolver os líderes de cada setor (financeiro, comercial, marketing, operações etc.) para:

  • Validar as projeções
  • Ajustar metas por área
  • Garantir o alinhamento estratégico

Esse processo aumenta o comprometimento da equipe e melhora a execução do planejamento.

8. Monitore e revise periodicamente

Um bom orçamento não deve ser engavetado! 

É essencial acompanhar a execução mês a mês e comparar o previsto com o realizado. 

Assim, você poderá:

  • Corrigir desvios
  • Atualizar projeções
  • Tomar decisões mais rápidas e assertivas

O ideal é realizar revisões periódicas (mensais ou trimestrais) para manter o orçamento sempre ajustado à realidade do negócio.

Exemplos de cenários orçamentários

Para entender melhor a aplicação prática do orçamento empresarial, é útil visualizar como ele se comporta em diferentes cenários. 

Abaixo, você encontrará três exemplos comuns enfrentados por empresas e como o orçamento pode ser uma ferramenta estratégica em cada caso.

1. Cenário de crescimento acelerado

Imagine uma startup de tecnologia que conquistou novos clientes rapidamente e está expandindo suas operações. 

Sem um orçamento bem estruturado, essa empresa corre o risco de crescer desorganizadamente, acumulando dívidas ou enfrentando gargalos operacionais.

Como o orçamento ajuda:

  • Planeja contratações de forma equilibrada
  • Define quanto pode ser investido em infraestrutura e marketing
  • Mantém o fluxo de caixa positivo mesmo com novos gastos
  • Identifica o ponto de equilíbrio e o retorno sobre os investimentos

2. Cenário de queda nas vendas

Agora pense em uma empresa varejista que sofre uma queda sazonal ou inesperada nas vendas. 

A ausência de um planejamento pode resultar em atrasos de pagamentos, demissões e até endividamento.

Como o orçamento ajuda:

  • Permite ativar uma reserva financeira para emergências
  • Indica quais despesas podem ser cortadas temporariamente
  • Reorganiza os recursos para manter a operação até a retomada
  • Facilita a reavaliação de metas e estratégias comerciais

3. Cenário de lançamento de um novo produto

Uma indústria de alimentos está prestes a lançar um novo item no mercado – isso envolve gastos com pesquisa, produção, divulgação e logística. 

Sem orçamento, o risco de extrapolar os custos e comprometer a saúde financeira da empresa é alto.

Como o orçamento ajuda:

  • Estima todos os custos do projeto com antecedência
  • Avalia a viabilidade econômica do lançamento
  • Separa recursos específicos para esse objetivo
  • Acompanha o desempenho financeiro do produto após o lançamento

Esses cenários mostram que o orçamento não serve apenas para "fechar as contas", mas sim para apoiar decisões estratégicas, com visão de curto, médio e longo prazo.

Benefícios de ter um orçamento bem desenvolvido na sua empresa

Ter um orçamento empresarial bem definido não é apenas uma boa prática – é um diferencial competitivo. 

Ele proporciona uma série de benefícios que impactam diretamente a eficiência, a segurança e o crescimento do seu negócio.

Confira os principais:

1. Controle financeiro aprimorado

O orçamento permite que você saiba exatamente para onde o dinheiro está indo, o que facilita a identificação de desperdícios, gargalos e oportunidades de economia – isso ajuda a empresa a operar de forma mais enxuta e eficiente.

2. Melhor tomada de decisão

Com dados concretos em mãos, os gestores podem avaliar os riscos e benefícios de cada decisão com mais confiança, o que vale para investimentos, cortes, negociações com fornecedores, contratações e muito mais.

3. Previsibilidade e planejamento estratégico

Ter um orçamento significa poder prever cenários e se preparar com antecedência, trazendo mais estabilidade à empresa, reduz a exposição a riscos e permite traçar metas realistas com base em dados históricos.

4. Maior capacidade de adaptação

Quando o negócio conta com um orçamento flexível e atualizado, torna-se muito mais fácil reagir a mudanças internas ou externas – como variações no mercado, crises econômicas ou novas oportunidades.

5. Acesso facilitado a crédito e investidores

Empresas que mantêm orçamentos organizados transmitem maior confiança a bancos, investidores e parceiros, facilitando o acesso a financiamentos e parcerias estratégicas.

6. Alinhamento entre equipes

O orçamento serve como um guia comum para todos os setores da empresa. 

Com ele, cada área entende suas metas, limites de gastos e prioridades, promovendo mais colaboração e foco.

7. Redução de imprevistos e surpresas

Ao prever receitas e despesas com antecedência, o orçamento reduz significativamente as chances de sustos financeiros – isso evita atrasos em pagamentos, multas, endividamento ou paradas operacionais.

Conta digital gratuita para organizar o orçamento do seu negócio

Você já aprendeu o que é um orçamento empresarial, seus tipos e como criá-lo – agora, vem a parte prática: como organizar e controlar esse orçamento de forma simples, segura e sem pagar caro por isso? 

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Finanças

Entender os tipos de amortização disponíveis no mercado é essencial para quem busca contratar um financiamento, empréstimo ou mesmo organizar melhor suas finanças. 

A amortização nada mais é do que o pagamento gradual de uma dívida, normalmente em parcelas, até sua quitação total. 

Cada sistema de amortização define como os valores de juros e capital (o valor emprestado) são distribuídos ao longo do tempo – e isso pode impactar diretamente no quanto você vai pagar ao final do contrato.

Neste artigo, você vai entender como funciona esse processo, quais são os principais tipos de amortização utilizados no Brasil e qual é o mais vantajoso para cada perfil de consumidor.

Quais são os tipos de amortização?

Entender os diferentes tipos de amortização é essencial para fazer uma escolha inteligente ao contratar um financiamento, crédito ou empréstimo – cada modelo possui particularidades que afetam diretamente o valor das parcelas e o total pago ao final do contrato. 

A seguir, veja os sistemas mais comuns, como funcionam e em quais contextos são mais vantajosos:

tipos de amortização e suas aplicações

1. Sistema de Amortização Constante (SAC)

O Sistema de Amortização Constante – ou SAC – é o modelo mais usado no financiamento de imóveis no Brasil, inclusive em programas como o Minha Casa Minha Vida.

Nesse sistema, a parte da parcela que corresponde à amortização (ou seja, a devolução do valor emprestado) é sempre a mesma – já os juros são calculados sobre o saldo devedor, que vai diminuindo a cada pagamento. 

Com isso, o valor total das parcelas começa mais alto e vai reduzindo com o tempo.

Como utilizar

  • Ideal para quem pode arcar com parcelas mais altas no início do contrato.
  • Recomendado quando há intenção de amortizar a dívida mais rapidamente, pagando menos juros.

Quando é mais usado

  • Financiamento imobiliário
  • Empréstimos de médio a longo prazo
  • Linhas de crédito com valores elevados

Vantagens

  • Redução gradual dos juros
  • Menor custo total da dívida ao final
  • Ideal para quem busca economizar no longo prazo

Leia também:

➡️ Vale a pena fazer um empréstimo para pagar dívidas?

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2. Tabela Price (Sistema Francês de Amortização)

Na Tabela Price, o valor das parcelas é fixo durante todo o período do contrato – isso proporciona previsibilidade financeira, facilitando o controle do orçamento. 

No entanto, os juros são mais elevados no início e diminuem com o tempo, enquanto a amortização aumenta gradualmente.

Como utilizar

  • Boa escolha para quem precisa manter o controle rígido do orçamento mensal.
  • Recomendado quando a capacidade de pagamento é mais limitada no início do contrato.

Quando é mais usado

  • Financiamento de veículos
  • Empréstimos pessoais
  • Compras parceladas de bens de consumo duráveis

Vantagens

  • Parcelas fixas facilitam o planejamento
  • Boa opção para quem prefere estabilidade no valor das prestações

⚠️ Atenção: apesar da comodidade, o sistema Price costuma resultar em um valor total mais alto ao fim do contrato, devido à forma como os juros são calculados.

3. Sistema Americano de Amortização

Esse tipo de amortização é menos comum no dia a dia do consumidor, mas pode ser encontrado em situações específicas, como operações de crédito empresarial ou investimentos estruturados.

Nesse sistema, o cliente paga apenas os juros periodicamente (mensalmente, por exemplo), e só quita o valor total do principal (a dívida original) ao final do contrato.

Como utilizar

  • Indicado para quem espera um aumento de capital ou retorno financeiro no futuro, e por isso prefere adiar o pagamento do principal.
  • Pode ser vantajoso para empresas que desejam preservar o caixa no curto prazo.

Quando é mais usado

  • Contratos de financiamento para empresas
  • Operações de curto prazo com retorno esperado
  • Investimentos com fluxo de caixa futuro

Vantagens

  • Parcelas baixas durante a vigência do contrato
  • Liberação de recursos para aplicar em outras áreas ou investimentos

⚠️ Atenção: esse modelo exige planejamento financeiro rigoroso, já que o valor final a ser pago pode ser alto.

Como funciona uma amortização?

A amortização é o processo de quitação de uma dívida em parcelas ao longo do tempo. 

Cada parcela paga é composta por duas partes principais: amortização (que abate o valor principal da dívida) e juros (o custo do dinheiro emprestado pelo credor). 

Conforme o tempo passa e a dívida vai sendo paga, os juros diminuem porque incidem sobre um saldo devedor cada vez menor.

As etapas do funcionamento da amortização são:

1. Contrato de crédito

Ao contratar um financiamento ou empréstimo, o cliente define com o credor:

  • Valor total emprestado (principal)
  • Taxa de juros
  • Número de parcelas
  • Sistema de amortização escolhido (SAC, Price, Americano etc.)

2. Pagamentos mensais

A cada mês, o cliente paga uma parcela que abate parte do saldo devedor (amortização) e cobre os juros daquele período.

3. Redução do saldo devedor

Conforme as parcelas são pagas, o saldo devedor vai diminuindo. Isso influencia o valor dos juros – especialmente no sistema SAC, onde os juros caem a cada pagamento.

4. Liquidação da dívida

Ao final do contrato, a dívida estará completamente quitada, com o principal totalmente amortizado.

Exemplo prático:

Imagine um empréstimo de R$ 12.000 dividido em 12 parcelas com juros de 1% ao mês:

  • Na Tabela Price: as parcelas seriam fixas, por exemplo, R$ 1.079, com mais juros no início e mais amortização no fim.
  • No SAC: a primeira parcela seria maior (cerca de R$ 1.100) e a última, menor (cerca de R$ 1.010), com amortização constante e juros decrescentes.
  • No Sistema Americano: durante 11 meses, você pagaria apenas os juros (R$ 120 por mês). No 12º mês, pagaria os R$ 120 de juros mais os R$ 12.000 do valor principal de uma só vez.

Leia mais: Juros simples e composto: como calcular e quais as diferenças?

Qual tipo de amortização é mais vantajosa?

Depende do seu perfil financeiro, objetivos a longo prazo e tipo de crédito contratado – cada sistema tem vantagens e desvantagens que devem ser analisadas com cuidado. 

Veja uma comparação clara entre os principais modelos:

Sistema de Amortização Parcelas Juros Totais Indicado Para
SAC Decrescentes Menores Quem pode pagar mais no início
Price Fixas Maiores Quem precisa de previsibilidade
Americano Baixas durante, alta no final Altos Empresas ou investidores

Quando o SAC é mais vantajoso?

  • Se você quer pagar menos juros ao final do contrato.
  • Se tem fôlego financeiro para arcar com parcelas mais altas no início.
  • Em financiamentos longos (como imóveis), onde a economia nos juros é significativa.

Quando a Tabela Price pode compensar?

  • Se você precisa de parcelas fixas, facilitando o planejamento.
  • Se o valor do empréstimo é menor e a diferença de juros não impacta tanto.
  • Em financiamentos de curto prazo, como veículos ou crédito pessoal.

Quando o Sistema Americano pode ser útil?

  • Se você tem um retorno financeiro previsto (como um projeto que pagará no futuro).
  • Para pessoa jurídica que precisa preservar caixa no início.
  • É mais arriscado para pessoas físicas, devido ao valor alto concentrado no final.

Quando fazer uma amortização?

A amortização – seja ela parcial ou total – pode ser feita de forma antecipada em relação ao contrato original, reduzindo o valor das parcelas ou o prazo do financiamento.

Vale a pena amortizar nos seguintes casos:

tipos de amortização: quando devo amortizar minha dívida?

1. Quando você recebe uma renda extra

Bônus de fim de ano, restituição do Imposto de Renda, herança ou venda de algum bem são ótimos momentos para usar esse dinheiro de forma inteligente. 

Amortizar a dívida com esse recurso pode reduzir o valor total pago, especialmente se você optar por abater o saldo devedor ao invés de investir esse dinheiro com baixo rendimento.

2. Quando os juros do financiamento são mais altos que o rendimento dos investimentos

Se você está pagando juros de 1% ao mês em um financiamento, mas seus investimentos rendem apenas 0,7%, por exemplo, faz mais sentido amortizar

Você reduz o montante da dívida e, consequentemente, os juros futuros.

3. No início do contrato

Nos sistemas como a Tabela Price, os juros são maiores nas primeiras parcelas

Amortizar nesse período gera um impacto maior na economia total do financiamento.

4. Quando o orçamento está apertado

Se a sua renda diminuiu ou surgiram novos compromissos financeiros, amortizar para reduzir o valor das parcelas mensais pode ser uma estratégia útil para reequilibrar o orçamento familiar.

5. Quando você quer se livrar da dívida mais rápido

Se o seu objetivo é quitar o financiamento antes do prazo, a amortização antecipada pode encurtar significativamente a duração da dívida, trazendo tranquilidade e liberdade financeira.

Saber o momento certo para amortizar uma dívida pode fazer toda a diferença na economia de juros e no equilíbrio financeiro. 

Veja como conseguir empréstimo para MEI e qual o melhor para o seu negócio.

Vantagens da amortização

A amortização oferece uma série de benefícios para quem deseja manter as finanças organizadas e pagar menos juros. 

Seja em um empréstimo, financiamento ou qualquer outra modalidade de crédito, entender e aplicar estratégias de amortização pode trazer resultados positivos a curto, médio e longo prazo.

1. Redução do custo total da dívida

Ao abater parte do saldo devedor, você também reduz os juros futuros, o que diminui o valor total que será pago até o fim do contrato.

2. Possibilidade de quitar o financiamento mais cedo

Amortizar permite antecipar o fim do contrato, o que é excelente para quem quer se livrar de dívidas rapidamente ou está se preparando para um novo projeto financeiro.

3. Menor impacto dos juros compostos

Principalmente nos sistemas como a Tabela Price, os juros compostos impactam fortemente o valor final – a amortização ajuda a minimizar esse efeito.

4. Maior controle financeiro

Com a redução do número de parcelas ou do valor mensal, a amortização ajuda a liberar recursos do orçamento, permitindo que você direcione seu dinheiro para outras prioridades, como poupança, investimentos ou emergências.

5. Flexibilidade nas condições

Muitos contratos permitem escolher entre:

  • Reduzir o número de parcelas (encurtando o prazo)
  • Reduzir o valor das parcelas (aliviando o orçamento)

A escolha depende da sua estratégia e objetivos financeiros.

Você também pode se interessar: 

➡️ Reserva financeira de emergência: por onde começar?

➡️ O que é educação financeira e como transformar suas finanças?

Organize suas finanças com a Conta Digital da InfinitePay

Agora que você já conhece os tipos de amortização, sabe como e quando aplicar cada um deles e compreende suas vantagens, é hora de dar o próximo passo: organizar suas finanças para colocar tudo isso em prática

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Ao planejar a amortização de um financiamento ou empréstimo, é fundamental ter uma conta que facilite o seu dia a dia financeiro

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Benefícios que ajudam você a amortizar e economizar

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Organizar sua vida financeira é o primeiro passo para conquistar liberdade e estabilidade – e com a Conta Digital InfinitePay, você tem tudo o que precisa para pagar dívidas de forma estratégica, amortizar no tempo certo e manter sua saúde financeira em dia.

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Finanças

O calendário fiscal brasileiro está se tornando mais exigente a cada ano, e a agenda tributária 2025 não foge dessa regra – só em 2023, autuações da Receita Federal contra empresas por atrasos ou erros fiscais alcançaram a marca de R$ 225,5 bilhões, uma elevação expressiva de 65% comparado ao ano anterior.

Sua empresa está preparada para as novas exigências fiscais de 2025?

Este artigo é um guia prático que esclarecerá todos os detalhes essenciais da agenda tributária deste ano, abordando os principais prazos, obrigações mensais e as mudanças fundamentais introduzidas pela Reforma Tributária. 

Com essas informações em mãos, você poderá fortalecer seu planejamento fiscal, prevenir multas pesadas e garantir conformidade plena com a legislação atual.

Datas e obrigações mensais da agenda tributária 2025

Um planejamento tributário eficiente começa com o conhecimento detalhado do calendário fiscal 2025.
A organização antecipada é essencial para evitar multas por atrasos nas obrigações acessórias 2025 e cumprir rigorosamente os prazos de declarações fiscais 2025.
A seguir, você encontra uma relação mês a mês com as principais obrigações fiscais, prazos de entrega e pontos de atenção para manter sua empresa em conformidade durante todo o ano.

Obrigações mensais recorrentes

Independentemente do mês, algumas obrigações fiscais se repetem, com pequenas variações de data conforme a competência e feriados. 

De forma geral, os seguintes compromissos são exigidos mensalmente, sempre com base nas movimentações do mês anterior:

agenda tributária 2025: cronograma de obrigações fiscais
  • FGTS: recolhimento sobre a folha de pagamento, com vencimento usual até o dia 7.
  • INSS Contribuintes Individuais e Facultativos: pagamento da contribuição, normalmente até o dia 15.
  • DCTFWeb: envio da declaração, com prazo típico até o dia 15.
  • EFD-Reinf: escrituração mensal, com vencimento habitual também até o dia 15.
  • Simples Nacional (DAS): pagamento da guia, geralmente até o dia 20.
  • INSS Empresas e Equiparadas: recolhimento previdenciário sobre a folha de pagamento, até o dia 20.
  • IRPF (Carnê-Leão): pagamento do imposto sobre rendimentos recebidos no mês anterior, até o último dia útil.

Essas datas são baseadas em calendários anteriores e estão sujeitas a alterações. 

É fundamental consultar regularmente os portais oficiais, como o da Receita Federal, para confirmar prazos atualizados.

A seguir, confira as particularidades e obrigações adicionais de cada mês:

Janeiro: início do ano fiscal

Além das obrigações mensais usuais, janeiro exige atenção redobrada por iniciar o exercício fiscal.

É o momento de revisar processos internos e preparar o fluxo de entregas para o restante do ano.

Fevereiro: mês curto, alta demanda

Apesar de ser o mês mais curto do ano, fevereiro concentra prazos importantes. 

Atenção aos possíveis impactos do Carnaval sobre o funcionamento de órgãos públicos e à necessidade de antecipar envios.

Março: vencimentos estaduais e municipais

Além das obrigações federais, março reúne prazos relevantes de tributos estaduais (como o ICMS) e municipais (como o ISS), que variam conforme a localidade.

É essencial consultar os calendários das Secretarias de Fazenda estaduais e das prefeituras.

Abril: DIRPF e IRPJ/CSLL do Lucro Real

Abril marca o prazo final da Declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (DIRPF) referente ao ano-calendário 2024. 

Empresários e sócios precisam especialmente atentar ao envio correto, geralmente até o último dia útil deste mês.

Outro fator crucial é o prazo para pagamento da primeira quota ou quota única do IRPJ e da CSLL apurados no ajuste anual (2024), válido especialmente para empresas optantes do Lucro Real Anual – fique atento, o vencimento é habitualmente até o último dia útil de abril.

Leia também: Lucro Real e Lucro Presumido: qual é o melhor para a sua empresa?

Maio: destaque para a EFD-Reinf

Com a extinção da DIRF em 2025, a EFD-Reinf ganha papel ainda mais estratégico, centralizando informações essenciais sobre retenções realizadas. 

Para evitar falhas e multas, é fundamental garantir processos internos organizados e precisos, além do envio pontual desta obrigação.

Leia mais: O que é Reinf e quem deve declarar?

Junho: entrega da ECD

Junho exige atenção especial à entrega da Escrituração Contábil Digital (ECD) referente ao ano-calendário 2024, com vencimento tipicamente no último dia útil de junho. 

A ECD corresponde ao Livro Diário digital e seus auxiliares, obrigatória para empresas tributadas pelo Lucro Real e certas empresas do Lucro Presumido. 

Prepare-se com antecedência para evitar pendências, garantindo precisão contábil e evitando multas por atraso.

Julho: entrega da ECF

Julho marca o início do segundo semestre fiscal, e também a entrega da Escrituração Contábil Fiscal (ECF) referente ao ano-calendário 2024. 

Esta obrigação anual substituiu a antiga Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ) e integra informações fiscais e contábeis essenciais para apuração do IRPJ e da CSLL. 

O prazo usual para envio é até o último dia útil do mês, sendo obrigatório para empresas tributadas pelos regimes Lucro Real, Presumido e Arbitrado – garanta essa entrega no prazo para evitar multas severas.

Não esqueça também de acompanhar as atualizações relacionadas ao FGTS Digital, plataforma indispensável para gerir adequadamente o recolhimento desse tributo.

Agosto: atenção ao Livro Caixa Digital

Em 2025, agosto reforça a importância do Livro Caixa Digital, especialmente para profissionais liberais obrigados à entrega conforme as novas regras da Receita Federal – consulte se sua atividade está contemplada.

Setembro: revisão e planejamento tributário

Em setembro, além das habituais obrigações mensais, começa também um período estratégico para análise e preparação do planejamento tributário futuro. 

Aproveite para começar a avaliar o regime tributário ideal para sua empresa em 2026 (Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real). 

Com base nas projeções atualizadas de receitas, despesas e margens, você poderá determinar estratégias mais assertivas que otimizem a carga tributária futura.

Um planejamento tributário antecipado evita decisões precipitadas e fortalece a saúde financeira da sua empresa.

Outubro: entrega da DITR

Além das rotinas mensais, em outubro os proprietários rurais precisam atentar ao prazo final para entrega da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) referente ao exercício de 2025. 

Normalmente esse prazo encerra-se próximo ao final de setembro, podendo estender-se até início de outubro em situações específicas. 

Procure cumprir pontualmente essa obrigação para não incorrer em multas e juros.

Novembro: revisão fiscal e primeira parcela do 13º

O penúltimo mês do ano é estratégico para revisar processos fiscais internos e preparar-se para as demandas do fechamento anual. 

Não deixe de provisionar recursos e organizar-se para a primeira parcela do décimo-terceiro salário, cujo pagamento ocorre até o dia 30/11. 

Esteja atento desde já aos encargos envolvidos, como INSS e FGTS, que serão recolhidos futuramente. 

Paralelamente, seu planejamento fiscal para 2026 deve estar em fase final ou já bem encaminhado.

Saiba mais:

Dezembro: fechamento anual e segunda parcela do 13º

Dezembro encerra o ciclo fiscal anual, exigindo rigor e atenção redobrada em suas últimas obrigações. 

O último mês do ano demanda atenção especial para a segunda parcela do 13º salário, que precisa ser paga até dia 20/12. 

Lembre-se: o INSS incide sobre o valor total do 13º salário e, embora seja apurado em dezembro/2025 e informado na DCTFWeb da competência dezembro (enviada em janeiro/2026), terá seu vencimento apenas em janeiro/2026 – junto com as demais contribuições previdenciárias do mês de dezembro/2025, normalmente até o dia 20/01/2026.

Aproveite também este período para finalizar o planejamento tributário de 2026, revisando processos e sistemas internos, garantindo assim conformidade e eficiência para o próximo ciclo fiscal.

O que são obrigações acessórias e quais devem ser enviadas em 2025?

As obrigações acessórias 2025 são deveres instrumentais que exigem das empresas o envio rotineiro de informações detalhadas à Receita Federal e outros órgãos fiscais. 

Embora não envolvam diretamente o pagamento de tributos, são fundamentais para comprovar que sua empresa opera dentro da legalidade tributária, e cumpri-las corretamente evita penalidades expressivas, protegendo seu negócio de multas e restrições cadastrais. 

A seguir, explicaremos os pontos mais relevantes das obrigações acessórias mais frequentes em 2025, ajudando-o a garantir uma gestão tributária eficiente e de plena conformidade com o fisco.

Entenda a malha fiscal e como evitá-la.

agenda tributária 2025: quais são as obrigações acessórias

1. Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF)

A Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF) é uma obrigação acessória onde sua empresa declara e confessa débitos de tributos e contribuições à Receita Federal. 

Por meio dela, são informados valores referentes ao IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, COFINS, IPI, entre outros, esclarecendo também sua forma de quitação (pagamento, compensação ou parcelamento).

Atualmente, a entrega é mensal por meio da DCTFWeb, que reúne automaticamente dados provenientes do eSocial e da EFD-Reinf relativos a débitos previdenciários e retenções de IRRF. 

São obrigadas à apresentação mensal da DCTFWeb a maioria das empresas, incluindo entidades imunes e isentas. 

As exceções incluem geralmente Microempreendedores Individuais (MEIs) e empresas do Simples Nacional, salvo casos específicos relacionados à CPRB ou recolhimentos realizados fora do Simples – e o atraso ou incorreção na entrega gera penalidades administrativas severas, reforçando a necessidade de atenção aos prazos e aos conteúdos informados.

2. Declaração de Informações Socioeconômicas e Fiscais (DEFIS)

A Declaração de Informações Socioeconômicas e Fiscais (DEFIS) é uma obrigação acessória anual obrigatória para todas as Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP) optantes pelo regime do Simples Nacional.

Por meio da DEFIS, sua empresa informa à Receita Federal os principais dados econômicos, sociais e fiscais relativos ao ano-calendário anterior, incluindo receitas obtidas, despesas incorridas, informações sobre sócios e empregados, além da distribuição de lucros. 

É importante ressaltar que a entrega da declaração é obrigatória mesmo durante períodos de inatividade empresarial.

O prazo habitual para envio da DEFIS é até 31 de março do ano seguinte ao exercício informado – portanto, sua declaração referente a 2024 deverá ser entregue até 31/03/2025. Evite penalidades mantendo seu envio em dia.

3. Escrituração Contábil Digital (ECD)

Através da Escrituração Contábil Digital (ECD), sua empresa transmite à Receita Federal livros essenciais, como o Diário (e auxiliares, se houver), Livro Razão, Balancetes Diários, Balanços e fichas de lançamento comprobatórias (a ECD faz parte do projeto SPED – Sistema Público de Escrituração Digital, substituindo livros contábeis físicos pela versão eletrônica).

Empresas tributadas pelo Lucro Real são obrigadas à entrega anual; já empresas do Lucro Presumido são obrigadas caso distribuam lucros superiores à presunção sem incidência do IRRF ou por opção voluntária. 

Entidades imunes e isentas podem ser obrigadas dependendo do volume de recursos recebidos.

O prazo usual é o último dia útil de junho do ano seguinte ao período da escrituração, ou seja, a ECD de 2024 deverá ser entregue até o fim de junho de 2025. 

Garanta que as informações contábeis sejam claras, completas e precisas para atender esta obrigação corretamente, evitando penalidades.

4. Escrituração Contábil Fiscal (ECF)

A Escrituração Contábil Fiscal (ECF) integra o projeto SPED, substituindo a antiga Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ). 

Sua principal finalidade é apresentar à Receita Federal as informações econômicas e fiscais de sua empresa, necessárias à correta apuração do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).

Para empresas obrigadas também à ECD, como as do Lucro Real, ocorre o cruzamento automático entre dados contábeis e fiscais; já empresas não obrigadas à entrega da ECD, como parte das optantes pelo Lucro Presumido, precisam preencher diretamente essas informações na ECF.

São obrigadas a entregar anualmente a ECF todas as pessoas jurídicas tributadas pelo Lucro Real, Lucro Presumido ou Lucro Arbitrado e o prazo habitual de entrega é até o último dia útil de julho do ano seguinte ao da escrituração — ou seja, a ECF de 2024 deverá ser entregue até finais de julho/2025. 

Dedique atenção especial na coleta e revisão dessas informações, essencial para evitar inconsistências e sanções pesadas.

Leia também: Passo a passo para a declaração do Imposto de Renda Pessoa Jurídica

5. Livro Caixa Digital do Produtor Rural (LCDPR)

O Livro Caixa Digital do Produtor Rural (LCDPR) é uma escrituração digital obrigatória para produtores rurais que sejam classificados como Pessoa Física, e ele registra detalhadamente receitas, despesas, investimentos e outras movimentações financeiras relacionadas à atividade rural, essenciais para apurar corretamente o resultado tributável pelo Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF).

São obrigados a entregar o LCDPR os produtores rurais (Pessoa Física) que obtiveram receita bruta anual superior ao limite definido pela Receita Federal. 

Historicamente, esse limite é de R$ 4,8 milhões, mas recomenda-se consultar diretamente o valor atualizado vigente para o ano-calendário 2024.

A entrega anual do LCDPR ocorre junto à Declaração de Ajuste Anual do IRPF (DIRPF). 

Para o exercício 2024, o prazo final de envio é 31 de maio de 2025.

6. Declaração Anual Simples Nacional MEI (DASN-SIMEI)

A Declaração Anual Simples Nacional MEI (DASN-SIMEI) é uma obrigação acessória obrigatória para todo Microempreendedor Individual (MEI) – nela, você deve informar o faturamento bruto total obtido ao longo do ano-calendário anterior e se houve contratação de funcionário durante o mesmo período.

Mesmo que não tenha obtido faturamento ou tenha ficado inativo ao longo do ano, você permanece obrigado a realizar a entrega anual. 

O envio deve ocorrer até o dia 31 de maio do ano seguinte ao exercício informado – portanto, a DASN-SIMEI referente ao ano-calendário 2024 precisa ser entregue até 31/05/2025.

Cumprir o prazo evita multas e garante que você continue emitindo normalmente o DAS mensal para pagamento.

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Reforma Tributária 2025: principais mudanças para empresas

O ano de 2025 marca o início concreto das aguardadas mudanças tributárias 2025, dando partida à implementação gradual da histórica Reforma Tributária 2025 no Brasil.

O principal objetivo dessa reforma é simplificar a tributação brasileira, concentrando diversos impostos sobre consumo em um novo modelo de Imposto sobre Valor Agregado (IVA).

Nesse modelo, teremos um IVA Dual, composto pela Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) federal e pelo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), dos estados e municípios.

A seguir, você entenderá como funcionarão esses novos tributos, a simplificação gerada e o cronograma completo dessas mudanças.

Implementação do IVA Dual: CBS e IBS

O modelo IVA Dual será o grande destaque da Reforma Tributária 2025, substituindo diversos tributos atuais sobre o consumo por dois novos impostos mais simples e transparentes: a CBS e o IBS.

A Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) terá competência federal, unificando os seguintes tributos:

  • PIS
  • COFINS

Já o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) terá competência compartilhada entre estados e municípios, substituindo:

  • ICMS (estadual)
  • ISS (municipal)

Ambos incidirão amplamente sobre operações com bens e serviços, trazendo harmonização de princípios essenciais: cobrança no destino, base de cálculo ampla e não cumulatividade plena.

Cada um terá legislação própria, mas com regras gerais alinhadas para garantir clareza e uniformidade em todo o território nacional.

Essas mudanças permitirão que você e sua empresa tenham muito mais previsibilidade e segurança jurídica em matéria tributária.

Fim das cumulatividades e simplificação tributária

Uma das grandes vantagens da Reforma Tributária 2025 é o fim das cumulatividades que hoje afetam diversos tributos sobre o consumo.

O novo modelo de IVA traz a não cumulatividade plena: todo imposto pago nas etapas anteriores da produção poderá ser recuperado integralmente como crédito na etapa seguinte, eliminando o efeito cascata atual – isso, na prática, resulta em redução de custos e maior transparência nos preços ao consumidor final.

Além disso, haverá uma simplificação expressiva na estrutura tributária: o número principal de impostos sobre o consumo cairá de cinco para apenas dois (CBS e IBS). 

A unificação e harmonização das legislações estaduais e municipais do ICMS e ISS também diminuirá drasticamente a burocracia fiscal – com menos tributos e regras mais alinhadas, diversas obrigações acessórias 2025 e futuras serão simplificadas ou extintas, tornando muito mais fácil a rotina tributária da sua empresa.

Cronograma e transição gradual até 2033

A implementação da CBS e do IBS ocorrerá de forma gradual, permitindo que você e sua empresa possam se adaptar progressivamente ao novo cenário tributário. 

O cronograma prevê uma transição que inicia em 2026 e segue até 2032, alcançando sua consolidação plena em 2033. 

Acompanhe os principais marcos:

  • 2026: início experimental com CBS a 0,9% e IBS a 0,1%. PIS/COFINS, ICMS e ISS seguem com alíquotas atuais. Objetivo principal é testar o sistema.
  • 2027: CBS substitui integralmente o PIS/COFINS. IBS passa a ter uma alíquota própria; ICMS e ISS iniciam redução gradativa das suas alíquotas. Extinção do IPI, exceto Zona Franca de Manaus.
  • 2029 a 2032: alíquotas de ICMS e ISS reduzem-se progressivamente a cada ano, enquanto o IBS aumenta proporcionalmente, garantindo substituição gradual até extinção completa em 31/12/2032.
  • 2033: CBS e IBS já operam com suas alíquotas definitivas, concluindo a substituição integral do sistema antigo.

Essa longa transição permitirá adaptação gradual das empresas e do ambiente econômico às novas regras, facilitando sua jornada rumo à simplificação tributária.

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Extinção da DIRF em 2025: o que muda para as empresas?

A partir de 2025, sua empresa não terá mais que entregar a Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte.

A última DIRF transmitida foi a relativa ao ano-calendário 2023, entregue em 2024 – já os fatos ocorridos em 2024, antes informados pela DIRF, serão declarados exclusivamente pelo eSocial e pela EFD-Reinf.

Essa alteração faz parte do processo de simplificação das obrigações acessórias que integram o projeto SPED, concentrando informações sobre retenções tributárias e pagamentos diversos em escriturações já existentes. 

Impacto nas informações tributárias e financeiras

Com a extinção da DIRF, todas as informações tributárias e financeiras referentes a retenções e pagamentos antes declarados anualmente ficarão totalmente concentradas nas entregas mensais do eSocial e da EFD-Reinf.

Sem o ajuste final que a DIRF permitia, aumenta significativamente a exigência sobre precisão, regularidade e qualidade das declarações mensais. 

Agora, você precisa garantir mensalmente detalhes essenciais como:

  • Rendimentos do trabalho (salários e proventos);
  • IRRF retido sobre salários (via eSocial);
  • Retenções de IRRF e das contribuições sociais (PIS/Pasep, COFINS e CSLL) sobre serviços prestados, aluguéis e pagamentos à Pessoa Jurídica;
  • Distribuição de lucros isentos;
  • Informações sobre pagamentos a planos de saúde (via EFD-Reinf).

Essa mudança exige redobrada atenção e gestão criteriosa para evitar inconsistências com a Receita Federal e dificuldades para beneficiários na hora de preencher sua própria Declaração de Ajuste Anual (DIRPF).

Adequação de processos para integração com EFD-Reinf e eSocial

A extinção da DIRF exige uma revisão importante nos processos internos de sua empresa.

Com as informações agora concentradas exclusivamente na EFD-Reinf e no eSocial, garanta que sua equipe esteja preparada e sua empresa, corretamente estruturada.

Veja ações essenciais que você deve tomar desde já:

  • Revisão dos fluxos internos: garanta que áreas como RH, fiscal, financeiro e contábil forneçam dados corretos e rapidamente para a geração das escriturações digitais.
  • Parametrização dos sistemas: certifique-se de que ERPs, sistemas fiscais e softwares de RH tenham seus layouts atualizados com todos os eventos exigidos (principalmente novos eventos da EFD-Reinf).
  • Treinamento das equipes: capacite os responsáveis pelas informações sobre as novas obrigações e a necessidade absoluta de precisão mensal.
  • Rotinas de conciliação mensal: implemente processos rigorosos para confrontar registros financeiros e contábeis com os dados enviados à Receita Federal, identificando e corrigindo divergências rapidamente.

Mudanças na EFD-Reinf para 2025: novas exigências e multas

Com a extinção da DIRF, a EFD-Reinf se torna para sua empresa a escrituração fiscal central no reporte de retenções na fonte e outros pagamentos importantes para a Receita Federal. Para atender esse novo papel, a EFD-Reinf sofreu mudanças significativas, e essas novas exigências trazem mais responsabilidades, tornando essencial que você se adapte rapidamente às alterações para evitar inconsistências fiscais. 

O cumprimento rigoroso dos prazos e das informações exigidas tornou-se ainda mais crucial, especialmente devido às penalidades severas em caso de não conformidade.

A seguir, você entenderá quais informações adicionais deverão ser enviadas e as multas aplicáveis por falhas ou atrasos.

Novas informações de retenções na fonte exigidas na EFD-Reinf

Diversas informações antes declaradas só na DIRF passam agora a ser reportadas mensalmente por sua empresa. 

Confira os principais detalhes que você deverá informar regularmente:

  • Retenções de IRRF, CSLL, PIS/Pasep e COFINS: Sobre pagamentos efetuados a pessoas jurídicas por serviços prestados, comissões, aluguéis e publicidade (evento R-4020).
  • Rendimentos pagos a Pessoas Físicas: Pagamentos ou créditos mensais a pessoas físicas, como aluguéis ou direitos autorais que não sejam relacionados ao trabalho assalariado (evento R-4010).
  • Lucros e Dividendos: Distribuições de lucros e dividendos realizadas aos sócios, incluindo aquelas isentas (evento R-4010 se para pessoas físicas; evento R-4020 no caso de pessoa jurídica).
  • Pagamentos a Beneficiários no Exterior: Retenções na fonte relacionadas a pagamentos, créditos ou remessas para beneficiários residentes ou domiciliados no exterior (evento R-4040).
  • Planos de Saúde (Coletivo Empresarial): Informações detalhadas sobre pagamentos mensais efetuados às operadoras de planos coletivos empresariais (evento R-4080).

A precisão e pontualidade dessas entregas mensais se tornam essenciais para a regularidade fiscal da sua empresa em 2025.

Como ajustar sua empresa às alterações tributárias de 2025?

Diante das grandes mudanças tributárias 2025, como a implantação da Reforma Tributária, a extinção da DIRF e as novas exigências na EFD-Reinf, cumprir prazos será apenas o básico: você precisará ir além, ajustando estrategicamente as rotinas operacionais e se estruturando para enfrentar uma transição tributária complexa.

Preparar-se desde já é essencial para garantir segurança jurídica, evitar multas futuras e até mesmo identificar oportunidades valiosas de otimização tributária.

agendatributária 2025: como ajustar sua empresa

1. Capacitação de equipes contábeis e financeiras

As mudanças trazidas pela Reforma Tributária, extinção da DIRF e novas exigências da EFD-Reinf afetam diretamente suas equipes contábeis, fiscais e financeiras. 

Investir em capacitação contínua é decisivo para evitar erros, assegurar conformidade plena e aproveitar oportunidades estratégicas.

Priorize ações práticas de capacitação:

  • Treinamentos específicos: cursos, webinars e workshops sobre CBS, IBS, novos leiautes e exigências da EFD-Reinf, além das rotinas pós-DIRF.
  • Acompanhamento constante da legislação: incentive atualizações regulares sobre normas, instruções e regulamentações recentes.
  • Compartilhamento interno de conhecimento: proporcione discussões frequentes e análise de casos práticos entre os profissionais da sua equipe.

Uma equipe bem preparada é fundamental para aumentar a segurança fiscal, simplificar processos internos e melhorar o desempenho tributário de sua empresa no novo cenário fiscal de 2025.

2. Atualização de sistemas tecnológicos fiscais

A tecnologia é uma aliada indispensável para você lidar com a complexidade e o volume crescente das informações exigidas pelo fisco, especialmente diante das mudanças tributárias 2025

É essencial garantir que seus sistemas estejam atualizados e preparados para as novas rotinas.

Confira pontos fundamentais nesta adequação:

  • Compatibilidade com novos layouts: verifique com fornecedores se softwares fiscais, contábeis e de folha já possuem atualizações para eventos recentes da EFD-Reinf (Série R-4000) e integração futura com CBS e IBS.
  • Parametrização correta: certifique-se de configurar corretamente sistemas para classificação das operações, cálculos tributários (respeitando regras transitórias), e geração precisa das escriturações digitais.
  • Integração entre Sistemas: avalie profundamente a comunicação entre ERP, sistemas fiscais, contábeis e de RH para garantir a consistência, evitar retrabalho e otimizar o uso dos dados financeiros e tributários.

A atualização dos sistemas aumenta sua eficiência operacional, reduz riscos fiscais e fortalece seu planejamento tributário num cenário em constante evolução.

3. Estratégias de planejamento tributário pós-reforma

A Reforma Tributária 2025 é mais do que uma atualização normativa – ela é uma oportunidade única para você repensar estrategicamente sua estrutura e operações sob uma nova perspectiva fiscal.

Veja algumas estratégias essenciais para seu planejamento tributário nesse novo cenário:

  • Revisão do regime tributário: avalie com frequência qual regime – Lucro Real, Presumido ou Simples Nacional – será mais eficiente diante das novas regras do CBS e IBS.
  • Análise da cadeia de suprimentos: com o IVA cobrado no destino e não cumulatividade plena, reveja a localização estratégica de fornecedores e clientes; busque eficiência logística e fiscal conjunta.
  • Estruturação societária: verifique se o atual formato da empresa permanece fiscalmente otimizado ou requer ajustes, considerando filiais, centros de distribuição e unidades de negócio.
  • Aproveitamento de benefícios fiscais: monitore as mudanças em benefícios existentes, regimes especiais e a possível entrada do Imposto Seletivo para maximizar as oportunidades tributárias.
  • Gestão do fluxo de caixa: prepare-se para uma nova dinâmica de créditos e débitos tributários, garantindo controle financeiro eficiente e evitando surpresas desagradáveis.

Este planejamento estratégico tributário será constante, acompanhando de perto toda a implementação gradual da reforma até sua consolidação final.

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