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Empreender

Saber como criar um ebook é uma das formas mais eficientes de transformar conhecimento em um produto digital lucrativo. 

Além de gerar renda passiva, os ebooks oferecem uma maneira prática de compartilhar ideias, educar seu público e consolidar sua autoridade em um nicho de mercado.

Com o crescimento do mercado global de ebooks — que deve atingir US$ 21,73 bilhões até 2029 — essa é uma oportunidade valiosa para quem deseja entrar no empreendedorismo digital ou ampliar sua estratégia de marketing de conteúdo.

Seja para atrair leads qualificados, diversificar suas fontes de renda ou simplesmente compartilhar seu conhecimento, neste guia você confere como criar um ebook em apenas 8 passos práticos e confere 7 modelos diferentes prontos para editar.

Como criar um ebook em apenas 8 passos

Esse processo pode parecer desafiador, mas, com um bom planejamento e as ferramentas certas, é possível criar um material profissional que atraia leitores e agregue valor. 

Para ajudar você a dar os primeiros passos nessa jornada, preparamos um guia simples e prático que abrange desde a definição do tema até estratégias de divulgação.

Acompanhe os 8 passos essenciais para criar um ebook de sucesso e alcançar seu público de forma eficaz.

Como criar um ebook em 8 passos

1. Defina o tema e o público-alvo

O primeiro passo para criar um ebook é entender quem você deseja alcançar e o que deseja comunicar. 

Escolher um tema relevante e conectado ao seu público é fundamental para garantir que o conteúdo seja útil e engajador. 

Para isso, pense nas áreas em que você possui conhecimento ou experiência prática e nas dores que o seu público precisa resolver.

Ferramentas como Google Trends são aliadas nessa etapa, ajudando a identificar tendências e a validar o interesse do público no tema. 

Além disso, reflita sobre perguntas como:

  • Quem são os leitores que podem se interessar pelo meu conteúdo?
  • Que desafios ou problemas o meu ebook pode solucionar?
  • Existe uma relação entre o tema escolhido e os serviços ou produtos que ofereço?

Definir o tema e o público com clareza aumenta as chances de criar um ebook que se destaque e, ao mesmo tempo, gere valor para sua audiência.

2. Busque referências

Antes de começar a escrever, é importante buscar referências que ajudem a enriquecer o conteúdo do seu ebook. 

Essa etapa garante que seu material tenha qualidade, seja confiável e ofereça informações relevantes para o público. 

Pesquisar o que já existe no mercado também ajuda você a identificar oportunidades para abordar o tema de maneira única.

Explore fontes variadas, como livros, artigos, outros ebooks e fóruns especializados. Ferramentas gratuitas como Google Scholar, Project Gutenberg e ResearchGate são excelentes para acessar materiais aprofundados e confiáveis.

Por outro lado, se você preferir fazer pesquisas mais rápidas com fontes, também é possível utilizar o Perplexity ou o ChatGPT Search clicando no símbolo 🌐 na barra de pesquisa da ferramenta.

Além disso, verificar os conteúdos mais acessados em plataformas como Amazon podem ajudar você a identificar os gêneros mais consumidos, se inspirar novas abordagens ou até mesmo identificar lacunas que podem ser preenchidas.

Essa pesquisa inicial não apenas fornece dados valiosos, mas também ajuda a criar um ebook mais completo e que realmente se conecte com as necessidades do público. 

Afinal, ao oferecer um material diferenciado e bem fundamentado, você aumenta suas chances de engajamento e sucesso.

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3. Estruture seu conteúdo

Com o tema definido e as referências em mãos, é hora de organizar as ideias e estruturar o conteúdo do seu ebook. 

Essa etapa é essencial para criar um material claro, objetivo e fácil de acompanhar. Uma boa estrutura não só mantém o leitor engajado, mas também facilita a escrita e o desenvolvimento do material.

Comece criando um esboço geral do ebook, listando os tópicos principais e organizando-os de forma lógica. 

Pense na jornada do leitor: como ele irá do básico ao avançado? Divida o conteúdo em capítulos ou seções que tenham um fluxo natural e progressivo. 

Ferramentas como Trello, Notion ou Obsidian podem ser úteis para organizar e visualizar essa estrutura.

Dentro de cada capítulo, inclua exemplos práticos, estudos de caso e dicas que ajudem a aplicar o conhecimento. 

Além disso, defina pontos de ação, como listas de tarefas ou exercícios, para tornar a experiência mais interativa.

Para ajudar na criação e estruturação dos capítulos, você também pode utilizar ferramentas de inteligência artificial como ChatGPT ou Gemini.

Essas ferramentas podem sugerir ideias, aprimorar textos e até mesmo gerar rascunhos de conteúdo. 

Para isso, saber como utilizar prompts corretamente — comandos ou perguntas que você fornece à IA para orientar suas respostas.  — pode ajudar nos resultados.

Por exemplo:

  • Prompt: "Escreva uma introdução para um capítulo sobre como ferramentas digitais ajudam profissionais autônomos a aumentar sua produtividade. Inclua três benefícios específicos, como economia de tempo, organização de tarefas e acompanhamento de metas."

Esse tipo de comando direciona a IA a oferecer um texto mais relevante e alinhado ao objetivo do eBook. 

Uma estrutura bem planejada não apenas orienta o leitor, mas também permite que você escreva de forma mais fluida e eficiente, garantindo que o ebook atenda às expectativas do público e entregue valor real.

4. Utilize um formato atraente

A apresentação do seu ebook é tão importante quanto o conteúdo. 

Um formato visual bem elaborado torna a leitura mais agradável, ajuda a manter o interesse do leitor e transmite profissionalismo. 

Para isso, invista em um design que seja compatível com o tema do ebook e com o perfil do público-alvo.

Ferramentas como Canva, Apresentações Google e PowerPoint são ideais para criar layouts atraentes, mesmo para quem não tem experiência em design. 

Use cores, fontes e elementos visuais alinhados à sua identidade visual, garantindo que o material reflita a essência da sua marca. Inclua gráficos, infográficos e imagens que complementem o texto e ajudem na compreensão do conteúdo.

Lembre-se de que a simplicidade é sua aliada: evite excesso de elementos visuais para não sobrecarregar o leitor. 

Um design limpo e organizado melhora a experiência de leitura e aumenta a percepção de qualidade do seu ebook.

Com um formato atraente, além de chamar atenção, seu ebook também incentiva o leitor a concluir a leitura e valorizar ainda mais o conteúdo que você preparou.

5. Escolha a formatação visual adequada

A formatação do seu ebook desempenha um papel crucial na experiência do leitor. 

Uma boa formatação garante que o texto seja fácil de ler, visualmente equilibrado e adaptável a diferentes dispositivos, como smartphones, tablets e e-readers. 

Para alcançar esse equilíbrio, é importante cuidar de detalhes como espaçamento, margens e hierarquia visual. Portanto:

  • Adote espaçamentos confortáveis entre linhas e parágrafos para facilitar a leitura, um valor comumente utilizado para isso é o de 1.5
  • Use fontes legíveis, como sans-serif para textos digitais
  • Mantenha o tamanho entre 11 e 14pt para o corpo do texto, ajustando títulos e subtítulos para se destacarem

Ferramentas como Sigil e Calibre podem ajudar a padronizar e otimizar a formatação do seu ebook, garantindo que ele funcione bem em diferentes plataformas.

Além disso, considere o formato do arquivo. 

Enquanto o PDF é ideal para conteúdos técnicos e educativos, os formatos EPUB e MOBI são mais flexíveis para dispositivos como Kindle e outros e-readers

Escolher o formato certo amplia o alcance do seu ebook e melhora a experiência do público, incentivando-o a recomendar seu conteúdo para outras pessoas.

6. Revise o conteúdo final

Antes de publicar seu ebook, é fundamental revisar todo o conteúdo com cuidado. 

A revisão é o momento de corrigir erros gramaticais, ajustar frases pouco claras e garantir que o material esteja coeso e alinhado com o tema proposto. 

Comece com uma auto-revisão, focando na clareza das ideias e na consistência do texto. Ferramentas como Grammarly e Hemingway App podem ajudar a identificar erros gramaticais e a tornar sua escrita mais objetiva e acessível. 

Se possível, conte com a ajuda de um revisor profissional ou peça para alguém de confiança ler o material. 

Um olhar externo pode identificar detalhes que passaram despercebidos.

Ao revisar, certifique-se de que:

  • A estrutura do conteúdo segue uma lógica clara.
  • As informações estão corretas e atualizadas.
  • O tom e a linguagem estão alinhados ao público-alvo.
  • Todos os links, gráficos e imagens funcionam e estão no lugar correto.

Por fim, leia o ebook no formato final para garantir que tudo esteja perfeito, independentemente do dispositivo em que será acessado. 

7. Publique em uma plataforma

Com seu ebook pronto, é hora de colocá-lo no mercado. 

A escolha da plataforma certa para publicação é essencial para alcançar o público desejado e maximizar seu alcance. 

Existem diversas opções disponíveis, desde marketplaces consolidados até alternativas mais diretas, como vendas pelas redes sociais.

Se você busca um alcance global, plataformas como Amazon Kindle, Google Play Books e Apple Books são ótimas opções. 

Elas oferecem ferramentas de publicação intuitivas, suporte para diversos formatos (como EPUB e MOBI) e estratégias de distribuição que atingem leitores em várias partes do mundo. 

Para quem deseja praticidade, agregadores como Draft2Digital permitem publicar em várias plataformas ao mesmo tempo, otimizando o processo.

Por outro lado, se a ideia é ter mais controle sobre as vendas e criar um relacionamento direto com o público, vender o ebook por meio de redes sociais, blogs ou aplicativos de mensagens é uma alternativa eficiente. 

Ferramentas como a loja online da InfinitePay possibilitam que você crie uma solução rápida e sem custos para oferecer seu material diretamente aos leitores, com opções de parcelamento e recebimento instantâneo.

Assim, você garante que seu ebook esteja disponível para o público certo e maximiza suas chances de sucesso.

8. Divulgue seu ebook

Depois de publicar seu ebook, é hora de garantir que ele chegue ao público certo. 

A divulgação é um dos passos mais importantes para o sucesso do seu material, pois é o que vai atrair leitores e gerar resultados. 

Uma estratégia de marketing bem elaborada é essencial para maximizar o alcance do seu ebook.

Comece pelas redes sociais, compartilhando teasers, curiosidades sobre o conteúdo e depoimentos que mostrem o valor do material. 

Use formatos visuais como carrosséis, vídeos curtos ou stories interativos para engajar sua audiência. 

Caso tenha uma base de leads, invista em campanhas de email marketing para apresentar o ebook de forma personalizada e direcionada.

Além disso, considere parcerias com influenciadores, blogs do seu nicho ou outros criadores de conteúdo que possam promover seu ebook para suas respectivas audiências.

Outra alternativa eficiente é utilizar anúncios pagos em plataformas como Meta Ads ou Google Ads, segmentando seu público com base em interesses, faixa etária e localização.

Se você tem um site ou blog, crie uma landing page dedicada ao ebook, destacando seus benefícios e incluindo CTAs (chamadas para ação) claras que incentivem o download ou a compra. 

Com uma divulgação consistente e criativa, você pode aumentar a visibilidade do seu ebook e alcançar mais pessoas, consolidando sua autoridade no tema e gerando resultados positivos para o seu negócio.

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Modelos de ebook pronto: 7 tipos grátis e personalizáveis

Agora que você já sabe como criar um ebook do zero, que tal acelerar o processo com modelos prontos e personalizáveis? 

Os templates prontos da InfinitePay são projetados por especialistas para oferecer uma estrutura visual profissional, permitindo que você foque no que realmente importa: o conteúdo.

Eles são ideais para quem deseja economizar tempo, reduzir custos e ainda garantir um resultado que impressione o público.

Vantagens de usar os modelos de ebook da InfinitePay:

Vantagens dos modelos de ebook da InfinitePay
  • Agilidade no processo: Elimine o trabalho inicial de design e acelere a criação do seu ebook.
  • Design profissional: Templates criados por designers oferecem layouts visualmente atraentes e funcionais.
  • Personalização fácil: Mesmo sem experiência em design, você pode ajustar cores, fontes e elementos para alinhar o visual à sua marca.
  • Adaptabilidade: Os modelos se ajustam a diferentes tipos de ebook, como guias, relatórios e manuais.

Os templates gratuitos da InfinitePay foram desenvolvidos para atender às principais necessidades de quem está criando um ebook.

Neles você encontrará:

  • Capa atraente: Designs que captam a atenção do leitor logo no primeiro contato.
  • Índice organizado: Estruturas pré-formatadas que tornam a navegação intuitiva.
  • Divisão clara de capítulos: Layouts lógicos que ajudam a estruturar o conteúdo.
  • Espaços para chamadas à ação: Perfeitos para promover produtos, serviços ou próximas etapas.
  • Orientações visuais: Dicas práticas para a inclusão de imagens, gráficos e outros elementos.
  • Tipografia otimizada: Fontes cuidadosamente escolhidas para leitura digital.

Personalize os templates, insira seu conteúdo e esteja pronto para lançar um material de alta qualidade em poucos minutos.

Acesse os modelos grátis e agilize a criação do seu ebook com a InfinitePay

Seu negócio

O código de barras é um sistema padronizado de identificação que representa informações através de barras paralelas de diferentes espessuras. 

De acordo com a GS1 Brasil, mais de 13,5 milhões de produtos utilizam essa tecnologia no país, permitindo o registro e rastreamento preciso de informações em toda a cadeia comercial.

A estrutura do código de barras é composta por elementos específicos que garantem a identificação única de cada produto:

Prefixo do país: 3 dígitos que identificam o país de origem

Código da empresa: 4 a 7 dígitos atribuídos pela GS1

Código do produto: 5 dígitos definidos pela empresa

Dígito verificador: 1 dígito para validação da leitura

O funcionamento do código de barras ocorre por meio de um sistema de leitura óptica que captura as informações contidas nas barras e as converte em dados digitais. Estudos (Global Language of Business) indicam que esse processo reduz em até 99,9% os erros de identificação quando comparado à digitação manual, permitindo o processamento instantâneo das informações nos sistemas de gestão.

Tipos de códigos de barras disponíveis

A GS1 Brasil estabelece diferentes padrões de códigos de barras para atender as necessidades específicas de identificação e rastreamento de produtos no mercado.

Os tipos principais incluem:

EAN-13/GTIN-13: Sistema padrão para produtos de varejo no Brasil e Europa, com capacidade para 13 dígitos. Usado em supermercados e lojas para identificação de produtos unitários

UPC-A: Padrão com 12 dígitos utilizado no mercado norte-americano. Adequado para produtos comercializados nos Estados Unidos e Canadá

Code 128: Permite codificação alfanumérica para documentos e etiquetas logísticas. Utilizado em notas fiscais e controle de expedição

GS1 DataBar: Formato compacto para itens pequenos como medicamentos e cosméticos. Comporta informações de lote, validade e número de série

DUN-14: Identificação de caixas e volumes de transporte com 14 dígitos. Aplicado em embalagens master para controle de entrada e saída

A escolha do código de barras adequado facilita a compatibilidade com sistemas comerciais e cumpre as demandas do mercado.

Obtendo o GTIN através da GS1 Brasil

O GTIN (Global Trade Item Number) é o número de identificação global do produto, fundamental para comercialização em estabelecimentos que utilizam código de barras. 

Este identificador único permite o reconhecimento do seu produto em qualquer ponto de venda do país.

Antes de iniciar o processo para obter o GTIN, é importante tomar alguns cuidados que podem evitar contratempos e garantir que tudo ocorra da forma mais fluida possível. 

Primeiro, faça um levantamento detalhado do número de produtos que você pretende cadastrar, considerando também o potencial de crescimento do seu portfólio. 

Isso ajudará a escolher o plano de numeração mais adequado para o seu negócio.

Além disso, certifique-se de que toda a documentação necessária esteja em mãos, como o CNPJ ativo e o contrato social atualizado da sua empresa, evitando atrasos no cadastro. 

Outro ponto importante é manter os dados cadastrais da sua empresa sempre atualizados no sistema da GS1 Brasil, já que informações desatualizadas podem comprometer a emissão ou renovação dos códigos.

Por fim, ao receber o prefixo empresarial e começar a utilizar os GTINs, configure corretamente o sistema de gestão da sua empresa para integrar os códigos ao seu fluxo de trabalho. 

Assim, você terá a certeza de que os códigos de barras serão lidos e processados sem problemas nos pontos de venda.

Processo de obtenção do GTIN

  1. Acesse o portal da GS1 Brasil e preencha o cadastro inicial
  2. Envie documentação da empresa (CNPJ ativo e contrato social)
  3. Escolha a faixa de numeração conforme volume de produtos
  4. Efetue o pagamento da anuidade
  5. Aguarde a liberação do prefixo empresarial

Informações essenciais

  1. Prazo de liberação: 2 dias úteis após confirmação do pagamento
  2. Validade: renovação anual obrigatória
  3. Documentação: CNPJ ativo e contrato social atualizado
  4. Numeração: capacidade conforme plano escolhido

A regularização junto à GS1 Brasil garante a identificação única dos seus produtos e permite sua comercialização em estabelecimentos que exigem código de barras padronizado.

Consultando e comprando códigos de barras na GS1 Brasil

A aquisição de códigos de barras oficiais através da GS1 Brasil garante conformidade com os padrões internacionais e aceitação em estabelecimentos comerciais. O processo envolve etapas específicas para garantir a legitimidade dos códigos.

Processo de aquisição

  1. Cadastre-se no portal da GS1 Brasil
  2. Preencha o formulário com dados da empresa
  3. Envie a documentação necessária (CNPJ e contrato social)
  4. Escolha o plano adequado ao seu volume de produtos
  5. Efetue o pagamento da anuidade

Consulta e validação

  1. Acesse o portal da GS1 para verificar códigos existentes
  2. Utilize o sistema de consulta do Cadastro Nacional de Produtos
  3. Verifique a validade dos códigos em uso
  4. Monitore o status de suas licenças

Documentação necessária

  1. CNPJ ativo e regular
  2. Contrato social atualizado
  3. Documentos do responsável legal
  4. Comprovante de endereço da empresa

Os códigos oficiais GS1 garantem a integração com sistemas de grandes varejistas e conformidade com exigências fiscais. A regularização deve ser mantida através de renovação anual junto à GS1 Brasil.

Passo a passo para criar códigos de barras para seus produtos

A criação de códigos de barras envolve etapas organizadas baseadas nos padrões da GS1 Brasil para garantir a correta identificação dos produtos no mercado.

Passo 1 - Identificação da necessidade

  1. Faça um inventário dos produtos que precisam de código
  2. Determine o volume mensal de vendas previsto
  3. Identifique os requisitos dos canais de venda

Passo 2 - Planejamento técnico

  1. Selecione o tipo de código apropriado para cada produto
  2. Verifique as exigências técnicas dos pontos de venda
  3. Elabore o orçamento para implementação do sistema

Passo 3 - Processo de implementação

  1. Realize o cadastro para obter o prefixo GS1
  2. Escolha um software certificado para geração
  3. Execute testes de leitura em diferentes equipamentos
  4. Valide a integração com seu sistema de gestão

A GS1 Brasil estabelece padrões específicos que garantem o reconhecimento dos códigos em diferentes sistemas comerciais e pontos de venda.

Escolhendo o tipo de código de barras adequado

A seleção do código de barras correto garante a leitura eficiente em diferentes pontos de venda, reduzindo custos operacionais e agilizando o processo de vendas.

Critérios essenciais de escolha

  • Dimensão da embalagem: determina o espaço disponível para impressão do código
  • Volume de informações: define a quantidade de dados necessários no código
  • Requisitos do canal de venda: atende às exigências dos parceiros comerciais
  • Mercados de atuação: estabelece padrões específicos por região

Recomendações por segmento

  • EAN-13: Código padrão com 13 dígitos para varejo geral. Aceito em supermercados e lojas de departamento. Utilizado em alimentos e produtos de higiene
  • GS1 DataBar: Formato compacto para itens pequenos. Permite inclusão de dados como validade. Utilizado em medicamentos e cosméticos
  • DUN-14: Código logístico para volumes. Facilita controle de estoque em atacado. Aplicado em caixas de transporte
  • UPC-A: Padrão americano com 12 dígitos. Necessário para exportação. Usado em produtos vendidos nos EUA

A GS1 Brasil recomenda verificar a compatibilidade dos códigos com os sistemas dos parceiros comerciais antes da implementação, evitando retrabalho e assegurando a aceitação nos pontos de venda.

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Gerador de códigos de barra gratuito

Manter o estoque organizado é essencial para o sucesso de qualquer negócio, e o gerador de código de barras gratuito da InfinitePay é a ferramenta ideal para simplificar esse processo.

Com ele, você pode criar códigos no formato EAN-13 de maneira prática e rápida, sem complicações. Basta inserir um código de 12 dígitos, clicar em "Gerar código de barras" e, em poucos segundos, você terá o arquivo pronto para download em PDF ou PNG

Essa funcionalidade é perfeita para empreendedores que desejam otimizar a gestão do estoque sem custos adicionais.

Criando códigos de barras via Excel: Dicas e truques

As planilhas digitais oferecem uma solução econômica para gerar códigos de barras em pequena escala. Este método é especialmente útil para empresas que já utilizam planilhas para controle de estoque.

Configuração inicial

  1. Instale uma fonte de código de barras (Code 39 ou 128)
  2. Configure uma planilha com colunas para código e descrição
  3. Ajuste a largura das células para comportar o código completo
  4. Defina o alinhamento como centralizado

Processo de criação

  1. Digite o número do produto na primeira coluna
  2. Selecione a célula para o código de barras
  3. Aplique a fonte de código de barras instalada
  4. Ajuste o tamanho da fonte para 26-28 pontos

A criação de códigos de barras no Excel requer atenção à formatação e testes regulares de leitura. Recomenda-se validar os códigos gerados em diferentes leitores antes da implementação final.

Observação: Este método é adequado para volumes pequenos de produtos. Para operações maiores, considere soluções profissionais dedicadas.

Gestão de estoque grátis e automática direto no celular 

A implementação de códigos de barras é fundamental para um controle preciso do estoque, mas pode parecer complexa para muitos empreendedores. 

Entre documentações, registros e configurações técnicas, o processo demanda tempo e recursos valiosos. 

Para simplificar essa jornada e garantir uma gestão eficiente, o PDV da InfinitePay é gratuito e oferece um sistema completo de gestão que automatiza todo o processo de catalogação e controle de produtos. 

Com o PDV gratuito da InfinitePay você obtém a mesma precisão dos códigos de barras com muito menos complexidade. 

Automatize sua gestão de produtos agora e elimine as preocupações com controle manual.

Finanças

Com a necessidade de planejamento financeiro mais eficaz, saber como fazer o dinheiro render é essencial para quem busca construir ou proteger seu patrimônio. 

Neste artigo, você encontrará dicas práticas e estratégias que proporcionarão maior segurança e eficiência ao seu planejamento financeiro.

Como fazer o seu dinheiro render?

Saber como investir não precisa ser algo complicado. Comece por opções de menor risco, como a renda fixa, e, aos poucos, explore alternativas com maior potencial de retorno, como ações.

Quanto antes você começar, mais poderá se beneficiar dos juros sobre o investimento inicial, otimizando seus resultados ao longo do tempo.

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Por que investir?

Investir é fundamental para valorizar seus recursos ao longo do tempo

Isso quer dizer adotar estratégias financeiras que permitem que seu dinheiro gere retornos e contribua para o crescimento do seu patrimônio. 

Em vez de mantê-lo parado em contas com nenhum rendimento, investir é a solução mais eficaz para multiplicar seu capital e alcançar suas metas financeiras.

Essa prática ajuda a construir uma saúde financeira sólida, já que quando você foca no rendimento do seu dinheiro, é possível reduzir os impactos da inflação e assegurar maior planejamento para o futuro. 

Por exemplo, ao investir em alternativas como Tesouro Direto ou CDBs, é possível obter rendimentos estáveis e previsíveis sobre o valor aplicado. 

Essas escolhas ajudam você a alcançar objetivos importantes, como garantir uma reserva para emergências ou uma aposentadoria mais confortável.

5 dicas práticas para fazer o seu dinheiro render

Conquistar a estabilidade financeira requer estratégias eficientes e ações disciplinadas. 

Aqui estão algumas dicas para ajudar você a maximizar suas finanças e aprender aumentar a sua rentabilidade com mais consistência:

5 dicas práticas para fazer o dinheiro render

1. Controle seus gastos

Gerenciar suas despesas é o primeiro passo para viabilizar a multiplicação do dinheiro. 

Comece acompanhando todos os seus gastos por meio de planilhas ou aplicativos financeiros para entender onde está o maior consumo e identificar supérfluos que podem ser eliminados. 

Em seguida, crie um orçamento mensal estruturado em categorias, como gastos essenciais (aluguel, contas), não essenciais (lazer) e investimentos. 

  • Uma estratégia eficiente é adotar o método 50-30-20, no qual 50% da sua renda é destinada a necessidades, 30% a desejos e 20% ao futuro financeiro. 

Sempre que possível, evite parcelamentos e priorize compras à vista, assim você evita juros desnecessários e mantém suas finanças sob controle.

Na InfinitePay, é possível estruturar categorias de forma prática e gratuita através de cartões virtuais.

Lá, você consegue criar quantos cartões forem necessários para cada tipo de despesa e definir um saldo específico para cada um mensalmente.

Assim, você evita perder o controle com gastos desnecessários, mantém a disciplina no orçamento e sabe exatamente quanto dinheiro está destinado a cada categoria.

2. Aumente sua renda

Buscar formas de aumentar a renda é uma maneira eficiente de acelerar o alcance das suas metas financeiras. 

Invista em habilidades que valorizem sua carreira, buscando cursos ou especializações em áreas com alta demanda para melhorar sua empregabilidade.

Atividades paralelas também podem ser uma ótima solução, como trabalhos freelancer, produção de conteúdo digital ou abrir um comércio online.

Para quem busca empreender através do comércio, é possível criar uma loja online gratuita em poucos minutos pela InfinitePay.

Outra estratégia eficiente é investir em renda passiva, como Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) ou ações que distribuem dividendos, garantindo retornos constantes sem demandar esforço diário.

3. Reduza dívidas e construa uma reserva de emergência

Antes de investir de maneira consistente, é essencial organizar suas finanças, eliminando dívidas e criando uma reserva para situações imprevistas. 

Priorize o pagamento de débitos com juros altos, como cartões de crédito e cheque especial, que podem comprometer boa parte do seu orçamento. 

Em paralelo, foque em construir uma reserva de emergência que cubra de 3 a 6 meses das suas despesas fixas

Para isso, busque aplicações com alta liquidez, como o Tesouro Selic, para ter acesso ao dinheiro quando precisar.

4. Invista regularmente

A consistência nos investimentos é fundamental para gerar crescimento exponencial no longo prazo. 

Comece definindo metas claras, como uma aposentadoria tranquila, a compra de um imóvel ou viagens, e alinhe seus investimentos a esses objetivos. 

Diversificar sua carteira também é essencial: combine ativos seguros, como renda fixa, com opções de maior rentabilidade, como ações ou Fundos Imobiliários (FIIs).

5. Monitore e ajuste suas estratégias

Revisar o desempenho dos seus investimentos é essencial para garantir que estão dentro do esperado e alinhados aos seus objetivos. 

Para isso, comece comparando o rendimento atual dos seus ativos com a meta definida no início do investimento. 

Por exemplo, se você esperava um retorno anual de 8% e seus investimentos estão abaixo disso, é hora de investigar as causas.

Outro ponto importante é comparar o retorno dos seus investimentos com indicadores de referência, como a taxa Selic, CDI ou o Ibovespa. 

Se seus investimentos em renda fixa estão abaixo do CDI, ou suas ações têm desempenho inferior ao Ibovespa, pode ser necessário ajustar sua estratégia. 

Utilize também relatórios fornecidos por corretoras ou plataformas de investimentos para analisar a rentabilidade de cada ativo e seu comportamento ao longo do tempo.

Por fim, avalie o impacto de taxas e inflação no retorno real do investimento

Uma rentabilidade de 6% ao ano pode parecer atraente, mas, se a inflação estiver em 4%, o ganho real é de apenas 2%.

Você também pode se interessar:

Tipos de investimentos

Saber como fazer o dinheiro render envolve utilizar métodos que estejam alinhados ao seu perfil e objetivos financeiros. 

Independentemente de você ser um investidor conservador, moderado ou arrojado, existem diversas opções capazes de aumentar o potencial de crescimento do seu capital.

Veja as principais opções:

1. Renda fixa e tesouro direto (investimentos de baixo risco)

Para investidores que priorizam segurança e previsibilidade, os ativos de renda fixa são as opções mais recomendadas. Destacam-se:

  • Tesouro Selic: Ideal para reserva de emergência, oferece liquidez diária e proteção contra a inflação ao acompanhar a taxa básica de juros.
  • CDBs (Certificados de Depósito Bancário): Apresentam rentabilidade superior à poupança, com prazos variados e isenção de taxas em diversas opções.
  • Títulos Prefixados: Garantem retornos previsíveis ao definir uma taxa fixa, sendo vantajosos em cenários de queda gradual da Selic.

Com a taxa Selic projetada em 12% ao ano até o final de dezembro de 2024 e uma inflação estimada em 4,89%, os investimentos em renda fixa continuam sendo uma escolha confiável, especialmente para perfis conservadores que buscam retorno estável com menor exposição a riscos.

2. Diversificação com fundos de investimento

Os fundos de investimento são ideais para quem deseja equilibrar risco e retorno sem acompanhar o mercado diariamente. 

Gerenciados por profissionais especializados, eles oferecem praticidade e acesso a diferentes ativos:

  • Fundos de Renda Fixa: Atendem perfis mais cautelosos que buscam segurança.
  • Fundos Multimercado: Combinam diferentes tipos de ativos (renda fixa, ações, moedas, etc.), proporcionando maior potencial de retorno no médio e longo prazo.

3. Ações e fundos imobiliários

Se você deseja maximizar seus rendimentos no longo prazo e aceita maior volatilidade, o mercado de ações e os fundos imobiliários podem ser boas alternativas. 

Veja suas particularidades:

  • Ações: Empresas de diversos setores, como saúde, tecnologia, varejo e construção civil, podem ser boas oportunidades de investimento.
  • Fundos Imobiliários (FIIs): Permitem investir no setor imobiliário sem necessidade de adquirir propriedades físicas. Além disso, os FIIs oferecem renda passiva isenta de imposto de renda para pessoas físicas.

4. Criptomoedas

As criptomoedas seguem atrativas para investidores arrojados que buscam ganhos expressivos no curto e médio prazo. Com a projeção de crescimento anual composto (CAGR) em 20%, ativos como Bitcoin (que pode ultrapassar US$ 80 mil em 2024) e Ethereum lideram as alternativas.

Os principais benefícios desse mercado incluem diversificação do portfólio, potencial de valorização acelerada e expansão das tecnologias blockchain. No entanto, é importante alocar uma pequena parte do patrimônio e priorizar corretoras confiáveis para mitigar riscos.

Conta grátis com rendimento automático

Para quem busca organizar as finanças, a Conta digital grátis da InfinitePay oferece vantagens que ajudam você a alcançar seus objetivos financeiros de forma prática e eficiente:

  • Pix grátis e ilimitado: Realize transferências via Pix sem pagar nenhuma taxa.
  • Geração de cobranças simplificada: Crie cobranças direto pelo app, sem burocracia.
  • Link de pagamento com recebimento na hora: Envie links de pagamento personalizados para clientes pagarem com Pix, cartão de crédito ou boleto. 

Além da praticidade, a conta digital oferece liquidação rápida das vendas feitas pelas maquininhas InfinitePay, permitindo que o saldo fique disponível em minutos. Com segurança e tecnologia de ponta, a InfinitePay proporciona uma experiência simplificada para quem deseja otimizar sua rotina financeira e focar no crescimento do negócio.

Empreender

Se você é um empreendedor que está começando ou que deseja se regularizar, com certeza já se perguntou quais são as atividades do MEI. 

Neste guia, você poderá consultar uma lista completa com todas as permitidas em 2025 para poder abrir o seu CNPJ corretamente.

Lista de atividades MEI em 2025

lista de atividades mei 2025

Os microempreendedores individuais (MEIs) têm acesso a uma ampla variedade de atividades permitidas, ao todo são mais de 460 abrangendo diferentes áreas de atuação. 

Para verificar quais são elas, é recomendável acessar a lista oficial disponibilizada no portal do governo, que reúne todas as opções atualizadas e regulamentadas para 2025 – isso porque todo ano algumas atividades são inseridas ou excluídas.

Vale dizer que cada MEI pode selecionar apenas uma atividade principal, mas também é possível incluir até 15 atividades secundárias relacionadas.

Essa flexibilidade facilita na hora de diversificar seus serviços e se adaptar a novas demandas do mercado.

Apesar disso, quem definirá a classificação tributária e as obrigações legais do seu empreendimento é a atividade principal. 

As atividades secundárias, por sua vez, servem complementar o propósito central do empreendimento, alinhando-se ao ramo de atuação escolhido.

Confira a tabela completa das atividades permitidas no MEI em 2025:

Leia mais:

O que é CNAE MEI?

O Código Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) é um sistema que organiza e classifica as atividades econômicas no Brasil.

Ao formalizar seu MEI, você precisa selecionar o CNAE que melhor descreve sua atividade econômica. 

Isso impacta diretamente no enquadramento tributário do seu empreendimento e assegura o cumprimento das obrigações legais. 

Por exemplo, um profissional que atua no ramo de serviços, como manutenção de equipamentos, precisa identificar o código correto no CNAE MEI prestação de serviços, para não enfrentar problemas futuros, como cobranças indevidas ou restrições em sua atuação.

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Vantagens e desvantagens do MEI

Ao optar pelo regime de Microempreendedor Individual (MEI), é essencial conhecer os benefícios e desafios desse modelo empresarial. 

Abaixo, detalhamos as principais vantagens e desvantagens para que você possa avaliar se essa categoria se encaixa no seu perfil profissional e nas suas necessidades.

Vantagens do MEI

vantagens atividades mei

1. Baixa carga tributária

O MEI paga impostos reduzidos e fixos mensalmente por meio do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS)

Isso facilita a gestão financeira e evita surpresas fiscais.

2. Facilidade na formalização

O processo de abertura do MEI é rápido, simples e totalmente online

Não há necessidade de contador para a inscrição, e o CNPJ pode ser obtido em poucos minutos.

3. Acesso a benefícios previdenciários

O pagamento do DAS garante direitos como aposentadoria por idade ou invalidez, auxílio-doença, salário-maternidade e pensão por morte para dependentes.

4. Emissão de Notas Fiscais

O MEI pode emitir notas fiscais, o que facilita a prestação de serviços para empresas e melhora sua credibilidade no mercado.

5. Menos burocracia

O MEI está dispensado de obrigações contábeis complexas, como balanço patrimonial e livros fiscais, tornando a administração mais simples.

6. Conta PJ e crédito facilitado

Muitas instituições financeiras oferecem contas específicas para MEIs, além de linhas de crédito e financiamentos com condições especiais.

Conheça a melhor conta digital para MEI.

Desvantagens do MEI

1. Faturamento limitado

O MEI tem um teto de faturamento anual de R$ 81 mil (valor sujeito a atualizações). 

Caso ultrapasse esse limite, é necessário migrar para outra categoria empresarial, como o Microempreendedor (ME).

2. Restrições na atividade profissional

Como visto na tabela, nem todas as profissões podem se cadastrar como MEI – algumas atividades, como médicos, advogados e engenheiros, não são permitidas nesse regime.

3. Contratação limitada de funcionários

O MEI só pode contratar um único funcionário, o que pode ser uma limitação para quem deseja expandir o negócio.

4. Menos benefícios previdenciários do que um CLT

Apesar de contribuir para a Previdência, o MEI não tem direito ao seguro-desemprego e precisa complementar a contribuição se quiser se aposentar por tempo de contribuição.

5. Dificuldade para crescer no modelo

Caso o negócio se expanda e ultrapasse o limite de faturamento ou demande mais funcionários, será necessário mudar para outro regime tributário, o que pode gerar aumento de impostos e burocracia.

6. Exigência de pagamento do DAS mesmo sem faturamento

O MEI precisa pagar a guia mensal do DAS independentemente de ter tido receita no período – isso pode ser um problema em meses de baixo faturamento.

Leia também: CCMEI: Guia prático para emissão e consulta do certificado MEI

Dê os primeiros passos como MEI com a Conta PJ da InfinitePay

Se você decidiu empreender, uma boa gestão financeira é essencial para o sucesso. Felizmente, existem soluções criadas especialmente para MEIs, como a Conta PJ da InfinitePay, que te ajudam a organizar suas finanças desde o início.

Na InfinitePay, nosso objetivo é simplificar as suas tarefas financeiras e tornar o fluxo de crescimento do seu negócio mais eficiente – tudo isso é possível com nossa Conta PJ.

Com ela, você tem:

  • Controle financeiro sem complicações: visualize todas as movimentações da sua conta em tempo real, organize suas finanças e planeje-se com mais eficiência para manter tudo sob controle.
  • Rendimento automático: faça seu dinheiro crescer mesmo parado. O saldo disponível na conta começa a render automaticamente 100% do CDI assim que depositado.
  • Custos reduzidos: aproveite condições especiais como Pix e boleto sem taxa, débito com tarifas a partir de 0,75% e crédito com opções competitivas, começando em 2,69% à vista.
  • Pagamentos instantâneos: receba o valor das suas vendas de forma instantânea ou, no máximo, no próximo dia útil, garantindo fluxo de caixa mais ágil.
  • Gestão integrada: gerencie vendas, fluxo de caixa e estoque em um único lugar, acessando todas as informações essenciais diretamente no app.

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Finanças

Muitas vezes, devido à má gestão financeira ou à falta de controle sobre despesas fixas e variáveis, tanto famílias quanto empreendimentos acabam se endividando. 

De acordo com dados do IBGE, publicados na Exame, cerca de 60% das empresas (PMEs) no Brasil encerram suas atividades nos primeiros cinco anos.

Esse dado destaca a importância de adotar estratégias eficazes que visam equilibrar despesas fixas e variáveis para manter a saúde financeira de negócios e famílias.

Neste artigo, além de entender as diferenças esses os dois tipos de despesas e como fazer a gestão delas, garantindo sua sobrevivência financeira enquanto aproveita oportunidades de investimento.

Confira nossas dicas práticas e descubra como garantir sua sobrevivência financeira enquanto aproveita oportunidades para crescimento e investimentos futuros.

O que são despesas fixas?

Despesas fixas são custos recorrentes que mantêm valores estáveis em determinado período, independentemente do nível de consumo ou produção. 

Em outras palavras, esses gastos não variam com mudanças nas atividades empresariais ou no uso do orçamento pessoal, o que os torna previsíveis e essenciais para um planejamento eficiente. 

Elas podem ser:

  • Aluguel ou parcela do imóvel: Esses custos permanecem inalterados ao longo do contrato, oferecendo previsibilidade no orçamento mensal.
  • Mensalidade escolar: Pagamentos de escolas, cursos ou faculdades que possuem valores fixos, geralmente estipulados por semestre ou ano.
  • Planos de saúde e seguros: Custos com assistência médica e seguros, como o do automóvel, que possuem contratos de valor fixo por períodos específicos.
  • Assinaturas de serviços: Gastos com serviços como internet, TV a cabo ou plataformas de streaming, que são cobrados em valores pré-estabelecidos.

Para empresas, a lógica é a mesma, mas aplicada de uma forma diferente:

  • Aluguel do espaço comercial: Manutenção de escritórios, lojas ou galpões, com custos invariáveis durante a vigência do contrato.
  • Salário de funcionários fixos: Os pagamentos mensais acordados com colaboradores que têm contrato de trabalho regular.
  • Licenciamento de software: Sistemas e ferramentas contratadas para operação do negócio, com pagamentos fixos mensais ou anuais.
  • Manutenção de equipamentos: Contratos regulares para serviços de manutenção em máquinas, garantido um custo fixo.

Identificar gastos fixos auxilia tanto indivíduos quanto empresas a compreenderem exatamente quais custos devem ser sempre priorizados, ajudando a organizar o orçamento e prever os recursos disponíveis para outras necessidades.

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O que são despesas variáveis?

As despesas variáveis são custos que flutuam de acordo com o consumo ou o nível de atividades. 

Diferente das fixas, elas são mais instáveis e, portanto, menos previsíveis. 

Confira alguns exemplos:

  • Conta de energia elétrica: Oscila conforme o consumo mensal, sendo influenciada por fatores como estação do ano e uso de equipamentos eletrônicos.
  • Compras no supermercado: Os valores mudam conforme a quantidade e o tipo de produtos adquiridos.
  • Despesas com transporte: Custos como combustível ou aplicativos de mobilidade variam dependendo da frequência e distância das viagens.
  • Lazer e entretenimento: Gastos com restaurantes, cinemas, viagens ou eventos são altamente flexíveis e variáveis conforme as preferências e orçamento disponível.

No caso de empreendimentos, poderiam ser:

  • Compra de matéria-prima: Varia segundo o volume de produção ou vendas no período, sendo um dos principais exemplos no setor industrial.
  • Custo com comissão ou freelancers: Oscila conforme o número de vendas realizadas ou a quantidade de serviços contratados.
  • Gastos com marketing: Campanhas de publicidade, promoções ou anúncios podem ter custos ajustados conforme a necessidade e a época do ano.
  • Despesas com transporte e logística: Incluem custos de entrega ou transporte de mercadorias, que aumentam ou diminuem com base na demanda.

Compreender custos variáveis é essencial para planejar e ajustar os gastos conforme a realidade financeira, tanto no âmbito pessoal quanto no empresarial. 

A flexibilidade dessas despesas permite maior controle para evitar surpresas e adaptar o orçamento de acordo com diferentes cenários.

Infográfico com as diferenças entre "Despesas Fixas: Garantir estabilidade e previsibilidade" e "Despesas Variáveis: Permitir lexibilidade e adaptabilidade"

Qual o impacto das despesas fixas no orçamento da sua empresa?

As despesas fixas desempenham um papel crucial no planejamento financeiro, tanto de indivíduos quanto de empresas. 

Por serem previsíveis, essas despesas facilitam a criação de orçamentos consistentes, permitindo que os gestores saibam exatamente quanto de sua receita mensal será comprometido. 

Essa previsibilidade é essencial para organizar finanças e priorizar metas de curto e longo prazo, como poupança pessoal ou reinvestimento no negócio.

No entanto, a rigidez delas pode se tornar um desafio durante períodos de crise ou queda de receita. 

Com valores praticamente invariáveis, existe pouca ou nenhuma flexibilidade para cortes imediatos, o que pode limitar a capacidade de ajuste em momentos críticos. 

Por exemplo, uma empresa com altos custos fixos, como aluguel e salários, pode ter dificuldades para equilibrar o orçamento durante uma queda de vendas.

Por outro lado, a gestão eficiente dessas despesas pode melhorar significativamente a saúde financeira. 

Isso inclui revisar regularmente contratos, renegociar valores e buscar alternativas mais acessíveis, como substituição de serviços ou renegociações de taxas. 

Com um controle maior desses custos, você consegue liberar recursos para construir uma base financeira sólida que permita maior estabilidade e flexibilidade em tempos desafiadores.

Como gerenciar despesas de forma eficiente?

Para gerenciar os seus gastos, a criação de um plano bem estruturado é fundamental para identificar padrões, prever custos e garantir recursos para investimentos ou emergências.

Abaixo listamos algumas das principais estratégias para tornar essa gestão mais prática:

1. Identifique as despesas fixas e variáveis

Liste todos os gastos que se mantêm constantes, como aluguel, salários e contratos fixos de serviços. 

Essas categorias devem ser priorizadas no orçamento, pois possuem menor flexibilidade.

Além disso, também é importante incluir custos que oscilam, como matéria-prima, contas de energia e transporte. 

Isso te ajudará a ajustar rapidamente o orçamento em momentos de necessidade.

2. Detalhe o máximo possível

Ao listar suas despesas, segmente e crie subcategorias para evitar generalizações. 

Por exemplo, em despesas fixas empresariais, divida entre "Infraestrutura" (aluguel, serviços de manutenção) e "Remuneração" (salários, benefícios).

Já em despesas variáveis, diferencie "Fornecedores" e "Marketing".

Os detalhes ajudarão a otimizar o tempo utilizado no acompanhamento contínuo e, consequentemente, na tomada de decisões.

3. Monitore e controle de gastos continuamente

Acompanhar suas despesas regularmente, é o primeiro passo para uma gestão eficiente. 

Crie o hábito de registrar os valores em aplicativos como o Notion ou em planilhas.

Acesse gratuitamente a Planilha de Fluxo de Caixa da InfinitePay e organize seus registros

Busque verificar esses registros semanalmente ou mensalmente e atualize-os sempre que possível.

Com esse acompanhamento, você poderá observar se existe algum aumento inesperado e, a partir disso, se questionar a necessidade real daquela despesa.

Por exemplo, no caso de um contrato de internet ou telefonia pessoal, verifique se o serviço está cobrando taxas extras. 

No âmbito empresarial, monitore gastos com manutenção e certifique-se de que estão dentro do previsto.

4. Elabore relatórios financeiros

Para uma empresa, os relatórios são ferramentas indispensáveis para entender o estado financeiro atual e planejar o futuro. 

Além de monitorar suas anotações, você pode facilitar a compreensão delas utilizando ferramentas mais específicas para isso, como dashboards no PowerBI.

Lá você pode visualizar gráficos e tabelas que apresentem os números de maneira visual e intuitiva. 

Esse processo não só ajuda a compreender o passado financeiro, mas também auxilia a prever cenários futuros e ajustar estratégias.

5. Revise e negocie periodicamente

Melhor do que avaliar mensalmente suas despesas, é estabelecer metas semanais para se atualizar sobre elas.

Isso garante que ajustes necessários sejam feitos rapidamente.

Além disso, negociar contratos fixos pode gerar uma economia significativa em gastos que envolvam fornecedores, proprietários de imóveis e prestadores de serviços.

Discutir condições melhores pode ser especialmente útil, principalmente se você mantém uma relação longa e confiável.

Na prática, seria renegociar valores de aluguel, considerando o mercado atual ou ajustando o prazo do contrato. 

Outro ponto é revisar possíveis contratos de softwares, buscando e solicitando pacotes mais adequados às suas necessidades reais.

6. Elimine custos desnecessários

Conforme você monitora seus gastos, você será cada vez mais capaz de identificar e cortar possíveis despesas que não ão trazem resultados diretos para você ou sua organização.

Leve sempre em consideração onde você - ou sua empresa - está no momento e questione o quanto isso impacta no desenvolvimento do seu objetivo. 

Por exemplo, para um negócio que precisa cortar gastos e pode ser feito exclusivamente online, optar por coworkings ou home-office ao invés alugar um espaço pode ser o que falta para aliviar uma situação financeira complicada. 

No âmbito pessoal, simplesmente poderia ser avaliar o uso e as vantagens de assinaturas de streaming, por exemplo.

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7. Automatize processos 

A automação de processos ajuda a reduzir erros e economizar tempo. 

Ferramentas como softwares de gestão financeira centralizam tarefas como emissão de notas fiscais, controle de fluxo de caixa e conciliação bancária, otimizando sua rotina. 

Além disso, integrar esses sistemas com outras plataformas da empresa, como vendas e RH, assegura que todas as informações estejam conectadas e atualizadas.

Outra vantagem da automação é a geração de relatórios financeiros periódicos automaticamente. 

Com dados sempre atualizados, é possível tomar decisões rápidas e embasadas.

Sua gestão financeira merece uma conta que dispensa todas as outras

Ao entender a diferença entre suas despesas fixas e variáveis, você ganha clareza para tomar decisões mais assertivas e ajustar seu orçamento conforme a necessidade. 

A InfinitePay potencializa essa estratégia, reunindo tudo que você precisa em um único lugar, trazendo mais agilidade, segurança e flexibilidade para você e o seu negócio.

Aqui, você:

  • Cria cartões separados e visualiza tudo pelo app: Crie quantos quiser para cada necessidade. Assim você visualiza claramente onde estão seus gastos fixos e variáveis e sabe exatamente onde otimizar.
  • Faz seu dinheiro trabalhar para você: Mesmo com o dinheiro parado, o seu lucro está sempre aumentando. Assim que entrar na conta ele começa a render automaticamente 100% do CDI.
  • Evita a inadimplência com uma cobrança automatizada: Basta cadastrar seus clientes que a gente envia embretes de pagamento via WhatsApp automaticamente por você
  • Simplifica seu controle financeiro: Acompanhe em tempo real todas as movimentações da sua conta, saiba quanto dinheiro ainda vai entrar e planeje-se melhor para equilibrar despesas

Com a Conta InfinitePay, você gerencia suas despesas com mais flexibilidade sem comprometer seu crescimento pessoal e profissional.

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Finanças

A margem de lucro é um dos indicadores mais relevantes para avaliar a saúde financeira de qualquer negócio. 

Empresas capazes de monitorar e otimizar sua margem de lucro conseguem tomar decisões mais embasadas, especialmente em relação à precificação e estratégias de contenção de custos.

Neste artigo, você entenderá como melhor o que é, quais os tipos e como calcular margem de lucro de um produto ou serviço para garantir um crescimento mais saudável do seu negócio.

Como calcular margem de lucro?

Calcular a margem de lucro é essencial para entender a rentabilidade do seu negócio e tomar decisões estratégicas mais assertivas.

A margem de lucro indica quanto da receita gerada realmente se transforma em lucro, permitindo avaliar preços, custos e a viabilidade da empresa.

Veja como calcular suas duas principais variações: bruta e líquida, com exemplos práticos.

Fórmula da margem de lucro bruta

Essa fórmula reflete o percentual da receita que resta após a dedução dos custos diretos de produção.

Ela é importante para entender a eficiência de seus custos básicos em relação à receita obtida.

Fórmula:

Margem  de  Lucro  Bruta (%) =  [ ( Receita  Total -  Custos  Diretos de Produção ) Receita Total ]  ×  100

Exemplo:

Um pequeno comércio vende uma camiseta por R$ 150, sendo que os custos diretos de produção (tecido, costura e embalagem) somam R$ 60, enquanto os custos indiretos (aluguel e marketing) são alocados em R$ 15 por peça.

  • Receita Total: R$ 150
  • Custos Diretos de Produção: R$ 60
  • Custos Indiretos: R$ 15

Cálculo:

Margem Bruta = [ ( 150 - 60 ) 150 ] × 100 = 60 %

A margem de lucro bruta é de 60%, ou seja, a cada camiseta vendida, 60% da receita representa lucro antes de considerar custos indiretos e impostos.

Fórmula da margem de lucro líquida

Essa fórmula avalia a porcentagem da receita que permanece como lucro após deduzir todos os custos, incluindo despesas fixas, impostos e encargos financeiros.

Esse cálculo é essencial para compreender a lucratividade final do negócio.

Fórmula:

Margem  de Lucro Líquida (%) =  [ ( Receita Total - Todos os Custos ) Receita Total ] × 100

Exemplo:

Considerando o exemplo da camiseta, suponha que os custos totais (custos diretos + despesas operacionais) sejam de R$ 120. Aplicando a fórmula:

  • Receita Total: R$ 150
  • Todos os Custos: R$ 120

Cálculo:

Margem Líquida = [ ( 150 - 120 ) 150 ] × 100 = 20 %

Com uma margem líquida de 20%, o lucro final para reinvestimento ou distribuição é de R$ 30 por camiseta.

Além disso, vale destacar a importância de acompanhar regularmente a margem de lucro bruta e líquida.

A partir desse monitoramento, você conseguirá identificar mudanças inesperadas nos custos ou receitas, possibilitando correções rápidas e estratégias assertivas para fortalecer a sua competitividade no mercado.

O que é margem de lucro?

A margem de lucro é um indicador financeiro que mede a porcentagem da receita que se transforma em lucro após o pagamento de custos e despesas. Esse indicador é essencial para avaliar a eficiência financeira de um negócio e entender se ele está operando de forma rentável.

Ela permite que empreendedores e gestores analisem a viabilidade de suas operações, otimizem a precificação de produtos ou serviços e identifiquem oportunidades para reduzir custos e aumentar a lucratividade.

Qual a diferença entre margem de lucro bruta e líquida?

A margem bruta mostra o quanto a empresa ganha após subtrair os custos diretos da produção, como matéria-prima, insumos e mão de obra direta – ela reflete a eficiência na fabricação dos produtos ou na prestação dos serviços.

Uma margem bruta saudável indica que a empresa consegue vender seus produtos por um valor superior ao custo de produção, garantindo uma base sólida para cobrir outras despesas operacionais.

No entanto, uma margem bruta elevada não garante um negócio lucrativo, pois ainda existem custos adicionais a serem considerados, como impostos e despesas administrativas.

Já a margem líquida representa o lucro real da empresa após a dedução de todos os custos e despesas envolvidos na operação – isso inclui despesas operacionais, impostos, juros sobre empréstimos e outros encargos financeiros.

Esse indicador é o mais utilizado para avaliar a saúde financeira geral do negócio, pois reflete o que realmente sobra no caixa ao final do período: se a margem líquida for muito baixa, pode significar que a empresa enfrenta altos custos operacionais ou problemas de precificação.

Portanto, embora ambas meçam a rentabilidade, cada uma possui uma abordagem distinta e serve para objetivos específicos, conforme a tabela:

Aspecto Margem de Lucro Bruta Margem de Lucro Líquida
O que mede? Rentabilidade após custos diretos. Rentabilidade após todos os custos.
Principais custos avaliados Custos de produção. Custos diretos e indiretos, incluindo despesas fixas e variáveis.
Contexto de uso Análise de produtos ou eficiência operacional. Avaliação completa da lucratividade geral do negócio.
Exemplo de aplicação Ajustar custos materiais em um produto específico. Avaliar se a empresa está preparada para investimentos.

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Como determinar a margem de lucro de um produto ou serviço?

Para conseguir aplicar as fórmulas acima, você também precisará entender a margem de lucro individualmente de produtos vendidos ou serviços prestados. 

Este processo passa pela identificação dos custos diretos e indiretos envolvidos na produção e venda. 

A seguir, apresentamos três etapas práticas para realizar o cálculo.

1. Identifique os custos

Antes de calcular a margem final, é necessário identificar os custos que impactam diretamente o produto ou serviço.

  • Custos Diretos de Produção: São todos os custos que podem ser atribuídos diretamente, como matéria-prima e mão de obra.
    Exemplo: Em uma padaria, o custo direto de um pão inclui a farinha, o fermento e o gás utilizado para assá-lo.
  • Custos Indiretos: São despesas compartilhadas entre diferentes produtos ou serviços, como aluguel, contas de energia e salários administrativos. Esses custos são distribuídos proporcionalmente com base em algum critério, como a quantidade de produtos fabricados.
    Exemplo: Para alguém que realiza aplicação de papel de parede, o marketing pode ser um custo indireto alocado entre todos os serviços prestados.

2. Calcule a margem de lucro

Após identificar os custos, o próximo passo é calcular a margem de lucro do produto ou serviço. 

Utilize a fórmula abaixo:

Margem  de Lucro (%) =  [ ( Preço de Venda - ( Custos Diretos + Custos Indiretos ) ) Preço de Venda ] × 100

Exemplo:

Imagine uma loja de moda vendendo uma camiseta por R$ 80. Os custos diretos de produção (tecido, costura e embalagem) somam R$ 25, enquanto os custos indiretos (aluguel e marketing) são alocados em R$ 15 por peça.

  • Preço de Venda: R$ 80
  • Custos Diretos de Produção: R$ 25
  • Custos Indiretos: R$ 15

Cálculo:

Margem de Lucro = [ ( 80 - ( 25 + 15 ) ) 80 ] × 100 = 50 %

Para saber o valor em reais do lucro, basta dividir 50 por 100 e multiplicar o resultado pelo valor do preço de venda:

Cálculo em reais: 

Lucro em reais = ( 50 100 ) × 80 = 40  reais

Neste exemplo, a margem de lucro da camiseta é de 50% representando o lucro disponível após a dedução de todos os custos.

3. Inclua a margem na precificação

Além de analisar o desempenho, o cálculo serve para determinar o preço ideal de venda. 

Se os custos aumentarem, como no caso da matéria-prima, é possível ajustar os preços para garantir que a margem de lucro fique dentro de um valor estratégico.

Por exemplo, se os custos totais da camiseta subirem para R$ 50 e a loja deseja manter uma margem de 50%, o cálculo seria:

Preço de Venda = Custos Totais ( 1 - Margem de Lucro Desejada ) = 50 0,5 = R$ 100

Assim, o preço de venda precisaria ser ajustado para R$ 100.

Calcule gratuitamente o preço final do seu produto ou serviço na Calculadora de Preço de Venda InfinitePay

Qual a margem de lucro permitida por lei no Brasil?

A legislação brasileira, baseada no Código Civil, assegura a liberdade de precificação, permitindo que as empresas definam suas margens de lucro livremente – entretanto, a prática deve atender à função social do negócio e respeitar as normas de concorrência justa.

Por exemplo, conforme a legislação vigente (PROCON), uma margem de lucro é considerada excessiva quando o valor final supera em mais de 20% o preço pago ao fornecedor. 

Empresas que infringem essas normas podem enfrentar multas e outras penalidades.

Portanto, avaliar continuamente os preços e as margens, considerando as regras atuais, ajuda a preservar a saúde financeira e a competitividade do empreendimento.

Como estabelecer uma margem de lucro ideal?

Não existe um único percentual ideal que sirva para todas as empresas, já que a margem ideal depende de diversos fatores, como setor de atuação, modelo de negócios, concorrência e estrutura de custos – no entanto, algumas estratégias ajudam a encontrar um equilíbrio entre preços competitivos e rentabilidade saudável. 

Veja a seguir os principais aspectos a considerar ao definir sua margem de lucro.

1. Conheça seus custos e despesas

Antes de estabelecer sua margem de lucro, é fundamental ter uma visão clara de todos os custos envolvidos na operação do seu negócio. 

Eles podem ser divididos em:

  • Custos diretos: incluem matéria-prima, insumos, mão de obra direta e tudo que está ligado à produção do produto ou serviço.
  • Custos indiretos: englobam aluguel, salários administrativos, contas de energia, marketing e demais despesas operacionais.
  • Tributação e encargos financeiros: impostos sobre vendas, taxas bancárias e juros de financiamentos.

Quanto mais precisos forem os cálculos desses custos, mais assertiva será a definição da margem de lucro.

2. Analise o mercado e a concorrência

Observar o mercado e os concorrentes ajuda a entender o que é praticável dentro do seu segmento. Algumas perguntas que podem guiar essa análise:

  • Qual a média de margem de lucro praticada no meu setor?
  • Meus concorrentes operam com margens mais altas ou mais baixas?
  • Como a precificação dos meus produtos se compara com a de empresas semelhantes?

Se sua margem de lucro for muito baixa em relação ao mercado, pode indicar que seus preços estão defasados ou que os custos estão altos demais – por outro lado, margens muito altas podem tornar seus preços pouco competitivos.

3. Defina um posicionamento estratégico

A margem de lucro ideal também depende do posicionamento da sua marca: empresas com propostas diferentes podem operar com margens variadas, como por exemplo:

  • Baixa margem e alto volume de vendas: empresas que apostam em preços mais baixos para atrair um grande volume de clientes (ex.: supermercados e atacadistas).
  • Alta margem e exclusividade: negócios que trabalham com produtos premium ou exclusivos, focando na diferenciação e no valor agregado ao cliente (ex.: marcas de luxo, tecnologia de ponta).

Seu modelo de negócios deve estar alinhado à margem de lucro desejada.

4. Equilibre preço e percepção de valor

Não basta apenas definir uma margem de lucro baseada em números internos: o cliente precisa perceber valor no que está pagando. 

Estratégias como melhoria na experiência de compra, diferenciação do produto e fortalecimento da marca podem justificar preços mais altos e aumentar a margem sem comprometer as vendas.

Empresas que trabalham bem o branding e a proposta de valor tendem a conseguir margens mais elevadas, pois seus clientes estão dispostos a pagar mais pela experiência que oferecem.

5. Monitore a margem de lucro

Para tornar o monitoramento mais eficiente, você pode usar planilhas, que são ferramentas versáteis e acessíveis para calcular e monitorar a margem de lucro, especialmente para pequenas e médias empresas.

Com elas, é possível utilizar fórmulas pré-definidas para calcular a margem bruta e líquida, personalizá-las conforme as necessidades do seu negócio e visualizar as informações em gráficos, tudo em um só lugar.

Você poder criar a sua própria e configurar manualmente ou utilizar modelos prontos, como a Planilha de Precificação da InfinitePay.

Como aumentar a margem de lucro da sua empresa

Aumentar a sua margem pode ser possível tanto ao otimizar os custos operacionais quanto ao ajustar os preços de venda. 

Abaixo, apresentamos estratégias práticas que podem ser aplicadas em diferentes tipos de negócios, sempre com foco em manter a qualidade dos produtos ou serviços.

Leia mais:

1. Identifique e classifique os custos

Antes de iniciar qualquer ação, é essencial mapear e classificar os custos da empresa. 

Essa análise deve ser detalhada para entender onde estão os maiores gastos e quais deles podem ser revistos. 

Comece diferenciando entre custos fixos (aluguel, salários administrativos, energia elétrica, etc.) e custos variáveis (matéria-prima, comissões, fretes, etc.)Essa análise inicial ajudará a identificar gastos que podem ser reduzidos sem afetar a operação ou a qualidade entregue ao cliente.

Para fazer essa diferenciação:

  • Liste todos os custos fixos e variáveis utilizando ferramentas simples como planilhas ou softwares de gestão.
  • Avalie a proporção de cada custo em relação à receita total, identificando quais representam os maiores impactos no orçamento.

2. Reduza despesas

A redução de custos é outra forma de melhorar a margem de lucro, no entanto, essas ações precisam ser feitas com critério para evitar prejuízos na experiência do cliente.Confira algumas estratégias para reduzi-las:

  • Negociação com fornecedores: reavalie contratos e negocie melhores preços ou condições de pagamento. Exemplo: Uma rede de restaurantes pode renegociar o preço de itens comprados em grandes volumes, como carnes ou produtos perecíveis.
  • Automatização de processos: investir em tecnologia pode reduzir custos operacionais, como folha de pagamento ou tempo gasto em tarefas repetitivas. Exemplo: Um e-commerce que automatiza o atendimento ao cliente economiza em equipe e aumenta a eficiência.
  • Revisão de estoque: identifique produtos com baixa rotatividade e considere campanhas promocionais ou ajustes na compra futura para evitar acúmulos desnecessários.

3. Ajuste os preços

Alterar o preço de venda pode ser uma estratégia poderosa para aumentar a margem, mas exige cuidado para não afastar clientes. 

Aqui estão algumas táticas práticas para aplicar:

  • Reforço de percepção de valor: destaque os benefícios do produto ou serviço para justificar o aumento. Exemplo: Uma academia que proporciona aulas com turmas reduzidas ou melhorias no espaço físico pode aplicar um pequeno aumento justificando o valor agregado.
  • Categorias premium: ofereça opções com maior valor agregado em relação aos produtos padrão. Exemplo: Em um salão de beleza, adicionar um pacote premium com tratamentos exclusivos permite cobrar mais por serviços similares.
  • Aumentos graduais: realize pequenos reajustes ao longo do tempo para evitar surpresas para o cliente.

Leia também: Como calcular preço de venda? Veja 3 fórmulas para usar no seu negócio

4. Utilize um app de gestão financeira integrada

Para melhorar sua margem de lucro, é essencial contar com uma solução financeira eficiente e sem custos extras. 

A Conta PJ da InfinitePay oferece tudo o que sua empresa precisa para crescer com mais controle e rentabilidade:

  • Conta 100% gratuita: sem mensalidade, taxa de adesão ou tarifas escondidas.
  • Pix sem taxa: envie e receba dinheiro ilimitado, sem custo.
  • Boletos ilimitados: gere cobranças automáticas e acompanhe pagamentos em tempo real.
  • Cartões sem anuidade: disponíveis nas funções débito e crédito, inclusive para compras internacionais.
  • Empréstimo sem burocracia: crédito rápido para investir no seu negócio, com pagamento flexível.

Com a InfinitePay, você simplifica sua gestão financeira, reduz custos e mantém seu lucro sempre em crescimento.

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