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Seu negócio

Se está na dúvida sobre como abrir um CNPJ, você veio ao lugar certo. 

Neste artigo, vamos descomplicar o processo de como abrir o seu, detalhando os passos essenciais, os documentos necessários e algumas dicas práticas para agilizar sua jornada empreendedora.

Como abrir um CNPJ? Passo a passo

De maneira geral, a abertura de um CNPJ segue alguns passos em comum para todo e qualquer tipo empresa. 

Em resumo, para abrir um CNPJ você deve seguir esses pontos:

  1. Defina seu tipo de empresa
  2. Identifique o CNAE das suas atividades econômicas
  3. Formalize adequadamente
  4. Escolha a natureza jurídica
  5. Selecione o regime tributário adequado
  6. Reúna os documentos necessários
  7. Registre seu negócio na Junta Comercial
  8. Obtenha o alvará da prefeitura
Infográfico com passos principais para abrir um CNPJ

Apesar disso, dependendo da natureza jurídica escolhida, podem existir algumas divergências durante esse processo.

A seguir, detalhamos cada parte deles.

1. Defina seu tipo de empresa

Antes de mais nada, você precisa decidir qual tipo de empresa você vai abrir. 

Escolher o modelo empresarial correto é crucial para alinhar seu negócio às suas metas de faturamento e operação. 

No Brasil, existem diferentes opções de estrutura jurídica:

  • Microempreendedor Individual (MEI): Voltado para empreendedores individuais com faturamento anual de até R$ 81 mil. É um modelo simplificado, com tributação reduzida e burocracia mínima.
  • Microempresa (ME): Para negócios que faturam entre R$ 81 mil e R$ 360 mil ao ano. Pode ter um ou mais sócios e permite maior flexibilidade na gestão.
  • Empresa de Pequeno Porte (EPP): Ideal para empresas com faturamento de até R$ 4,8 milhões por ano. Oferece as mesmas características da ME, mas com um teto de faturamento maior.
  • Sociedade Limitada (Ltda.): Composta por dois ou mais sócios, é uma das opções mais comuns para quem deseja dividir responsabilidades e lucros.
  • Empresário Individual (EI): Permite que uma pessoa física abra uma empresa em seu próprio nome, mas sem separação entre patrimônio pessoal e empresarial.
  • Sociedade Anônima (S/A): Indicada para grandes negócios, permite dividir o capital social em ações negociáveis.

Escolha o modelo que melhor se adequa ao seu plano de negócio e ao nível de responsabilidade desejado.

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2. Identifique o CNAE das suas atividades econômicas

A Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) é um sistema que classifica as atividades exercidas pelas empresas no Brasil e desempenha um papel fundamental no funcionamento de um negócio. 

Ele influencia diretamente o regime tributário aplicável, as licenças exigidas e as obrigações fiscais que a empresa deverá cumprir. 

Esse código é composto por dois tipos de classificações: a atividade principal, que representa a área de atuação predominante do negócio, e as atividades secundárias, que complementam a atividade principal e permitem ampliar o escopo de atuação da empresa. 

Ao definir esses códigos, é necessário consultar a lista de CNAEs disponíveis no site do IBGE e analisar cuidadosamente as descrições de cada atividade para garantir a escolha mais adequada às operações da empresa.

Se surgir alguma dúvida durante essa etapa, é recomendável buscar a orientação de um contador, que poderá ajudar a identificar o código mais apropriado com base no ramo de atuação. 

Além disso, é importante realizar uma consulta prévia de viabilidade junto à prefeitura local. 

Esse processo verifica se as atividades previstas podem ser exercidas no endereço escolhido para a empresa e evita conflitos com nomes empresariais já registrados, garantindo que o negócio esteja alinhado às normas municipais e federais.

3. Formalize adequadamente

Após identificar o CNAE, você conseguirá definir qual tipo de CNPJ é o mais adequado. No geral.

Para os empreendedores que pretendem se registrar como Microempreendedor Individual (MEI), o procedimento é simplificado e gratuito, podendo ser feito diretamente no Portal do Empreendedor, sem necessidade de intermediários. 

É um modelo que oferece benefícios como tributação reduzida, emissão de notas fiscais e acesso a direitos previdenciários, tornando-o ideal para pequenos negócios.

Já para empresas que não se enquadram no modelo de MEI, como as demais citadas anteriormente, o processo exige etapas adicionais, como a escolha da natureza jurídica.

A seguir, detalhamos melhor como ela funciona. 

4. Escolha a natureza jurídica

A natureza jurídica determina a relação da empresa com seus sócios, direitos, obrigações e responsabilidades legais. 

Desde 2021, com a extinção da modalidade EIRELI, a Sociedade Limitada Unipessoal (SLU) tornou-se uma das opções mais práticas para quem deseja operar sozinho, sem a necessidade de sócios. 

Este modelo permite que o capital social seja definido livremente, sem valor mínimo, e protege o patrimônio pessoal do empresário.

Outra possibilidade para quem deseja operar sem sócios é o Empresário Individual (EI), que simplifica o registro, mas não separa os bens pessoais dos bens empresariais, o que pode representar maiores riscos. 

Para quem busca operar em parceria, a Sociedade Limitada (Ltda.) é uma escolha popular, permitindo a divisão de responsabilidades e lucros entre dois ou mais sócios, sem exigência de capital mínimo inicial.

Entender qual modelo de formalização e natureza jurídica melhor atendem às suas necessidades é essencial para garantir que o negócio seja registrado corretamente e alinhado aos seus objetivos de gestão e operação.

5. Selecione o regime tributário adequado

Chegou a hora de definir como os impostos da empresa serão calculados e recolhidos.

Essa parte é bastante delicada, pois impacta diretamente a carga tributária, a forma de apuração de lucros e as obrigações acessórias da empresa. 

Por isso, é essencial analisar cuidadosamente as opções disponíveis e considerar o porte do negócio, a atividade principal e as expectativas de faturamento.

Confira as principais opções:

Simples Nacional

O Simples Nacional é um regime simplificado que reúne oito tributos federais, estaduais e municipais em uma única guia de pagamento (DAS). Ele foi criado para facilitar a gestão fiscal de microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP) com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões. A alíquota aplicada varia conforme a atividade da empresa e o faturamento acumulado nos últimos 12 meses, tornando-o uma opção prática e vantajosa para negócios menores.

Lucro Presumido

O Lucro Presumido é indicado para empresas com faturamento anual de até R$ 78 milhões que possuem uma margem de lucro previsível. A Receita Federal presume um percentual de lucro baseado no setor de atuação (comércio, serviços, etc.), e os impostos são calculados sobre esse valor, independentemente do lucro real obtido. Essa modalidade pode ser vantajosa para empresas com custos operacionais reduzidos e alta margem de lucro.

Lucro Real

No Lucro Real, os impostos são calculados com base no lucro líquido efetivamente apurado pela empresa após todas as deduções permitidas (despesas, custos e outros). Este regime é obrigatório para negócios com faturamento anual superior a R$ 78 milhões e para empresas de setores específicos, como instituições financeiras. Ele é indicado para empresas com margens de lucro variáveis ou baixos lucros, pois permite reduzir a base tributável utilizando deduções legais.

Para escolher, leve em conta fatores como: 

  • Faturamento estimado: Regimes como o Simples Nacional possuem limites específicos de receita.
  • Margem de lucro: Empresas com margens de lucro altas podem se beneficiar do Lucro Presumido, enquanto aquelas com margens variáveis podem preferir o Lucro Real.
  • Tipo de atividade: Algumas atividades não são permitidas no Simples Nacional, sendo necessário optar por outro regime.
  • Custos operacionais: Avaliar despesas e custos fixos ajuda a determinar qual regime resulta em menor carga tributária.

6. Reúna os documentos necessários

om as etapas anteriores concluídas, é hora de reunir os documentos necessários para formalizar sua empresa. 

A documentação pode variar de acordo com o tipo de empresa e a natureza jurídica escolhida, mas geralmente inclui:

Documentos:

  • RG, CPF e comprovante de residência dos sócios
  • Certidão de nascimento ou casamento dos sócios
  • Comprovante de endereço da empresa (contrato de aluguel, escritura do imóvel ou IPTU)
  • Consulta de viabilidade de nome empresarial
  • Contrato social (para Ltda. ou SLU)
  • Requerimento de Empresário Individual (para EI)
  • Declaração de Cadastramento do MEI (para MEI)

Outros documentos podem ser solicitados em situações específicas. 

Caso você não possa abrir a empresa pessoalmente, será necessária uma procuração devidamente assinada. 

Além disso, algumas atividades exigem licenças específicas, como o alvará de funcionamento emitido pela prefeitura municipal, ou licenças ambientais, no caso de empresas que impactem o meio ambiente, como indústrias ou construções. 

Certidões negativas também podem ser requisitadas, como aquelas referentes a débitos da Receita Federal, do INSS, do FGTS e do Tribunal de Justiça, garantindo que a empresa está regularizada junto aos órgãos competentes.

7. Registre seu negócio na Junta Comercial

O registro na Junta Comercial é obrigatório para empresas que não se encaixam no MEI. 

Ele pode ser feito de forma online ou presencial, dependendo do estado em que a empresa será aberta. 

Confira abaixo os passos para cada opção.

Registro Online

  • Acesse o site da Junta Comercial do seu estado: Procure a seção de abertura de empresas.
  • Preencha os formulários: Insira informações sobre o tipo de empresa, sócios e atividades que ela exercerá.
  • Envie os documentos digitalizados: Inclua RG, CPF, comprovante de endereço, contrato social (se aplicável) e certidão de casamento (se necessário).
  • Pague as taxas: Gere e quite a guia de pagamento emitida no sistema.
  • Assine digitalmente: Utilize um certificado digital para validar o envio do processo.
  • Aguarde a análise: A Junta Comercial revisará os dados. Com a aprovação, você receberá o NIRE (Número de Identificação do Registro de Empresa) e o CNPJ.

Registro Presencial

  • Vá até a Junta Comercial do seu estado: Consulte no site local se é necessário agendar atendimento.
  • Preencha o formulário no local: Inclua informações sobre nome, endereço e atividade da empresa.
  • Leve os documentos: RG, CPF, comprovante de endereço, contrato social e outros, conforme exigido.
  • Pague as taxas: Receba a guia de pagamento, vá até um banco ou lotérica e realize o pagamento.
  • Entregue os documentos: Apresente o formulário preenchido, os documentos e o comprovante de pagamento.
  • Espere a aprovação: Após análise, você receberá o NIRE e poderá seguir com a obtenção do CNPJ.

8. Obtenha o alvará da prefeitura

Com o CNPJ da sua empresa em mãos, você precisará se inscrever na prefeitura do seu município para obter o Alvará de Funcionamento.

Esse documento é a autorização necessária, emitida pela prefeitura, para operar em um local físico e pode exigir inspeções no local.

Veja o passo a passo:

  1. Acesse o site da prefeitura do seu município.
  2. Preencha o formulário de solicitação com informações sobre a empresa e suas atividades.
  3. Envie os documentos requisitados, como CNPJ, contrato social e laudos técnicos (se aplicável).
  4. Pague a taxa de emissão e aguarde a análise.

Após aprovação, o alvará será emitido, permitindo que sua empresa comece a operar legalmente.

Como abrir um CNPJ MEI gratuitamente?

Para abrir um CNPJ MEI grátis, cadastre-se como MEI no Portal do Empreendedor

Insira informações como nome fantasia, atividades e endereço, e emita o Comprovante de Condição de Microempreendedor Individual (CCMEI). O processo é online, rápido e gratuito, ideal para regularizar pequenos negócios.

Assuntos relacionados: 

É obrigatório contratar um contador para abrir CNPJ?

Não é obrigatório contratar um contador para abrir um CNPJ, mas muitas pessoas optam por fazê-lo devido à complexidade do processo. 

A abertura de um CNPJ pode ser realizada pelo próprio empreendedor através do Portal do Empreendedor ou do Portal da Redesim, que são sistemas integrados para a formalização de empresas no Brasil.

Vantagens de abrir CNPJ

Abrir um CNPJ oferece benefícios diversos benefícios, como:

Infográfico com as 6 principais vantagens de abrir um CNPJ

Formalização

Ter um CNPJ significa poder operar de forma legal, assegurando a conformidade com as leis fiscais e trabalhistas. 

Isso melhora a credibilidade da sua empresa perante clientes, fornecedores e parceiros, além de possibilitar um planejamento tributário mais eficiente. 

A formalização também ajuda a evitar problemas com fiscalizações e cria uma imagem mais sólida no mercado.

Recolhimento adequado de impostos

Formalizar-se facilita o cálculo e pagamento correto dos impostos, reduzindo o risco de multas e juros por atrasos ou erros. 

Dependendo do porte e da atividade, você pode se enquadrar em regimes tributários como o Simples Nacional, que simplifica a gestão financeira e pode gerar economia significativa.

Emissão de notas fiscais

Emitir notas fiscais é essencial para transações comerciais, especialmente quando você negocia com outras empresas. 

Além de garantir mais transparência nas operações, isso ajuda na contabilidade e aumenta suas chances de fechar negócios importantes, conquistando mais clientes e parcerias.

Negociações e licitações

A participação em licitações públicas é exclusiva para empresas formalizadas com CNPJ. Isso abre possibilidades de contratos com órgãos governamentais e negociações de grande escala, como vendas corporativas e parcerias estratégicas. 

Para quem deseja ampliar o alcance e a relevância do negócio, é uma vantagem fundamental.

Contribuição para a Previdência Social

Ao formalizar seu negócio, você pode contribuir para a Previdência Social e garantir direitos como aposentadoria, auxílio-doença e licença-maternidade. 

Esses benefícios também se aplicam aos seus funcionários, promovendo mais segurança e estabilidade para todos.

Diversidade de meios de pagamento

Com o CNPJ, você amplia as formas de receber seus pagamentos, incluindo cartões de crédito e débito, boletos bancários e pagamentos online.

Oferecer múltiplas opções de pagamento, melhora a experiência dos seus clientes, aumenta as chances de fechar vendas e ajuda a impulsionar seu faturamento. 

Por exemplo, a InfinitePay oferece taxas até 50% menores que a concorrência, além de empréstimos sem burocracia, facilitando o acesso a capital para quem está começando.

Essas condições são especialmente vantajosas para novos empreendedores, pois reduzem custos operacionais e ampliam as opções de pagamento para os clientes, aumentando as chances de sucesso nas vendas.

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Empreender

É fato que o mundo dos negócios e do empreendedorismo possui uma série de termos que não são facilmente reconhecidos por todas as pessoas. Boa parte deles está em inglês e é relacionada a novas tecnologias, vendas, marketing, e áreas afins.

Pensando nisso, trazemos um compilado dos principais termos, aquelas abreviações que todo empreendedor precisa saber do mundo dos negócios e do marketing em geral, para trazer conhecimento e melhorar a performance do seu negócio.

Separamos abaixo alguns termos principais com a letra A:

  • Aceleradoras: são instituições de capital privado que têm o objetivo de ajudar uma empresa com potencial de crescimento a sair de um estágio inicial para um mais avançado. Elas oferecem apoio financeiro, mentoria com profissionais experts na área de atuação da empresa acelerada e treinamentos para que o negócio (que frequentemente é uma startup) consiga se desenvolver com eficiência.
  • AIDA: é uma estratégia de marketing muito utilizada em negócios online para potencializar o alcance da marca. O nome é uma sigla para Atenção, Interesse, Desejo e Ação, e tem como objetivo a análise do comportamento do cliente durante a jornada de compra a fim de incentivá-lo a avançar pelo funil de vendas.
  • Analytics: são operações estatísticas usadas para monitorar dados que, além de mensurar a performance, podem servir como insights para tomadas de decisão. Através dessa ferramenta é possível ficar de olho nas tendências do mercado, cenários econômicos e outros indicadores que podem sugerir mudanças para melhorar o seu negócio. O termo pode ser usado de uma forma genérica, relacionada à inteligência analítica, ou às métricas de um site. Neste caso, provavelmente envolve um produto específico, o Google Analytics.
  • Aporte: de maneira geral, o aporte é uma contribuição ou subsídio dado para determinado fim. Ou seja, normalmente o termo é usado para representar um investimento financeiro que visa algum retorno, seja ele por rentabilidade, seja por crescimento da empresa. O termo também é usado para a obtenção de crédito no mercado, como um empréstimo, por exemplo.
  • Alíquota: é um percentual usado para calcular o valor final de imposto que deve ser pago, tanto por uma pessoa física, como uma jurídica. Esse percentual pode ser fixo (quando vale indistintamente para todos) ou variável (quando muda conforme a base de cálculo). Quando a alíquota é zero, há a isenção do imposto.
  • API: é uma sigla para Application Programming Interface ou Interface de Programação de Aplicativos, em português. Ela é uma espécie de código que conecta duas plataformas diferentes e funciona como uma ponte para integrar sistemas. Por exemplo, chatbots integrados a plataformas de comércio eletrônico ou login em um site feito com as credenciais de acesso ao Facebook, entre outros.  
  • Automação: tem a ver com a organização de uma empresa. A automação está relacionada com a implementação de softwares e equipamentos eletrônicos. Para um negócio ganhar em produtividade e lucratividade, pode ser interessante automatizar serviços, além da gestão de funcionários e fornecedores. Isso implica na adoção da cultura de gerenciamento, focada em simplificar e agilizar as atividades da empresa.

A InfinitePay é a solução de pagamentos ideal para sua empresa crescer cada vez mais. Faça parte de uma economia onde todo mundo ganha!

Seu negócio

O Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF) é um dos impostos mais comuns para empreendedores que utilizam maquininha de cartão para recebimento de pagamentos. Mas, afinal, o que é o DARF e como fazer para não errar na hora de pagá-lo? 

O que é o DARF?

DARF é a sigla para Documento de Arrecadação de Receitas Federais. É um documento utilizado para o pagamento de tributos federais no Brasil, como imposto de renda, ganhos de capital, contribuições previdenciárias, dentre outros.

Ele é uma forma de comprovar que você quitou suas obrigações fiscais junto à Receita Federal do Brasil.

Tipos de DARF

Existem diversos tipos de DARF, cada um destinado a um tipo específico de tributo. Os principais tipos de DARF são:

  • DARF do Imposto de Renda (IRPF): Usado para pagar o Imposto de Renda Pessoa Física.
  • DARF do Imposto de Renda (IRPJ): Utilizado para quitar o Imposto de Renda Pessoa Jurídica.
  • DARF da CSLL: Usado para o pagamento da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido.
  • DARF do PIS/PASEP e COFINS: Utilizado para quitar essas contribuições.
  • DARF de multas e penalidades: Para pagar multas fiscais.

Qual é o valor do DARF?

O valor do DARF é calculado com base na alíquota do tributo e no valor da base de cálculo. A alíquota e a base de cálculo são definidas para cada tipo de tributo.

É importante ficar atento às datas de vencimento e aos tipos de tributos devidos para evitar problemas fiscais. Consultar um contador ou utilizar as ferramentas disponíveis no site da Receita Federal pode ser de grande ajuda para garantir o correto pagamento do DARF e manter a situação fiscal em dia.

Como é feito o cálculo do DARF?

O cálculo do DARF é feito da seguinte forma:

DARF = Aliquota * Base de Cálculo

Por exemplo, se a alíquota do imposto de renda de pessoa física é de 27,5% e a base de cálculo é de R$ 10.000,00, o valor do DARF será de R$ 2.750,00.

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Como fazer o DARF?

Para fazer o DARF, é necessário acessar o site da Receita Federal e preencher os campos obrigatórios, como nome, CPF/CNPJ, período de apuração e valor a ser pago. É importante preencher todas as informações corretamente para evitar erros ou multas.

Ao logar na sua conta pelo site da Receita Federal: https://www.gov.br/receitafederal/pt-br, siga com o passo a passo:

  • No menu superior, clique em "Serviços".
  • Em seguida, selecione "Pagamentos e Parcelamentos" e, depois, "Darf - Emissão e 2ª Via”
  • Escolha o tributo que deseja pagar. Caso tenha dúvidas sobre qual código usar, verifique o informe de rendimentos ou consulte um contador.
  • Preencha as informações solicitadas, como período de apuração e valor.
  • Clique em "Calcular" e verifique se todas as informações estão corretas.
  • Se estiver tudo certo, clique em "Gerar DARF".
  • O documento será gerado em formato PDF e você poderá imprimi-lo ou salvá-lo para pagamento online.
  • Efetue o pagamento em uma agência bancária ou pela internet, dentro do prazo estabelecido.

Lembre-se de guardar o comprovante de pagamento para eventuais comprovações futuras.

O que acontece se não pagar a DARF do Imposto de Renda?

Se você não pagar o DARF no prazo, você estará sujeito a multas e juros. A multa é de 0,33% por dia de atraso, com limite de 20% do valor do imposto. Os juros são calculados com base na taxa Selic, acrescida de 1%.

Não pagar o DARF do Imposto de Renda pode acarretar em multas e juros, além de tornar o contribuinte inadimplente perante a Receita Federal. Isso pode resultar em restrições, como a impossibilidade de obter certidões negativas, dificuldades para fazer negócios e até mesmo processos judiciais.

Até quando fazer o DARF?

O prazo para pagamento do DARF varia de acordo com o tipo de tributo. Por isso, é importante verificar a data de vencimento de cada imposto e realizar o pagamento dentro do prazo para evitar multas e juros.

Leia mais: Calendário fiscal: Entenda as datas

Como pagar o DARF atrasado?

Para pagar o DARF atrasado, você pode emitir o documento no site da Receita Federal ou em uma agência bancária. Você também pode pagar o DARF atrasado pelo internet banking ou pelo aplicativo da Receita Federal.

O DARF é um documento importante para o pagamento de impostos e taxas federais, incluindo aqueles relacionados ao uso de maquininha de cartão. Para evitar problemas, é importante preencher todas as informações corretamente e realizar o pagamento dentro do prazo estabelecido. Fique atento aos prazos e tributos devidos para manter a saúde financeira do seu negócio.

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