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Payback é um indicador financeiro que mede o tempo necessário para recuperar o investimento inicial em um projeto ou investimento. Ele é calculado dividindo o investimento inicial pelo fluxo de caixa líquido anual do projeto.
O termo "payback" vem da língua inglesa e significa "retorno". No contexto financeiro, ele é usado para medir o tempo que um investimento leva para se pagar, ou seja, para que os lucros acumulados se igualem ao investimento inicial.
A fórmula para calcular o payback é a seguinte:
Payback = Investimento / Fluxo de Caixa Líquido Anual
Por exemplo, se um investimento inicial de R$ 100.000 gera um fluxo de caixa líquido anual de R$ 20.000, o payback será de 5 anos:
Payback = 100.000 / 20.000 = 5
Vantagens e desvantagens do payback
O payback é uma ferramenta simples e fácil de usar, o que o torna uma opção popular para a avaliação de investimentos. No entanto, ele também apresenta algumas limitações:
Desvantagens do payback
Um payback menor é considerado melhor, pois indica que o investimento se pagará mais rapidamente. No entanto, é importante considerar também outros fatores, como o valor do dinheiro no tempo e o risco do investimento.
O payback descontado é uma variação do payback que leva em consideração o valor do dinheiro no tempo. Para calcular o payback descontado, é necessário utilizar uma taxa de desconto, que representa o custo do capital do investidor.
A fórmula para calcular o payback descontado é a seguinte:
Payback Descontado = Investimento / (Fluxo de Caixa Líquido Anual / (1 + Taxa de Desconto) ^ Ano)
O payback é uma ferramenta útil para a avaliação de investimentos, mas é importante estar ciente de suas limitações. Para uma avaliação mais precisa, é recomendável utilizar outras ferramentas, como a taxa interna de retorno (TIR).
A fórmula do payback no Excel é a seguinte:
=NPV(Taxa de Desconto, Fluxo de Caixa) / Investimento
Quando o payback é negativo?
O payback é negativo quando o fluxo de caixa líquido anual é menor do que o investimento inicial. Neste caso, o investimento nunca se pagará.
O payback e o fluxo de caixa estão diretamente relacionados quando se trata de avaliar a viabilidade de um investimento ou projeto. O payback é uma métrica financeira que indica o período de tempo necessário para recuperar o investimento inicial a partir dos fluxos de caixa gerados pelo projeto. Em outras palavras, é o tempo que leva para você "recuperar" o dinheiro investido por meio dos lucros ou receitas gerados.
Leia mais: O que é fluxo de caixa?
Para calcular o payback, é fundamental ter acesso ao fluxo de caixa do projeto. O fluxo de caixa representa todas as entradas e saídas de dinheiro ao longo do tempo, incluindo receitas, despesas, investimentos iniciais e fluxos de caixa líquidos em cada período. Com esses dados em mãos, você pode determinar quando o investimento inicial será recuperado.
A relação entre o payback e o fluxo de caixa é clara: o payback depende diretamente dos valores presentes no fluxo de caixa. Portanto, ter uma planilha de fluxo de caixa bem estruturada e atualizada é essencial para calcular o payback de forma precisa.
Leia mais: Como um sistema de cobrança pode ajudar no fluxo de caixa?
A InfinitePay oferece uma planilha de fluxo de caixa gratuita que pode ser útil para realizar esse cálculo e outras análises financeiras. Você pode acessar a planilha no seguinte link: InfinitePay Planilha de Fluxo de Caixa.
O contrato social é um documento essencial para a formalização de uma empresa no Brasil. Ele é o ponto de partida para a constituição de sociedades empresariais, como sociedade limitada, sociedade anônima, e outros tipos de estruturas societárias. Neste artigo, exploraremos o significado do contrato social, sua importância e como ele funciona para estabelecer as bases legais de uma empresa.
O contrato social, também conhecido como "ato constitutivo" ou "contrato de sociedade", é um documento que estabelece as regras e condições para a criação e funcionamento de uma empresa. Ele é a base legal que define como a empresa será gerenciada, quais são os direitos e responsabilidades dos sócios, e como serão distribuídos os lucros e prejuízos.
O contrato social é a certidão de nascimento da sua empresa, definindo regras, direitos e responsabilidades entre os sócios. Escolher o tipo ideal é fundamental para o sucesso do seu negócio.
A LTDA é perfeita para quem busca um modelo clássico com dois ou mais sócios. A responsabilidade é limitada ao capital social, garantindo segurança para todos. A divisão de lucros e perdas é definida no contrato social, proporcionando clareza e organização.
Leia mais: Ltda: O que é e como funciona essa modalidade empresarial
A SLU é a versão unipessoal da LTDA, perfeita para quem deseja iniciar sua jornada solo com a responsabilidade limitada ao capital. O nome fantasia é opcional, oferecendo flexibilidade para o seu negócio.
A EIRELI foi criada para atender à demanda de empreendedores individuais que desejam limitar sua responsabilidade ao capital social. O capital mínimo de 100 salários mínimos garante solidez à empresa. A necessidade de um nome fantasia reforça a identidade do negócio.
O EI é ideal para quem busca simplicidade e baixo custo na abertura da empresa. O registro do contrato social é facultativo, reduzindo a burocracia. A responsabilidade ilimitada do sócio exige cautela na gestão do negócio.
O MEI é um regime especial para empresas de pequeno porte, com faturamento anual de até R$ 81.000,00. O MEI oferece diversos benefícios, como isenção de alguns impostos e simplificação da gestão fiscal. O registro é feito online no Portal do Empreendedor, facilitando o início das atividades.
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Outros tipos de contrato social:
A criação do contrato social é um passo fundamental para garantir a validação da sua sociedade e o bom funcionamento da sua empresa. Esse documento essencial formaliza a existência do negócio, definindo as normas e condições que o regerão, além de detalhar os direitos e deveres de todos os envolvidos.
As informações contidas no contrato social são cruciais para a organização e legalidade da empresa. Entre elas, podemos destacar:
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O contrato social não é emitido por uma única entidade, mas sim elaborado pelos próprios sócios da empresa, com a assessoria de um profissional especializado, como um advogado ou contador.
Após a elaboração, o contrato social precisa ser registrado em um órgão oficial para ter validade jurídica. O órgão responsável pelo registro varia de acordo com o tipo de empresa:
Lembrando que é sempre recomendável buscar a orientação de um advogado especializado na área para garantir que o contrato social atenda às necessidades específicas da sua empresa e esteja em conformidade com a legislação vigente.
Aqui estão os passos essenciais para elaborar um contrato social completo:
Esta etapa é padrão em todos os contratos, exigindo a discriminação dos sócios da empresa e suas respectivas informações.
O documento deve incluir informações sobre os produtos e serviços, além da definição da atividade que a empresa irá desempenhar. Para isso, é recomendável consultar a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) disponível no site da Receita Federal.
A classificação incorreta pode resultar em burocracias futuras, sujeitando-se a multas e penalidades. Portanto, essa etapa requer total atenção.
Para fins de controle, o governo classifica os tipos de empresas de acordo com sua infraestrutura e atividade principal. Existem mais de 20 tipos, sendo os mais comuns Sociedade Limitada (Ltda), Sociedade Anônima (S.A.), Microempreendedor Individual (MEI), Sociedade Individual e Empresário Individual.
A definição do local da empresa é crucial, pois os governos municipais controlam quais atividades podem ser exercidas em determinadas regiões, além de cobrar impostos.
Leia mais: Tipos de empresas: Descubra qual é o melhor para o seu negócio
O contrato social deve incluir a divisão das quotas, indicando a participação de cada sócio com base nos investimentos no capital social. Também é necessário identificar quem são os administradores, como um sócio majoritário, todos os sócios ou um funcionário.
Cada sócio-administrador possui um valor percentual de pró-labore, que pode ser documentado no contrato social. É importante distinguir o pró-labore da distribuição dos lucros aos sócios investidores, o qual não precisa ser documentado, a menos que os sócios desejem reservar uma porcentagem do lucro para um fundo de reserva.
As formas de distribuição de resultados, regras para entrada de novos sócios e tomada de empréstimos podem ser documentadas no contrato social, que deve ser assinado pelos sócios.
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A validação digital do contrato social físico é cada vez mais necessária em um mundo cada vez mais digital. Felizmente, existem diversas ferramentas e métodos para realizar essa validação de forma rápida, segura e confiável.
O Validador de Documentos Digitais do Governo Federal verifica a autenticidade de documentos assinados digitalmente com certificado ICP-Brasil, mas não valida contratos físicos digitalizados.
Outra opção é consultar o site da Junta Comercial do seu estado para verificar a situação cadastral da empresa e a autenticidade do contrato social. A disponibilidade do contrato online varia de acordo com o estado e pode haver custos para consulta.
Para os Microempreendedores Individuais (MEI), o processo é um pouco diferente. Eles não precisam elaborar um contrato social formal, mas devem fazer o registro no Portal do Empreendedor, onde recebem um Certificado de Condição de Microempreendedor Individual (CCMEI), que equivale ao contrato social simplificado.
O contrato social é um elemento fundamental para a formalização e o bom funcionamento de uma empresa. Ele estabelece as regras do jogo, define direitos e deveres dos sócios e garante a segurança jurídica do negócio. Portanto, antes de iniciar uma sociedade empresarial, é essencial compreender o que é o contrato social e contar com a ajuda de profissionais qualificados para elaborá-lo corretamente, de acordo com a legislação vigente. Dessa forma, você estará no caminho certo para o sucesso empresarial.
O Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (PGDAS-D) é uma ferramenta online utilizada por empresas optantes pelo Simples Nacional para calcular os impostos a serem pagos, declarar esses valores à Receita Federal e gerar o Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS).
O envio do PGDAS-D é obrigatório, inclusive para MEIs, e sua ausência ou preenchimento incorreto pode resultar em multas e outras penalidades.
Confira, neste artigo, como funciona o PGDAS-D, como gerá-lo, quais tributos ele abrange e muito mais.
O PGDAS-D (Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional) é uma plataforma online disponibilizada pela Receita Federal, usada para calcular e declarar os tributos devidos pelas empresas optantes do regime Simples Nacional.
Além de calcular os impostos, o PGDAS também gera o Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS), que deve ser pago mensalmente.
Confira guia completo da tabela do Simples Nacional com cálculos.
O PGDAS-D tem como principal finalidade facilitar a apuração e o recolhimento dos tributos para empresas que fazem parte do Simples Nacional.
Ele é essencial para:
Todas as empresas optantes pelo Simples Nacional, incluindo Microempreendedores Individuais (MEIs), estão obrigadas a utilizar o PGDAS-D para apurar e pagar seus tributos.
A declaração através do PGDAS é obrigatória e deve ser realizada mensalmente, mesmo quando a empresa não teve faturamento no período.
Leia mais: MEI: vantagens, limitações e obrigações
Para acessar o PGDAS e emitir o DAS, você precisa de um computador com acesso à internet e um dos seguintes itens:
Para obter o código de acesso, você precisa ter um cadastro no Portal e-CAC, e para obter um certificado digital, você precisa contratar uma Autoridade Certificadora, como Certisign ou Valid.
Com o certificado digital em mãos, você pode acessar o serviço no site do Simples Nacional.
Depois de acessar o site, basta selecionar a opção “PGDAS-D” e informar os seguintes dados:
Após informar os dados, o programa calculará os valores dos tributos e contribuições a serem pagos, então você poderá visualizar os valores calculados e imprimir o documento de arrecadação (DAS), que deve ser enviado até o dia 20 do mês seguinte ao de apuração.
O valor do DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional) é calculado com base na receita bruta da empresa e as alíquotas aplicáveis, determinadas pela tabela do Simples Nacional.
Esse cálculo deve ser realizado no PGDAS-D:
Vamos supor que uma empresa de serviços tenha uma receita bruta acumulada nos últimos 12 meses que a enquadre na segunda faixa de faturamento, com uma alíquota total de 11,2% (considerando, hipoteticamente, todos os impostos incluídos no Simples Nacional para essa faixa).
Nesse caso, o valor do DAS a ser pago seria de R$ 3.360.
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Consultar o extrato no PGDAS-D permite verificar os pagamentos realizados, os valores devidos e possíveis pendências fiscais.
Veja como realizar essa consulta:
Não pagar o Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) pode acarretar uma série de consequências negativas para a empresa optante pelo Simples Nacional.
As implicações variam desde penalidades financeiras até questões mais sérias relacionadas ao status fiscal da empresa. A omissão pode gerar as seguintes penalidades:
Saiba como pagar DAS MEI atrasado.
A multa da omissão de DAS é calculada da seguinte forma:
Multa = Valor do imposto devido * 2% * Número de meses de atraso
Por exemplo, se o valor do imposto devido é R$ 1.000,00 e a empresa não enviou o DAS por 3 meses, a multa será de:
Multa = 1.000 * 2% * 3 = R$ 60,00
Sim, é possível parcelar multas e débitos do PGDAS-D, incluindo os valores principais e multas por atraso na entrega da declaração.
O parcelamento é realizado através do Portal do Simples Nacional ou, em alguns casos, por meio do Portal e-CAC (Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte) da Receita Federal.
Regularizar o PGDAS-D e os débitos relacionados ao Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) requer seguir alguns passos importantes.
Se você ou sua empresa estão em atraso com o pagamento ou necessitam corrigir informações enviadas via PGDAS-D, aqui está um guia passo a passo sobre como proceder:
Acesse o sistema do Simples Nacional no site da Receita Federal. Você precisará de um código de acesso ou um certificado digital para entrar no sistema.
Na área restrita, verifique os débitos pendentes. O sistema permite visualizar todos os valores devidos, incluindo multas e juros por atraso.
Para débitos ainda não vencidos, gere o DAS diretamente pelo PGDAS-D. Para débitos vencidos, utilize a opção de DAS Avulso ou acesse o aplicativo "DAS para MEI" (no caso de microempreendedores individuais), disponível no portal do Simples Nacional.
O sistema calcula automaticamente os juros e as multas devidas pelo atraso no pagamento.
O DAS pode ser pago em qualquer agência bancária ou casas lotéricas até a data de vencimento. Para pagamentos após o vencimento, verifique se o banco aceita o pagamento em atraso ou se é necessário atualizar o DAS para gerar uma nova data de vencimento.
Caso haja necessidade de corrigir informações enviadas incorretamente via PGDAS-D, acesse o sistema e faça as retificações necessárias. Observe que a retificação pode resultar em alterações no valor do DAS.
A retificação de declarações pode ser feita em qualquer tempo, mas pode sujeitar a empresa a multas se resultar em aumento do imposto devido.
Se não for possível o pagamento à vista, verifique a possibilidade de parcelamento dos débitos. A Receita Federal periodicamente oferece programas de parcelamento para débitos do Simples Nacional.
Em caso de declarações incorretas, é possível realizar retificações a qualquer momento, porém podem incidir multas se houver aumento no valor devido.
Leia mais:Capital social MEI: o que é, para que serve e como definir
O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) é um termo muito falado quando o assunto é economia e finanças. Se você chegou até aqui, provavelmente está se perguntando: "O que é IPCA?" ou "Como calcular o IPCA acumulado?". Neste artigo, vamos responder a essas perguntas e explicar tudo o que você precisa saber sobre o IPCA.
O IPCA é um dos principais indicadores econômicos do Brasil. Ele mede a variação dos preços dos produtos e serviços que fazem parte do consumo das famílias brasileiras. Esse índice é calculado mensalmente pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e é utilizado para medir a inflação no país.
Em outras palavras, o IPCA mostra quanto o custo de vida do brasileiro está aumentando ao longo do tempo. Quando o IPCA sobe, significa que os preços estão subindo, e a moeda está perdendo poder de compra. Por outro lado, quando o IPCA cai, a inflação está sob controle, e o poder de compra da moeda aumenta.
Uma das perguntas mais frequentes sobre o IPCA é como calcular o IPCA acumulado. O IPCA acumulado é a soma das variações mensais do índice ao longo de um determinado período. Esse cálculo é importante para quem deseja entender como a inflação afetou os preços em um período específico.
Para calcular o IPCA acumulado, siga os seguintes passos:
Para calcular o IPCA acumulado, utilize a seguinte fórmula:
IPC AC=(1+IPC A1)∗(1+IPC A2)∗...∗(1+IPC An)−1
IPCAC=(1+IPCA1)∗(1+IPCA2)∗...∗(1+IPCAn)−1
Onde IPCAC é o IPCA acumulado, e IPCA1, IPCA2, ... IPCAn são as taxas de inflação mensais do período.
Onde IPCAC é o IPCA acumulado, e IPCA1, IPCA2, ... IPCAn são as taxas de inflação mensais do período.
Converta o resultado em porcentagem: O resultado obtido na fórmula acima será em formato decimal. Para expressar o IPCA acumulado em porcentagem, multiplique-o por 100.
Com esses passos, você poderá calcular o IPCA acumulado para o período desejado e ter uma ideia de como a inflação afetou os preços durante esse tempo.
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O IPCA é calculado para famílias com renda mensal de 1 a 40 salários mínimos, residentes em áreas urbanas.
O IPCA é calculado com base em uma cesta de consumo composta por 600 itens, distribuídos em nove grupos:
Alimentação e bebidas;
Habitação;
Artigos de residência;
Vestuário;
Transportes;
Saúde e cuidados pessoais;
Despesas pessoais;
Educação;
Comunicação.
O IPCA é calculado a partir da média ponderada das variações de preços dos itens da cesta de consumo.
Para calcular o IPCA, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) coleta mensalmente informações de preços de produtos e serviços em estabelecimentos comerciais de todo o Brasil. Essas informações são usadas para calcular a variação de preços de cada item da cesta de consumo.
Após calcular a variação de preços de cada item, o IBGE aplica pesos a esses valores, de acordo com a importância relativa de cada item na cesta de consumo. Os pesos são calculados a partir de dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF).
A média ponderada das variações de preços dos itens da cesta de consumo é o IPCA. O IPCA é divulgado mensalmente pelo IBGE.
O IPCA acumulado mede a variação do custo de vida médio das famílias brasileiras em um determinado período. Um IPCA acumulado alto significa que o poder de compra das famílias está diminuindo, pois elas precisam gastar mais para comprar os mesmos produtos e serviços.
O IPCA acumulado é um importante indicador para tomar decisões financeiras, como investimentos e reajustes salariais. Por exemplo, um IPCA acumulado alto pode indicar que é um bom momento para investir em ativos que acompanham a inflação, como o Tesouro IPCA+.
O Banco Central do Brasil (BC) usa o IPCA como um dos principais indicadores para definir a política monetária. Um IPCA acumulado alto pode levar o BC a aumentar a taxa de juros, o que pode reduzir a inflação.
A seguir, alguns exemplos de como o IPCA acumulado pode afetar a vida das pessoas:
Portanto, é importante acompanhar o IPCA acumulado para entender como ele está afetando sua vida e tomar decisões financeiras mais acertadas.
O IPCA é um indicador fundamental para entender a economia do Brasil e como a inflação afeta o nosso dia a dia. Saber o que é IPCA e como calcular o IPCA acumulado pode ser útil para tomar decisões financeiras mais informadas e acompanhar o cenário econômico do país.
O Certificado de Depósito Interbancário (CDI) é uma taxa de juros que representa o custo do dinheiro no mercado brasileiro. Apesar de ser um indicador essencial para quem investe em renda fixa, muitas pessoas ainda não compreendem completamente o que ele significa e como ele impacta seus investimentos.
O CDI desempenha um papel essencial ao determinar o rendimento anual de diversos investimentos. Em maio de 2024, a taxa CDI está fixada em 10,50% ao ano.
O Certificado de Depósito Interbancário (CDI) é uma peça essencial no cenário financeiro, representando a média das taxas de juros praticadas diariamente nas operações entre bancos. Essas operações consistem em empréstimos e captações de curto prazo, visando equilibrar os saldos e atender às demandas de liquidez das instituições financeiras.
As transações interbancárias, em sua maioria, são de curto prazo, destinadas a cobrir déficits temporários ou a investir excedentes de caixa. O CDI desempenha o papel de referência para essas transações, estabelecendo uma taxa média que serve como base para calcular o custo do dinheiro no mercado interbancário.
A taxa CDI é calculada a partir da média ponderada das operações entre os bancos, refletindo o custo médio do dinheiro no mercado. Essa taxa é frequentemente utilizada como referência em investimentos pós-fixados, cujos rendimentos variam conforme a variação do CDI ao longo do tempo.
A conexão direta entre o CDI e a taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic, é notável. Alterações na Selic impactam diretamente as operações interbancárias e, consequentemente, a taxa CDI.
Além de sua função financeira, o CDI proporciona padronização e transparência no mercado, facilitando a comparação e precificação de produtos financeiros. Além disso, serve como um indicador de confiança entre as instituições financeiras, refletindo as condições de liquidez e a saúde do mercado interbancário.
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A taxa CDI influencia diretamente o rendimento de vários produtos financeiros, como:
O Certificado de Depósito Bancário, conhecido como CDB, é uma modalidade de investimento em renda fixa oferecida por instituições financeiras. Funciona como um empréstimo que o investidor faz ao banco, e em troca, recebe juros ao longo do período acordado.
O CDB apresenta duas formas de remuneração: pré-fixada, na qual a taxa de juros é definida no momento da aplicação, proporcionando previsibilidade de ganhos, e pós-fixada, atrelada a algum indicador, sendo o CDI uma das opções mais comuns.
LCIs são investimentos de renda fixa emitidos por instituições financeiras. Estas letras representam uma forma de captação de recursos destinados ao setor imobiliário, sendo uma opção atrativa tanto para investidores quanto para o mercado imobiliário como um todo. Ao adquirir uma LCI, o investidor está, na prática, emprestando dinheiro ao banco em troca de uma remuneração baseada em juros preestabelecidos.
A Letra de Crédito do Agronegócio, conhecida como LCA, é uma modalidade de investimento em renda fixa emitida por instituições financeiras. Similar à LCI (Letra de Crédito Imobiliário), a LCA destaca-se por ser lastreada em operações do setor do agronegócio brasileiro. Ao investir em uma LCA, o indivíduo está, essencialmente, fornecendo recursos ao banco para que este os destine ao financiamento de atividades ligadas ao agronegócio, como agricultura, pecuária e agroindústria.
As debêntures representam uma forma de captação de recursos para empresas por meio do mercado de capitais. Emitidas por sociedades anônimas, as debêntures são títulos de dívida que conferem ao detentor o direito de receber de volta o valor investido, acrescido de juros previamente estabelecidos. Ao adquirir debêntures, o investidor está, efetivamente, emprestando dinheiro para a empresa emissora, que se compromete a realizar o pagamento do principal e dos juros no prazo determinado.
Os Fundos DI, ou Fundos de Renda Fixa Referenciados DI, são uma categoria de fundos de investimento disponíveis no mercado financeiro brasileiro. Estes fundos têm como objetivo principal seguir a variação do CDI (Certificado de Depósito Interbancário), que representa a média das taxas de juros praticadas nas operações entre os bancos. Por se enquadrarem na categoria de renda fixa, os Fundos DI são conhecidos por apresentar menor volatilidade em comparação a outros tipos de fundos de investimento.
Ao investir em um desses produtos, você estará, de certa forma, emprestando seu dinheiro para uma instituição financeira ou empresa, que pagará juros sobre o valor aplicado. A taxa de juros que você receberá será definida com base no CDI, podendo ser pré fixada, pós-fixada ou híbrida.
Prefixado:
Pós-fixado:
Híbrido:
O CDI é um investimento de baixo risco. Isso porque ele é garantido pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que cobre até R$250.000,00 por CPF em caso de falência do banco emissor.
A taxa CDI é composta por duas taxas principais: Taxa DI e Taxa de custódia. Veja o que significa cada uma delas:
A Taxa DI, ou Taxa do Certificado de Depósito Interbancário, é uma taxa que reflete a média das taxas de juros praticadas nas operações diárias entre os bancos no mercado interbancário. Ela serve como referência para diversos produtos financeiros, principalmente na categoria de renda fixa.
A taxa DI é calculada diariamente pela CETIP com base na média ponderada das taxas de juros dos empréstimos interbancários de um dia útil. Para ser considerada no cálculo, a operação precisa atender aos seguintes critérios:
A Taxa de Custódia é uma taxa cobrada pelas instituições financeiras para custodiar e manter em guarda os ativos financeiros de um investidor. Essa taxa é comumente associada à custódia de títulos e valores mobiliários, como ações, títulos públicos, debêntures, entre outros, que estão registrados em nome do investidor, mas fisicamente sob a guarda da instituição custodiante.
A taxa CDI é a soma da taxa DI com a taxa de custódia da CETIP. A taxa de custódia é atualmente de 0,00015% ao dia.
Exemplo: Se a taxa DI for de 1% ao dia, a taxa CDI será de 1,00015% ao dia.
A taxa CDI é publicada diariamente pela CETIP em seu site oficial. Você também pode encontrar a taxa CDI em sites de bancos, corretoras e portais de notícias financeiras.
O rendimento do CDI varia diariamente, mas geralmente acompanha a taxa Selic, que é a taxa básica de juros da economia brasileira.
Em 2023, a taxa Selic oscilou entre 13,25% e 13,75% ao ano, o que resultou em um CDI médio anual de 13,50%.
Exemplo: Se você aplicou R$1000, ao final do ano num cálculo de 12 meses, você terá acumulado R$1.117,93, com os impostos descontados, considerando a taxa de 100% do CDI. Esse rendimento é calculado diariamente, refletindo a variação da taxa CDI ao longo do período de investwimento.
100% do CDI significa que o investimento rende o mesmo que a taxa de CDI. Por exemplo, se a taxa de CDI for de 10% ao ano, um investimento que rende 100% do CDI também renderá 10% ao ano.
Para calcular o rendimento mensal do CDI, basta dividir a taxa anual por 12. Em 2023, o CDI médio mensal foi de 1,125%, por exemplo.
O CDB, ou Certificado de Depósito Bancário, é um título de renda fixa emitido por bancos. Quando você investe em um CDB, está emprestando dinheiro para um banco por um determinado período de tempo. Em troca, o banco paga juros sobre o valor emprestado.
Os CDBs podem ter diferentes tipos de rentabilidade, como:
A diferença entre os dois é que o CDB é oferecido diretamente aos investidores, enquanto o CDI é negociado apenas entre bancos.
Reforçando: a diferença entre CDB e CDI é que o CDB é um investimento que pode ter diferentes tipos de rentabilidade, enquanto o CDI é uma taxa de juros que serve como referência para a rentabilidade de diversos investimentos.
Leia mais: CDI ou Poupança: Onde investir?
O CDI é um importante indicador do mercado financeiro brasileiro. Ele é utilizado como referência para a rentabilidade de diversos investimentos e é uma importante fonte de recursos para os bancos.
No Brasil, existem diversos tipos de empresas que podem ser criados, cada uma com suas características e especificidades. Entre as mais conhecidas e comuns, temos o MEI (Microempreendedor Individual), Ltda. (Sociedade Limitada), S/A (Sociedade Anônima), ME (Microempresa), Eireli (Empresa Individual de Responsabilidade Limitada) e as empresas de capital aberto, cada uma com suas particularidades (que iremos abordar neste artigo). Compreender as diferenças entre essas siglas e o que elas representam é fundamental para quem está pensando em abrir um negócio. Vamos explorar o significado de Ltda, seus benefícios, limitações e como ela se compara com outros tipos de empresas no Brasil.
Confira qual o melhor tipo de empresa para o seu negócio.
A sigla "Ltda." significa "Limitada" e se refere a um tipo de estrutura empresarial chamada Sociedade Limitada, ou de natureza jurídica Sociedade Empresária Limitada. Este modelo é amplamente utilizado no Brasil e é conhecido por limitar a responsabilidade dos sócios ao valor das suas quotas no capital social da empresa.
Em outras palavras, os bens pessoais dos sócios não são utilizados para cobrir as dívidas da empresa, o que oferece uma camada adicional de proteção patrimonial. Isso significa que, em caso de falência ou fechamento da empresa, os sócios não respondem com seus bens pessoais pelas dívidas da empresa.
Sociedades Limitadas são regidas pelo Código Civil Brasileiro, que estabelece normas específicas para sua constituição, funcionamento e dissolução. Este tipo de empresa é escolhido por muitos empreendedores devido à sua flexibilidade e segurança jurídica aos sócios.
Uma empresa Ltda. é constituída por um ou mais sócios, que podem ser pessoas físicas ou jurídicas. Cada sócio contribui com uma parte do capital social, representada por quotas, que determinam a sua participação nos lucros e nas decisões da empresa.
As principais características de uma empresa Ltda. incluem:
Como mencionado anteriormente, a responsabilidade dos sócios é limitada ao valor das suas quotas.
É dividido em quotas, que são distribuídas entre os sócios conforme suas contribuições.
Pode ser realizada por um ou mais sócios, ou por administradores não sócios, conforme estabelecido no contrato social.
Documento que rege o funcionamento da empresa, estipulando direitos e deveres dos sócios, capital social, atividades da empresa, entre outros aspectos.
A empresa Ltda. oferece um equilíbrio entre simplicidade operacional e proteção legal, o que a torna uma escolha popular para pequenas e médias empresas.
Em uma empresa Ltda., existem várias atividades e operações que são permitidas e outras que são restritas. Vamos detalhar algumas dessas abaixo.
A grafia correta é "Ltda." com a letra inicial maiúscula e ponto final. Esta forma é padronizada pela legislação brasileira e deve ser utilizada em documentos oficiais e registros empresariais. A utilização correta da sigla garante a conformidade legal e a clareza na comunicação empresarial.
Uma empresa Ltda. funciona da seguinte forma:
Leia também: 5 vantagens de receber pagamentos online – e como começar ainda hoje
Para abrir uma Ltda., é preciso ter pelo menos dois sócios, que podem ser pessoas físicas ou jurídicas. No entanto, é importante ressaltar que, desde 2019, também é possível abrir uma Sociedade Limitada Unipessoal (SLU), que é uma espécie de Ltda. com apenas um sócio.
Para abrir uma Ltda., é necessário seguir os seguintes passos:
Além da limitação da responsabilidade dos sócios, as Ltdas também oferecem outras vantagens, como:
As principais desvantagens das Ltdas são:
A principal diferença entre MEI e Ltda. é que o MEI é um tipo de empresa individual, enquanto a Ltda. é um tipo de sociedade empresária.
Leia mais: MEI: vantagens, limitações e obrigações
Existem várias outras formas de estrutura empresarial no Brasil. Vamos detalhar cada uma e suas principais diferenças em relação à Ltda.
Saiba a diferença entre MEI, ME e outros tipos de empresa
Para empresas do tipo Ltda., uma das melhores opções de conta empresarial é a conta PJ da InfinitePay. Isso porque, diferente de contas de Pessoa Física (veja a diferença entre conta corrente ou poupança), esta conta oferece diversos benefícios personalizados para empreendedores, que facilitam a gestão financeira do seu negócio, tais como: