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As vendas a prazo são uma estratégia amplamente utilizada por empresas de diferentes segmentos para atrair clientes, aumentar o faturamento e facilitar o acesso dos consumidores a produtos e serviços de maior valor.
Esse modelo de venda permite que o comprador adquira um item sem a necessidade de fazer o pagamento integral no momento da compra, o que pode ser vantajoso tanto para o consumidor quanto para o vendedor.
No entanto, vender a prazo exige um planejamento cuidadoso para evitar problemas como inadimplência e impacto no fluxo de caixa – para isso, é fundamental entender como esse tipo de venda funciona, suas diferenças em relação à venda à vista e quais são as melhores estratégias para implementá-la com segurança.
Continue lendo para saber mais sobre vendas a prazo, como funcionam e como fazer da forma mais segura para o seu negócio.
A venda a prazo é uma modalidade comercial em que o pagamento pelo produto ou serviço é parcelado ou programado para uma data futura, ou seja, o cliente não precisa pagar o valor total no ato da compra, podendo dividir o montante em várias prestações ou pagar em um prazo específico combinado com o vendedor.
Esse tipo de venda pode ser feito de diferentes formas, como:
Essa modalidade é bastante utilizada no varejo, principalmente para produtos de maior valor, como eletrodomésticos, móveis, veículos e serviços educacionais.
Você também pode se interessar: Não tenho cartão de crédito, como comprar parcelado?
A principal diferença entre uma venda à vista e uma venda a prazo está na forma de pagamento:
Outra diferença importante é que, na venda à vista, o vendedor recebe o valor total imediatamente, sem precisar se preocupar com o pagamento futuro; já na venda a prazo, o fluxo de caixa da empresa pode ser afetado, especialmente se houver um número elevado de clientes inadimplentes.
Dessa forma, a escolha entre vender à vista ou a prazo deve considerar fatores como o público-alvo, a estratégia comercial da empresa e a capacidade de lidar com riscos financeiros.
Leia mais: Pagamento à vista: o que é, como funciona e quais as vantagens
Uma das melhores opções do mercado para vender a prazo e receber à vista é a maquininha smart da InfinitePay, que possibilita ao vendedor receber o pagamento no próximo dia útil (ou até na hora, no caso do Pix), mesmo que o cliente tenha parcelado a compra.
Muitos empresários e empreendedores enfrentam o dilema de oferecer vendas a prazo para atrair mais clientes, mas sem comprometer o fluxo de caixa – a boa notícia é que a InfinitePay permite que o lojista venda parcelado e ainda assim receba o valor integral da venda de forma rápida:
Além disso, a InfinitePay oferece Pix grátis, link de pagamento para vendas à distância e taxas reduzidas conforme o faturamento da empresa cresce – assim, o comerciante pode vender mais, sem se preocupar com taxas abusivas ou demoras nos repasses.
Dessa forma, com a InfinitePay, o lojista tem o melhor dos dois mundos: consegue vender parcelado e recebe à vista, garantindo um fluxo de caixa saudável para o negócio.
Conheça as taxas da InfinitePay.
Saiba mais:
No comércio eletrônico, a venda a prazo é um fator essencial para aumentar as conversões e tornar os produtos mais acessíveis aos consumidores, afinal, muitos clientes preferem parcelar compras de maior valor para facilitar o pagamento.
Confira o passo a passo para vender parcelado no e-commerce:
Ao seguir esses passos, seu e-commerce poderá vender a prazo com segurança e aumentar a conversão sem comprometer o fluxo de caixa.
Leia também: 6 vantagens de vender parcelado e receber antecipado
As vendas a prazo são uma excelente estratégia para aumentar as vendas e atrair mais clientes – no entanto, essa modalidade também apresenta desafios que precisam ser bem administrados para garantir a saúde financeira do negócio.
Abaixo, destacamos as principais vantagens e desvantagens.
Muitos consumidores não possuem dinheiro suficiente para comprar à vista, mas se sentem mais confortáveis comprando parcelado: isso pode aumentar significativamente o ticket médio das vendas.
Produtos e serviços de alto valor tornam-se mais acessíveis quando podem ser pagos em parcelas menores, o que amplia o público-alvo, permitindo que mais clientes finalizem suas compras.
Muitas empresas já oferecem condições facilitadas de pagamento – disponibilizar o parcelamento sem juros pode diferenciar seu negócio da concorrência.
Clientes que têm uma experiência positiva ao comprar parcelado tendem a retornar para novas compras, gerando um ciclo de relacionamento duradouro com o público.
Utilizando soluções como a InfinitePay, é possível vender parcelado e receber o valor total da venda no próximo dia útil e melhorar o fluxo de caixa e reduz os impactos da espera pelo pagamento das parcelas.
O não pagamento por parte dos clientes pode prejudicar o fluxo de caixa; por isso, é necessário ter uma política de crédito eficiente para minimizar esse risco.
Sem um sistema de antecipação de recebíveis, o lojista pode demorar para ver o dinheiro da venda entrando no caixa – isso pode dificultar a reposição de estoque e o pagamento de despesas.
Dependendo da forma de pagamento, pode haver taxas para processar pagamentos parcelados.
As operadoras de cartão costumam cobrar um percentual sobre as transações, o que pode reduzir a margem de lucro.
Se o cliente estiver com muitas parcelas acumuladas, ele pode deixar de priorizar o pagamento do seu produto ou serviço, gerando um aumento na inadimplência e necessidade de cobrança.
Para te ajudar a organizar suas vendas e zerar a inadimplência, a InfinitePay disponibiliza uma Planilha de Inadimplência para você editar e otimizar seus processos.
Para que as vendas a prazo sejam vantajosas, é essencial equilibrar os benefícios e os desafios dessa estratégia: um bom planejamento financeiro e a escolha de ferramentas adequadas podem minimizar os riscos e maximizar os ganhos.
Para evitar prejuízos e garantir um fluxo de caixa saudável, as empresas precisam adotar estratégias inteligentes ao vender a prazo.
A seguir, listamos algumas das melhores práticas para reduzir riscos e aumentar a rentabilidade.
Antes de permitir o parcelamento, é fundamental estabelecer critérios claros para a concessão de crédito aos clientes.
Algumas medidas importantes incluem:
Escolher as formas de pagamento certas pode reduzir riscos de inadimplência e melhorar a experiência do cliente.
Algumas opções seguras incluem:
Se o fluxo de caixa for uma preocupação, vale a pena utilizar maquininhas que antecipam pagamentos, como a maquininha Smart da InfinitePay.
Leia mais: Antecipação de recebíveis: o que é, como funciona e vantagens
Uma boa análise de crédito pode evitar vendas para clientes que têm um alto risco de inadimplência.
Algumas estratégias incluem:
Mesmo tomando precauções, atrasos podem acontecer – por isso, é importante ter um processo de cobrança bem estruturado:
Uma gestão financeira eficiente é essencial para equilibrar o impacto das vendas a prazo.
Para isso:
Ao seguir essas estratégias, as empresas podem vender a prazo de forma segura, garantindo crescimento e estabilidade financeira sem comprometer a rentabilidade do negócio.
O Pix já é o meio de pagamento mais utilizado por 76,4% dos brasileiros, superando até mesmo o dinheiro em espécie – e devido à sua eficiência e popularidade, agora é possível pagar boletos com Pix.
Enquanto os métodos tradicionais exigiam espera de até 3 dias úteis para compensação, o pagamento de boleto pelo Pix transformou essa realidade, oferecendo liquidação instantânea e disponibilidade 24 horas por dia.
Na prática, quando você escolhe pagar boleto pelo Pix, o sistema converte automaticamente as informações do código de barras em um formato compatível com o Pix, permitindo a transferência imediata dos valores.
Essa integração é regulamentada e supervisionada pelo Banco Central, garantindo a mesma segurança que você já conhece das transações bancárias convencionais.
Saiba tudo sobre esse processo.
O Pix se tornou uma das formas mais práticas e rápidas de realizar pagamentos no Brasil – além de transferências instantâneas entre contas, também é possível pagar boletos utilizando essa tecnologia.
Diversos bancos e fintechs já permitem a liquidação de boletos via Pix, eliminando a necessidade de esperar o prazo tradicional de compensação.
Existem três principais formas de pagar boletos com Pix:
Para pagar um boleto usando o Pix, o processo varia um pouco dependendo da instituição financeira; entretanto, no geral, o fluxo segue esses passos:
Agora, vamos entender detalhadamente cada uma das formas de pagamento.
Essa é a forma mais rápida e simples de pagar um boleto via Pix.
Essa opção é muito comum em boletos gerados por fintechs e bancos digitais, especialmente para pagamentos de serviços e compras online.
Conheça as vantagens de receber pagamentos via QR Code.
Se o boleto não tiver QR Code ou se você estiver fazendo o pagamento pelo computador e não puder escanear, o Pix Copia e Cola é a solução.
Assim como no QR Code, a compensação geralmente ocorre na hora.
Leia mais: O que é Pix Copia e Cola e como utilizar?
Nem todos os bancos oferecem essa funcionalidade, mas algumas fintechs e carteiras digitais permitem pagar boletos com Pix debitando o valor no limite do cartão de crédito.
Isso pode ser útil em momentos em que você precisa pagar uma conta, mas não tem saldo na conta bancária.
É importante verificar se há taxas de serviço ou juros adicionais antes de usar essa modalidade.
Leia também:
Pagar boletos via código de barras é um dos métodos mais comuns no Brasil – no entanto, nem todos os boletos permitem pagamento diretamente pelo Pix.
Para que um boleto possa ser pago via Pix, ele precisa conter um QR Code Pix ou uma chave Pix Copia e Cola.
Se o boleto não possui um QR Code Pix, mas você deseja pagar usando Pix, existem algumas opções:
Algumas instituições financeiras oferecem a opção de converter boletos tradicionais em um pagamento via Pix.
O processo é o seguinte:
Essa conversão ocorre porque algumas instituições bancárias integram seus sistemas de boletos ao Pix, permitindo que o pagamento seja instantâneo.
Caso o seu banco não ofereça a conversão para Pix, será necessário pagar o boleto pelo método tradicional:
Esse método segue as regras bancárias tradicionais, podendo levar até três dias úteis para compensação.
Você também pode se interessar: Como pagar boleto pelo celular?
A principal diferença entre pagar um boleto pelo Pix e pelo código de barras está na velocidade de compensação e no método de processamento do pagamento.
O Pix é a melhor opção quando se deseja compensação imediata, já o código de barras é necessário quando o boleto não possui integração com o Pix.
Leia mais:
Gerar boletos com QR Code Pix é uma opção útil para empresas, profissionais autônomos e lojistas que desejam receber pagamentos de forma rápida e sem burocracia.
Para gerar um boleto com QR Code Pix:
O pagador poderá escolher entre:
O tempo de compensação de um boleto pago com Pix pode variar conforme a forma de pagamento utilizada e as regras do banco emissor.
Esses fatores mostram que, quando a opção está disponível, pagar boletos com QR Code Pix é a maneira mais rápida e eficiente.
Saiba mais: Até que horas pode pagar boleto? Veja guia completo
O Pix permite pagamentos instantâneos, mas algumas instituições financeiras também oferecem a opção de agendamento de Pix para datas futuras.
No entanto, pagar um boleto com Pix agendado nem sempre é possível, pois depende de como o boleto foi emitido.
O Pix agendado permite que um usuário configure um pagamento via Pix para ser realizado automaticamente em uma data futura.
Essa funcionalidade é semelhante ao agendamento de transferências bancárias tradicionais.
Depende do tipo de boleto:
Se o boleto tiver um QR Code Pix:
Se o boleto for convertido em um pagamento via código Pix Copia e Cola:
Se o pagamento for feito pelo código de barras tradicional:
Leia mais: Pix agendado: como funciona e suas vantagens em 2025
O pagamento de boletos via Pix traz diversos benefícios em relação aos métodos tradicionais, como código de barras e transferências bancárias.
Ao pagar um boleto via Pix, o pagamento é processado instantaneamente, garantindo que o valor seja compensado no mesmo momento.
Isso evita esperas de um a três dias úteis, comuns nos pagamentos de boletos tradicionais.
Diferente do pagamento de boletos tradicionais, que depende do horário bancário e dias úteis, o Pix pode ser realizado a qualquer momento, inclusive à noite, finais de semana e feriados.
O Pix utiliza autenticação bancária e criptografia para evitar fraudes.
Além disso, o QR Code Pix elimina a necessidade de digitar longos códigos de barras, reduzindo o risco de erros no pagamento.
Muitos bancos cobram taxas para pagamentos de boletos com saldo em conta ou cartão de crédito.
No Pix, a maioria das transações são gratuitas para pessoas físicas, tornando essa opção mais econômica.
O pagamento via Pix é simples e pode ser feito diretamente no aplicativo do banco, sem a necessidade de digitar códigos de barras longos e sem precisar esperar o processamento bancário tradicional.
Empresas e autônomos que emitem boletos podem receber pagamentos mais rapidamente, reduzindo atrasos e melhorando o fluxo de caixa.
Apesar das vantagens, é importante tomar alguns cuidados ao realizar pagamentos de boletos com Pix para evitar fraudes e problemas no processamento da transação.
Nem todos os boletos possuem QR Code Pix ou opção de pagamento via Pix Copia e Cola.
Antes de tentar pagar, confira se o boleto permite esse método de pagamento.
Sempre verifique as informações do recebedor antes de confirmar a transação.
Um boleto falso pode direcionar o pagamento para uma conta fraudulenta, portanto, sempre confira:
Se houver qualquer divergência, não conclua o pagamento.
Fraudadores podem criar boletos falsos e induzir vítimas a pagá-los.
Para evitar esse risco:
Embora o Pix seja instantâneo, se o boleto estiver vencido, a empresa pode não reconhecer o pagamento.
Algumas instituições permitem a atualização automática do boleto, mas nem sempre isso ocorre.
Se o boleto expirar antes da data do agendamento, o pagamento pode ser recusado.
Para evitar esse problema:
Após realizar o pagamento via Pix, guarde o comprovante.
Em casos de problemas com o reconhecimento do pagamento, o comprovante pode ser usado para solicitar a regularização da transação.
Leia mais: Como saber se o boleto é falso?
Diferente de outras instituições que impõem restrições ou cobram taxas para transações via Pix, a InfinitePay oferece um sistema de Pix totalmente gratuito para CNPJ, MEI e CPF.
Isso significa que clientes podem fazer e receber Pix a qualquer momento, sem se preocupar com custos adicionais.
Além do Pix gratuito, a InfinitePay permite a emissão de boletos de cobrança sem pagar nenhuma taxa.
Esse recurso é ideal para empresas e empreendedores que desejam oferecer mais opções de pagamento para seus clientes sem comprometer o lucro com tarifas bancárias.
O pagamento de boletos bancários é uma das formas mais comuns de quitar contas no Brasil, mas muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre os horários de compensação.
Será que um boleto pode ser pago a qualquer hora do dia? O que acontece se ele for pago fora do horário bancário? E nos finais de semana, o pagamento é processado normalmente?
Este guia completo responde a todas essas perguntas, explicando os horários permitidos para pagar boletos, as regras para pagamentos no dia do vencimento e os limites para pagamentos noturnos.
Além disso, vamos abordar a compensação de pagamentos realizados fora do expediente bancário e como garantir que seus boletos sejam pagos no prazo certo.
Continue lendo para saber mais sobre como evitar o atraso de pagamentos por boleto.
O horário para pagamento de boletos varia de acordo com o banco, o método de pagamento e se o pagamento ocorre em um dia útil ou não.
Além dos métodos tradicionais, como pagamento via bancos e lotéricas, os boletos também podem ser pagos através de Pix, cartão de crédito, carteiras digitais e débito automático. Cada um desses métodos tem suas particularidades em relação ao prazo de compensação e taxas aplicáveis.
Em geral, as transações realizadas dentro do expediente bancário (até às 17h) costumam ser processadas no mesmo dia, enquanto pagamentos feitos fora desse horário podem levar mais tempo para serem compensados.
A seguir, veremos em detalhes como funcionam os horários para pagamento de boletos em diferentes situações.
Nos dias úteis, o pagamento de boletos pode ser feito em diferentes horários, dependendo da instituição financeira e do canal de pagamento escolhido – além disso, o tipo de boleto influencia no horário de processamento.
Em geral, para garantir que o pagamento seja processado no mesmo dia, o ideal é realizá-lo antes das 17h nos bancos tradicionais.
Nos bancos digitais, é essencial conferir as regras específicas da instituição.
Os pagamentos de boletos nos finais de semana e feriados seguem regras específicas e variam conforme o tipo de boleto.
Se um boleto vencer no fim de semana ou feriado, ele pode ser pago no primeiro dia útil seguinte sem juros ou multas – no entanto, se o pagamento for agendado para um dia posterior, pode haver encargos.
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Pagar um boleto no dia do vencimento requer atenção especial, pois a compensação pode levar algumas horas ou até um dia útil, dependendo da instituição financeira.
Algumas regras importantes incluem:
Para evitar atrasos e juros, o ideal é pagar o boleto antes do expediente bancário do dia do vencimento – mas caso o horário limite do banco já tenha passado, o Pix pode ser uma alternativa para pagar boletos rapidamente e garantir o processamento no mesmo dia.
Muitas pessoas têm dúvidas sobre o pagamento de boletos durante a noite.
Em geral:
Se precisar pagar um boleto à noite e garantir que seja processado no mesmo dia, a melhor opção é verificar as regras do banco utilizado ou optar por meios de pagamento que oferecem processamento imediato, como o Pix.
Pagar boletos pelo aplicativo do banco ou de instituições financeiras tornou-se uma das formas mais práticas e rápidas de quitar contas.O processo para pagar um boleto por aplicativo é bastante simples e pode ser realizado seguindo estes passos:
Aplicativos como o da InfinitePay oferecem a opção de agendar pagamentos para uma data futura, o que é útil para garantir que o boleto seja quitado no prazo correto.
Saiba mais sobre como pagar boleto pelo celular.
Para pagar um boleto pelo aplicativo InfinitePay, basta seguir os passos abaixo:
Lembrando que o pagamento de boletos só será processado no mesmo dia se solicitado em dias úteis entre 7h e 21h – se realizado fora desse horário, será agendado para o próximo dia útil.
Caso você queira agendar um boleto pelo aplicativo InfinitePay, é muito simples:
Não é possível agendar o pagamento para o final de semana ou feriados, nem agendar para após a data de vencimento do boleto.
Além disso, se não houver saldo suficiente na conta no momento do pagamento, o agendamento não será realizado e irá desaparecer.
Pagar um boleto fora do horário bancário pode afetar a compensação do pagamento e, em alguns casos, gerar atrasos – isso ocorre porque os bancos possuem horários específicos para processar transações financeiras.
Veja o que pode acontecer ao pagar um boleto fora do expediente bancário:
Se precisar pagar um boleto urgentemente e já estiver fora do horário bancário, uma alternativa é utilizar métodos como Pix (caso o boleto tenha essa opção de pagamento) ou verificar carteiras digitais que processam pagamentos em tempo real.
Leia mais: Como calcular juros e multas em boletos por atraso?
O tempo necessário para que o pagamento de um boleto seja compensado e o valor fique disponível na conta do recebedor pode variar de acordo com a instituição financeira e o horário do pagamento.
Veja os principais cenários:
O tempo exato para o dinheiro cair na conta depende da instituição emissora do boleto e do banco do pagador. Para evitar transtornos, é recomendável pagar o boleto com pelo menos um dia útil de antecedência.
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Para evitar atrasos, multas e transtornos com a compensação bancária, algumas boas práticas podem ajudar a garantir que seus boletos sejam pagos dentro do prazo.
Confira algumas dicas essenciais:
Seguindo essas práticas, você pode evitar dores de cabeça e garantir que seus boletos sejam pagos no prazo correto, sem sustos com juros ou atrasos na compensação.
Garantir que boletos sejam pagos dentro do prazo pode ser um desafio, especialmente para empresas e profissionais que precisam lidar com múltiplas cobranças ao longo do mês.
Esquecimentos, atrasos e dificuldades na compensação bancária podem gerar prejuízos e impactar o fluxo de caixa.
Para evitar esses problemas, a InfinitePay oferece uma solução completa de Gestão de Cobrança, permitindo que você automatize seus recebimentos, envie notificações para clientes e ofereça opções de pagamento flexíveis, como boleto, Pix e cartão de crédito.
Com a Gestão de Cobrança da InfinitePay, você pode automatizar seus recebimentos e evitar que seus clientes percam o prazo de pagamento.
O sistema permite que boletos sejam enviados com notificações automáticas por WhatsApp e e-mail, lembrando o cliente da data de vencimento e reduzindo a chance de inadimplência.
Além disso, você pode cadastrar clientes facilmente, bastando inserir o nome e o número de celular para que a cobrança seja enviada.
Para aumentar as chances de quitação dentro do prazo, os clientes podem escolher a melhor forma de pagamento:
Essa flexibilidade facilita a vida do pagador e garante que você receba seus pagamentos sem atrasos.
Evite dores de cabeça com boletos pagos fora do horário, compensações demoradas e pagamentos esquecidos – garanta que seu dinheiro entre na conta sempre no momento certo.
Veja também: Guia completo de como gerar boleto
Você fez uma compra e agora quer o dinheiro de volta. Mas será que isso é possível?
O direito do consumidor prevê diversas situações em que o ressarcimento do valor pago pode ser exigido, mas nem sempre esse direito se aplica.
Muitas pessoas acreditam que podem devolver um produto ou cancelar um serviço a qualquer momento e receber reembolso imediato.
No entanto, o Código de Defesa do Consumidor (CDC) estabelece regras e prazos específicos para diferentes situações, como defeitos, atrasos na entrega e propaganda enganosa.
Se você quer entender quando o consumidor tem direito à devolução do dinheiro, continue lendo.
Neste artigo, explicamos os principais casos em que é possível exigir o ressarcimento, como fazer isso da forma correta e o que fazer se a empresa se recusar a devolver o valor.
O Código de Defesa do Consumidor (CDC) garante que, em determinadas situações, o cliente pode solicitar o ressarcimento do valor pago.
No entanto, o direito à devolução do dinheiro não se aplica em qualquer circunstância. O consumidor deve estar atento às regras e prazos para exigir esse direito.
Em geral, a devolução do dinheiro pode ser solicitada nos seguintes casos:
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Se um produto apresentar defeito ou vício, comprometendo seu funcionamento, segurança ou qualidade, o fornecedor tem um prazo de até 30 dias para resolver o problema.
Caso isso não ocorra, o consumidor pode escolher entre receber o dinheiro de volta, trocar o item por outro igual ou solicitar um abatimento no valor pago.
O prazo para registrar a reclamação varia conforme o tipo de produto: 90 dias para bens duráveis, como eletrodomésticos e eletrônicos, e 30 dias para produtos não duráveis, como alimentos e cosméticos.
Se o defeito for tão grave que impossibilite o uso do item, o consumidor pode exigir a devolução imediata do dinheiro, sem precisar esperar pelo reparo.
No caso de serviços prestados de forma inadequada, a empresa deve refazer o serviço sem custos extras.
Se isso não for feito, o consumidor tem direito a um reembolso total ou a um abatimento proporcional no valor pago.
Para serviços considerados não duráveis, como limpeza ou transporte, o prazo para registrar uma reclamação é de 30 dias.
Já para serviços duráveis, como reformas e manutenção de equipamentos, o prazo é de 90 dias. Sempre que possível, é recomendável formalizar a reclamação por escrito para garantir que o direito seja respeitado.
Outro caso em que a devolução do dinheiro é garantida ocorre quando há atraso na entrega de um produto ou serviço.
Se o fornecedor não cumprir o prazo combinado, o consumidor pode cancelar a compra e exigir o reembolso integral, além de uma indenização caso tenha sofrido prejuízos.
Para reforçar seu direito, é essencial que o cliente registre as tentativas de contato e tenha provas do prazo acordado.
Se um serviço contratado for cancelado sem justificativa válida, o consumidor também pode solicitar o ressarcimento.
Isso acontece, por exemplo, quando uma empresa suspende um serviço de internet sem motivo aparente, mesmo que todas as faturas estejam pagas.
Além do reembolso, o cliente pode exigir uma compensação caso o cancelamento tenha causado prejuízo.
A devolução do dinheiro também é um direito do consumidor em casos de propaganda enganosa ou descumprimento da oferta.
Se o produto ou serviço entregue não for compatível com o que foi anunciado, o cliente pode optar por um ressarcimento integral, um abatimento proporcional no valor pago ou a substituição do item por outro equivalente.
Para garantir a devolução, é importante guardar provas, como capturas de tela de anúncios ou e-mails promocionais, que demonstrem a oferta original.
Outro direito importante é o direito de arrependimento, válido para compras feitas fora do estabelecimento comercial, como pela internet, telefone ou catálogo.
O consumidor pode desistir da compra em até 7 dias após o recebimento do produto ou serviço, sem precisar justificar o motivo.
O fornecedor é obrigado a devolver o valor total da compra, incluindo o frete, e deve cobrir os custos da devolução do item.
Essa regra, no entanto, não se aplica a compras feitas em lojas físicas, a menos que o estabelecimento tenha uma política própria que permita devoluções.
Agora que você já sabe quando o consumidor pode exigir a devolução do dinheiro, veja a seguir como solicitar o ressarcimento e quais são os prazos legais para cada situação.
Mesmo quando o consumidor tem direito ao reembolso, é importante seguir os procedimentos corretos para garantir que o pedido seja aceito.
O primeiro passo é entrar em contato com o fornecedor, informando o motivo da devolução e solicitando a restituição do valor.
Sempre que possível, faça essa comunicação por escrito, por e-mail ou mensagem, para ter um registro da solicitação.
A apresentação de documentos que comprovem a compra é essencial.
Isso inclui a nota fiscal, comprovante de pagamento e qualquer outra evidência que demonstre a transação.
Em casos de propaganda enganosa ou descumprimento da oferta, anexar prints ou cópias da publicidade original pode ajudar a reforçar a reclamação.
O consumidor também deve respeitar os prazos estabelecidos pelo Código de Defesa do Consumidor.
Para produtos ou serviços com defeito, o pedido de reembolso deve ser feito dentro de 30 dias para itens não duráveis e 90 dias para bens duráveis.
Já no caso do direito de arrependimento em compras online, o prazo para solicitar a devolução do dinheiro é de até 7 dias após o recebimento do produto.
Se o problema estiver relacionado a atraso na entrega, o cliente pode exigir o reembolso assim que o prazo for descumprido.
Caso o fornecedor se recuse a devolver o valor, o consumidor pode recorrer a órgãos de defesa do consumidor, como o Procon, ou registrar a queixa na plataforma consumidor.gov.br. Se mesmo assim a situação não for resolvida, é possível acionar a Justiça para garantir que o direito seja cumprido.
Seguir esses passos corretamente e saber quais são os seus direitos pode evitar desgastes e processos desnecessários.
Quando uma compra é cancelada ou um serviço não é prestado corretamente, o consumidor tem direito ao reembolso, mas o prazo e o procedimento variam de acordo com o meio de pagamento utilizado.
Veja como funciona para cada caso:
Caso a empresa não realize o estorno dentro do prazo prometido, o consumidor pode tomar medidas para garantir seus direitos:
Para evitar atrasos e dificuldades no estorno, o consumidor deve guardar comprovantes da compra e do pedido de reembolso, além de acompanhar a solicitação junto ao fornecedor e, se necessário, junto à administradora do pagamento.
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Embora o Código de Defesa do Consumidor ofereça proteção contra prejuízos em compras e serviços, seguir algumas boas práticas pode evitar transtornos e tornar o processo de devolução mais simples.
Tanto consumidores quanto lojistas podem adotar medidas para minimizar problemas e garantir mais segurança nas transações.
Algumas práticas importantes incluem:
Para empresas, lidar com devoluções e reembolsos de forma eficiente não só evita problemas com clientes, mas também melhora a reputação da marca.
Algumas ações ajudam a reduzir as solicitações de estorno e manter uma boa relação com os consumidores:
Empresas que lidam bem com devoluções e reembolsos tendem a fidelizar mais clientes, pois demonstram transparência e compromisso com a satisfação do consumidor.
Além disso, resolver problemas rapidamente pode ser um diferencial competitivo no mercado.
Gerenciar devoluções e reembolsos pode ser um desafio para lojistas, principalmente quando envolve diferentes formas de pagamento e o impacto no fluxo de caixa.
Na InfinitePay, empreendedores podem automatizar processos gratuitamente, reduzir burocracias e garantir um atendimento mais eficiente para os clientes.
Com a Conta Inteligente da InfinitePay, você consegue acompanhar todas as transações em um só lugar, facilitando a gestão financeira e garantindo que o processo de devolução seja mais rápido e seguro.
Gerenciar vendas, evitar problemas com reembolsos e otimizar o relacionamento com os consumidores se torna mais fácil com a InfinitePay.
O pagamento em duplicidade é uma situação que pode gerar transtornos tanto para consumidores quanto para empresas.
Quando uma transação é realizada mais de uma vez por engano, o resultado é uma perda financeira que pode afetar a saúde do orçamento e causar insatisfação.
Apesar de ser um problema relativamente comum, ele pode ser resolvido e, melhor ainda, prevenido com medidas práticas e uma gestão mais organizada.
Neste artigo, você aprenderá o que é o pagamento em duplicidade, como ele ocorre, o que diz a legislação sobre o tema e quais as melhores formas de resolver ou evitar esse tipo de erro. Continue a leitura e saiba como garantir que sua empresa ou vida financeira esteja protegida contra este problema.
O pagamento em duplicidade acontece quando um consumidor ou empresa realiza, de forma não intencional, o mesmo pagamento duas vezes.
Isso pode ocorrer em diversos contextos, como ao quitar contas, pagar fornecedores ou realizar transações via cartão de crédito e Pix.
As causas mais comuns incluem desorganização financeira, falhas tecnológicas nos sistemas de pagamento ou até mesmo erros humanos, como esquecer que um pagamento já foi efetuado.
Esse tipo de erro pode impactar negativamente tanto o fluxo de caixa da empresa quanto o orçamento pessoal do consumidor.
Além disso, a resolução da situação pode demandar tempo e energia, tanto para reaver os valores quanto para ajustar processos internos.
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A legislação brasileira, por meio do Código de Defesa do Consumidor (CDC), oferece amparo para aqueles que enfrentam problemas com pagamentos em duplicidade.
Segundo o artigo 42 do CDC, o consumidor tem direito à repetição do indébito, ou seja, à devolução do valor pago em dobro, acrescido de correção monetária e juros, salvo nos casos de engano justificável por parte da empresa.
Isso significa que, além de restituir o valor indevido, a empresa pode ser obrigada a compensar o consumidor de forma adicional, garantindo que ele não seja prejudicado financeiramente.
É importante também manter registros detalhados de todas as transações e tentativas de resolução, seja para negociações amigáveis ou para ações judiciais, caso sejam necessárias.
Esses documentos servem como prova em possíveis disputas legais.
Os pagamentos em duplicidade podem acontecer de diversas formas, mas as principais causas são falhas internas, erros de transação e falta de controle financeiro.
Veja como cada uma dessas situações pode contribuir para o problema:
Ter clareza sobre essas causas é essencial para implementar soluções que ajudem a evitar que o problema se repita no futuro.
Se você identificou que um pagamento foi realizado em duplicidade, o próximo passo é agir rapidamente para recuperar o valor pago a mais – a abordagem pode variar dependendo do contexto da transação.
Confira as principais delas:
Confira as etapas essenciais para fazer em qualquer situação ao identificar o erro:
Caso não consiga resolver de forma amigável, procure assistência legal ou órgãos de defesa do consumidor.
Quando um pagamento em duplicidade é realizado para um fornecedor, o ideal é buscar uma solução diretamente com ele.
Em muitos casos, o erro só é identificado após semanas ou meses, o que pode dificultar a devolução imediata.
Veja como proceder:
Uma boa comunicação e acordos bem documentados são fundamentais para evitar conflitos.
Quando o pagamento em duplicidade ocorre no âmbito trabalhista, como em salários ou benefícios, o cenário exige cuidado para respeitar a legislação e os direitos dos colaboradores.
A empresa também deve revisar seus processos internos de folha de pagamento para prevenir erros futuros, implementando ferramentas automatizadas e auditorias periódicas.
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Restituir um pagamento em duplicidade de forma rápida e eficiente é essencial para manter uma boa relação com o cliente ou parceiro.
Aqui estão algumas das melhores práticas para lidar com a situação:
Certifique-se de que os clientes saibam onde e como podem relatar o problema.
Ofereça suporte via telefone, e-mail, WhatsApp ou chats virtuais e garanta uma resposta rápida.
Uma boa comunicação inicial reduz o impacto negativo causado pelo erro.
A restituição mais comum é o reembolso do valor pago.
Após a confirmação do pagamento duplicado, a empresa deve transferir o valor diretamente para a conta informada pelo cliente ou colaborador.
Uma forma prática de restituir valores pagos em duplicidade é aplicando um abatimento na próxima fatura.
Isso funciona da seguinte maneira: o valor pago a mais é descontado automaticamente do próximo pagamento que o cliente precisa realizar.
Esse método é especialmente útil em serviços recorrentes, como assinaturas ou fornecimento contínuo, e evita burocracia, garantindo uma solução prática e eficiente tanto para a empresa quanto para o cliente.
Quando o erro gera transtornos significativos, oferecer um pequeno benefício ao cliente pode fazer toda a diferença.
Pode ser um desconto em futuras compras, um cupom promocional ou até mesmo um brinde. Isso demonstra compromisso em resolver a situação e valorizar o cliente.
A transparência em todas as etapas do processo é indispensável para evitar prejuízos à reputação da empresa e para manter uma relação de confiança com os envolvidos.
Evitar pagamentos em duplicidade é fundamental para manter a saúde financeira de qualquer negócio.
Isso exige organização, processos bem definidos e o uso de ferramentas confiáveis que ajudam a minimizar erros.
Abaixo, explicamos como você pode prevenir esse tipo de problema de forma prática e eficaz.
A falta de padronização nos processos financeiros é uma das maiores causas de erros, incluindo os pagamentos em duplicidade.
Para evitar isso, defina um fluxo claro de trabalho para todas as etapas do pagamento, desde o registro de contas até a aprovação e execução.
Além disso, designe uma pessoa ou equipe responsável exclusivamente por essa tarefa.
Ter responsabilidades bem definidas reduz a margem de erro e melhora o controle financeiro.
Revisar os pagamentos realizados é essencial para identificar falhas antes que se tornem problemas maiores.
Realize auditorias regulares nos registros financeiros, conferindo extratos bancários, notas fiscais e comprovantes de pagamento.
Essa análise permite encontrar inconsistências rapidamente e tomar medidas corretivas.
Utilizar sistemas modernos de gestão financeira pode transformar a maneira como sua empresa controla pagamentos.
Softwares de ERP ou planilhas de controle podem automatizar processos e garantir que todas as transações sejam monitoradas e registradas corretamente.
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O controle financeiro é essencial para a saúde de qualquer empresa, independentemente do porte ou segmento – e entre os diversos relatórios e ferramentas financeiras disponíveis, o Demonstrativo de Fluxo de Caixa (DFC) ocupa um papel central na gestão empresarial.
O DFC permite que os gestores acompanhem a entrada e saída de recursos, identifiquem oportunidades e desafios, e tomem decisões informadas para o futuro do negócio.
Neste artigo, vamos explicar o que é DFC, desde os conceitos básicos até as técnicas para elaborar um de forma eficiente.
Leia também: Controle financeiro: como fazer e por que é importante para a sua empresa
O Demonstrativo de Fluxo de Caixa (DFC) é uma ferramenta financeira que registra todas as movimentações de caixa de uma empresa em determinado período.
Ele detalha as entradas (recebimentos) e saídas (pagamentos) de dinheiro, permitindo que os gestores visualizem claramente como os recursos estão sendo utilizados e se há equilíbrio entre receitas e despesas.
O objetivo do DFC é fornecer uma visão transparente da liquidez da empresa, ou seja, da sua capacidade de honrar compromissos financeiros a curto prazo – além disso, ele é essencial para identificar tendências, como excesso de gastos, sazonalidade das receitas e a necessidade de buscar capital adicional.
Saiba mais:
Essa demonstração financeira é obrigatória para algumas empresas, como empresas grandes (com ativo total superior a R$ 240 milhões ou receita bruta anual superior a R$ 300 milhões, conforme a Lei nº 11.638/07) – contudo, mesmo para negócios menores, o DFC é uma prática recomendada para melhorar a gestão financeira.
Existem dois métodos principais para elaborar um DFC: o método direto e o método indireto. Vamos explorar cada um deles em detalhes a seguir.
O método direto é uma abordagem simples e direta para elaborar o DFC – nesse método, todas as movimentações de caixa são registradas diretamente, discriminando as entradas e saídas de dinheiro de forma detalhada.
Por exemplo, imagine uma empresa que registrou os seguintes dados em um mês:
O saldo do fluxo de caixa seria calculado como:
Esse método oferece clareza e facilita a análise de onde o dinheiro está entrando e saindo, mas exige registros precisos e detalhados.
O método indireto, por sua vez, parte do resultado contábil (lucro ou prejuízo) apresentado na Demonstração do Resultado do Exercício (DRE).
Ele ajusta esse valor para refletir as movimentações de caixa, considerando elementos que não afetam diretamente o caixa, como depreciação, amortização e variações no capital de giro.
Por exemplo:
Fluxo de Caixa Gerado pelas Atividades Operacionais:
Fluxo de Caixa Final:
Este método é amplamente utilizado por empresas de maior porte, pois conecta diretamente o fluxo de caixa ao resultado contábil, proporcionando uma visão estratégica e abrangente.
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O Demonstrativo de Fluxo de Caixa (DFC) é uma ferramenta indispensável para garantir uma gestão financeira sólida e eficiente.
Para extrair o máximo de benefícios do DFC, é essencial entender sua estrutura, saber como analisá-lo corretamente e aprender com exemplos práticos.
Vamos explorar esses pontos em detalhes.
A estrutura do DFC é composta por três seções principais, que organizam as movimentações financeiras da empresa em diferentes categorias:
Esta seção abrange as entradas e saídas de caixa relacionadas às operações do dia a dia da empresa – é o coração do DFC, pois reflete a capacidade da empresa de gerar caixa por meio de suas atividades principais.
Exemplo:
Aqui são registradas as movimentações de caixa relacionadas à compra ou venda de ativos de longo prazo e investimentos.
Exemplo:
Esta parte reflete as entradas e saídas de caixa decorrentes de transações com credores e acionistas.
Exemplo:
Essas três categorias juntas fornecem uma visão detalhada do fluxo de caixa, permitindo identificar pontos de atenção e oportunidades para otimização.
A análise do DFC vai além de simplesmente entender as entradas e saídas de caixa – é necessário avaliar os dados estrategicamente para tomar decisões que favoreçam o crescimento e a sustentabilidade da empresa.
Se o fluxo de caixa operacional for consistentemente positivo, a empresa está gerando caixa suficiente para cobrir suas operações.
Fluxos negativos podem indicar problemas na geração de receitas ou excesso de despesas.
Analise se as entradas e saídas seguem uma sazonalidade. Isso ajuda a planejar períodos de maior necessidade de capital de giro.
Gastos elevados em investimentos podem indicar expansão, mas precisam ser sustentáveis.
Dependência excessiva de financiamentos pode sinalizar fragilidade na geração de caixa.
Identifique tendências e compare o DFC com empresas do mesmo setor para medir a eficiência financeira.
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O Demonstrativo de Fluxo de Caixa (DFC) é uma ferramenta essencial na gestão financeira, mas, como qualquer instrumento de análise, apresenta vantagens e desvantagens.
O DFC oferece uma visão detalhada de como o dinheiro está entrando e saindo da empresa, ajudando a avaliar sua capacidade de honrar compromissos financeiros a curto prazo.
Com o DFC, é possível identificar padrões de fluxo de caixa e prever períodos de maior ou menor disponibilidade de recursos, permitindo um planejamento mais assertivo.
A demonstração permite avaliar se a empresa está gerando caixa suficiente para sustentar suas operações, sem depender exclusivamente de financiamentos ou vendas de ativos.
Ao identificar áreas de maior gasto ou baixa eficiência, os gestores podem tomar decisões embasadas para cortar despesas, redirecionar investimentos ou buscar financiamentos.
Para empresas obrigadas por lei a apresentar o DFC, cumpri-lo corretamente garante conformidade com as normas contábeis brasileiras, como as exigidas pela Lei nº 11.638/07.
O processo de elaboração, especialmente pelo método indireto, pode ser trabalhoso e exigir conhecimento técnico em contabilidade, além de um controle rigoroso dos dados financeiros.
A eficácia do DFC depende da qualidade e precisão dos dados registrados. Dados inconsistentes ou atrasados podem comprometer a análise.
Embora o DFC forneça uma visão detalhada das movimentações financeiras, ele não reflete, por si só, a rentabilidade ou a viabilidade de longo prazo da empresa, o que requer o uso de outros relatórios, como o DRE.
Para empresas com movimentações financeiras esporádicas ou simplificadas, o DFC pode parecer excessivamente detalhado e menos útil.
O DFC (Demonstrativo de Fluxo de Caixa) e o DRE (Demonstração do Resultado do Exercício) são ferramentas complementares na gestão financeira, mas possuem propósitos e características distintas.
Entender suas diferenças é fundamental para aplicá-las corretamente.
Leia mais: Modelo DRE: o que é, qual a importância e como fazer o seu
O DFC e o DRE são complementares, e sua utilização dependerá do objetivo:
Manter o controle do fluxo de caixa é essencial para o sucesso financeiro de qualquer negócio – no entanto, a gestão eficiente das movimentações financeiras pode ser desafiadora, especialmente para pequenas e médias empresas que muitas vezes não dispõem de sistemas complexos ou equipes especializadas.
É exatamente nesse ponto que a Planilha de Fluxo de Caixa da InfinitePay pode ser sua aliada.
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