empreendedorismo

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Seu negócio

O código de barras é um sistema padronizado de identificação que representa informações através de barras paralelas de diferentes espessuras. 

De acordo com a GS1 Brasil, mais de 13,5 milhões de produtos utilizam essa tecnologia no país, permitindo o registro e rastreamento preciso de informações em toda a cadeia comercial.

A estrutura do código de barras é composta por elementos específicos que garantem a identificação única de cada produto:

Prefixo do país: 3 dígitos que identificam o país de origem

Código da empresa: 4 a 7 dígitos atribuídos pela GS1

Código do produto: 5 dígitos definidos pela empresa

Dígito verificador: 1 dígito para validação da leitura

O funcionamento do código de barras ocorre por meio de um sistema de leitura óptica que captura as informações contidas nas barras e as converte em dados digitais. Estudos (Global Language of Business) indicam que esse processo reduz em até 99,9% os erros de identificação quando comparado à digitação manual, permitindo o processamento instantâneo das informações nos sistemas de gestão.

Tipos de códigos de barras disponíveis

A GS1 Brasil estabelece diferentes padrões de códigos de barras para atender as necessidades específicas de identificação e rastreamento de produtos no mercado.

Os tipos principais incluem:

EAN-13/GTIN-13: Sistema padrão para produtos de varejo no Brasil e Europa, com capacidade para 13 dígitos. Usado em supermercados e lojas para identificação de produtos unitários

UPC-A: Padrão com 12 dígitos utilizado no mercado norte-americano. Adequado para produtos comercializados nos Estados Unidos e Canadá

Code 128: Permite codificação alfanumérica para documentos e etiquetas logísticas. Utilizado em notas fiscais e controle de expedição

GS1 DataBar: Formato compacto para itens pequenos como medicamentos e cosméticos. Comporta informações de lote, validade e número de série

DUN-14: Identificação de caixas e volumes de transporte com 14 dígitos. Aplicado em embalagens master para controle de entrada e saída

A escolha do código de barras adequado facilita a compatibilidade com sistemas comerciais e cumpre as demandas do mercado.

Obtendo o GTIN através da GS1 Brasil

O GTIN (Global Trade Item Number) é o número de identificação global do produto, fundamental para comercialização em estabelecimentos que utilizam código de barras. 

Este identificador único permite o reconhecimento do seu produto em qualquer ponto de venda do país.

Antes de iniciar o processo para obter o GTIN, é importante tomar alguns cuidados que podem evitar contratempos e garantir que tudo ocorra da forma mais fluida possível. 

Primeiro, faça um levantamento detalhado do número de produtos que você pretende cadastrar, considerando também o potencial de crescimento do seu portfólio. 

Isso ajudará a escolher o plano de numeração mais adequado para o seu negócio.

Além disso, certifique-se de que toda a documentação necessária esteja em mãos, como o CNPJ ativo e o contrato social atualizado da sua empresa, evitando atrasos no cadastro. 

Outro ponto importante é manter os dados cadastrais da sua empresa sempre atualizados no sistema da GS1 Brasil, já que informações desatualizadas podem comprometer a emissão ou renovação dos códigos.

Por fim, ao receber o prefixo empresarial e começar a utilizar os GTINs, configure corretamente o sistema de gestão da sua empresa para integrar os códigos ao seu fluxo de trabalho. 

Assim, você terá a certeza de que os códigos de barras serão lidos e processados sem problemas nos pontos de venda.

Processo de obtenção do GTIN

  1. Acesse o portal da GS1 Brasil e preencha o cadastro inicial
  2. Envie documentação da empresa (CNPJ ativo e contrato social)
  3. Escolha a faixa de numeração conforme volume de produtos
  4. Efetue o pagamento da anuidade
  5. Aguarde a liberação do prefixo empresarial

Informações essenciais

  1. Prazo de liberação: 2 dias úteis após confirmação do pagamento
  2. Validade: renovação anual obrigatória
  3. Documentação: CNPJ ativo e contrato social atualizado
  4. Numeração: capacidade conforme plano escolhido

A regularização junto à GS1 Brasil garante a identificação única dos seus produtos e permite sua comercialização em estabelecimentos que exigem código de barras padronizado.

Consultando e comprando códigos de barras na GS1 Brasil

A aquisição de códigos de barras oficiais através da GS1 Brasil garante conformidade com os padrões internacionais e aceitação em estabelecimentos comerciais. O processo envolve etapas específicas para garantir a legitimidade dos códigos.

Processo de aquisição

  1. Cadastre-se no portal da GS1 Brasil
  2. Preencha o formulário com dados da empresa
  3. Envie a documentação necessária (CNPJ e contrato social)
  4. Escolha o plano adequado ao seu volume de produtos
  5. Efetue o pagamento da anuidade

Consulta e validação

  1. Acesse o portal da GS1 para verificar códigos existentes
  2. Utilize o sistema de consulta do Cadastro Nacional de Produtos
  3. Verifique a validade dos códigos em uso
  4. Monitore o status de suas licenças

Documentação necessária

  1. CNPJ ativo e regular
  2. Contrato social atualizado
  3. Documentos do responsável legal
  4. Comprovante de endereço da empresa

Os códigos oficiais GS1 garantem a integração com sistemas de grandes varejistas e conformidade com exigências fiscais. A regularização deve ser mantida através de renovação anual junto à GS1 Brasil.

Passo a passo para criar códigos de barras para seus produtos

A criação de códigos de barras envolve etapas organizadas baseadas nos padrões da GS1 Brasil para garantir a correta identificação dos produtos no mercado.

Passo 1 - Identificação da necessidade

  1. Faça um inventário dos produtos que precisam de código
  2. Determine o volume mensal de vendas previsto
  3. Identifique os requisitos dos canais de venda

Passo 2 - Planejamento técnico

  1. Selecione o tipo de código apropriado para cada produto
  2. Verifique as exigências técnicas dos pontos de venda
  3. Elabore o orçamento para implementação do sistema

Passo 3 - Processo de implementação

  1. Realize o cadastro para obter o prefixo GS1
  2. Escolha um software certificado para geração
  3. Execute testes de leitura em diferentes equipamentos
  4. Valide a integração com seu sistema de gestão

A GS1 Brasil estabelece padrões específicos que garantem o reconhecimento dos códigos em diferentes sistemas comerciais e pontos de venda.

Escolhendo o tipo de código de barras adequado

A seleção do código de barras correto garante a leitura eficiente em diferentes pontos de venda, reduzindo custos operacionais e agilizando o processo de vendas.

Critérios essenciais de escolha

  • Dimensão da embalagem: determina o espaço disponível para impressão do código
  • Volume de informações: define a quantidade de dados necessários no código
  • Requisitos do canal de venda: atende às exigências dos parceiros comerciais
  • Mercados de atuação: estabelece padrões específicos por região

Recomendações por segmento

  • EAN-13: Código padrão com 13 dígitos para varejo geral. Aceito em supermercados e lojas de departamento. Utilizado em alimentos e produtos de higiene
  • GS1 DataBar: Formato compacto para itens pequenos. Permite inclusão de dados como validade. Utilizado em medicamentos e cosméticos
  • DUN-14: Código logístico para volumes. Facilita controle de estoque em atacado. Aplicado em caixas de transporte
  • UPC-A: Padrão americano com 12 dígitos. Necessário para exportação. Usado em produtos vendidos nos EUA

A GS1 Brasil recomenda verificar a compatibilidade dos códigos com os sistemas dos parceiros comerciais antes da implementação, evitando retrabalho e assegurando a aceitação nos pontos de venda.

Leia também:

Gerador de códigos de barra gratuito

Manter o estoque organizado é essencial para o sucesso de qualquer negócio, e o gerador de código de barras gratuito da InfinitePay é a ferramenta ideal para simplificar esse processo.

Com ele, você pode criar códigos no formato EAN-13 de maneira prática e rápida, sem complicações. Basta inserir um código de 12 dígitos, clicar em "Gerar código de barras" e, em poucos segundos, você terá o arquivo pronto para download em PDF ou PNG

Essa funcionalidade é perfeita para empreendedores que desejam otimizar a gestão do estoque sem custos adicionais.

Criando códigos de barras via Excel: Dicas e truques

As planilhas digitais oferecem uma solução econômica para gerar códigos de barras em pequena escala. Este método é especialmente útil para empresas que já utilizam planilhas para controle de estoque.

Configuração inicial

  1. Instale uma fonte de código de barras (Code 39 ou 128)
  2. Configure uma planilha com colunas para código e descrição
  3. Ajuste a largura das células para comportar o código completo
  4. Defina o alinhamento como centralizado

Processo de criação

  1. Digite o número do produto na primeira coluna
  2. Selecione a célula para o código de barras
  3. Aplique a fonte de código de barras instalada
  4. Ajuste o tamanho da fonte para 26-28 pontos

A criação de códigos de barras no Excel requer atenção à formatação e testes regulares de leitura. Recomenda-se validar os códigos gerados em diferentes leitores antes da implementação final.

Observação: Este método é adequado para volumes pequenos de produtos. Para operações maiores, considere soluções profissionais dedicadas.

Gestão de estoque grátis e automática direto no celular 

A implementação de códigos de barras é fundamental para um controle preciso do estoque, mas pode parecer complexa para muitos empreendedores. 

Entre documentações, registros e configurações técnicas, o processo demanda tempo e recursos valiosos. 

Para simplificar essa jornada e garantir uma gestão eficiente, o PDV da InfinitePay é gratuito e oferece um sistema completo de gestão que automatiza todo o processo de catalogação e controle de produtos. 

Com o PDV gratuito da InfinitePay você obtém a mesma precisão dos códigos de barras com muito menos complexidade. 

Automatize sua gestão de produtos agora e elimine as preocupações com controle manual.

Empreender

Se você é um empreendedor que está começando ou que deseja se regularizar, com certeza já se perguntou quais são as atividades do MEI. 

Neste guia, você poderá consultar uma lista completa com todas as permitidas em 2025 para poder abrir o seu CNPJ corretamente.

Lista de atividades MEI em 2025

lista de atividades mei 2025

Os microempreendedores individuais (MEIs) têm acesso a uma ampla variedade de atividades permitidas, ao todo são mais de 460 abrangendo diferentes áreas de atuação. 

Para verificar quais são elas, é recomendável acessar a lista oficial disponibilizada no portal do governo, que reúne todas as opções atualizadas e regulamentadas para 2025 – isso porque todo ano algumas atividades são inseridas ou excluídas.

Vale dizer que cada MEI pode selecionar apenas uma atividade principal, mas também é possível incluir até 15 atividades secundárias relacionadas.

Essa flexibilidade facilita na hora de diversificar seus serviços e se adaptar a novas demandas do mercado.

Apesar disso, quem definirá a classificação tributária e as obrigações legais do seu empreendimento é a atividade principal. 

As atividades secundárias, por sua vez, servem complementar o propósito central do empreendimento, alinhando-se ao ramo de atuação escolhido.

Confira a tabela completa das atividades permitidas no MEI em 2025:

Leia mais:

O que é CNAE MEI?

O Código Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) é um sistema que organiza e classifica as atividades econômicas no Brasil.

Ao formalizar seu MEI, você precisa selecionar o CNAE que melhor descreve sua atividade econômica. 

Isso impacta diretamente no enquadramento tributário do seu empreendimento e assegura o cumprimento das obrigações legais. 

Por exemplo, um profissional que atua no ramo de serviços, como manutenção de equipamentos, precisa identificar o código correto no CNAE MEI prestação de serviços, para não enfrentar problemas futuros, como cobranças indevidas ou restrições em sua atuação.

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Vantagens e desvantagens do MEI

Ao optar pelo regime de Microempreendedor Individual (MEI), é essencial conhecer os benefícios e desafios desse modelo empresarial. 

Abaixo, detalhamos as principais vantagens e desvantagens para que você possa avaliar se essa categoria se encaixa no seu perfil profissional e nas suas necessidades.

Vantagens do MEI

vantagens atividades mei

1. Baixa carga tributária

O MEI paga impostos reduzidos e fixos mensalmente por meio do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS)

Isso facilita a gestão financeira e evita surpresas fiscais.

2. Facilidade na formalização

O processo de abertura do MEI é rápido, simples e totalmente online

Não há necessidade de contador para a inscrição, e o CNPJ pode ser obtido em poucos minutos.

3. Acesso a benefícios previdenciários

O pagamento do DAS garante direitos como aposentadoria por idade ou invalidez, auxílio-doença, salário-maternidade e pensão por morte para dependentes.

4. Emissão de Notas Fiscais

O MEI pode emitir notas fiscais, o que facilita a prestação de serviços para empresas e melhora sua credibilidade no mercado.

5. Menos burocracia

O MEI está dispensado de obrigações contábeis complexas, como balanço patrimonial e livros fiscais, tornando a administração mais simples.

6. Conta PJ e crédito facilitado

Muitas instituições financeiras oferecem contas específicas para MEIs, além de linhas de crédito e financiamentos com condições especiais.

Conheça a melhor conta digital para MEI.

Desvantagens do MEI

1. Faturamento limitado

O MEI tem um teto de faturamento anual de R$ 81 mil (valor sujeito a atualizações). 

Caso ultrapasse esse limite, é necessário migrar para outra categoria empresarial, como o Microempreendedor (ME).

2. Restrições na atividade profissional

Como visto na tabela, nem todas as profissões podem se cadastrar como MEI – algumas atividades, como médicos, advogados e engenheiros, não são permitidas nesse regime.

3. Contratação limitada de funcionários

O MEI só pode contratar um único funcionário, o que pode ser uma limitação para quem deseja expandir o negócio.

4. Menos benefícios previdenciários do que um CLT

Apesar de contribuir para a Previdência, o MEI não tem direito ao seguro-desemprego e precisa complementar a contribuição se quiser se aposentar por tempo de contribuição.

5. Dificuldade para crescer no modelo

Caso o negócio se expanda e ultrapasse o limite de faturamento ou demande mais funcionários, será necessário mudar para outro regime tributário, o que pode gerar aumento de impostos e burocracia.

6. Exigência de pagamento do DAS mesmo sem faturamento

O MEI precisa pagar a guia mensal do DAS independentemente de ter tido receita no período – isso pode ser um problema em meses de baixo faturamento.

Leia também: CCMEI: Guia prático para emissão e consulta do certificado MEI

Dê os primeiros passos como MEI com a Conta PJ da InfinitePay

Se você decidiu empreender, uma boa gestão financeira é essencial para o sucesso. Felizmente, existem soluções criadas especialmente para MEIs, como a Conta PJ da InfinitePay, que te ajudam a organizar suas finanças desde o início.

Na InfinitePay, nosso objetivo é simplificar as suas tarefas financeiras e tornar o fluxo de crescimento do seu negócio mais eficiente – tudo isso é possível com nossa Conta PJ.

Com ela, você tem:

  • Controle financeiro sem complicações: visualize todas as movimentações da sua conta em tempo real, organize suas finanças e planeje-se com mais eficiência para manter tudo sob controle.
  • Rendimento automático: faça seu dinheiro crescer mesmo parado. O saldo disponível na conta começa a render automaticamente 100% do CDI assim que depositado.
  • Custos reduzidos: aproveite condições especiais como Pix e boleto sem taxa, débito com tarifas a partir de 0,75% e crédito com opções competitivas, começando em 2,69% à vista.
  • Pagamentos instantâneos: receba o valor das suas vendas de forma instantânea ou, no máximo, no próximo dia útil, garantindo fluxo de caixa mais ágil.
  • Gestão integrada: gerencie vendas, fluxo de caixa e estoque em um único lugar, acessando todas as informações essenciais diretamente no app.

Abra sua Conta PJ InfinitePay e comece seu negócio um passo à frente.

Empreender

Com a formalização de mais de 1,4 milhões de empresas em 2024, é importante compreender o conceito de pessoa jurídica no Brasil.

Essencial para separar bens e obrigações do negócio, a pessoa jurídica garante segurança jurídica e acesso a benefícios como linhas de crédito e participação no mercado formal. 

Neste artigo, você encontrará tudo o que precisa saber sobre pessoa jurídica em 2025: desde as definições básicas até as principais tendências legais, além do passo a passo para legalizar seu negócio no Brasil.

O que é pessoa jurídica?

No Brasil, uma pessoa jurídica é uma entidade reconhecida pela lei como independente de seus proprietários, ou seja, possui existência e direitos próprios, separados dos indivíduos que a fundaram ou que a administram. 

Isso garante separação patrimonial: os bens e as responsabilidades da empresa não se confundem com os bens e responsabilidades dos proprietários, o que oferece segurança jurídica, fundamental para o crescimento do negócio.

Por exemplo, com um CNPJ, você pode acessar linhas de crédito com taxas de juros reduzidas em algumas instituições financeiras, o que possibilita investir em melhorias ou expandir as operações. 

Além disso, a formalização permite emitir notas fiscais, participar de licitações públicas e realizar contratações dentro das normas trabalhistas.

Diferenças entre pessoa jurídica e pessoa física

Compreender as diferenças entre pessoa jurídica e pessoa física é essencial para quem precisa legalizar um negócio ou planejar suas obrigações financeiras de forma eficiente. 

Essa distinção ajuda você a escolher o melhor formato e a evitar riscos legais e fiscais.

 
                                                                                                                                                                                                                       
AspectoPessoa Física (PF)Pessoa Jurídica (PJ)
Tributação            Isenção até R$ 2.824,00 mensais; alíquotas progressivas até 27,5% para rendimentos superiores.                      Depende do regime tributário: Simples Nacional (alíquotas reduzidas), Lucro Presumido ou Lucro Real.          
Obrigações fiscais            Declaração anual obrigatória para rendimentos acima de R$ 30.639,90.                      Inclui envio de declarações fiscais, manutenção de livros contábeis e outros documentos contábeis obrigatórios.          
Responsabilidade legal            Responde com todo o patrimônio pessoal em casos de dívidas ou processos judiciais.                      Garante proteção patrimonial, com separação entre bens pessoais e empresariais.          
 

Por exemplo, imagine que você presta serviços como autônomo (pessoa física) e recebe R$ 5.000 mensais – nesse caso, estará sujeito ao pagamento de Imposto de Renda na alíquota progressiva, além de arcar integralmente com qualquer dívida financeira ou judicial. 

Agora, se formalizar um CNPJ (pessoa jurídica) no Simples Nacional, pode se beneficiar de alíquotas reduzidas entre 6% e 15%, dependendo da atividade, além de proteger seu patrimônio pessoal.

Saiba mais:

Tipos de pessoa jurídica no Brasil

A legislação brasileira oferece uma ampla variedade de estruturas jurídicas, permitindo que você escolha a mais adequada às necessidades do seu projeto, seja ele empresarial, social ou relacionado ao setor público. 

Os diferentes tipos de pessoa jurídica se dividem em categorias de direito privado e público, cada um com características específicas:

Pessoa jurídica de direito privado

As pessoas jurídicas de direito privado são criadas por cidadãos ou empresas para atender interesses particulares. 

As principais categorias são:

  • Empresas privadas: estruturas como ME (Microempresa) ou EPP (Empresa de Pequeno Porte) são voltadas ao lucro e regulamentadas mediante o CNPJ. Um exemplo é uma loja de roupas que se formaliza para emitir notas fiscais. 
  • Associações: entidades sem fins lucrativos criadas para promover atividades como cultura, esportes ou filantropia. Um clube esportivo local ilustra bem uma associação, que pode variar de pequenos grupos a grandes organizações.
  • Fundações: formadas para finalidades como educação ou saúde e mantidas por recursos dedicados a essas causas. Um exemplo é o Instituto Ayrton Senna, que promove a educação no Brasil.

Pessoa jurídica de direito público

As pessoas jurídicas de direito público são criadas pelo Estado para atender ao interesse público. 

Algumas das principais categorias incluem:

  • Governo e Órgãos Públicos: estruturas como prefeituras, ministérios e secretarias, responsáveis pela administração e regulamentação de serviços públicos.
  • Autarquias: organizações com autonomia administrativa. Por exemplo, o INSS, que gerencia benefícios previdenciários no Brasil e atua com certa independência em relação ao governo federal.
  • Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista: exemplos incluem empresas como a Caixa Econômica Federal ou Petrobras, que exercem atividades comerciais com participação estatal.

Compreender as distinções entre esses tipos de pessoa jurídica ajuda você a entender melhor como diferentes entidades funcionam no Brasil, o que é especialmente importante se você planeja abrir um negócio ou trabalhar em parceria com entidades públicas.

tipos de pessoa jurídica no Brasil

Como formalizar um negócio como pessoa jurídica em 2025

Formalizar seu negócio como uma pessoa jurídica em 2025 é essencial para garantir segurança jurídica, acessar benefícios fiscais e atuar no mercado formal. 

Confira o passo a passo:

1. Escolha o tipo de empresa

O primeiro passo é determinar a estrutura jurídica mais adequada para o seu negócio. 

As opções incluem:

  • MEI (Microempreendedor Individual): ideal para quem está começando e quer formalizar atividades simples, com um limite de faturamento anual reduzido. Oferece simplicidade e baixo custo de manutenção.
  • ME (Microempresa): voltada para empresas com um faturamento anual maior que o do MEI, mas ainda com requisitos simplificados. Pode ter sócios e maior flexibilidade nas atividades.
  • EPP (Empresa de Pequeno Porte): adequada para negócios de pequeno porte que possuem um faturamento mais elevado. Oferece possibilidade de crescimento mantendo benefícios do Simples Nacional.
  • LTDA (Sociedade Limitada): modelo indicado para empresas com mais de um sócio, garantindo a proteção do patrimônio dos sócios contra dívidas da empresa.
  • SLU (Sociedade Limitada Unipessoal): semelhante à LTDA, mas permite um único sócio, substituindo a antiga EIRELI. Proporciona segurança patrimonial sem a necessidade de um capital social mínimo elevado.

2. Reúna a documentação necessária

Para abrir sua pessoa jurídica, os documentos básicos incluem:

  • Contrato Social ou ato constitutivo, que define as regras de funcionamento da empresa e os direitos dos sócios.
  • Documentos Pessoais: RG, CPF e comprovante de residência dos sócios ou titular da empresa.
  • Formulários de Registro: formulários preenchidos para registro na Junta Comercial ou Cartório, dependendo do tipo de empresa e sua localização.

Esses documentos garantem que a empresa esteja formalmente constituída e operando de acordo com a lei.

3. Obtenha o CNPJ e registros complementares

Após o registro da empresa na Junta Comercial ou Cartório, é necessário solicitar o CNPJ através do site da Receita Federal

O CNPJ é o número que identifica a empresa perante o governo e deve ser utilizado em todas as operações fiscais e comerciais.

Além do CNPJ, algumas atividades podem exigir inscrições complementares, como:

  • Inscrição Municipal para atividades sujeitas ao ISS (Imposto Sobre Serviços).
  • Inscrição Estadual para atividades comerciais sujeitas ao ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).

4. Alvarás e licenças necessárias

Dependendo do ramo de atividade da sua empresa, você precisará de alvarás e licenças adicionais para poder operar legalmente:

  • Alvará de funcionamento: emitido pela prefeitura local, necessário para o exercício da atividade no endereço indicado.
  • Licenças sanitárias, ambientais ou setoriais: dependendo da atividade, como restaurantes, clínicas de saúde, ou indústrias, serão necessárias licenças específicas que atestam que a empresa atende aos requisitos legais.

Verifique os requisitos específicos junto aos órgãos municipais e estaduais para garantir que a sua empresa atenda a todas as exigências.

5. Facilite o processo com recursos digitais

Grande parte do processo de formalização pode ser realizada de forma digital, tornando o procedimento mais ágil.

Basta acessar o portal Gov.br, que centraliza diversos serviços necessários para formalização e regularização da sua empresa, como o registro do CNPJ, obtenção de alvarás, inscrição municipal e estadual, e emissão de certidões negativas. 

A plataforma também permite o acompanhamento da situação dos processos e facilita a comunicação com órgãos governamentais.

Leia mais:

Direitos e deveres da pessoa jurídica

Compreender os direitos e deveres de uma pessoa jurídica é essencial para manter seu negócio em conformidade com a lei e protegido de riscos legais e fiscais. 

Além de evitar penalidades, isso também permite que você aproveite todas as vantagens oferecidas pela formalização.

Obrigações tributárias e fiscais

Uma pessoa jurídica tem a responsabilidade de atender a obrigações tributárias específicas, que variam conforme o tipo de negócio e o regime tributário escolhido. 

No Brasil, os principais regimes são:

  • Simples Nacional: voltado a micro e pequenas empresas, este regime possui tributação simplificada com alíquotas progressivas baseadas no faturamento.
  • Lucro Presumido: ideal para empresas com margens de lucro previsíveis, onde os impostos são calculados com base em percentuais fixos.
  • Lucro Real: mais complexo, mas obrigatório para empresas maiores e certos segmentos econômicos, utilizando o lucro contábil como base para impostos.

Veja também:

Direitos legais e proteção da empresa

A pessoa jurídica dispõe de diversos direitos importantes que garantem sua atuação no mercado com segurança e credibilidade. 

Entre os principais estão:

  • Direitos contratuais: empresas podem firmar contratos empresariais para estabelecer relações comerciais estáveis e seguras com fornecedores, clientes e parceiros.
  • Propriedade intelectual: negócios podem registrar marcas, patentes e direitos autorais para proteger suas criações e identidade. Para realizar registros, você pode acessar o INPI – Instituto Nacional da Propriedade Industrial.
  • Proteção jurídica: a separação patrimonial entre a pessoa física e a pessoa jurídica oferece segurança adicional aos sócios, garantindo que bens pessoais não sejam utilizados para cobrir dívidas da empresa.

Essa base legal também permite que a pessoa jurídica participe de licitações públicas, acesse linhas de crédito exclusivas e negocie com maior confiabilidade.

A importância do CNPJ e como mantê-lo regularizado

Manter o CNPJ atualizado é fundamental para garantir que sua empresa esteja em dia com as obrigações fiscais e legais. 

Felizmente, o processo para consulta e alterações é simples e pode ser feito online:

  1. Acesse o site da Receita Federal.
  2. Utilize o serviço "Emissão de Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral" para verificar a situação atual do CNPJ.
  3. Para realizar alterações ou atualizações (como endereço ou atividades econômicas), utilize o sistema Coleta Web dentro do próprio site da Receita. Certifique-se de ter dados atualizados e os documentos necessários.

Saiba mais sobre como consultar CNPJ na Receita Federal.

Consequências de irregularidades no CNPJ

Manter o CNPJ irregular ou desatualizado pode gerar uma série de problemas, como multas fiscais, bloqueio de operações bancárias e até a suspensão das atividades da empresa. 

Por exemplo, uma empresa com CNPJ inapto não consegue emitir notas fiscais, ficando impedida de realizar transações com clientes ou fornecedores no mercado formal.

Além disso, a irregularidade pode restringir sua participação em licitações ou o acesso a benefícios do governo, como programas de incentivo financeiro. 

Manter o CNPJ regularizado garante o funcionamento saudável de sua empresa e evita complicações que podem impactar sua reputação e finanças.

Você também pode se interessar:

Como a InfinitePay pode ajudar a sua empresa?

Ter uma solução completa para gerenciar as transações financeiras do seu negócio é essencial para garantir fluxo de caixa, otimizar operações e reduzir custos. 

Pensando nisso, a InfinitePay oferece uma Conta Digital voltada para atender às necessidades de pessoas jurídicas de todos os tamanhos, especialmente MEIs e pequenas empresas.

Com ela, sua empresa pode oferecer múltiplas opções de pagamento, como Pix grátis e ilimitado, links de pagamento, boletos e cartões de débito e crédito, adaptando-se às preferências dos seus clientes. 

E além de poder contar com as menores taxas do mercado para transações no débito, crédito à vista e parcelado em até 12x, com nossa Conta Digital você também tem acesso a relatórios detalhados e controle de transações em tempo real e ferramentas de gestão de cobrança e de estoque.

Saiba mais sobre tudo o que a Conta Digital InfinitePay tem a oferecer!

Empreender

Se você é um empreendedor ou deseja abrir um negócio, provavelmente já sabe que trilhar esse caminho envolve tomar decisões que podem ser extremamente promissoras ou não. 

Por isso, mais do que saber identificar uma oportunidade de negócio, é preciso entender como identificar se ela é vantajosa para você. 

Saber identificar uma boa oportunidade de negócio pode ser difícil até mesmo para quem já possui um empreendimento. 

Neste artigo, além de saber identificar uma oportunidade, você também receberá insights valiosos para colocar os seus planos em prática.

O que é uma oportunidade de negócio?

As oportunidades de negócios são momentos únicos no mercado em que você pode identificar demandas não atendidas e oferecer soluções que criem valor para os consumidores. 

A partir dela, você conseguirá resolver um problema relevante para um público específico, o 

que pode resultar em um empreendimento ainda mais lucrativo.

Diferente do que muitos pensam, uma oportunidade nem sempre é a exploração de um ambiente completamente novo.

Em alguns casos, pode ser simplesmente o surgimento de uma inovação em um mercado já estabelecido.

E, para entender onde está o melhor para o seu negócio, você precisará saber como identificar um espaço para o crescimento dele. 

Como identificar uma oportunidade de negócio promissora?

A seguir, você aprenderá a encontrar uma oportunidade para o seu negócio.

Diagrama representando o processo de identificar oportunidades de negócio promissoras com três pilares: "Pesquisa de Mercado", "Necessidades Não Atendidas" e "Tendências".

Realize uma pesquisa de mercado

Para começar, você precisará identificar padrões de consumo e reconhecer as necessidades dos consumidores. 

Empresas que realizam pesquisas de mercado costumam ter mais chances de atingir seus objetivos, já que suas decisões são baseadas em dados concretos.

Para coletar essas informações, você pode fazer entrevistas com clientes, questionários online e analisar tendências com ferramentas como Google Trends. 

Por exemplo, o mercado vegano brasileiro deve crescer a uma taxa anual de aproximadamente 40%, segundo um estudo da Allied Market Research, pulicada na BHB Food

Imagine que uma cafeteria pequena tenha passado a incluir leites vegetais e sobremesas sem lácteos.

As chances de atrair e fidelizar novos clientes serão maiores, já que uma demanda crescente está sendo atendida. 

Observe problemas e necessidades não atendidas

Além de perceber novos comportamentos de mercado, você também pode prestar atenção às reclamações dos consumidores em redes sociais, analise avaliações negativas de serviços e possíveis ineficiências em processos concorrentes. 

A partir dessa análise, você conseguirá identificar lacunas de mercado próximo prontas para serem preenchidas.

Por exemplo, você deseja abrir um negócio de moda sustentável, mas já existem alguns brechós na sua cidade e todos atendem um público feminino. Ao acessar as redes sociais de concorrentes, você percebeu uma grande demanda por uma curadoria de roupas mais flexível.

Nesse caso, você poderia buscar diferentes itens de moda para criar um brechó misto, voltado para todos os tipos de público.

Esse diferencial conseguiria destacar o seu negócio dos demais e te colocar à frente do mercado atual.

Fique atento às tendências

Para se posicionar competitivamente e encontrar boas oportunidades, você precisará acompanharas tendências mais atuais do mercado. 

Em 2025, duas áreas que prometem transformar negócios são a sustentabilidade e a transformação digital.

Segundo alguns estudos publicados na E-commerce Brasil, 70% dos brasileiros preferem comprar produtos de empresas com comprometimento ambiental (Descarbonize Soluções) e 57% dos consumidores não recomendarão uma empresa com um site mal projetado para dispositivos móveis (SuperOffice).

Para conseguir se posicionar seguindo essas oportunidades, busque refletir sobre o seu negócio e levante perguntas como “Como você pode alavancar essas tendências em seu próprio negócio?”.

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5 oportunidades de negócios para começar com pouco investimento

Confira cinco ideias promissoras para você começar o seu próprio negócio em 2025:

1. Negócios digitais e e-commerce

Conforme o relatório publicado pela CNN, o comércio eletrônico tem um grande potencial de desenvolvimento no Brasil.

Até o final de 2024 está previsto um crescimento de 10% em comparação ao ano anterior, representando um faturamento de R$ 204,27 bilhões contra R$ 185,7 bilhões. 

Isso acontece porque hoje ele representa somente 9% do total das vendas do varejo e, os negócios que começarem agora serão os pioneiros e poderão se posicionar como referências em um mercado pouco explorado.

Para aqueles que estão começando, é possível abrir uma loja virtual completamente gratuita em menos de 5 minutos e começar a vender diversos tipos de produtos ou serviços. 

Basta acessar o app da InfinitePay e clicar em “Sua Loja Online” para cadastrar seus produtos. 

Após o cadastro, você terá um link para enviar por onde quiser ou colocar no link do seu perfil nas redes sociais.

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2. Criação de infoprodutos

Infoprodutos são materiais digitais, como cursos online, eBooks, workshops e templates, criados para transmitir conhecimento ou resolver problemas de forma prática e acessível. 

Segundo o relatório da FGV publicano da Economia SP, 79% dos brasileiros consumiram produtos digitais em 2023 no Brasil. 

Essa tendência se mantém forte, especialmente pela flexibilidade de aprendizado e pela busca constante por novos conhecimentos.

A grande vantagem é que criar infoprodutos, exige pouco capital inicial e pode gerar ganhos escaláveis, já que o mesmo material pode ser vendido várias vezes sem custos adicionais.

Portanto, se você tem algum conhecimento específico em qualquer área, você com certeza pode se beneficiar dessa estratégia. 

Confira algumas dicas:

  • Identifique uma necessidade do público-alvo: Escolha temas que você domina e que possam ajudar outras pessoas a resolverem problemas ou aprenderem algo novo.
  • Use modelos prontos para economizar tempo: Em alguns casos, como eBooks, é possível facilitar o processo de criação baixando modelos prontos e gratuitos como os da InfinitePay. Eles são totalmente personalizáveis, permitindo que você insira seu conteúdo e comece a divulgar em poucos minutos.
  • Capriche na divulgação: Utilize suas redes sociais, grupos de interesse e plataformas digitais para alcançar mais pessoas. Seja um ebook, curso ou workshop, a divulgação é essencial para atrair clientes e aumentar sua visibilidade.
  • Crie workshops interativos com ferramentas acessíveis: Plataformas como Zoom ou Google Meet permitem que você organize aulas ou palestras online com baixo custo. Invista em temas que possam ser abordados de forma prática e envolvente, para gerar valor imediato aos participantes.
  • Elabore templates: O Canva é uma ferramenta gratuita e intuitiva que pode ser usada para criar templates profissionais, como planilhas, planners e apresentações. Você pode vender esses templates prontos para uso ou utilizá-los como um bônus para seus clientes.

Crie eBooks gratuitamente em poucos minutos com os modelos personalizáveis da InfinitePay.

3. Produção de conteúdo e marketing digital

O Brasil é líder mundial no número de influenciadores no Instagram, chegando a 500 mil pessoas no ramo somente no Instagram, o que destaca o enorme potencial desse mercado. 

Por ser um nicho bastante flexível, criadores de conteúdo podem investir em blogs, canais de vídeo, podcasts ou gestão de redes sociais, tornando essa uma excelente oportunidade de negócio com baixo investimento inicial e alta margem de retorno.

A produção de conteúdo, seja em texto, vídeo ou imagem, tem se tornado cada vez mais valorizada por empresas e marcas que buscam se conectar com seus públicos de forma autêntica. 

Além disso, negócios como influenciadores digitais e freelancers de marketing digital prosperam por sua flexibilidade e pela possibilidade de crescer rapidamente.

Para começar:

  • Escolha uma plataforma e um nicho de mercado: Decida onde concentrar seus esforços, como Instagram, TikTok ou YouTube, e defina um público-alvo específico. Quanto mais focado o seu nicho, mais fácil será se destacar e atrair seguidores fiéis.
  • Invista em conteúdo de valor: Priorize criar materiais que eduquem, inspirem ou entretenham sua audiência. Ferramentas como Canva e CapCut podem ajudá-lo a produzir conteúdo visual e vídeos profissionais mesmo sem experiência prévia.
  • Explore estratégias de monetização: Desde parcerias com marcas até programas de afiliados, existem várias formas de ganhar dinheiro com conteúdo digital. Avalie o que faz mais sentido para sua estratégia e público.
  • Desenvolva suas habilidades de marketing digital: Ofereça serviços como gestão de redes sociais, copywriting ou criação de anúncios para pequenos negócios. Isso não só gera renda, mas também amplia sua experiência prática.
  • Aprenda com quem já faz: Siga influenciadores e criadores do seu nicho e observe o que eles fazem.

Produzir conteúdo e atuar no marketing digital pode ser o primeiro passo para construir uma carreira flexível e lucrativa, aproveitando o vasto público online.

4. Produtos sustentáveis e eco-friendly

Conforme mencionamentos no tópico de tendências, a valorização da sustentabilidade é uma ótima oportunidade de negócio e está em pleno crescimento há alguns anos. 

De acordo com um levantamento da Opinion Box, publicado na BP Money, 37% dos brasileiros estão dispostos a pagar mais por produtos ecológicos ou sustentáveis. 

Esse dado reflete uma mudança significativa no comportamento do consumidor, que busca alternativas conscientes para reduzir o impacto ambiental e adotar práticas mais responsáveis.

Para empreendedores, o mercado de produtos sustentáveis representa uma oportunidade única de atender a essa demanda crescente e, ao mesmo tempo, contribuir para um mundo melhor. 

Muitos têm usado links de pagamento através de redes sociais como Instagram ou WhatsApp para vender cosméticos naturais, utensílios reciclados, itens de decoração feitos à mão e outros produtos eco-friendly.

Se você quer começar nesse segmento:

  • Escolha materiais sustentáveis: Priorize matérias-primas recicladas, biodegradáveis ou de baixo impacto ambiental.
  • Pesquise fornecedores éticos: Trabalhe com fornecedores que garantam práticas justas e sustentáveis em toda a cadeia de produção, reforçando o compromisso com o meio ambiente.
  • Invista em embalagens ecológicas: Além do produto, a embalagem também importa. Opte por opções recicláveis, reutilizáveis ou feitas de materiais sustentáveis, como papel kraft ou vidro reciclado.
  • Divulgue sua causa: Mostre ao público como seus produtos contribuem para a preservação do meio ambiente. Conte histórias nas redes sociais, engaje seguidores e crie uma conexão emocional com seus clientes.

5. Serviços de Delivery e Logística Local

Os serviços de entrega seguem como um dos setores mais promissores no Brasil. 

O benefício é uma demanda crescente, antes um serviço que costumava ser feito apenas durante o horário comercial, passou a ser buscado em horários não tão convencionais.

Segundo um levantamento da Machine, publicado pela Capital News, o serviço de delivery em horário noturno (das 18h às 4h) teve um crescimento de 52% em 2024.

Isso reflete o aumento de um mercado que busca conveniência, agilidade e soluções logísticas adaptadas às necessidades locais.

Para aqueles que desejam aproveitar essa oportunidade:

  • Escolha um nicho específico: Identifique uma demanda local, como entrega de alimentos, medicamentos ou encomendas expressas. Especializar-se pode ajudar a atrair clientes fiéis e estabelecer um diferencial competitivo.
  • Invista em ferramentas de logística: Use aplicativos como Google Maps ou Circuit Planejador de Rotas, para organizar rotas. Essas ferramentas otimizam a operação e melhoram a experiência do cliente.
  • Ofereça opções de entrega sustentável: O uso de bicicletas ou veículos elétricos é uma ótima alternativa para reduzir custos operacionais e atrair consumidores preocupados com práticas ecológicas.
  • Priorize a agilidade e a comunicação: Certifique-se de que os clientes recebam atualizações em tempo real sobre suas entregas. Um serviço rápido e transparente gera confiança e aumenta a fidelidade.
  • Parcerias locais e integrações: Colabore com comércios da sua região, como restaurantes ou lojas, e explore plataformas integradas como iFood para expandir sua operação. 

Como colocar uma oportunidade de negócio em prática

Transformar uma oportunidade em um negócio de sucesso exige planejamento e ação. 

Para dar os primeiros passos, confira algumas dicas para tirar sua ideia do papel:

Linha do tempo com quatro etapas: "Desenvolva um Plano de Negócio", "Identifique Fontes de Investimento", "Legalize o Negócio" e "Crie um Plano de Marketing"

Desenvolva um plano de negócio

O plano de negócio é como o alicerce do seu empreendimento. Ele define o que será feito, como será feito e quais resultados você espera alcançar. 

Sem ele, é fácil perder o foco ou cometer erros que podem comprometer o sucesso da sua ideia. 

Mais do que um guia para você mesmo, ele é uma ferramenta para convencer investidores, parceiros e até instituições financeiras de que seu negócio tem potencial.

Um bom plano de negócio deve responder perguntas importantes: Qual é o propósito do seu negócio? Quem são seus clientes? Quanto dinheiro será necessário para começar? Por onde você irá atuar? 

Para começar, siga estas etapas:

  • Defina o propósito e os objetivos do negócio: Identifique o que você quer alcançar e o que torna sua ideia única. Por exemplo, se deseja abrir uma loja online de produtos veganos, o propósito pode ser oferecer uma alternativa ética e sustentável, e o objetivo inicial pode ser conquistar 50 clientes no primeiro mês.
  • Pesquise e analise o mercado: Entenda o setor em que deseja atuar, quem são seus concorrentes e o que falta no mercado. Ferramentas como Google Trends ajudam a identificar tendências de busca.
  • Descreva o público-alvo: Detalhe quem você quer atender, considerando idade, localização, renda, comportamento de compra e necessidades. Por exemplo, se você vai vender cosméticos naturais, pode focar em mulheres ou consumidores de 20 a 40 anos preocupados com sustentabilidade.
  • Crie um orçamento inicial e projeções financeiras: Liste os custos para começar, como equipamentos, marketing e operação. Depois, use uma Calculadora de Preço de Venda para entender qual será o valor do produto para cobrir esses custos e obter lucro. Para organizar as informações, utilize uma Planilha de Precificação.
  • Estruture a operação: Descreva como o negócio funcionará no dia a dia. Para um e-commerce, inclua a logística, gestão de estoque e atendimento ao cliente. Para serviços, pense em ferramentas como o Trello para organizar tarefas.

A partir disso, você terá uma visão clara do que precisa fazer e como alcançar seus objetivos.

Para começar com segurança, priorize os aspectos mais críticos do plano. 

Não se preocupe em criar algo perfeito no início; o importante é ter um direcionamento que possa ser ajustado conforme o negócio evolui. 

Antes de investir pesado, considere lançar um piloto ou MVP (Produto Mínimo Viável). Por exemplo, se planeja abrir um e-commerce, teste primeiro com um número pequeno de produtos e avalie a aceitação do público.

Com um plano bem estruturado e testes iniciais, você aumenta as chances de crescer de forma saudável, mesmo em um mercado competitivo.

Identifique Fontes de Investimento

Garantir recursos financeiros é um dos maiores desafios para quem deseja começar a empreender. No entanto, existem diversas opções acessíveis que podem ajudar você a tirar seu projeto do papel, mesmo começando com poucos recursos.

Além de fornecer capital, um bom investimento pode trazer apoio estratégico para o crescimento sustentável do seu negócio.

Com o seu plano de negócio em mãos, você poderá identificar a melhor fonte de investimento para atender às necessidades específicas do seu empreendimento.

Além disso, você pode:

  • Explorar o financiamento coletivo (crowdfunding): Projetos criativos ou que tenham impacto social são boas candidaturas para plataformas de crowdfunding, como o Catarse. Você pode arrecadar dinheiro de apoiadores individuais ao apresentar uma proposta convincente e atrair pessoas interessadas no seu negócio.
  • Pesquise programas de incentivo locais: Muitas prefeituras e órgãos estaduais oferecem programas de crédito e incentivo para pequenos empreendedores. Verifique as opções disponíveis na sua região, como feiras de empreendedorismo ou parcerias com instituições financeiras.
  • Buscar empréstimos facilitados para empreendedores: Pequenos e médios negócios podem se beneficiar de opções de crédito acessíveis e personalizadas, como o empréstimo facilitado da InfinitePay. Além de ter maior taxa de aprovação, você pode quitar o valor com uma % das suas vendas. 

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Depois de garantir o capital necessário, use os recursos de forma estratégica. 

Priorize as áreas que irão alavancar suas vendas e otimizar seus processos, como marketing, infraestrutura ou treinamento.

Legalize o seu negócio

Formalizar o seu negócio é um passo essencial para operar legalmente e acessar benefícios como crédito, emissão de notas fiscais e participação em programas de apoio a empreendedores. 

Além disso, a legalização transmite mais confiança aos seus clientes e parceiros, contribuindo para o crescimento sustentável da sua empresa.

Embora pareça burocrático, o processo de legalização no Brasil tem se tornado cada vez mais acessível, especialmente para pequenos e médios empreendedores. 

Para começar, siga estas etapas:

  • Escolha a estrutura jurídica adequada: Para quem está começando, o registro como Microempreendedor Individual (MEI) é a opção mais simples e prática. Ele permite emitir notas fiscais, pagar impostos reduzidos e ter acesso a benefícios como aposentadoria e licença-maternidade.
  • Obtenha o CNPJ: O CNPJ é essencial para formalizar contratos, abrir conta bancária empresarial e acessar linhas de crédito. O cadastro como MEI pode ser feito gratuitamente pelo site do Portal do Empreendedor.
  • Verifique as licenças necessárias: Dependendo do setor, você pode precisar de licenças específicas, como alvará de funcionamento ou autorizações da vigilância sanitária. Consulte a prefeitura da sua cidade para entender os requisitos locais.
  • Mantenha a organização financeira: Para registrar receitas e despesas, você pode contar com ferramentas práticas e gratuitas, como a Conta Digital InfinitePay. Ela facilita o controle financeiro e integra soluções de pagamento e gestão em um só lugar, tornando a rotina do empreendedor mais eficiente.

A legalização não só abre portas para novos negócios, como também protege você de problemas jurídicos e fiscais no futuro. 

Além disso, um negócio formalizado é visto como mais confiável pelos clientes e pode ser elegível para participar de licitações e parcerias com grandes empresas.

Leia mais:

Elabore um plano de marketing estratégico

Um plano de marketing é o que te ajudará a atrair clientes e se destacar em um mercado competitivo. 

Mesmo com recursos limitados, é possível criar estratégias eficientes que aumentam a visibilidade do negócio e geram vendas consistentes.

O marketing não se trata apenas de divulgação, mas também de entender seu público, oferecer valor e construir relacionamentos de longo prazo.

Para elaborar o seu, você pode:

  • Defina seu público-alvo: Entenda quem são os seus clientes ideais. Considere idade, localização, renda, interesses e comportamentos de compra. Ferramentas como Google Analytics ou Instagram Insights podem ajudar a identificar essas informações.
  • Escolha os canais certos: Priorize os meios onde seus clientes estão mais presentes. Redes sociais como Instagram e TikTok são ótimas para negócios que dependem de apelo visual, enquanto e-mail marketing e WhatsApp funcionam bem para relacionamento direto com o cliente.
  • Crie conteúdo relevante: Ofereça materiais que eduquem, inspirem ou resolvam problemas do seu público. Pode ser um post no Instagram, um vídeo no YouTube ou até um guia rápido em PDF.
  • Invista em anúncios digitais: Plataformas como Google Ads e Meta Ads permitem criar campanhas segmentadas, direcionadas ao público certo com baixo custo. Experimente com valores pequenos no início para entender quais estratégias trazem mais resultados.
  • Aproveite integrações com soluções de pagamento: Com a Conta Digital InfinitePay, pode integrar seus esforços de marketing com estratégia de vendas, como descontos para quem paga via Pix  ou links de pagamento com parcelamento em até 12x. 

Lembre-se de começar com ações simples, como criar um perfil profissional nas redes sociais e manter um calendário de postagens consistente. 

Não se preocupe em fazer tudo ao mesmo tempo; o importante é testar e ajustar suas estratégias com base no retorno.

Melhore suas oportunidades com uma conta que dispensa todas as outras

As oportunidades de negócios em 2025 são promissoras para quem deseja inovar e empreender.

Com ferramentas acessíveis e soluções integradas como as da InfinitePay, você pode alcançar resultados reais sem precisar de um grande orçamento, garantindo que cada investimento traga retorno para o crescimento do seu negócio.

Com a Conta Digital InfinitePay, você tem:

  • Zero taxas ocultas: A conta é totalmente gratuita, sem mensalidades, ajudando você a economizar desde o início.
  • Pix e boletos gratuitos: Receba e envie dinheiro por Pix ou gere boletos ilimitados para cobrar seus clientes.
  • Controle financeiro no app: Gerencie suas finanças, entradas e saídas diretamente pelo app de forma simples e prática.
  • Acesso a crédito: Solicite empréstimos no app, com parcelas ajustáveis e sem burocracia.
  • Links de pagamento: Crie gratuitamente, venda online ou por redes sociais e ofereça parcelamento em até 12x.

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Finanças

O eSocial centraliza as obrigações fiscais, previdenciárias e trabalhistas em um único sistema, essencial para evitar multas e assegurar pleno cumprimento das normas do governo. 

Este guia explicará o conceito do eSocial, suas obrigações, benefícios e os detalhes das penalidades que podem atingir empresas não conformes, ajudando você a garantir que sua operação esteja alinhada e segura.

O que é eSocial?

O eSocial é um sistema unificado criado pelo governo brasileiro para integrar e centralizar o envio de informações fiscais, trabalhistas e previdenciárias das empresas. 

Você, enquanto empreendedor, pode utilizar o eSocial para garantir que todos os dados relacionados às obrigações legais da sua empresa sejam enviados para órgãos como a Receita Federal, o INSS e a Caixa Econômica Federal em um único ambiente digital.

Desde sua implementação, o eSocial busca substituir documentos como a RAIS, DIRF e CAT, consolidando essas informações em um sistema que reduz a redundância e facilita o cumprimento das obrigações.

Por que o eSocial é importante para sua empresa?

O eSocial foi desenvolvido para simplificar processos e evitar problemas causados por erros ou omissões no cumprimento de obrigações legais. 

Na prática, isso significa que:

  • Tarefas manuais se tornam automáticas: o sistema integra informações trabalhistas e fiscais, como folha de pagamento, admissão de funcionários e rescisões, reduzindo o tempo de gerenciamento desses dados.
  • Melhor controle das obrigações trabalhistas: eventos como contratação de novos funcionários ou envio de dados de segurança do trabalho passam a ser reportados automaticamente, minimizando atrasos e falhas administrativas.
  • Transparência e auditorias mais simples: a centralização dos dados no eSocial permite que você apresente informações consistentes de forma mais eficiente durante auditorias fiscais e trabalhistas.

Por exemplo, se a sua empresa contratar um novo funcionário, o registro na Carteira de Trabalho Digital será atualizado automaticamente pelo eSocial – isso reduz o risco de erros e garante que o processo esteja em conformidade com a legislação vigente.

Leia também:

O eSocial é obrigatório?

O eSocial é obrigatório para todas as empresas que possuem empregados contratados sob o regime CLT, independentemente do porte ou faturamento, incluindo micro e pequenas empresas, MEIs que possuam empregados, além de empregadores domésticos e entidades públicas. 

Estão isentos do eSocial MEIs sem empregados, produtores rurais, pessoas físicas sem empregados, órgãos públicos sem servidores, além de pessoas físicas que não são empregadores. 

No caso das empresas, a faixa de faturamento não exclui a obrigação, pois mesmo aquelas enquadradas no Simples Nacional, com receita bruta anual de até R$ 4,8 milhões, devem aderir ao sistema se tiverem empregados. 

Como funciona o eSocial 

O eSocial funciona centralizando todas as informações fiscais e trabalhistas da sua empresa em um único sistema, tornando o envio de dados para órgãos governamentais mais prático e eficiente. 

Ao registrar informações sobre contratações, folha de pagamento, rescisões, jornadas de trabalho e obrigações previdenciárias, o eSocial elimina a necessidade de relatórios separados para cada declaração. 

Tudo o que sua empresa necessita é transmitido automaticamente em um formato padronizado e digital – os dados são integrados e organizados automaticamente, ajudando a minimizar erros e atender às exigências legais.

Automação e integração

Uma das grandes vantagens do eSocial é a automação que ele oferece ao conectar diferentes setores da empresa, como RH, contabilidade e jurídico. 

Essa integração facilita o fluxo de informações e diminui o risco de inconsistências, garantindo que todos os dados enviados estejam dentro dos padrões exigidos pelos órgãos reguladores.

  • Redução de erros manuais: se sua empresa utiliza um software de gestão integrado ao eSocial, os registros são feitos automaticamente, removendo a necessidade de digitação redundante em diferentes plataformas. Isso é especialmente útil para empresas com muitos colaboradores, onde pequenos erros podem gerar inconsistências significativas.
  • Alertas de prazos: por meio de sistemas integrados, o eSocial sinaliza eventos importantes, como o prazo para envio de uma admissão (que deve ser feita antes do início das atividades do colaborador). Essa funcionalidade ajuda a evitar atrasos e penalidades.
  • Transparência para colaboradores: como o eSocial está conectado à Carteira de Trabalho Digital, os registros são atualizados em tempo real. Isso significa que seus colaboradores têm acesso direto a informações sobre seus contratos, benefícios e contribuições.

Veja mais: Como fazer o cálculo do custo do funcionário para a sua empresa

Benefícios para empresas e colaboradores

Vantagens do eSocial para empresas

O eSocial simplifica a gestão empresarial em diversas áreas, trazendo vantagens diretas para as empresas, especialmente no que diz respeito à diminuição de erros e aumento da eficiência administrativa. 

Confira os principais benefícios:

1. Redução de burocracia

Antes do eSocial, as empresas precisavam enviar informações separadamente para diferentes órgãos, utilizando diversos sistemas e formulários. Com a centralização do eSocial, atividades como registros de admissão, comunicação de afastamentos e cálculo de folha de pagamento agora são enviados por meio de uma única plataforma, economizando tempo e recursos.

2. Conformidade e redução de multas

O sistema ajuda a evitar penalidades no eSocial ao garantir que as obrigações legais sejam enviadas dentro dos prazos e com informações corretas. Por exemplo, ao automatizar o envio de dados da folha de pagamento e recolhimentos como FGTS e INSS, o risco de inconsistências que poderiam gerar sanções é minimizado.

3. Aumento da eficiência dos processos

Tarefas manuais e propensas a erros, como registros de férias ou alterações salariais, agora são feitas de forma digital e automática. Isso melhora a produtividade da equipe, que pode focar em atividades mais estratégicas.

4. Facilidade em auditorias

Com as informações padronizadas e centralizadas, auditorias internas e externas se tornam muito mais rápidas e transparentes. Além disso, relatórios gerados pelo sistema ajudam a verificar o histórico de conformidade e a corrigir possíveis falhas antes de gerar sanções.

Vantagens do eSocial para os empregados

Os trabalhadores também ganham com a implementação do eSocial, especialmente por terem maior acesso às suas informações e mais transparência nas relações empregatícias. Veja como isso se traduz na prática:

  1. Acesso simplificado a dados pessoais e contratuais: por meio da Carteira de Trabalho Digital, os colaboradores podem consultar informações como data de admissão, cargo, salário e registros de férias de maneira rápida e prática. Esse acesso facilita o acompanhamento de sua trajetória profissional e permite maior controle dos seus direitos.
  2. Confirmação de benefícios e direitos trabalhistas: com o eSocial, dados como concessão de benefícios, recolhimento de contribuição previdenciária e depósitos de FGTS são enviados automaticamente ao sistema. Isso assegura que as informações estejam atualizadas e que os trabalhadores possam verificar se seus direitos estão sendo cumpridos.
  3. Transparência nas relações contratuais: a automação e a integração dos dados minimizam erros que antes geravam confusões ou disputas trabalhistas. A relação de trabalho se torna mais clara entre empregadores e empregados.

Esses benefícios melhoram a clareza dos processos trabalhistas e favorecem uma relação de confiança entre a empresa e os colaboradores.

Além disso, a integração simplifica processos administrativos que antes consumiam tempo e estavam mais sujeitos a erros manuais. 

Veja como a automação se traduz em vantagens práticas:

  • Contratações mais ágeis: assim que um colaborador é registrado no eSocial, a CTD é atualizada automaticamente com os dados do contrato, como cargo e salário. Isso assegura que o trabalhador esteja devidamente formalizado desde o primeiro dia de trabalho.
  • Gestão de dispensas e direitos rescisórios: durante o desligamento de um funcionário, o eSocial envia informações relevantes diretamente para a CTD, simplificando o cálculo de indenizações e reduzindo o risco de inconsistências.
  • Atualizações em tempo real: eventos como concessão de férias ou licenças médicas são registrados de forma automática e sincronizados com a Carteira de Trabalho em segundos, permitindo um acompanhamento contínuo por parte dos empregados.

Com essas automações, sua empresa melhora a produtividade e reduz a ocorrência de erros passíveis de sanções legais, tornando os processos internos mais fluidos.

Como cadastrar sua empresa no eSocial

Para garantir que sua empresa esteja devidamente cadastrada no eSocial e em conformidade com a legislação, siga as etapas a seguir:

1. Acesse o portal do eSocial

  • Acesse o site oficial do eSocial Empresarial.
  • Clique na opção correspondente ao perfil da sua empresa, como MEI ou pessoa jurídica.

2. Realize o cadastro inicial

  • Selecione a opção de cadastro e insira as informações da sua empresa, como CNPJ, razão social e dados de contato.
  • Utilize um certificado digital válido para confirmar a identidade da empresa. Esse certificado garante a segurança dos dados e a autenticidade das informações enviadas.

3. Preencha os dados obrigatórios

  • Insira as informações relacionadas aos funcionários, como dados pessoais, contratos de trabalho e condições de segurança e saúde.
  • Certifique-se de que todas as informações estão corretas e completas, evitando inconsistências que possam gerar problemas no futuro.

4. Defina os responsáveis pelo envio de informações

  • Nomeie os responsáveis pelo envio e gerenciamento das informações no eSocial, seja sua equipe interna de RH ou um contador terceirizado. 
  • Garanta que esses responsáveis possuam um bom conhecimento do sistema e estejam preparados para lidar com as exigências legais.

5. Envie os eventos iniciais

  • Registre e envie os eventos iniciais, que incluem as informações cadastrais da empresa e dos trabalhadores. 
  • Esses dados são fundamentais para o sistema começar a funcionar corretamente.

6. Acompanhe a validação e notificações

  • Após o envio, acompanhe regularmente o portal do eSocial para verificar se há notificações ou pendências. 
  • Corrija qualquer erro identificado para garantir a conformidade.

Para consultar informações no eSocial, siga o passo a passo:

  1. Navegue pelas funcionalidades: procure pela seção "Consulta de Informações", onde poderá visualizar registros de admissões, rescisões, folha de pagamento, obrigações enviadas e a confirmação de recebimento por parte do sistema.
  2. Baixe relatórios de dados: utilize a opção de geração de relatórios para acessar resumos claros sobre o envio de tributos ou mesmo pendências ainda não ajustadas. Essa funcionalidade é útil para obter uma visão detalhada dos envios realizados.

Penalidades por não utilizar corretamente o eSocial

O não cumprimento dessas obrigações do eSocial pode resultar em sanções financeiras e administrativas para sua empresa.

Essas penalidades estão associadas a infrações como atrasos no envio de informações, dados incorretos ou omissões que comprometam a conformidade legal.

Conheça as infrações mais comuns e suas respectivas penalidades legais relacionadas ao eSocial:

1. Atraso no registro de admissão

  • Infração: não informar a admissão do colaborador no prazo correto (até o dia anterior ao início das atividades).
  • Multa: de R$ 402,53 a R$ 805,06 por colaborador não registrado, podendo ser maior em caso de reincidência.
  • Impacto: a empresa pode ser autuada por omissão de dados ao Ministério do Trabalho, prejudicando a relação contratual.

2. Erro ou omissão na folha de pagamento

  • Infração: enviar informações incorretas, incompletas ou fora do prazo em relação à folha de pagamento.
  • Multa: valor de acordo com a variação salarial dos empregados, acrescido de 0,33% sobre o valor da folha não declarada por dia de atraso.
  • Impacto: erros na folha podem gerar inconsistências no recolhimento de tributos como INSS e FGTS, resultando em sanções adicionais.

3. Falta de comunicação de afastamentos

  • Infração: não comunicar eventos como licença médica, férias ou afastamentos em tempo hábil.
  • Multa: R$ 1.812,87 por evento não informado ou informado fora do prazo.
  • Impacto: essa omissão implica penalidades para a empresa e pode prejudicar direitos dos colaboradores, como acesso ao auxílio-doença.

4. Não informar alterações contratuais

  • Infração: deixar de comunicar alterações importantes no contrato de trabalho, como reajustes salariais ou mudança de jornada.
  • Multa: R$ 600,00 por trabalhador com informações não atualizadas.
  • Impacto: Além da sanção financeira, a empresa compromete sua conformidade trabalhista, dificultando auditorias e verificações legais.
o que é esocial: penalidades por conformidade com o esocial

Otimize as finanças da sua empresa com a InfinitePay

Modernizar seus processos com o eSocial é essencial para garantir a conformidade e a eficiência da sua empresa – e uma ótima forma de otimizar a gestão financeira do seu negócio é utilizando a conta digital da InfinitePay

Com a conta digital InfinitePay, você tem acesso a transferências gratuitas de Pix, boletos e links de pagamento, além de acesso a diversos serviços financeiros de forma prática e sem burocracia, como ferramentas de gestão de cobrança e de estoque. 

Conheça todas as vantagens da Conta Digital InfinitePay para empreendedores:

Finanças

A dúvida sobre se é preciso pagar imposto de renda MEI é comum justamente porque muitos empreendedores confundem as obrigações fiscais do seu CNPJ com as responsabilidades tributárias do CPF.
O imposto MEI mensal, pago por meio do boleto DAS, já cumpre a obrigação tributária referente ao seu negócio.

Por isso, ser MEI por si só não determina automaticamente que você precise pagar o Imposto de Renda Pessoa Física.

Neste guia, você aprenderá de maneira clara como realizar adequadamente tanto a DASN-SIMEI quanto o Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) em 2025, referentes ao ano-calendário 2024.

Quem é MEI precisa pagar Imposto de Renda em 2025?

Sim, o Microempreendedor Individual (MEI) pode precisar declarar o IRPF em 2025, mas isso depende da sua situação financeira como pessoa física, não apenas do CNPJ.

Isso porque a obrigatoriedade da declaração de Imposto de Renda MEI segue as mesmas regras aplicadas para qualquer pessoa física. 

Ou seja, o fato de ser MEI não isenta automaticamente a entrega da declaração.

Para saber se você precisa declarar em 2025 (ano-calendário 2024), verifique se atende a pelo menos um dos critérios abaixo:

  • Recebeu rendimentos tributáveis (como salários, aposentadoria ou parcela tributável dos lucros do MEI) acima de R$ 33.888,00 no ano.
  • Teve rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte (como FGTS, indenização trabalhista ou a parte isenta dos lucros do MEI) cuja soma ultrapassou R$ 200.000,00;
  • Possuía bens ou direitos, incluindo veículos, imóveis ou terra nua, cujo valor total fosse superior a R$ 800.000,00 até 31 de dezembro de 2024;
  • Realizou operações na bolsa de valores com valor superior a R$ 40.000,00 no ano, ou obteve ganho líquido sujeito à tributação;
  • Obteve ganho de capital com a venda de bens ou direitos (como imóveis, veículos, ações);
  • Recebeu receita bruta superior a R$ 153.199,50 em atividade rural;
  • Passou à condição de residente no Brasil em qualquer momento do ano de 2024.

Basta atender a apenas um desses critérios para a declaração ser obrigatória.

Essas informações seguem as regras atualizadas disponibilizadas pela Receita Federal.

Como calcular os rendimentos tributáveis do MEI?

A Receita Federal permite que parte dos lucros do MEI seja isenta de imposto, mas o restante pode ser considerado rendimento tributável para fins de IRPF. 

Para saber se é o seu caso, é necessário calcular:

  1. Faturamento bruto anual do MEI em 2024;
  2. Despesas da atividade (materiais, aluguel, transporte etc.);
  3. Lucro evidenciado: faturamento menos despesas;
  4. Parcela isenta do lucro, conforme a atividade
  • 8% para comércio, indústria e transporte de cargas;
  • 16% para transporte de passageiros;
  • 32% para prestação de serviços.

A diferença entre o lucro evidenciado e a parcela isenta é o valor que deve ser considerado como rendimento tributável e declarado, caso ultrapasse o limite de R$ 33.888,00.

Quais as obrigações do MEI

Manter suas obrigações em dia é fundamental para garantir que seu CNPJ e CPF permaneçam regulares, o que possibilita acesso a crédito, participação em licitações e continuidade dos benefícios previdenciários. Veja os principais compromissos:

  • Acesso a financiamentos e linhas de crédito empresariais;
  • Estabelecimento de contratos com outras empresas ou órgãos públicos;
  • Continuação dos benefícios da Previdência Social.
Diagrama com o título "Obrigações Fiscais MEI 2025" no centro, conectado a três itens: "DAS MEI", "DASN MEI" e "IRPF".

1. Declaração Anual Simplificada (DASN MEI)

A DASN MEI é uma obrigação anual de todos os MEIs, inclusive daqueles que não tiveram faturamento no ano anterior. 

Por meio dela, você declara o faturamento bruto do ano passado e informa se contratou funcionários.

  • Prazo para envio: até 31 de maio de 2025.
  • Multa por atraso: a partir de R$ 50,00.

2. Arrecadação do Simples Nacional (DAS MEI)

O pagamento mensal do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS-MEI) também é indispensável. 

Ele inclui a contribuição para o INSS (calculada como 5% do salário mínimo) e tributos estaduais ou municipais, como ICMS ou ISS, dependendo da atividade exercida.

  • Prazo: O vencimento ocorre no dia 20 de cada mês, e atrasos geram encargos.
  • Valor: R$ 75,90 para MEIs em geral e R$ 182,16 para MEIs caminhoneiros.

Manter o DAS em dia garante que você continue usufruindo de benefícios como aposentadoria, auxílio-doença e outros direitos previdenciários.

3. Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF)

Como visto nos tópicos iniciais, a Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) deve ser entregue por MEIs que se enquadrem nos critérios exigidos pela Receita Federal, como rendimentos tributáveis acima do limite anual ou posse de bens de alto valor. 

Mesmo sendo MEI, a entrega dessa declaração só é obrigatória se houver enquadramento nas condições explicadas anteriormente.

Você também pode se interessar:

Como fazer a DIRPF do MEI?

Se você é MEI e, como pessoa física, se enquadrou nas regras da Receita Federal para obrigatoriedade da declaração de IRPF, precisa prestar contas ao Fisco até 31 de maio de 2025. 

O processo pode ser feito de forma prática pelo portal e-CAC ou pelo app Meu Imposto de Renda.

Abaixo, explicamos o que você precisa fazer em cada etapa para preencher corretamente sua declaração:

1. Descubra o valor que deve ser declarado

O primeiro passo é calcular com precisão os lucros do seu MEI que são considerados tributáveis. 

Para isso, comece identificando o total do seu faturamento em 2024. 

Depois, aplique o percentual de isenção definido para a sua atividade:

  • 8% para comércio, indústria e transporte de cargas
  • 16% para transporte de passageiros
  • 32% para prestação de serviços

O resultado será a parte isenta dos seus lucros. 

Em seguida, subtraia também os custos operacionais do seu negócio, como aluguel, compras de insumos e contas do espaço de trabalho. 

O que sobra representa o seu lucro tributável como MEI — ou seja, a parcela que deve entrar na declaração do IR como rendimento.

Caso você tenha outras fontes de renda, como salário, aposentadoria ou aluguel, deve somá-las a esse valor para verificar se ultrapassa o limite anual de obrigatoriedade. 

Se ultrapassar, a declaração é obrigatória.

2. Organize os documentos necessários

Com os rendimentos calculados, reúna todas as informações que serão exigidas na declaração. 

Você vai precisar dos seus dados pessoais (CPF, RG, endereço atualizado), do número do seu CNPJ e da declaração anual do MEI (DASN-SIMEI).

Além disso, é importante ter em mãos os comprovantes de faturamento e de despesas do negócio, como notas fiscais, extratos bancários e recibos de pagamentos. 

Caso você tenha outros rendimentos ou possua bens em seu nome, como imóveis, veículos ou aplicações, também será necessário incluir esses dados.

3. Acesse a plataforma da Receita Federal

Com tudo pronto, entre no sistema de declaração. 

Você pode escolher entre acessar o portal e-CAC pelo computador ou usar aplicativo “Meu Imposto de Renda”, disponível para celulares Android e iOS. 

Para fazer login, será necessário utilizar sua conta Gov.br — preferencialmente com nível prata ou ouro para liberar funcionalidades extras, como a declaração pré-preenchida.

4. Preencha os campos da declaração

Após acessar a plataforma, inicie sua declaração. Você pode optar por um modelo em branco ou utilizar informações do ano anterior, caso tenha declarado no ano passado.

Atualize seus dados cadastrais e preencha cuidadosamente as informações de rendimentos, dividindo entre o que é tributável e o que é isento. 

A parcela do lucro do MEI que se enquadra na faixa de isenção deve ser informada como “rendimentos isentos e não tributáveis”

Já o valor tributável entra na seção de “rendimentos recebidos de pessoa jurídica”.

Caso tenha dependentes, gastos com saúde ou educação, bens em seu nome, dívidas ou investimentos, insira todos os dados conforme os campos indicados.

5. Revise e envie sua declaração

Depois de preencher todas as informações, revise com atenção para evitar inconsistências ou omissões. 

Qualquer erro pode levar sua declaração para a malha fina, o que gera atrasos e pode exigir correções posteriores.

Se estiver tudo certo, finalize e envie sua declaração. 

O próprio sistema vai gerar o recibo e, se houver imposto a pagar ou a restituir, isso será apresentado automaticamente. 

Guarde esse comprovante e fique atento aos prazos de pagamento, caso seja necessário quitar alguma diferença.

Leia mais:

Como emitir a Declaração Anual MEI (DASN-SIMEI)?

Enviar a DASN MEI dentro do prazo — que termina em 31 de maio de 2025 — é obrigatório para manter seu CNPJ regularizado e evitar multas.

Abaixo, explicamos o passo a passo para você preencher e enviar sua DASN MEI corretamente:

  1. Acesse o site do Simples Nacional
  2. Clique em “DASN-SIMEI — Declaração Anual para o MEI”;
  3. Digite o CNPJ 
  4. Em “Tipo da Declaração”, selecione “Original” no campo, seguido do ano-base da declaração (2024 para 2025)
  5. Informe o faturamento de cada atividade (se você só prestou atividades em um dos segmentos, preencha “0” (zero) nos outros campos)
  6. Informe se empregou alguém no período da declaração;
  7. Confira o extrato de pagamentos efetuados e clique em “Transmitir”

Pronto. Após isso, você poderá imprimir ou baixar o PDF do comprovante da declaração. 

Dicas para evitar erros na DASN MEI

Dicas para não errar na emissão da DASN MEI
  • Organize os registros financeiros do ano anterior: Antes de acessar o portal, tenha à mão todos os dados do faturamento bruto do ano anterior para evitar preenchimentos errados.
  • Verifique as datas: Certifique-se de que está enviando a declaração referente ao ano-base correto (2024 para 2025).
  • Nunca omita informações: Declarar um faturamento menor do que o real pode acarretar problemas com a Receita Federal, incluindo multas e irregularidades.
  • Não deixe para a última hora: Evite realizar a DASN MEI próximo ao prazo final (31 de maio), reduzindo o risco de imprevistos com o site ou atrasos internos.

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