Como funciona o sistema de pagamentos no Brasil?

Como funciona o sistema de pagamentos no Brasil?

Saiba o que acontece com o dinheiro do momento que ele passa na maquininha de cartão, até chegar à conta do lojista.

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2 MIN DE LEITURA

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SAMYRA MOTA

Nesse artigo

É raro encontrar no Brasil alguém que não faça uso cotidiano do sistema de pagamentos digitais. Só em 2019, foram quase R$2 trilhões em compras no cartão, segundo a ABECs. Como consumidor ou vendedor, o brasileiro está acostumado a realizar pagamentos usando uma máquina de cartão. Mas o que acontece do momento que o cartão de débito ou crédito é inserido na maquininha, até que o dinheiro chegue à conta bancária do lojista?

Fluxo de um pagamento

Para entender todo o caminho percorrido pela venda, primeiro precisamos conhecer quem faz parte desse sistema. Vamos dar uma olhada nos bastidores do pagamento!

  1. A começar pelo portador. Ele é o consumidor, cliente, freguês, etc. Em resumo, quem realiza a compra usando um cartão. É quem paga o valor total da venda, incluindo as taxas de intermediação que são descontadas ao longo do processo, caso o lojista decida não absorver esse custo.
  2. Temos também o lojista. É o estabelecimento comercial que realiza a venda utilizando algum esquema de pagamentos eletrônicos. Não necessariamente tem uma loja ou comércio, pode ser um prestador de serviços. Alguns sinônimos para esse termo seriam empreendedor, empresário, dono do negócio.
  3. Além deles, tem a credenciadora. É ela quem credencia a loja para aceitar pagamentos eletrônicos, responsável pela captura, processamento e liquidação da venda. De forma simples, a credenciadora é quem pega a venda na ponta, no momento que o portador insere o cartão na maquininha, e também quem conecta todas as partes para fazer o pagamento chegar até a conta do lojista. São também conhecidas como as adquirentes ou empresas de máquina de cartão. É o caso da InfinitePay, Rede, Cielo, Stone, PagSeguro, SumUp, Safrapay, etc.
  4. O pagamento pode também passar por um facilitador, como é a PayPal e Adyen, por exemplo.
  5. A bandeira é quem organiza todo o arranjo de pagamentos, inclusive regulamentando e verificando que essas regras estão sendo cumpridas. Ela verifica as informações do cartão inserido para pagamento, identificando o portador e encaminhando a venda para ser autorizada pelo emissor correto. Algumas bandeiras são Mastercard, Visa, Elo, Hiper, Hipercard, American Express, Dinners, Alelo, etc.
  6. O banco emissor é responsável pela emissão do cartão utilizado na venda. É quem concede crédito ao portador, no caso de uma venda no crédito, e quem consulta e cobra do saldo, no caso de uma venda no débito. É o emissor que verifica se existe fundo o suficiente para autorizar aquela venda, além de checar outros fatores para garantir a segurança do portador nessa transação. Por exemplo, se for uma compra com um comportamento muito incomum para o histórico do portador (horário, local, valor), é o banco emissor quem não autoriza. Alguns emissores são Itaú, Nubank, Banco do Brasil, Santander.

Beleza, agora que você já sabe o que cada uma dessas partes faz no sistema de pagamentos, vamos ver como isso tudo se organiza num fluxo do momento que o portador insere o cartão, até o recebimento na conta do lojista.
Você notou que existem dois caminhos possíveis de recebimento? Em um deles, o lojista aguarda 30 dias para que o valor seja disponibilizado pelo emissor, passando pela credenciadora, até ser depositado em sua conta.

O outro modelo é o que o empreendedor tem com a InfinitePay, com recebimento total das vendas no dia útil seguinte. Assim, o lojista não precisa esperar os 30 dias para receber, pois a credenciadora antecipa os pagamentos. Hoje em dia é muito comum ver esse tipo de antecipação dos recebíveis sendo oferecido pelas empresas de maquininhas. A questão é que a maioria cobra taxas de antecipação que, muitas vezes, consomem até 40% do lucro do empreendedor. Taxas em média 300% mais caras que as cobradas pela InfinitePay!

Ainda bem que hoje dá pra oferecer parcelamento para seus clientes, sem deixar tanto do seu lucro para as credenciadoras!

A partir desse resumão dos bastidores dos pagamentos, podem surgir algumas dúvidas. Então bora descomplicar juntos o sistema de pagamentos!

O que acontece se o portador não tiver fundos no banco emissor?

O emissor não autoriza a venda (caso não faça uma análise emergencial de crédito) e responde para a bandeira que a venda não pode ocorrer, por fundos insuficientes. A bandeira responde para a credenciadora, que, por sua vez, dá a negativa na maquininha no momento da compra.

Quando o portador não paga a fatura do cartão, o lojista fica sem receber?

Não! O lojista recebe, independentemente do pagamento da fatura acontecer ou não. Nesse cenário, o emissor envia o valor da venda para a credenciadora, orquestrado pela bandeira, e a credenciadora conclui o pagamento na conta bancária do lojista. Quem fica inadimplente é o portador em relação ao emissor e quem absorve esse risco é o próprio emissor, que acaba ficando no “prejuízo” caso isso aconteça.

Como o lojista recebe por vendas parceladas?

No modelo tradicional, sem antecipação, o lojista recebe seus pagamentos de forma fracionada conforme o vencimento das parcelas a serem pagas pelo portador ao emissor.

Exemplo: se o empreendedor fez uma venda parcelada em 12 vezes, vai receber também em parcela ao longo de 12 meses.

No modelo com antecipação, o recebimento pode acontecer na mesma hora da venda, no dia seguinte, etc. Depende bastante da credenciadora. Com a InfinitePay, você recebe suas vendas (parceladas ou à vista) no dia útil seguinte, pagando uma taxa só!

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