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Finanças

Muitas vezes, devido à má gestão financeira ou à falta de controle sobre despesas fixas e variáveis, tanto famílias quanto empreendimentos acabam se endividando. 

De acordo com dados do IBGE, publicados na Exame, cerca de 60% das empresas (PMEs) no Brasil encerram suas atividades nos primeiros cinco anos.

Esse dado destaca a importância de adotar estratégias eficazes que visam equilibrar despesas fixas e variáveis para manter a saúde financeira de negócios e famílias.

Neste artigo, além de entender as diferenças esses os dois tipos de despesas e como fazer a gestão delas, garantindo sua sobrevivência financeira enquanto aproveita oportunidades de investimento.

Confira nossas dicas práticas e descubra como garantir sua sobrevivência financeira enquanto aproveita oportunidades para crescimento e investimentos futuros.

O que são despesas fixas?

Despesas fixas são custos recorrentes que mantêm valores estáveis em determinado período, independentemente do nível de consumo ou produção. 

Em outras palavras, esses gastos não variam com mudanças nas atividades empresariais ou no uso do orçamento pessoal, o que os torna previsíveis e essenciais para um planejamento eficiente. 

Elas podem ser:

  • Aluguel ou parcela do imóvel: Esses custos permanecem inalterados ao longo do contrato, oferecendo previsibilidade no orçamento mensal.
  • Mensalidade escolar: Pagamentos de escolas, cursos ou faculdades que possuem valores fixos, geralmente estipulados por semestre ou ano.
  • Planos de saúde e seguros: Custos com assistência médica e seguros, como o do automóvel, que possuem contratos de valor fixo por períodos específicos.
  • Assinaturas de serviços: Gastos com serviços como internet, TV a cabo ou plataformas de streaming, que são cobrados em valores pré-estabelecidos.

Para empresas, a lógica é a mesma, mas aplicada de uma forma diferente:

  • Aluguel do espaço comercial: Manutenção de escritórios, lojas ou galpões, com custos invariáveis durante a vigência do contrato.
  • Salário de funcionários fixos: Os pagamentos mensais acordados com colaboradores que têm contrato de trabalho regular.
  • Licenciamento de software: Sistemas e ferramentas contratadas para operação do negócio, com pagamentos fixos mensais ou anuais.
  • Manutenção de equipamentos: Contratos regulares para serviços de manutenção em máquinas, garantido um custo fixo.

Identificar gastos fixos auxilia tanto indivíduos quanto empresas a compreenderem exatamente quais custos devem ser sempre priorizados, ajudando a organizar o orçamento e prever os recursos disponíveis para outras necessidades.

Leia mais:

O que são despesas variáveis?

As despesas variáveis são custos que flutuam de acordo com o consumo ou o nível de atividades. 

Diferente das fixas, elas são mais instáveis e, portanto, menos previsíveis. 

Confira alguns exemplos:

  • Conta de energia elétrica: Oscila conforme o consumo mensal, sendo influenciada por fatores como estação do ano e uso de equipamentos eletrônicos.
  • Compras no supermercado: Os valores mudam conforme a quantidade e o tipo de produtos adquiridos.
  • Despesas com transporte: Custos como combustível ou aplicativos de mobilidade variam dependendo da frequência e distância das viagens.
  • Lazer e entretenimento: Gastos com restaurantes, cinemas, viagens ou eventos são altamente flexíveis e variáveis conforme as preferências e orçamento disponível.

No caso de empreendimentos, poderiam ser:

  • Compra de matéria-prima: Varia segundo o volume de produção ou vendas no período, sendo um dos principais exemplos no setor industrial.
  • Custo com comissão ou freelancers: Oscila conforme o número de vendas realizadas ou a quantidade de serviços contratados.
  • Gastos com marketing: Campanhas de publicidade, promoções ou anúncios podem ter custos ajustados conforme a necessidade e a época do ano.
  • Despesas com transporte e logística: Incluem custos de entrega ou transporte de mercadorias, que aumentam ou diminuem com base na demanda.

Compreender custos variáveis é essencial para planejar e ajustar os gastos conforme a realidade financeira, tanto no âmbito pessoal quanto no empresarial. 

A flexibilidade dessas despesas permite maior controle para evitar surpresas e adaptar o orçamento de acordo com diferentes cenários.

Infográfico com as diferenças entre "Despesas Fixas: Garantir estabilidade e previsibilidade" e "Despesas Variáveis: Permitir lexibilidade e adaptabilidade"

Qual o impacto das despesas fixas no orçamento da sua empresa?

As despesas fixas desempenham um papel crucial no planejamento financeiro, tanto de indivíduos quanto de empresas. 

Por serem previsíveis, essas despesas facilitam a criação de orçamentos consistentes, permitindo que os gestores saibam exatamente quanto de sua receita mensal será comprometido. 

Essa previsibilidade é essencial para organizar finanças e priorizar metas de curto e longo prazo, como poupança pessoal ou reinvestimento no negócio.

No entanto, a rigidez delas pode se tornar um desafio durante períodos de crise ou queda de receita. 

Com valores praticamente invariáveis, existe pouca ou nenhuma flexibilidade para cortes imediatos, o que pode limitar a capacidade de ajuste em momentos críticos. 

Por exemplo, uma empresa com altos custos fixos, como aluguel e salários, pode ter dificuldades para equilibrar o orçamento durante uma queda de vendas.

Por outro lado, a gestão eficiente dessas despesas pode melhorar significativamente a saúde financeira. 

Isso inclui revisar regularmente contratos, renegociar valores e buscar alternativas mais acessíveis, como substituição de serviços ou renegociações de taxas. 

Com um controle maior desses custos, você consegue liberar recursos para construir uma base financeira sólida que permita maior estabilidade e flexibilidade em tempos desafiadores.

Como gerenciar despesas de forma eficiente?

Para gerenciar os seus gastos, a criação de um plano bem estruturado é fundamental para identificar padrões, prever custos e garantir recursos para investimentos ou emergências.

Abaixo listamos algumas das principais estratégias para tornar essa gestão mais prática:

1. Identifique as despesas fixas e variáveis

Liste todos os gastos que se mantêm constantes, como aluguel, salários e contratos fixos de serviços. 

Essas categorias devem ser priorizadas no orçamento, pois possuem menor flexibilidade.

Além disso, também é importante incluir custos que oscilam, como matéria-prima, contas de energia e transporte. 

Isso te ajudará a ajustar rapidamente o orçamento em momentos de necessidade.

2. Detalhe o máximo possível

Ao listar suas despesas, segmente e crie subcategorias para evitar generalizações. 

Por exemplo, em despesas fixas empresariais, divida entre "Infraestrutura" (aluguel, serviços de manutenção) e "Remuneração" (salários, benefícios).

Já em despesas variáveis, diferencie "Fornecedores" e "Marketing".

Os detalhes ajudarão a otimizar o tempo utilizado no acompanhamento contínuo e, consequentemente, na tomada de decisões.

3. Monitore e controle de gastos continuamente

Acompanhar suas despesas regularmente, é o primeiro passo para uma gestão eficiente. 

Crie o hábito de registrar os valores em aplicativos como o Notion ou em planilhas.

Acesse gratuitamente a Planilha de Fluxo de Caixa da InfinitePay e organize seus registros

Busque verificar esses registros semanalmente ou mensalmente e atualize-os sempre que possível.

Com esse acompanhamento, você poderá observar se existe algum aumento inesperado e, a partir disso, se questionar a necessidade real daquela despesa.

Por exemplo, no caso de um contrato de internet ou telefonia pessoal, verifique se o serviço está cobrando taxas extras. 

No âmbito empresarial, monitore gastos com manutenção e certifique-se de que estão dentro do previsto.

4. Elabore relatórios financeiros

Para uma empresa, os relatórios são ferramentas indispensáveis para entender o estado financeiro atual e planejar o futuro. 

Além de monitorar suas anotações, você pode facilitar a compreensão delas utilizando ferramentas mais específicas para isso, como dashboards no PowerBI.

Lá você pode visualizar gráficos e tabelas que apresentem os números de maneira visual e intuitiva. 

Esse processo não só ajuda a compreender o passado financeiro, mas também auxilia a prever cenários futuros e ajustar estratégias.

5. Revise e negocie periodicamente

Melhor do que avaliar mensalmente suas despesas, é estabelecer metas semanais para se atualizar sobre elas.

Isso garante que ajustes necessários sejam feitos rapidamente.

Além disso, negociar contratos fixos pode gerar uma economia significativa em gastos que envolvam fornecedores, proprietários de imóveis e prestadores de serviços.

Discutir condições melhores pode ser especialmente útil, principalmente se você mantém uma relação longa e confiável.

Na prática, seria renegociar valores de aluguel, considerando o mercado atual ou ajustando o prazo do contrato. 

Outro ponto é revisar possíveis contratos de softwares, buscando e solicitando pacotes mais adequados às suas necessidades reais.

6. Elimine custos desnecessários

Conforme você monitora seus gastos, você será cada vez mais capaz de identificar e cortar possíveis despesas que não ão trazem resultados diretos para você ou sua organização.

Leve sempre em consideração onde você - ou sua empresa - está no momento e questione o quanto isso impacta no desenvolvimento do seu objetivo. 

Por exemplo, para um negócio que precisa cortar gastos e pode ser feito exclusivamente online, optar por coworkings ou home-office ao invés alugar um espaço pode ser o que falta para aliviar uma situação financeira complicada. 

No âmbito pessoal, simplesmente poderia ser avaliar o uso e as vantagens de assinaturas de streaming, por exemplo.

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7. Automatize processos 

A automação de processos ajuda a reduzir erros e economizar tempo. 

Ferramentas como softwares de gestão financeira centralizam tarefas como emissão de notas fiscais, controle de fluxo de caixa e conciliação bancária, otimizando sua rotina. 

Além disso, integrar esses sistemas com outras plataformas da empresa, como vendas e RH, assegura que todas as informações estejam conectadas e atualizadas.

Outra vantagem da automação é a geração de relatórios financeiros periódicos automaticamente. 

Com dados sempre atualizados, é possível tomar decisões rápidas e embasadas.

Sua gestão financeira merece uma conta que dispensa todas as outras

Ao entender a diferença entre suas despesas fixas e variáveis, você ganha clareza para tomar decisões mais assertivas e ajustar seu orçamento conforme a necessidade. 

A InfinitePay potencializa essa estratégia, reunindo tudo que você precisa em um único lugar, trazendo mais agilidade, segurança e flexibilidade para você e o seu negócio.

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Finanças

A margem de lucro é um dos indicadores mais relevantes para avaliar a saúde financeira de qualquer negócio. 

Empresas capazes de monitorar e otimizar sua margem de lucro conseguem tomar decisões mais embasadas, especialmente em relação à precificação e estratégias de contenção de custos.

Neste artigo, você entenderá como melhor o que é, quais os tipos e como calcular margem de lucro de um produto ou serviço para garantir um crescimento mais saudável do seu negócio.

Como calcular margem de lucro?

Calcular a margem de lucro é essencial para entender a rentabilidade do seu negócio e tomar decisões estratégicas mais assertivas.

A margem de lucro indica quanto da receita gerada realmente se transforma em lucro, permitindo avaliar preços, custos e a viabilidade da empresa.

Veja como calcular suas duas principais variações: bruta e líquida, com exemplos práticos.

Fórmula da margem de lucro bruta

Essa fórmula reflete o percentual da receita que resta após a dedução dos custos diretos de produção.

Ela é importante para entender a eficiência de seus custos básicos em relação à receita obtida.

Fórmula:

Margem  de  Lucro  Bruta (%) =  [ ( Receita  Total -  Custos  Diretos de Produção ) Receita Total ]  ×  100

Exemplo:

Um pequeno comércio vende uma camiseta por R$ 150, sendo que os custos diretos de produção (tecido, costura e embalagem) somam R$ 60, enquanto os custos indiretos (aluguel e marketing) são alocados em R$ 15 por peça.

  • Receita Total: R$ 150
  • Custos Diretos de Produção: R$ 60
  • Custos Indiretos: R$ 15

Cálculo:

Margem Bruta = [ ( 150 - 60 ) 150 ] × 100 = 60 %

A margem de lucro bruta é de 60%, ou seja, a cada camiseta vendida, 60% da receita representa lucro antes de considerar custos indiretos e impostos.

Fórmula da margem de lucro líquida

Essa fórmula avalia a porcentagem da receita que permanece como lucro após deduzir todos os custos, incluindo despesas fixas, impostos e encargos financeiros.

Esse cálculo é essencial para compreender a lucratividade final do negócio.

Fórmula:

Margem  de Lucro Líquida (%) =  [ ( Receita Total - Todos os Custos ) Receita Total ] × 100

Exemplo:

Considerando o exemplo da camiseta, suponha que os custos totais (custos diretos + despesas operacionais) sejam de R$ 120. Aplicando a fórmula:

  • Receita Total: R$ 150
  • Todos os Custos: R$ 120

Cálculo:

Margem Líquida = [ ( 150 - 120 ) 150 ] × 100 = 20 %

Com uma margem líquida de 20%, o lucro final para reinvestimento ou distribuição é de R$ 30 por camiseta.

Além disso, vale destacar a importância de acompanhar regularmente a margem de lucro bruta e líquida.

A partir desse monitoramento, você conseguirá identificar mudanças inesperadas nos custos ou receitas, possibilitando correções rápidas e estratégias assertivas para fortalecer a sua competitividade no mercado.

O que é margem de lucro?

A margem de lucro é um indicador financeiro que mede a porcentagem da receita que se transforma em lucro após o pagamento de custos e despesas. Esse indicador é essencial para avaliar a eficiência financeira de um negócio e entender se ele está operando de forma rentável.

Ela permite que empreendedores e gestores analisem a viabilidade de suas operações, otimizem a precificação de produtos ou serviços e identifiquem oportunidades para reduzir custos e aumentar a lucratividade.

Qual a diferença entre margem de lucro bruta e líquida?

A margem bruta mostra o quanto a empresa ganha após subtrair os custos diretos da produção, como matéria-prima, insumos e mão de obra direta – ela reflete a eficiência na fabricação dos produtos ou na prestação dos serviços.

Uma margem bruta saudável indica que a empresa consegue vender seus produtos por um valor superior ao custo de produção, garantindo uma base sólida para cobrir outras despesas operacionais.

No entanto, uma margem bruta elevada não garante um negócio lucrativo, pois ainda existem custos adicionais a serem considerados, como impostos e despesas administrativas.

Já a margem líquida representa o lucro real da empresa após a dedução de todos os custos e despesas envolvidos na operação – isso inclui despesas operacionais, impostos, juros sobre empréstimos e outros encargos financeiros.

Esse indicador é o mais utilizado para avaliar a saúde financeira geral do negócio, pois reflete o que realmente sobra no caixa ao final do período: se a margem líquida for muito baixa, pode significar que a empresa enfrenta altos custos operacionais ou problemas de precificação.

Portanto, embora ambas meçam a rentabilidade, cada uma possui uma abordagem distinta e serve para objetivos específicos, conforme a tabela:

Aspecto Margem de Lucro Bruta Margem de Lucro Líquida
O que mede? Rentabilidade após custos diretos. Rentabilidade após todos os custos.
Principais custos avaliados Custos de produção. Custos diretos e indiretos, incluindo despesas fixas e variáveis.
Contexto de uso Análise de produtos ou eficiência operacional. Avaliação completa da lucratividade geral do negócio.
Exemplo de aplicação Ajustar custos materiais em um produto específico. Avaliar se a empresa está preparada para investimentos.

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Como determinar a margem de lucro de um produto ou serviço?

Para conseguir aplicar as fórmulas acima, você também precisará entender a margem de lucro individualmente de produtos vendidos ou serviços prestados. 

Este processo passa pela identificação dos custos diretos e indiretos envolvidos na produção e venda. 

A seguir, apresentamos três etapas práticas para realizar o cálculo.

1. Identifique os custos

Antes de calcular a margem final, é necessário identificar os custos que impactam diretamente o produto ou serviço.

  • Custos Diretos de Produção: São todos os custos que podem ser atribuídos diretamente, como matéria-prima e mão de obra.
    Exemplo: Em uma padaria, o custo direto de um pão inclui a farinha, o fermento e o gás utilizado para assá-lo.
  • Custos Indiretos: São despesas compartilhadas entre diferentes produtos ou serviços, como aluguel, contas de energia e salários administrativos. Esses custos são distribuídos proporcionalmente com base em algum critério, como a quantidade de produtos fabricados.
    Exemplo: Para alguém que realiza aplicação de papel de parede, o marketing pode ser um custo indireto alocado entre todos os serviços prestados.

2. Calcule a margem de lucro

Após identificar os custos, o próximo passo é calcular a margem de lucro do produto ou serviço. 

Utilize a fórmula abaixo:

Margem  de Lucro (%) =  [ ( Preço de Venda - ( Custos Diretos + Custos Indiretos ) ) Preço de Venda ] × 100

Exemplo:

Imagine uma loja de moda vendendo uma camiseta por R$ 80. Os custos diretos de produção (tecido, costura e embalagem) somam R$ 25, enquanto os custos indiretos (aluguel e marketing) são alocados em R$ 15 por peça.

  • Preço de Venda: R$ 80
  • Custos Diretos de Produção: R$ 25
  • Custos Indiretos: R$ 15

Cálculo:

Margem de Lucro = [ ( 80 - ( 25 + 15 ) ) 80 ] × 100 = 50 %

Para saber o valor em reais do lucro, basta dividir 50 por 100 e multiplicar o resultado pelo valor do preço de venda:

Cálculo em reais: 

Lucro em reais = ( 50 100 ) × 80 = 40  reais

Neste exemplo, a margem de lucro da camiseta é de 50% representando o lucro disponível após a dedução de todos os custos.

3. Inclua a margem na precificação

Além de analisar o desempenho, o cálculo serve para determinar o preço ideal de venda. 

Se os custos aumentarem, como no caso da matéria-prima, é possível ajustar os preços para garantir que a margem de lucro fique dentro de um valor estratégico.

Por exemplo, se os custos totais da camiseta subirem para R$ 50 e a loja deseja manter uma margem de 50%, o cálculo seria:

Preço de Venda = Custos Totais ( 1 - Margem de Lucro Desejada ) = 50 0,5 = R$ 100

Assim, o preço de venda precisaria ser ajustado para R$ 100.

Calcule gratuitamente o preço final do seu produto ou serviço na Calculadora de Preço de Venda InfinitePay

Qual a margem de lucro permitida por lei no Brasil?

A legislação brasileira, baseada no Código Civil, assegura a liberdade de precificação, permitindo que as empresas definam suas margens de lucro livremente – entretanto, a prática deve atender à função social do negócio e respeitar as normas de concorrência justa.

Por exemplo, conforme a legislação vigente (PROCON), uma margem de lucro é considerada excessiva quando o valor final supera em mais de 20% o preço pago ao fornecedor. 

Empresas que infringem essas normas podem enfrentar multas e outras penalidades.

Portanto, avaliar continuamente os preços e as margens, considerando as regras atuais, ajuda a preservar a saúde financeira e a competitividade do empreendimento.

Como estabelecer uma margem de lucro ideal?

Não existe um único percentual ideal que sirva para todas as empresas, já que a margem ideal depende de diversos fatores, como setor de atuação, modelo de negócios, concorrência e estrutura de custos – no entanto, algumas estratégias ajudam a encontrar um equilíbrio entre preços competitivos e rentabilidade saudável. 

Veja a seguir os principais aspectos a considerar ao definir sua margem de lucro.

1. Conheça seus custos e despesas

Antes de estabelecer sua margem de lucro, é fundamental ter uma visão clara de todos os custos envolvidos na operação do seu negócio. 

Eles podem ser divididos em:

  • Custos diretos: incluem matéria-prima, insumos, mão de obra direta e tudo que está ligado à produção do produto ou serviço.
  • Custos indiretos: englobam aluguel, salários administrativos, contas de energia, marketing e demais despesas operacionais.
  • Tributação e encargos financeiros: impostos sobre vendas, taxas bancárias e juros de financiamentos.

Quanto mais precisos forem os cálculos desses custos, mais assertiva será a definição da margem de lucro.

2. Analise o mercado e a concorrência

Observar o mercado e os concorrentes ajuda a entender o que é praticável dentro do seu segmento. Algumas perguntas que podem guiar essa análise:

  • Qual a média de margem de lucro praticada no meu setor?
  • Meus concorrentes operam com margens mais altas ou mais baixas?
  • Como a precificação dos meus produtos se compara com a de empresas semelhantes?

Se sua margem de lucro for muito baixa em relação ao mercado, pode indicar que seus preços estão defasados ou que os custos estão altos demais – por outro lado, margens muito altas podem tornar seus preços pouco competitivos.

3. Defina um posicionamento estratégico

A margem de lucro ideal também depende do posicionamento da sua marca: empresas com propostas diferentes podem operar com margens variadas, como por exemplo:

  • Baixa margem e alto volume de vendas: empresas que apostam em preços mais baixos para atrair um grande volume de clientes (ex.: supermercados e atacadistas).
  • Alta margem e exclusividade: negócios que trabalham com produtos premium ou exclusivos, focando na diferenciação e no valor agregado ao cliente (ex.: marcas de luxo, tecnologia de ponta).

Seu modelo de negócios deve estar alinhado à margem de lucro desejada.

4. Equilibre preço e percepção de valor

Não basta apenas definir uma margem de lucro baseada em números internos: o cliente precisa perceber valor no que está pagando. 

Estratégias como melhoria na experiência de compra, diferenciação do produto e fortalecimento da marca podem justificar preços mais altos e aumentar a margem sem comprometer as vendas.

Empresas que trabalham bem o branding e a proposta de valor tendem a conseguir margens mais elevadas, pois seus clientes estão dispostos a pagar mais pela experiência que oferecem.

5. Monitore a margem de lucro

Para tornar o monitoramento mais eficiente, você pode usar planilhas, que são ferramentas versáteis e acessíveis para calcular e monitorar a margem de lucro, especialmente para pequenas e médias empresas.

Com elas, é possível utilizar fórmulas pré-definidas para calcular a margem bruta e líquida, personalizá-las conforme as necessidades do seu negócio e visualizar as informações em gráficos, tudo em um só lugar.

Você poder criar a sua própria e configurar manualmente ou utilizar modelos prontos, como a Planilha de Precificação da InfinitePay.

Como aumentar a margem de lucro da sua empresa

Aumentar a sua margem pode ser possível tanto ao otimizar os custos operacionais quanto ao ajustar os preços de venda. 

Abaixo, apresentamos estratégias práticas que podem ser aplicadas em diferentes tipos de negócios, sempre com foco em manter a qualidade dos produtos ou serviços.

Leia mais:

1. Identifique e classifique os custos

Antes de iniciar qualquer ação, é essencial mapear e classificar os custos da empresa. 

Essa análise deve ser detalhada para entender onde estão os maiores gastos e quais deles podem ser revistos. 

Comece diferenciando entre custos fixos (aluguel, salários administrativos, energia elétrica, etc.) e custos variáveis (matéria-prima, comissões, fretes, etc.)Essa análise inicial ajudará a identificar gastos que podem ser reduzidos sem afetar a operação ou a qualidade entregue ao cliente.

Para fazer essa diferenciação:

  • Liste todos os custos fixos e variáveis utilizando ferramentas simples como planilhas ou softwares de gestão.
  • Avalie a proporção de cada custo em relação à receita total, identificando quais representam os maiores impactos no orçamento.

2. Reduza despesas

A redução de custos é outra forma de melhorar a margem de lucro, no entanto, essas ações precisam ser feitas com critério para evitar prejuízos na experiência do cliente.Confira algumas estratégias para reduzi-las:

  • Negociação com fornecedores: reavalie contratos e negocie melhores preços ou condições de pagamento. Exemplo: Uma rede de restaurantes pode renegociar o preço de itens comprados em grandes volumes, como carnes ou produtos perecíveis.
  • Automatização de processos: investir em tecnologia pode reduzir custos operacionais, como folha de pagamento ou tempo gasto em tarefas repetitivas. Exemplo: Um e-commerce que automatiza o atendimento ao cliente economiza em equipe e aumenta a eficiência.
  • Revisão de estoque: identifique produtos com baixa rotatividade e considere campanhas promocionais ou ajustes na compra futura para evitar acúmulos desnecessários.

3. Ajuste os preços

Alterar o preço de venda pode ser uma estratégia poderosa para aumentar a margem, mas exige cuidado para não afastar clientes. 

Aqui estão algumas táticas práticas para aplicar:

  • Reforço de percepção de valor: destaque os benefícios do produto ou serviço para justificar o aumento. Exemplo: Uma academia que proporciona aulas com turmas reduzidas ou melhorias no espaço físico pode aplicar um pequeno aumento justificando o valor agregado.
  • Categorias premium: ofereça opções com maior valor agregado em relação aos produtos padrão. Exemplo: Em um salão de beleza, adicionar um pacote premium com tratamentos exclusivos permite cobrar mais por serviços similares.
  • Aumentos graduais: realize pequenos reajustes ao longo do tempo para evitar surpresas para o cliente.

Leia também: Como calcular preço de venda? Veja 3 fórmulas para usar no seu negócio

4. Utilize um app de gestão financeira integrada

Para melhorar sua margem de lucro, é essencial contar com uma solução financeira eficiente e sem custos extras. 

A Conta PJ da InfinitePay oferece tudo o que sua empresa precisa para crescer com mais controle e rentabilidade:

  • Conta 100% gratuita: sem mensalidade, taxa de adesão ou tarifas escondidas.
  • Pix sem taxa: envie e receba dinheiro ilimitado, sem custo.
  • Boletos ilimitados: gere cobranças automáticas e acompanhe pagamentos em tempo real.
  • Cartões sem anuidade: disponíveis nas funções débito e crédito, inclusive para compras internacionais.
  • Empréstimo sem burocracia: crédito rápido para investir no seu negócio, com pagamento flexível.

Com a InfinitePay, você simplifica sua gestão financeira, reduz custos e mantém seu lucro sempre em crescimento.

Finanças

O eSocial centraliza as obrigações fiscais, previdenciárias e trabalhistas em um único sistema, essencial para evitar multas e assegurar pleno cumprimento das normas do governo. 

Este guia explicará o conceito do eSocial, suas obrigações, benefícios e os detalhes das penalidades que podem atingir empresas não conformes, ajudando você a garantir que sua operação esteja alinhada e segura.

O que é eSocial?

O eSocial é um sistema unificado criado pelo governo brasileiro para integrar e centralizar o envio de informações fiscais, trabalhistas e previdenciárias das empresas. 

Você, enquanto empreendedor, pode utilizar o eSocial para garantir que todos os dados relacionados às obrigações legais da sua empresa sejam enviados para órgãos como a Receita Federal, o INSS e a Caixa Econômica Federal em um único ambiente digital.

Desde sua implementação, o eSocial busca substituir documentos como a RAIS, DIRF e CAT, consolidando essas informações em um sistema que reduz a redundância e facilita o cumprimento das obrigações.

Por que o eSocial é importante para sua empresa?

O eSocial foi desenvolvido para simplificar processos e evitar problemas causados por erros ou omissões no cumprimento de obrigações legais. 

Na prática, isso significa que:

  • Tarefas manuais se tornam automáticas: o sistema integra informações trabalhistas e fiscais, como folha de pagamento, admissão de funcionários e rescisões, reduzindo o tempo de gerenciamento desses dados.
  • Melhor controle das obrigações trabalhistas: eventos como contratação de novos funcionários ou envio de dados de segurança do trabalho passam a ser reportados automaticamente, minimizando atrasos e falhas administrativas.
  • Transparência e auditorias mais simples: a centralização dos dados no eSocial permite que você apresente informações consistentes de forma mais eficiente durante auditorias fiscais e trabalhistas.

Por exemplo, se a sua empresa contratar um novo funcionário, o registro na Carteira de Trabalho Digital será atualizado automaticamente pelo eSocial – isso reduz o risco de erros e garante que o processo esteja em conformidade com a legislação vigente.

Leia também:

O eSocial é obrigatório?

O eSocial é obrigatório para todas as empresas que possuem empregados contratados sob o regime CLT, independentemente do porte ou faturamento, incluindo micro e pequenas empresas, MEIs que possuam empregados, além de empregadores domésticos e entidades públicas. 

Estão isentos do eSocial MEIs sem empregados, produtores rurais, pessoas físicas sem empregados, órgãos públicos sem servidores, além de pessoas físicas que não são empregadores. 

No caso das empresas, a faixa de faturamento não exclui a obrigação, pois mesmo aquelas enquadradas no Simples Nacional, com receita bruta anual de até R$ 4,8 milhões, devem aderir ao sistema se tiverem empregados. 

Como funciona o eSocial 

O eSocial funciona centralizando todas as informações fiscais e trabalhistas da sua empresa em um único sistema, tornando o envio de dados para órgãos governamentais mais prático e eficiente. 

Ao registrar informações sobre contratações, folha de pagamento, rescisões, jornadas de trabalho e obrigações previdenciárias, o eSocial elimina a necessidade de relatórios separados para cada declaração. 

Tudo o que sua empresa necessita é transmitido automaticamente em um formato padronizado e digital – os dados são integrados e organizados automaticamente, ajudando a minimizar erros e atender às exigências legais.

Automação e integração

Uma das grandes vantagens do eSocial é a automação que ele oferece ao conectar diferentes setores da empresa, como RH, contabilidade e jurídico. 

Essa integração facilita o fluxo de informações e diminui o risco de inconsistências, garantindo que todos os dados enviados estejam dentro dos padrões exigidos pelos órgãos reguladores.

  • Redução de erros manuais: se sua empresa utiliza um software de gestão integrado ao eSocial, os registros são feitos automaticamente, removendo a necessidade de digitação redundante em diferentes plataformas. Isso é especialmente útil para empresas com muitos colaboradores, onde pequenos erros podem gerar inconsistências significativas.
  • Alertas de prazos: por meio de sistemas integrados, o eSocial sinaliza eventos importantes, como o prazo para envio de uma admissão (que deve ser feita antes do início das atividades do colaborador). Essa funcionalidade ajuda a evitar atrasos e penalidades.
  • Transparência para colaboradores: como o eSocial está conectado à Carteira de Trabalho Digital, os registros são atualizados em tempo real. Isso significa que seus colaboradores têm acesso direto a informações sobre seus contratos, benefícios e contribuições.

Veja mais: Como fazer o cálculo do custo do funcionário para a sua empresa

Benefícios para empresas e colaboradores

Vantagens do eSocial para empresas

O eSocial simplifica a gestão empresarial em diversas áreas, trazendo vantagens diretas para as empresas, especialmente no que diz respeito à diminuição de erros e aumento da eficiência administrativa. 

Confira os principais benefícios:

1. Redução de burocracia

Antes do eSocial, as empresas precisavam enviar informações separadamente para diferentes órgãos, utilizando diversos sistemas e formulários. Com a centralização do eSocial, atividades como registros de admissão, comunicação de afastamentos e cálculo de folha de pagamento agora são enviados por meio de uma única plataforma, economizando tempo e recursos.

2. Conformidade e redução de multas

O sistema ajuda a evitar penalidades no eSocial ao garantir que as obrigações legais sejam enviadas dentro dos prazos e com informações corretas. Por exemplo, ao automatizar o envio de dados da folha de pagamento e recolhimentos como FGTS e INSS, o risco de inconsistências que poderiam gerar sanções é minimizado.

3. Aumento da eficiência dos processos

Tarefas manuais e propensas a erros, como registros de férias ou alterações salariais, agora são feitas de forma digital e automática. Isso melhora a produtividade da equipe, que pode focar em atividades mais estratégicas.

4. Facilidade em auditorias

Com as informações padronizadas e centralizadas, auditorias internas e externas se tornam muito mais rápidas e transparentes. Além disso, relatórios gerados pelo sistema ajudam a verificar o histórico de conformidade e a corrigir possíveis falhas antes de gerar sanções.

Vantagens do eSocial para os empregados

Os trabalhadores também ganham com a implementação do eSocial, especialmente por terem maior acesso às suas informações e mais transparência nas relações empregatícias. Veja como isso se traduz na prática:

  1. Acesso simplificado a dados pessoais e contratuais: por meio da Carteira de Trabalho Digital, os colaboradores podem consultar informações como data de admissão, cargo, salário e registros de férias de maneira rápida e prática. Esse acesso facilita o acompanhamento de sua trajetória profissional e permite maior controle dos seus direitos.
  2. Confirmação de benefícios e direitos trabalhistas: com o eSocial, dados como concessão de benefícios, recolhimento de contribuição previdenciária e depósitos de FGTS são enviados automaticamente ao sistema. Isso assegura que as informações estejam atualizadas e que os trabalhadores possam verificar se seus direitos estão sendo cumpridos.
  3. Transparência nas relações contratuais: a automação e a integração dos dados minimizam erros que antes geravam confusões ou disputas trabalhistas. A relação de trabalho se torna mais clara entre empregadores e empregados.

Esses benefícios melhoram a clareza dos processos trabalhistas e favorecem uma relação de confiança entre a empresa e os colaboradores.

Além disso, a integração simplifica processos administrativos que antes consumiam tempo e estavam mais sujeitos a erros manuais. 

Veja como a automação se traduz em vantagens práticas:

  • Contratações mais ágeis: assim que um colaborador é registrado no eSocial, a CTD é atualizada automaticamente com os dados do contrato, como cargo e salário. Isso assegura que o trabalhador esteja devidamente formalizado desde o primeiro dia de trabalho.
  • Gestão de dispensas e direitos rescisórios: durante o desligamento de um funcionário, o eSocial envia informações relevantes diretamente para a CTD, simplificando o cálculo de indenizações e reduzindo o risco de inconsistências.
  • Atualizações em tempo real: eventos como concessão de férias ou licenças médicas são registrados de forma automática e sincronizados com a Carteira de Trabalho em segundos, permitindo um acompanhamento contínuo por parte dos empregados.

Com essas automações, sua empresa melhora a produtividade e reduz a ocorrência de erros passíveis de sanções legais, tornando os processos internos mais fluidos.

Como cadastrar sua empresa no eSocial

Para garantir que sua empresa esteja devidamente cadastrada no eSocial e em conformidade com a legislação, siga as etapas a seguir:

1. Acesse o portal do eSocial

  • Acesse o site oficial do eSocial Empresarial.
  • Clique na opção correspondente ao perfil da sua empresa, como MEI ou pessoa jurídica.

2. Realize o cadastro inicial

  • Selecione a opção de cadastro e insira as informações da sua empresa, como CNPJ, razão social e dados de contato.
  • Utilize um certificado digital válido para confirmar a identidade da empresa. Esse certificado garante a segurança dos dados e a autenticidade das informações enviadas.

3. Preencha os dados obrigatórios

  • Insira as informações relacionadas aos funcionários, como dados pessoais, contratos de trabalho e condições de segurança e saúde.
  • Certifique-se de que todas as informações estão corretas e completas, evitando inconsistências que possam gerar problemas no futuro.

4. Defina os responsáveis pelo envio de informações

  • Nomeie os responsáveis pelo envio e gerenciamento das informações no eSocial, seja sua equipe interna de RH ou um contador terceirizado. 
  • Garanta que esses responsáveis possuam um bom conhecimento do sistema e estejam preparados para lidar com as exigências legais.

5. Envie os eventos iniciais

  • Registre e envie os eventos iniciais, que incluem as informações cadastrais da empresa e dos trabalhadores. 
  • Esses dados são fundamentais para o sistema começar a funcionar corretamente.

6. Acompanhe a validação e notificações

  • Após o envio, acompanhe regularmente o portal do eSocial para verificar se há notificações ou pendências. 
  • Corrija qualquer erro identificado para garantir a conformidade.

Para consultar informações no eSocial, siga o passo a passo:

  1. Navegue pelas funcionalidades: procure pela seção "Consulta de Informações", onde poderá visualizar registros de admissões, rescisões, folha de pagamento, obrigações enviadas e a confirmação de recebimento por parte do sistema.
  2. Baixe relatórios de dados: utilize a opção de geração de relatórios para acessar resumos claros sobre o envio de tributos ou mesmo pendências ainda não ajustadas. Essa funcionalidade é útil para obter uma visão detalhada dos envios realizados.

Penalidades por não utilizar corretamente o eSocial

O não cumprimento dessas obrigações do eSocial pode resultar em sanções financeiras e administrativas para sua empresa.

Essas penalidades estão associadas a infrações como atrasos no envio de informações, dados incorretos ou omissões que comprometam a conformidade legal.

Conheça as infrações mais comuns e suas respectivas penalidades legais relacionadas ao eSocial:

1. Atraso no registro de admissão

  • Infração: não informar a admissão do colaborador no prazo correto (até o dia anterior ao início das atividades).
  • Multa: de R$ 402,53 a R$ 805,06 por colaborador não registrado, podendo ser maior em caso de reincidência.
  • Impacto: a empresa pode ser autuada por omissão de dados ao Ministério do Trabalho, prejudicando a relação contratual.

2. Erro ou omissão na folha de pagamento

  • Infração: enviar informações incorretas, incompletas ou fora do prazo em relação à folha de pagamento.
  • Multa: valor de acordo com a variação salarial dos empregados, acrescido de 0,33% sobre o valor da folha não declarada por dia de atraso.
  • Impacto: erros na folha podem gerar inconsistências no recolhimento de tributos como INSS e FGTS, resultando em sanções adicionais.

3. Falta de comunicação de afastamentos

  • Infração: não comunicar eventos como licença médica, férias ou afastamentos em tempo hábil.
  • Multa: R$ 1.812,87 por evento não informado ou informado fora do prazo.
  • Impacto: essa omissão implica penalidades para a empresa e pode prejudicar direitos dos colaboradores, como acesso ao auxílio-doença.

4. Não informar alterações contratuais

  • Infração: deixar de comunicar alterações importantes no contrato de trabalho, como reajustes salariais ou mudança de jornada.
  • Multa: R$ 600,00 por trabalhador com informações não atualizadas.
  • Impacto: Além da sanção financeira, a empresa compromete sua conformidade trabalhista, dificultando auditorias e verificações legais.
o que é esocial: penalidades por conformidade com o esocial

Otimize as finanças da sua empresa com a InfinitePay

Modernizar seus processos com o eSocial é essencial para garantir a conformidade e a eficiência da sua empresa – e uma ótima forma de otimizar a gestão financeira do seu negócio é utilizando a conta digital da InfinitePay

Com a conta digital InfinitePay, você tem acesso a transferências gratuitas de Pix, boletos e links de pagamento, além de acesso a diversos serviços financeiros de forma prática e sem burocracia, como ferramentas de gestão de cobrança e de estoque. 

Conheça todas as vantagens da Conta Digital InfinitePay para empreendedores:

Finanças

A dúvida sobre se é preciso pagar imposto de renda MEI é comum justamente porque muitos empreendedores confundem as obrigações fiscais do seu CNPJ com as responsabilidades tributárias do CPF.
O imposto MEI mensal, pago por meio do boleto DAS, já cumpre a obrigação tributária referente ao seu negócio.

Por isso, ser MEI por si só não determina automaticamente que você precise pagar o Imposto de Renda Pessoa Física.

Neste guia, você aprenderá de maneira clara como realizar adequadamente tanto a DASN-SIMEI quanto o Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) em 2025, referentes ao ano-calendário 2024.

Quem é MEI precisa pagar Imposto de Renda em 2025?

Sim, o Microempreendedor Individual (MEI) pode precisar declarar o IRPF em 2025, mas isso depende da sua situação financeira como pessoa física, não apenas do CNPJ.

Isso porque a obrigatoriedade da declaração de Imposto de Renda MEI segue as mesmas regras aplicadas para qualquer pessoa física. 

Ou seja, o fato de ser MEI não isenta automaticamente a entrega da declaração.

Para saber se você precisa declarar em 2025 (ano-calendário 2024), verifique se atende a pelo menos um dos critérios abaixo:

  • Recebeu rendimentos tributáveis (como salários, aposentadoria ou parcela tributável dos lucros do MEI) acima de R$ 33.888,00 no ano.
  • Teve rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte (como FGTS, indenização trabalhista ou a parte isenta dos lucros do MEI) cuja soma ultrapassou R$ 200.000,00;
  • Possuía bens ou direitos, incluindo veículos, imóveis ou terra nua, cujo valor total fosse superior a R$ 800.000,00 até 31 de dezembro de 2024;
  • Realizou operações na bolsa de valores com valor superior a R$ 40.000,00 no ano, ou obteve ganho líquido sujeito à tributação;
  • Obteve ganho de capital com a venda de bens ou direitos (como imóveis, veículos, ações);
  • Recebeu receita bruta superior a R$ 153.199,50 em atividade rural;
  • Passou à condição de residente no Brasil em qualquer momento do ano de 2024.

Basta atender a apenas um desses critérios para a declaração ser obrigatória.

Essas informações seguem as regras atualizadas disponibilizadas pela Receita Federal.

Como calcular os rendimentos tributáveis do MEI?

A Receita Federal permite que parte dos lucros do MEI seja isenta de imposto, mas o restante pode ser considerado rendimento tributável para fins de IRPF. 

Para saber se é o seu caso, é necessário calcular:

  1. Faturamento bruto anual do MEI em 2024;
  2. Despesas da atividade (materiais, aluguel, transporte etc.);
  3. Lucro evidenciado: faturamento menos despesas;
  4. Parcela isenta do lucro, conforme a atividade
  • 8% para comércio, indústria e transporte de cargas;
  • 16% para transporte de passageiros;
  • 32% para prestação de serviços.

A diferença entre o lucro evidenciado e a parcela isenta é o valor que deve ser considerado como rendimento tributável e declarado, caso ultrapasse o limite de R$ 33.888,00.

Quais as obrigações do MEI

Manter suas obrigações em dia é fundamental para garantir que seu CNPJ e CPF permaneçam regulares, o que possibilita acesso a crédito, participação em licitações e continuidade dos benefícios previdenciários. Veja os principais compromissos:

  • Acesso a financiamentos e linhas de crédito empresariais;
  • Estabelecimento de contratos com outras empresas ou órgãos públicos;
  • Continuação dos benefícios da Previdência Social.
Diagrama com o título "Obrigações Fiscais MEI 2025" no centro, conectado a três itens: "DAS MEI", "DASN MEI" e "IRPF".

1. Declaração Anual Simplificada (DASN MEI)

A DASN MEI é uma obrigação anual de todos os MEIs, inclusive daqueles que não tiveram faturamento no ano anterior. 

Por meio dela, você declara o faturamento bruto do ano passado e informa se contratou funcionários.

  • Prazo para envio: até 31 de maio de 2025.
  • Multa por atraso: a partir de R$ 50,00.

2. Arrecadação do Simples Nacional (DAS MEI)

O pagamento mensal do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS-MEI) também é indispensável. 

Ele inclui a contribuição para o INSS (calculada como 5% do salário mínimo) e tributos estaduais ou municipais, como ICMS ou ISS, dependendo da atividade exercida.

  • Prazo: O vencimento ocorre no dia 20 de cada mês, e atrasos geram encargos.
  • Valor: R$ 75,90 para MEIs em geral e R$ 182,16 para MEIs caminhoneiros.

Manter o DAS em dia garante que você continue usufruindo de benefícios como aposentadoria, auxílio-doença e outros direitos previdenciários.

3. Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF)

Como visto nos tópicos iniciais, a Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) deve ser entregue por MEIs que se enquadrem nos critérios exigidos pela Receita Federal, como rendimentos tributáveis acima do limite anual ou posse de bens de alto valor. 

Mesmo sendo MEI, a entrega dessa declaração só é obrigatória se houver enquadramento nas condições explicadas anteriormente.

Você também pode se interessar:

Como fazer a DIRPF do MEI?

Se você é MEI e, como pessoa física, se enquadrou nas regras da Receita Federal para obrigatoriedade da declaração de IRPF, precisa prestar contas ao Fisco até 31 de maio de 2025. 

O processo pode ser feito de forma prática pelo portal e-CAC ou pelo app Meu Imposto de Renda.

Abaixo, explicamos o que você precisa fazer em cada etapa para preencher corretamente sua declaração:

1. Descubra o valor que deve ser declarado

O primeiro passo é calcular com precisão os lucros do seu MEI que são considerados tributáveis. 

Para isso, comece identificando o total do seu faturamento em 2024. 

Depois, aplique o percentual de isenção definido para a sua atividade:

  • 8% para comércio, indústria e transporte de cargas
  • 16% para transporte de passageiros
  • 32% para prestação de serviços

O resultado será a parte isenta dos seus lucros. 

Em seguida, subtraia também os custos operacionais do seu negócio, como aluguel, compras de insumos e contas do espaço de trabalho. 

O que sobra representa o seu lucro tributável como MEI — ou seja, a parcela que deve entrar na declaração do IR como rendimento.

Caso você tenha outras fontes de renda, como salário, aposentadoria ou aluguel, deve somá-las a esse valor para verificar se ultrapassa o limite anual de obrigatoriedade. 

Se ultrapassar, a declaração é obrigatória.

2. Organize os documentos necessários

Com os rendimentos calculados, reúna todas as informações que serão exigidas na declaração. 

Você vai precisar dos seus dados pessoais (CPF, RG, endereço atualizado), do número do seu CNPJ e da declaração anual do MEI (DASN-SIMEI).

Além disso, é importante ter em mãos os comprovantes de faturamento e de despesas do negócio, como notas fiscais, extratos bancários e recibos de pagamentos. 

Caso você tenha outros rendimentos ou possua bens em seu nome, como imóveis, veículos ou aplicações, também será necessário incluir esses dados.

3. Acesse a plataforma da Receita Federal

Com tudo pronto, entre no sistema de declaração. 

Você pode escolher entre acessar o portal e-CAC pelo computador ou usar aplicativo “Meu Imposto de Renda”, disponível para celulares Android e iOS. 

Para fazer login, será necessário utilizar sua conta Gov.br — preferencialmente com nível prata ou ouro para liberar funcionalidades extras, como a declaração pré-preenchida.

4. Preencha os campos da declaração

Após acessar a plataforma, inicie sua declaração. Você pode optar por um modelo em branco ou utilizar informações do ano anterior, caso tenha declarado no ano passado.

Atualize seus dados cadastrais e preencha cuidadosamente as informações de rendimentos, dividindo entre o que é tributável e o que é isento. 

A parcela do lucro do MEI que se enquadra na faixa de isenção deve ser informada como “rendimentos isentos e não tributáveis”

Já o valor tributável entra na seção de “rendimentos recebidos de pessoa jurídica”.

Caso tenha dependentes, gastos com saúde ou educação, bens em seu nome, dívidas ou investimentos, insira todos os dados conforme os campos indicados.

5. Revise e envie sua declaração

Depois de preencher todas as informações, revise com atenção para evitar inconsistências ou omissões. 

Qualquer erro pode levar sua declaração para a malha fina, o que gera atrasos e pode exigir correções posteriores.

Se estiver tudo certo, finalize e envie sua declaração. 

O próprio sistema vai gerar o recibo e, se houver imposto a pagar ou a restituir, isso será apresentado automaticamente. 

Guarde esse comprovante e fique atento aos prazos de pagamento, caso seja necessário quitar alguma diferença.

Leia mais:

Como emitir a Declaração Anual MEI (DASN-SIMEI)?

Enviar a DASN MEI dentro do prazo — que termina em 31 de maio de 2025 — é obrigatório para manter seu CNPJ regularizado e evitar multas.

Abaixo, explicamos o passo a passo para você preencher e enviar sua DASN MEI corretamente:

  1. Acesse o site do Simples Nacional
  2. Clique em “DASN-SIMEI — Declaração Anual para o MEI”;
  3. Digite o CNPJ 
  4. Em “Tipo da Declaração”, selecione “Original” no campo, seguido do ano-base da declaração (2024 para 2025)
  5. Informe o faturamento de cada atividade (se você só prestou atividades em um dos segmentos, preencha “0” (zero) nos outros campos)
  6. Informe se empregou alguém no período da declaração;
  7. Confira o extrato de pagamentos efetuados e clique em “Transmitir”

Pronto. Após isso, você poderá imprimir ou baixar o PDF do comprovante da declaração. 

Dicas para evitar erros na DASN MEI

Dicas para não errar na emissão da DASN MEI
  • Organize os registros financeiros do ano anterior: Antes de acessar o portal, tenha à mão todos os dados do faturamento bruto do ano anterior para evitar preenchimentos errados.
  • Verifique as datas: Certifique-se de que está enviando a declaração referente ao ano-base correto (2024 para 2025).
  • Nunca omita informações: Declarar um faturamento menor do que o real pode acarretar problemas com a Receita Federal, incluindo multas e irregularidades.
  • Não deixe para a última hora: Evite realizar a DASN MEI próximo ao prazo final (31 de maio), reduzindo o risco de imprevistos com o site ou atrasos internos.

Sabia que é possível ter acesso aos rendimentos MEI e CPF em um único app?

Agora que você já sabe a importância de cumprir com as suas obrigações fiscais em dia, sabia que ao usar uma conta no app da InfinitePay você consegue acessar todos os rendimentos do seu negócio?

E o melhor: você não precisa misturar seus rendimentos de pessoa física com o do seu CNPJ, já que é possível criar mais de uma conta! 

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Como emitir sua Declaração de Rendimentos (DIRF) pela InfinitePay:

  1. Acesse o app da InfinitePay
  2. Clique na engrenagem no canto inferior direito
  3. Role para baixo e clique em DIRF
  4. Toque em baixar DIRF
  5. Acesse o PDF e salve nos seus documentos ou envie por onde quiser (WhatsApp, e-mail, etc.).
Finanças

O dígito da conta é um elemento essencial no sistema bancário, ajudando a validar os dados e garantir que o dinheiro seja transferido para a conta correta. 

Muitas pessoas têm dúvidas sobre o que é o dígito da conta, como encontrá-lo e por que ele é tão importante. 

Neste artigo, vamos explicar o que é o dígito da conta bancária, como localizá-lo de forma simples e prática, e como lidar com situações em que ele aparece representado por "X". 

Além disso, também vamos esclarecer as diferenças entre o dígito da conta e o dígito da agência, ajudando você a evitar erros em transações financeiras.

O que é o dígito da conta bancária?

O dígito da conta bancária é um número adicional que acompanha o número da conta, sendo utilizado como um mecanismo de verificação para garantir a exatidão nas transações financeiras.

Ele serve como um "código de segurança", confirmando que os dados fornecidos correspondem à conta bancária correta.

Sua principal função é atuar como um verificador matemático: no momento em que uma transferência ou pagamento é feito, o sistema bancário usa o dígito para conferir automaticamente se o número da conta está correto, reduzindo a possibilidade de erros ou envio de valores para contas equivocadas.

A correta inclusão do dígito é crucial, pois sua ausência ou digitação incorreta pode levar à rejeição da transação ou até mesmo ao envio de dinheiro para outro destinatário. 

Por isso, entender onde localizar o dígito da conta no seu banco é fundamental para realizar operações financeiras com segurança e tranquilidade.

Saiba como escolher o melhor tipo de conta bancária.

Como encontrar o dígito da sua conta bancária

Encontrar o dígito da conta pode ser feito de forma simples seguindo alguns passos gerais, independentemente do banco. 

Aqui estão alguns métodos comuns para localizá-lo:

  1. Aplicativo do banco: a maioria dos bancos oferece um aplicativo onde as informações da conta são exibidas. Ao abrir o aplicativo e fazer login, você pode ir até a seção "Minha Conta" ou "Informações da Conta". O dígito geralmente está localizado ao lado direito do número da conta, separado por um hífen.
  2. Extratos bancários: os extratos bancários, tanto físicos quanto digitais, contêm o dígito da conta ao lado do número completo da conta. Você pode acessar esses extratos pelo aplicativo, internet banking ou solicitá-los em um caixa eletrônico.
  3. Cartão bancário: em alguns casos, o número da conta junto com o dígito está impresso no verso do seu cartão bancário. Vale conferir se seu cartão possui essa informação.
  4. Internet banking: no site do seu banco, ao acessar o internet banking, geralmente é possível encontrar os dados da sua conta, incluindo o dígito verificador, em alguma aba de informações bancárias.
  5. Atendimento ao cliente: caso você não consiga encontrar o dígito por conta própria, você pode entrar em contato com o atendimento ao cliente do seu banco. Eles podem fornecer as informações necessárias após confirmar sua identidade.

O que fazer se o dígito da conta for representado por “X”

Em algumas situações, principalmente em bancos digitais ou sistemas financeiros mais antigos, o dígito da conta pode ser exibido como a letra "X" em vez de um número. 

Isso ocorre porque o "X" é utilizado para representar um conceito matemático de verificação, indicando que o dígito exato não foi exibido diretamente por limitação do sistema ou por motivos de padronização operacional.

Como proceder para resolver

Se o dígito da conta for representado por "X", é necessário convertê-lo no número correspondente antes de realizar qualquer transação. 

Veja o que fazer:

  1. Consulte o aplicativo do banco: acesse o aplicativo correspondente ao seu banco. O dígito da conta será exibido corretamente ao lado do número da conta no aplicativo, evitando confusões e erros ao realizar uma transferência.
  2. Entre em contato com o atendimento ao cliente: se o dígito não estiver claro ou se você continuar a ver o "X", ligue para o atendimento ao cliente do banco ou acesse o chat de suporte no aplicativo. Os atendentes poderão fornecer o número correto após confirmar seus dados de conta.

Exemplo prático

Imagine que você queira transferir dinheiro e o sistema exiba o número da conta como "123456-X". 

Para realizar a operação corretamente:

  • Verifique o dígito correspondente ao "X" no aplicativo ou pelo atendimento ao cliente.
  • Confirme se o número digitado, incluindo o dígito, está correto antes de finalizar a transação.

Ao seguir esses passos, você garante que o "X" não cause problemas no envio de valores e mantém a precisão das suas transações financeiras. 

Sempre priorize consultar o banco em situações de dúvidas!

Diferença entre dígito da conta e dígito da agência

O dígito da conta e o dígito da agência têm propósitos similares, mas aplicam-se a diferentes elementos no sistema bancário.

  • Dígito da conta: este número valida e identifica sua conta bancária em transações, garantindo que a operação seja atribuída corretamente.
  • Dígito da agência: similarmente, o dígito da agência está associado à agência bancária onde você abriu a conta, evitando erros na identificação da localização correta da conta.

Por exemplo, em uma conta composta por "Agência 1234-5" e "Conta 56789-0", os números após o hífen representam os dígitos verificadores da agência e da conta, respectivamente.

É essencial entender a diferença entre o dígito da conta e o dígito da agência para evitar erros nos processos financeiros. 

Durante uma transferência via Pix, por exemplo, digitar incorretamente qualquer um desses dígitos pode cancelar a operação ou enviar o dinheiro para outro destinatário.

O papel do dígito da conta nas transações financeiras

O dígito da conta é importante em muitos contextos para garantir que transferências e pagamentos sejam realizados corretamente, principalmente em bancos tradicionais – ele atua como um mecanismo de verificação que confirma se os dados inseridos correspondem à conta correta.

Por exemplo, em transferências via Pix ou TED em bancos tradicionais, o sistema bancário utiliza o dígito da conta para confirmar a autenticidade do número da conta fornecido. 

Sem essa verificação, a transação pode ser cancelada ou enviada para uma conta errada.

Na InfinitePay, no entanto, a segurança das transações não depende de dígitos verificadores, e sim de um sistema que previne erros e garante uma experiência segura e ágil.

Leia também:

Praticidade e segurança em uma conta sem dígito

Uma das vantagens da Conta Digital InfinitePay é a simplicidade: não existe dígito da conta.

Isso não significa que a sua conta seja menos segura – na verdade, nossa tecnologia garante a mesma segurança oferecida pelas contas bancárias tradicionais, mas de maneira mais intuitiva e fácil para você.

Em contas tradicionais, o dígito é utilizado como um verificador matemático, necessário para reduzir erros em transferências – no entanto, na InfinitePay, a verificação dos dados e a proteção contra erros é realizada através de processos de autenticação e verificação de identidade que oferecem tranquilidade e confiança, permitindo realizar transações financeiras sem complicar o processo com elementos adicionais como dígitos de verificação. 

Assim, você tem uma experiência simplificada e, ao mesmo tempo, extremamente segura.

Com a Conta Digital InfinitePay, você evita erros comuns, como a digitação incorreta de dígitos, e ainda assim conta com toda a proteção que uma conta moderna pode oferecer.

Conta Digital segura é na InfinitePay

Entender o papel do dígito da conta nas operações financeiras é crucial para garantir a segurança e precisão de suas transações. 

E para uma solução financeira moderna, prática e segura, a InfinitePay oferece uma Conta Digital que facilita o dia a dia de pessoas físicas e jurídicas:

  • Transferências ilimitadas e gratuitas: com a Conta Digital InfinitePay, você pode realizar transferências ilimitadas e gratuitas com Pix, boletos e links de pagamento.
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  • Rendimento automático: seu saldo rende automaticamente a 100% do CDI.
  • Menores taxas do mercado: para quem empreende, a InfinitePay oferece as menores taxas para pagamento no crédito à vista, parcelado e débito.
  • Segurança e tecnologia de ponta: a InfinitePay oferece uma plataforma segura, garantindo que suas transações sejam ágeis e protegidas.

Abra já sua conta na InfinitePay e simplifique suas transações financeiras com praticidade e segurança! Com a InfinitePay, você garante a precisão nas operações bancárias, sem tarifas abusivas e com total transparência.

Pagamentos

Imagine ter todos os seus boletos organizados em um único lugar, sem papéis espalhados e com acesso instantâneo a cada cobrança. 

O DDA (Débito Direto Autorizado) transformou essa possibilidade em realidade desde 2009, quando foi implementado pela Febraban e, segundo a IstoÉ, em 2024, o serviço alcançou 55 milhões de usuários no Brasil.

Este serviço mudou como empresas e pessoas físicas gerenciam seus compromissos financeiros, proporcionando maior controle e segurança.

Este guia completo vai esclarecer o que é DDA e como este serviço pode otimizar sua gestão financeira.

O que significa a sigla DDA?

DDA significa Débito Direto Autorizado, um sistema eletrônico criado para modernizar o processo de pagamento de boletos no Brasil. 

A sigla reflete exatamente seu propósito: um método de débito que só ocorre mediante autorização direta do usuário.

O "Débito" representa a operação financeira em si, "Direto" indica que o processo ocorre sem intermediários, diretamente em sua conta bancária, e "Autorizado" destaca o aspecto fundamental do sistema - você mantém total controle sobre seus pagamentos, autorizando cada transação individualmente.

Veja também:

Como funciona o DDA nos bancos?

Este sistema substituiu a necessidade de boletos físicos por um processo digital integrado, onde as cobranças são automaticamente registradas e identificadas pelo seu CPF ou CNPJ, independentemente do banco emissor.

Quando uma empresa emite um boleto em seu nome, ele aparece instantaneamente em sua conta bancária, eliminando riscos de extravio ou atrasos no recebimento.

O processo envolve três etapas:

  1. Identificação: O sistema detecta boletos emitidos com seu CPF/CNPJ
  2. Disponibilização: As cobranças surgem automaticamente em sua conta
  3. Gerenciamento: Você visualiza e decide quais boletos pagar
Diagrama com três etapas em verde neon conectadas a um alvo central: "Identificação", "Disponibilização" e "Gerenciamento", indicando um processo contínuo.

Por exemplo, ao receber contas de diferentes fornecedores, todas elas aparecem em seu aplicativo ou internet banking. 

Basta acessar sua conta para visualizar cobranças pendentes, sem necessidade de digitalizar códigos de barras ou procurar boletos físicos.

O DDA oferece recursos específicos:

  • Notificações de novos boletos
  • Filtros por data de vencimento e valor
  • Agendamento de pagamentos futuros
  • Histórico detalhado de cobranças
  • Compartilhamento do cadastro entre bancos

O sistema prioriza a segurança das transações utilizando a mesma infraestrutura de proteção dos bancos. 

Cada boleto passa por verificação de autenticidade antes de aparecer em sua conta, eliminando riscos de duplicidade ou falsificação. 

Além disso, os pagamentos exigem sua autorização expressa: mesmo com o boleto disponível, a quitação só ocorre após sua confirmação, protegendo seus recursos de débitos indevidos.

O DDA também integra o Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), garantindo que todas as transações sigam os protocolos de segurança estabelecidos pelo Banco Central do Brasil. 

Isso assegura proteção adicional contra fraudes e garante a legitimidade de cada operação.

Como ativar o DDA?

A seguir, você confere o passo a passo para a maioria dos bancos participantes:

  1. Acesse sua conta no Internet Banking ou app
  2. Navegue até a opção "DDA" ou "Débito Direto Autorizado"
  3. Selecione "Aderir ao DDA" e siga as instruções exibidas
  4. O banco confirmará o processo em até 24 horas
Diagrama com três etapas em verde neon conectadas a um alvo central: "Identificação", "Disponibilização" e "Gerenciamento", indicando um processo contínuo.

Após a ativação, o DDA identifica automaticamente os boletos vinculados ao seu CPF ou CNPJ. 

O sistema começa a funcionar assim que o banco confirma seu cadastro, permitindo acesso imediato aos recursos de gestão de cobranças.

É importante ressaltar que, apesar de existir desde 2009, para usar o serviço, é necessário ter uma conta em um banco participante.

Além disso, o processo de cadastro pode variar entre bancos. 

Algumas instituições oferecem o serviço gratuitamente, enquanto outras podem cobrar tarifas mensais ou por transação. 

Verifique as condições específicas com seu banco antes da adesão.

Como consultar e pagar boletos pelo DDA

Para consultar, vá até a seção de DDA ou Débito Direto Autorizado do seu banco, acesse a área de consulta de boletos e visualize suas cobranças.

Lá, você poderá visualizar os boletos em aberto, valores, dados do emissor e histórico de pagamentos.

Para pagar, na lista de boletos em aberto selecione a opção desejada, verifique os dados (valor e data), selecione a forma de pagamento, revise as informações e confirme o pagamento.

Leia mais:

Qual a diferença entre DDA e débito automático?

O DDA centraliza boletos para pagamento manual, enquanto o débito automático executa pagamentos programados sem intervenção do usuário.

Na prática, eles possuem as seguintes características:

Aspecto DDA Débito Automático
Controle Manual, com autorização individual Automático, sem intervenção manual
Visibilidade Acesso a todos os boletos em um só lugar Acesso no extrato
Flexibilidade Decisão sobre quais boletos pagar e quando Programação de débitos na data de vencimento
Organização Centralização de cobranças Automatização de pagamentos
Adequação Valores variáveis e conferência manual Contas fixas e previsíveis
Limitações Necessita de verificação constante Risco de débitos incorretos; menor controle
Uso Recomendado Pagamentos variáveis e controle detalhado Contas fixas e pagamentos recorrentes

Melhore a gestão financeira do seu negócio e alcance a inadimplência zero [eBook grátis]

Agora que você já sabe o que é DDA e ele como funciona, sabia que existem mais maneiras de tornar o controle financeira do seu negócio mais eficiente?

Pensando nisso, a InfinitePay criou um eBook gratuito para te ajudar a evitar a inadimplência e manter o fluxo de caixa em dia. 

Nele, você confere dicas práticas, sugestões de ferramentas e descobre diversas estratégias para controlar suas receitas e minimizar possíveis perdas financeiras.

Além disso, você também descobre como automatizar gratuitamente o envio de cobranças para os seus clientes pagarem como quiser: boleto, Pix e parcelamento no cartão. 

Vem com a gente tornar a sua gestão mais segura e rentável.

Leia o eBook gratuito "Guia Definitivo Contra a Inadimplência" e descubra como tornar o seu fluxo de caixa mais saudável e estável

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