glossário do empreendedor

Aprenda termos chave de empreendedorismo. Expanda seu vocabulário de negócios e aprimore suas habilidades hoje.

Finanças

A receita é um dos pilares fundamentais da gestão financeira empresarial. 

Entender seu conceito, tipos e cálculos é essencial para profissionais de contabilidade, finanças e empreendedores que buscam otimizar seus resultados. 

Este guia abrangente explora tudo o que você precisa saber sobre o tema.

O que é receita?

A receita é o valor total obtido por uma empresa por meio de suas atividades comerciais durante um período específico. 

Esse conceito abrange receitas derivadas de vendas de produtos, prestação de serviços ou outras fontes operacionais e não operacionais. 

Diferente de outros tipos de receitas financeiras, a receita contábil é registrada de acordo com princípios e normas contábeis, como o regime de competência, o que significa que é reconhecida no momento em que é gerada, independentemente de quando o pagamento é recebido.

Leia também: Plataformas de pagamento: 10 principais opções e como unificar suas vendas em um só lugar

Tipos de receita contábil

A receita contábil pode ser classificada em duas categorias principais: receitas operacionais e não operacionais.

1. Receitas operacionais

As receitas operacionais são aquelas provenientes das atividades principais da empresa – elas estão diretamente ligadas ao núcleo da organização, sendo fundamentais para a sustentabilidade financeira.

 Exemplos de receitas operacionais incluem:

  • Venda de produtos: uma loja de roupas gera receita operacional ao comercializar peças de vestuário.
  • Prestação de serviços: empresas de consultoria financeira, por exemplo, obtêm receitas operacionais ao fornecer serviços especializados.
  • Licenciamento de softwares: uma empresa de tecnologia que licencia o uso de seus programas computacionais.
  • Receitas de assinaturas: plataformas de streaming ou serviços SaaS (Software as a Service) obtêm receitas recorrentes de clientes.

Essas receitas são consideradas o principal motor econômico da empresa e costumam ter maior previsibilidade e estabilidade ao longo do tempo.

2. Receitas não operacionais

As receitas não operacionais, por outro lado, são aquelas originadas de atividades secundárias, que não fazem parte do foco principal da empresa. 

Embora sejam menos frequentes, elas podem representar fontes importantes de capital em momentos específicos. 

Exemplos incluem:

  • Ganhos financeiros: receita proveniente de juros sobre aplicações financeiras ou dividendos de ações.
  • Venda de ativos fixos: lucro obtido com a alienação de imóveis, equipamentos ou máquinas que não são mais necessários para as operações.
  • Receitas eventuais: receitas geradas por atividades esporádicas, como indenizações ou acordos judiciais favoráveis à empresa.

Embora sejam menos previsíveis, as receitas não operacionais podem desempenhar um papel estratégico, especialmente em momentos de necessidade de caixa ou reestruturação financeira.

o que é receita

Leia também: Planejamento operacional: o que é, importância e como fazer

Como calcular a receita do meu negócio?

O cálculo da receita contábil é uma das atividades mais importantes para entender o desempenho financeiro de uma empresa. 

A fórmula básica para calcular a receita contábil é:

Receita Contábil = Preço de Venda × Quantidade Vendida

Essa fórmula aplica-se principalmente às receitas operacionais, mas o cálculo pode variar dependendo do tipo de receita envolvida. 

Como calcular receita operacional

Para calcular receitas operacionais, é necessário identificar:

  • Preço de venda: o valor unitário pelo qual o produto ou serviço é comercializado.
  • Quantidade vendida: o total de unidades vendidas durante o período.

Por exemplo, se uma empresa vende 200 unidades de um produto por R$ 50 cada, a receita operacional será:

200 × R$ 50 = R$ 10,000

Como calcular receita não operacional

Para receitas não operacionais, o cálculo pode envolver diferentes variáveis, como:

  • Ganhos com investimentos: juros, dividendos ou ganhos de capital. Por exemplo, se uma aplicação financeira gera R$ 1.000 em juros no mês, esse valor será registrado como receita não operacional.
  • Venda de ativos: o valor líquido obtido pela venda de um ativo, considerando o preço de venda menos o valor contábil do ativo. Por exemplo, se um equipamento foi vendido por R$ 20.000, mas seu valor contábil era R$ 15.000, a receita registrada será de R$ 5.000 (ganho sobre a venda).

Ajustes e deduções

Na prática, o cálculo da receita contábil também pode exigir ajustes para refletir descontos, devoluções e impostos sobre vendas. 

Nesse caso, utiliza-se a seguinte fórmula para obter a receita líquida:

Receita Líquida = Receita Bruta - ( Descontos + Devoluções + Impostos )

Por exemplo:

  • Receita Bruta: R$ 50.000
  • Descontos: R$ 2.000
  • Devoluções: R$ 1.000
  • Impostos: R$ 5.000
Receita Líquida = R$ 50,000 - ( R$ 2,000 + R$ 1,000 + R$ 5,000 ) = R$ 42,000

Dicas práticas para o cálculo

  1. Mantenha registros precisos: certifique-se de que todas as vendas e receitas sejam registradas corretamente.
  2. Use sistemas automatizados: ferramentas de gestão financeira ajudam a calcular receitas de forma eficiente e sem erros.
  3. Revise regularmente: realize auditorias internas para garantir que os cálculos estão alinhados com os princípios contábeis.

Compreender como calcular a receita contábil é essencial para tomar decisões financeiras informadas e garantir a sustentabilidade do negócio.

Qual a diferença entre receita e lucro?

A receita é o total bruto arrecadado pela empresa, sem qualquer dedução de custos, despesas ou impostos – já o lucro é o valor líquido que resta após subtrair todas as despesas, custos e impostos da receita total.

A receita reflete o valor gerado pelas atividades operacionais e não operacionais da empresa.

Por exemplo, se uma loja vende 100 produtos a R$ 500 cada, a receita será de R$ 50.000 (100 × R$ 500).

O lucro representa o ganho efetivo da empresa, indicando sua rentabilidade, e existem dois tipos principais de lucro:

  • Lucro bruto: calculado subtraindo os custos diretamente relacionados à produção ou compra dos produtos vendidos (ou serviços prestados) da receita total. Por exemplo, se a receita for R$ 50.000 e os custos forem R$ 20.000, o lucro bruto será de R$ 30.000.
  • Lucro líquido: obtido após deduzir todas as despesas operacionais, impostos e outros custos do lucro bruto. É o indicador mais preciso da rentabilidade da empresa. Usando o exemplo anterior, se as despesas operacionais forem R$ 10.000 e os impostos R$ 5.000, o lucro líquido será de R$ 15.000.

Confira um exemplo:

  • Receita: R$ 100.000 (total obtido com vendas)
  • Custos diretos: R$ 50.000 (matéria-prima, produção)
  • Despesas operacionais: R$ 20.000 (aluguel, salários)
  • Impostos: R$ 10.000

Cálculos:

  • Lucro Bruto
R$ 100,000 - R$ 50,000 = R$ 50,000
  • Lucro Líquido
R$ 50,000 - ( R$ 20,000 + R$ 10,000 ) = R$ 20,000

Esse exemplo mostra que, embora a receita seja alta, o lucro pode ser significativamente menor devido aos custos e despesas envolvidos.

Receita vs fluxo de caixa

O fluxo de caixa refere-se ao dinheiro que realmente entra e sai da empresa em um determinado período.

Já a receita é registrada quando gerada, independentemente do pagamento.

Saiba mais sobre o que é fluxo de caixa.

Receita vs faturamento

O faturamento é uma métrica que está diretamente ligada às atividades comerciais, representando o total de vendas de bens ou serviços realizados pela empresa.

Em muitos casos, o faturamento e a receita podem ser usados como sinônimos, mas o faturamento pode não incluir receitas de natureza não operacional.

Exemplos práticos de receita contábil

A aplicação prática do conceito de receita contábil pode ser observada em diversos contextos empresariais, como:

  • Loja de eletrônicos: imagine uma loja que vende 50 televisores por R$ 2.000 cada em um mês. A receita operacional gerada pelas vendas será de R$ 100.000 (50 × R$ 2.000). Se a loja também vender um equipamento usado por R$ 10.000, essa será uma receita não operacional.
  • Restaurante: um restaurante que atende 1.000 clientes em um mês, com um ticket médio de R$ 50, terá uma receita operacional de R$ 50.000 (1.000 × R$ 50). Se o restaurante receber um ressarcimento de seguro por danos a equipamentos no valor de R$ 5.000, isso será registrado como receita não operacional.
  • Empresa de software: uma empresa de tecnologia que vende 500 licenças de software por R$ 1.000 cada gera uma receita operacional de R$ 500.000. Além disso, se a empresa investir em ações e obter um ganho financeiro de R$ 20.000, essa será uma receita não operacional.
  • Indústria: uma fábrica que produz 10.000 unidades de um produto a R$ 100 cada obtém uma receita operacional de R$ 1.000.000. Caso venda uma máquina obsoleta por R$ 50.000, o valor será considerado uma receita não operacional.

Esses exemplos ilustram como as receitas operacionais e não operacionais podem coexistir e contribuir para o desempenho financeiro de uma empresa

A análise detalhada dessas receitas permite que os gestores tomem decisões mais informadas e estratégicas.

Importância da receita contábil na gestão empresarial

A receita contábil desempenha um papel essencial na gestão empresarial, sendo um dos principais indicadores de desempenho financeiro. 

Sua importância pode ser destacada em vários aspectos:

  • Planejamento financeiro: a receita contábil fornece dados precisos para a elaboração de orçamentos e projeções financeiras, permitindo que os gestores planejem melhor os investimentos e despesas futuras.
  • Tomada de decisões estratégicas: com base na análise das receitas, é possível identificar tendências de mercado, avaliar o desempenho de produtos ou serviços específicos e decidir sobre a alocação de recursos.
  • Análise de rentabilidade: a receita contábil ajuda a determinar quais áreas do negócio são mais lucrativas, facilitando ajustes estratégicos para maximizar o retorno financeiro.
  • Avaliação de desempenho empresarial: investidores, credores e outros stakeholders utilizam as informações de receita para avaliar a saúde financeira e o potencial de crescimento da empresa.
  • Cumprimento de obrigações fiscais: o monitoramento adequado da receita contábil garante que a empresa esteja em conformidade com normas tributárias e contábeis, evitando penalidades legais.

A gestão eficaz da receita contábil é indispensável para garantir a sustentabilidade e o sucesso a longo prazo da empresa.

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Pagamentos

Em 2023, apenas 28.524 empresas no Brasil estavam envolvidas em exportações, evidenciando o vasto potencial inexplorado do comércio exterior para negócios nacionais.

Entrar no mercado global pode parecer uma tarefa desafiadora, mas compreender documentos essenciais, como a invoice, é um dos primeiros passos indispensáveis para o sucesso nessas operações.

Esse documento não é apenas uma formalidade – ele desempenha um papel vital em transações internacionais, funcionando como a base para cálculos tributários, regulamentação aduaneira e acordos comerciais. 

Neste guia, vamos explicar o que é uma invoice, como ela funciona e como usá-la corretamente para garantir operações comerciais eficientes e em conformidade com as exigências legais.

O que é invoice?

Uma invoice é uma fatura comercial utilizada em transações internacionais para documentar a venda de bens ou serviços entre empresas de diferentes países. 

Este documento formal detalha informações cruciais sobre a transação, como dados do vendedor e comprador, descrição dos produtos ou serviços vendidos, quantidades, valores e condições de pagamento.

Como funciona uma invoice?

No contexto do comércio exterior, a invoice serve como base para os processos alfandegários, tributários e logísticos, funcionando como um comprovante oficial da operação. 

Ela é apresentada às autoridades aduaneiras para que estas calculem impostos e taxas, além de ser usada para validar a regularidade da transação.

A emissão da invoice é de responsabilidade do vendedor (exportador), que deve fornecer uma cópia ao comprador (importador) e às autoridades alfandegárias. 

Empresas que vendem bens ou serviços para outros países, independentemente do porte, precisam emitir esse documento para garantir conformidade legal e facilitar os trâmites internacionais.

Como preencher uma invoice?

Uma invoice deve seguir uma estrutura clara e padronizada para garantir que seja aceita em transações internacionais e atenda às exigências legais vigentes. 

Essa padronização facilita a comunicação entre as partes envolvidas e agiliza tramitações alfandegárias.

Uma invoice geralmente é dividida em seções, cada qual com informações indispensáveis para o registro da transação. 

Confira a estrutura básica:

1. Cabeçalho

Na parte superior do documento, geralmente constam:

  • Título do documento ("Commercial Invoice" ou "Invoice").
  • Número da invoice (número único para identificar a fatura).
  • Data de emissão.

2. Informações do emitente e do destinatário

Inclui os dados da empresa fornecedora (vendedor) e do cliente (comprador), tais como:

  • Nome ou razão social.
  • Endereço completo.
  • Número de identificação fiscal (CNPJ no Brasil ou equivalente no exterior).
  • Detalhes de contato (telefone, e-mail).

3. Descrição dos produtos ou serviços

Nessa seção, devem constar:

  • Nome e descrição detalhada de cada item ou serviço.
  • Quantidade.
  • Unidade de medida (exemplo: unidades, peso, volume).
  • Valor unitário.

4. Detalhes financeiros

Inclua todas as informações relacionadas ao custo final da operação, como:

  • Valor total (somatório de todos os itens e serviços).
  • Moeda da transação (USD, EUR, etc.).
  • Taxas adicionais (frete, seguro, impostos, se aplicáveis).

5. Termos e Condições da Transação (Incoterms)

Aqui são mencionados:

  • Formas de pagamento (transferência bancária, carta de crédito, etc.).
  • Incoterms aplicáveis (FOB, CIF, entre outros).
  • Prazos para pagamento ou entrega.

6. Informações adicionais (opcional)

Dependendo do contexto, podem ser exigidas informações extras, como:

  • Código HS (Harmonized System) para classificação de mercadorias.
  • Dados de transporte (nome da transportadora, número de rastreamento).
  • Declarações específicas, como "Exportação isenta de impostos."

Cada componente desempenha um papel crucial na aceitação da invoice em transações internacionais. 

Veja quais são os principais:

  • Número da invoice: ajuda a rastrear a transação, funcionando como um identificador exclusivo.
  • Dados do emitente e destinatário: são essenciais para facilitar a comunicação entre as partes e atender a exigências legais.
  • Descrição detalhada: evita mal-entendidos sobre o que está sendo comercializado e é necessário para cálculos de impostos alfandegários.
  • Moeda da transação: garante que ambas as partes estejam alinhadas quanto ao valor devido.
  • Incoterms: define responsabilidades e custos entre comprador e vendedor, prevenindo disputas.

Exemplo prático de modelo de invoice

Confira descrição sobre um modelo ideal de invoice:

Fatura

Fatura

Invoice Nº: 12345

Data: 01/11/2023

Informações do Emitente e Destinatário

Emitente: Empresa ABC

Endereço: Rua Exemplo, 100, São Paulo - SP

Destinatário: Empresa XYZ

Endereço: Av. Comercial, 50, Cidade - País

Tabela de Produtos e Serviços

Item Descrição Qtd. Valor Unit. Total
001 Caneca Cerâmica 50 USD 5,00 USD 250,00
002 Copo de Vidro 100 USD 3,00 USD 300,00
Total: USD 550,00

Seção Financeira e Condicional

Moeda da Transação: Dólar dos EUA (USD)

Forma de Pagamento: Transferência Bancária

Incoterms: FOB Porto de Santos

Esse modelo base reflete os principais componentes que devem constar em uma invoice, adaptável à transação que está sendo formalizada.

Passo a passo de como emitir invoice

Emitir uma invoice corretamente é um passo fundamental para garantir que suas transações internacionais sejam realizadas de maneira eficiente e em conformidade com as exigências legais. 

Confira o passo a passo:

1. Reúna informações básicas da transação

Certifique-se de ter todos os dados necessários, como os tipos de produtos ou serviços vendidos, valores negociados, e informações do comprador e vendedor. 

Estes são os fundamentos para começar a preencher o documento de forma precisa.

2. Inclua os dados do emitente e do destinatário

Adicione o nome completo ou razão social, endereço, telefone e outros dados de contato do vendedor (emitente) e do comprador (destinatário). 

Inclua também informações de cadastro, como número do CNPJ ou equivalente internacional.

3. Detalhe os produtos ou serviços

Descreva cada item ou serviço de forma clara, informando a quantidade, especificações (como tamanhos, materiais ou modelos), unidade de medida e valor unitário. 

Essa descrição é essencial para evitar problemas aduaneiros ou dúvidas sobre a transação.

4. Indique os valores totais e taxas

Informe o valor total da transação, discriminando possíveis taxas adicionais, como frete, seguro, ou impostos aplicáveis. 

Certifique-se de que os números estejam corretos, já que a invoice será usada como base para cálculo de impostos e registros fiscais.

5. Especifique condições e termos de pagamento

Inclua os métodos de pagamento aceitos (como transferência bancária ou carta de crédito), prazos e qualquer informação adicional referente às condições do contrato.

6. Adicione informações adicionais necessárias

Alguns mercados específicos ou autoridades aduaneiras podem exigir detalhes extras, como número de identificação fiscal, códigos HS (Harmonized System) ou referências contratuais. 

Certifique-se de atender a esses requisitos, conforme aplicável.

7. Finalize o documento e verifique erros

Antes de emitir, revise todas as informações inseridas para garantir a exatidão. 

Pequenos erros podem atrasar processos alfandegários ou causar problemas com o cliente.

invoice o que é

Seguindo essas etapas, sua empresa terá maior confiabilidade e eficiência em transações internacionais, reduzindo riscos de erros ou atrasos. 

Assim, a invoice torna-se mais do que um documento; é uma ferramenta indispensável para o crescimento dos seus negócios em mercados globais.

Como pagar invoice?

O pagamento de uma invoice é realizado conforme os termos e condições estabelecidos pelo vendedor e comprador no momento da negociação. 

Geralmente, os métodos de pagamento mais comuns incluem transferências bancárias internacionais, cartões de crédito ou soluções digitais de pagamento. 

É importante que o comprador siga rigorosamente os prazos e métodos acordados para evitar penalidades ou atrasos na entrega dos produtos ou serviços.

Além disso, é fundamental verificar se todas as informações da invoice estão corretas, como valores, moeda de transação e detalhes bancários do vendedor, já que pequenos erros podem causar transtornos ou atrasos no pagamento. 

Caso o pagamento envolva diferentes moedas, é essencial estar atento às taxas de câmbio vigentes e aos custos adicionais associados.

Leia também:

Quais são as taxas para pagar uma invoice?

Ao pagar uma invoice, podem surgir taxas como:

  • Taxa de câmbio: caso o pagamento envolva moedas diferentes, o banco ou a instituição de pagamento aplicará a taxa de câmbio do dia.
  • Taxas bancárias: muitas transferências internacionais incluem custos fixos ou percentuais, dependendo da instituição financeira.
  • Taxas de processamento: em casos de pagamentos via soluções digitais ou cartões de crédito, podem ser aplicadas taxas pelo uso dessas plataformas.

O comprador deve avaliar essas taxas para evitar surpresas no custo final da operação e garantir que o valor recebido pelo vendedor corresponda ao esperado.

Otimize as finanças do seu negócio com a InfinitePay

Compreender e gerir invoices de forma correta é um dos pilares para o sucesso no comércio exterior – e para empresas que buscam otimizar o gerenciamento de documentos financeiros, contar com ferramentas especializadas é essencial. 

A solução de Gestão de Cobrança da InfinitePay oferece funcionalidades que vão além do básico, permitindo centralizar cobranças, monitorar pagamentos em tempo real e automatizar processos de conciliação. 

Com essa ferramenta, sua empresa reduz erros, economiza tempo e mantém um controle completo das operações financeiras.

Veja como funciona a Gestão de Cobrança automática:

1. Escolha para quem deseja enviar a cobrança

No app ou na web, clique em Gestão de cobranças e selecione o cliente. Se ele não estiver cadastrado, você pode cadastrar na hora.

2. Defina o parcelamento e a recorrência

Escolha em até quantas parcelas seu cliente poderá pagar e determine se a cobrança se repetirá. Também é possível repassar as taxas ao cliente.

3. Ative a cobrança automática em segundos

Seu cliente receberá um aviso sobre o pagamento por WhatsAapp e por e-mail e poderá pagar por Pix, cartão ou boleto.

Saiba mais sobre a Gestão de Cobrança InfinitePay:

Empreender

Com a formalização de mais de 1,4 milhões de empresas em 2024, é importante compreender o conceito de pessoa jurídica no Brasil.

Essencial para separar bens e obrigações do negócio, a pessoa jurídica garante segurança jurídica e acesso a benefícios como linhas de crédito e participação no mercado formal. 

Neste artigo, você encontrará tudo o que precisa saber sobre pessoa jurídica em 2025: desde as definições básicas até as principais tendências legais, além do passo a passo para legalizar seu negócio no Brasil.

O que é pessoa jurídica?

No Brasil, uma pessoa jurídica é uma entidade reconhecida pela lei como independente de seus proprietários, ou seja, possui existência e direitos próprios, separados dos indivíduos que a fundaram ou que a administram. 

Isso garante separação patrimonial: os bens e as responsabilidades da empresa não se confundem com os bens e responsabilidades dos proprietários, o que oferece segurança jurídica, fundamental para o crescimento do negócio.

Por exemplo, com um CNPJ, você pode acessar linhas de crédito com taxas de juros reduzidas em algumas instituições financeiras, o que possibilita investir em melhorias ou expandir as operações. 

Além disso, a formalização permite emitir notas fiscais, participar de licitações públicas e realizar contratações dentro das normas trabalhistas.

Diferenças entre pessoa jurídica e pessoa física

Compreender as diferenças entre pessoa jurídica e pessoa física é essencial para quem precisa legalizar um negócio ou planejar suas obrigações financeiras de forma eficiente. 

Essa distinção ajuda você a escolher o melhor formato e a evitar riscos legais e fiscais.

Aspecto Pessoa Física (PF) Pessoa Jurídica (PJ)
Tributação Isenção até R$ 2.824,00 mensais; alíquotas progressivas até 27,5% para rendimentos superiores. Depende do regime tributário: Simples Nacional (alíquotas reduzidas), Lucro Presumido ou Lucro Real.
Obrigações fiscais Declaração anual obrigatória para rendimentos acima de R$ 30.639,90. Inclui envio de declarações fiscais, manutenção de livros contábeis e outros documentos contábeis obrigatórios.
Responsabilidade legal Responde com todo o patrimônio pessoal em casos de dívidas ou processos judiciais. Garante proteção patrimonial, com separação entre bens pessoais e empresariais.

Por exemplo, imagine que você presta serviços como autônomo (pessoa física) e recebe R$ 5.000 mensais – nesse caso, estará sujeito ao pagamento de Imposto de Renda na alíquota progressiva, além de arcar integralmente com qualquer dívida financeira ou judicial. 

Agora, se formalizar um CNPJ (pessoa jurídica) no Simples Nacional, pode se beneficiar de alíquotas reduzidas entre 6% e 15%, dependendo da atividade, além de proteger seu patrimônio pessoal.

Saiba mais:

Tipos de pessoa jurídica no Brasil

A legislação brasileira oferece uma ampla variedade de estruturas jurídicas, permitindo que você escolha a mais adequada às necessidades do seu projeto, seja ele empresarial, social ou relacionado ao setor público. 

Os diferentes tipos de pessoa jurídica se dividem em categorias de direito privado e público, cada um com características específicas:

Pessoa jurídica de direito privado

As pessoas jurídicas de direito privado são criadas por cidadãos ou empresas para atender interesses particulares. 

As principais categorias são:

  • Empresas privadas: estruturas como ME (Microempresa) ou EPP (Empresa de Pequeno Porte) são voltadas ao lucro e regulamentadas mediante o CNPJ. Um exemplo é uma loja de roupas que se formaliza para emitir notas fiscais. 
  • Associações: entidades sem fins lucrativos criadas para promover atividades como cultura, esportes ou filantropia. Um clube esportivo local ilustra bem uma associação, que pode variar de pequenos grupos a grandes organizações.
  • Fundações: formadas para finalidades como educação ou saúde e mantidas por recursos dedicados a essas causas. Um exemplo é o Instituto Ayrton Senna, que promove a educação no Brasil.

Pessoa jurídica de direito público

As pessoas jurídicas de direito público são criadas pelo Estado para atender ao interesse público. 

Algumas das principais categorias incluem:

  • Governo e Órgãos Públicos: estruturas como prefeituras, ministérios e secretarias, responsáveis pela administração e regulamentação de serviços públicos.
  • Autarquias: organizações com autonomia administrativa. Por exemplo, o INSS, que gerencia benefícios previdenciários no Brasil e atua com certa independência em relação ao governo federal.
  • Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista: exemplos incluem empresas como a Caixa Econômica Federal ou Petrobras, que exercem atividades comerciais com participação estatal.

Compreender as distinções entre esses tipos de pessoa jurídica ajuda você a entender melhor como diferentes entidades funcionam no Brasil, o que é especialmente importante se você planeja abrir um negócio ou trabalhar em parceria com entidades públicas.

tipos de pessoa jurídica no Brasil

Como formalizar um negócio como pessoa jurídica em 2025

Formalizar seu negócio como uma pessoa jurídica em 2025 é essencial para garantir segurança jurídica, acessar benefícios fiscais e atuar no mercado formal. 

Confira o passo a passo:

1. Escolha o tipo de empresa

O primeiro passo é determinar a estrutura jurídica mais adequada para o seu negócio. 

As opções incluem:

  • MEI (Microempreendedor Individual): ideal para quem está começando e quer formalizar atividades simples, com um limite de faturamento anual reduzido. Oferece simplicidade e baixo custo de manutenção.
  • ME (Microempresa): voltada para empresas com um faturamento anual maior que o do MEI, mas ainda com requisitos simplificados. Pode ter sócios e maior flexibilidade nas atividades.
  • EPP (Empresa de Pequeno Porte): adequada para negócios de pequeno porte que possuem um faturamento mais elevado. Oferece possibilidade de crescimento mantendo benefícios do Simples Nacional.
  • LTDA (Sociedade Limitada): modelo indicado para empresas com mais de um sócio, garantindo a proteção do patrimônio dos sócios contra dívidas da empresa.
  • SLU (Sociedade Limitada Unipessoal): semelhante à LTDA, mas permite um único sócio, substituindo a antiga EIRELI. Proporciona segurança patrimonial sem a necessidade de um capital social mínimo elevado.

2. Reúna a documentação necessária

Para abrir sua pessoa jurídica, os documentos básicos incluem:

  • Contrato Social ou ato constitutivo, que define as regras de funcionamento da empresa e os direitos dos sócios.
  • Documentos Pessoais: RG, CPF e comprovante de residência dos sócios ou titular da empresa.
  • Formulários de Registro: formulários preenchidos para registro na Junta Comercial ou Cartório, dependendo do tipo de empresa e sua localização.

Esses documentos garantem que a empresa esteja formalmente constituída e operando de acordo com a lei.

3. Obtenha o CNPJ e registros complementares

Após o registro da empresa na Junta Comercial ou Cartório, é necessário solicitar o CNPJ através do site da Receita Federal

O CNPJ é o número que identifica a empresa perante o governo e deve ser utilizado em todas as operações fiscais e comerciais.

Além do CNPJ, algumas atividades podem exigir inscrições complementares, como:

  • Inscrição Municipal para atividades sujeitas ao ISS (Imposto Sobre Serviços).
  • Inscrição Estadual para atividades comerciais sujeitas ao ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).

4. Alvarás e licenças necessárias

Dependendo do ramo de atividade da sua empresa, você precisará de alvarás e licenças adicionais para poder operar legalmente:

  • Alvará de funcionamento: emitido pela prefeitura local, necessário para o exercício da atividade no endereço indicado.
  • Licenças sanitárias, ambientais ou setoriais: dependendo da atividade, como restaurantes, clínicas de saúde, ou indústrias, serão necessárias licenças específicas que atestam que a empresa atende aos requisitos legais.

Verifique os requisitos específicos junto aos órgãos municipais e estaduais para garantir que a sua empresa atenda a todas as exigências.

5. Facilite o processo com recursos digitais

Grande parte do processo de formalização pode ser realizada de forma digital, tornando o procedimento mais ágil.

Basta acessar o portal Gov.br, que centraliza diversos serviços necessários para formalização e regularização da sua empresa, como o registro do CNPJ, obtenção de alvarás, inscrição municipal e estadual, e emissão de certidões negativas. 

A plataforma também permite o acompanhamento da situação dos processos e facilita a comunicação com órgãos governamentais.

Leia mais:

Direitos e deveres da pessoa jurídica

Compreender os direitos e deveres de uma pessoa jurídica é essencial para manter seu negócio em conformidade com a lei e protegido de riscos legais e fiscais. 

Além de evitar penalidades, isso também permite que você aproveite todas as vantagens oferecidas pela formalização.

Obrigações tributárias e fiscais

Uma pessoa jurídica tem a responsabilidade de atender a obrigações tributárias específicas, que variam conforme o tipo de negócio e o regime tributário escolhido. 

No Brasil, os principais regimes são:

  • Simples Nacional: voltado a micro e pequenas empresas, este regime possui tributação simplificada com alíquotas progressivas baseadas no faturamento.
  • Lucro Presumido: ideal para empresas com margens de lucro previsíveis, onde os impostos são calculados com base em percentuais fixos.
  • Lucro Real: mais complexo, mas obrigatório para empresas maiores e certos segmentos econômicos, utilizando o lucro contábil como base para impostos.

Veja também:

Direitos legais e proteção da empresa

A pessoa jurídica dispõe de diversos direitos importantes que garantem sua atuação no mercado com segurança e credibilidade. 

Entre os principais estão:

  • Direitos contratuais: empresas podem firmar contratos empresariais para estabelecer relações comerciais estáveis e seguras com fornecedores, clientes e parceiros.
  • Propriedade intelectual: negócios podem registrar marcas, patentes e direitos autorais para proteger suas criações e identidade. Para realizar registros, você pode acessar o INPI – Instituto Nacional da Propriedade Industrial.
  • Proteção jurídica: a separação patrimonial entre a pessoa física e a pessoa jurídica oferece segurança adicional aos sócios, garantindo que bens pessoais não sejam utilizados para cobrir dívidas da empresa.

Essa base legal também permite que a pessoa jurídica participe de licitações públicas, acesse linhas de crédito exclusivas e negocie com maior confiabilidade.

A importância do CNPJ e como mantê-lo regularizado

Manter o CNPJ atualizado é fundamental para garantir que sua empresa esteja em dia com as obrigações fiscais e legais. 

Felizmente, o processo para consulta e alterações é simples e pode ser feito online:

  1. Acesse o site da Receita Federal.
  2. Utilize o serviço "Emissão de Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral" para verificar a situação atual do CNPJ.
  3. Para realizar alterações ou atualizações (como endereço ou atividades econômicas), utilize o sistema Coleta Web dentro do próprio site da Receita. Certifique-se de ter dados atualizados e os documentos necessários.

Saiba mais sobre como consultar CNPJ na Receita Federal.

Consequências de irregularidades no CNPJ

Manter o CNPJ irregular ou desatualizado pode gerar uma série de problemas, como multas fiscais, bloqueio de operações bancárias e até a suspensão das atividades da empresa. 

Por exemplo, uma empresa com CNPJ inapto não consegue emitir notas fiscais, ficando impedida de realizar transações com clientes ou fornecedores no mercado formal.

Além disso, a irregularidade pode restringir sua participação em licitações ou o acesso a benefícios do governo, como programas de incentivo financeiro. 

Manter o CNPJ regularizado garante o funcionamento saudável de sua empresa e evita complicações que podem impactar sua reputação e finanças.

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Como a InfinitePay pode ajudar a sua empresa?

Ter uma solução completa para gerenciar as transações financeiras do seu negócio é essencial para garantir fluxo de caixa, otimizar operações e reduzir custos. 

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Finanças

O eSocial centraliza as obrigações fiscais, previdenciárias e trabalhistas em um único sistema, essencial para evitar multas e assegurar pleno cumprimento das normas do governo. 

Este guia explicará o conceito do eSocial, suas obrigações, benefícios e os detalhes das penalidades que podem atingir empresas não conformes, ajudando você a garantir que sua operação esteja alinhada e segura.

O que é eSocial?

O eSocial é um sistema unificado criado pelo governo brasileiro para integrar e centralizar o envio de informações fiscais, trabalhistas e previdenciárias das empresas. 

Você, enquanto empreendedor, pode utilizar o eSocial para garantir que todos os dados relacionados às obrigações legais da sua empresa sejam enviados para órgãos como a Receita Federal, o INSS e a Caixa Econômica Federal em um único ambiente digital.

Desde sua implementação, o eSocial busca substituir documentos como a RAIS, DIRF e CAT, consolidando essas informações em um sistema que reduz a redundância e facilita o cumprimento das obrigações.

Por que o eSocial é importante para sua empresa?

O eSocial foi desenvolvido para simplificar processos e evitar problemas causados por erros ou omissões no cumprimento de obrigações legais. 

Na prática, isso significa que:

  • Tarefas manuais se tornam automáticas: o sistema integra informações trabalhistas e fiscais, como folha de pagamento, admissão de funcionários e rescisões, reduzindo o tempo de gerenciamento desses dados.
  • Melhor controle das obrigações trabalhistas: eventos como contratação de novos funcionários ou envio de dados de segurança do trabalho passam a ser reportados automaticamente, minimizando atrasos e falhas administrativas.
  • Transparência e auditorias mais simples: a centralização dos dados no eSocial permite que você apresente informações consistentes de forma mais eficiente durante auditorias fiscais e trabalhistas.

Por exemplo, se a sua empresa contratar um novo funcionário, o registro na Carteira de Trabalho Digital será atualizado automaticamente pelo eSocial – isso reduz o risco de erros e garante que o processo esteja em conformidade com a legislação vigente.

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O eSocial é obrigatório?

O eSocial é obrigatório para todas as empresas que possuem empregados contratados sob o regime CLT, independentemente do porte ou faturamento, incluindo micro e pequenas empresas, MEIs que possuam empregados, além de empregadores domésticos e entidades públicas. 

Estão isentos do eSocial MEIs sem empregados, produtores rurais, pessoas físicas sem empregados, órgãos públicos sem servidores, além de pessoas físicas que não são empregadores. 

No caso das empresas, a faixa de faturamento não exclui a obrigação, pois mesmo aquelas enquadradas no Simples Nacional, com receita bruta anual de até R$ 4,8 milhões, devem aderir ao sistema se tiverem empregados. 

Como funciona o eSocial 

O eSocial funciona centralizando todas as informações fiscais e trabalhistas da sua empresa em um único sistema, tornando o envio de dados para órgãos governamentais mais prático e eficiente. 

Ao registrar informações sobre contratações, folha de pagamento, rescisões, jornadas de trabalho e obrigações previdenciárias, o eSocial elimina a necessidade de relatórios separados para cada declaração. 

Tudo o que sua empresa necessita é transmitido automaticamente em um formato padronizado e digital – os dados são integrados e organizados automaticamente, ajudando a minimizar erros e atender às exigências legais.

Automação e integração

Uma das grandes vantagens do eSocial é a automação que ele oferece ao conectar diferentes setores da empresa, como RH, contabilidade e jurídico. 

Essa integração facilita o fluxo de informações e diminui o risco de inconsistências, garantindo que todos os dados enviados estejam dentro dos padrões exigidos pelos órgãos reguladores.

  • Redução de erros manuais: se sua empresa utiliza um software de gestão integrado ao eSocial, os registros são feitos automaticamente, removendo a necessidade de digitação redundante em diferentes plataformas. Isso é especialmente útil para empresas com muitos colaboradores, onde pequenos erros podem gerar inconsistências significativas.
  • Alertas de prazos: por meio de sistemas integrados, o eSocial sinaliza eventos importantes, como o prazo para envio de uma admissão (que deve ser feita antes do início das atividades do colaborador). Essa funcionalidade ajuda a evitar atrasos e penalidades.
  • Transparência para colaboradores: como o eSocial está conectado à Carteira de Trabalho Digital, os registros são atualizados em tempo real. Isso significa que seus colaboradores têm acesso direto a informações sobre seus contratos, benefícios e contribuições.

Veja mais: Como fazer o cálculo do custo do funcionário para a sua empresa

Benefícios para empresas e colaboradores

Vantagens do eSocial para empresas

O eSocial simplifica a gestão empresarial em diversas áreas, trazendo vantagens diretas para as empresas, especialmente no que diz respeito à diminuição de erros e aumento da eficiência administrativa. 

Confira os principais benefícios:

1. Redução de burocracia

Antes do eSocial, as empresas precisavam enviar informações separadamente para diferentes órgãos, utilizando diversos sistemas e formulários. Com a centralização do eSocial, atividades como registros de admissão, comunicação de afastamentos e cálculo de folha de pagamento agora são enviados por meio de uma única plataforma, economizando tempo e recursos.

2. Conformidade e redução de multas

O sistema ajuda a evitar penalidades no eSocial ao garantir que as obrigações legais sejam enviadas dentro dos prazos e com informações corretas. Por exemplo, ao automatizar o envio de dados da folha de pagamento e recolhimentos como FGTS e INSS, o risco de inconsistências que poderiam gerar sanções é minimizado.

3. Aumento da eficiência dos processos

Tarefas manuais e propensas a erros, como registros de férias ou alterações salariais, agora são feitas de forma digital e automática. Isso melhora a produtividade da equipe, que pode focar em atividades mais estratégicas.

4. Facilidade em auditorias

Com as informações padronizadas e centralizadas, auditorias internas e externas se tornam muito mais rápidas e transparentes. Além disso, relatórios gerados pelo sistema ajudam a verificar o histórico de conformidade e a corrigir possíveis falhas antes de gerar sanções.

Vantagens do eSocial para os empregados

Os trabalhadores também ganham com a implementação do eSocial, especialmente por terem maior acesso às suas informações e mais transparência nas relações empregatícias. Veja como isso se traduz na prática:

  1. Acesso simplificado a dados pessoais e contratuais: por meio da Carteira de Trabalho Digital, os colaboradores podem consultar informações como data de admissão, cargo, salário e registros de férias de maneira rápida e prática. Esse acesso facilita o acompanhamento de sua trajetória profissional e permite maior controle dos seus direitos.
  2. Confirmação de benefícios e direitos trabalhistas: com o eSocial, dados como concessão de benefícios, recolhimento de contribuição previdenciária e depósitos de FGTS são enviados automaticamente ao sistema. Isso assegura que as informações estejam atualizadas e que os trabalhadores possam verificar se seus direitos estão sendo cumpridos.
  3. Transparência nas relações contratuais: a automação e a integração dos dados minimizam erros que antes geravam confusões ou disputas trabalhistas. A relação de trabalho se torna mais clara entre empregadores e empregados.

Esses benefícios melhoram a clareza dos processos trabalhistas e favorecem uma relação de confiança entre a empresa e os colaboradores.

Além disso, a integração simplifica processos administrativos que antes consumiam tempo e estavam mais sujeitos a erros manuais. 

Veja como a automação se traduz em vantagens práticas:

  • Contratações mais ágeis: assim que um colaborador é registrado no eSocial, a CTD é atualizada automaticamente com os dados do contrato, como cargo e salário. Isso assegura que o trabalhador esteja devidamente formalizado desde o primeiro dia de trabalho.
  • Gestão de dispensas e direitos rescisórios: durante o desligamento de um funcionário, o eSocial envia informações relevantes diretamente para a CTD, simplificando o cálculo de indenizações e reduzindo o risco de inconsistências.
  • Atualizações em tempo real: eventos como concessão de férias ou licenças médicas são registrados de forma automática e sincronizados com a Carteira de Trabalho em segundos, permitindo um acompanhamento contínuo por parte dos empregados.

Com essas automações, sua empresa melhora a produtividade e reduz a ocorrência de erros passíveis de sanções legais, tornando os processos internos mais fluidos.

Como cadastrar sua empresa no eSocial

Para garantir que sua empresa esteja devidamente cadastrada no eSocial e em conformidade com a legislação, siga as etapas a seguir:

1. Acesse o portal do eSocial

  • Acesse o site oficial do eSocial Empresarial.
  • Clique na opção correspondente ao perfil da sua empresa, como MEI ou pessoa jurídica.

2. Realize o cadastro inicial

  • Selecione a opção de cadastro e insira as informações da sua empresa, como CNPJ, razão social e dados de contato.
  • Utilize um certificado digital válido para confirmar a identidade da empresa. Esse certificado garante a segurança dos dados e a autenticidade das informações enviadas.

3. Preencha os dados obrigatórios

  • Insira as informações relacionadas aos funcionários, como dados pessoais, contratos de trabalho e condições de segurança e saúde.
  • Certifique-se de que todas as informações estão corretas e completas, evitando inconsistências que possam gerar problemas no futuro.

4. Defina os responsáveis pelo envio de informações

  • Nomeie os responsáveis pelo envio e gerenciamento das informações no eSocial, seja sua equipe interna de RH ou um contador terceirizado. 
  • Garanta que esses responsáveis possuam um bom conhecimento do sistema e estejam preparados para lidar com as exigências legais.

5. Envie os eventos iniciais

  • Registre e envie os eventos iniciais, que incluem as informações cadastrais da empresa e dos trabalhadores. 
  • Esses dados são fundamentais para o sistema começar a funcionar corretamente.

6. Acompanhe a validação e notificações

  • Após o envio, acompanhe regularmente o portal do eSocial para verificar se há notificações ou pendências. 
  • Corrija qualquer erro identificado para garantir a conformidade.

Para consultar informações no eSocial, siga o passo a passo:

  1. Navegue pelas funcionalidades: procure pela seção "Consulta de Informações", onde poderá visualizar registros de admissões, rescisões, folha de pagamento, obrigações enviadas e a confirmação de recebimento por parte do sistema.
  2. Baixe relatórios de dados: utilize a opção de geração de relatórios para acessar resumos claros sobre o envio de tributos ou mesmo pendências ainda não ajustadas. Essa funcionalidade é útil para obter uma visão detalhada dos envios realizados.

Penalidades por não utilizar corretamente o eSocial

O não cumprimento dessas obrigações do eSocial pode resultar em sanções financeiras e administrativas para sua empresa.

Essas penalidades estão associadas a infrações como atrasos no envio de informações, dados incorretos ou omissões que comprometam a conformidade legal.

Conheça as infrações mais comuns e suas respectivas penalidades legais relacionadas ao eSocial:

1. Atraso no registro de admissão

  • Infração: não informar a admissão do colaborador no prazo correto (até o dia anterior ao início das atividades).
  • Multa: de R$ 402,53 a R$ 805,06 por colaborador não registrado, podendo ser maior em caso de reincidência.
  • Impacto: a empresa pode ser autuada por omissão de dados ao Ministério do Trabalho, prejudicando a relação contratual.

2. Erro ou omissão na folha de pagamento

  • Infração: enviar informações incorretas, incompletas ou fora do prazo em relação à folha de pagamento.
  • Multa: valor de acordo com a variação salarial dos empregados, acrescido de 0,33% sobre o valor da folha não declarada por dia de atraso.
  • Impacto: erros na folha podem gerar inconsistências no recolhimento de tributos como INSS e FGTS, resultando em sanções adicionais.

3. Falta de comunicação de afastamentos

  • Infração: não comunicar eventos como licença médica, férias ou afastamentos em tempo hábil.
  • Multa: R$ 1.812,87 por evento não informado ou informado fora do prazo.
  • Impacto: essa omissão implica penalidades para a empresa e pode prejudicar direitos dos colaboradores, como acesso ao auxílio-doença.

4. Não informar alterações contratuais

  • Infração: deixar de comunicar alterações importantes no contrato de trabalho, como reajustes salariais ou mudança de jornada.
  • Multa: R$ 600,00 por trabalhador com informações não atualizadas.
  • Impacto: Além da sanção financeira, a empresa compromete sua conformidade trabalhista, dificultando auditorias e verificações legais.
o que é esocial: penalidades por conformidade com o esocial

Otimize as finanças da sua empresa com a InfinitePay

Modernizar seus processos com o eSocial é essencial para garantir a conformidade e a eficiência da sua empresa – e uma ótima forma de otimizar a gestão financeira do seu negócio é utilizando a conta digital da InfinitePay

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Conheça todas as vantagens da Conta Digital InfinitePay para empreendedores:

Seu negócio

Seu CNPJ está inapto? Saiba que você não está sozinho.

A boa notícia é que a regularização é possível e, com este guia, você aprenderá exatamente como fazer isso.

Passo a passo de como regularizar CNPJ

Regularizar o CNPJ pode parecer complicado, mas com organização e informações adequadas é possível restabelecer a situação cadastral da sua empresa rapidamente.

Abaixo, apresentamos um passo a passo para te ajudar a regularizar sua empresa de forma eficiente e garantir que você retome suas atividades sem restrições.

1. Acesse o Portal e-CAC

Neste primeiro passo, você iniciará o processo de regularização acessando a plataforma oficial da Receita Federal.

Dica importante: certifique-se de ter em mãos todos os documentos da empresa antes de iniciar o processo.

Saiba como consultar CNPJ na Receita Federal.

2. Identifique suas pendências

Nesta etapa, você descobrirá exatamente o que precisa resolver para regularizar seu CNPJ.

  • Acesse "Consulta Pendências - Situação Fiscal"
  • Gere o relatório completo
  • Identifique declarações em atraso, débitos pendentes e informações cadastrais desatualizadas

3. Regularize as declarações

Agora é hora de colocar suas obrigações fiscais em dia.

Para MEIs:

  • Envie o DASN-SIMEI (Declaração Anual do Simples Nacional, utilizada para informar o faturamento anual do MEI e manter as obrigações fiscais em dia) acessando o Portal do Empreendedor, selecionando a opção de declaração anual, preenchendo os dados solicitados e transmitindo a declaração.
  • Atualize o Relatório Mensal de Receitas (acesse o Portal do Empreendedor, registre todas as receitas obtidas no mês e salve o relatório atualizado)

Leia mais:

Para demais empresas:

  • Prepare e envie a DCTF (Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais, usada para informar à Receita Federal os tributos e contribuições apurados pela empresa) acessando o programa da Receita Federal, informando os débitos e créditos referentes ao período e transmitindo a declaração.
  • Regularize a ECD/ECF (Escrituração Contábil Digital e Escrituração Contábil Fiscal, que registram as informações contábeis e fiscais da empresa) acessando o programa SPED, preenchendo as informações contábeis referentes ao período e enviando os arquivos.
  • Atualize a GFIP (Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social, usada para declarar informações sobre o FGTS e INSS dos funcionários) acessando o programa SEFIP, inserindo os dados atualizados dos empregados e gerando a guia para recolhimento.

4. Quite os débitos pendentes

O próximo passo é resolver as pendências financeiras.

  • Gere os documentos de arrecadação necessários.
  • Analise as opções de parcelamento disponíveis.
  • Efetue os pagamentos ou formalize acordos.

Observação: em alguns casos, é possível negociar condições especiais de pagamento, como quando a empresa passa por dificuldades financeiras comprovadas, está em recuperação judicial ou possui débitos de valor elevado que inviabilizam o pagamento à vista.

5. Atualize seus dados cadastrais

A precisão das informações cadastrais é fundamental para manter seu CNPJ regular. 

Verifique e atualize:

  • Endereço da empresa
  • Dados dos sócios
  • Atividades econômicas (CNAE)
  • Capital social

6. Acompanhe o processamento

Após realizar todos os passos anteriores, monitore a regularização.

regularizar CNPJ

O que é CNPJ inapto?

Um CNPJ inapto é aquele que, de acordo com a Receita Federal, não cumpre as obrigações legais exigidas, como declarações fiscais ou pagamento de tributos.

Quando um CNPJ é considerado inapto, ele perde a validade para a realização de diversas atividades comerciais e fica impedido de atuar regularmente no mercado.

Essa situação ocorre, principalmente, devido ao descumprimento de obrigações acessórias ou inadimplência tributária.

Manter o CNPJ inapto pode gerar sérios problemas para a empresa, como restrições operacionais e até mesmo a extinção do cadastro.

Consequências da inaptidão do CNPJ

Quando seu CNPJ se torna inapto, sua empresa enfrenta restrições significativas que podem comprometer suas operações.

Restrições operacionais imediatas

  1. Documentação fiscal
    • Bloqueio na emissão de notas fiscais.
    • Impossibilidade de obter certidões.
    • Restrições em documentos oficiais.
    • Impedimentos em registros públicos.
  2. Atividades comerciais
    • Suspensão de operações bancárias.
    • Restrições em transações comerciais.
    • Bloqueio de serviços essenciais.
    • Limitações em compras e vendas.
  3. Impactos em negociações
    • Setor público: impedimento em licitações públicas, bloqueio em cadastros governamentais, suspensão de contratos existentes e restrições em serviços públicos.
    • Setor privado: dificuldades com fornecedores, restrições em parcerias comerciais, limitações em contratos empresariais e problemas em negociações comerciais.
  4. Dificuldade para obter crédito
    • Instituições financeiras podem recusar concessão de crédito devido à situação de inaptidão.
  5. Possível responsabilização pessoal por débitos da empresa
    • Os sócios podem ser responsabilizados pessoalmente pelos débitos tributários não pagos, caso o CNPJ permaneça inapto.

De acordo com as normas atuais da Receita Federal sobre regularização de CNPJ, seguir os prazos e procedimentos legais é crucial para evitar consequências mais graves.

Após a notificação, o empreendedor tem até 60 dias para regularizar a situação com a Receita Federal antes que ocorram consequências progressivas, como inclusão no CADIN, bloqueio de atividades fiscais, nulidade de documentos fiscais e responsabilização pessoal dos sócios pelos débitos pendentes.

Como evitar que meu CNPJ fique inativo

Para evitar que seu CNPJ volte à situação de inaptidão, você deve fazer a prevenção baseada no monitoramento:

  1. Implemente controles efetivos
    • Monte um calendário fiscal
    • Configure alertas para prazos importantes
    • Mantenha backups de declarações
  2. Monitore regularmente
    • Verifique a situação cadastral mensalmente
    • Acompanhe as obrigações no e-CAC
    • Mantenha contato constante com seu contador
  3. Organize a documentação
    • Mantenha comprovantes organizados
    • Estabeleça rotinas de conferência
    • Atualize os dados cadastrais sempre que houver mudanças
  4. Controle obrigações fiscais
    • Garanta que as obrigações fiscais sejam cumpridas nos prazos estabelecidos

O que acontece se eu não pagar a dívida com a Receita Federal?

Se você não pagar a dívida com a Receita Federal, você corre o risco de ter seu CNPJ declarado inapto, o que impede a emissão de notas fiscais e a realização de transações comerciais. 

Além disso, outras consequências podem afetar sua empresa, como o acúmulo de juros e multas, que aumentarão consideravelmente o valor do débito.

A empresa também pode ser inscrita no CADIN (Cadastro Informativo de Créditos Não Quitados do Setor Público Federal), dificultando o acesso a crédito em instituições financeiras e impossibilitando a participação em licitações públicas.

Em casos mais graves, a Receita Federal pode iniciar um processo de execução fiscal, que pode levar ao bloqueio de contas bancárias e até à penhora de bens da empresa ou dos sócios.

Também existe a possibilidade de responsabilização pessoal dos sócios, fazendo com que eles precisem responder pelos débitos tributários de forma pessoal, colocando em risco o patrimônio particular dos envolvidos.

Por isso, é essencial manter suas obrigações fiscais em dia, buscar parcelamento das dívidas, quando possível, e garantir que a empresa esteja em conformidade com as exigências da Receita Federal.

Mantenha seu CNPJ Regular e Proteja seu Negócio

A regularização do CNPJ é fundamental para a saúde financeira e operacional da sua empresa.

De acordo com as diretrizes atualizadas da Receita Federal, manter seu cadastro regular permite:

  • Emissão contínua de notas fiscais
  • Acesso a crédito e serviços bancários
  • Participação em licitações
  • Operações comerciais sem restrições

Para facilitar a vida dos empreendedores e garantir que sua empresa esteja sempre regular, a Conta Digital InfinitePay é uma solução que oferece diversas vantagens para você:

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Empreender

Segundo dados do Sebrae, o Brasil possui 42 milhões de empreendedores ativos.

As características de um empreendedor são determinantes para o sucesso: 77% dos que prosperam são motivados pelo propósito de fazer a diferença em seu segmento.

Desenvolver habilidades específicas é crucial para transformar uma ideia em um negócio bem-sucedido.

Neste artigo, apresentamos as principais características de um empreendedor de sucesso, assim como outras informações importantes para ajudar você a prosperar em seu negócio.

10 características de um empreendedor de sucesso

1. Visão estratégica

Para identificar e aproveitar oportunidades, você precisa analisar tendências e planejar ações futuras.

Desenvolva uma visão clara de onde deseja levar seu negócio e elabore metas de curto e longo prazo. 

Dicas para alcançar a visão estratégica incluem a análise constante do mercado, participação em eventos do setor e formação de uma equipe alinhada à missão da empresa. 

Também é importante realizar revisões regulares de seus objetivos e ajustar seu plano conforme necessário, para garantir que está seguindo na direção certa.

2. Resiliência

Sua capacidade de superar desafios determina a longevidade do negócio – a resiliência é fortalecida pela adaptabilidade. 

Para melhorar sua resiliência, estabeleça uma rede de apoio e cultive hábitos saudáveis que refortaleçam sua energia e mentalidade. 

Aceite os erros como parte do processo de aprendizado e esteja sempre aberto a mudar e ajustar suas estratégias de acordo com as circunstâncias do mercado.

3. Inovação

Desenvolva soluções baseadas em dados reais: inovação envolve a capacidade de buscar soluções que ainda não existem no mercado. 

Para realizar pesquisas de mercado, siga estas etapas:

  1. Defina seu objetivo: determine o que você quer descobrir – pode ser uma tendência de consumo, uma necessidade não atendida ou o feedback sobre um produto ou serviço.
  2. Escolha seu público-alvo: decida quem será incluído na pesquisa. Certifique-se de que o público escolhido representa os consumidores que você quer atingir.
  3. Coleta de dados: escolha a metodologia de coleta de dados. Você pode usar questionários, entrevistas, focus groups ou coleta de dados online, como enquetes e observação de comportamento em redes sociais.
  4. Análise dos dados: depois de coletar as informações, organize e analise os dados para identificar padrões, pontos problemáticos e oportunidades de melhoria.
  5. Aplique o conhecimento: use os resultados da pesquisa para criar soluções, inovar em produtos/serviços e melhorar a experiência do cliente.

Esteja disposto a experimentar novas ideias, mesmo que algumas falhem – aprender com os erros é essencial para inovar com sucesso.

4. Liderança efetiva

Liderar é inspirar e guiar pessoas: para desenvolver equipes de alto desempenho, defina metas específicas e mensuráveis, implemente programas de capacitação e execute avaliações de desempenho regulares.

Exemplos de metas específicas e mensuráveis incluem:

  1. Aumentar a produtividade da equipe: para atingir essa meta, monitore a eficiência dos processos e implemente soluções para eliminar gargalos.
  2. Reduzir o tempo de resposta ao cliente: defina parâmetros de atendimento e ofereça treinamentos específicos ao time para melhorar o tempo de resposta ao cliente.
  3. Capacitar funcionários em uma nova ferramenta de gestão: realize workshops e treinamentos regulares para garantir que a equipe esteja preparada para usar novas ferramentas de forma eficaz.

Além disso, a comunicação clara e o reconhecimento do esforço de cada membro da equipe são cruciais para manter todos motivados e engajados. 

5. Gestão financeira

Controle seus recursos para garantir crescimento sustentável: empreendedores de sucesso monitoram custos e receitas diariamente, mantêm reservas estratégicas e planejam investimentos com base em dados.

Exemplos de custos que devem ser monitorados:

  1. Custos fixos: aluguel, folha de pagamento, energia elétrica e serviços de telefonia.
  2. Custos variáveis: matérias-primas, comissões de vendas e despesas de logística.
  3. Despesas operacionais: manutenção de equipamentos, marketing e publicidade.

Exemplos de receitas que devem ser monitoradas:

  1. Receita de vendas: entradas provenientes da venda de produtos ou serviços.
  2. Receita recorrente: assinatura de serviços ou contratos de manutenção.
  3. Outras receitas: parcerias comerciais e receitas financeiras.

Aprenda a usar ferramentas de gestão financeira, crie orçamentos detalhados e revisite seu planejamento regularmente para garantir que está no caminho certo.

6. Networking estratégico

Amplie sua rede profissional participando de eventos do seu setor, comunidades especializadas e estabelecendo parcerias estratégicas. 

O networking permite trocar experiências, aprender com outros empreendedores e identificar oportunidades de colaboração, portanto, busque estar sempre em contato com pessoas que possam agregar valor ao seu negócio e compartilhe conhecimento para fortalecer sua rede.

7. Foco em resultados

Empreendedores bem-sucedidos acompanham de perto as métricas essenciais para o crescimento do negócio, como conversão de vendas, satisfação do cliente e produtividade operacional.

Como coletar métricas essenciais:

  1. Conversão de vendas: utilize ferramentas de CRM (Customer Relationship Management) como o Salesforce para monitorar o desempenho das campanhas de marketing e vendas. Plataformas como Google Analytics e relatórios de e-commerce ajudam a identificar quantos leads foram convertidos em clientes.
  2. Satisfação do cliente: realize pesquisas de satisfação, como o Net Promoter Score (NPS), ou utilize questionários enviados após a compra. Analise as avaliações dos clientes nas redes sociais e sites de avaliação para entender melhor as percepções dos clientes.
  3. Produtividade operacional: monitore a eficiência dos processos utilizando indicadores de produtividade, como tempo necessário para completar uma tarefa ou número de produtos fabricados por hora. Utilize softwares de gestão de tarefas como a Monday.com ou o Trello para acompanhar o desempenho individual e coletivo da equipe.

Com as métricas em mãos, você pode iniciar a análise a partir dos KPIs (Indicadores-Chave de Desempenho) definidos para o seu negócio e das metas estabelecidas.

Como definir KPIs e estabelecer metas mensuráveis:

  1. Definir KPIs: os KPIs devem ser relevantes para o objetivo do negócio. Por exemplo, para aumentar as vendas, um KPI relevante pode ser a Taxa de Conversão. Defina KPIs que estejam alinhados aos objetivos estratégicos e que possam ser acompanhados periodicamente.
  2. Estabelecer metas mensuráveis: as metas precisam ser específicas, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e com prazo definido. Exemplos de metas incluem "Aumentar a conversão de vendas em 10% nos próximos seis meses" ou "Reduzir o tempo de resposta ao cliente para menos de 12 horas dentro de três meses". Mantenha a equipe informada sobre as metas e revisite-as regularmente para ajustar as estratégias e garantir que estão sendo alcançadas.

Leia também: Como medir o sucesso do seu e-commerce?

8. Adaptabilidade

O mercado evolui constantemente, e um empreendedor precisa estar preparado para se adaptar às mudanças: observe as mudanças no comportamento do consumidor e pela flexibilização de suas estratégias sempre que necessário.

Além disso, encare mudanças como oportunidades de crescimento, desenvolva habilidades para resolver problemas rapidamente e seja proativo ao ajustar seu negócio de acordo com novas tendências. 

É importante estar disposto a aprender constantemente e a adotar novas ferramentas e tecnologias que possam ajudar seu negócio a se manter competitivo.

9. Aprendizado contínuo

O ambiente de um empreendedor está sempre em constante mudança, e para se manter competitivo é fundamental investir em desenvolvimento constante. 

Para isso, você pode investir em cursos de capacitação como o Me Ajuda a Te Ajudar, da InfinitePay, que traz dicas de como dominar suas finanças, conquistar mais clientes e aumentar seu lucro.

Participe de conferências, leia livros e acompanhe os líderes da sua indústria para garantir que está sempre evoluindo.

Leia também:

10. Tomada de decisão baseada em dados

Utilize análises para compreender tendências de mercado, otimizar processos internos e identificar novas oportunidades.

Análises para compreender tendências de mercado incluem:

  1. Análise de dados de consumo: estude os hábitos e preferências dos consumidores utilizando pesquisas de mercado, dados de vendas e comportamento de compra. Identifique quais produtos ou serviços estão em alta e quais estão perdendo popularidade.
  2. Análise da concorrência: monitore os principais concorrentes para entender suas estratégias de sucesso e identificar áreas onde você pode se diferenciar. Utilize ferramentas de benchmarking como SimilarWeb para comparar seu desempenho ao da concorrência.
  3. Análise de indicadores econômicos: acompanhe indicadores econômicos, como inflação, taxas de juros e PIB, que possam impactar diretamente o comportamento do mercado e a demanda pelos seus produtos ou serviços.
  4. Análise de tendências tecnológicas: avalie as inovações tecnológicas emergentes que possam afetar o seu setor. Isso ajuda a identificar oportunidades de adotar novas tecnologias para melhorar sua eficiência ou oferecer produtos diferenciados.

Entenda como funciona a prospecção de clientes e veja estratégias para expandir seu negócio.

Ferramentas de análise e relatórios financeiros são essenciais para embasar suas decisões: empreendedores que tomam decisões com base em dados minimizam riscos e aumentam as chances de sucesso.

caracteristicas de um empreendedor

Quais são os perfis de empreendedores?

Existem diversos tipos de empreendedor, cada um com características distintas que se adequam a diferentes cenários de negócios. 

Uma análise do perfil mais adequado para cada empreendedor pode determinar seu sucesso no mercado.

1. Empreendedor executor

Focado em resultados práticos e domínio técnico, esse perfil se destaca pela execução eficiente de tarefas e pelo controle rigoroso dos processos. 

Empreendedores executores são organizados, detalhistas e preferem seguir etapas claramente definidas para alcançar suas metas. 

Eles se beneficiam de uma gestão estruturada e processos operacionais eficientes. 

Se você se interessa por esse perfil, avalie seu conhecimento técnico e identifique como transformá-lo em vantagem competitiva, investindo em capacitação contínua e melhoria de habilidades específicas.

2. Empreendedor inovador

Identifica e implementa soluções disruptivas que desafiam o padrão. 

O empreendedor inovador é movido pela curiosidade e pela vontade de resolver problemas de formas não convencionais. 

Para inovar de maneira eficaz, busque formas de aplicar a criatividade no desenvolvimento de produtos e serviços e esteja sempre atento às oportunidades que as mudanças no mercado trazem. 

Se você se identifica com esse perfil, participe de eventos de inovação, esteja conectado a outras mentes criativas e explore as fraquezas dos modelos tradicionais, apresentando soluções únicas e impactantes.

3. Empreendedor social

Focado em desenvolver negócios com impacto positivo, o empreendedor social busca transformar o mundo por meio de iniciativas empresariais que atendam às necessidades da sociedade. 

Esse perfil é movido pela empatia e pela vontade de resolver problemas sociais. 

Para alavancar seu impacto, identifique problemas locais que podem ser solucionados com um modelo de negócios sustentável, estabeleça parcerias com organizações não governamentais e comunidades e procure sempre medir o impacto que suas ações têm na sociedade. 

Empreendedores sociais são capazes de criar soluções que beneficiam a todos e promovem um desenvolvimento mais justo.

4. Empreendedor gestor

Interessado em crescimento e administração de negócios, o empreendedor gestor se destaca pela capacidade de desenvolver a empresa de maneira sustentável e estruturada. 

Esse perfil valoriza processos claros, profissionalização e o planejamento detalhado. 

Para melhorar sua gestão, foque na organização dos processos internos, invista em sistemas que ajudem a acompanhar o desempenho do negócio e desenvolva uma liderança que saiba valorizar talentos. 

Se esse é seu perfil, defina quais processos de gestão precisam ser aprimorados e desenvolva uma abordagem organizada para expandir seu negócio, garantindo eficiência e sustentabilidade a longo prazo.

Desenvolva seu perfil empreendedor com o curso da InfinitePay 

Desenvolver as características essenciais de um empreendedor de sucesso requer orientação e ferramentas adequadas – por isso, a InfinitePay criou o curso Me Ajuda a Te Ajudar, visando ajudar empreendedores a dominar suas finanças, conquistar mais clientes e aumentar seu lucro.

Com ele, você vai aprender a dominar os três pilares essenciais dos negócios de sucesso:

1. Controle de finanças

Não basta saber vender, é preciso saber como gerenciar cada centavo do seu negócio. 

Você aprenderá a organizar suas finanças e manter um fluxo de caixa saudável, garantindo que seu empreendimento se mantenha estável e preparado para crescer. 

Entenda como precificar seus produtos corretamente e gerenciar custos para obter o lucro que você merece!

2. Prospecção de clientes

Apresentamos estratégias de marketing digital para atrair novos clientes todos os dias, sem aumentar seus custos. 

Você vai aprender a se destacar e conquistar mais clientes, mesmo em mercados concorridos. 

Com dicas práticas sobre como utilizar redes sociais e outros canais de comunicação, você será capaz de construir uma base de clientes fiel e engajada.

3. Estratégias para lucrar

Aprenda a fidelizar seus clientes de forma simples, criando conexões valiosas e aumentando a satisfação. 

O curso traz estratégias para destravar seu lucro e crescer além do esperado, dominar o processo de precificação eficiente e utilizar técnicas para aumentar o faturamento do seu negócio de maneira consistente.

Inscreva-se no Me Ajuda a Te Ajudar para ter acesso imediato e gratuito ao curso completo com aulas gravadas, e-books e planilhas de gestão para alavancar e acelerar seu negócio.

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