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O Simples Nacional é um regime tributário simplificado que reúne oito impostos e contribuições em uma única guia de pagamento, a DAS. Ele é destinado a microempresas (MEs), empresas de pequeno porte (EPPs) e microempreendedores individuais (MEIs).
Para consultar se uma empresa é optante do Simples Nacional, é possível acessar o portal da Receita Federal. O serviço é gratuito e pode ser realizado por qualquer pessoa.
Ser optante pelo Simples Nacional significa que uma empresa se enquadra no regime tributário simplificado criado pela Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006. Esse regime é exclusivo para microempresas e empresas de pequeno porte, incluindo os Microempreendedores Individuais (MEI).
Leia mais: Exclusão do MEI do Simples Nacional
As principais vantagens de ser optante pelo Simples Nacional são:
Todas as obrigações tributárias são pagas em uma única guia, a DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional).
As alíquotas do Simples Nacional são mais baixas do que as dos demais regimes tributários.
No Simples Nacional, as empresas estão isentas de alguns tributos, como o ICMS, o ISSQN e o IPI.
Para ser optante pelo Simples Nacional, a empresa deve atender aos seguintes requisitos:
As empresas optantes pelo Simples Nacional são divididas em seis anexos, de acordo com a atividade econômica exercida. Cada anexo tem uma alíquota específica, que varia de 4% a 33% da receita bruta da empresa.
A adesão ao Simples Nacional pode ser feita a qualquer momento do ano, desde que a empresa atenda aos requisitos exigidos. O cancelamento do regime pode ser feito a qualquer momento, mas a empresa deve cumprir todas as obrigações tributárias do período em que esteve optante.
Para saber se uma empresa é optante Simples Nacional pelo CNPJ, você pode consultar o site da Receita Federal. A consulta é gratuita e pode ser feita por qualquer pessoa.
Para realizar a consulta, siga os passos abaixo:
Após clicar em "Consultar", a Receita Federal apresentará as seguintes informações:
É importante estar atento aos erros comuns que podem ocorrer ao realizar a consulta de optante do Simples Nacional. Os erros mais comuns são:
Se você encontrar algum erro ao realizar a consulta, entre em contato com a Receita Federal para obter ajuda.
A consulta de optante do Simples Nacional é um serviço gratuito e simples de realizar. Ele pode ser útil para diversos fins, como verificar se uma empresa é optante do Simples Nacional, consultar períodos anteriores de opção ou verificar agendamentos e eventos futuros.
O calendário fiscal da Receita Federal é um documento que reúne todas as datas referentes a obrigações tributárias, tanto federais, estaduais, quanto municipais. Essas obrigações podem ser de naturezas diversas, como declarações, pagamentos, parcelamentos, etc. É importante estar atento a essas datas para evitar multas e outras penalidades.
É importante se atentar ao calendário fiscal da Receita Federal para evitar multas e outras penalidades. O não cumprimento de uma obrigação tributária pode resultar em cobrança de multa, juros e até mesmo prisão.
As multas por atraso no cumprimento de obrigações tributárias podem ser de até 20% do valor do imposto ou contribuição devido. Além disso, são cobrados juros de mora, calculados pela taxa Selic, a partir do primeiro dia do mês subsequente ao do vencimento.
Leia mais: Taxa selic: O que é e como funciona
Em casos mais graves, o não cumprimento de obrigações tributárias pode resultar em prisão. Isso ocorre quando o contribuinte é condenado pela prática de crime tributário, como sonegação fiscal ou fraude tributária.
Por isso, é importante ficar atento ao calendário fiscal da Receita Federal e cumprir todas as obrigações tributárias dentro dos prazos estabelecidos.
A seguir, listamos alguns dos principais motivos pelos quais é importante se atentar ao calendário fiscal da Receita Federal:
O calendário fiscal da Receita Federal é publicado anualmente, no início do ano. Ele é dividido por mês e por tipo de obrigação. Para cada obrigação, é informado o prazo de entrega ou de pagamento.
Algumas dicas para ficar atento ao calendário fiscal da Receita Federal:
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Entenda as siglas presentes no calendário:
As obrigações federais são as que são administradas pela Receita Federal do Brasil (RFB). Algumas das principais obrigações federais são:
Sua entrega geralmente é feita no mês de julho. Lembrando que as empresas optantes pelo Simples Nacional não têm uma Declaração de Imposto de Renda Pessoa Jurídica obrigatória.
A DIPJ deve ser entregue anualmente, até o último dia útil do mês de julho.
A DCTF deve ser entregue mensalmente, até o último dia útil do segundo dia útil subsequente ao mês de apuração.
A EFD-Reinf deve ser entregue mensalmente, até o último dia útil do segundo dia útil subsequente ao mês de apuração.
Leia mais: Reinf: O que é e quem deve declarar?
A DEFIS deve ser entregue anualmente, até o último dia útil do mês de julho.
As obrigações estaduais são as que são administradas pelas Secretarias de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal. Algumas das principais obrigações estaduais são:
O ICMS deve ser recolhido mensalmente, até o último dia útil do segundo dia útil subsequente ao mês de apuração.
Leia mais: ICMS: o que é e como funciona este importante imposto estadual
As obrigações municipais são as que são administradas pelas Prefeituras Municipais. Algumas das principais obrigações municipais são:
Leia mais: O que é ISS?
Além das obrigações tributárias, existem outras datas importantes que devem ser observadas no calendário fiscal. Algumas dessas datas são:
O prazo para adesão ao Simples Nacional é até o último dia útil do mês de janeiro.
O prazo para solicitação de parcelamento de dívidas tributárias é até o último dia útil do mês de dezembro.
O prazo para apresentação de defesa contra lançamento de ofício é de 30 dias, contados da data da ciência do lançamento.
É importante ficar atento a essas datas para evitar problemas com a Receita Federal e demais órgãos fiscalizadores.
Você já deve ter ouvido falar sobre o ICMS em algum momento, especialmente se está envolvido em negócios ou está atento às questões fiscais no Brasil. Mas afinal, o que é o ICMS e como ele funciona? Neste artigo, vamos explorar o ICMS em detalhes, respondendo às suas principais perguntas e esclarecendo os conceitos envolvidos.
O ICMS, sigla para Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, é um tributo estadual brasileiro que incide sobre a circulação de mercadorias, a prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, bem como a comunicação. Ele é regulamentado pela Constituição Federal e é um dos principais impostos estaduais, sendo de competência de cada estado e do Distrito Federal.
O ICMS tem um papel fundamental na arrecadação de recursos para os estados e o Distrito Federal. Os valores arrecadados são destinados ao financiamento de diversas áreas, como educação, saúde, segurança pública e infraestrutura, contribuindo para o desenvolvimento dessas regiões.
O ICMS é pago pelos contribuintes que realizam operações sujeitas a esse imposto. Isso inclui tanto empresas quanto pessoas físicas que comercializam mercadorias ou prestam serviços sujeitos à incidência do ICMS. Em muitos casos, o imposto é destacado na nota fiscal e repassado ao governo estadual.
O valor do ICMS pode variar conforme a legislação de cada estado, as alíquotas aplicadas e a natureza da operação. As alíquotas são estabelecidas pelos estados e podem variar de um produto ou serviço para outro.
Para entender melhor como o ICMS funciona na prática, aqui estão alguns exemplos de situações em que esse imposto é aplicado:
Em geral, o ICMS é pago pelo vendedor ou prestador de serviços, que deve recolher o imposto aos cofres públicos. No entanto, o valor do imposto pode ser repassado ao consumidor final por meio da inclusão na nota fiscal, tornando-o indiretamente responsável pelo pagamento.
O cálculo do ICMS pode ser complexo devido às diversas alíquotas e situações possíveis. Em geral, ele é calculado sobre o valor da mercadoria ou serviço, aplicando a alíquota correspondente e descontando eventuais créditos de ICMS.
Os recursos arrecadados com o ICMS são destinados a diversas áreas de atuação do governo estadual. Isso inclui a melhoria de infraestrutura, investimentos em saúde, educação e segurança pública, entre outras iniciativas que beneficiam a população local.
Existem algumas situações em que determinados produtos ou serviços podem ser isentos, ou ter alíquotas reduzidas de ICMS. Isso varia de estado para estado e pode depender da natureza da mercadoria ou serviço, bem como de políticas de incentivo fiscal.
Os estados brasileiros têm a autonomia para definir suas próprias alíquotas de ICMS, o que pode resultar em variações significativas nos valores do imposto de um estado para outro. Portanto, é importante verificar a legislação vigente no estado em questão para saber as alíquotas aplicáveis.
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O que é ISS?
O ISS, ou Imposto Sobre Serviços, é um tributo brasileiro que incide sobre a prestação de serviços. Ele é recolhido pelos municípios e pelo Distrito Federal e também é conhecido como ISSQN, ou Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza.
O ISS é um importante instrumento de arrecadação para os municípios. Ele é utilizado para financiar diversos serviços públicos, como educação, saúde, segurança e infraestrutura.
O ISS é devido pelas empresas e pelos profissionais autônomos que prestam serviços no território brasileiro. A alíquota do ISS varia de acordo com a atividade exercida e a legislação do município.
O ISS é cobrado mensalmente, trimestralmente ou anualmente, de acordo com a legislação do município. O prazo de vencimento do ISS também varia de acordo com a legislação municipal.
A cobrança do ISS pode ser feita de duas formas:
O ISS é um tributo que incide sobre a prestação de serviços. Portanto, todas as empresas e profissionais autônomos que prestam serviços no território brasileiro são obrigados a pagar o ISS.
O ISS da prefeitura é o ISS cobrado pelos municípios. O ISS da prefeitura é utilizado para financiar diversos serviços públicos, como educação, saúde, segurança e infraestrutura.
O valor do ISS varia de acordo com a atividade exercida e a legislação do município. A alíquota do ISS pode variar de 2% a 5%.
O valor do ISS a ser pago é calculado multiplicando-se o valor do serviço prestado pela alíquota do ISS aplicável à atividade exercida.
Para calcular o ISS, você deve seguir os seguintes passos:
O ISS deve ser recolhido pelos municípios e pelo Distrito Federal. O recolhimento do ISS pode ser feito de duas formas:
O ISS é um importante tributo que incide sobre a prestação de serviços. Ele é utilizado para financiar diversos serviços públicos, como educação, saúde, segurança e infraestrutura.
A razão social é o nome oficial de uma empresa, também conhecida como denominação social ou firma empresarial. É o nome sob o qual a empresa se identifica e exerce suas atividades, e é utilizado em documentos oficiais, como o contrato social, o CNPJ e os contratos comerciais.
A razão social deve ser única e exclusiva, não podendo ser igual ou similar ao nome de outra empresa já registrada. Para verificar se o nome escolhido está disponível, é possível consultar o site da Junta Comercial do estado em que a empresa será aberta.
A razão social da empresa é crucial, pois define sua personalidade jurídica. Ela determina como a empresa será tributada, quais são suas responsabilidades legais e como ela se relacionará com clientes, fornecedores e órgãos governamentais. Além disso, a razão social também é usada em contratos, acordos e transações comerciais.
A razão social é importante por diversos motivos, como:
Leia mais: Como as dívidas podem prejudicar sua empresa
Ao definir a razão social, é importante considerar os seguintes fatores:
A razão social deve ser adequada à atividade da empresa, para que seja fácil para os clientes e fornecedores entenderem o que ela faz.
A razão social deve ser atraente para o público-alvo da empresa, pois é a primeira impressão que eles terão dela.
É importante evitar escolher uma razão social muito parecida com a de outra empresa, para evitar confusão.
Aqui estão alguns exemplos de razão social:
Para os Microempreendedores Individuais (MEIs), a razão social é geralmente composta pelo nome do empresário, seguido por "MEI". Por exemplo, se o seu nome for João da Silva e você é um MEI, sua razão social pode ser "João da Silva MEI". Essa escolha é simples e prática, facilitando a identificação da natureza jurídica da empresa.
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A razão social é diferente do nome fantasia, que é o nome pelo qual a empresa é conhecida pelo público. O nome fantasia pode ser diferente da razão social, mas deve ser relacionado a ela.
No caso de empresas de pequeno porte, como os MEIs, é obrigatória a utilização de razão social. No entanto, não é obrigatório o uso de nome fantasia.
A razão social é um elemento importante para qualquer empresa, pois é o seu nome oficial e é utilizada em documentos oficiais. Ao definir a razão social, é importante considerar os fatores mencionados acima, para escolher um nome que seja adequado à empresa e que transmita credibilidade.
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O que é capital social e qual a sua importância para as empresas?
IOF é a sigla para Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Serviços de Liquidação e Custódia. É um imposto federal brasileiro que incide sobre operações financeiras, como empréstimos, financiamentos, câmbio, seguros e serviços de liquidação e custódia.
A taxa de IOF é a alíquota que incide sobre uma determinada operação financeira. Ela varia de acordo com o tipo de operação e o prazo envolvido. Por exemplo, o IOF de um empréstimo de curto prazo terá uma alíquota diferente do IOF de uma operação de câmbio.
A alíquota do IOF varia de acordo com o tipo de operação financeira. Em geral, é cobrado um percentual sobre o valor da operação, que pode variar de 0,38% a 6,38%.
O IOF é cobrado na data da operação financeira. Em alguns casos, como empréstimos e financiamentos, o IOF é cobrado mensalmente, juntamente com as parcelas do empréstimo ou financiamento.
O valor do IOF varia de acordo com a operação e o prazo. Para saber o valor exato do IOF em uma determinada transação, é necessário consultar a tabela de alíquotas atualizada, disponibilizada pelo governo federal.
O IOF é cobrado pelo governo federal como forma de arrecadar recursos para custear suas atividades e projetos. Ele também pode ser utilizado como instrumento de controle da economia, ajustando as alíquotas de acordo com a necessidade de estímulo ou desestímulo de determinadas operações.
O IOF é pago pelo tomador da operação financeira. Em alguns casos, como empréstimos e financiamentos, o IOF é dividido entre o tomador e o credor.
O pagamento do IOF é obrigatório e é realizado no momento da realização da operação financeira. Não há maneira de evitar o pagamento desse imposto legalmente.
Não pagar o IOF pode resultar em multas e juros, além de restrições futuras em suas operações financeiras. Portanto, é fundamental cumprir com essa obrigação fiscal.
Existem algumas maneiras de reduzir o IOF, como:
O IOF é cobrado sobre o valor total do empréstimo ou financiamento, incluindo juros e encargos. Portanto, se você pagar à vista, estará economizando no IOF.
IOF é cobrado sobre a diferença entre o valor de compra e venda de moeda estrangeira. Portanto, se você comprar moeda estrangeira no Brasil, estará economizando no IOF.
IOF é cobrado sobre o valor do prêmio do seguro. Portanto, se você contratar seguros com coberturas mais básicas, estará economizando no IOF.
O IOF é um imposto federal brasileiro que incide sobre operações financeiras. É importante entender como o IOF funciona para evitar surpresas na hora de fazer uma operação financeira.