Aprenda termos chave de empreendedorismo. Expanda seu vocabulário de negócios e aprimore suas habilidades hoje.
O balanço patrimonial é uma ferramenta fundamental para empresas de todos os tamanhos e setores. Ele fornece uma visão completa da saúde financeira de uma organização em um determinado momento. Neste artigo, exploraremos em detalhes o que é um balanço patrimonial, como ele funciona e qual é a sua importância para empresas e investidores.
O balanço patrimonial, muitas vezes chamado de "BP", é um dos principais relatórios financeiros que uma empresa produz regularmente. Ele é uma representação detalhada dos ativos, passivos e patrimônio líquido de uma empresa em uma data específica, geralmente ao final de um trimestre ou ano fiscal. O objetivo principal do balanço patrimonial é mostrar como os recursos da empresa estão distribuídos e financiados.
Um balanço patrimonial é dividido em três seções principais:
Os ativos representam tudo o que a empresa possui e que tem valor econômico. Eles são geralmente categorizados em três grupos:
Os passivos são as obrigações financeiras da empresa. Eles também são divididos em dois grupos principais:
O patrimônio líquido é a diferença entre os ativos e os passivos de uma empresa. É uma medida da riqueza líquida da empresa e representa o valor que os acionistas têm na empresa. O patrimônio líquido também inclui os lucros acumulados ao longo do tempo.
O balanço patrimonial segue a equação fundamental da contabilidade:
Ativos = Passivos + Patrimônio Líquido
Essa equação deve sempre se equilibrar. Isso significa que os recursos (ativos) financiam as obrigações (passivos) e o valor restante pertence aos acionistas (patrimônio líquido).
Quando a empresa compra um ativo, como um novo equipamento, o balanço patrimonial reflete esse aumento nos ativos. Da mesma forma, quando a empresa contrai uma nova dívida, os passivos aumentam. O patrimônio líquido também pode aumentar quando a empresa gera lucro.
O balanço patrimonial desempenha um papel crucial em várias áreas:
Os gestores utilizam o balanço patrimonial para avaliar a saúde financeira da empresa e tomar decisões estratégicas, como investir em novos ativos ou pagar dívidas.
Os investidores utilizam o balanço patrimonial para avaliar o potencial de crescimento e a estabilidade financeira de uma empresa antes de investir nela.
As empresas são obrigadas a apresentar balanços patrimoniais para cumprir com regulamentos contábeis e fiscais, proporcionando transparência financeira.
O balanço patrimonial é uma ferramenta essencial para compreender a situação financeira de uma empresa. Ele oferece uma visão detalhada dos ativos, passivos e patrimônio líquido, permitindo que gestores, investidores e reguladores avaliem a saúde financeira de uma organização. Portanto, entender como o balanço patrimonial funciona é fundamental para tomar decisões financeiras informadas e manter a integridade financeira de uma empresa.
Se você está pensando em abrir um negócio ou expandir suas operações, entender as diferenças entre atacado e varejo é essencial para tomar decisões estratégicas.
Esses dois modelos de venda têm públicos, preços e volumes distintos, e a escolha certa pode impactar diretamente os seus lucros.
A seguir, vamos explicar o que é atacado, o que é varejo e quais são as principais diferenças entre eles para te ajudar a definir qual modelo se encaixa melhor no seu planejamento.
A principal diferença entre atacado e varejo está no volume de vendas e no público-alvo.
Enquanto o atacado vende produtos em grandes quantidades, geralmente para empresas e revendedores, o varejo comercializa unidades diretamente para o consumidor final.
Mas essa não é a única distinção entre os dois modelos.
Veja a tabela abaixo para entender melhor:
Você também pode se interessar por:
O atacado é um modelo de comércio focado em vendas de grandes quantidades, geralmente para empresas, distribuidores e lojistas.
Os atacadistas compram produtos diretamente dos fabricantes em grandes volumes e revendem para negócios que atuam no varejo.
Esse modelo permite que os preços por unidade sejam menores, tornando a compra mais vantajosa para quem precisa revender.
Dependendo do segmento, os preços no atacado podem ser até 50% menores que no varejo.
O atacado pode ser vantajoso para quem deseja lidar com volumes maiores e garantir um fluxo de vendas mais estável.
No entanto, ele exige um investimento inicial mais alto e maior controle de estoque.
O varejo é o modelo de comércio focado na venda direta para o consumidor final.
Diferente do atacado, que lida com grandes volumes, o varejo comercializa produtos em quantidades menores, oferecendo mais variedade e conveniência para os clientes.
As lojas de varejo podem funcionar tanto fisicamente quanto online e costumam investir na experiência do consumidor, com atendimento personalizado, facilidades de pagamento e estratégias de fidelização.
Enquanto o varejo oferece margens de lucro maiores por unidade vendida, ele também exige um forte trabalho de atração de clientes e estratégias para se destacar da concorrência.
Artigos relacionados:
O atacado é um modelo de negócio estratégico para quem busca volume e preços mais competitivos.
No entanto, ele apresenta desafios que precisam ser considerados antes de iniciar nesse segmento.
O varejo oferece oportunidades para quem deseja vender diretamente ao consumidor final, permitindo maior controle sobre preços e estratégias de venda.
Porém, esse modelo exige um bom planejamento para se destacar da concorrência e manter um fluxo de vendas constante.
A escolha entre atacado e varejo depende do seu modelo de negócio, do público que deseja atender e da estrutura que você tem disponível.
Antes de decidir, é importante analisar alguns fatores que influenciam diretamente o sucesso da sua operação.
Fatores para considerar na escolha:
Produtos de consumo frequente e em grandes volumes, como alimentos e materiais de construção, costumam se encaixar melhor no atacado. Já produtos com maior valor agregado e que são comprados em pequenas quantidades, como eletrônicos e vestuário, tendem a ser mais lucrativos no varejo.
Leia também:
Se seu objetivo é vender para outras empresas, distribuidores ou revendedores, o atacado pode ser a melhor escolha.
Se você pretende vender diretamente ao consumidor final, o varejo pode ser mais vantajoso.
O atacado exige mais capital para manter um estoque grande e uma estrutura de armazenagem.
O varejo, por sua vez, pode começar com um investimento menor, especialmente se for um negócio online.
No atacado, a margem de lucro por unidade é menor, mas o volume de vendas é alto.
No varejo, a margem por produto tende a ser maior, mas a concorrência e os custos operacionais também são mais elevados.
O atacado demanda um espaço amplo para estoque e uma operação logística eficiente.
O varejo exige um ponto comercial bem localizado ou um e-commerce estruturado para atrair clientes e oferecer uma boa experiência de compra.
Em resumo, ambos os modelos têm vantagens e desafios, e a decisão deve levar em conta a estratégia e os recursos disponíveis.
Também existe a possibilidade de adotar um modelo híbrido, como o atacarejo, que combina a venda para empresas e consumidores finais, permitindo mais flexibilidade no negócio.
Independentemente de você escolher o atacado ou o varejo, contar com soluções financeiras eficientes pode fazer toda a diferença no sucesso do seu negócio.
Com a InfinitePay, você tem acesso a ferramentas que facilitam a gestão financeira e impulsionam suas vendas:
Independentemente do modelo de negócio que você escolher, a InfinitePay tem as ferramentas certas para ajudar sua empresa a crescer com mais eficiência.
Abra sua conta agora mesmo e aproveite todas as vantagens.
Você está com o seu CNPJ inapto e se vê impedido de emitir notas fiscais ou movimentar suas contas bancárias?
Essa situação ocorre quando a empresa deixa de entregar suas declarações obrigatórias por dois exercícios consecutivos, afetando sua capacidade de realizar operações comerciais, participar de licitações públicas e obter incentivos fiscais, segundo a Receita Federal.
Neste artigo, esclarecemos tudo o que você precisa saber sobre o tema, as graves implicações legais e práticas que incluem bloqueios financeiros e a potencial responsabilização pessoal dos sócios.
Além disso, você descobrirá, passo a passo, como regularizar rapidamente seu CNPJ e evitar danos maiores à sua empresa.
Ter um CNPJ inapto significa que seu Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica recebeu uma classificação negativa da Receita Federal por irregularidades importantes.
É uma indicação oficial de que sua empresa deixou de cumprir determinadas obrigações fiscais ou cadastrais exigidas pelo órgão federal.
Ao contrário da situação "Ativa", que demonstra regularidade cadastral, a condição inapta revela pendências sérias, comprometendo diretamente o funcionamento da sua empresa.
Na prática, isso impede você de emitir notas fiscais, movimentar contas bancárias e realizar transações comerciais essenciais relacionadas ao negócio.
Esse status pode ser aplicado a negócios de qualquer porte, desde MEIs (Microempreendedores Individuais) até grandes empresas, caso não atendam às exigências da Receita Federal.
É importante lembrar que essa situação não acontece por acaso e exige ação rápida para ser revertida.
Veja também como abrir um CNPJ
Para regularizar um CNPJ inapto:
O CNPJ pode ser considerado inapto pela Receita Federal quando a empresa deixa de cumprir determinadas obrigações fiscais, como:
Este é o motivo mais frequente que leva um CNPJ à inaptidão.
Se você deixar de entregar quaisquer das declarações fiscais obrigatórias por dois exercícios (anos) consecutivos, a Receita Federal declarará seu cadastro como inapto.
Sendo as principais delas:
DASN-SIMEI, DCTF, RAIS, ECF e DEFIS, por dois exercícios (anos) consecutivos, a Receita Federal declarará seu cadastro como inapto.
Outro motivo relevante ocorre quando a Receita Federal realiza tentativas para entrar em contato físico ou enviar correspondências para o endereço cadastrado no seu CNPJ.
Se, após reiteradas tentativas ou mesmo visita fiscal, sua empresa não for localizada no endereço informado, isso será suficiente para classificar seu CNPJ como inapto.
Por isso, é fundamental manter o endereço atualizado corretamente nos cadastros oficiais da Receita Federal, garantindo sempre que sua empresa esteja devidamente localizada.
Artigos relacionados:
Ao ter seu CNPJ inapto, você enfrenta restrições que impactam diretamente suas atividades comerciais.
Veja as principais delas conforme a Instrução Normativa RFB nº1.634:
Em pouco tempo, essas consequências podem paralisar suas operações, comprometer sua saúde financeira e, em casos extremos, até impedir que você mantenha seu negócio de portas abertas.
Por isso, conhecer exatamente as consequências de ter um CNPJ inapto é o primeiro passo para reconhecer a gravidade dessa situação e agir rapidamente para resolvê-la.
O CNPJ inapto ocorre quando sua empresa deixa de entregar as declarações obrigatórias por dois anos consecutivos ou não é localizada no endereço cadastrado.
Já o CNPJ inativo refere-se a empresas sem qualquer movimentação operacional, financeira ou patrimonial ao longo de um ano-calendário inteiro.
Nesse caso, embora você não tenha pendências, ainda precisa cumprir obrigações como entregar regularmente a Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF zerada), comunicando assim formalmente sua inatividade à Receita Federal.
Portanto, uma empresa inativa não necessariamente possui pendências, enquanto um CNPJ inapto indica claramente irregularidades em sua situação.
Leia também:
Para esclarecer a situação completa do seu CNPJ, confira os demais status possíveis que você pode encontrar:
Manter as finanças organizadas é um dos maiores desafios para qualquer empreendedor, especialmente quando se trata de receber pagamentos, gerenciar cobranças e controlar despesas.
Para simplificar essa rotina, a Conta PJ da InfinitePay surge como uma solução completa e gratuita para empreendedores e empresas de todos os portes.
Com abertura rápida, sem burocracia e cheia de benefícios, a conta PJ da InfinitePay é a ferramenta ideal para otimizar a gestão financeira do seu negócio, garantindo mais praticidade, economia e controle.
Confira todas as vantagens e descubra como essa conta pode impulsionar o crescimento da sua empresa:
Abra agora sua conta gratuita e aproveite todas essas vantagens!
Nesse artigo, abordaremos a Alíquota Interestadual: o que é esse tipo de imposto, como ele funciona, os impactos em negócios pelo Brasil inteiro, e como se planejar para pagá-lo, caso seja necessário no caso da sua empresa.
A alíquota interestadual é a taxa que incide sobre o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) nas operações referentes à circulação de mercadorias e serviços entre diferentes estados brasileiros. Essa taxa, que começou a ser cobrada a partir da Emenda Constitucional nº 87, de 16 de abril de 2015, é definida por cada estado, e varia de acordo com o tipo de mercadoria ou serviço.
Há diferença entre a alíquota interestadual (referente a transações entre estados) e a intraestadual (referente a transações que ocorrem dentro de um estado apenas). É importante se atentar a essas diferenças, especialmente aos valores de cada uma.
Por exemplo, no caso do estado de São Paulo, a alíquota interestadual para a maioria das mercadorias é de 12%, enquanto a alíquota intraestadual é de 18% (mais detalhes na tabela de alíquotas abaixo).
Portanto, se uma mercadoria é vendida de São Paulo para o estado do Rio de Janeiro, o ICMS será calculado com base na alíquota interestadual de 12%. Já se uma mercadoria é vendida dentro do estado de São Paulo, o ICMS será calculado com base na alíquota intraestadual de 18%.
O ICMS é um imposto estadual que incide sobre a circulação de mercadorias e serviços, inclusive importados. Cada estado tem regras próprias para cobrança, respeitando a Constituição e o Código Tributário Nacional.
O valor arrecadado financia obras e serviços públicos, tendo o poder de investimento de estados e municípios.
Leia mais: ICMS: o que é e como funciona este importante imposto estadual
Na tabela abaixo, é possível ver a tabela das alíquotas de todos os estados em 2023.
Se você vende pela internet para outros estados, preste atenção porque o recolhimento do ICMS via internet é uma obrigação para todas as lojas virtuais, independentemente do regime tributário que estejam enquadradas.
Verifique abaixo qual a modalidade de venda do seu negócio, e como o ICMS impacta cada um:
O ICMS é calculado com base em uma alíquota fixa, que é definida por cada estado.
Nesse caso, o ICMS é calculado com base em uma alíquota variável, que é definida pelo valor de faturamento mensal da empresa.
As lojas que não estão enquadradas no Simples Nacional, pagam um valor superior de ICMS e de outros impostos, uma vez que a cobrança é feita de forma individualizada.
Caso sua loja faça vendas para outros estados, atente-se aos seguintes fatores e realize os procedimentos mencionados para garantir a correta tributação:
O recolhimento do ICMS e de outros tributos para vendas em marketplace é feito por meio de Nota Fiscal. O vendedor emite a NF para o consumidor, registrando o valor da mercadoria e do imposto. O marketplace também emite uma NF, mas essa NF é diferente da emitida pelo vendedor. A NF do marketplace registra apenas os valores das taxas cobradas pelo trabalho de intermediação da relação entre vendedor e comprador.
O Cadastro do Contribuinte é um registro oficial que identifica as pessoas físicas ou jurídicas que são contribuintes de impostos estaduais, como o ICMS. Esse cadastro, chamado de Inscrição Estadual (IE) é administrado pela Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) de cada estado.
É importante se informar sobre o processo do seu estado, porque há diferenças entre eles. Por exemplo, atualmente há estados como o Paraná, que isentam produtores de conteúdo que vendem cursos online da taxa do IE; e estados como o Rio Grande do Sul, cuja alíquota para cursos online é de 17%. Para que a pessoa física possa recolher o ICMS, ela deve estar inscrita no Cadastro do Contribuinte e informar o seu número de inscrição estadual na Nota Fiscal.
Manter atualizado todo o controle financeiro da sua empresa é fundamental para que os impactos da alíquota não causem prejuízos ao seu negócio. Há ferramentas que ajudam nessa missão, como a Gestão de Cobrança da InfinitePay, que faz a gestão financeira completa do seu negócio de graça.
A alíquota interestadual do ICMS é um dos principais fatores que influenciam os custos de tributação de empresas que realizam operações de circulação de mercadorias entre estados. Para otimizar esses custos, é importante que as empresas realizem um planejamento tributário adequado, com a consulta a profissionais de contabilidade e tributação.
Algumas dicas para reduzir a carga tributária interestadual incluem:
Além de reduzir os custos de tributação, é importante que as empresas cumpram todas as obrigações acessórias, como a emissão de notas fiscais eletrônicas (NF-e) e guias de pagamento. O não cumprimento dessas obrigações pode resultar em multas e outras penalidades.
A conformidade com a legislação fiscal é essencial para evitar problemas com o fisco e garantir a saúde financeira da empresa.
Saiba mais: Calendário Fiscal: Entenda datas e prazos
Ao abrir um negócio, é preciso escolher um regime tributário. Essa escolha é importante, pois impacta diretamente o valor dos impostos que a empresa pagará. Dois dos regimes mais comuns são o lucro real e o lucro presumido.
No regime de lucro real, a base de cálculo dos impostos é o lucro efetivo da empresa. Para calcular o lucro real, é preciso considerar todas as receitas e despesas da empresa no período.
As receitas são todas as entradas de dinheiro no caixa da empresa, como vendas, recebimentos de clientes, juros, etc. As despesas são todas as saídas de dinheiro do caixa da empresa, como salários, aluguel, impostos, etc.
O lucro real é um regime mais complexo, pois exige que a empresa tenha um controle rigoroso de suas receitas e despesas.
No regime de lucro presumido, a base de cálculo dos impostos é uma estimativa do lucro da empresa. Essa estimativa é feita com base na receita bruta da empresa e em uma alíquota presumida.
A alíquota presumida varia de acordo com o setor da empresa. Por exemplo, para empresas do setor de comércio, a alíquota presumida é de 8%.
O regime de lucro presumido é um regime mais simples, pois não exige que a empresa tenha um controle tão rigoroso de suas receitas e despesas.
A principal diferença entre lucro real e presumido é a forma de calcular a base de cálculo dos impostos. No lucro real, a base de cálculo é o lucro efetivo da empresa, enquanto no lucro presumido, a base de cálculo é uma estimativa do lucro da empresa.
Outra diferença entre os dois regimes é a complexidade. O lucro real é um regime mais complexo, pois exige que a empresa tenha um controle rigoroso de suas receitas e despesas. O lucro presumido é um regime mais simples, pois não exige que a empresa tenha um controle tão rigoroso de suas receitas e despesas.
A resposta para essa pergunta depende de vários fatores, como o setor da empresa, a sua receita e o seu lucro efetivo.
Em geral, o lucro real é um regime mais vantajoso para empresas com lucros elevados. Isso ocorre porque o lucro real permite que a empresa aproveite a dedução de despesas.
O lucro presumido é um regime mais vantajoso para empresas com lucros baixos ou médios. Isso ocorre porque o lucro presumido é um regime mais simples e com uma alíquota presumida mais baixa.
O lucro real é indicado para empresas com lucros elevados, pois permite que a empresa aproveite a dedução de despesas.
Além disso, o lucro real é indicado para empresas que:
O lucro presumido é indicado para empresas com lucros baixos ou médios, pois é um regime mais simples e com uma alíquota presumida mais baixa.
Além disso, o lucro presumido é indicado para empresas que:
A principal desvantagem do lucro presumido é que a empresa não tem a flexibilidade de abater despesas. Isso pode resultar em um pagamento de impostos maior do que o necessário.
Outra desvantagem do lucro presumido é que a empresa pode ter que pagar impostos mesmo que não tenha lucro. Isso ocorre porque a alíquota presumida é aplicada sobre a receita bruta, mesmo que a empresa tenha tido prejuízos.
Leia mais: 5 dicas para aumentar o lucro da sua empresa
A escolha entre lucro real e presumido é uma decisão importante que deve ser tomada com cuidado. É importante avaliar todos os fatores envolvidos, como o setor da empresa, a sua receita e o seu lucro efetivo.
Se você estiver em dúvida sobre qual regime é o melhor para o seu negócio, é recomendável consultar um contador.
A saúde financeira de uma empresa depende de diversos fatores, e um dos mais importantes é o ponto de equilíbrio contábil.
Esse indicador é essencial para entender quando um negócio cobre todos os seus custos e despesas, deixando de operar no prejuízo.
Mas o que exatamente é o ponto de equilíbrio contábil, para que ele serve e qual é sua importância?
Vamos explorar esses aspectos a seguir.
O ponto de equilíbrio contábil, também conhecido como break-even point, é um indicador financeiro que determina o volume mínimo de receitas que uma empresa precisa gerar para cobrir todos os seus custos fixos e variáveis, sem obter lucro ou prejuízo.
É o momento em que a receita total iguala os custos totais, garantindo a sustentação do negócio sem que ele opere no vermelho.
Esse conceito é fundamental para a gestão financeira, pois permite que os gestores tomem decisões mais informadas sobre precificação, corte de despesas e estratégias de vendas.
O ponto de equilíbrio contábil é utilizado para diversos propósitos dentro da contabilidade e da gestão empresarial, incluindo:
Leia mais:
A compreensão do ponto de equilíbrio contábil é essencial para qualquer empresa, independentemente do porte ou setor de atuação.
Sua importância está ligada a fatores como:
Compreender e calcular corretamente o ponto de equilíbrio contábil permite que as empresas mantenham um controle mais eficiente de suas finanças, garantindo uma operação mais sustentável e lucrativa a longo prazo.
No próximo tópico, abordaremos os principais usos do ponto de equilíbrio na contabilidade e como ele pode ser aplicado na gestão empresarial.
Leia também:
O ponto de equilíbrio contábil é uma métrica essencial para empresas que desejam compreender melhor sua saúde financeira e garantir uma gestão mais eficiente – ele indica o nível mínimo de faturamento necessário para cobrir todos os custos fixos e variáveis, sem gerar prejuízo nem lucro.
Dentro da contabilidade, essa análise tem diversas aplicações estratégicas, como:
Saber o ponto de equilíbrio ajuda na definição dos preços dos produtos e serviços.
Empresas que não consideram essa métrica podem acabar cobrando valores que não cobrem seus custos, resultando em prejuízos no longo prazo.
Confira a Planilha de Precificação gratuita da InfinitePay para auxiliar nas suas operações.
Compreender o ponto de equilíbrio permite que os gestores façam projeções financeiras mais realistas, estimando o tempo necessário para alcançar a lucratividade e preparando-se para períodos de baixa demanda.
Ao considerar um novo investimento, como a expansão do negócio ou aquisição de equipamentos, é fundamental calcular como esse custo afetará o ponto de equilíbrio – isso garante que a empresa tome decisões baseadas em dados concretos, reduzindo riscos financeiros.
Se o ponto de equilíbrio está muito alto, pode ser um indicativo de que a empresa tem custos fixos e variáveis excessivos.
Essa análise permite identificar oportunidades de corte de gastos e otimização de despesas.
Leia mais:
Investidores e instituições financeiras analisam o ponto de equilíbrio como um indicador da solidez e estabilidade da empresa.
Empresas que demonstram um controle eficiente desse fator têm mais credibilidade ao buscar aportes financeiros.
Existem diferentes formas de calcular o ponto de equilíbrio, cada uma com uma finalidade específica.
Conhecer essas variações é essencial para aplicar a métrica corretamente à realidade do seu negócio.
Este é o mais utilizado e indica o nível de faturamento necessário para cobrir todos os custos da empresa, sem gerar lucro nem prejuízo.
Fórmula:
Ponto de Equilíbrio Contábil = Custos Fixos/ Margem de Contribuição
Onde:
Uma loja de roupas tem os seguintes números mensais:
Primeiro, calculamos a margem de contribuição:
Margem de Contribuição = Preço de Venda – Custo Variável
Margem de Contribuição = 100 - 40 = R$ 60
Agora, aplicamos a fórmula do ponto de equilíbrio contábil:
Ponto de Equilíbrio Contábil = Custos Fixos/ Margem de Contribuição
Ponto de Equilíbrio Contábil = 50.00/ 60 = 833,33
A loja precisa vender 834 peças por mês para cobrir seus custos fixos e não ter prejuízo.
Diferentemente do contábil, este considera apenas as despesas que envolvem saída real de caixa, excluindo despesas que não representam pagamento imediato, como depreciação.
Fórmula:
Ponto de Equilíbrio Financeiro = (Custos Fixos - Despesas Não Desembolsáveis)/ Margem de Contribuição
Vamos supor que essa mesma loja de roupas tenha uma despesa mensal com depreciação de equipamentos no valor de R$ 5.000.
Como essa despesa não representa uma saída de caixa, retiramos esse valor do cálculo.
Ajustamos os custos fixos para:
Custos Fixos Ajustados = 50.000 - 5.000 = R$ 45.000
Agora, aplicamos a fórmula do ponto de equilíbrio financeiro:
Ponto de Equilíbrio Financeiro = (Custos Fixos - Despesas Não Desembolsáveis)/ Margem de Contribuição
Ponto de Equilíbrio Financeiro = 45.000/60 = 750
A empresa precisa vender 750 peças por mês para garantir que tem dinheiro em caixa suficiente para pagar suas contas que envolvem saída de dinheiro.
Este tipo considera o lucro mínimo que a empresa deseja obter, além dos custos fixos.
É útil para garantir que a empresa não apenas cubra seus custos, mas também alcance um retorno desejado.
Fórmula:
Ponto de Equilíbrio Econômico = (Custos Fixos + Lucro Desejado)/ Margem de Contribuição
Agora, vamos supor que o dono da loja de roupas deseja obter um lucro líquido mensal de R$ 10.000 além de cobrir todos os custos.
Ajustamos os custos fixos para incluir o lucro desejado:
Custos Fixos + Lucro Desejado = 50.000 + 10.000 = R$ 60.000
Agora aplicamos a fórmula do ponto de equilíbrio econômico:
Ponto de Equilíbrio Econômico = (Custos Fixos + Lucro Desejado)/ Margem de Contribuição
Ponto de Equilíbrio Econômico = 60.000/60 = 1.000
Para atingir o lucro desejado de R$ 10.000 por mês, a empresa precisa vender 1.000 peças.
Usado para avaliar quando a operação da empresa começa a ser sustentável, considerando receitas e custos operacionais.
Fórmula:
Ponto de Equilíbrio Operacional = (Custos Fixos Operacionais)/ Margem de Contribuição
Suponha que, além das despesas fixas tradicionais, a loja tenha um custo operacional fixo, como despesas com marketing e logística de distribuição, que somam R$ 20.000.
Nesse caso, consideramos apenas os custos operacionais fixos para determinar o ponto de equilíbrio operacional.
Ponto de Equilíbrio Operacional = (Custos Fixos Operacionais)/ Margem de Contribuição
Ponto de Equilíbrio Operacional = 20.000/60 = 333,33
Para que as operações da loja sejam sustentáveis, sem prejuízo operacional, a empresa precisa vender 334 peças por mês.
Cada tipo de ponto de equilíbrio tem sua aplicação específica, e o ideal é que as empresas utilizem mais de um para ter uma visão ampla da sua realidade financeira.
Após calcular o ponto de equilíbrio, é fundamental interpretar os números para tomar decisões estratégicas.
Aqui estão alguns aspectos importantes para analisar os resultados:
Se a receita mensal da empresa está abaixo do ponto de equilíbrio, significa que o negócio está operando no prejuízo.
Nesse caso, é necessário avaliar formas de aumentar as vendas, melhorar a precificação ou reduzir custos.
O ponto de equilíbrio não é um valor fixo – ele pode mudar conforme os custos da empresa aumentam ou diminuem.
Portanto, acompanhar essa métrica periodicamente permite identificar tendências e tomar medidas corretivas rapidamente.
Se os custos fixos ou variáveis aumentarem, o ponto de equilíbrio também subirá.
Da mesma forma, se a empresa conseguir melhorar sua margem de contribuição (por meio de preços mais altos ou custos menores), o ponto de equilíbrio será reduzido, tornando a operação mais lucrativa.
A margem de segurança mostra o quanto a receita da empresa está acima do ponto de equilíbrio.
Um negócio saudável deve ter uma margem de segurança ampla para suportar oscilações no faturamento sem entrar no vermelho.
A empresa pode usar o ponto de equilíbrio para simular diferentes cenários, como crises econômicas, mudanças nos custos de fornecedores ou estratégias de expansão – isso auxilia na elaboração de planos de contingência e tomada de decisões mais seguras.
O cálculo do ponto de equilíbrio é uma ferramenta essencial para a gestão financeira de qualquer empresa: ele oferece diversas vantagens que ajudam na tomada de decisões estratégicas e no crescimento sustentável do negócio.
Confira os principais benefícios:
Saber exatamente quanto a empresa precisa faturar para não operar no prejuízo evita surpresas desagradáveis e possibilita um planejamento mais realista.
Isso ajuda o gestor a criar metas de vendas baseadas em dados concretos.
Leia também: Como faturar na internet?
Com o ponto de equilíbrio bem definido, a empresa pode fazer projeções de curto, médio e longo prazo com maior precisão.
Isso permite prever sazonalidades e momentos de menor faturamento, garantindo um controle financeiro mais eficiente.
Empresas que precificam seus produtos sem considerar custos fixos e variáveis correm o risco de operar no prejuízo.
O cálculo do ponto de equilíbrio permite determinar se os preços atuais são sustentáveis e, se necessário, ajustar a precificação.
Você também pode se interessar:
O cálculo ajuda a identificar se os custos fixos e variáveis estão muito altos.
Caso o ponto de equilíbrio esteja elevado, pode ser um indicativo de que há gastos excessivos que podem ser reduzidos.
Empresas que conhecem seu ponto de equilíbrio podem tomar decisões mais seguras sobre expansão, investimentos e contratações.
Antes de abrir uma nova unidade ou aumentar a equipe, por exemplo, é possível avaliar se o faturamento suporta essa mudança.
Empresas que dominam seus números e demonstram um controle preciso do ponto de equilíbrio transmitem maior confiança para investidores e instituições financeiras.
Isso pode facilitar a obtenção de crédito e investimentos para expansão.
O acompanhamento constante do ponto de equilíbrio permite identificar tendências e mudanças na rentabilidade do negócio.
Se o ponto de equilíbrio está aumentando, pode ser um alerta para revisar custos ou melhorar a eficiência operacional.
Agora que você já sabe a importância do ponto de equilíbrio, é fundamental aprender como encontrá-lo da forma mais eficiente.
Aqui estão algumas dicas práticas para calcular e utilizar essa métrica na sua empresa:
Um erro comum é misturar custos fixos (que não mudam com o volume de vendas) e custos variáveis (que aumentam ou diminuem conforme a produção).
Certifique-se de categorizar corretamente cada despesa para obter um cálculo preciso.
A margem de contribuição é essencial para encontrar o ponto de equilíbrio.
Use a fórmula:
Margem de Contribuição = Preço de Venda - Custo Variável por Unidade
Quanto maior a margem de contribuição, menor será o volume de vendas necessário para atingir o ponto de equilíbrio.
O ponto de equilíbrio não é fixo e pode mudar conforme os custos e receitas variam.
Faça simulações considerando cenários pessimistas, realistas e otimistas para garantir um planejamento financeiro mais robusto.
Softwares de gestão como a Conta PJ da InfinitePay, planilhas automatizadas e plataformas de contabilidade ajudam a calcular e monitorar o ponto de equilíbrio de forma mais eficiente, já que essas ferramentas evitam erros e facilitam a análise dos dados.
Conheça as planilhas automatizadas e gratuitas da InfinitePay para otimizar seu negócio.
O mercado está em constante mudança, e seus custos e receitas podem variar ao longo do tempo.
Recalcule o ponto de equilíbrio regularmente para garantir que sua estratégia financeira continue alinhada com a realidade do negócio.
Se o ponto de equilíbrio está muito alto, significa que a empresa precisa vender bastante para não ter prejuízo.
Nesse caso, uma boa estratégia é revisar custos fixos e variáveis para identificar possíveis cortes ou otimizações.
Manter um controle rigoroso do fluxo de caixa ajuda a entender se a empresa está conseguindo cobrir suas despesas e manter-se sustentável.
O ponto de equilíbrio deve estar sempre alinhado com a gestão do caixa.
Leia mais: Controle financeiro: como fazer e por que é importante para a sua empresa?
Quanto maior a margem de contribuição, menor será a necessidade de vendas para cobrir os custos fixos.
Para isso, você pode:
O ideal não é apenas atingir o ponto de equilíbrio, mas ultrapassá-lo para gerar lucro.
Defina metas de vendas e ações estratégicas para garantir que o faturamento esteja sempre acima do mínimo necessário.
Se tiver dificuldades para calcular ou interpretar o ponto de equilíbrio, considere buscar o auxílio de um contador ou consultor financeiro, já que profissionais especializados podem oferecer ideias valiosas para otimizar a gestão financeira do seu negócio.
Gerenciar as finanças do seu negócio nunca foi tão fácil – com a Conta PJ da InfinitePay, você tem acesso a uma solução completa para receber pagamentos, organizar despesas e crescer sem pagar taxas desnecessárias.
Se você é autônomo, MEI ou possui um CNPJ, essa conta foi feita para acompanhar o seu crescimento, já que ela é 100% gratuita, sem taxa de adesão, sem mensalidade e sem tarifas escondidas.
É uma opção ideal para quem quer otimizar a gestão financeira da empresa sem se preocupar com cobranças extras.
Confira os principais benefícios:
Abra sua Conta PJ gratuita agora mesmo e descubra como a InfinitePay pode ajudar você a vender e lucrar mais!