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Obrigações do MEI 2025

Para iniciar sua atividade é preciso, primeiramente, emitir o alvará de funcionamento na prefeitura da cidade em que se localiza a sua empresa. 

É importante lembrar que todo ano esse alvará deve ser renovado.

A seguir, listamos mais algumas obrigações que fazem parte da rotina do MEI, para que este possa manter seu cadastro ativo.

1. Emissão de nota fiscal

Um MEI deve obrigatoriamente emitir nota fiscal tanto para pessoas físicas quanto para pessoas jurídicas. 

No caso da prestação de serviço para um consumidor final, a emissão da nota era opcional, mas em abril de 2023 se tornou obrigatório.

Além disso, desde então, a nota fiscal eletrônica foi padronizada nacionalmente e deve ser feita através do portal gov.br/nfse ou pelo app emissor de NFS-e do governo.

Para 2025, mais regras também serão implementadas. 

A partir de 1º de abril, será obrigatório que os MEIs incluam o Código de Regime Tributário (CRT): “4 – Simples Nacional — Microempreendedor Individual (MEI)” sempre que emitirem uma nota.

É importante lembrar que o MEI deve guardar todas as notas fiscais e recibos emitidos, tanto de compras quanto de vendas, por 5 anos. 

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2. Pagamento do DAS

O DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional) é a quantia referente aos tributos obrigatórios do MEI. 

Esse valor é cobrado a cada mês e permanece fixo até a próxima alteração do salário mínimo. Diante da alteração, o DAS é ajustado e assim permanece até o ano seguinte.

O valor do DAS é acessível: 5% do salário-mínimo vigente para cargos gerais e 12% para transportadores autônomos (ex: caminhoneiros).

A este valor, acrescenta-se R$ 1,00 de ICMS para setores de comércio e indústria, R$ 5,00 de ISS para serviços e R$ 6,00 para Comércio e Serviços combinados (ICMS e ISS).

O DAS vence todo dia 20 e o seu pagamento pode ser feito de algumas formas: a partir do Portal do Empreendedor com o download do guia de pagamento, ou virtualmente e por débito automático. 

Esqueceu de pagar o DAS? Confira o que fazer para pagar DAS MEI atrasado.

3. Relatório mensal das receitas

É recomendável que até o dia 20 de cada mês, o MEI preencha o documento chamado "Relatório Mensal das Receitas", que reúne as receitas brutas do mês anterior, as notas fiscais de compra de produtos e contratação de serviços, assim como as notas fiscais emitidas pela prestação de serviços.

Esse processo auxilia o controle do fluxo de caixa do MEI e facilita o preenchimento da Declaração Anual do Faturamento do Simples Nacional, sem que seja necessário buscar todos os documentos apenas em cima da hora e, por isso, deixar passar algumas informações que resultem em possíveis perdas.

4. Declaração Anual do Faturamento do Simples Nacional

Anualmente, o MEI precisa entregar um documento chamado Declaração Anual do Faturamento do Simples Nacional, que mostra o montante recebido pelo microempreendedor no último ano de exercício de suas atividades.

O controle de fluxo de caixa é essencial para que, nesse momento, você tenha controle de todas as entradas e saídas do seu negócio e não deixe nada de fora.

Para os que entregam o documento em dia (entre o mês de janeiro até o último dia de maio), não existe custo. 

Porém, para casos de atraso é possível que o MEI receba uma multa de R$ 50,00 ou 2% ao mês-calendário ou fração, em cima do montante dos tributos que são indicados no documento.

Caso o MEI não envie esse documento, ele fica impossibilitado de gerar o DAS e, consequentemente, permanece sem seus tributos em dia. Isso pode gerar o cancelamento do MEI, pelas obrigações financeiras que ficaram em aberto.

Lembramos que além dessa declaração, o MEI ainda precisa realizar a declaração do seu imposto de renda, caso se encaixe nos requisitos previstos pela lei.

5. Em caso de contratação de funcionário

Como comentamos anteriormente, o MEI pode contratar apenas um funcionário. 

Neste caso, o empregador deve preencher os documentos de Informação à Previdência Social e a Guia do FGTS.

Estes documentos protegem o MEI de reclamações trabalhistas e assegura os direitos do funcionário. 

Para estes casos, indicamos a presença de um contador, pois pode ser um pouco complexo para quem está começando.

Estes documentos devem ser encaminhados ao Sistema de Conectividade da Caixa Econômica Federal até o dia 7 de cada mês. 

O MEI precisa depositar mensalmente o FGTS — que constitui 8% do salário — e o recolhimento de 3% da remuneração do funcionário à Previdência Social.

Além disso, o funcionário contratado pelo MEI está sendo regido pelo regime da CLT, então aí entram algumas outras obrigações como assinar a carteira de trabalho, pagar o 13º salário, vale-transporte, férias e, em caso de demissão, envio de aviso prévio. 

Não devemos esquecer que o MEI também precisa realizar todos os processos exigidos pelo eSocial.

Vantagens do MEI

O MEI oferece uma série de vantagens que facilitam a formalização e o crescimento de pequenos negócios no Brasil. 

Com um processo simples, custos reduzidos e acesso a benefícios importantes, o MEI é uma excelente opção para quem deseja empreender de maneira formal e segura.

Confira algumas vantagens de ser MEI:

vantagens do MEI

1. Formalização simples e rápida

A formalização como microempreendedor individual (MEI) é um processo simples e rápido, realizado inteiramente pela internet.

Basta acessar o Portal do Empreendedor, preencher os dados necessários e, em poucos minutos, o CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica) estará disponível gratuitamente.

Isso facilita a entrada de muitos trabalhadores autônomos e pequenos empreendedores no mercado de trabalho formal, permitindo-lhes emitir notas fiscais e firmar contratos com maior credibilidade.

2. Baixo custo de formalização

Uma das principais vantagens do MEI é o pagamento do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) a um custo significativamente mais baixo.

O DAS é a guia de pagamento mensal que engloba todos os tributos devidos pelo MEI, como Imposto sobre a Renda, PIS, Cofins, IPI e contribuição para a Seguridade Social.

O valor do DAS é fixo e atualizado anualmente, variando conforme o decreto anual. 

Em 2025 o salário mínimo sofreu um reajuste e passou a ser R$ 1.518,00. Como o valor mensal do MEI é calculado em porcentagem sobre o salário mínimo, a taxa foi reajustada e passa a ser:

  • MEI Geral: R$ 75,90 de INSS (5% do valor do salário-mínimo);
  • MEI Transportador Autônomo: R$ 182,16 de INSS (12% do valor do salário mínimo)

Além disso, para contribuintes de ISS e ICMS, há uma taxa em reais a ser cobrada, sendo elas:

  • R$ 5,00 de ISS, caso seja contribuinte deste imposto; e
  • R$ 1,00 de ICMS, caso seja contribuinte deste imposto.

Esses valores são atualizados anualmente e cobrem todos os impostos federais, estaduais e municipais, o que torna a carga tributária do MEI consideravelmente acessível.

Veja também: Guia completo sobre o que é DAS MEI

3. Acesso a benefícios previdenciários

O microempreendedor individual contribui para o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e, com isso, garante acesso a diversos benefícios previdenciários, tais como:

  • Aposentadoria por idade
  • Aposentadoria por invalidez
  • Auxílio-doença
  • Salário-maternidade
  • Pensão por morte para dependentes

Esses benefícios proporcionam uma rede de segurança para o microempreendedor e sua família, oferecendo suporte financeiro em momentos de necessidade.

4. Facilidade na emissão de notas fiscais

A formalização como MEI permite a emissão de notas fiscais de forma simplificada, o que é essencial para a realização de negócios com outras empresas e para a participação em licitações públicas.

A emissão de notas fiscais pode ser feita através de um sistema municipal ou estadual, dependendo da localidade, e é um fator crucial para a profissionalização e crescimento do negócio.

5. Acesso a linhas de crédito e financiamento

Como uma empresa formalizada, o MEI tem acesso facilitado a diversas linhas de crédito e financiamentos de instituições que oferecem serviços financeiros.

Muitos bancos possuem programas específicos para microempreendedores, com condições diferenciadas e taxas de juros mais baixas, permitindo que o MEI invista em seu negócio, compre equipamentos ou amplie suas operações.

Veja também: Melhor maquininha de cartão para MEI

6. Facilidade na contratação de funcionários

O MEI pode contratar um funcionário, simplificando a relação trabalhista.

O microempreendedor paga encargos trabalhistas reduzidos, além de proporcionar ao empregado acesso aos benefícios do INSS.

Essa possibilidade permite que o MEI expanda suas atividades e aumente sua capacidade de produção ou atendimento.

7. Isenção de alguns impostos federais

O MEI é isento de alguns impostos federais, como o Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ), PIS, Cofins, IPI e CSLL, o que reduz significativamente a carga tributária e facilita a administração financeira do negócio.

Veja também: Guia completo da Tabela do Simples Nacional com cálculos

Desvantagens do MEI

Embora o regime do microempreendedor individual ofereça diversas vantagens e seja uma excelente opção para formalizar pequenos negócios no Brasil, ele também apresenta algumas desvantagens. 

É importante que os empreendedores conheçam essas limitações para tomar decisões informadas sobre a melhor forma de estruturar e expandir seus negócios.

Confira:

desvantagens do mei

1. Limite de faturamento anual

O microempreendedor individual possui um limite de faturamento anual de R$ 81.000,00.

Esse valor, se dividido pelos 12 meses do ano, equivale a um faturamento médio de R$ 6.750,00 por mês.

Existe uma tolerância de 20% desse faturamento, ou seja, se você atingir R$97,2 mil anual, ainda pode continuar sendo MEI, mas será enquadrado em outro regime tributário e fará parte de outra categoria no ano seguinte.

Para empreendedores que têm potencial de crescimento rápido ou que esperam um volume de negócios superior a esse valor, o limite pode ser um obstáculo significativo. 

Em novembro de 2024 sobre uma possível alteração desse testo para R$ 130.000,00. No entanto, ainda não há confirmações para essa alteração em 2025.

2. Restrição ao tipo de atividade econômica

Nem todas as atividades econômicas podem ser enquadradas no MEI.

Existem restrições específicas sobre quais profissões e negócios podem ser formalizados nessa categoria.

Você pode conferir todas elas no site do governo.

A partir de janeiro de 2025, a lista será atualizada e algumas profissões que antes podiam ser MEI não poderão mais. Dentre elas:

  • Profissionais da saúde e bem-estar: médicos, dentistas, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas, psicólogos e veterinários
  • Profissionais de engenharia e arquitetura: arquitetos, engenheiros, urbanistas e designers
  • Consultores e especialistas: consultores financeiros, contadores, programadores, profissionais de tecnologia da informação, tradutores e intérpretes
  • Profissões regulamentadas: advogados, jornalistas, economistas e publicitários
  • Outros profissionais técnicos e autônomos: pedreiros, jardineiros, costureiros e personal trainers.

Isso limita a aplicação do regime e pode ser uma barreira para alguns empreendedores.

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3. Limitação na contratação de funcionários

O MEI permite a contratação de apenas um funcionário, e essa limitação pode ser um problema para empreendedores que precisam de uma equipe maior para operar seu negócio.

Além disso, deve-se arcar com os encargos trabalhistas desse funcionário, o que pode se tornar um custo significativo dependendo da remuneração e dos benefícios oferecidos.

4. Responsabilidade pessoal ilimitada

No regime do MEI, não há separação entre o patrimônio pessoal do empreendedor e o patrimônio da empresa.

Isso significa que, em caso de dívidas ou obrigações não cumpridas, os bens pessoais do empreendedor podem ser utilizados para quitar as pendências.

Essa característica aumenta o risco pessoal do empreendedor.

5. Exigência de regularização constante

Embora o MEI tenha menos obrigações burocráticas do que outros regimes, ainda há a necessidade de manter a regularização constante.

Isso inclui o pagamento mensal do DAS, a realização da Declaração Anual de Faturamento (DASN-SIMEI) e a emissão de notas fiscais.

A falha em cumprir essas obrigações pode resultar em multas e perda dos benefícios.

Profissões que podem ser MEI

O regime de microempreendedor individual é uma categoria de empresa criada pelo governo brasileiro com o intuito de formalizar os pequenos negócios e trabalhadores autônomos, oferecendo diversas vantagens que podem ser muito benéficas para quem deseja empreender de forma legalizada. 

Leia mais: Como abrir um MEI?

Entretanto, nem todas as atividades econômicas são permitidas no MEI: existem profissões específicas que podem ser enquadradas nessa categoria.

Confira algumas dessas profissões, divididas em diferentes setores.

1. Comércio

  • Vendedores de roupas
  • Proprietários de pequenas mercearias
  • Comerciantes de alimentos e bebidas
  • Lojistas de artigos de presente
  • Proprietários de bancas de jornais e revistas

2. Indústria

  • Fabricantes de bijuterias e acessórios
  • Produtores de alimentos artesanais, como pães e bolos
  • Artesãos que produzem peças decorativas
  • Marcenarias de pequeno porte
  • Fabricantes de móveis

3. Serviços

  • Cabeleireiros e manicures
  • Técnicos de informática e manutenção de computadores
  • Profissionais de limpeza e conservação
  • Eletricistas e encanadores
  • Fotógrafos e cinegrafistas
  • Consultores de marketing e publicidade
  • Instrutores de cursos livres e treinamentos

4. Alimentação

  • Donos de food trucks
  • Proprietários de barracas de alimentos em feiras e eventos
  • Confeiteiros e boleiros
  • Fornecedores de marmitas e refeições caseiras
  • Sorveteiros e vendedores de picolés

5. Transporte

  • Motoristas de aplicativo
  • Taxistas
  • Motoboys e entregadores
  • Prestadores de serviços de frete e mudanças

6. Saúde e bem-estar

  • Massoterapeutas
  • Acupunturistas
  • Esteticistas
  • Cuidadores de idosos

7. Educação

  • Professores particulares
  • Instrutores de idiomas
  • Tutores de reforço escolar
  • Instrutores de atividades esportivas e recreativas

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Finanças

A demonstração financeira chamada DRE (demonstração do resultado do exercício) é um resumo de dados que possibilita que os empreendedores apresentem os resultados financeiros mensais ou anuais a seus investidores, bancos e até mesmo para o governo. 

Para saber se estão lucrando ou tendo prejuízos com as ações adotadas, as empresas precisam registrar e apresentar o resultado de suas operações financeiras. 

Para isso, plataformas digitais, ou até mesmo planilhas criadas no Excel são de grande ajuda para compor declarações como a DRE.

Neste artigo, explicaremos em detalhes o que é, como criar um modelo do zero, métodos de análise e qual a importância para o seu negócio. 

O que é DRE?

A DRE, ou Demonstração do Resultado do Exercício, é uma ferramenta contábil que resume os resultados financeiros de uma empresa em um período determinado, abrangendo tanto as operações principais quanto as atividades não operacionais. 

Esse relatório é essencial para entender o desempenho financeiro do negócio, oferecendo uma visão clara de seus ganhos e despesas.

Diferentemente do balanço patrimonial, que apresenta os saldos das contas de bens, direitos e obrigações da empresa, ela detalha os gastos e ganhos ocorridos durante o exercício, que geralmente corresponde ao ciclo anual (janeiro a dezembro). 

No entanto, a elaboração de DREs mensais ou trimestrais também é comum, seja para monitorar o desempenho fiscal ou auxiliar na gestão administrativa.

Por meio dessa declaração, são confrontados indicadores como receitas, custos, despesas, investimentos e provisões, resultando na apuração do lucro ou prejuízo líquido da empresa.

Esse documento é obrigatório para fins legais em periodicidade anual, mas também pode ser adaptado para diferentes necessidades de análise e planejamento.

Qual a diferença entre DRE Gerencial e DRE Contábil?

Embora utilizem os mesmos dados de base, essas versões atendem a objetivos distintos.

A DRE Gerencial é projetada para a análise interna e estratégica da empresa. 

Flexível em sua estrutura, ela permite adaptações conforme as necessidades do negócio, como a inclusão de projeções de custos futuros, metas de expansão e análises específicas de desempenho.

Seu objetivo principal é auxiliar gestores na tomada de decisões estratégicas, oferecendo insights sobre a rentabilidade e eficiência operacional. 

Por ser voltada para o uso interno, ela não segue necessariamente os padrões contábeis formais, mas é uma ferramenta indispensável para otimizar a gestão e planejamento do negócio.

A DRE Contábil, por outro lado, é um relatório oficial obrigatório para atender às exigências fiscais.

Sua elaboração segue normas legais específicas, sendo realizada por profissionais habilitados, como contadores registrados no Conselho Regional de Contabilidade (CRC).

Esse tipo de declaração é utilizado para apuração de tributos, registro de resultados e prestação de contas, sendo estruturado de maneira padronizada para cumprir as obrigações legais da empresa. 

Vale dizer que apenas o MEI está isento da necessidade de apresentar esse documento.

Infográfico com as diferenças entre DRE Gerencial, na esquerda, e DRE Contábil, na direita

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Qual a importância de usar a DRE?

Por meio da DRE é possível analisar se administração da empresa está controlando efetivamente os gastos de forma eficiente, e se o lucro gerado é compatível com o capital investido no empreendimento. 

Ou seja, a demonstração do resultado do exercício é responsável por mostrar a saúde financeira do negócio.

Por mais que a função da DRE pareça clara, muitos desconhecem sua real empregabilidade, estruturação e benefício. 

Separamos os principais benefícios que a Demonstração de Resultados do Exercício oferece para os negócios:

  1. Orienta na tomada de decisão com base no cenário financeiro atual da empresa
  2. Possibilita a correção de falhas administrativas e financeiras para alcançar os melhores resultados
  3. Possibilita o acesso a todos os detalhes sobre a situação financeira do negócio no período, facilitando o trabalho de investidores, bancos e governo;
  4. Possibilita a captação e conquista de investidores potenciais, por meio da apresentação dos resultados obtidos
  5. Ajuda a avaliar a eficácia da gestão, além de lucros e prejuízos.

Qual a estrutura de uma DRE?

A estrutura da Demonstração do Resultado do Exercício, conforme o artigo 187 da Lei nº 6.404/1976, deverá conter obrigatoriamente:

  1. Receita Bruta
  2. (-) Deduções e abatimentos
  3. (=) Receita Líquida
  4. (-) CPV (Custo de produtos vendidos) ou CMV (Custos de mercadorias vendidas)
  5. (=) Lucro Bruto
  6. (-) Despesas com Vendas
  7. (-) Despesas Administrativas
  8. (-) Despesas Financeiras
  9. (=) Resultado Antes IRPJ CSLL
  10. (-) Provisões IRPJ E CSLL
  11. (=) Resultado Líquido

Vale dizer que, desde 2007, demonstração de resultado (DRE) é uma tarefa obrigatória para a maioria das empresas, pois ela também é um demonstrativo contábil de apresentação de impostos e taxas, evitando sonegação.

A estrutura acima é uma versão simplificada de uma DRE e isso significa que você não precisa se limitar a ele, já que existem modelos mais detalhados e complexos.

Independentemente do método escolhido para o preenchimento, a sua DRE precisa ser o mais detalhada possível.

Para pequenas empresas, ou empreendedores com pouca maturidade, seguir um modelo para elaborar um documento de DRE é uma estratégia inteligente. 

No tópico a seguir, você confere um passo a passo para fazer a sua planilha de DRE.

Como montar um DRE do zero?

Além de saber como preencher corretamente os passos principais de uma DRE, você precisa estruturar o seu documento.

Por isso, antes de detalharmos cada uma das partes obrigatórias, vamos dar algumas dicas para você estruturar a sua no Excel ou no Planilhas Google:

Dica 1: Crie um cabeçalho

É aqui que precisamos adicionar os títulos em cada coluna. A partir dele que serão definidas as informações a serem inseridas são:

  • Data: na DRE é possível realizar o acompanhamento mensal
  • Receita bruta: venda de produtos, venda de mercadoria e prestação de serviços
  • Deduções da receita bruta: devoluções de venda, abatimentos, impostos e contribuições incidentes sobre venda
  • Receita líquida: Custos das vendas: custo dos produtos vendidos, custo das mercadorias, custo dos serviços prestados
  • Resultado bruto
  • Despesas com vendas, administrativas e financeiras
  • Outras receitas e despesas: custo de venda de bens e direitos do ativo não circulante
  • Resultado operacional antes do IR e CSLL
  • Provisão para a IR e CSLL
  • Lucro líquido antes das participações
  • PRO LABORE
  • Resultado líquido

Além dessas informações, é possível acrescentar as contas conforme as movimentações financeiras do seu negócio. 

Confira como ficaria:

Dica 2: Formatar as colunas e adicionar cores

Esse parte é bastante rápida e simples!

Para não precisar repetir esse passo toda vez que você precisar inserir os dados na DRE, sugerimos formatar cada uma das linhas e colunas corretamente.

Basta editar a formatação da seguinte forma: linhas e colunas de “Valor” como “Moeda”; coluna “A” como “Geral”; linha “Data” como “Data Abreviada”.

Depois, de formatadas, indicamos que você utilize cores entre as linhas para facilitar a identificação das informações. 

Ambas as plataformas oferecem uma variedade de cores, você pode escolher as que achar melhor.

No nosso exemplo utilizamos a cor verde para os meses e cinza nas informações principais, como no exemplo abaixo: 

Agora que você já montou a base da sua DRE, vamos entender melhor cada uma das partes principais e, também, como criar e inserir suas respectivas fórmulas.

1. Receita bruta

A receita bruta representa o total acumulado das vendas realizadas pela empresa em um determinado período, sem levar em conta os descontos, devoluções ou impostos aplicados às operações. 

Esse é o ponto de partida para entender o desempenho financeiro do negócio antes de qualquer dedução.

Para encontrar o total de “Receita Operacional Bruta”: 

  • Escolha a função SOMA e selecione todas as linhas referentes a receita (vendas de produtos, vendas de mercadorias e prestação de serviços).

2. Deduções da receita bruta

Refere-se aos valores que são subtraídos da receita bruta, incluindo devoluções de produtos, descontos comerciais concedidos aos clientes e impostos incidentes diretamente sobre as vendas, como ICMS e ISS. 

Essas deduções ajustam a receita para refletir os valores efetivamente recebidos.

Para encontrar o total de “Deduções da Receita Bruta”: 

  • Escolha a função SOMA e selecione todas as linhas referentes a receita (devoluções de vendas, abatimentos e impostos e contribuições incidentes sobre venda).

3. Receita líquida

A receita líquida é obtida após a aplicação das deduções sobre a receita bruta. 

Ela reflete o montante real que a empresa tem disponível, eliminando efeitos de devoluções, descontos e impostos diretos, sendo essencial para análises financeiras.

Para encontrar o total de “Receita Operacional Líquida”: 

  • Escolha a função SOMA e selecione o total de “Receita operacional bruta” somando ao total de “Deduções da receita bruta”

4. Custos das Vendas

Os custos das vendas abrangem todas as despesas extras relacionadas diretamente à produção de bens ou à prestação de serviços vendidos. 

Isso inclui custos de matéria-prima, logística, e quaisquer gastos associados à entrega ou fabricação de produtos e serviços.

Para encontrar o total de “Custo das Vendas”: 

  • Escolha a função SOMA e selecione todas as linhas referentes ao custo (custo dos produtos vendidos, custo das mercadorias e custo dos serviços prestados)

5. Resultado ou lucro bruto

O lucro bruto é calculado subtraindo os custos das vendas da receita líquida. 

Esse indicador revela a margem de ganho inicial que a empresa obtém com suas operações principais, antes de considerar despesas administrativas, financeiras e tributárias.

Para encontrar o total de “Resultado Operacional Bruto”: 

  • Escolha a função SOMA e selecione o total de “Receita operacional líquida” somando ao total de “Custos das vendas”

6. Despesas administrativas

As despesas administrativas ou “operacionais” incluem todos os custos fixos associados à manutenção e operação do negócio. 

Isso inclui salários de funcionários administrativos, aluguel de escritórios, contas de energia e outros gastos que não dependem diretamente do volume de vendas.

Para encontrar o total de “Despesas Operacionais”: 

  • Escolha a função SOMA e selecione todas as linhas referentes às despesas (despesas com vendas e despesas administrativas)

7. Despesas financeiras líquidas

São os custos associados à obtenção de crédito ou à administração de dívidas, como juros sobre empréstimos, taxas bancárias e multas financeiras. 

Quando aplicável, pode incluir variações cambiais em operações internacionais.

Para encontrar o total de “Despesas Financeiras Líquidas”: 

  • Escolha a função SOMA e selecione todas as linhas referentes às despesas (receita financeira e variações monetárias e cambiais ativas)

8. Despesas com vendas

Essas despesas englobam os gastos diretamente relacionados à promoção e concretização de vendas, como comissões de vendedores, investimentos em publicidade, ações de marketing e suporte pós-venda.

Para encontrar o total de “Outras Despesas e Receitas”: 

  • Insira o sinal de igual ( = ) e selecione selecionar a célula referente a “custo de venda de bens e direitos do ativo não circulante”

9. Resultados antes do IRPJ e CSLL

É o montante obtido após a dedução de todas as despesas operacionais e financeiras, mas antes de considerar a incidência do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). 

Esse resultado reflete o desempenho operacional bruto da empresa.

Para encontrar o total de “Resultado Operacional do IR e CSLL”:

  • Escolha a função SOMA e selecione o total de “Resultado operacional bruto” somado ao total de “Despesas Operacionais”, “Despesas Financeiras Líquidas” e “Outras Receitas e Despesas”.

10. Provisão IRPJ e CSLL

Corresponde à reserva financeira necessária para o pagamento do IRPJ e da CSLL. 

Esses tributos são calculados com base no lucro obtido pela empresa, sendo fundamentais para o planejamento fiscal.

Para encontrar o total de “Provisão para IR e CSLL”:

  • Selecione a célula “Receita Operacional Bruta” e multiplique pelo IR, somando a célula “Receita Operacional Bruta” e multiplicando pelo CSLL”

Para isso, é necessário inserir uma aba na planilha de DRE com a taxa referente aos impostos:

11. Lucro líquido antes das participações

Esse indicador considera o lucro após dedução de todas as despesas, inclusive tributos, mas antes da distribuição de participações aos sócios, acionistas ou funcionários. 

É usado para medir a rentabilidade operacional final antes das alocações.

Para encontrar o total do “Lucro Líquido antes das Participações”:

  • Escolha a função SOMA e selecione o total de “Resultado Operacional Antes do IR e CSLL” somando ao total de “Provisão para IR e CSLL”

12. Resultado líquido

O resultado líquido, também conhecido como lucro líquido final, é o valor que sobra para a empresa após todas as deduções, incluindo despesas, tributos e participações. 

Esse é o montante disponível para reinvestimentos, distribuição de dividendos ou reserva financeira.

Para encontrar o total do “Resultado líquido do exercício”:

  • Escolha a função SOMA e selecione o total de “Lucro líquido Antes das Participações” somando ao total de “PRO LABORE”:

Se você seguiu todos os passos corretamente, a sua planilha de DRE está pronta! Agora, você só precisa fazer os lançamentos. 

Confira como fica preenchido no modelo final:

Leia mais:

Como analisar a DRE?

Existem dois principais métodos, a vertical e a horizontal, que basicamente funcionam como uma orientação de leitura e interpretação da planilha.

Ao aplicar esses dois métodos de análise, gestores têm uma visão completa do desempenho financeiro, podendo tomar decisões embasadas e proativas para impulsionar os resultados.

A seguir, explicamos cada uma delas em detalhes.

Análise vertical

A Análise Vertical examina a relação proporcional entre os elementos da DRE e um total de referência, que geralmente é a receita líquida. 

Essa abordagem ajuda a entender como cada componente, como custos, despesas e impostos, contribui para o resultado final.

Por exemplo, ao observar a porcentagem das despesas operacionais em relação à receita líquida, é possível identificar áreas onde os gastos estão acima do esperado. 

Com essas informações, os gestores podem ajustar a estrutura de custos, melhorando a eficiência e otimizando a lucratividade.

Além disso, a análise vertical é útil para monitorar mudanças no peso relativo das despesas ao longo do tempo, permitindo ajustes contínuos na estratégia financeira.

Análise horizontal

Enquanto a análise vertical foca na relação interna entre elementos de um mesmo período, a Análise Horizontal examina a evolução dos itens da DRE ao longo de diferentes períodos. 

Isso inclui a comparação de receitas, custos e despesas de um mês, trimestre ou ano em relação a outro.

Esse método é essencial para identificar tendências de crescimento ou declínio, ajudando a projetar cenários futuros e ajustar o planejamento estratégico. 

Por exemplo, se as receitas de vendas aumentam enquanto os custos permanecem estáveis, isso pode indicar maior eficiência operacional.

Com a análise horizontal, a empresa pode monitorar sua evolução ao longo do tempo, assegurando que as decisões tomadas reflitam o crescimento sustentável e a rentabilidade desejada.

Qual a diferença entre DRE e Balanço Patrimonial?

A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) e o Balanço Patrimonial são dois relatórios contábeis, mas com propósitos distintos, que juntos oferecem uma visão ampla e complementar sobre a saúde financeira de uma empresa. 

Entender a diferença entre eles é fundamental para uma gestão financeira eficiente.

A DRE reflete o desempenho financeiro da empresa em um período maior, detalhando as receitas, custos, despesas e o resultado obtido, seja lucro ou prejuízo. 

Ela está mais conectada ao dia a dia da operação, permitindo acompanhar a rentabilidade e a eficiência operacional ao longo do tempo.

Por ser dinâmica, a DRE é uma ferramenta que ajuda a entender como as atividades geradoras de receita e os custos associados impactam a lucratividade. 

Além disso, permite planejar ajustes para melhorar o desempenho financeiro com base em dados reais.

O Balanço Patrimonial, por outro lado, apresenta a situação financeira da empresa em um momento específico, funcionando como um "raio-X" das finanças. 

Ele lista os ativos (bens e direitos), os passivos (obrigações) e o patrimônio líquido, demonstrando a capacidade da empresa de honrar seus compromissos financeiros.

Essa visão estática é serve para avaliar a liquidez, solvência e estabilidade da organização, ajudando a identificar sua capacidade de investimento ou a necessidade de ajustes financeiros.

Juntas, elas permitem:

  • Entender como as receitas e despesas impactam o patrimônio líquido.
  • Comparar o que foi realizado (DRE) com o que está previsto ou registrado como obrigação (Balanço Patrimonial).
  • Avaliar a saúde financeira geral e planejar ações com base em dados concretos.

Ao utilizar ambas as ferramentas de maneira integrada, gestores conseguem tomar decisões mais fundamentadas, garantindo um equilíbrio saudável entre a operação diária e a sustentabilidade financeira no longo prazo.

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Empresas que desejam elaborar um modelo de DRE eficiente precisam de ferramentas que facilitem a gestão financeira e organizem todas as transações em um só lugar. 

É exatamente isso que a Conta Inteligente da InfinitePay oferece. 

Nossas soluções auxiliam pequenos empreendedores a manterem suas vendas organizadas, simplificando o preenchimento da DRE e garantindo mais controle sobre as finanças.

Confira nossos benefícios:

  • Organização centralizada: Todas as suas vendas ficam registradas em um só lugar, facilitando o acompanhamento e a elaboração da DRE.
  • Emissão automática de DIRF: Receba anualmente a Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte com todas as suas vendas, agilizando o primeiro passo da sua DRE.
  • Conta digital gratuita: Gerencie suas finanças, emita boletos e links de pagamento sem custo adicional.
  • Facilidade nos meios de pagamento: Ofereça maquininha de cartão e pagamentos via celular para seus clientes, ampliando suas vendas.
  • Cobrança automática: Simplifique suas operações com cobranças automatizadas, ganhando tempo para focar no crescimento do seu negócio.

Com a InfinitePay, sua gestão financeira fica mais simples e eficiente, permitindo que você dedique mais tempo ao que realmente importa: fazer seu negócio crescer.

Abra sua Conta InfinitePay em menos de 5 minutos e facilite a elaboração da sua DRE.

Finanças

O fluxo de caixa é um dos pilares da saúde financeira de qualquer empresa, independentemente do seu porte ou segmento. 

Entender como ele funciona, o que deve conter e como aplicá-lo corretamente é essencial para evitar surpresas financeiras, tomar decisões estratégicas e garantir o crescimento sustentável do negócio.

Neste artigo, você vai entender o que é fluxo de caixa, quais elementos são essenciais, como aplicá-lo na prática e como evitar os principais erros na sua gestão.

O que é fluxo de caixa?

Fluxo de caixa é uma ferramenta de gestão financeira que permite registrar, controlar e projetar todas as entradas (receitas) e saídas (despesas) de dinheiro de uma empresa em um determinado período. 

Ele funciona como um espelho das movimentações financeiras do negócio, possibilitando o acompanhamento do saldo disponível em caixa.

Ao realizar esse controle, o empreendedor consegue entender exatamente quanto dinheiro entra e sai da empresa, quando essas movimentações acontecem e qual é o impacto delas no capital de giro, facilitando o planejamento financeiro, antecipando possíveis crises de liquidez e identificando oportunidades de investimento.

O que precisa ter em um fluxo de caixa?

Para que o fluxo de caixa seja eficiente e confiável, ele deve conter alguns elementos fundamentais:

  • Data da movimentação: o dia exato em que a entrada ou saída de dinheiro acontece.
  • Descrição detalhada: o motivo da movimentação, como “pagamento de fornecedores”, “venda de produto”, “recebimento de cliente” etc.
  • Categoria da movimentação: classificar se a movimentação é uma receita, despesa fixa, despesa variável, investimento ou financiamento.
  • Valor da entrada ou saída: quantia envolvida na operação.
  • Forma de pagamento ou recebimento: se foi em dinheiro, cartão, transferência bancária, boleto, entre outros.
  • Saldo final: cálculo do valor em caixa após considerar a entrada ou saída registrada.

Essas informações devem ser organizadas em um sistema de gestão ou uma planilha, como a Planilha de Fluxo de Caixa gratuita da InfinitePay, que facilita a visualização e análise dos dados.

Como fazer fluxo de caixa? Saiba aplicar no seu negócio

Fazer o fluxo de caixa da sua empresa não é uma tarefa complicada, mas exige disciplina, organização e consistência – aplicar esse controle no dia a dia do seu negócio é o primeiro passo para uma gestão financeira eficiente e estratégica.

Veja abaixo um passo a passo para montar e aplicar um fluxo de caixa funcional, mesmo que você esteja começando agora.

processo de gestão de fluxo de caixa

1. Escolha uma ferramenta para controle

O primeiro passo é definir onde você vai registrar as movimentações financeiras. 

Você pode optar por:

  • Soluções gratuitas online: como a planilha de fluxo de caixa gratuita oferecida pela InfinitePay.
  • Planilhas (Excel ou Google Sheets): são simples, acessíveis e eficazes para empresas de menor porte ou que estão começando.
  • Softwares de gestão financeira: plataformas especializadas ajudam a automatizar o processo e integrar com outras áreas, como vendas e estoque.

A escolha da ferramenta depende do volume de dados e da complexidade da sua operação.

2. Registre todas as entradas e saídas

Anote rigorosamente todas as movimentações financeiras, mesmo aquelas que pareçam pequenas. 

Isso inclui:

  • Entradas: vendas realizadas, recebimentos de clientes, empréstimos recebidos, aportes de capital, entre outros.
  • Saídas: contas a pagar, salários, compras de mercadorias, encargos, taxas, investimentos, etc.

Cada movimentação deve conter data, valor, descrição e forma de pagamento.

3. Categorize as movimentações

Agrupar as receitas e despesas em categorias facilita a análise posterior. 

Exemplos:

  • Receitas: vendas à vista, vendas a prazo, serviços prestados.
  • Despesas fixas: aluguel, salários, internet.
  • Despesas variáveis: matéria-prima, comissões, transporte.
  • Outros: impostos, investimentos, financiamentos.

Essa organização permite entender quais áreas consomem mais recursos e onde há possibilidade de economizar.

Saiba tudo sobre receitas e despesas neste guia definitivo.

4. Atualize o fluxo de caixa diariamente

Manter o fluxo de caixa atualizado é essencial para ter uma visão real da saúde financeira – o ideal é fazer esse acompanhamento diariamente, evitando esquecimentos e garantindo dados sempre precisos.

Uma dica importante: crie o hábito de atualizar o fluxo de caixa no fim do expediente ou após qualquer movimentação significativa.

5. Analise o saldo e faça projeções

O saldo do fluxo de caixa (diferença entre entradas e saídas) mostra quanto dinheiro sua empresa tem disponível. 

A partir dele, é possível:

  • Identificar períodos de maior ou menor faturamento.
  • Antecipar falta de capital e se preparar.
  • Planejar investimentos com base em sobras de caixa.
  • Avaliar a necessidade de buscar crédito ou renegociar prazos.

Além de acompanhar o presente, é importante projetar os próximos meses com base no histórico financeiro, sazonalidade e metas do negócio.

6. Revise e melhore continuamente

Com o fluxo de caixa em prática, o próximo passo é revisá-lo periodicamente. 

Avalie:

  • A consistência dos dados inseridos.
  • A confiabilidade das projeções.
  • O desempenho real frente ao previsto.
  • O que pode ser otimizado, reduzido ou ajustado.

Esse processo de melhoria contínua transforma o fluxo de caixa em uma ferramenta estratégica, e não apenas operacional.

Leia mais:

Quais são os tipos de fluxo de caixa?

Existem diferentes tipos de fluxo de caixa, cada um com um propósito específico na gestão financeira – conhecer esses modelos permite uma análise mais aprofundada da realidade financeira do seu negócio e possibilita um planejamento mais assertivo.

A seguir, explicamos os principais tipos de fluxo de caixa que você pode adotar:

1. Fluxo de caixa operacional

O fluxo de caixa operacional foca nas atividades principais da empresa, ou seja, nas entradas e saídas relacionadas à operação do dia a dia. 

Ele mostra quanto dinheiro a empresa está gerando com suas atividades-fim, como vendas de produtos ou serviços.

É ideal para avaliar a viabilidade do negócio e entender se ele se sustenta com as próprias receitas.

2. Fluxo de caixa projetado (ou previsional)

Esse tipo de fluxo de caixa trabalha com projeções futuras – com base em dados históricos, contratos, metas e sazonalidades, o gestor prevê quanto a empresa irá receber e gastar em determinado período.

É fundamental para o planejamento financeiro, antecipação de crises de liquidez e definição de estratégias de crescimento.

3. Fluxo de caixa realizado

Enquanto o projetado trabalha com estimativas, o fluxo de caixa realizado registra as movimentações que de fato aconteceram – ele mostra a realidade financeira do negócio no período analisado.

A comparação entre o fluxo de caixa realizado e o projetado permite avaliar a precisão do planejamento e corrigir desvios.

4. Fluxo de caixa livre

O fluxo de caixa livre representa o valor que sobra depois que a empresa cobre todas as suas despesas operacionais e investimentos necessários para manter ou expandir o negócio.

Esse indicador é utilizado para entender a capacidade de geração de valor da empresa, sendo muito observado por investidores e analistas financeiros.

5. Fluxo de caixa descontado

Esse é um modelo mais técnico, utilizado principalmente para avaliar o valor de uma empresa.

Ele calcula o valor presente de todos os fluxos de caixa futuros, ajustados a uma taxa de desconto e é amplamente utilizado em avaliações de empresas, fusões, aquisições e decisões de investimento.

Leia também: O que é DFC? Saiba como fazer Demonstrativo de Fluxo de Caixa

Principais erros cometidos no fluxo de caixa

Mesmo com uma boa ferramenta e uma rotina de controle, alguns erros podem comprometer a eficiência do fluxo de caixa e levar a decisões financeiras equivocadas. 

Conheça os deslizes mais comuns e saiba como evitá-los:

1. Misturar finanças pessoais com as da empresa

Esse é um dos erros mais frequentes, especialmente entre pequenos empreendedores. 

Usar o caixa da empresa para pagar contas pessoais ou vice-versa distorce completamente os resultados e impede uma análise precisa da saúde financeira do negócio.

Como evitar: mantenha contas bancárias separadas e defina um pró-labore mensal para os sócios.

Com a InfinitePay, você consegue separar suas despesas pessoais das empresariais com uma Conta Digital gratuita que oferece múltiplos cartões de crédito sem anuidade para organizar suas despesas por categoria, além de acompanhar todas as movimentações da conta com facilidade.

2. Não registrar todas as movimentações

Deixar de anotar pequenas entradas ou saídas pode parecer inofensivo, mas compromete a confiabilidade do fluxo de caixa – com o tempo, essas omissões acumulam e geram discrepâncias significativas.

Como evitar: crie o hábito de registrar tudo no momento em que a movimentação ocorre.

3. Atualizar o fluxo de caixa raramente

Fazer a atualização semanal ou esporádica pode gerar erros, esquecimentos e análises desatualizadas, prejudicando o planejamento financeiro.

Como evitar: mantenha uma rotina diária de atualização, mesmo que a movimentação do dia tenha sido mínima.

4. Ignorar os prazos de pagamento e recebimento

Registrar apenas o valor sem considerar a data de vencimento pode gerar uma falsa sensação de disponibilidade financeira. 

Muitas empresas quebram mesmo sendo lucrativas, por falta de controle de fluxo de caixa futuro.

Como evitar: sempre registre a data exata em que a movimentação irá acontecer e acompanhe o saldo projetado.

5. Não analisar os dados registrados

De nada adianta ter um fluxo de caixa completo se ele não for analisado regularmente. 

Muitos empreendedores se limitam a registrar os dados, mas não tomam decisões com base neles.

Como evitar: crie o hábito de revisar semanalmente ou mensalmente os relatórios e identificar padrões, gargalos ou oportunidades.

Além disso, utilize os dados históricos e as metas da empresa para projetar os próximos meses – isso ajuda a antecipar períodos de baixa no caixa e a planejar ações preventivas.

6. Usar categorias genéricas nas movimentações

Classificar todas as despesas ou receitas de forma genérica dificulta a análise e impede a identificação de áreas que consomem mais recursos.

Por exemplo, usar apenas o termo “despesas” não revela se o custo vem de marketing, manutenção, salários ou outra origem.

Como evitar: detalhe as categorias de movimentações, como “despesas com marketing”, “manutenção de equipamentos”, “vendas à vista”, entre outras – isso melhora a leitura e a tomada de decisão.

Você também pode se interessar: Controle financeiro: como fazer e por que é importante para a sua empresa

Benefícios de manter um fluxo de caixa saudável

Quando bem estruturado e atualizado, o fluxo de caixa se transforma em um aliado poderoso da gestão – os reflexos positivos aparecem tanto no dia a dia financeiro quanto nas decisões estratégicas da empresa.

Confira os principais benefícios de manter um fluxo de caixa saudável:

benefícios e um fluxo de caixa saudável

1. Previsibilidade financeira

Com dados atualizados e organizados, é possível prever com mais precisão os períodos de maior ou menor entrada de recursos, permitindo um planejamento financeiro mais efetivo.

2. Redução de riscos

Um fluxo de caixa bem gerido evita imprevistos como atrasos em pagamentos, acúmulo de dívidas ou falta de capital para compras estratégicas, contribuindo diretamente para a estabilidade do negócio.

3. Facilidade na tomada de decisão

Com uma visão clara da situação financeira, o gestor tem mais segurança para tomar decisões de investimento, contratação ou renegociação de prazos com fornecedores e clientes.

4. Melhora no relacionamento com parceiros comerciais

A previsibilidade gerada pelo fluxo de caixa permite que a empresa cumpra seus compromissos em dia, fortalecendo a credibilidade com fornecedores, instituições financeiras e clientes.

5. Maior capacidade de investimento

Ao identificar sobras de caixa de forma antecipada, o gestor pode aproveitar oportunidades de investimento sem comprometer o capital de giro ou recorrer a crédito com juros altos.

6. Atratividade para investidores e instituições financeiras

Negócios com um fluxo de caixa saudável transmitem maior confiança, o que facilita o acesso a crédito, parcerias estratégicas e até rodadas de investimento, no caso de empresas em crescimento.

Otimize seu fluxo de caixa com a planilha gratuita da InfinitePay

Gerir o fluxo de caixa é essencial para manter a saúde financeira do seu negócio, mas nem sempre é fácil organizar as informações de forma prática e confiável – pensando nisso, a InfinitePay disponibiliza gratuitamente uma Planilha de Fluxo de Caixa editável, feita para facilitar o controle financeiro da sua empresa.

O modelo é editável, prático e já está estruturado para diferentes formatos de controle: diário, mensal e semestral.

Veja como começar a usar:

1. Cadastre suas entradas e saídas

Na aba de Recebimentos e Pagamentos, registre todas as movimentações do caixa, com data, valor e descrição. Inclua todas as formas de entrada (vendas, recebimentos) e saída (despesas fixas, compras, impostos).

2. Escolha o modelo de fluxo ideal

Você pode escolher entre controle diário, mensal ou semestral, de acordo com a rotina do seu negócio. Isso garante que a planilha se adapte à sua realidade.

3. Preencha a aba correspondente

Após escolher o modelo, vá até a aba apropriada e registre as entradas e saídas de cada período. A planilha permite registrar tanto valores previstos quanto os realizados, possibilitando a comparação entre planejamento e execução.

4. Visualize o saldo final automaticamente

Com todos os dados preenchidos, a planilha calcula automaticamente o saldo final de cada período, facilitando o acompanhamento da saúde financeira do negócio em tempo real.

Controlar o fluxo de caixa não precisa ser complicado. 

Baixe agora sua Planilha de Fluxo de caixa e otimize sua gestão!

Pagamentos

Saber como passar cartão pelo celular facilitou muito a vida de consumidores e empreendedores, já que agora é possível realizar transações presenciais mesmo sem possuir um cartão físico em mãos. 

Há alguns anos, isso só seria possível através de compras virtuais e com o preenchimento manual dos dados do cartão. 

Mas com o avanço da tecnologia NFC (Near Field Communication), além de realizar pagamentos, também se tornou possível recebê-los por aproximação no celular

A seguir, você descobre em detalhes como fazer e receber pagamentos pelo seu celular e quais as vantagens de utilizar essa tecnologia. 

Como passar cartão pelo celular? 

Se você deseja saber como passar cartão no celular, saiba que é um processo bastante simples: você só precisa aproximar seu smartphone de um dispositivo compatível para que a transação seja efetuada. 

Para isso funcionar, basta ter um smartphone compatível com a tecnologia NFC.

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Como passar cartão pelo celular para fazer pagamentos?

Veja o passo a passo para realizar pagamentos por aproximação:

  1. Acesse o cartão desejado na sua carteira do celular (Wallet)
  2. Libere o acesso ao cartão, geralmente basta insirir a senha pré-estabelecida ou confirmar sua identificação pela biometria (digital ou facial)
  3. Aproxime o seu celular do terminal de pagamento (maquininha ou tap to pay)
  4. Insira a senha do cartão no terminal de pagamento

Pronto! Após seguir estes passos, basta aguardar a confirmação de pagamento no dispositivo do estabelecimento.

Como passar cartão pelo celular para receber pagamentos?

Além de pagar com celular, você também pode receber pagamentos ao transformar o seu smartphone em uma maquininha.

Veja como transformar o seu celular em maquininha de cartão:

  1. Acesse o app da InfinitePay
  2. Clique em "Vender com InfiniteTap" (Android) ou “"Tap to Pay no iPhone" (iPhone)
  3. Digite valor da transação
  4. Escolha a forma de pagamento (débito ou crédito, à vista ou parcelado) e toque em "Avançar". 
  5. Agora, basta aproximar o cartão físico ou virtual do celular.
    1. As áreas NFC normalmente ficam na região da bateria ou da câmera
  6. Aguarde alguns segundos e pronto!

Vale ressaltar que, para transformar o seu celular em maquininha, você precisará de um smartphone a partir do Android 10 e iPhone XS ou posterior com a versão mais recente do iOS com conexão à internet.

Além disso, o seu dispositivo deve ter compatibilidade com o NFC para pagamentos por aproximação.

Esse processo é projetado para ser o mais seguro possível e funciona assim:

  • Inserção de dados: primeiro, você insere o valor da venda de forma criptografada.
  • Verificação: uma autenticação de duas etapas é frequentemente solicitada, como uma solicitação de senha, por exemplo, e confirmação pelo smartphone.
  • Transação criptografada: a transação é então realizada, com todos os dados passando por um processo de criptografia.
  • Confirmação: tanto o vendedor quanto o comprador recebem uma confirmação da transação realizada.

Como colocar cartão no celular?

Antes de realizar pagamentos, você precisa saber como colocar o cartão no celular. 

Para isso, basta adicionar o cartão do seu banco ao aplicativo da sua carteira, como Apple Wallet, Samsung Pay ou Google Wallet, por exemplo. 

Veja o passo a passo:

Como colocar o cartão no celular pela InfinitePay

  1. Abra o app da InfinitePay
  2. Clique em “Cartões” e crie seu cartão virtual
  3. Toque em “Adicionar à carteira” e aceite os termos

Vale lembrar que os passos são os mesmos para todos os dispositivos iOS e Android compatíveis com NFC. 

É seguro passar cartão pelo celular?

Sim, é seguro passar cartão pelo celular, já que tecnologias como o NFC (Near Field Communication) possuem protocolos de segurança rigorosos que garantem transações seguras.

É crucial colocar a segurança como um dos pilares ao optar por passar cartão no celular transformando-o em maquininha – isso significa escolher aplicativos confiáveis, como o da InfinitePay, manter o software atualizado e seguir as melhores práticas de segurança, como não armazenar dados de cartão no dispositivo.

Leia também: 

Como saber se o celular tem NFC?

Existem algumas formas de descobrir se o seu smartphone possui a tecnologia NFC.

Confira as principais delas:

  • Consulte as especificações técnicas: pesquise o modelo do seu celular no Google seguido de "especificações técnicas" e verifique se o NFC está listado.
  • Configurações do dispositivo:
    • Android: acesse "Configurações" > "Conexões" ou "Rede e internet" e procure por "NFC" ou "Pagamento por aproximação".
    • iOS: iPhones a partir do modelo 6 possuem NFC; verifique em "Ajustes" > "Carteira e Apple Pay".
  • Símbolo NFC: alguns aparelhos exibem o símbolo NFC na parte traseira.
  • Manual do usuário: verifique na seção de especificações do manual do seu celular.

Como ativar o NFC no seu celular

Em alguns dispositivos, para passar cartão no celular, é preciso ativar o NFC. 

Confira como fazer isso:

Android:

  1. Abra as "Configurações" do seu dispositivo.
  2. Role a tela até encontrar a opção "Conexões" ou algo similar.
  3. Procure por "NFC" ou "Pagamento por aproximação" e ative a opção correspondente.

‍iOS (iPhone)

  1. Acesse "Ajustes" no seu iPhone.
  2. Vá até "Wallet & Apple Pay" ou "Carteira e Apple Pay".
  3. Ative a funcionalidade Apple Pay e siga as instruções para adicionar um cartão. O NFC é ativado automaticamente ao configurar o Apple Pay. 

Quais as vantagens de passar cartão no celular?

Listamos alguns dos benefícios de passar cartão no celular e por que isso se tornou uma escolha inteligente para empreendedores:

Vantagens de pagamentos por aproximação

‍1. Custo-benefício

Ter uma máquina de cartão tradicional muitas vezes envolve custos de aluguel, manutenção e taxas adicionais. 

Ao optar por vender pelo celular, você geralmente enfrenta menos custos iniciais. 

Algumas soluções, como o InfiniteTap, transforma o seu celular em máquina de cartão de graça e oferece as mesmas taxas da maquininha tradicional, sem cobrar taxa extra por transação. 

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‍2. Rapidez e eficiência

A eficiência de passar cartão no celular também não pode ser ignorada. 

O uso de tecnologias como NFC permite pagamentos por aproximação que são concluídos em segundos. 

Isso não apenas agiliza o processo de checkout, mas também melhora a experiência do cliente, tornando mais provável que ele retorne.

‍3. Integração e gerenciamento

Muitos aplicativos que permitem passar cartão no celular oferecem funcionalidades adicionais, como é o caso do aplicativo da InfinitePay.

Com ele, você tem acesso a serviços como conta digital grátis com Pix taxa zero, gestão de cobranças, relatórios de vendas e o InfiniteTap totalmente de graça – facilitando a gestão de todos os aspectos do seu negócio a partir de um único dispositivo.

4. Satisfação

Os consumidores esperam conveniência, rapidez e eficiência, e o ato de passar cartão no celular se alinha perfeitamente com essas expectativas. 

5. Segurança

A segurança é uma grande preocupação quando se trata de transações financeiras. 

Felizmente, os métodos atuais de pagamento móvel são altamente seguros, utilizando criptografia avançada e autenticação de duas etapas para proteger tanto o vendedor quanto o comprador. 

Faça e receba pagamentos pelo celular com a InfinitePay

Com as soluções da InfinitePay, vender e gerenciar pagamentos pelo celular ficou mais simples e acessível. 

O cartão virtual InfinitePay permite realizar compras online com segurança, organizar suas finanças e até receber cashback de 1,5% no crédito. 

Já o InfiniteTap transforma seu smartphone em uma maquininha de cartão, permitindo aceitar pagamentos por aproximação sem custos adicionais, com taxas reduzidas e recebimento imediato.

Tudo isso com a segurança, eficiência e simplicidade que só a InfinitePay oferece. 

Faça e receba pagamentos no celular pelo app da InfinitePay gratuitamente

Finanças

O Microempreendedor Individual (MEI) é uma das categorias que mais crescem no Brasil e o crédito pode ser um aliado importante para manter a saúde financeira do negócio, seja para capital de giro, expansão do negócio ou mesmo para cobrir imprevistos.

Neste artigo, você vai entender como funciona o empréstimo para MEI, quais são as opções disponíveis no mercado e por que a InfinitePay oferece a melhor e mais descomplicada solução para quem precisa de crédito rápido, sem burocracia.

O que é um empréstimo para MEI?

O empréstimo para MEI é uma modalidade de crédito voltada exclusivamente para microempreendedores individuais que possuem um CNPJ ativo. 

Ele pode ser utilizado para diversos fins: investir em estoque, reformar o espaço físico, comprar equipamentos ou reforçar o caixa da empresa.

Como funciona o empréstimo para MEI?

Diferente de um empréstimo pessoal, o crédito para MEI considera a movimentação da empresa e o histórico de vendas como base para análise — isso permite oferecer condições personalizadas, com juros mais acessíveis e formas de pagamento que acompanham o fluxo de caixa do empreendedor.

Existe diferença entre crédito para pessoa física e pessoa jurídica?

Sim. Apesar de parecerem similares à primeira vista, existem diferenças importantes entre o crédito para pessoa física (PF) e o crédito para pessoa jurídica (PJ) — como é o caso do MEI. 

Veja os principais pontos de distinção:

  • Finalidade do empréstimo: o crédito para PF geralmente é usado para consumo pessoal, enquanto o crédito PJ é voltado ao desenvolvimento do negócio.
  • Análise de crédito: no caso do MEI, o histórico de vendas, faturamento e uso de soluções como maquininhas e contas PJ entram na avaliação.
  • Condições de pagamento: empréstimos para MEI podem ser pagos com base nas vendas, o que flexibiliza os prazos e evita apertos no orçamento.

A InfinitePay entende essas diferenças e oferece um crédito inteligente, que acompanha o ritmo da sua empresa e se ajusta à sua realidade.

Quanto mais você vende, maior o seu limite de crédito — sem surpresas e sem burocracia.

Basta acessar o app, simular o valor desejado e definir quanto das suas vendas diárias será destinado ao pagamento: o dinheiro cai na conta em segundos após a contratação, inclusive em finais de semana e feriados.

Quais são as opções de crédito para MEIs no Brasil?

No Brasil, microempreendedores individuais contam com uma variedade de linhas de crédito — oferecidas tanto por instituições financeiras tradicionais quanto por fintechs.

Abaixo, apresentamos as principais opções disponíveis no mercado para quem é MEI e precisa impulsionar seu negócio:

1. Empréstimo com garantia de recebíveis

Essa é uma das modalidades mais populares para MEIs que usam maquininhas de cartão. 

O valor do empréstimo é calculado com base no volume de vendas feitas com cartões, e o pagamento é feito automaticamente com parte dessas vendas futuras.

Na InfinitePay, o processo é simples:

  • Você bate a meta de vendas com cartão;
  • O crédito é automaticamente aprovado;
  • O pagamento é feito com um percentual diário do que for vendido;
  • Sem burocracia e sem comprometer seu caixa.

Essa modalidade tem grande vantagem: o dinheiro é liberado na hora, direto na conta, e os pagamentos se ajustam à sua realidade de faturamento.

2. Microcrédito produtivo orientado

Oferecido por bancos públicos e instituições financeiras parceiras, o microcrédito produtivo é voltado para empreendedores de baixa renda. 

Em geral, oferece valores menores, com juros subsidiados e orientação sobre o uso do crédito.

Apesar de ser uma boa porta de entrada, esse tipo de crédito costuma ter:

  • Processo mais demorado;
  • Burocracia maior (inclusive visitas presenciais);
  • Valores limitados (normalmente até R$ 21 mil).

3. Crédito em fintechs e bancos digitais

Fintechs como a InfinitePay facilitaram o acesso ao crédito ao oferecerem empréstimos online, contratados direto pelo app, com liberação instantânea do valor e flexibilidade no pagamento.

Diferente dos bancos tradicionais, essas plataformas costumam:

  • Não exigir garantias reais;
  • Ter taxas mais transparentes;
  • Aprovar crédito com base no comportamento financeiro do negócio.

Com a InfinitePay, por exemplo, não há limites fixos: o valor é avaliado conforme o seu desempenho. 

Além disso, o próprio app oferece um simulador de crédito, facilitando a visualização das condições antes da contratação.

Leia mais: Empréstimo online na hora: simule e receba em segundos

4. Empréstimos com garantias (veículos, imóveis, etc.)

Essa opção é oferecida por algumas instituições quando o MEI oferece um bem como garantia, o que pode resultar em taxas menores — no entanto, ela traz riscos, já que o bem pode ser tomado em caso de inadimplência.

Por isso, é uma modalidade mais indicada para negócios com estrutura consolidada e capacidade de pagamento previsível.

5. Crédito via programas públicos (Pronampe, BNDES)

Programas como o Pronampe e o BNDES Microcrédito são iniciativas do governo federal voltadas ao fomento de pequenos negócios. 

Em geral, oferecem prazos maiores e juros abaixo do mercado.

Contudo, o acesso ainda é limitado para muitos MEIs por conta:

  • Da exigência de CND (certidões negativas);
  • Do alto número de solicitações;
  • Da lentidão na liberação dos recursos.

Como solicitar crédito para MEI?

Solicitar um empréstimo sendo MEI está cada vez mais fácill: hoje, você pode pedir um empréstimo direto do celular pela InfinitePay, com liberação rápida e condições que se adaptam à realidade do seu negócio.

No entanto, antes de contratar, é fundamental conhecer os critérios exigidos pelas instituições e avaliar se a oferta realmente faz sentido para o seu momento empresarial.

Requisitos para contratar um empréstimo MEI

Embora cada instituição possa adotar regras próprias, alguns requisitos são comuns à maioria das linhas de crédito para microempreendedores. 

Veja os principais:

1. CNPJ ativo

Ter um CNPJ MEI ativo é essencial para garantir seu empréstimo. 

Seu cadastro deve estar regularizado e em situação ativa na Receita Federal.

2. Comprovação de faturamento

Algumas instituições solicitam extratos bancários, declarações do Simples Nacional (DASN-SIMEI) ou histórico de vendas para verificar a movimentação financeira da empresa. 

No caso da InfinitePay, o volume de vendas feitas com a maquininha serve como base de análise para liberar crédito automaticamente.

3. Ausência de restrições no CPF/CNPJ

Ter o nome limpo pode ser um fator determinante para a aprovação do crédito, principalmente nos bancos tradicionais. 

Algumas fintechs, no entanto, conseguem oferecer crédito mesmo para quem tem histórico de inadimplência, desde que o negócio demonstre boa performance recente.

4. Conta PJ vinculada

A maioria das instituições exige uma conta PJ para movimentar os valores do empréstimo. 

Na InfinitePay, por exemplo, a Conta PJ já vem inclusa e permite gerenciar o empréstimo, movimentações, Pix e recebimentos com praticidade.

Veja como abrir sua conta MEI em 6 passos simples.

5. Tempo mínimo de atividade

Algumas linhas de crédito pedem que o CNPJ tenha ao menos 6 meses ou 1 ano de existência — no entanto, soluções como a da InfinitePay consideram performance de vendas recente, independentemente do tempo de CNPJ.

Cuidados antes de pedir um empréstimo para MEI

Antes de contratar qualquer linha de crédito, o MEI precisa ter clareza sobre a finalidade do empréstimo, a capacidade de pagamento e os termos do contrato

Aqui vão os principais cuidados:

1. Evite contratar por impulso

Um erro comum é buscar crédito para cobrir gastos pessoais ou fazer investimentos sem planejamento. 

O ideal é solicitar empréstimo apenas quando for necessário para alavancar o negócio ou resolver questões urgentes com impacto direto na operação.

2. Simule antes de contratar

Avalie o valor total que será pago, incluindo juros e encargos. 

A InfinitePay, por exemplo, permite simular direto no app o valor solicitado e a porcentagem de vendas que será usada no pagamento, oferecendo transparência e controle.

3. Leia atentamente o contrato

Entenda quais são os juros cobrados, se há carência, multas por atraso e outras condições. 

4. Avalie a flexibilidade de pagamento

Pagar no ritmo das suas vendas é essencial para manter o fluxo de caixa saudável e evitar inadimplência — confira se essa condição existe antes de contratar seu empréstimo. 

Com a InfinitePay, por exemplo, você escolhe o percentual diário das vendas que será usado para quitar o empréstimo — de forma automática e sem comprometer o funcionamento do negócio.

5. Verifique a credibilidade da instituição

Certifique-se de que está lidando com uma empresa confiável, que ofereça suporte e segurança.

Leia também:

Quais as vantagens em contratar empréstimo para MEI?

Contratar um empréstimo sendo MEI pode ser um divisor de águas para o crescimento do negócio — desde que feito com planejamento e por meio da instituição certa. 

Ao ter acesso a crédito, o microempreendedor pode antecipar planos, fortalecer a operação e se preparar para imprevistos.

Confira as principais vantagens que o empréstimo pode proporcionar ao seu negócio:

1. Capital de giro reforçado

Ter dinheiro em caixa é fundamental para manter as atividades diárias da empresa, como pagamento de fornecedores, funcionários e despesas fixas. 

Com um bom empréstimo, o MEI consegue manter as contas equilibradas mesmo em períodos de menor faturamento.

Saiba mais sobre o que é capital de giro.

2. Investimento em crescimento

O crédito pode ser utilizado para aumentar o estoque, reformar o ponto comercial, investir em marketing ou adquirir equipamentos — ou seja, acelerar o crescimento do negócio sem depender de capital próprio.

3. Melhoria no fluxo de caixa

Algumas linhas de crédito, como as oferecidas pela InfinitePay, permitem pagar a dívida no ritmo das vendas. 

Isso evita o comprometimento do caixa com parcelas fixas e torna o pagamento mais fluido, conforme o negócio gera receita.

4. Oportunidade de aproveitar boas condições de compra

Com dinheiro em mãos, o MEI consegue negociar melhores preços com fornecedores, aproveitar promoções e fazer compras à vista — gerando economia e aumentando a margem de lucro.

5. Construção de histórico de crédito

Ao contratar e pagar empréstimos em dia, o microempreendedor fortalece o histórico financeiro da empresa. 

Isso abre portas para futuros créditos com valores maiores e melhores condições.

Um exemplo real do poder do crédito inteligente é o Espaço MariAna, que trabalha com casamentos e festas de aniversário.

Com o apoio do empréstimo da InfinitePay, o negócio pôde investir em estrutura, decoração e atendimento, elevando o padrão das celebrações:

Qual é o melhor empréstimo para MEI?

A InfinitePay oferece o melhor empréstimo do mercado, pensado sob medida para quem é MEI e já utiliza soluções como a maquininha ou a Conta PJ da marca.

Veja por que ele se destaca:

✅ Crédito aprovado com base nas suas vendas

Você bate sua meta de faturamento e o crédito é automaticamente liberado — simples assim. 

Sem burocracia, sem análise demorada, sem letras miúdas.

✅ Dinheiro na conta na hora

Após a contratação, o valor do empréstimo cai imediatamente na sua Conta PJ InfinitePay, inclusive fora do horário bancário, em feriados e finais de semana.

✅ Pagamento no ritmo do seu negócio

Você escolhe a porcentagem das suas vendas diárias que será destinada ao pagamento da dívida (entre 5% e 25%). 

Isso garante flexibilidade total, sem comprometer o fluxo de caixa.

✅ Menos juros se você quitar antes

Quanto mais rápido você paga, menos juros incidem sobre o valor. 

Se preferir, pode antecipar o pagamento com parte do saldo da sua conta.

✅ Novo crédito sempre disponível

Depois de quitar o valor contratado, você pode solicitar um novo empréstimo, com limite recalculado conforme o desempenho recente do seu negócio.

✅ Total integração com a Conta PJ InfinitePay

Tudo é feito em um só lugar: vendas com maquininha, recebimentos por Pix, gestão de extratos e controle de crédito — direto pelo aplicativo.

Se você é MEI e quer sair na frente, não perca tempo com burocracia: com a InfinitePay, você tem acesso a crédito na hora, direto pelo app, com pagamento flexível que acompanha suas vendas. 

Tudo isso com taxas justas, zero enrolação e total controle.

Simule seu empréstimo pelo app da InfinitePay.

InfinitePay

Em um mundo cada vez mais digital e dinâmico, é essencial que empresários e empreendedores busquem soluções financeiras eficientes e integradas. Ter uma conta digital para o seu negócio, como a InfinitePay, se tornou muito mais do que uma conveniência - é uma necessidade para competir e crescer no mercado atual.

A InfinitePay é a Conta Premium que te ajuda a vender, uma solução financeira completa que integra todas as suas transações, pagamentos e funções de gerenciamento em um só lugar. Com um sistema financeiro organizado e fácil de usar, você pode se concentrar em outras áreas importantes do seu negócio e não perder tempo com tarefas financeiras complicadas e demoradas.

Além do mais, com a InfinitePay, você recebe os valores das suas vendas mais rapidamente, melhorando o fluxo de caixa e permitindo que você invista mais tempo e recursos em seu negócio.

Agora que você já conhece os benefícios de ter uma conta InfinitePay, vamos explorar as diferentes funções que ela oferece e como você pode aproveitá-las ao máximo.

Soluções e vantagens

1. Gestão de cobranças, link de pagamento e Pix

Vender à distância é uma necessidade para quem deseja ver seu negócio crescer cada vez mais na era digital. Sem contar a conveniência que o público procura na hora de comprar. Acessando sua conta da InfinitePay no navegador, você pode gerar cobranças que seus clientes pagam no cartão de crédito ou mesmo Pix.  

2. Gerenciamento das vendas 

Com a ferramenta de gerenciamento de vendas, você acompanha todos os pagamentos e visualiza rapidamente informações importantes, como tipo de venda, método de pagamento, bandeira do cartão e status da transação. Essa função também está disponível no aplicativo.

Precisa monitorar um tipo específico de detalhe ou mesmo vendas de determinado período? Não se preocupe! É muito simples monitorar cada venda utilizando os filtros disponíveis na área de Vendas. 

Isso permite que você mantenha o controle de suas finanças e melhore a organização. Também fica fácil de observar exatamente o valor descontado das taxas, aumentando a facilidade de conferência e a previsibilidade dos recebíveis.

3. Recebimentos e depósitos

Sabemos como é importante acompanhar detalhadamente os recebimentos dos pagamentos e seus depósitos. A partir de uma interface simples e eficiente, você visualiza seus recebimentos do dia e os futuros, garantindo o controle que você precisa do fluxo de caixa. Também fica fácil de ver se existem contestações de vendas ou mesmo cancelamentos na tela de Recebimentos. Importante lembrar que você pode acompanhar essas informações na palma da sua mão, diretamente pelo App InfinitePay.

4. Criação e configurações de cartões digitais

Quer acesso completo para controlar tudo dos seus cartões InfiniteCard? A conta InfinitePay no navegador é o lugar certo para fazer isso. Na área de cartões, você pode: 

  • Visualizar todos os cartões existentes e suas informações 
  • Editar o modo de uso dos cartões 
  • Bloquear cartões
  • Criar novos cartões com as regras de uso que você preferir
  • Monitorar o histórico de transações 

Lembrando que comprar com o InfiniteCard devolve 1,5% do seu dinheiro. É o melhor cashback do Brasil!

5. Relatórios de vendas, movimentações e recebimentos em CSV ou PDF

Estão disponíveis para sua conta relatórios nos formatos CSV ou PDF das vendas, recebimentos, depósitos e movimentações no saldo. Ao baixar os arquivos, você pode compartilhar com seu contador ou área financeira da empresa. Acesse cada um desses relatórios nas áreas específicas que deseja analisar. 

6. Pagamento de boletos

A função de pagar boletos na conta InfinitePay torna a tarefa de pagar despesas mais simples e eficiente para o seu negócio. Com apenas alguns cliques, você pode liquidar boletos usando seu saldo, sem precisar enfrentar filas em agências bancárias ou perder tempo em outros aplicativos. É mais uma facilidade que permite controlar tudo sobre o seu dinheiro no mesmo lugar. 

7. Indicações e comissão por indicação bem-sucedida

A InfinitePay possui um programa de indicações que premia seus usuários com comissões por indicações bem-sucedidas. Acompanhe suas indicações e comissões na plataforma e aproveite os ganhos adicionais ao recomendar a InfinitePay a outros negócios.

8. Atendimento pelo chat 

A funcionalidade de atendimento pelo chat indica o compromisso em oferecer um suporte rápido e eficaz para o seu negócio. Sempre que surgirem dúvidas ou necessidades referentes a sua conta, pagamentos, vendas ou outras funcionalidades, você pode contar com uma equipe ágil e dedicada no chat da plataforma, pronta para ajudar a solucionar suas questões de maneira personalizada. 

9. Dados pessoais

Por fim, com a plataforma InfinitePay pelo navegador, você pode atualizar e editar facilmente seus dados pessoais sempre que necessário, garantindo que suas informações estejam atualizadas e corretas. 

A importância de uma gestão financeira mais eficiente

Utilizar a InfinitePay em sua rotina de negócios significa ter uma gestão financeira mais eficiente. A plataforma se destaca por sua facilidade de uso, permitindo o acompanhamento preciso de entradas e saídas e eliminando a necessidade de processos manuais ou planilhas confusas. Como resultado, você pode tomar decisões informadas e embasadas em dados reais, garantindo a estabilidade e o crescimento de suas finanças.

É fundamental lembrar que tempo é dinheiro. Usar uma solução completa como essa permite que você dedique mais tempo ao que realmente importa: desenvolver seu negócio, aprimorar seus produtos e serviços e atender às necessidades dos seus clientes. Ao aproveitar as ferramentas oferecidas pela InfinitePay, você ganha tempo e tranquilidade, sabendo que suas finanças estão em boas mãos.

Se você ainda não migrou seus recebimentos para a InfinitePay, esse é o momento de dar um passo adiante e experimentar todas as vantagens que uma conta digital premium pode oferecer. Junte-se à crescente comunidade de empresários que já estão aproveitando as soluções integradas da InfinitePay e alavanque seu negócio agora mesmo!

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