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Gerir um negócio sem planejamento financeiro é como navegar sem bússola: o destino pode até ser alcançado, mas com riscos desnecessários. 

O orçamento empresarial surge como uma ferramenta indispensável para empresas de todos os portes que desejam tomar decisões mais estratégicas, controlar os gastos e alcançar suas metas financeiras com segurança. 

Neste artigo, você vai entender o que é o orçamento empresarial, quais são os principais tipos, como montar o seu e quais benefícios ele pode trazer para o seu negócio.

O que é um orçamento empresarial

O orçamento empresarial é um planejamento financeiro que estima receitas, despesas e investimentos de uma empresa em um determinado período – geralmente anual, mas podendo ser mensal, trimestral ou semestral. 

Ele funciona como um mapa que orienta as finanças da organização, ajudando a controlar custos, prever necessidades de capital e sustentar decisões estratégicas com base em dados reais.

Mais do que uma planilha com números, o orçamento é uma ferramenta de gestão que permite visualizar o futuro financeiro da empresa, antecipar cenários e agir de forma preventiva para evitar crises ou aproveitar oportunidades.

Qual a importância

A importância do orçamento empresarial vai muito além de "controlar gastos". 

Veja alguns dos principais motivos pelos quais ele é essencial:

  • Tomada de decisão mais segura: com dados orçamentários em mãos, os gestores podem avaliar se um investimento é viável, se há folga no caixa ou se será necessário buscar financiamento.
  • Controle e previsibilidade: saber exatamente quanto se espera gastar e receber ajuda a manter a empresa financeiramente saudável e evitar surpresas.
  • Alinhamento estratégico: o orçamento direciona os recursos para ações alinhadas aos objetivos da empresa, contribuindo para que o plano de negócios seja executado com eficiência.
  • Monitoramento de desempenho: ele permite comparar o que foi planejado com o que realmente aconteceu, ajudando na identificação de desvios e na correção de rota.

Em resumo, o orçamento empresarial é a base para qualquer estratégia de crescimento sustentável.

Como é composto?

Um orçamento empresarial bem estruturado é composto por diferentes categorias que representam a realidade financeira da empresa. 

Entre os principais elementos, estão:

  • Receitas estimadas: projeções de vendas de produtos ou serviços, entradas de capital, investimentos e outros ganhos previstos no período.
  • Despesas fixas: custos recorrentes como aluguel, salários, contas de energia e internet, entre outros.
  • Despesas variáveis: gastos que oscilam conforme o volume de produção ou vendas, como matéria-prima, comissões ou frete.
  • Investimentos planejados: compras de equipamentos, reformas, marketing, tecnologia ou qualquer outro gasto com foco no crescimento da empresa.
  • Fluxo de caixa projetado: previsão da entrada e saída de dinheiro mês a mês, essencial para garantir que não faltem recursos em momentos críticos.
  • Reservas e provisões: valores destinados a cobrir imprevistos ou compromissos futuros, como impostos e bônus.

Cada um desses componentes deve ser detalhado de acordo com a realidade do negócio, considerando o histórico financeiro da empresa e as metas para o período.

Leia também:

➡️ Como preparar um orçamento para o seu negócio em 2025

➡️ Como organizar as finanças do seu negócio?

Tipos de orçamento para adotar na sua empresa

Cada empresa possui suas próprias necessidades e objetivos financeiros – por isso, existem diferentes tipos de orçamento empresarial que podem ser utilizados conforme o momento e a estratégia do negócio. 

Conhecer as modalidades disponíveis é essencial para adotar a mais adequada à sua realidade ou até mesmo combiná-las para criar um planejamento mais completo e eficiente.

A seguir, conheça os principais tipos de orçamento empresarial e suas características:

1. Orçamento estático (ou fixo)

O orçamento estático é definido com base em projeções feitas no início do período e permanece inalterado, independentemente de alterações no cenário econômico ou nos resultados da empresa. 

Ele é ideal para empresas com operações previsíveis e pouca variação nas receitas e despesas.

Vantagens:

  • Fácil de elaborar e administrar
  • Permite um controle rigoroso dos gastos

Desvantagens:

  • Pouco flexível diante de mudanças no mercado
  • Pode gerar distorções entre o planejado e o realizado

2. Orçamento flexível (ou ajustável)

Diferente do orçamento estático, o orçamento flexível permite alterações ao longo do tempo, adaptando-se às variações no volume de vendas, produção ou demandas do mercado. 

É uma alternativa mais dinâmica, especialmente útil em cenários de incerteza ou alta competitividade.

Vantagens:

  • Mais alinhado com a realidade operacional
  • Ajuda a corrigir desvios de rota com agilidade

Desvantagens:

  • Requer mais tempo e análise constante
  • Pode ser mais complexo de gerenciar

3. Orçamento contínuo (ou rolling forecast)

O orçamento contínuo é revisto e atualizado periodicamente – geralmente a cada trimestre ou mês – para incorporar novas informações. 

Ele substitui o modelo tradicional de planejamento anual e é ideal para empresas em crescimento ou que atuam em mercados altamente voláteis.

Vantagens:

  • Visão sempre atualizada das finanças
  • Permite maior previsibilidade e controle

Desvantagens:

  • Exige comprometimento e tempo da equipe financeira
  • Pode gerar sobrecarga de trabalho

4. Orçamento base zero (OBZ)

No orçamento base zero, todas as despesas devem ser justificadas a cada novo ciclo, como se estivessem sendo planejadas do zero – ele não considera os orçamentos anteriores como base. 

Essa abordagem é indicada para momentos de reestruturação, corte de gastos ou busca por eficiência máxima.

Vantagens:

  • Elimina gastos desnecessários
  • Estimula uma cultura de responsabilidade financeira

Desvantagens:

  • Processo mais demorado e detalhado
  • Exige alto nível de planejamento e análise

5. Orçamento matricial

Esse tipo de orçamento envolve diferentes áreas da empresa na elaboração do planejamento, combinando informações de forma cruzada (por exemplo: áreas x projetos). 

Ele favorece a colaboração entre setores e ajuda a alinhar os objetivos operacionais e financeiros.

Vantagens:

  • Visão integrada do negócio
  • Estimula o engajamento das equipes

Desvantagens:

  • Mais complexo de montar
  • Pode gerar conflitos de interesse entre departamentos

Você também pode se interessar:

➡️ O que são despesas fixas e variáveis e como organizá-las?

➡️ O que é ponto de equilíbrio contábil e como calcular?

Passo a passo de como criar um orçamento empresarial

Criar um orçamento empresarial eficiente é fundamental para garantir a sustentabilidade e o crescimento do seu negócio. 

E o melhor: você não precisa ser um especialista em finanças para isso. 

Com organização, dados confiáveis e um bom método, qualquer empresa pode montar um orçamento claro e funcional.

A seguir, você confere um passo a passo prático para elaborar o orçamento da sua empresa – seja ela de pequeno, médio ou grande porte.

1. Defina o período do orçamento

O primeiro passo é estabelecer o intervalo de tempo que o orçamento irá cobrir. 

As opções mais comuns são:

  • Mensal: ideal para controle de curto prazo
  • Trimestral ou semestral: permite análises intermediárias
  • Anual: o mais comum no planejamento estratégico

Você também pode combinar essas abordagens – por exemplo, criando um orçamento anual com revisões mensais.

2. Analise o histórico financeiro da empresa

Antes de projetar os números do futuro, é essencial olhar para o passado. 

Analise os demonstrativos financeiros dos últimos 12 a 24 meses para identificar:

  • Tendências de receita e despesa
  • Picos e quedas de faturamento
  • Custos fixos e variáveis
  • Períodos sazonais que afetam o desempenho

Essa análise ajuda a criar projeções mais realistas e identificar oportunidades ou gargalos financeiros.

3. Projete as receitas esperadas

Com base no histórico e nas metas da empresa, estime quanto você espera faturar no período escolhido. 

Considere:

  • Previsão de vendas
  • Novos contratos ou clientes em prospecção
  • Ações promocionais planejadas
  • Lançamento de novos produtos ou serviços

Evite superestimar os ganhos. 

Trabalhar com uma margem de segurança é uma prática recomendada para garantir maior previsibilidade.

4. Liste todas as despesas previstas

Agora é hora de mapear todos os custos da operação, separando-os em categorias. 

Por exemplo:

  • Despesas fixas: aluguel, salários, encargos, serviços recorrentes
  • Despesas variáveis: matéria-prima, comissões, logística, impostos
  • Despesas pontuais ou sazonais: campanhas de marketing, eventos, manutenção de equipamentos

Uma boa dica é utilizar ferramentas de controle financeiro ou planilhas organizadas por centro de custo.

5. Inclua investimentos e reservas

Além das despesas operacionais, o orçamento deve contemplar:

  • Investimentos planejados: aquisição de equipamentos, software, reforma, expansão de equipe etc.
  • Reserva de emergência: valor destinado a imprevistos (idealmente, de 3 a 6 meses de despesas fixas)
  • Provisões futuras: encargos trabalhistas, impostos, 13º salário e férias

Essa etapa evita surpresas desagradáveis e garante que sua empresa esteja preparada para imprevistos.

Leia mais:

➡️ Reserva financeira de emergência: por onde começar?

➡️ 4 passos para montar uma reserva de emergência para o seu negócio

6. Monte o fluxo de caixa projetado

Com as informações acima, elabore um fluxo de caixa estimado, mês a mês, incluindo:

  • Entradas previstas (receitas)
  • Saídas previstas (despesas e investimentos)
  • Saldo final de cada mês

Esse controle permite antecipar períodos de déficit e planejar ações para manter a saúde financeira da empresa.

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7. Revise e valide o orçamento com as áreas envolvidas

Antes de colocar o orçamento em prática, é importante envolver os líderes de cada setor (financeiro, comercial, marketing, operações etc.) para:

  • Validar as projeções
  • Ajustar metas por área
  • Garantir o alinhamento estratégico

Esse processo aumenta o comprometimento da equipe e melhora a execução do planejamento.

8. Monitore e revise periodicamente

Um bom orçamento não deve ser engavetado! 

É essencial acompanhar a execução mês a mês e comparar o previsto com o realizado. 

Assim, você poderá:

  • Corrigir desvios
  • Atualizar projeções
  • Tomar decisões mais rápidas e assertivas

O ideal é realizar revisões periódicas (mensais ou trimestrais) para manter o orçamento sempre ajustado à realidade do negócio.

Exemplos de cenários orçamentários

Para entender melhor a aplicação prática do orçamento empresarial, é útil visualizar como ele se comporta em diferentes cenários. 

Abaixo, você encontrará três exemplos comuns enfrentados por empresas e como o orçamento pode ser uma ferramenta estratégica em cada caso.

1. Cenário de crescimento acelerado

Imagine uma startup de tecnologia que conquistou novos clientes rapidamente e está expandindo suas operações. 

Sem um orçamento bem estruturado, essa empresa corre o risco de crescer desorganizadamente, acumulando dívidas ou enfrentando gargalos operacionais.

Como o orçamento ajuda:

  • Planeja contratações de forma equilibrada
  • Define quanto pode ser investido em infraestrutura e marketing
  • Mantém o fluxo de caixa positivo mesmo com novos gastos
  • Identifica o ponto de equilíbrio e o retorno sobre os investimentos

2. Cenário de queda nas vendas

Agora pense em uma empresa varejista que sofre uma queda sazonal ou inesperada nas vendas. 

A ausência de um planejamento pode resultar em atrasos de pagamentos, demissões e até endividamento.

Como o orçamento ajuda:

  • Permite ativar uma reserva financeira para emergências
  • Indica quais despesas podem ser cortadas temporariamente
  • Reorganiza os recursos para manter a operação até a retomada
  • Facilita a reavaliação de metas e estratégias comerciais

3. Cenário de lançamento de um novo produto

Uma indústria de alimentos está prestes a lançar um novo item no mercado – isso envolve gastos com pesquisa, produção, divulgação e logística. 

Sem orçamento, o risco de extrapolar os custos e comprometer a saúde financeira da empresa é alto.

Como o orçamento ajuda:

  • Estima todos os custos do projeto com antecedência
  • Avalia a viabilidade econômica do lançamento
  • Separa recursos específicos para esse objetivo
  • Acompanha o desempenho financeiro do produto após o lançamento

Esses cenários mostram que o orçamento não serve apenas para "fechar as contas", mas sim para apoiar decisões estratégicas, com visão de curto, médio e longo prazo.

Benefícios de ter um orçamento bem desenvolvido na sua empresa

Ter um orçamento empresarial bem definido não é apenas uma boa prática – é um diferencial competitivo. 

Ele proporciona uma série de benefícios que impactam diretamente a eficiência, a segurança e o crescimento do seu negócio.

Confira os principais:

1. Controle financeiro aprimorado

O orçamento permite que você saiba exatamente para onde o dinheiro está indo, o que facilita a identificação de desperdícios, gargalos e oportunidades de economia – isso ajuda a empresa a operar de forma mais enxuta e eficiente.

2. Melhor tomada de decisão

Com dados concretos em mãos, os gestores podem avaliar os riscos e benefícios de cada decisão com mais confiança, o que vale para investimentos, cortes, negociações com fornecedores, contratações e muito mais.

3. Previsibilidade e planejamento estratégico

Ter um orçamento significa poder prever cenários e se preparar com antecedência, trazendo mais estabilidade à empresa, reduz a exposição a riscos e permite traçar metas realistas com base em dados históricos.

4. Maior capacidade de adaptação

Quando o negócio conta com um orçamento flexível e atualizado, torna-se muito mais fácil reagir a mudanças internas ou externas – como variações no mercado, crises econômicas ou novas oportunidades.

5. Acesso facilitado a crédito e investidores

Empresas que mantêm orçamentos organizados transmitem maior confiança a bancos, investidores e parceiros, facilitando o acesso a financiamentos e parcerias estratégicas.

6. Alinhamento entre equipes

O orçamento serve como um guia comum para todos os setores da empresa. 

Com ele, cada área entende suas metas, limites de gastos e prioridades, promovendo mais colaboração e foco.

7. Redução de imprevistos e surpresas

Ao prever receitas e despesas com antecedência, o orçamento reduz significativamente as chances de sustos financeiros – isso evita atrasos em pagamentos, multas, endividamento ou paradas operacionais.

Conta digital gratuita para organizar o orçamento do seu negócio

Você já aprendeu o que é um orçamento empresarial, seus tipos e como criá-lo – agora, vem a parte prática: como organizar e controlar esse orçamento de forma simples, segura e sem pagar caro por isso? 

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Finanças

Entender os tipos de amortização disponíveis no mercado é essencial para quem busca contratar um financiamento, empréstimo ou mesmo organizar melhor suas finanças. 

A amortização nada mais é do que o pagamento gradual de uma dívida, normalmente em parcelas, até sua quitação total. 

Cada sistema de amortização define como os valores de juros e capital (o valor emprestado) são distribuídos ao longo do tempo – e isso pode impactar diretamente no quanto você vai pagar ao final do contrato.

Neste artigo, você vai entender como funciona esse processo, quais são os principais tipos de amortização utilizados no Brasil e qual é o mais vantajoso para cada perfil de consumidor.

Quais são os tipos de amortização?

Entender os diferentes tipos de amortização é essencial para fazer uma escolha inteligente ao contratar um financiamento, crédito ou empréstimo – cada modelo possui particularidades que afetam diretamente o valor das parcelas e o total pago ao final do contrato. 

A seguir, veja os sistemas mais comuns, como funcionam e em quais contextos são mais vantajosos:

tipos de amortização e suas aplicações

1. Sistema de Amortização Constante (SAC)

O Sistema de Amortização Constante – ou SAC – é o modelo mais usado no financiamento de imóveis no Brasil, inclusive em programas como o Minha Casa Minha Vida.

Nesse sistema, a parte da parcela que corresponde à amortização (ou seja, a devolução do valor emprestado) é sempre a mesma – já os juros são calculados sobre o saldo devedor, que vai diminuindo a cada pagamento. 

Com isso, o valor total das parcelas começa mais alto e vai reduzindo com o tempo.

Como utilizar

  • Ideal para quem pode arcar com parcelas mais altas no início do contrato.
  • Recomendado quando há intenção de amortizar a dívida mais rapidamente, pagando menos juros.

Quando é mais usado

  • Financiamento imobiliário
  • Empréstimos de médio a longo prazo
  • Linhas de crédito com valores elevados

Vantagens

  • Redução gradual dos juros
  • Menor custo total da dívida ao final
  • Ideal para quem busca economizar no longo prazo

Leia também:

➡️ Vale a pena fazer um empréstimo para pagar dívidas?

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2. Tabela Price (Sistema Francês de Amortização)

Na Tabela Price, o valor das parcelas é fixo durante todo o período do contrato – isso proporciona previsibilidade financeira, facilitando o controle do orçamento. 

No entanto, os juros são mais elevados no início e diminuem com o tempo, enquanto a amortização aumenta gradualmente.

Como utilizar

  • Boa escolha para quem precisa manter o controle rígido do orçamento mensal.
  • Recomendado quando a capacidade de pagamento é mais limitada no início do contrato.

Quando é mais usado

  • Financiamento de veículos
  • Empréstimos pessoais
  • Compras parceladas de bens de consumo duráveis

Vantagens

  • Parcelas fixas facilitam o planejamento
  • Boa opção para quem prefere estabilidade no valor das prestações

⚠️ Atenção: apesar da comodidade, o sistema Price costuma resultar em um valor total mais alto ao fim do contrato, devido à forma como os juros são calculados.

3. Sistema Americano de Amortização

Esse tipo de amortização é menos comum no dia a dia do consumidor, mas pode ser encontrado em situações específicas, como operações de crédito empresarial ou investimentos estruturados.

Nesse sistema, o cliente paga apenas os juros periodicamente (mensalmente, por exemplo), e só quita o valor total do principal (a dívida original) ao final do contrato.

Como utilizar

  • Indicado para quem espera um aumento de capital ou retorno financeiro no futuro, e por isso prefere adiar o pagamento do principal.
  • Pode ser vantajoso para empresas que desejam preservar o caixa no curto prazo.

Quando é mais usado

  • Contratos de financiamento para empresas
  • Operações de curto prazo com retorno esperado
  • Investimentos com fluxo de caixa futuro

Vantagens

  • Parcelas baixas durante a vigência do contrato
  • Liberação de recursos para aplicar em outras áreas ou investimentos

⚠️ Atenção: esse modelo exige planejamento financeiro rigoroso, já que o valor final a ser pago pode ser alto.

Como funciona uma amortização?

A amortização é o processo de quitação de uma dívida em parcelas ao longo do tempo. 

Cada parcela paga é composta por duas partes principais: amortização (que abate o valor principal da dívida) e juros (o custo do dinheiro emprestado pelo credor). 

Conforme o tempo passa e a dívida vai sendo paga, os juros diminuem porque incidem sobre um saldo devedor cada vez menor.

As etapas do funcionamento da amortização são:

1. Contrato de crédito

Ao contratar um financiamento ou empréstimo, o cliente define com o credor:

  • Valor total emprestado (principal)
  • Taxa de juros
  • Número de parcelas
  • Sistema de amortização escolhido (SAC, Price, Americano etc.)

2. Pagamentos mensais

A cada mês, o cliente paga uma parcela que abate parte do saldo devedor (amortização) e cobre os juros daquele período.

3. Redução do saldo devedor

Conforme as parcelas são pagas, o saldo devedor vai diminuindo. Isso influencia o valor dos juros – especialmente no sistema SAC, onde os juros caem a cada pagamento.

4. Liquidação da dívida

Ao final do contrato, a dívida estará completamente quitada, com o principal totalmente amortizado.

Exemplo prático:

Imagine um empréstimo de R$ 12.000 dividido em 12 parcelas com juros de 1% ao mês:

  • Na Tabela Price: as parcelas seriam fixas, por exemplo, R$ 1.079, com mais juros no início e mais amortização no fim.
  • No SAC: a primeira parcela seria maior (cerca de R$ 1.100) e a última, menor (cerca de R$ 1.010), com amortização constante e juros decrescentes.
  • No Sistema Americano: durante 11 meses, você pagaria apenas os juros (R$ 120 por mês). No 12º mês, pagaria os R$ 120 de juros mais os R$ 12.000 do valor principal de uma só vez.

Leia mais: Juros simples e composto: como calcular e quais as diferenças?

Qual tipo de amortização é mais vantajosa?

Depende do seu perfil financeiro, objetivos a longo prazo e tipo de crédito contratado – cada sistema tem vantagens e desvantagens que devem ser analisadas com cuidado. 

Veja uma comparação clara entre os principais modelos:

Sistema de Amortização Parcelas Juros Totais Indicado Para
SAC Decrescentes Menores Quem pode pagar mais no início
Price Fixas Maiores Quem precisa de previsibilidade
Americano Baixas durante, alta no final Altos Empresas ou investidores

Quando o SAC é mais vantajoso?

  • Se você quer pagar menos juros ao final do contrato.
  • Se tem fôlego financeiro para arcar com parcelas mais altas no início.
  • Em financiamentos longos (como imóveis), onde a economia nos juros é significativa.

Quando a Tabela Price pode compensar?

  • Se você precisa de parcelas fixas, facilitando o planejamento.
  • Se o valor do empréstimo é menor e a diferença de juros não impacta tanto.
  • Em financiamentos de curto prazo, como veículos ou crédito pessoal.

Quando o Sistema Americano pode ser útil?

  • Se você tem um retorno financeiro previsto (como um projeto que pagará no futuro).
  • Para pessoa jurídica que precisa preservar caixa no início.
  • É mais arriscado para pessoas físicas, devido ao valor alto concentrado no final.

Quando fazer uma amortização?

A amortização – seja ela parcial ou total – pode ser feita de forma antecipada em relação ao contrato original, reduzindo o valor das parcelas ou o prazo do financiamento.

Vale a pena amortizar nos seguintes casos:

tipos de amortização: quando devo amortizar minha dívida?

1. Quando você recebe uma renda extra

Bônus de fim de ano, restituição do Imposto de Renda, herança ou venda de algum bem são ótimos momentos para usar esse dinheiro de forma inteligente. 

Amortizar a dívida com esse recurso pode reduzir o valor total pago, especialmente se você optar por abater o saldo devedor ao invés de investir esse dinheiro com baixo rendimento.

2. Quando os juros do financiamento são mais altos que o rendimento dos investimentos

Se você está pagando juros de 1% ao mês em um financiamento, mas seus investimentos rendem apenas 0,7%, por exemplo, faz mais sentido amortizar

Você reduz o montante da dívida e, consequentemente, os juros futuros.

3. No início do contrato

Nos sistemas como a Tabela Price, os juros são maiores nas primeiras parcelas

Amortizar nesse período gera um impacto maior na economia total do financiamento.

4. Quando o orçamento está apertado

Se a sua renda diminuiu ou surgiram novos compromissos financeiros, amortizar para reduzir o valor das parcelas mensais pode ser uma estratégia útil para reequilibrar o orçamento familiar.

5. Quando você quer se livrar da dívida mais rápido

Se o seu objetivo é quitar o financiamento antes do prazo, a amortização antecipada pode encurtar significativamente a duração da dívida, trazendo tranquilidade e liberdade financeira.

Saber o momento certo para amortizar uma dívida pode fazer toda a diferença na economia de juros e no equilíbrio financeiro. 

Veja como conseguir empréstimo para MEI e qual o melhor para o seu negócio.

Vantagens da amortização

A amortização oferece uma série de benefícios para quem deseja manter as finanças organizadas e pagar menos juros. 

Seja em um empréstimo, financiamento ou qualquer outra modalidade de crédito, entender e aplicar estratégias de amortização pode trazer resultados positivos a curto, médio e longo prazo.

1. Redução do custo total da dívida

Ao abater parte do saldo devedor, você também reduz os juros futuros, o que diminui o valor total que será pago até o fim do contrato.

2. Possibilidade de quitar o financiamento mais cedo

Amortizar permite antecipar o fim do contrato, o que é excelente para quem quer se livrar de dívidas rapidamente ou está se preparando para um novo projeto financeiro.

3. Menor impacto dos juros compostos

Principalmente nos sistemas como a Tabela Price, os juros compostos impactam fortemente o valor final – a amortização ajuda a minimizar esse efeito.

4. Maior controle financeiro

Com a redução do número de parcelas ou do valor mensal, a amortização ajuda a liberar recursos do orçamento, permitindo que você direcione seu dinheiro para outras prioridades, como poupança, investimentos ou emergências.

5. Flexibilidade nas condições

Muitos contratos permitem escolher entre:

  • Reduzir o número de parcelas (encurtando o prazo)
  • Reduzir o valor das parcelas (aliviando o orçamento)

A escolha depende da sua estratégia e objetivos financeiros.

Você também pode se interessar: 

➡️ Reserva financeira de emergência: por onde começar?

➡️ O que é educação financeira e como transformar suas finanças?

Organize suas finanças com a Conta Digital da InfinitePay

Agora que você já conhece os tipos de amortização, sabe como e quando aplicar cada um deles e compreende suas vantagens, é hora de dar o próximo passo: organizar suas finanças para colocar tudo isso em prática

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Finanças

O calendário fiscal brasileiro está se tornando mais exigente a cada ano, e a agenda tributária 2025 não foge dessa regra – só em 2023, autuações da Receita Federal contra empresas por atrasos ou erros fiscais alcançaram a marca de R$ 225,5 bilhões, uma elevação expressiva de 65% comparado ao ano anterior.

Sua empresa está preparada para as novas exigências fiscais de 2025?

Este artigo é um guia prático que esclarecerá todos os detalhes essenciais da agenda tributária deste ano, abordando os principais prazos, obrigações mensais e as mudanças fundamentais introduzidas pela Reforma Tributária. 

Com essas informações em mãos, você poderá fortalecer seu planejamento fiscal, prevenir multas pesadas e garantir conformidade plena com a legislação atual.

Datas e obrigações mensais da agenda tributária 2025

Um planejamento tributário eficiente começa com o conhecimento detalhado do calendário fiscal 2025.
A organização antecipada é essencial para evitar multas por atrasos nas obrigações acessórias 2025 e cumprir rigorosamente os prazos de declarações fiscais 2025.
A seguir, você encontra uma relação mês a mês com as principais obrigações fiscais, prazos de entrega e pontos de atenção para manter sua empresa em conformidade durante todo o ano.

Obrigações mensais recorrentes

Independentemente do mês, algumas obrigações fiscais se repetem, com pequenas variações de data conforme a competência e feriados. 

De forma geral, os seguintes compromissos são exigidos mensalmente, sempre com base nas movimentações do mês anterior:

agenda tributária 2025: cronograma de obrigações fiscais
  • FGTS: recolhimento sobre a folha de pagamento, com vencimento usual até o dia 7.
  • INSS Contribuintes Individuais e Facultativos: pagamento da contribuição, normalmente até o dia 15.
  • DCTFWeb: envio da declaração, com prazo típico até o dia 15.
  • EFD-Reinf: escrituração mensal, com vencimento habitual também até o dia 15.
  • Simples Nacional (DAS): pagamento da guia, geralmente até o dia 20.
  • INSS Empresas e Equiparadas: recolhimento previdenciário sobre a folha de pagamento, até o dia 20.
  • IRPF (Carnê-Leão): pagamento do imposto sobre rendimentos recebidos no mês anterior, até o último dia útil.

Essas datas são baseadas em calendários anteriores e estão sujeitas a alterações. 

É fundamental consultar regularmente os portais oficiais, como o da Receita Federal, para confirmar prazos atualizados.

A seguir, confira as particularidades e obrigações adicionais de cada mês:

Janeiro: início do ano fiscal

Além das obrigações mensais usuais, janeiro exige atenção redobrada por iniciar o exercício fiscal.

É o momento de revisar processos internos e preparar o fluxo de entregas para o restante do ano.

Fevereiro: mês curto, alta demanda

Apesar de ser o mês mais curto do ano, fevereiro concentra prazos importantes. 

Atenção aos possíveis impactos do Carnaval sobre o funcionamento de órgãos públicos e à necessidade de antecipar envios.

Março: vencimentos estaduais e municipais

Além das obrigações federais, março reúne prazos relevantes de tributos estaduais (como o ICMS) e municipais (como o ISS), que variam conforme a localidade.

É essencial consultar os calendários das Secretarias de Fazenda estaduais e das prefeituras.

Abril: DIRPF e IRPJ/CSLL do Lucro Real

Abril marca o prazo final da Declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (DIRPF) referente ao ano-calendário 2024. 

Empresários e sócios precisam especialmente atentar ao envio correto, geralmente até o último dia útil deste mês.

Outro fator crucial é o prazo para pagamento da primeira quota ou quota única do IRPJ e da CSLL apurados no ajuste anual (2024), válido especialmente para empresas optantes do Lucro Real Anual – fique atento, o vencimento é habitualmente até o último dia útil de abril.

Leia também: Lucro Real e Lucro Presumido: qual é o melhor para a sua empresa?

Maio: destaque para a EFD-Reinf

Com a extinção da DIRF em 2025, a EFD-Reinf ganha papel ainda mais estratégico, centralizando informações essenciais sobre retenções realizadas. 

Para evitar falhas e multas, é fundamental garantir processos internos organizados e precisos, além do envio pontual desta obrigação.

Leia mais: O que é Reinf e quem deve declarar?

Junho: entrega da ECD

Junho exige atenção especial à entrega da Escrituração Contábil Digital (ECD) referente ao ano-calendário 2024, com vencimento tipicamente no último dia útil de junho. 

A ECD corresponde ao Livro Diário digital e seus auxiliares, obrigatória para empresas tributadas pelo Lucro Real e certas empresas do Lucro Presumido. 

Prepare-se com antecedência para evitar pendências, garantindo precisão contábil e evitando multas por atraso.

Julho: entrega da ECF

Julho marca o início do segundo semestre fiscal, e também a entrega da Escrituração Contábil Fiscal (ECF) referente ao ano-calendário 2024. 

Esta obrigação anual substituiu a antiga Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ) e integra informações fiscais e contábeis essenciais para apuração do IRPJ e da CSLL. 

O prazo usual para envio é até o último dia útil do mês, sendo obrigatório para empresas tributadas pelos regimes Lucro Real, Presumido e Arbitrado – garanta essa entrega no prazo para evitar multas severas.

Não esqueça também de acompanhar as atualizações relacionadas ao FGTS Digital, plataforma indispensável para gerir adequadamente o recolhimento desse tributo.

Agosto: atenção ao Livro Caixa Digital

Em 2025, agosto reforça a importância do Livro Caixa Digital, especialmente para profissionais liberais obrigados à entrega conforme as novas regras da Receita Federal – consulte se sua atividade está contemplada.

Setembro: revisão e planejamento tributário

Em setembro, além das habituais obrigações mensais, começa também um período estratégico para análise e preparação do planejamento tributário futuro. 

Aproveite para começar a avaliar o regime tributário ideal para sua empresa em 2026 (Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real). 

Com base nas projeções atualizadas de receitas, despesas e margens, você poderá determinar estratégias mais assertivas que otimizem a carga tributária futura.

Um planejamento tributário antecipado evita decisões precipitadas e fortalece a saúde financeira da sua empresa.

Outubro: entrega da DITR

Além das rotinas mensais, em outubro os proprietários rurais precisam atentar ao prazo final para entrega da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) referente ao exercício de 2025. 

Normalmente esse prazo encerra-se próximo ao final de setembro, podendo estender-se até início de outubro em situações específicas. 

Procure cumprir pontualmente essa obrigação para não incorrer em multas e juros.

Novembro: revisão fiscal e primeira parcela do 13º

O penúltimo mês do ano é estratégico para revisar processos fiscais internos e preparar-se para as demandas do fechamento anual. 

Não deixe de provisionar recursos e organizar-se para a primeira parcela do décimo-terceiro salário, cujo pagamento ocorre até o dia 30/11. 

Esteja atento desde já aos encargos envolvidos, como INSS e FGTS, que serão recolhidos futuramente. 

Paralelamente, seu planejamento fiscal para 2026 deve estar em fase final ou já bem encaminhado.

Saiba mais:

Dezembro: fechamento anual e segunda parcela do 13º

Dezembro encerra o ciclo fiscal anual, exigindo rigor e atenção redobrada em suas últimas obrigações. 

O último mês do ano demanda atenção especial para a segunda parcela do 13º salário, que precisa ser paga até dia 20/12. 

Lembre-se: o INSS incide sobre o valor total do 13º salário e, embora seja apurado em dezembro/2025 e informado na DCTFWeb da competência dezembro (enviada em janeiro/2026), terá seu vencimento apenas em janeiro/2026 – junto com as demais contribuições previdenciárias do mês de dezembro/2025, normalmente até o dia 20/01/2026.

Aproveite também este período para finalizar o planejamento tributário de 2026, revisando processos e sistemas internos, garantindo assim conformidade e eficiência para o próximo ciclo fiscal.

O que são obrigações acessórias e quais devem ser enviadas em 2025?

As obrigações acessórias 2025 são deveres instrumentais que exigem das empresas o envio rotineiro de informações detalhadas à Receita Federal e outros órgãos fiscais. 

Embora não envolvam diretamente o pagamento de tributos, são fundamentais para comprovar que sua empresa opera dentro da legalidade tributária, e cumpri-las corretamente evita penalidades expressivas, protegendo seu negócio de multas e restrições cadastrais. 

A seguir, explicaremos os pontos mais relevantes das obrigações acessórias mais frequentes em 2025, ajudando-o a garantir uma gestão tributária eficiente e de plena conformidade com o fisco.

Entenda a malha fiscal e como evitá-la.

agenda tributária 2025: quais são as obrigações acessórias

1. Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF)

A Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF) é uma obrigação acessória onde sua empresa declara e confessa débitos de tributos e contribuições à Receita Federal. 

Por meio dela, são informados valores referentes ao IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, COFINS, IPI, entre outros, esclarecendo também sua forma de quitação (pagamento, compensação ou parcelamento).

Atualmente, a entrega é mensal por meio da DCTFWeb, que reúne automaticamente dados provenientes do eSocial e da EFD-Reinf relativos a débitos previdenciários e retenções de IRRF. 

São obrigadas à apresentação mensal da DCTFWeb a maioria das empresas, incluindo entidades imunes e isentas. 

As exceções incluem geralmente Microempreendedores Individuais (MEIs) e empresas do Simples Nacional, salvo casos específicos relacionados à CPRB ou recolhimentos realizados fora do Simples – e o atraso ou incorreção na entrega gera penalidades administrativas severas, reforçando a necessidade de atenção aos prazos e aos conteúdos informados.

2. Declaração de Informações Socioeconômicas e Fiscais (DEFIS)

A Declaração de Informações Socioeconômicas e Fiscais (DEFIS) é uma obrigação acessória anual obrigatória para todas as Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP) optantes pelo regime do Simples Nacional.

Por meio da DEFIS, sua empresa informa à Receita Federal os principais dados econômicos, sociais e fiscais relativos ao ano-calendário anterior, incluindo receitas obtidas, despesas incorridas, informações sobre sócios e empregados, além da distribuição de lucros. 

É importante ressaltar que a entrega da declaração é obrigatória mesmo durante períodos de inatividade empresarial.

O prazo habitual para envio da DEFIS é até 31 de março do ano seguinte ao exercício informado – portanto, sua declaração referente a 2024 deverá ser entregue até 31/03/2025. Evite penalidades mantendo seu envio em dia.

3. Escrituração Contábil Digital (ECD)

Através da Escrituração Contábil Digital (ECD), sua empresa transmite à Receita Federal livros essenciais, como o Diário (e auxiliares, se houver), Livro Razão, Balancetes Diários, Balanços e fichas de lançamento comprobatórias (a ECD faz parte do projeto SPED – Sistema Público de Escrituração Digital, substituindo livros contábeis físicos pela versão eletrônica).

Empresas tributadas pelo Lucro Real são obrigadas à entrega anual; já empresas do Lucro Presumido são obrigadas caso distribuam lucros superiores à presunção sem incidência do IRRF ou por opção voluntária. 

Entidades imunes e isentas podem ser obrigadas dependendo do volume de recursos recebidos.

O prazo usual é o último dia útil de junho do ano seguinte ao período da escrituração, ou seja, a ECD de 2024 deverá ser entregue até o fim de junho de 2025. 

Garanta que as informações contábeis sejam claras, completas e precisas para atender esta obrigação corretamente, evitando penalidades.

4. Escrituração Contábil Fiscal (ECF)

A Escrituração Contábil Fiscal (ECF) integra o projeto SPED, substituindo a antiga Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ). 

Sua principal finalidade é apresentar à Receita Federal as informações econômicas e fiscais de sua empresa, necessárias à correta apuração do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).

Para empresas obrigadas também à ECD, como as do Lucro Real, ocorre o cruzamento automático entre dados contábeis e fiscais; já empresas não obrigadas à entrega da ECD, como parte das optantes pelo Lucro Presumido, precisam preencher diretamente essas informações na ECF.

São obrigadas a entregar anualmente a ECF todas as pessoas jurídicas tributadas pelo Lucro Real, Lucro Presumido ou Lucro Arbitrado e o prazo habitual de entrega é até o último dia útil de julho do ano seguinte ao da escrituração — ou seja, a ECF de 2024 deverá ser entregue até finais de julho/2025. 

Dedique atenção especial na coleta e revisão dessas informações, essencial para evitar inconsistências e sanções pesadas.

Leia também: Passo a passo para a declaração do Imposto de Renda Pessoa Jurídica

5. Livro Caixa Digital do Produtor Rural (LCDPR)

O Livro Caixa Digital do Produtor Rural (LCDPR) é uma escrituração digital obrigatória para produtores rurais que sejam classificados como Pessoa Física, e ele registra detalhadamente receitas, despesas, investimentos e outras movimentações financeiras relacionadas à atividade rural, essenciais para apurar corretamente o resultado tributável pelo Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF).

São obrigados a entregar o LCDPR os produtores rurais (Pessoa Física) que obtiveram receita bruta anual superior ao limite definido pela Receita Federal. 

Historicamente, esse limite é de R$ 4,8 milhões, mas recomenda-se consultar diretamente o valor atualizado vigente para o ano-calendário 2024.

A entrega anual do LCDPR ocorre junto à Declaração de Ajuste Anual do IRPF (DIRPF). 

Para o exercício 2024, o prazo final de envio é 31 de maio de 2025.

6. Declaração Anual Simples Nacional MEI (DASN-SIMEI)

A Declaração Anual Simples Nacional MEI (DASN-SIMEI) é uma obrigação acessória obrigatória para todo Microempreendedor Individual (MEI) – nela, você deve informar o faturamento bruto total obtido ao longo do ano-calendário anterior e se houve contratação de funcionário durante o mesmo período.

Mesmo que não tenha obtido faturamento ou tenha ficado inativo ao longo do ano, você permanece obrigado a realizar a entrega anual. 

O envio deve ocorrer até o dia 31 de maio do ano seguinte ao exercício informado – portanto, a DASN-SIMEI referente ao ano-calendário 2024 precisa ser entregue até 31/05/2025.

Cumprir o prazo evita multas e garante que você continue emitindo normalmente o DAS mensal para pagamento.

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Reforma Tributária 2025: principais mudanças para empresas

O ano de 2025 marca o início concreto das aguardadas mudanças tributárias 2025, dando partida à implementação gradual da histórica Reforma Tributária 2025 no Brasil.

O principal objetivo dessa reforma é simplificar a tributação brasileira, concentrando diversos impostos sobre consumo em um novo modelo de Imposto sobre Valor Agregado (IVA).

Nesse modelo, teremos um IVA Dual, composto pela Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) federal e pelo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), dos estados e municípios.

A seguir, você entenderá como funcionarão esses novos tributos, a simplificação gerada e o cronograma completo dessas mudanças.

Implementação do IVA Dual: CBS e IBS

O modelo IVA Dual será o grande destaque da Reforma Tributária 2025, substituindo diversos tributos atuais sobre o consumo por dois novos impostos mais simples e transparentes: a CBS e o IBS.

A Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) terá competência federal, unificando os seguintes tributos:

  • PIS
  • COFINS

Já o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) terá competência compartilhada entre estados e municípios, substituindo:

  • ICMS (estadual)
  • ISS (municipal)

Ambos incidirão amplamente sobre operações com bens e serviços, trazendo harmonização de princípios essenciais: cobrança no destino, base de cálculo ampla e não cumulatividade plena.

Cada um terá legislação própria, mas com regras gerais alinhadas para garantir clareza e uniformidade em todo o território nacional.

Essas mudanças permitirão que você e sua empresa tenham muito mais previsibilidade e segurança jurídica em matéria tributária.

Fim das cumulatividades e simplificação tributária

Uma das grandes vantagens da Reforma Tributária 2025 é o fim das cumulatividades que hoje afetam diversos tributos sobre o consumo.

O novo modelo de IVA traz a não cumulatividade plena: todo imposto pago nas etapas anteriores da produção poderá ser recuperado integralmente como crédito na etapa seguinte, eliminando o efeito cascata atual – isso, na prática, resulta em redução de custos e maior transparência nos preços ao consumidor final.

Além disso, haverá uma simplificação expressiva na estrutura tributária: o número principal de impostos sobre o consumo cairá de cinco para apenas dois (CBS e IBS). 

A unificação e harmonização das legislações estaduais e municipais do ICMS e ISS também diminuirá drasticamente a burocracia fiscal – com menos tributos e regras mais alinhadas, diversas obrigações acessórias 2025 e futuras serão simplificadas ou extintas, tornando muito mais fácil a rotina tributária da sua empresa.

Cronograma e transição gradual até 2033

A implementação da CBS e do IBS ocorrerá de forma gradual, permitindo que você e sua empresa possam se adaptar progressivamente ao novo cenário tributário. 

O cronograma prevê uma transição que inicia em 2026 e segue até 2032, alcançando sua consolidação plena em 2033. 

Acompanhe os principais marcos:

  • 2026: início experimental com CBS a 0,9% e IBS a 0,1%. PIS/COFINS, ICMS e ISS seguem com alíquotas atuais. Objetivo principal é testar o sistema.
  • 2027: CBS substitui integralmente o PIS/COFINS. IBS passa a ter uma alíquota própria; ICMS e ISS iniciam redução gradativa das suas alíquotas. Extinção do IPI, exceto Zona Franca de Manaus.
  • 2029 a 2032: alíquotas de ICMS e ISS reduzem-se progressivamente a cada ano, enquanto o IBS aumenta proporcionalmente, garantindo substituição gradual até extinção completa em 31/12/2032.
  • 2033: CBS e IBS já operam com suas alíquotas definitivas, concluindo a substituição integral do sistema antigo.

Essa longa transição permitirá adaptação gradual das empresas e do ambiente econômico às novas regras, facilitando sua jornada rumo à simplificação tributária.

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Extinção da DIRF em 2025: o que muda para as empresas?

A partir de 2025, sua empresa não terá mais que entregar a Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte.

A última DIRF transmitida foi a relativa ao ano-calendário 2023, entregue em 2024 – já os fatos ocorridos em 2024, antes informados pela DIRF, serão declarados exclusivamente pelo eSocial e pela EFD-Reinf.

Essa alteração faz parte do processo de simplificação das obrigações acessórias que integram o projeto SPED, concentrando informações sobre retenções tributárias e pagamentos diversos em escriturações já existentes. 

Impacto nas informações tributárias e financeiras

Com a extinção da DIRF, todas as informações tributárias e financeiras referentes a retenções e pagamentos antes declarados anualmente ficarão totalmente concentradas nas entregas mensais do eSocial e da EFD-Reinf.

Sem o ajuste final que a DIRF permitia, aumenta significativamente a exigência sobre precisão, regularidade e qualidade das declarações mensais. 

Agora, você precisa garantir mensalmente detalhes essenciais como:

  • Rendimentos do trabalho (salários e proventos);
  • IRRF retido sobre salários (via eSocial);
  • Retenções de IRRF e das contribuições sociais (PIS/Pasep, COFINS e CSLL) sobre serviços prestados, aluguéis e pagamentos à Pessoa Jurídica;
  • Distribuição de lucros isentos;
  • Informações sobre pagamentos a planos de saúde (via EFD-Reinf).

Essa mudança exige redobrada atenção e gestão criteriosa para evitar inconsistências com a Receita Federal e dificuldades para beneficiários na hora de preencher sua própria Declaração de Ajuste Anual (DIRPF).

Adequação de processos para integração com EFD-Reinf e eSocial

A extinção da DIRF exige uma revisão importante nos processos internos de sua empresa.

Com as informações agora concentradas exclusivamente na EFD-Reinf e no eSocial, garanta que sua equipe esteja preparada e sua empresa, corretamente estruturada.

Veja ações essenciais que você deve tomar desde já:

  • Revisão dos fluxos internos: garanta que áreas como RH, fiscal, financeiro e contábil forneçam dados corretos e rapidamente para a geração das escriturações digitais.
  • Parametrização dos sistemas: certifique-se de que ERPs, sistemas fiscais e softwares de RH tenham seus layouts atualizados com todos os eventos exigidos (principalmente novos eventos da EFD-Reinf).
  • Treinamento das equipes: capacite os responsáveis pelas informações sobre as novas obrigações e a necessidade absoluta de precisão mensal.
  • Rotinas de conciliação mensal: implemente processos rigorosos para confrontar registros financeiros e contábeis com os dados enviados à Receita Federal, identificando e corrigindo divergências rapidamente.

Mudanças na EFD-Reinf para 2025: novas exigências e multas

Com a extinção da DIRF, a EFD-Reinf se torna para sua empresa a escrituração fiscal central no reporte de retenções na fonte e outros pagamentos importantes para a Receita Federal. Para atender esse novo papel, a EFD-Reinf sofreu mudanças significativas, e essas novas exigências trazem mais responsabilidades, tornando essencial que você se adapte rapidamente às alterações para evitar inconsistências fiscais. 

O cumprimento rigoroso dos prazos e das informações exigidas tornou-se ainda mais crucial, especialmente devido às penalidades severas em caso de não conformidade.

A seguir, você entenderá quais informações adicionais deverão ser enviadas e as multas aplicáveis por falhas ou atrasos.

Novas informações de retenções na fonte exigidas na EFD-Reinf

Diversas informações antes declaradas só na DIRF passam agora a ser reportadas mensalmente por sua empresa. 

Confira os principais detalhes que você deverá informar regularmente:

  • Retenções de IRRF, CSLL, PIS/Pasep e COFINS: Sobre pagamentos efetuados a pessoas jurídicas por serviços prestados, comissões, aluguéis e publicidade (evento R-4020).
  • Rendimentos pagos a Pessoas Físicas: Pagamentos ou créditos mensais a pessoas físicas, como aluguéis ou direitos autorais que não sejam relacionados ao trabalho assalariado (evento R-4010).
  • Lucros e Dividendos: Distribuições de lucros e dividendos realizadas aos sócios, incluindo aquelas isentas (evento R-4010 se para pessoas físicas; evento R-4020 no caso de pessoa jurídica).
  • Pagamentos a Beneficiários no Exterior: Retenções na fonte relacionadas a pagamentos, créditos ou remessas para beneficiários residentes ou domiciliados no exterior (evento R-4040).
  • Planos de Saúde (Coletivo Empresarial): Informações detalhadas sobre pagamentos mensais efetuados às operadoras de planos coletivos empresariais (evento R-4080).

A precisão e pontualidade dessas entregas mensais se tornam essenciais para a regularidade fiscal da sua empresa em 2025.

Como ajustar sua empresa às alterações tributárias de 2025?

Diante das grandes mudanças tributárias 2025, como a implantação da Reforma Tributária, a extinção da DIRF e as novas exigências na EFD-Reinf, cumprir prazos será apenas o básico: você precisará ir além, ajustando estrategicamente as rotinas operacionais e se estruturando para enfrentar uma transição tributária complexa.

Preparar-se desde já é essencial para garantir segurança jurídica, evitar multas futuras e até mesmo identificar oportunidades valiosas de otimização tributária.

agendatributária 2025: como ajustar sua empresa

1. Capacitação de equipes contábeis e financeiras

As mudanças trazidas pela Reforma Tributária, extinção da DIRF e novas exigências da EFD-Reinf afetam diretamente suas equipes contábeis, fiscais e financeiras. 

Investir em capacitação contínua é decisivo para evitar erros, assegurar conformidade plena e aproveitar oportunidades estratégicas.

Priorize ações práticas de capacitação:

  • Treinamentos específicos: cursos, webinars e workshops sobre CBS, IBS, novos leiautes e exigências da EFD-Reinf, além das rotinas pós-DIRF.
  • Acompanhamento constante da legislação: incentive atualizações regulares sobre normas, instruções e regulamentações recentes.
  • Compartilhamento interno de conhecimento: proporcione discussões frequentes e análise de casos práticos entre os profissionais da sua equipe.

Uma equipe bem preparada é fundamental para aumentar a segurança fiscal, simplificar processos internos e melhorar o desempenho tributário de sua empresa no novo cenário fiscal de 2025.

2. Atualização de sistemas tecnológicos fiscais

A tecnologia é uma aliada indispensável para você lidar com a complexidade e o volume crescente das informações exigidas pelo fisco, especialmente diante das mudanças tributárias 2025

É essencial garantir que seus sistemas estejam atualizados e preparados para as novas rotinas.

Confira pontos fundamentais nesta adequação:

  • Compatibilidade com novos layouts: verifique com fornecedores se softwares fiscais, contábeis e de folha já possuem atualizações para eventos recentes da EFD-Reinf (Série R-4000) e integração futura com CBS e IBS.
  • Parametrização correta: certifique-se de configurar corretamente sistemas para classificação das operações, cálculos tributários (respeitando regras transitórias), e geração precisa das escriturações digitais.
  • Integração entre Sistemas: avalie profundamente a comunicação entre ERP, sistemas fiscais, contábeis e de RH para garantir a consistência, evitar retrabalho e otimizar o uso dos dados financeiros e tributários.

A atualização dos sistemas aumenta sua eficiência operacional, reduz riscos fiscais e fortalece seu planejamento tributário num cenário em constante evolução.

3. Estratégias de planejamento tributário pós-reforma

A Reforma Tributária 2025 é mais do que uma atualização normativa – ela é uma oportunidade única para você repensar estrategicamente sua estrutura e operações sob uma nova perspectiva fiscal.

Veja algumas estratégias essenciais para seu planejamento tributário nesse novo cenário:

  • Revisão do regime tributário: avalie com frequência qual regime – Lucro Real, Presumido ou Simples Nacional – será mais eficiente diante das novas regras do CBS e IBS.
  • Análise da cadeia de suprimentos: com o IVA cobrado no destino e não cumulatividade plena, reveja a localização estratégica de fornecedores e clientes; busque eficiência logística e fiscal conjunta.
  • Estruturação societária: verifique se o atual formato da empresa permanece fiscalmente otimizado ou requer ajustes, considerando filiais, centros de distribuição e unidades de negócio.
  • Aproveitamento de benefícios fiscais: monitore as mudanças em benefícios existentes, regimes especiais e a possível entrada do Imposto Seletivo para maximizar as oportunidades tributárias.
  • Gestão do fluxo de caixa: prepare-se para uma nova dinâmica de créditos e débitos tributários, garantindo controle financeiro eficiente e evitando surpresas desagradáveis.

Este planejamento estratégico tributário será constante, acompanhando de perto toda a implementação gradual da reforma até sua consolidação final.

Evite multas e simplifique sua gestão fiscal com a InfinitePay

Manter o controle sobre todas as obrigações fiscais e prazos da agenda tributária 2025 exige mais do que organização: requer ferramentas ágeis, eficientes e que cabem na rotina de quem empreende. 

É por isso que a Conta PJ gratuita da InfinitePay é uma aliada estratégica para quem quer crescer com conformidade e tranquilidade.

Com Pix gratuito e ilimitado, boletos sem custo, cartões sem anuidade e emissão automatizada de cobranças, você ganha autonomia total para organizar pagamentos de tributos, receber dos seus clientes e acompanhar o fluxo de caixa com precisão – tudo sem tarifas e sem burocracia.

Além disso, você pode economizar até R$ 3.069,72 por ano ao centralizar a gestão financeira do seu negócio em uma única plataforma gratuita, simples e completa.

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Seu negócio

Se você está em busca do melhor banco para MEI, já deve ter percebido que as opções são muitas — e nem sempre é fácil entender qual realmente vale a pena para o seu negócio. 

Neste artigo, reunimos as principais alternativas disponíveis no mercado para ajudar você a tomar uma decisão mais estratégica e econômica.

Aqui, você vai encontrar um comparativo entre 6 instituições populares entre microempreendedores, além de um olhar aprofundado sobre os benefícios da conta PJ da InfinitePay, que tem se destacado pela praticidade e isenção de taxas. 

Continue lendo para conferir a tabela comparativa, os diferenciais de cada banco e entender o que avaliar antes de abrir sua conta.

Qual é o melhor banco para abrir uma conta MEI?

Para definir quais são os melhores bancos para MEI, consideramos os principais critérios que impactam diretamente a rotina do microempreendedor: custo-benefício, funcionalidades oferecidas, praticidade no uso e reputação da instituição.

O comparativo abaixo leva em conta os seguintes fatores:

  • Taxas de vendas e tarifas de manutenção;
  • Custo para saques e emissão de boletos;
  • Prazo de recebimento das vendas realizadas;
  • Reputação no Reclame Aqui, que indica o nível de satisfação dos clientes.

Confira a tabela geral comparativa:

Banco Tarifa mensal Taxa de vendas (a partir de) Recebimento das vendas Nota no Reclame Aqui
InfinitePay Grátis Débito: 0,75%
Crédito: 2,69%
12x: 8,99%
Até 1 dia útil 8.9 (RA1000)
Banco Laranja A partir de R$ 139/mês ou gratuita ao faturar R$ 20 mil/mês Débito: 1,39%
Crédito: 2,69%
12x: 4,04%
Até 30 dias úteis 7.5
Banco Preto R$ 12/mês ou gratuito com gastos de R$ 1.000 no cartão, R$ 5.000 de faturamento ou R$ 3.000 investidos Débito: 1,89%
Crédito: 4,89%
12x: 5,09% + 1,89% por parcela
Até 2 dias úteis 5.6
Banco Vermelho R$ 50/mês com até 100% de desconto em condições específicas (Pix + Getnet) Débito: 1,89%
Crédito: 2,99%
12x: não informado
Até 2 dias úteis 6.1
Banco Branco e Laranja Grátis Débito: 1,39%
Crédito: 1,65%
12x: Não informado
Não informado 7.7

Você também pode se interessar:

1. InfinitePay

A InfinitePay oferece uma conta PJ gratuita, sem tarifa de manutenção, com funcionalidades voltadas à rotina do microempreendedor. 

As taxas de venda estão entre as mais competitivas do mercado, sendo a partir de:

  • Débito: 0,75%
  • Crédito à vista: 2,69%
  • Crédito parcelado em 12x: 8,99%

Outro diferencial é o prazo de recebimento das vendas: o saldo entra na conta em até 1 dia útil, o que contribui para manter o fluxo de caixa mais saudável. 

A InfinitePay também se destaca pela excelente reputação no Reclame Aqui, com nota 8.9 e selo RA1000, o que demonstra um alto nível de satisfação por parte dos usuários.

Além das taxas atrativas, a conta PJ da InfinitePay também traz soluções de vendas para MEIs como link de pagamento, Pix ilimitado, gestão de cobranças com mensagens automáticas e loja virtual gratuita

Portanto, a InfinitePay é o melhor banco para MEI, já que foi pensado para simplificar a operação e o crescimento de pequenas e médias empresas.

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Melhor banco para MEI: InfinitePay

2. Banco Laranja

O Banco Laranja é uma opção tradicional que oferece conta para MEIs com uma tarifa de manutenção a partir de R$ 139/mês, que pode ser zerada ao atingir faturamento de R$ 20 mil por mês.

As taxas de vendas começam a partir de:

  • Débito: 1,39%
  • Crédito à vista: 2,69%
  • Crédito parcelado (12x): 4,04%

O prazo de recebimento das vendas pode chegar a até 30 dias úteis, o que pode ser um ponto de atenção para quem depende de giro rápido. 

No Reclame Aqui, a nota é 7.5, refletindo uma reputação regular.

Apesar da solidez e da estrutura do banco, as condições podem não ser vantajosas para microempreendedores que ainda estão começando ou que possuem um faturamento mais baixo.

3. Banco Preto

O Banco Preto oferece uma conta digital com tarifa de manutenção de R$ 12/mês, que pode ser isenta ao cumprir uma das seguintes condições: gastos mensais de R$ 1.000 no cartão, faturamento de R$ 5.000/mês, ou R$ 3.000 investidos.

As taxas cobradas são a partir de:

  • Débito: 1,89%
    Crédito à vista: 4,89%
  • Crédito parcelado (12x): 5,09% + 1,89% por parcela

O prazo de recebimento das vendas é de até 2 dias úteis, o que pode ser positivo para quem precisa de liquidez. 

No entanto, o banco apresenta nota 5.6 no Reclame Aqui, indicando um volume maior de reclamações não resolvidas ou com baixa satisfação.

Apesar de oferecer serviços digitais e possibilidades de isenção, o conjunto das taxas pode pesar para o MEI que está buscando enxugar os custos.

Leia mais:

4. Banco Vermelho

O Banco Vermelho disponibiliza uma conta PJ voltada ao MEI com tarifa de manutenção de R$ 50/mês.

Apesar disso, mediante algumas condições pode ser grátis: é necessário cadastrar o CNPJ como chave Pix, fazer 5 pagamentos no mês e faturar R$ 1.000 com a maquininha deles.

As taxas de venda nessa maquininha são a partir de:

  • Débito: a partir de 1,89%
  • Crédito à vista: a partir de 2,99%
  • Crédito parcelado (12x): não informado

O prazo de recebimento das vendas é de até 2 dias úteis, o que é razoável para quem precisa de previsibilidade no fluxo de caixa. 

A reputação no Reclame Aqui é nota 6.1, o que indica um nível de satisfação mediano entre os usuários.

Embora ofereça condições de desconto na tarifa, as exigências para isenção podem ser um obstáculo para microempreendedores com faturamento menor ou que ainda estão em fase de estruturação.

5. Banco Branco e Laranja

O Banco Branco e Laranja é uma alternativa digital que oferece conta gratuita para MEI, com foco em operações 100% online. 

Não há cobrança de tarifa mensal, o que atrai principalmente empreendedores que estão começando, suas taxas se iniciam a partir de:

  • Débito: 1,39%
  • Crédito à vista: 1,65%
  • Crédito parcelado (12x): não informado

O prazo de recebimento das vendas não foi informado, e esse é um ponto que pode dificultar a tomada de decisão para quem precisa deseja tomar uma decisão sem contatar a empresa. 

Essa opção do ranking está em 2º lugar na reputação no Reclame Aqui é nota 7.7, atrás somente da InfinitePay, o que indica bom nível de satisfação do público.

Como escolher o melhor banco para MEI?

Escolher o banco ideal para MEI depende da fase do seu negócio e da rotina financeira que você quer manter. 

Antes de decidir, pense no que é prioridade: reduzir custos, receber rápido, ter uma conta simples de usar ou contar com soluções extras que ajudem a vender mais.

Bancos tradicionais costumam exigir mais movimentações para isentar tarifas, enquanto soluções digitais oferecem gratuidade e agilidade desde o início. 

Já instituições que vão além da conta — oferecendo loja online, links de pagamento ou ferramentas de cobrança — entregam mais valor no dia a dia.

No fim, o melhor banco é aquele que funciona para você.

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A Conta PJ InfinitePay foi pensada para descomplicar a vida do microempreendedor. 

Com ela, você não precisa escolher entre praticidade e economia — você tem os dois.

Sem tarifa mensal, com Pix ilimitado, boletos sem custo, gestão de cobranças com aviso automático de inadimplência e loja online gratuita, a conta InfinitePay vai além do básico e entrega uma estrutura completa para vender, cobrar e organizar suas finanças.

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Seu negócio

O BPO financeiro tem se tornado uma solução estratégica cada vez mais adotada por empresas que buscam eficiência, controle e redução de custos nas rotinas administrativas. 

Ao terceirizar os processos financeiros, os empreendedores conseguem focar no que realmente importa: o crescimento do negócio.

Neste artigo, você vai entender o que é um BPO financeiro, como ele funciona, quais são suas principais vantagens e como escolher a melhor solução para sua empresa. 

O que é um BPO financeiro?

BPO é a sigla para Business Process Outsourcing, que em português significa Terceirização de Processos de Negócios – no contexto financeiro, o BPO financeiro consiste na terceirização das rotinas e operações do setor financeiro de uma empresa.

Ou seja, em vez de manter uma equipe interna para lidar com contas a pagar, contas a receber, conciliação bancária, emissão de notas fiscais e controle de fluxo de caixa, a empresa contrata uma prestadora de serviços especializada para cuidar dessas atividades de forma profissional, segura e estratégica.

Essa prática é indicada tanto para pequenas e médias empresas que ainda não possuem uma estrutura financeira consolidada, quanto para grandes organizações que desejam otimizar processos e reduzir custos.

Qual a importância

A importância do BPO financeiro está diretamente relacionada à gestão eficiente dos recursos e à tomada de decisões com base em dados reais, já que muitos empresários enfrentam dificuldades em manter o controle financeiro em dia, seja por falta de tempo, conhecimento técnico ou equipe qualificada.

Ao contratar um BPO financeiro, a empresa passa a contar com especialistas que não apenas executam as tarefas operacionais, mas também oferecem relatórios, análises e suporte à gestão – isso reduz o risco de erros, atrasos em pagamentos, multas e prejuízos, além de aumentar a confiança nos dados apresentados.

Além disso, o BPO financeiro contribui para a profissionalização da empresa, melhora a saúde financeira do negócio e possibilita maior previsibilidade de receitas e despesas.

Leia mais:

Como funciona um BPO financeiro?

O funcionamento de um BPO financeiro é estruturado de forma personalizada, de acordo com as necessidades e o porte da empresa contratante – o processo começa com um diagnóstico financeiro, no qual a prestadora de serviços analisa a estrutura atual do negócio, identifica falhas, gargalos e oportunidades de melhoria.

Com base nesse diagnóstico, são definidos os processos que serão terceirizados, as ferramentas que serão utilizadas (como sistemas de gestão financeira ou ERPs) e o nível de suporte necessário. 

A partir daí, a empresa passa a contar com uma equipe externa responsável por executar e gerenciar as atividades financeiras de forma remota, segura e integrada.

Além da execução das tarefas rotineiras, o BPO financeiro também oferece relatórios gerenciais, dashboards e análises que ajudam os gestores a tomar decisões estratégicas com base em dados atualizados e confiáveis.

Em geral, a comunicação entre a empresa contratante e o BPO é feita por meio de canais digitais, como plataformas de gestão, e-mails e reuniões periódicas, garantindo agilidade e alinhamento entre as partes.

O que faz um BPO financeiro

Um BPO financeiro assume diversas funções do setor financeiro de uma empresa, atuando de forma ampla e estratégica.

Veja as principais atividades realizadas:

otimização das finanças com o bpo financeiro

Gestão de contas a pagar e a receber

Essencial para manter o equilíbrio financeiro, esse serviço envolve acompanhar, controlar e executar pagamentos e recebimentos da empresa. 

Conduzido por especialistas terceirizados, inclui ações práticas como:

  • Agendamento pontual de pagamentos para evitar juros e multas;
  • Cobrança eficiente de recebíveis para minimizar inadimplência;
  • Organização rigorosa da documentação financeira, garantindo fácil acesso e segurança.

Como resultado direto dessa gestão, você melhora a saúde financeira, evita desperdício de recursos e fortalece o capital de giro da empresa.

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Conciliação bancária e controle de fluxo de caixa

A conciliação bancária é uma verificação diária das entradas e saídas financeiras com os registros bancários, garantindo exatidão e transparência das operações. 

Paralelamente, o fluxo de caixa é atualizado periodicamente para proporcionar visão clara da situação financeira.

Como funciona na prática:

  • Conferência diária das movimentações financeiras;
  • Apuração e correção ágil de divergências ou inconsistências;
  • Relatórios atualizados do fluxo de caixa para decisões seguras de investimento e despesas.

Essas práticas evitam erros frequentes na gestão financeira e ajudam você a manter a empresa bem gerida e lucrativa.

Veja dicas de como otimizar o fluxo de caixa.

Emissão de Notas Fiscais e gestão tributária eficiente

Emitir notas fiscais corretamente e manter impostos em dia é essencial para compliance e economia tributária. 

Neste serviço, os profissionais do BPO financeiro realizam:

  • Emissão prática e correta de notas fiscais eletrônicas;
  • Controle dos tributos conforme regime tributário da empresa;
  • Consultoria ativa sobre melhores práticas para redução legal de carga tributária.

Como consequência, você evita multas fiscais, economiza tempo precioso e reduz a carga de trabalho operacional interno significativamente.

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Entrega de relatórios financeiros claros para a tomada de decisão

Decisões estratégicas precisam de relatórios claros, objetivos e precisos. 

O provedor de BPO financeiro consolida indicadores financeiros importantes e compila relatórios abrangentes, que incluem:

  • Demonstrativos claros da situação financeira da empresa;
  • Indicadores de desempenho, lucratividade e rentabilidade atualizados periodicamente.

Esses relatórios são essenciais para que você tome decisões rápidas fundamentadas em informações reais e transparentes.

Com esse suporte, o empresário pode dedicar seu tempo à expansão do negócio, contando com uma base financeira sólida e confiável para tomar decisões com mais segurança.

Vantagens de ter um BPO financeiro para o seu negócio

Ter um BPO financeiro pode transformar completamente a forma como sua empresa lida com as finanças. 

Ao terceirizar os processos financeiros, o empreendedor deixa de lado as tarefas operacionais e passa a contar com uma estrutura mais organizada, estratégica e eficiente. 

A seguir, confira as principais vantagens:

vantagens de um bpo financeiro

1. Redução de custos operacionais

Uma das maiores vantagens do BPO financeiro é justamente sua capacidade de garantir uma redução imediata e expressiva nos custos operacionais, chegando a até 40%, segundo apontam pesquisas recentes sobre terceirização financeira

Isso ocorre principalmente pela eliminação de gastos com infraestrutura interna, tecnologia própria, treinamento e pessoal especializado.

2. Mais tempo para focar no core business

Outro benefício importante é o aumento direto da produtividade e eficiência operacional. 

Com processos financeiros essenciais, como contas a pagar e receber ou conciliação bancária sendo assumidos por especialistas externos, você e sua equipe podem dedicar energia exclusivamente ao core business – isso resulta numa gestão focada e uma equipe capacitada para atividades estratégicas que realmente impactam seu negócio.

3. Minimização de erros financeiros e compliance garantido

Erros financeiros custam caro e podem comprometer a sustentabilidade do seu negócio.

O serviço de BPO investe continuamente em ferramentas tecnológicas atualizadas e profissionais treinados, garantindo máxima integridade na gestão das finanças e assegurando o compliance regulatório completo. 

Isso reduz significativamente riscos tributários, multas e retrabalhos financeiros.

4. Acesso a especialistas e boas práticas de mercado

Ao contratar um BPO financeiro, você obtém acesso imediato a profissionais altamente capacitados em finanças, sem arcar com custos fixos de salário, recrutamento, treinamento ou retenção. 

Isso significa adquirir expertise especializada pagando apenas pelos serviços contratados de acordo com sua real demanda e orçamento disponível.

5. Decisões baseadas em dados reais

Os relatórios e análises gerados por um BPO financeiro oferecem uma visão clara e detalhada da situação financeira da empresa – isso facilita o planejamento, o controle de gastos e a tomada de decisões inteligentes.

6. Escalabilidade e flexibilidade

O serviço pode ser adaptado conforme o crescimento da empresa, sem necessidade de novas contratações ou reestruturações internas.

Como escolher um BPO financeiro

A escolha de um BPO financeiro deve ser feita com cuidado, pois essa empresa será responsável por uma área estratégica do seu negócio. 

Veja os principais critérios para acertar na contratação:

  • Experiência e reputação no mercado: busque empresas com histórico comprovado, boas referências e casos de sucesso.
  • Serviços oferecidos: verifique se o escopo atende às suas necessidades — nem todas as empresas oferecem o mesmo nível de suporte ou automatização.
  • Tecnologia utilizada: plataformas digitais, ERPs integrados e sistemas seguros fazem toda a diferença no dia a dia do serviço.
  • Transparência e comunicação: escolha parceiros que forneçam relatórios claros, tenham canais de atendimento acessíveis e se comuniquem com frequência.
  • Flexibilidade contratual: um bom BPO se adapta à realidade do seu negócio, oferecendo soluções sob medida e planos escaláveis.

Valor do serviço

O valor de um BPO financeiro varia de acordo com o tamanho da empresa, o volume de transações, os serviços contratados e o nível de suporte necessário. 

Pequenas empresas podem encontrar planos a partir de valores acessíveis, enquanto negócios maiores exigem uma estrutura mais robusta e, consequentemente, um investimento maior.

Apesar do custo inicial, o retorno em eficiência, redução de erros, economia de tempo e melhoria no controle financeiro compensa o investimento, já que, muitas vezes, o valor pago pelo BPO é inferior ao custo de manter um setor financeiro interno.

O ideal é solicitar propostas personalizadas de diferentes fornecedores, comparando não apenas o preço, mas também os benefícios, ferramentas oferecidas e a qualidade do atendimento.

Otimize as finanças do seu negócio com a Conta Digital InfinitePay

Contar com um BPO financeiro é um grande passo para organizar as finanças da sua empresa – mas, para alcançar o máximo de eficiência e controle, é fundamental ter também uma plataforma financeira completa e intuitiva, que facilite a gestão do dinheiro no dia a dia. 

E é aqui que a Conta Digital da InfinitePay entra como uma verdadeira parceira do seu negócio.

Com a InfinitePay, você tem acesso a uma estrutura completa para vender, receber, acompanhar o fluxo de caixa e até ter crédito para fazer Pix parcelado – tudo isso sem tarifas escondidas, sem burocracia e direto do celular.

E não para por aí: com o JIM, o assistente virtual da InfinitePay, você tem um braço direito digital cuidando do seu financeiro.

O JIM está disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana, dentro do app, e totalmente de graça – ele não substitui um BPO financeiro profissional, mas pode ser uma excelente alternativa para quem ainda não tem condições de investir nesse tipo de serviço.

Veja tudo o que o JIM pode fazer por você:

  • Organiza suas finanças: ajuda a acompanhar o que entra e o que sai da conta, de forma clara e sem complicações.
  • Gera relatórios e acompanha o fluxo de caixa: oferece uma visão completa da saúde financeira do seu negócio, com dados em tempo real.
  • Ajuda a planejar metas financeiras: seja para guardar dinheiro, investir no negócio ou controlar despesas.
  • Dá dicas personalizadas para suas vendas bombarem: com base no seu perfil, o Jim entrega sugestões práticas para você vender mais.
  • Aponta estratégias para economizar e crescer: oferece insights para melhorar a eficiência financeira e impulsionar o seu faturamento.
  • Faz pagamentos por você: é só pedir e ele resolve direto no app.
  • Facilita a rotina do empreendedor: com lembretes, resumos financeiros e orientações práticas no dia a dia.
BPO financeiro: jim, inteligência artificial da infinitepay, respondendo mensagem sobre como fazer as vendas bombarem

Tudo isso integrado à conta InfinitePay, que oferece:

  • Abertura gratuita e sem mensalidade
  • Pix parcelado com crédito
  • Cartão com 1,5% de cashback
  • Venda com link de pagamento, boleto ou pelo celular como maquininha
  • Recebimento na hora, mesmo em vendas parceladas
  • Criação de cartões por categoria para organizar as despesas

Com a InfinitePay, você tem uma solução digital completa na palma da mão, ideal para quem quer simplificar a gestão financeira sem abrir mão da eficiência.

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Finanças

Você sabia que, em 2024, 80% das famílias brasileiras estavam endividadas

Controlar suas finanças pessoais não é luxo – é uma necessidade crucial em 2025, especialmente para quem deseja estabilidade e independência financeira. 

Neste guia completo sobre gestão financeira pessoal, você aprenderá métodos práticos para criação de um orçamento pessoal sustentável, estratégias eficazes para redução de dívidas e dicas sobre como escolher o melhor app de controle financeiro. 

Como fazer controle financeiro pessoal corretamente? 

Começar sua gestão financeira pessoal pode parecer desafiador no início, mas basta seguir passos claros para otimizar seu planejamento financeiro pessoal e tornar seu orçamento pessoal eficiente e duradouro. 

O segredo está em ter uma estrutura organizada desde o início, permitindo clareza e visão ampla sobre sua situação financeira atual, gastos diários e metas futuras. 

Para facilitar esse processo prático e fundamental, estruturamos alguns passos essenciais que serão detalhados a seguir.

1. Identificação e organização das fontes de receita e despesas fixas

O primeiro passo essencial no seu controle financeiro pessoal é identificar claramente todas as receitas e despesas fixas – isso garantirá clareza imediata, permitindo um orçamento pessoal assertivo e funcional na prática cotidiana. 

Para realizar esse mapeamento de forma eficaz, siga estas ações estruturadas:

como fazer controle financeiro pessoal: processo de organização financeira pessoal
  1. Identifique todas as receitas: registre com precisão cada entrada financeira, incluindo salário mensal, benefícios recebidos, rendimentos extras ou aluguéis recebidos, detalhando valores e datas.
  2. Liste detalhadamente as despesas fixas: despesas fixas comuns entre brasileiros adultos incluem aluguel ou financiamento, contas de eletricidade, água, telefone, internet, saúde (como plano ou seguros) e despesas educacionais como mensalidades escolares e cursos. Registre cada valor e data exata do vencimento para garantir previsibilidade mensal.
  3. Defina claramente prazos e valores: anote ao lado de cada despesa fixa os valores específicos e datas para pagamento, facilitando sua consulta e evitando atrasos.
  4. Defina limites práticos para despesas variáveis: analise os gastos dos últimos meses nas categorias variáveis (alimentação, transporte e lazer) e estabeleça limites coerentes com a rotina e renda atual. Este cuidado evitará frustrações futuras e garantirá que seu orçamento seja efetivamente sustentável mês a mês.
  5. Inclua reservas e investimentos no seu orçamento pessoal: não deixe de reservar mensalmente uma parte da renda (mesmo que pequena inicialmente) para a formação de reservas financeiras emergenciais e investimentos futuros.
  6. Obtenha o valor total comprometido mensalmente: ao agrupar as despesas fixas, calcule o total para entender claramente quanto de suas finanças pessoais estão reservadas mensalmente.
  7. Avalie regularmente e adapte conforme necessário: revise mensalmente seu orçamento frente à realidade financeira e faça ajustes específicos sempre que identificar mudanças significativas em receitas ou despesas.

Esse processo prático e objetivo permite identificar facilmente pontos críticos, otimizando sua capacidade de planejamento e proporcionando controle sobre sua vida financeira. 

Com esse método simples, você já garante um avanço sólido na busca pela tão desejada estabilidade econômica.

2. Aplicação e otimização da regra 50/30/20 na gestão financeira pessoal

A regra 50/30/20 é um método simples e eficaz de gestão financeira pessoal, amplamente utilizada em planejamento financeiro pessoal. 

Através dela, você organiza seu orçamento pessoal dividindo claramente sua renda líquida mensal em três partes: 50% para gastos essenciais, 30% para despesas pessoais e lazer, e 20% voltados à formação de reservas financeiras e investimentos. 

Entenda como aplicá-la em seu controle financeiro pessoal:

como fazer controle financeiro pessoal: regra 50/30/20
  1. Separe detalhadamente sua renda líquida mensal: comece considerando seu salário após descontos obrigatórios (impostos, contribuições etc.), obtendo sua renda efetivamente disponível para usar.
  2. Estabeleça os 50% para gastos essenciais: direcione até metade do seu orçamento para despesas obrigatórias como moradia (hipoteca/aluguel), alimentação, saúde, transporte básico, água e energia.
  3. Reserve 30% para gastos pessoais: separe uma porcentagem específica para gastos que proporcionam conforto e satisfação pessoal, como lazer, jantares em restaurantes, roupas, entretenimento e viagens.
  4. Dedique consistentemente 20% para metas financeiras: comprometa-se firmemente com economias para investimentos futuros, dívidas pendentes ou reservas emergenciais.

Para otimizar essa regra à realidade das suas finanças pessoais, periodicamente revise as porcentagens conforme mudanças financeiras ou objetivos pessoais – se você possui muitas dívidas, por exemplo, talvez seja recomendável ajustar temporariamente seus gastos pessoais abaixo dos 30%, direcionando esses recursos extras às economias necessárias para quitar pendências rapidamente. 

Manter essa flexibilidade é essencial para atingir eficiência permanente nessa poderosa estratégia financeira.

3. Categorização detalhada e acompanhamento frequente das despesas variáveis

Despesas variáveis são aqueles gastos que variam mensalmente e impactam diretamente seu orçamento pessoal, sendo essenciais para uma gestão financeira pessoal completa – exemplos comuns incluem alimentação, lazer, combustível, vestuário e gastos imprevistos. Diferentemente das despesas fixas, esses gastos exigem atenção constante, pois representam áreas onde é possível economizar com maior facilidade, ajudando a fortalecer seu controle financeiro pessoal.

Para categorizar corretamente e monitorar frequentemente suas despesas variáveis de maneira prática e eficiente, siga os passos abaixo:

  1. Crie categorias claras e específicas: defina categorias práticas, como alimentação fora de casa, combustível/transporte, lazer/entretenimento, cuidados pessoais e presentes/ocasiões especiais. Quanto mais específicas essas categorias forem, mais fáceis serão as análises futuras.
  2. Registre imediatamente cada despesa: tome como hábito diário incluir cada gasto feito – seja através de aplicativo específico de gestão financeira pessoal, ou até mesmo uma planilha financeira no celular ou computador. Essa prática garante precisão e constância.
  3. Reveja regularmente os gastos: uma vez por semana, revise todas as informações coletadas, identificando padrões e comportamentos de consumo. Isso ajuda você a perceber rapidamente onde estão possíveis excessos e quais categorias mais afetam sobrando menos espaço no seu orçamento no fim do mês.

Ao aplicar estes passos, você fortalece significativamente o equilíbrio das suas finanças pessoais e ganha clareza diária para tomar decisões financeiras bem informadas e estratégicas.

4. Definição clara dos objetivos financeiros pessoais de curto e longo prazo

Definir objetivos financeiros claros é crucial para organizar suas finanças pessoais de maneira eficaz. 

Sem metas específicas, o planejamento financeiro pessoal pode perder direção, dificultando o avanço para a estabilidade financeira. 

Criar metas de curto, médio e longo prazo ajuda você a manter foco, acompanhar evolução e ajustar decisões estratégicas no seu controle financeiro pessoal.

Veja exemplos práticos de metas adequadas para cada período:

Curto prazo (até 12 meses)

  • Formar uma reserva emergencial equivalente a pelo menos 3 meses de despesas fixas;
  • Reduzir 10% dos gastos mensais em lazer e entretenimento;
  • Quitar integralmente a dívida de cartão de crédito, caso exista.

Médio prazo (1 a 5 anos)

  • Economizar dinheiro suficiente para uma viagem planejada ou curso profissionalizante;
  • Realizar a entrada para a compra de um imóvel ou automóvel;
  • Aumentar sua reserva emergencial para cobrir até 6 meses de despesas.

Longo prazo (a partir de 5 anos)

  • Planejar aposentadoria complementar investindo regularmente em planos previdenciários ou produtos de renda fixa;
  • Garantir recursos financeiros para a educação superior dos filhos;
  • Acumular recursos e patrimônio suficientes para abrir um negócio próprio.

Ao estabelecer claramente essas metas, você fortalece sua gestão financeira pessoal, mantendo o planejamento sob controle, prático e organizado, facilitando tomadas de decisão conscientes que levarão você até suas conquistas financeiras desejadas.

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5 melhores apps para controle financeiro pessoal

Manter suas finanças organizadas é mais fácil quando você conta com o suporte de boas ferramentas. Os aplicativos de controle financeiro pessoal ajudam a acompanhar gastos, planejar metas, organizar seu orçamento e até mesmo a investir melhor seu dinheiro. A seguir, veja os 5 melhores apps para controle financeiro pessoal — com destaque especial para a InfinitePay, que vem transformando a forma como pessoas físicas gerenciam sua vida financeira.

1. InfinitePay

A InfinitePay oferece uma conta digital gratuita e completa ideal para quem busca mais controle, clareza e praticidade na gestão das finanças pessoais.

Com o app, você pode:

  • Fazer e receber Pix instantaneamente;
  • Pagar contas e boletos com facilidade;
  • Usar cartões internacionais de débito e crédito;
  • E ainda ganhar 1,5% de cashback em todas as compras feitas com os cartões InfinitePay.

Além disso, você tem acesso a relatórios detalhados de entradas e saídas, o que facilita a visualização dos seus gastos e receitas ao longo do mês, ajudando a manter suas finanças organizadas e sempre sob controle.

Outro diferencial incrível é o JIM, o assistente virtual da InfinitePay – totalmente gratuito e disponível 24h dentro do app, o JIM está pronto para responder dúvidas, organizar seu dinheiro, sugerir ações práticas e até realizar pagamentos. 

Você pode perguntar sobre como economizar, planejar seus gastos ou entender melhor suas finanças, e ele vai te ajudar na hora: é como ter um “consultor financeiro no bolso”, pronto para orientar você todos os dias, sem custo.

como fazer controle financeiro pessoal: jim, IA da infinitepay, respondendo a uma pergunta sobre como economizar dinheiro

Tudo isso sem taxas escondidas, sem mensalidades e com um app fácil de usar! Basta baixar, fazer seu cadastro em 5 minutos e começar a usar.

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2. Orçamento Fácil

O Orçamento Fácil, é um app com interface intuitiva e recursos visuais para acompanhar despesas e receitas. 

Com ele, você consegue criar metas de economia, categorizar os gastos e gerar gráficos claros para entender melhor sua vida financeira. 

Ele também permite integrar contas bancárias e cartões de crédito para automatizar o registro de movimentações.

3. Organizze

O Organizze é um app focado em quem quer simplicidade, sem abrir mão da eficiência. 

Ele permite controlar entradas e saídas, dividir despesas por categorias, definir metas mensais e gerar relatórios que ajudam na tomada de decisões. 

A navegação é limpa e o app funciona bem tanto online quanto offline.

4. Minhas Economias

Com o Minhas Economias, você pode controlar suas finanças e ainda acompanhar a evolução de metas específicas, como juntar dinheiro para uma viagem, quitar dívidas ou formar uma reserva de emergência. 

Ele também oferece alertas e lembretes para pagamentos e vencimentos, evitando atrasos e juros desnecessários.

5. Money Lover

O Money Lover é um app que permite criar orçamentos, rastrear despesas, converter moedas e até controlar dívidas e empréstimos. 

É uma boa opção para quem viaja com frequência ou lida com finanças em mais de uma moeda.

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Como escolher o melhor app de controle financeiro pessoal

Escolher corretamente o app controle financeiro que atenda às suas necessidades é fundamental para otimizar seu controle financeiro pessoal e assegurar eficiência diária na sua gestão financeira pessoal. 

Um aplicativo adaptado ao seu perfil garante facilidade e constância no gerenciamento das finanças, maximizando resultados concretos rapidamente. 

Avalie sempre com atenção estes critérios essenciais antes de decidir:

  1. Segurança dos dados pessoais: priorize um aplicativo com forte criptografia e recursos que garantam a segurança dos seus dados financeiros, como o app da InfinitePay. Isso é crucial para proteger informações sensíveis contra vulnerabilidades.
  2. Integração com seu banco e cartão: aplicativos integrados a instituições financeiras trazem grande facilidade por registrarem automaticamente receitas e despesas em tempo real, simplificando imensamente o acompanhamento diário.
  3. Facilidade de uso e interface intuitiva: um app controle financeiro com navegação intuitiva e clara facilita a rotina financeira diária, especialmente útil se você não quer perder tempo aprendendo sistemas complexos.
  4. Funcionalidades para planejamento e orçamento: verifique se o aplicativo escolhido disponibiliza ferramentas práticas para criação e acompanhamento de orçamento mensal, relatórios detalhados e gráficos fáceis de interpretar.
  5. Alertas e notificações inteligentes: recurso essencial que ajuda no controle efetivo e simplifica a gestão financeira pessoal, informando vencimentos de contas, metas cumpridas e limites ultrapassados para evitar despesas desnecessárias.
  6. Personalização conforme seu perfil financeiro: opte por apps que permitam ajustar categorias, alertas e áreas de acompanhamento conforme suas preferências específicas, proporcionando maior relevância, conforto e precisão no monitoramento das suas finanças pessoais.

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Vantagens de aplicativos para controle financeiro em comparação às planilhas tradicionais

Utilizar um app controle financeiro fornece mais praticidade e economia de tempo em relação às planilhas financeiras tradicionais, aumentando a precisão das suas decisões cotidianas sobre dinheiro.

Abaixo, destacamos vantagens práticas reais dos aplicativos sobre as planilhas tradicionais:

como fazer controle financeiro pessoal: vantagens de usar apps financeiros
  1. Automação e praticidade: apps conectam-se diretamente às suas contas bancárias e cartões, registrando automaticamente despesas e receitas. Nas planilhas, cada gasto precisa ser inserido manualmente, consumindo muito mais tempo do seu dia.
  2. Acompanhamento financeiro em tempo real: com aplicativos você acompanha instantaneamente gastos, saldos e orçamentos, podendo tomar decisões imediatas. Já as planilhas exigem atualizações constantes e manuais, dificultando essa agilidade.
  3. Alertas e notificações essenciais: apps enviam notificações automáticas sobre vencimentos de contas, limites excedidos ou metas financeiras alcançadas. Com planilhas, esses alertas não são automáticos, tornando mais difícil manter regularidade e disciplina.
  4. Interface amigável e acessibilidade: aplicativos têm interfaces intuitivas projetadas especialmente para facilitar o acesso e entendimento. Planilhas podem ser complexas e demandar habilidade técnica, afastando muitos iniciantes do controle financeiro.
  5. Mobilidade estratégica: ao contrário de planilhas estáticas no computador, um aplicativo permite controle financeiro pessoal diretamente pelo smartphone, garantindo flexibilidade para consultar ou ajustar o orçamento de qualquer lugar e a qualquer hora.

Esses diferenciais práticos tornam os aplicativos instrumentos essenciais para quem procura facilidade verdadeira no gerenciamento das suas finanças pessoais.

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