Aprenda termos chave de empreendedorismo. Expanda seu vocabulário de negócios e aprimore suas habilidades hoje.
Se está na dúvida sobre como abrir um CNPJ, você veio ao lugar certo.
Neste artigo, vamos descomplicar o processo de como abrir o seu, detalhando os passos essenciais, os documentos necessários e algumas dicas práticas para agilizar sua jornada empreendedora.
De maneira geral, a abertura de um CNPJ segue alguns passos em comum para todo e qualquer tipo empresa.
Em resumo, para abrir um CNPJ você deve seguir esses pontos:
Apesar disso, dependendo da natureza jurídica escolhida, podem existir algumas divergências durante esse processo.
A seguir, detalhamos cada parte deles.
Antes de mais nada, você precisa decidir qual tipo de empresa você vai abrir.
Escolher o modelo empresarial correto é crucial para alinhar seu negócio às suas metas de faturamento e operação.
No Brasil, existem diferentes opções de estrutura jurídica:
Escolha o modelo que melhor se adequa ao seu plano de negócio e ao nível de responsabilidade desejado.
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A Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) é um sistema que classifica as atividades exercidas pelas empresas no Brasil e desempenha um papel fundamental no funcionamento de um negócio.
Ele influencia diretamente o regime tributário aplicável, as licenças exigidas e as obrigações fiscais que a empresa deverá cumprir.
Esse código é composto por dois tipos de classificações: a atividade principal, que representa a área de atuação predominante do negócio, e as atividades secundárias, que complementam a atividade principal e permitem ampliar o escopo de atuação da empresa.
Ao definir esses códigos, é necessário consultar a lista de CNAEs disponíveis no site do IBGE e analisar cuidadosamente as descrições de cada atividade para garantir a escolha mais adequada às operações da empresa.
Se surgir alguma dúvida durante essa etapa, é recomendável buscar a orientação de um contador, que poderá ajudar a identificar o código mais apropriado com base no ramo de atuação.
Além disso, é importante realizar uma consulta prévia de viabilidade junto à prefeitura local.
Esse processo verifica se as atividades previstas podem ser exercidas no endereço escolhido para a empresa e evita conflitos com nomes empresariais já registrados, garantindo que o negócio esteja alinhado às normas municipais e federais.
Após identificar o CNAE, você conseguirá definir qual tipo de CNPJ é o mais adequado. No geral.
Para os empreendedores que pretendem se registrar como Microempreendedor Individual (MEI), o procedimento é simplificado e gratuito, podendo ser feito diretamente no Portal do Empreendedor, sem necessidade de intermediários.
É um modelo que oferece benefícios como tributação reduzida, emissão de notas fiscais e acesso a direitos previdenciários, tornando-o ideal para pequenos negócios.
Já para empresas que não se enquadram no modelo de MEI, como as demais citadas anteriormente, o processo exige etapas adicionais, como a escolha da natureza jurídica.
A seguir, detalhamos melhor como ela funciona.
A natureza jurídica determina a relação da empresa com seus sócios, direitos, obrigações e responsabilidades legais.
Desde 2021, com a extinção da modalidade EIRELI, a Sociedade Limitada Unipessoal (SLU) tornou-se uma das opções mais práticas para quem deseja operar sozinho, sem a necessidade de sócios.
Este modelo permite que o capital social seja definido livremente, sem valor mínimo, e protege o patrimônio pessoal do empresário.
Outra possibilidade para quem deseja operar sem sócios é o Empresário Individual (EI), que simplifica o registro, mas não separa os bens pessoais dos bens empresariais, o que pode representar maiores riscos.
Para quem busca operar em parceria, a Sociedade Limitada (Ltda.) é uma escolha popular, permitindo a divisão de responsabilidades e lucros entre dois ou mais sócios, sem exigência de capital mínimo inicial.
Entender qual modelo de formalização e natureza jurídica melhor atendem às suas necessidades é essencial para garantir que o negócio seja registrado corretamente e alinhado aos seus objetivos de gestão e operação.
Chegou a hora de definir como os impostos da empresa serão calculados e recolhidos.
Essa parte é bastante delicada, pois impacta diretamente a carga tributária, a forma de apuração de lucros e as obrigações acessórias da empresa.
Por isso, é essencial analisar cuidadosamente as opções disponíveis e considerar o porte do negócio, a atividade principal e as expectativas de faturamento.
Confira as principais opções:
O Simples Nacional é um regime simplificado que reúne oito tributos federais, estaduais e municipais em uma única guia de pagamento (DAS). Ele foi criado para facilitar a gestão fiscal de microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP) com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões. A alíquota aplicada varia conforme a atividade da empresa e o faturamento acumulado nos últimos 12 meses, tornando-o uma opção prática e vantajosa para negócios menores.
O Lucro Presumido é indicado para empresas com faturamento anual de até R$ 78 milhões que possuem uma margem de lucro previsível. A Receita Federal presume um percentual de lucro baseado no setor de atuação (comércio, serviços, etc.), e os impostos são calculados sobre esse valor, independentemente do lucro real obtido. Essa modalidade pode ser vantajosa para empresas com custos operacionais reduzidos e alta margem de lucro.
No Lucro Real, os impostos são calculados com base no lucro líquido efetivamente apurado pela empresa após todas as deduções permitidas (despesas, custos e outros). Este regime é obrigatório para negócios com faturamento anual superior a R$ 78 milhões e para empresas de setores específicos, como instituições financeiras. Ele é indicado para empresas com margens de lucro variáveis ou baixos lucros, pois permite reduzir a base tributável utilizando deduções legais.
om as etapas anteriores concluídas, é hora de reunir os documentos necessários para formalizar sua empresa.
A documentação pode variar de acordo com o tipo de empresa e a natureza jurídica escolhida, mas geralmente inclui:
Documentos:
Outros documentos podem ser solicitados em situações específicas.
Caso você não possa abrir a empresa pessoalmente, será necessária uma procuração devidamente assinada.
Além disso, algumas atividades exigem licenças específicas, como o alvará de funcionamento emitido pela prefeitura municipal, ou licenças ambientais, no caso de empresas que impactem o meio ambiente, como indústrias ou construções.
Certidões negativas também podem ser requisitadas, como aquelas referentes a débitos da Receita Federal, do INSS, do FGTS e do Tribunal de Justiça, garantindo que a empresa está regularizada junto aos órgãos competentes.
O registro na Junta Comercial é obrigatório para empresas que não se encaixam no MEI.
Ele pode ser feito de forma online ou presencial, dependendo do estado em que a empresa será aberta.
Confira abaixo os passos para cada opção.
Com o CNPJ da sua empresa em mãos, você precisará se inscrever na prefeitura do seu município para obter o Alvará de Funcionamento.
Esse documento é a autorização necessária, emitida pela prefeitura, para operar em um local físico e pode exigir inspeções no local.
Veja o passo a passo:
Após aprovação, o alvará será emitido, permitindo que sua empresa comece a operar legalmente.
Para abrir um CNPJ MEI grátis, cadastre-se como MEI no Portal do Empreendedor.
Insira informações como nome fantasia, atividades e endereço, e emita o Comprovante de Condição de Microempreendedor Individual (CCMEI). O processo é online, rápido e gratuito, ideal para regularizar pequenos negócios.
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Não é obrigatório contratar um contador para abrir um CNPJ, mas muitas pessoas optam por fazê-lo devido à complexidade do processo.
A abertura de um CNPJ pode ser realizada pelo próprio empreendedor através do Portal do Empreendedor ou do Portal da Redesim, que são sistemas integrados para a formalização de empresas no Brasil.
Abrir um CNPJ oferece benefícios diversos benefícios, como:
Ter um CNPJ significa poder operar de forma legal, assegurando a conformidade com as leis fiscais e trabalhistas.
Isso melhora a credibilidade da sua empresa perante clientes, fornecedores e parceiros, além de possibilitar um planejamento tributário mais eficiente.
A formalização também ajuda a evitar problemas com fiscalizações e cria uma imagem mais sólida no mercado.
Formalizar-se facilita o cálculo e pagamento correto dos impostos, reduzindo o risco de multas e juros por atrasos ou erros.
Dependendo do porte e da atividade, você pode se enquadrar em regimes tributários como o Simples Nacional, que simplifica a gestão financeira e pode gerar economia significativa.
Emitir notas fiscais é essencial para transações comerciais, especialmente quando você negocia com outras empresas.
Além de garantir mais transparência nas operações, isso ajuda na contabilidade e aumenta suas chances de fechar negócios importantes, conquistando mais clientes e parcerias.
A participação em licitações públicas é exclusiva para empresas formalizadas com CNPJ. Isso abre possibilidades de contratos com órgãos governamentais e negociações de grande escala, como vendas corporativas e parcerias estratégicas.
Para quem deseja ampliar o alcance e a relevância do negócio, é uma vantagem fundamental.
Ao formalizar seu negócio, você pode contribuir para a Previdência Social e garantir direitos como aposentadoria, auxílio-doença e licença-maternidade.
Esses benefícios também se aplicam aos seus funcionários, promovendo mais segurança e estabilidade para todos.
Com o CNPJ, você amplia as formas de receber seus pagamentos, incluindo cartões de crédito e débito, boletos bancários e pagamentos online.
Oferecer múltiplas opções de pagamento, melhora a experiência dos seus clientes, aumenta as chances de fechar vendas e ajuda a impulsionar seu faturamento.
Por exemplo, a InfinitePay oferece taxas até 50% menores que a concorrência, além de empréstimos sem burocracia, facilitando o acesso a capital para quem está começando.
Essas condições são especialmente vantajosas para novos empreendedores, pois reduzem custos operacionais e ampliam as opções de pagamento para os clientes, aumentando as chances de sucesso nas vendas.
A InfinitePay é uma excelente escolha para empreendedores que buscam uma Conta PJ gratuita, especialmente voltada para microempreendedores individuais (MEIs) e pequenas e médias empresas.
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É fato que o mundo dos negócios e do empreendedorismo possui uma série de termos que não são facilmente reconhecidos por todas as pessoas. Boa parte deles está em inglês e é relacionada a novas tecnologias, vendas, marketing, e áreas afins.
Pensando nisso, trazemos um compilado dos principais termos, aquelas abreviações que todo empreendedor precisa saber do mundo dos negócios e do marketing em geral, para trazer conhecimento e melhorar a performance do seu negócio.
Separamos abaixo alguns termos principais com a letra A:
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O Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF) é um dos impostos mais comuns para empreendedores que utilizam maquininha de cartão para recebimento de pagamentos. Mas, afinal, o que é o DARF e como fazer para não errar na hora de pagá-lo?
DARF é a sigla para Documento de Arrecadação de Receitas Federais. É um documento utilizado para o pagamento de tributos federais no Brasil, como imposto de renda, ganhos de capital, contribuições previdenciárias, dentre outros.
Ele é uma forma de comprovar que você quitou suas obrigações fiscais junto à Receita Federal do Brasil.
Existem diversos tipos de DARF, cada um destinado a um tipo específico de tributo. Os principais tipos de DARF são:
O valor do DARF é calculado com base na alíquota do tributo e no valor da base de cálculo. A alíquota e a base de cálculo são definidas para cada tipo de tributo.
É importante ficar atento às datas de vencimento e aos tipos de tributos devidos para evitar problemas fiscais. Consultar um contador ou utilizar as ferramentas disponíveis no site da Receita Federal pode ser de grande ajuda para garantir o correto pagamento do DARF e manter a situação fiscal em dia.
O cálculo do DARF é feito da seguinte forma:
DARF = Aliquota * Base de Cálculo
Por exemplo, se a alíquota do imposto de renda de pessoa física é de 27,5% e a base de cálculo é de R$ 10.000,00, o valor do DARF será de R$ 2.750,00.
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Para fazer o DARF, é necessário acessar o site da Receita Federal e preencher os campos obrigatórios, como nome, CPF/CNPJ, período de apuração e valor a ser pago. É importante preencher todas as informações corretamente para evitar erros ou multas.
Ao logar na sua conta pelo site da Receita Federal: https://www.gov.br/receitafederal/pt-br, siga com o passo a passo:
Lembre-se de guardar o comprovante de pagamento para eventuais comprovações futuras.
Se você não pagar o DARF no prazo, você estará sujeito a multas e juros. A multa é de 0,33% por dia de atraso, com limite de 20% do valor do imposto. Os juros são calculados com base na taxa Selic, acrescida de 1%.
Não pagar o DARF do Imposto de Renda pode acarretar em multas e juros, além de tornar o contribuinte inadimplente perante a Receita Federal. Isso pode resultar em restrições, como a impossibilidade de obter certidões negativas, dificuldades para fazer negócios e até mesmo processos judiciais.
O prazo para pagamento do DARF varia de acordo com o tipo de tributo. Por isso, é importante verificar a data de vencimento de cada imposto e realizar o pagamento dentro do prazo para evitar multas e juros.
Leia mais: Calendário fiscal: Entenda as datas
Para pagar o DARF atrasado, você pode emitir o documento no site da Receita Federal ou em uma agência bancária. Você também pode pagar o DARF atrasado pelo internet banking ou pelo aplicativo da Receita Federal.
O DARF é um documento importante para o pagamento de impostos e taxas federais, incluindo aqueles relacionados ao uso de maquininha de cartão. Para evitar problemas, é importante preencher todas as informações corretamente e realizar o pagamento dentro do prazo estabelecido. Fique atento aos prazos e tributos devidos para manter a saúde financeira do seu negócio.