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Empreender

A figura do vendedor ambulante faz parte do cotidiano das grandes cidades e também de muitos municípios do interior. Desde carrinhos de pipoca até barracas de artesanato, trata-se de uma modalidade de trabalho fundamental para a economia popular, dando sustento a milhares de famílias. 

Mas, antes de começar, é importante entender o passo a passo para empreender nessa área e quais são as obrigações legais para começar.

O que é e como funciona o trabalho como vendedor ambulante?

A atividade de vendedor ambulante (também conhecida como comércio ambulante) consiste em vender produtos ou serviços de maneira itinerante, seja em vias públicas, praças, feiras, eventos, praias ou outros locais de grande circulação de pessoas. 

Geralmente, esse tipo de venda ocorre de forma informal, mas existem maneiras de formalizar essa atividade para garantir mais segurança, acesso a crédito e benefícios previdenciários.

Além de ser uma importante fonte de renda, o comércio ambulante movimenta a economia local, gera empregos e oferece oportunidades a quem busca flexibilidade no dia a dia de trabalho.

Leia mais: 

Como se cadastrar como vendedor ambulante? 

O processo de cadastramento como vendedor ambulante varia conforme as regras de cada cidade, mas geralmente envolve alguns passos comuns. Abaixo, segue um passo a passo básico que pode servir de orientação:

1. Verifique a legislação municipal

Vá ao site da prefeitura ou dirija-se pessoalmente à Secretaria de Finanças, ou ao órgão responsável pelo licenciamento de atividades no seu município.

Busque informações sobre como funciona a concessão de licenças para vendedores ambulantes na sua cidade (requisitos, documentos necessários, restrições de local e horários, etc.).

Alvará ou licença específica:

Em muitas cidades, o vendedor ambulante precisa solicitar um Alvará de Autorização ou Licença para Comércio Ambulante.

Verifique se existem vagas ou se há um número limitado de autorizações para a região desejada. Em alguns lugares, é preciso entrar em lista de espera ou participar de sorteios, ou concorrências públicas para obter o ponto.

2. Separe a documentação necessária

Embora possa haver variações, são geralmente solicitados:

  • Documento de identidade (RG ou equivalente).
  • Cadastro de Pessoa Física (CPF).
  • Comprovante de endereço atualizado.
  • Fotos (3×4, caso ainda seja exigido).
  • Requerimento preenchido (fornecido pela prefeitura).
  • Comprovante de pagamento de taxas.

No caso de venda de alimentos, a prefeitura pode exigir:

  • Certificado de boas práticas de manipulação de alimentos.
  • Vistoria da vigilância sanitária (em caso de carrinhos, barracas ou food trucks).

3. Formalização como Microempreendedor Individual (MEI)

É possível se formalizar como Microempreendedor Individual (MEI) para atuar como vendedor ambulante. Dessa forma, o ambulante passa a ter CNPJ, direitos previdenciários (aposentadoria, auxílio-doença, etc.) e a possibilidade de emitir notas fiscais. Veja como:

Cadastro no Portal do Empreendedor:

Acesse o Portal do Empreendedor, insira seus dados pessoais e selecione a atividade  CNAE 4790-3 - Comércio ambulante e outros tipos de comércio varejista

Obtenha o seu CNPJ:

Ao concluir o cadastro, você receberá imediatamente um número de CNPJ e poderá emitir notas fiscais (caso seja necessário).

Atenção: Mesmo após se formalizar como MEI, você ainda precisa seguir as regras do município para obter a licença de vendedor ambulante. Cada prefeitura tem suas próprias regulamentações para ocupação do espaço público.

Leia também: 

4. Vistoria e adequações (se necessário)

  • Carrinhos e barracas: Podem passar por vistoria da vigilância sanitária ou do órgão de fiscalização da prefeitura. Certifique-se de que o equipamento atenda às normas de higiene e segurança.
  • Equipamentos de proteção e manipulação de alimentos: Caso venda alimentos, use utensílios adequados e mantenha a limpeza em dia.
  • Logística: Planeje como transportar e montar sua estrutura de forma rápida e segura.

5. Pagamento de taxas e renovação

  • Taxas de licença: Alguns municípios cobram taxas anuais ou trimestrais para a renovação da autorização de comércio ambulante.
  • Renovação periódica: Fique atento aos prazos. Em algumas cidades, é obrigatório renovar o alvará a cada ano. Em outras, esse prazo pode ser maior ou menor.

O vendedor ambulante pode atuar em quais locais?

A atuação do vendedor ambulante varia conforme a legislação e as regras de cada município, mas, em linhas gerais, ele pode trabalhar em locais públicos onde haja autorização específica para esse tipo de comércio. Alguns exemplos comuns:

Vias públicas

Ruas, avenidas, calçadas e pontos de ônibus, desde que haja permissão para a ocupação e não se obstrua a passagem de pedestres.

Algumas cidades definem áreas exclusivas ou horários específicos para ambulantes.

Praças e parques

Geralmente, são pontos de grande circulação de pessoas, mas costumam exigir uma licença municipal para comércio em espaços públicos.

Em muitos municípios, as prefeituras delimitam áreas para barracas, carrinhos ou food trucks.

Feiras livres e mercados

Feiras de rua, feiras gastronômicas, feiras de artesanato ou mercados municipais podem ter espaços reservados para ambulantes, mediante cadastro e pagamento de taxas.

Eventos, festivais e shows

Shows, festivais, campeonatos esportivos e outros eventos podem abrir oportunidades para ambulantes, desde que sejam obedecidas as regras do organizador ou da prefeitura responsável.

Em alguns casos, é preciso um credenciamento específico para atuar dentro da área do evento.

Praias e orlas

Nos municípios litorâneos, é comum a atuação de ambulantes na areia e no calçadão, porém a prefeitura pode exigir licenças específicas e estabelecer regras para circulação e manipulação de alimentos.

Estacionamentos e áreas privadas

Com permissão do proprietário, é possível atuar em estacionamentos ou espaços particulares, sem a necessidade de autorização municipal (desde que não haja proibição específica).

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Para o vendedor ambulante que busca praticidade e taxas menores, a InfinitePay oferece uma solução completa e acessível. Com a conta digital você recebe suas vendas imediatamente e ainda ver o valor crescer todos os dias! Seu saldo rende 100% do CDI sem burocracia com cartões de crédito com 1,5% de cashback para movimentar o dinheiro das vendas. Além disso, você tem a possibilidade de transformar seu próprio celular em uma maquininha de cartão totalmente grátis, recebendo pagamentos por aproximação (NFC) em até 12 vezes. O valor de cada venda cai na hora ou em apenas um dia útil, permitindo que você tenha mais controle sobre o seu fluxo de caixa. 

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Sonha em abrir sua própria sorveteria?

Este guia completo vai te ensinar como montar uma sorveteria com dicas específicas para atuar no mercado brasileiro.

Desde o planejamento inicial até estratégias de marketing, você terá todas as informações necessárias para tirar esse projeto do papel.

Como montar uma sorveteria em 10 passos

Montar uma sorveteria é um processo que envolve planejamento cuidadoso, organização financeira e conhecimento das tendências do mercado. 

A seguir, exploraremos as etapas principais para abrir sua sorveteria.

1. Planejamento inicial

Para abrir uma sorveteria, é necessário desenvolver um plano de negócios, e a pesquisa de mercado é o primeiro passo para garantir que sua sorveteria seja um sucesso. 

Para realizá-la:

  1. Analise a concorrência: liste as sorveterias da região e avalie o que oferecem, como preços, cardápio e atendimento.
  2. Identifique demandas locais: realize enquetes com moradores, pergunte sobre preferências e descubra quais sabores ou serviços estão em falta.
  3. Pesquise tendências: use redes sociais e relatórios de mercado para entender hábitos de consumo e novos nichos, como sorvetes sem lactose, sem açúcar ou artesanais. Considere também fatores sazonais e tendências de consumo, que podem ajudar a moldar seu cardápio.
  4. Teste ideias: faça degustações ou eventos para obter feedback sobre produtos antes de lançar oficialmente. Converse diretamente com potenciais clientes para entender o que eles procuram em uma sorveteria.

Veja também: Tendências de negócios para 2025: guia para se destacar no mercado

Definição do público-alvo

Definir seu público-alvo é essencial para alinhar todos os aspectos do seu negócio. 

Veja como fazer:

  1. Crie perfis detalhados: segmente seu público com base em idade, renda, preferências alimentares e hábitos de consumo. Use essas informações para criar um perfil detalhado, que guiará a elaboração do cardápio e a comunicação do negócio.
  2. Use dados reais: realize entrevistas, pesquisas e analise comportamentos em redes sociais para obter informações precisas sobre quem são seus clientes ideais.
  3. Identifique prioridades: entenda se seu público busca experiências premium ou opções acessíveis e se estão interessados em opções saudáveis, como sorvetes sem lactose, ou preferem os sabores tradicionais.
  4. Teste campanhas: lançar promoções ou publicações direcionadas pode ajudar a confirmar se você está atraindo o público certo. Considere como diferentes públicos respondem a estratégias de promoção. Jovens podem ser atraídos por redes sociais, enquanto famílias podem valorizar promoções e combos mais econômicos.

2. Escolha da localização ideal para sua sorveteria

A localização é um dos fatores mais importantes para o sucesso. 

Escolher o ponto certo pode influenciar diretamente no fluxo de clientes e na lucratividade do negócio.

Para encontrar o melhor ponto comercial, siga estas orientações:

  1. Grande fluxo de pedestres: procure áreas movimentadas, como ruas principais, centros comerciais e proximidades de transportes públicos.
  2. Proximidade estratégica: locais próximos a escolas, universidades, escritórios, shoppings e áreas residenciais garantem um público diversificado.
  3. Visibilidade e acessibilidade: certifique-se de que o local seja fácil de encontrar e tenha boa sinalização. Estacionamento disponível também é um diferencial importante.
  4. Custos compatíveis: considere o aluguel e demais taxas. Escolha um local que se encaixe no orçamento sem comprometer sua operação.

Análise de vizinhança e concorrência

Avaliar a vizinhança é crucial para entender o potencial do local:

  1. Concorrentes diretos: identifique quantas sorveterias existem na área e analise seus pontos fortes e fracos. Busque oferecer diferenciais que atraiam clientes.
  2. Outros estabelecimentos: restaurantes, lanchonetes e cinemas podem gerar fluxo de pessoas que favorece seu negócio.
  3. Perfil da região: observe se o local atrai seu público-alvo. Uma área frequentada por famílias pode ser ideal para sorveterias com espaço infantil.
  4. Segurança e infraestrutura: certifique-se de que a região seja segura e ofereça boa infraestrutura, como iluminação e acessibilidade.

Fazer visitas ao local em horários variados pode revelar informações valiosas sobre a dinâmica da vizinhança e ajudar na decisão.

Opte por locais com grande fluxo de pedestres, proximidade com escolas, shoppings e áreas residenciais – a visibilidade também é essencial.

3. Investimento e custos para abrir uma sorveteria

Montar uma sorveteria pode ser acessível, mas exige planejamento financeiro detalhado. 

Entender os custos envolvidos e buscar estratégias para reduzi-los é essencial para o sucesso do negócio.

Os custos iniciais incluem:

  1. Aluguel e reforma do ponto comercial: preveja gastos com adaptações no espaço para atender às normas sanitárias e melhorar a experiência do cliente.
  2. Compra de equipamentos: invista em máquinas de sorvete, freezers, balcões refrigerados, utensílios de cozinha e vitrines.
  3. Licenças e taxas: inclua os custos de registros legais, alvarás e adequações exigidas pela ANVISA.
  4. Insumos iniciais: estoque de ingredientes, embalagens e materiais de limpeza.
  5. Marketing inicial: gastos com materiais promocionais, criação de redes sociais e campanhas de divulgação.

Custos mensais incluem aluguel, energia elétrica, insumos recorrentes, folha de pagamento (se houver funcionários), marketing contínuo e manutenção dos equipamentos. 

Em média, o investimento inicial varia entre R$ 20 mil e R$ 50 mil, enquanto os custos mensais podem oscilar de R$ 3 mil a R$ 10 mil, dependendo do porte da sorveteria.

Leia mais: Quanto custa abrir uma empresa?

Estratégias para reduzir custos e maximizar recursos

  1. Equipamentos usados: pesquise equipamentos de segunda mão em bom estado, que podem ser adquiridos por um custo significativamente menor.
  2. Parcerias com fornecedores: negocie descontos para compras em volume ou acordos de exclusividade com fabricantes de insumos.
  3. Produção sob demanda: reduza o desperdício produzindo porções menores e ajustando a oferta de acordo com a demanda.
  4. Automação de processos: utilize ferramentas para gestão financeira e controle de estoque, otimizando tempo e recursos.
  5. Aproveitamento de espaços compartilhados: considere iniciar em um espaço compartilhado ou montar um quiosque antes de investir em um ponto comercial independente.
  6. Financiamentos e linhas de crédito: explore programas de crédito para pequenos empreendedores, como o Empréstimo Inteligente da InfinitePay, que está disponível 24h por dia.

Planeje-se para despesas como aluguel, renovação de equipamentos e compra de insumos – em média, os custos iniciais variam entre R$ 20 mil e R$ 50 mil.

como montar uma sorveteria

4. Equipamentos necessários para sua sorveteria

A escolha dos equipamentos certos é fundamental para garantir a eficiência e a qualidade do seu negócio. 

Eles não apenas otimizam o processo de produção, mas também influenciam diretamente na satisfação do cliente.

Para iniciar sua sorveteria, os seguintes equipamentos são indispensáveis:

1. Máquinas de fabricar sorvete

  • Tipos principais:
    • Máquinas soft: perfeitas para sorvetes cremosos e com alta demanda. Recomendadas para sorveterias que trabalham com casquinhas ou sobremesas instantâneas.
    • Batch freezer: ideais para produções menores e personalizadas, como sorvetes artesanais ou gourmet.
  • Onde comprar:
    • Novas: marcas como Taylor, Finamac e Gelopar são líderes no mercado e possuem distribuidores autorizados no Brasil.
    • Usadas: plataformas como OLX e grupos especializados no Facebook oferecem boas opções. Certifique-se de verificar o estado de conservação e o histórico de manutenção antes de fechar o negócio.
  • Dica: máquinas novas oferecem garantia e suporte técnico, mas equipamentos usados podem ser boas alternativas para reduzir custos iniciais, desde que revisados e adquiridos de fontes confiáveis.

2. Freezers e congeladores

  • Funcionalidades importantes:
    • Modelos com tampas transparentes são ideais para exibir produtos diretamente ao cliente, como potes e picolés.
    • Certifique-se de que o equipamento atenda à capacidade de armazenamento necessária, considerando sazonalidades e promoções.
  • Onde comprar:
    • Novos: lojas especializadas como Arno e Brastemp oferecem equipamentos modernos com eficiência energética.
    • Usados: procure em redes como Classificados ou fornecedores locais. Verifique o consumo de energia e se o equipamento mantém temperaturas consistentes.
  • Dica: freezers usados podem ser viáveis para quem está começando, mas é importante calcular o custo-benefício, especialmente considerando o gasto energético.

3. Balcões refrigerados

  • Por que são importantes?
    • Além de manter a temperatura ideal dos sorvetes, eles tornam a apresentação mais atrativa, ajudando a destacar os sabores e texturas.
  • Onde comprar:
    • Novos: marcas como Polar e Gelopar têm modelos variados, incluindo balcões horizontais e verticais.
    • Usados: busque por estabelecimentos que estão renovando equipamentos. Feira de equipamentos e sites como EquipNet são boas opções.
  • Dica: certifique-se de que o balcão combina com o layout da sua sorveteria e que tem espaço suficiente para a quantidade de sorvetes que você pretende oferecer.

4. Utensílios de preparo

  • Itens indispensáveis:
    • Batedores, espátulas, colheres de sorvete e recipientes para mistura de ingredientes.
    • Invista também em medidores, peneiras e recipientes plásticos para armazenamento.
  • Onde comprar:
    • Lojas de utensílios como Camicado e Etna oferecem kits completos. Para compras em atacado, visite casas de confeitaria ou distribuidoras como Makro.
  • Dica: prefira materiais resistentes, como aço inoxidável, que são mais duráveis e fáceis de higienizar.

5. Liquidificadores industriais

  • Por que investir?
    • Equipamentos industriais garantem a produção de milkshakes, smoothies e outras bebidas complementares, aumentando o ticket médio da sua sorveteria.
  • Onde comprar:
    • Novos: marcas como Skymsen e Mondial são populares e têm boa reputação em relação à durabilidade.
    • Usados: considere lojas especializadas em equipamentos industriais ou plataformas de segunda mão, sempre verificando o funcionamento do motor e as lâminas.
  • Dica: liquidificadores novos geralmente têm mais garantia e eficiência energética, sendo uma escolha recomendada para quem planeja trabalhar com alta demanda.

Dicas para aquisição de equipamentos

  1. Pesquise fornecedores confiáveis: compare preços, garantias e suporte técnico oferecidos.
  2. Considere equipamentos usados: equipamentos de segunda mão em boas condições podem reduzir custos iniciais.
  3. Adapte à escala do negócio: evite comprar equipamentos maiores ou mais caros do que o necessário para sua operação inicial.

Manutenção e gestão dos equipamentos

Manter os equipamentos em bom estado é essencial para evitar interrupções no funcionamento da sorveteria. 

Siga estas dicas:

  1. Manutenção preventiva: realize inspeções regulares e substitua peças desgastadas antes que apresentem falhas.
  2. Limpeza adequada: higienize os equipamentos diariamente para prolongar sua vida útil e garantir segurança alimentar.
  3. Manual do fabricante: siga as recomendações de uso e cuidados indicadas pelo fabricante.
  4. Treinamento da equipe: certifique-se de que todos os funcionários saibam operar os equipamentos corretamente para evitar danos.

5. Legalização e normas da ANVISA para abrir uma sorveteria

Seguir as normas legais é essencial para o funcionamento do seu negócio. 

Este processo envolve o registro oficial da empresa e o cumprimento rigoroso das normas sanitárias.

Para formalizar sua sorveteria, siga os seguintes passos:

  1. Defina o tipo de empresa: escolha entre MEI (Microempreendedor Individual), ME (Microempresa) ou outro formato que atenda ao porte do seu negócio.
  2. Registro na Junta Comercial: inscreva-se na Junta Comercial do seu estado para obter o CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica).
  3. Alvará de funcionamento: solicite o alvará na prefeitura local, apresentando documentos como planta do estabelecimento e laudo técnico.
  4. Licença sanitária: necessária para cumprir as exigências de vigilância sanitária. Será realizada uma inspeção no local para verificar condições higiênicas e estruturais.
  5. Cadastro no Simples Nacional: opte pelo regime tributário mais adequado, simplificando o recolhimento de impostos.
  6. Certificado de Bombeiros: garanta que o local esteja em conformidade com normas de segurança contra incêndios.

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Cumprimento das normas sanitárias da ANVISA

A ANVISA possui exigências rigorosas para garantir a segurança alimentar

Aqui estão os principais pontos:

  1. Higiene no preparo: o ambiente deve ser mantido limpo, com superfícies de fácil higienização e equipamentos adequados.
  2. Treinamento da equipe: funcionários devem ser capacitados em boas práticas de manipulação de alimentos.
  3. Controle de insumos: utilize ingredientes frescos, armazene corretamente e verifique datas de validade.
  4. Estrutura do estabelecimento: a cozinha deve ter áreas separadas para produção, limpeza e armazenamento, evitando contaminação cruzada.
  5. Certificação dos produtos: certifique-se de que todos os produtos utilizados tenham procedência e sigam as normas da ANVISA.
  6. Manual de boas práticas: desenvolva um documento que oriente todas as operações relacionadas à segurança alimentar.

Cumprir essas exigências não só evita problemas legais, mas também melhora a confiança dos clientes no seu negócio.

6. Elaboração de cardápio e gestão de produtos

Um cardápio variado e bem elaborado pode ser seu diferencial. 

Ele deve ser pensado para atrair diferentes públicos e promover a fidelização dos clientes.

Para criar um cardápio que conquiste seus clientes, considere as seguintes estratégias:

  1. Diversificação de sabores: inclua opções clássicas, como chocolate e morango, e inove com sabores regionais ou exclusivos.
  2. Opções sazonais: introduza sabores temáticos, como sorvete de frutas vermelhas no verão ou chocolate quente no inverno.
  3. Variedade de produtos: além de sorvetes, ofereça milkshakes, açaí, sobremesas e opções como picolés e sorvetes sem lactose ou açúcar.
  4. Apresentação atrativa: invista em embalagens criativas e na disposição dos produtos para despertar o interesse visual dos clientes.
  5. Personalização: permita que os clientes escolham coberturas, caldas e combinações para criar suas próprias sobremesas.

Gestão de estoque e controle de qualidade

Manter o controle do estoque e assegurar a qualidade dos produtos é essencial para evitar prejuízos e garantir a satisfação do cliente:

  1. Controle rigoroso de validade: utilize sistemas de inventário para monitorar a data de vencimento dos insumos.
  2. Compras planejadas: baseie suas compras em análises de vendas para evitar excesso ou falta de produtos.
  3. Armazenamento adequado: siga as normas de conservação para garantir a frescura e segurança alimentar dos produtos.
  4. Rotatividade de estoque: adote o método FIFO (o primeiro a entrar é o primeiro a sair) para minimizar desperdícios.
  5. Qualidade constante: realize testes frequentes nos produtos para assegurar que o sabor e a textura estejam dentro do padrão esperado.

Ofereça sorvetes tradicionais, opções saudáveis e produtos sazonais e considere incluir sobremesas complementares, como milkshakes e açaí.

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7. Estratégias de marketing para sorveterias

Promover sua sorveteria é fundamental para atrair clientes e se destacar no mercado. 

As estratégias a seguir ajudam a aumentar sua visibilidade e criar conexões com o público:

  1. Redes sociais: crie perfis no Instagram, Facebook e TikTok para divulgar seus produtos. Poste fotos atrativas, vídeos de produção e histórias interativas para engajar os seguidores.
  2. Conteúdo relevante: produza posts educativos ou divertidos, como curiosidades sobre sorvetes ou bastidores da produção, para atrair mais visualizações.
  3. Site profissional: desenvolva um site simples e funcional com informações sobre o cardápio, horários e localização.
  4. Publicidade online: invista em anúncios no Google Ads e redes sociais para alcançar potenciais clientes.

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Promoções e programas de fidelidade

  1. Descontos sazonais: crie promoções temáticas em datas comemorativas, como "Semana do Sorvete" ou descontos no verão.
  2. Compre e ganhe: ofereça brindes ou descontos na próxima compra para quem atingir um valor mínimo de consumo.
  3. Cartão fidelidade: desenvolva um programa simples, como "A cada 10 sorvetes, ganhe 1 grátis".
  4. Parcerias locais: faça promoções em conjunto com outros estabelecimentos da região, como cafés ou cinemas.
  5. Cupons digitais: envie descontos exclusivos para seguidores nas redes sociais ou por WhatsApp.
como montar uma sorveteria

Confira 14 dicas de como divulgar seu produto e impulsionar suas vendas.

8. Gestão financeira e lucratividade da sorveteria

Manter o controle financeiro é essencial para o sucesso de uma sorveteria.

A organização adequada das finanças permite evitar problemas de fluxo de caixa e planejar o crescimento do negócio.

  1. Elabore um plano financeiro: liste todas as despesas iniciais e mensais, como aluguel, insumos, salários, energia elétrica e marketing.
  2. Defina metas de receita: estabeleça objetivos realistas de faturamento semanal, mensal e anual, com base na análise de mercado e no potencial da sua localização.
  3. Controle rigoroso dos custos: utilize ferramentas como planilhas de fluxo de caixa e de controle de estoque para monitorar gastos e receitas em tempo real.
  4. Reserve um fundo de emergência: separe parte dos lucros para lidar com imprevistos, como a necessidade de reparos ou compras urgentes.
  5. Reinvestimento no negócio: aloque parte do lucro para melhorias contínuas, como novos equipamentos ou ações de marketing.

Seguindo essas orientações, sua sorveteria terá uma base sólida para crescer de forma sustentável e lucrativa.

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9. Treinamento e gestão de equipe

Uma equipe bem treinada garante um atendimento de qualidade e contribui diretamente para o sucesso da sua sorveteria.

Investir na seleção e capacitação dos colaboradores é essencial para criar uma experiência positiva para os clientes.

Para montar uma equipe alinhada aos valores do seu negócio, siga estas etapas:

  1. Defina o perfil ideal: busque candidatos com habilidades de atendimento ao cliente, empatia e disposição para aprender. Experiência anterior é um diferencial, mas não indispensável.
  2. Anúncio de vagas: divulgue as vagas em plataformas online, redes sociais e em sua comunidade local. Seja claro sobre as responsabilidades e requisitos.
  3. Entrevistas estruturadas: prepare perguntas que avaliem a atitude, proatividade e compatibilidade do candidato com a cultura do negócio.
  4. Testes práticos: realize dinâmicas para simular situações de atendimento e identificar como os candidatos lidam com desafios.
  5. Documentação: certifique-se de que todos os documentos necessários para a contratação estejam em conformidade com as leis trabalhistas.

Capacitação e desenvolvimento da equipe

Um treinamento contínuo é fundamental para manter a equipe motivada e eficiente. 

Considere estas práticas:

  1. Treinamento inicial: ensine os processos operacionais e padrões de atendimento. Inclua orientações sobre manipulação de alimentos e normas de segurança.
  2. Workshops periódicos: realize sessões regulares para atualizar a equipe sobre novos produtos, tendências de mercado e técnicas de vendas.
  3. Feedback constante: forneça retornos construtivos sobre o desempenho dos funcionários, destacando pontos fortes e áreas para melhoria.
  4. Incentivo à criatividade: encoraje a equipe a sugerir melhorias no atendimento ou no cardápio, criando um ambiente colaborativo.
  5. Reconhecimento: valorize os colaboradores que se destacam com recompensas, como bônus ou premiações, para incentivar o engajamento.

Investir em pessoas não só melhora o atendimento ao cliente, mas também cria um ambiente de trabalho saudável e produtivo.

Veja como fazer o cálculo do funcionário para a sua empresa.

10. Inovação e diferenciação no mercado de sorveterias

Inovar é essencial para se destacar no mercado competitivo de sorveterias. 

Estratégias criativas podem atrair novos clientes e fidelizar os existentes, garantindo o sucesso do negócio.

  1. Pesquisa de tendências: fique atento às preferências emergentes, como sabores exóticos, veganos ou opções com ingredientes locais.
  2. Testes com o público: realize degustações e colete feedback para ajustar receitas antes de adicioná-las ao cardápio oficial.
  3. Criação de produtos temáticos: desenvolva sorvetes inspirados em datas comemorativas ou eventos locais para gerar engajamento.
  4. Combinações exclusivas: ofereça sorvetes acompanhados de itens diferenciados, como brownies, frutas frescas ou caldas artesanais.
  5. Parcerias criativas: colabore com outros negócios, como padarias ou cafeterias, para desenvolver produtos exclusivos que combinem as especialidades de cada um.

Sustentabilidade e responsabilidade ambiental

  1. Embalagens ecológicas: substitua materiais plásticos por opções biodegradáveis ou recicláveis.
  2. Redução de desperdício: planeje a produção para minimizar sobras e reutilize ingredientes dentro das normas sanitárias, como frutas para caldas.
  3. Energia renovável: considere investir em equipamentos mais eficientes ou fontes de energia limpa para reduzir custos e o impacto ambiental.
  4. Educação ambiental: engaje seus clientes em práticas sustentáveis, oferecendo descontos para quem reutilizar embalagens ou apoiar iniciativas verdes.
  5. Comunicação transparente: destaque suas ações sustentáveis em materiais promocionais e redes sociais para construir uma imagem positiva e atrair consumidores conscientes.

Simplifique as finanças da sua sorveteria com a Conta InfinitePay

Gerenciar as finanças da sua sorveteria de forma eficiente é essencial para o sucesso do negócio, e a Conta Digital da InfinitePay é a ferramenta ideal nesse processo. 

Veja como ela pode ajudar:

  1. Abra sua conta em 5 minutos: basta baixar o app, fazer o cadastro e começar a usar. É rápido, fácil e gratuito.
  2. Rendimento em tempo real: seu saldo rende automaticamente a 100% do CDI, garantindo que seu dinheiro trabalhe por você, o tempo todo.
  3. Cartões com cashback: use o cartão InfinitePay no crédito ou débito e receba 1,5% de cashback instantaneamente em todas as compras. Mais economia para reinvestir no seu negócio!
  4. Pix parcelado: seus clientes podem fazer pagamentos no Pix com flexibilidade, pagando a primeira parcela em até 30 dias e aproveitando a condição à vista – e você recebe na hora, sem comprometer o fluxo de caixa.
  5. Sem taxas ocultas: movimente sua conta sem tarifas abusivas. Envie e receba Pix, pague contas e emita boletos diretamente pelo app.

Com a InfinitePay, você simplifica a gestão financeira, otimiza recursos e garante mais tranquilidade para focar no que realmente importa: oferecer os melhores sorvetes para seus clientes.

Seu negócio

A gestão eficiente do estoque tornou-se um diferencial crucial para o sucesso dos negócios – e entre as estratégias mais importantes nesse contexto, destaca-se o estoque de segurança, uma ferramenta fundamental para garantir a continuidade das operações e a satisfação dos clientes. 

Neste artigo, vamos explorar em detalhes este conceito essencial e aprender como implementá-lo de maneira eficaz em seu negócio.

O que é estoque de segurança?

O estoque de segurança é uma quantidade adicional de produtos ou materiais que uma empresa mantém armazenada, além do estoque regular, para se proteger contra imprevistos e variações na demanda ou no fornecimento. 

É uma forma de proteção que garante a continuidade das operações mesmo quando surgem situações inesperadas no mercado.

Este conceito funciona como uma reserva estratégica que visa minimizar os riscos de desabastecimento, permitindo que a empresa mantenha suas atividades normalmente, mesmo quando enfrenta atrasos nas entregas dos fornecedores ou um súbito aumento nas vendas.

O estoque de segurança possui funções cruciais para a gestão empresarial:

1. Proteção contra incertezas:

  • Absorve flutuações inesperadas na demanda
  • Compensa atrasos nas entregas dos fornecedores
  • Protege contra problemas de produção ou logística

2. Manutenção do nível de serviço:

  • Garante disponibilidade constante de produtos
  • Evita ruptura de estoque
  • Mantém a satisfação dos clientes

3. Equilíbrio operacional:

  • Permite tempo de resposta adequado a imprevistos
  • Reduz a pressão sobre a produção
  • Possibilita uma gestão mais flexível

Qual a importância do estoque de segurança?

O estoque de segurança garante:

Continuidade operacional

O estoque de segurança evita interrupções na produção, mantém o fluxo de vendas constante e garante o cumprimento de prazos com clientes.

Vantagem competitiva

Ele aumenta a confiabilidade da empresa, melhora a percepção da marca e fortalece relacionamentos comerciais.

Impacto financeiro

Além de reduz custos emergenciais de reposição, ele evita perdas de vendas por falta de produtos e minimiza prejuízos com paradas de produção.

Gestão de riscos

O estoque de segurança protege contra variações de mercado e reduz vulnerabilidade a problemas externos, oferecendo maior segurança operacional.

O estoque de segurança é um elemento fundamental para uma gestão empresarial eficiente e sustentável, funcionando como um importante mecanismo de proteção contra as incertezas do mercado e garantindo a satisfação contínua dos clientes. 

estoque de segurança

Leia mais: Tipos de estoque: conheça os principais e como escolher o ideal para o seu negócio

Como calcular estoque de segurança?

O cálculo do estoque de segurança envolve diferentes variáveis e pode ser realizado através da seguinte fórmula:

ES = Z × σ × LT

Onde:

  • ES (Estoque de Segurança): quantidade adicional de estoque mantida para cobrir incertezas (variações na demanda ou no tempo de reposição), evitando rupturas.
  • Z (Nível de Serviço Desejado): representa o grau de confiabilidade desejado para atender à demanda sem ruptura. É um valor extraído da tabela de distribuição normal, dependendo do percentual de serviço escolhido (ex.: para 95% de nível de serviço, Z≈1,645Z \aprox. 1,645Z≈1,645).
  • σ (Desvio Padrão da Demanda): mede a variabilidade ou incerteza da demanda. Quanto maior o desvio padrão, mais imprevisível é a demanda, o que pode exigir maior estoque de segurança.
  • LT (Lead Time): é o tempo médio necessário para reposição do estoque, desde o pedido ao fornecedor até a chegada dos produtos no estoque. Maior lead time geralmente implica maior necessidade de estoque de segurança, especialmente se houver variações no tempo de reposição.

Fatores a se considerar no cálculo:

1. Nível de Serviço (Z)

  • 90% de probabilidade de atender à demanda = 1,28
  • 95% de probabilidade de atender à demanda = 1,64
  • 98% de probabilidade de atender à demanda = 2,05
  • 99% de probabilidade de atender à demanda = 2,33

2. Análise da demanda

  • Histórico de vendas
  • Sazonalidade
  • Tendências de mercado
  • Variações típicas do negócio

3. Lead Time

  • Tempo de entrega dos fornecedores
  • Variações no prazo de entrega
  • Tempo de processamento interno
  • Fatores logísticos

Exemplo prático:

Considerando:

  • Nível de serviço: 95% (Z = 1,64)
  • Desvio padrão da demanda: 100 unidades
  • Lead time: 4 dias
ES = 1.64 × 100 × 4 = 328 unidades

Dicas para um cálculo eficiente:

  • Mantenha registros precisos: histórico de vendas atualizado, documentação de lead times, registro de variações na demanda.
  • Revise periodicamente: ajuste os cálculos regularmente, considere mudanças sazonais e atualize conforme alterações no mercado.
  • Use ferramentas adequadas: como sistemas de gestão de estoque e planilhas de controle.
  • Considere particularidades: características do produto, perfil dos clientes, capacidade de armazenamento e custos de manutenção do estoque.

O cálculo correto do estoque de segurança é fundamental para equilibrar custos e benefícios.

Um estoque muito baixo pode resultar em rupturas, enquanto um estoque excessivo aumenta custos desnecessariamente – o objetivo é encontrar o ponto ideal que garanta proteção adequada sem comprometer a eficiência financeira da empresa.

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Vantagens do estoque de segurança

O estoque de segurança oferece uma série de benefícios que são essenciais para o bom funcionamento das empresas, principalmente em ambientes de alta variabilidade e incerteza.

1. Proteção contra variações de demanda

O estoque de segurança funciona como uma barreira protetora contra as oscilações inesperadas na demanda. 

Ele é capaz de absorver picos de vendas que não estavam previstos, garantindo que a empresa continue atendendo seus clientes mesmo em períodos de alta procura. 

Com isso, evita-se a perda de vendas devido à falta de produtos disponíveis no momento em que o cliente necessita, assegurando a continuidade do fluxo de receita.

2. Redução de custos operacionais

Manter um estoque de segurança bem planejado pode impactar diretamente na redução de custos operacionais, já que ele elimina a necessidade de realizar compras emergenciais, que geralmente envolvem custos elevados. 

Além disso, reduz os gastos com fretes expressos, que são frequentemente utilizados em situações de urgência, e também evita custos associados a interrupções de produção, garantindo que as operações fluam de maneira mais estável.

Com maior previsibilidade, a empresa pode negociar melhores condições com fornecedores, como descontos por volume ou prazos de pagamento mais favoráveis. 

3. Melhoria no nível de serviço

A existência de um estoque de segurança assegura que os produtos estejam disponíveis para pronta entrega, melhorando significativamente o nível de serviço prestado aos clientes. 

Essa disponibilidade imediata aumenta a satisfação dos consumidores, fortalece a reputação da empresa no mercado e contribui para a fidelização do público-alvo. 

Um serviço consistente e confiável é um diferencial competitivo importante que o estoque de segurança ajuda a manter.

4. Maior flexibilidade operacional

O estoque de segurança oferece às empresas a flexibilidade necessária para realizar ajustes na produção sem causar impactos negativos na cadeia de suprimentos. 

Ele também facilita a execução de manutenções preventivas em equipamentos, já que a operação não precisa parar por falta de insumos ou produtos. 

Além disso, essa reserva permite que a empresa faça um planejamento logístico mais eficiente, considerando melhor os prazos e custos de transporte.

5. Proteção contra riscos externos

Ao manter um estoque de segurança, as empresas reduzem sua exposição a diversos riscos externos, uma vez que ele minimiza os impactos de atrasos nas entregas de fornecedores, problemas no transporte e outras eventualidades que possam comprometer a disponibilidade de insumos ou produtos acabados. 

Dessa forma, negócios se tornam menos vulnerável a fatores externos imprevisíveis, como greves, desastres naturais ou instabilidades econômicas.

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Leia também: Inventário de estoque: o que é, como fazer e quais os benefícios

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Pagamentos

Em 2023, apenas 28.524 empresas no Brasil estavam envolvidas em exportações, evidenciando o vasto potencial inexplorado do comércio exterior para negócios nacionais.

Entrar no mercado global pode parecer uma tarefa desafiadora, mas compreender documentos essenciais, como a invoice, é um dos primeiros passos indispensáveis para o sucesso nessas operações.

Esse documento não é apenas uma formalidade – ele desempenha um papel vital em transações internacionais, funcionando como a base para cálculos tributários, regulamentação aduaneira e acordos comerciais. 

Neste guia, vamos explicar o que é uma invoice, como ela funciona e como usá-la corretamente para garantir operações comerciais eficientes e em conformidade com as exigências legais.

O que é invoice?

Uma invoice é uma fatura comercial utilizada em transações internacionais para documentar a venda de bens ou serviços entre empresas de diferentes países. 

Este documento formal detalha informações cruciais sobre a transação, como dados do vendedor e comprador, descrição dos produtos ou serviços vendidos, quantidades, valores e condições de pagamento.

Como funciona uma invoice?

No contexto do comércio exterior, a invoice serve como base para os processos alfandegários, tributários e logísticos, funcionando como um comprovante oficial da operação. 

Ela é apresentada às autoridades aduaneiras para que estas calculem impostos e taxas, além de ser usada para validar a regularidade da transação.

A emissão da invoice é de responsabilidade do vendedor (exportador), que deve fornecer uma cópia ao comprador (importador) e às autoridades alfandegárias. 

Empresas que vendem bens ou serviços para outros países, independentemente do porte, precisam emitir esse documento para garantir conformidade legal e facilitar os trâmites internacionais.

Como preencher uma invoice?

Uma invoice deve seguir uma estrutura clara e padronizada para garantir que seja aceita em transações internacionais e atenda às exigências legais vigentes. 

Essa padronização facilita a comunicação entre as partes envolvidas e agiliza tramitações alfandegárias.

Uma invoice geralmente é dividida em seções, cada qual com informações indispensáveis para o registro da transação. 

Confira a estrutura básica:

1. Cabeçalho

Na parte superior do documento, geralmente constam:

  • Título do documento ("Commercial Invoice" ou "Invoice").
  • Número da invoice (número único para identificar a fatura).
  • Data de emissão.

2. Informações do emitente e do destinatário

Inclui os dados da empresa fornecedora (vendedor) e do cliente (comprador), tais como:

  • Nome ou razão social.
  • Endereço completo.
  • Número de identificação fiscal (CNPJ no Brasil ou equivalente no exterior).
  • Detalhes de contato (telefone, e-mail).

3. Descrição dos produtos ou serviços

Nessa seção, devem constar:

  • Nome e descrição detalhada de cada item ou serviço.
  • Quantidade.
  • Unidade de medida (exemplo: unidades, peso, volume).
  • Valor unitário.

4. Detalhes financeiros

Inclua todas as informações relacionadas ao custo final da operação, como:

  • Valor total (somatório de todos os itens e serviços).
  • Moeda da transação (USD, EUR, etc.).
  • Taxas adicionais (frete, seguro, impostos, se aplicáveis).

5. Termos e Condições da Transação (Incoterms)

Aqui são mencionados:

  • Formas de pagamento (transferência bancária, carta de crédito, etc.).
  • Incoterms aplicáveis (FOB, CIF, entre outros).
  • Prazos para pagamento ou entrega.

6. Informações adicionais (opcional)

Dependendo do contexto, podem ser exigidas informações extras, como:

  • Código HS (Harmonized System) para classificação de mercadorias.
  • Dados de transporte (nome da transportadora, número de rastreamento).
  • Declarações específicas, como "Exportação isenta de impostos."

Cada componente desempenha um papel crucial na aceitação da invoice em transações internacionais. 

Veja quais são os principais:

  • Número da invoice: ajuda a rastrear a transação, funcionando como um identificador exclusivo.
  • Dados do emitente e destinatário: são essenciais para facilitar a comunicação entre as partes e atender a exigências legais.
  • Descrição detalhada: evita mal-entendidos sobre o que está sendo comercializado e é necessário para cálculos de impostos alfandegários.
  • Moeda da transação: garante que ambas as partes estejam alinhadas quanto ao valor devido.
  • Incoterms: define responsabilidades e custos entre comprador e vendedor, prevenindo disputas.

Exemplo prático de modelo de invoice

Confira descrição sobre um modelo ideal de invoice:

Fatura

Fatura

Invoice Nº: 12345

Data: 01/11/2023

Informações do Emitente e Destinatário

Emitente: Empresa ABC

Endereço: Rua Exemplo, 100, São Paulo - SP

Destinatário: Empresa XYZ

Endereço: Av. Comercial, 50, Cidade - País

Tabela de Produtos e Serviços

Item Descrição Qtd. Valor Unit. Total
001 Caneca Cerâmica 50 USD 5,00 USD 250,00
002 Copo de Vidro 100 USD 3,00 USD 300,00
Total: USD 550,00

Seção Financeira e Condicional

Moeda da Transação: Dólar dos EUA (USD)

Forma de Pagamento: Transferência Bancária

Incoterms: FOB Porto de Santos

Esse modelo base reflete os principais componentes que devem constar em uma invoice, adaptável à transação que está sendo formalizada.

Passo a passo de como emitir invoice

Emitir uma invoice corretamente é um passo fundamental para garantir que suas transações internacionais sejam realizadas de maneira eficiente e em conformidade com as exigências legais. 

Confira o passo a passo:

1. Reúna informações básicas da transação

Certifique-se de ter todos os dados necessários, como os tipos de produtos ou serviços vendidos, valores negociados, e informações do comprador e vendedor. 

Estes são os fundamentos para começar a preencher o documento de forma precisa.

2. Inclua os dados do emitente e do destinatário

Adicione o nome completo ou razão social, endereço, telefone e outros dados de contato do vendedor (emitente) e do comprador (destinatário). 

Inclua também informações de cadastro, como número do CNPJ ou equivalente internacional.

3. Detalhe os produtos ou serviços

Descreva cada item ou serviço de forma clara, informando a quantidade, especificações (como tamanhos, materiais ou modelos), unidade de medida e valor unitário. 

Essa descrição é essencial para evitar problemas aduaneiros ou dúvidas sobre a transação.

4. Indique os valores totais e taxas

Informe o valor total da transação, discriminando possíveis taxas adicionais, como frete, seguro, ou impostos aplicáveis. 

Certifique-se de que os números estejam corretos, já que a invoice será usada como base para cálculo de impostos e registros fiscais.

5. Especifique condições e termos de pagamento

Inclua os métodos de pagamento aceitos (como transferência bancária ou carta de crédito), prazos e qualquer informação adicional referente às condições do contrato.

6. Adicione informações adicionais necessárias

Alguns mercados específicos ou autoridades aduaneiras podem exigir detalhes extras, como número de identificação fiscal, códigos HS (Harmonized System) ou referências contratuais. 

Certifique-se de atender a esses requisitos, conforme aplicável.

7. Finalize o documento e verifique erros

Antes de emitir, revise todas as informações inseridas para garantir a exatidão. 

Pequenos erros podem atrasar processos alfandegários ou causar problemas com o cliente.

invoice o que é

Seguindo essas etapas, sua empresa terá maior confiabilidade e eficiência em transações internacionais, reduzindo riscos de erros ou atrasos. 

Assim, a invoice torna-se mais do que um documento; é uma ferramenta indispensável para o crescimento dos seus negócios em mercados globais.

Como pagar invoice?

O pagamento de uma invoice é realizado conforme os termos e condições estabelecidos pelo vendedor e comprador no momento da negociação. 

Geralmente, os métodos de pagamento mais comuns incluem transferências bancárias internacionais, cartões de crédito ou soluções digitais de pagamento. 

É importante que o comprador siga rigorosamente os prazos e métodos acordados para evitar penalidades ou atrasos na entrega dos produtos ou serviços.

Além disso, é fundamental verificar se todas as informações da invoice estão corretas, como valores, moeda de transação e detalhes bancários do vendedor, já que pequenos erros podem causar transtornos ou atrasos no pagamento. 

Caso o pagamento envolva diferentes moedas, é essencial estar atento às taxas de câmbio vigentes e aos custos adicionais associados.

Leia também:

Quais são as taxas para pagar uma invoice?

Ao pagar uma invoice, podem surgir taxas como:

  • Taxa de câmbio: caso o pagamento envolva moedas diferentes, o banco ou a instituição de pagamento aplicará a taxa de câmbio do dia.
  • Taxas bancárias: muitas transferências internacionais incluem custos fixos ou percentuais, dependendo da instituição financeira.
  • Taxas de processamento: em casos de pagamentos via soluções digitais ou cartões de crédito, podem ser aplicadas taxas pelo uso dessas plataformas.

O comprador deve avaliar essas taxas para evitar surpresas no custo final da operação e garantir que o valor recebido pelo vendedor corresponda ao esperado.

Otimize as finanças do seu negócio com a InfinitePay

Compreender e gerir invoices de forma correta é um dos pilares para o sucesso no comércio exterior – e para empresas que buscam otimizar o gerenciamento de documentos financeiros, contar com ferramentas especializadas é essencial. 

A solução de Gestão de Cobrança da InfinitePay oferece funcionalidades que vão além do básico, permitindo centralizar cobranças, monitorar pagamentos em tempo real e automatizar processos de conciliação. 

Com essa ferramenta, sua empresa reduz erros, economiza tempo e mantém um controle completo das operações financeiras.

Veja como funciona a Gestão de Cobrança automática:

1. Escolha para quem deseja enviar a cobrança

No app ou na web, clique em Gestão de cobranças e selecione o cliente. Se ele não estiver cadastrado, você pode cadastrar na hora.

2. Defina o parcelamento e a recorrência

Escolha em até quantas parcelas seu cliente poderá pagar e determine se a cobrança se repetirá. Também é possível repassar as taxas ao cliente.

3. Ative a cobrança automática em segundos

Seu cliente receberá um aviso sobre o pagamento por WhatsAapp e por e-mail e poderá pagar por Pix, cartão ou boleto.

Saiba mais sobre a Gestão de Cobrança InfinitePay:

Seu negócio

Vender fiado é muito mais do que uma simples prática comercial; é uma estratégia que reflete confiança e proximidade entre comerciantes e seus clientes. 

Para pequenos e médios negócios no Brasil, especialmente em comunidades de bairro ou regiões periféricas, essa prática bastante comum é uma forma de criar fidelidade e facilitar o acesso dos consumidores a bens essenciais, mesmo quando enfrentam dificuldades financeiras.

Atualmente, vender fiado mantém sua relevância em razão das dificuldades econômicas enfrentadas por muitas famílias brasileiras e pela necessidade dos empreendedores de se tornarem mais acessíveis a seus públicos. Contudo, a prática exige estratégias cuidadosas para evitar inadimplência, permitindo que o benefício de atrair e reter clientes não se transforme em prejuízo para o negócio.

Compreender o conceito e as implicações de vender fiado é essencial para que empreendedores possam utilizá-lo de maneira planejada e segura, garantindo vantagens competitivas e a sustentabilidade financeira de seus negócios.

Baixe gratuitamente o guia definitivo contra a inadimplência da InfinitePay 

O que é vender fiado? 

Caso você ainda não esteja familiarizado com o termo, é quando o cliente leva o produto antes e só acerta o valor depois. Essa forma de comercialização se sustenta na confiança entre quem vende e quem compra, o que pode acabar trazendo prejuízos para o vendedor se não houver um acompanhamento adequado das dívidas ou se os clientes não cumprirem com o combinado.

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Como vender mais: 14 dicas eficazes para impulsionar suas vendas

Por que vender fiado?

Existem várias razões pelas quais alguns vendedores optam por oferecer vendas fiadas. Em muitos casos, essa prática cria um relacionamento mais próximo com o cliente, especialmente em comunidades menores ou entre pessoas que já se conhecem e confiam umas nas outras. Dessa forma, o comerciante pode fidelizar o comprador, incentivando-o a retornar ao estabelecimento com frequência e a recomendar o negócio a outros.

Além disso, em certas regiões ou segmentos do comércio, a venda fiada já é uma tradição consolidada, funcionado quase como um “crédito informal”. Quando bem administrada, ela pode ajudar a manter o fluxo de clientes, mesmo em períodos de menor circulação de dinheiro, fortalecendo o vínculo entre o vendedor e a clientela. 

Por outro lado, é preciso atenção: o risco de inadimplência existe, e um controle rigoroso é fundamental para evitar prejuízos. Vejas vantagens e desvantagens de vender fiado: 

Vantagens e desvantagens de vender fiado

Venda fiada pode ser um divisor de águas para pequenos e médios negócios, oferecendo benefícios claros, mas também apresentando riscos significativos que precisam ser considerados.

Vantagens

Uma das principais vantagens de vender fiado é o aumento no volume de vendas, especialmente em comunidades onde os clientes enfrentam dificuldades para pagar à vista. Essa prática permite que empreendedores atraiam mais consumidores e atendam às necessidades de quem não possui acesso imediato a crédito ou dinheiro. Além disso, a venda fiada cria um relacionamento de confiança e fidelidade com os clientes, transformando-os em consumidores recorrentes.

Nos bairros mais tradicionais e rurais, por exemplo, vender fiado se alinha com a realidade financeira da comunidade, ajudando pequenos negócios a se tornarem indispensáveis nas rotinas dos clientes.

Desvantagens

Por outro lado, vender fiado pode impactar negativamente o fluxo de caixa, já que o dinheiro das vendas não entra imediatamente no negócio. Isso pode prejudicar a reposição de estoque e o pagamento de despesas, como aluguel e fornecedores. Outro grande risco é a inadimplência: muitos clientes podem atrasar ou não realizar o pagamento, resultando em prejuízos diretos.

Além disso, empreendedores precisam dedicar tempo e recursos para acompanhar os registros das vendas fiadas e realizar eventuais cobranças — um processo que pode gerar desconforto em relações comerciais.

Como implementar vendas fiadas com segurança

Vender fiado pode gerar vantagens significativas, mas adotar essa prática sem segurança pode prejudicar a saúde financeira do negócio. Para pequenos e médios empreendedores, é essencial desenvolver estratégias eficazes que minimizem os riscos e garantam o fluxo de caixa estável. Veja estas dicas antes de implementar no seu negócio:

Selecione os clientes

É fundamental começar identificando quem realmente merece a confiança de comprar fiado. Analise o histórico de relacionamento, pontualidade em pagamentos anteriores e referências de outros fornecedores, garantindo assim que a concessão de crédito seja feita de forma mais sólida e segura.

Leia mais: Os 15 principais tipos de clientes e as melhores formas de atendimento para cada um deles

Faça um cadastro de quem pode comprar fiado

Mantenha um registro organizado com informações essenciais sobre cada cliente aprovado. Anote dados pessoais, contato e o histórico de compras e pagamentos, pois isso permitirá acompanhar mais facilmente o comportamento do comprador e tomar decisões mais embasadas no futuro.

Coloque um limite o crédito

Defina um valor máximo de crédito para cada cliente, evitando que a dívida atinja patamares difíceis de cobrir. Esse limite funciona como uma barreira de segurança, mantendo o equilíbrio financeiro do negócio e impedindo a formação de grandes prejuízos.

Defina prazos para pagamento

Não deixe os prazos em aberto. Estabeleça datas claras para o acerto das dívidas e, se necessário, envie lembretes antes do vencimento. Essa prática evita esquecimento por parte dos clientes e reduz a chance de atrasos, ajudando a manter o fluxo de caixa sempre em dia.

Mantenha contato

Cultivar um bom relacionamento com o cliente é essencial. Além de enviar lembretes de pagamento, mantenha um diálogo próximo, mostrando interesse e atenção. Essa proximidade aumenta a chance de entendimento quando houver imprevistos e reforça a confiança mútua na relação comercial.

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Adote uma cobrança de sinal

Quando o valor da compra for alto, considere solicitar um sinal antes da entrega do produto ou serviço. Esse valor antecipado não apenas reduz o risco de inadimplência, como também demonstra o comprometimento do cliente em honrar o combinado, trazendo mais segurança para o seu negócio.

Leia também: Por que cobrar sinal de pagamento?

Baixe gratuitamente a planilha de controle de clientes da InfinitePay

Vender fiado pode ser uma estratégia vantajosa para atrair e fidelizar clientes, mas requer um controle minucioso das transações para evitar prejuízos e manter a saúde financeira do seu negócio. 

É nesse ponto que uma planilha de controle de clientes, como a oferecida gratuitamente pela InfinitePay, entra em cena. Ao registrar todas as informações de cada comprador — desde dados de contato até o histórico de compras e pagamentos — a planilha permite acompanhar facilmente quem está em dia, quem precisa de um lembrete de cobrança e quais produtos ou serviços têm maior demanda. 

Além disso, recursos como filtros, segmentações e dashboards de vendas ajudam a analisar o comportamento dos clientes, identificar padrões de compra e ajustar suas estratégias de vendas fiadas com mais segurança. Dessa forma, a ferramenta oferece simplicidade e eficiência, reduzindo erros e otimizando o tempo dedicado à gestão do seu negócio.

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A InfinitePay está pronta para te ajudar a se modernizar e alcançar mais segurança nas suas transações. Explore nossas soluções de pagamentos e veja como podemos transformar a maneira como você gerencia seu negócio. Acesse agora e descubra novas possibilidades! Saiba mais.

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Como a InfinitePay cuida dos dados dos seus clientes

Finanças

A margem de lucro é um dos indicadores mais relevantes para avaliar a saúde financeira de qualquer negócio. 

Empresas capazes de monitorar e otimizar sua margem de lucro conseguem tomar decisões mais embasadas, especialmente em relação à precificação e estratégias de contenção de custos.

Neste artigo, você entenderá melhor o que é, quais os tipos e como calcular a margem de lucro de um produto ou serviço para garantir um crescimento mais saudável do seu negócio. 

O que é margem de lucro?

A margem de lucro é um indicador financeiro que mede a porcentagem da receita de um negócio que se converte em lucro. 

Esse cálculo é essencial para entender a eficiência de uma empresa em gerenciar seus custos e maximizar ganhos. 

Existem dois principais tipos de margem de lucro:

  • Bruta: Representa o valor que sobra da receita após a dedução dos custos diretos de produção, como matéria-prima e mão de obra.
  • Líquida: Mede o lucro restante após todos os custos — incluindo despesas operacionais, impostos e encargos financeiros reais. 

Portanto, embora ambas meçam a rentabilidade, cada uma possui uma abordagem distinta e serve para objetivos específicos, conforme a tabela:

Tabela comparativa mostrando a diferença entre margem de lucro bruta e líquida. Inclui colunas com aspectos como "O que mede?", "Principais custos avaliados", "Contexto de uso" e "Exemplo de aplicação", destacando características de cada tipo de margem de lucro

Saber como calcular corretamente a margem de lucro, seja ela líquida ou bruta, garante que os empresários conheçam realmente o desempenho financeiro de sua empresa e possam tomar decisões informadas, como ajustar preços, cortar custos desnecessários ou priorizar produtos mais rentáveis. 

Por exemplo, no setor varejista, uma margem insuficiente pode levar rapidamente a um desequilíbrio financeiro, enquanto ajustes pequenos frequentemente resultam em grandes melhorias na lucratividade.

Por isso, monitorar de perto essa métrica permite que você defina preços que sustentam a competitividade e rentabilidade do seu negócio no longo prazo.

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Como calcular a margem de lucro?

Veja como calcular as duas principais variações da margem de lucro bruta e líquida, com exemplos práticos:

Fórmula da margem de lucro bruta

Essa fórmula reflete o percentual da receita que resta após a dedução dos custos diretos de produção, ela é importante para entender a eficiência de seus custos básicos em relação à receita obtida. 

Confira:

Margem  de  Lucro  Bruta (%) =  [ ( Receita  Total -  Custos  Diretos de Produção ) Receita Total ]  ×  100

Exemplo:

Um pequeno comércio vende uma camiseta por R$ 150, sendo que os custos diretos de produção (tecido, costura e embalagem) somam R$ 60, enquanto os custos indiretos (aluguel e marketing) são alocados em R$ 15 por peça.

  • Receita Total: R$ 150
  • Custos Diretos de Produção: R$ 60
  • Custos Indiretos: R$ 15

Cálculo:

Margem Bruta = [ ( 150 - 60 ) 150 ] × 100 = 60 %

Visualização do cálculo:

Itens Valores
Receita Total R$ 150,00
Custos Diretos de Produção R$ 60,00
Margem de Lucro Bruta (60%) R$ 90,00

Fórmula da margem de lucro líquida

Essa fórmula avalia a porcentagem da receita que permanece como lucro após deduzir todos os custos, incluindo despesas fixas, impostos e encargos financeiros, permitindo que os empreendedores entendam sua lucratividade final. 

Confira:

Margem  de Lucro Líquida (%) =  [ ( Receita Total - Todos os Custos ) Receita Total ] × 100

Exemplo:

Considerando o exemplo da camiseta, suponha que os custos totais (custos diretos + despesas operacionais) sejam de R$ 120. Aplicando a fórmula:

  • Receita Total: R$ 150
  • Todos os Custos: R$ 120

Cálculo:

Margem Líquida = [ ( 150 - 120 ) 150 ] × 100 = 20 %

Visualização do cálculo:

Itens Valores
Receita Total R$ 150,00
Todos os Custos R$ 120,00
Margem de Lucro Líquida (20%) R$ 30,00

Com uma margem líquida de 20%, o lucro final para reinvestimento ou distribuição é de R$ 30 por camiseta.

Além disso, vale destacar a importância de acompanhar regularmente a margem de lucro bruta e líquida

A partir desse monitoramento, você conseguirá identificar mudanças inesperadas nos custos ou receitas, possibilitando correções rápidas e estratégias assertivas para fortalecer a sua competitividade no mercado.

Como determinar a margem de lucro de um produto ou serviço?

Para conseguir aplicar as fórmulas acima, você também precisará entender a margem de lucro individualmente de produtos vendidos ou serviços prestados. 

Este processo passa pela identificação dos custos diretos e indiretos envolvidos na produção e venda. 

A seguir, apresentamos três etapas práticas para realizar o cálculo.

1. Identifique os custos

Antes de calcular a margem final, é necessário identificar os custos que impactam diretamente o produto ou serviço.

  • Custos Diretos de Produção: São todos os custos que podem ser atribuídos diretamente, como matéria-prima e mão de obra.
    Exemplo: Em uma padaria, o custo direto de um pão inclui a farinha, o fermento e o gás utilizado para assá-lo.
  • Custos Indiretos: São despesas compartilhadas entre diferentes produtos ou serviços, como aluguel, contas de energia e salários administrativos. Esses custos são distribuídos proporcionalmente com base em algum critério, como a quantidade de produtos fabricados.
    Exemplo: Para alguém que realiza aplicação de papel de parede, o marketing pode ser um custo indireto alocado entre todos os serviços prestados.

2. Calcule a margem de lucro

Após identificar os custos, o próximo passo é calcular a margem de lucro do produto ou serviço. 

Utilize a fórmula abaixo:

Margem  de Lucro (%) =  [ ( Preço de Venda - ( Custos Diretos + Custos Indiretos ) ) Preço de Venda ] × 100

Exemplo:

Imagine uma loja de moda vendendo uma camiseta por R$ 80. Os custos diretos de produção (tecido, costura e embalagem) somam R$ 25, enquanto os custos indiretos (aluguel e marketing) são alocados em R$ 15 por peça.

  • Preço de Venda: R$ 80
  • Custos Diretos de Produção: R$ 25
  • Custos Indiretos: R$ 15

Cálculo:

Margem de Lucro = [ ( 80 - ( 25 + 15 ) ) 80 ] × 100 = 50 %

Para saber o valor em reais do lucro, basta dividir 50 por 100 e multiplicar o resultado pelo valor do preço de venda:

Cálculo em reais: 

Lucro em reais = ( 50 100 ) × 80 = 40  reais

Visualização do Cálculo:

Itens Valores
Preço de Venda R$ 80,00
Custos Diretos de Produção R$ 25,00
Custos Indiretos R$ 15,00
Margem de Lucro (50%) R$ 40,00

Neste exemplo, a margem de lucro da camiseta é de 50% representando o lucro disponível após a dedução de todos os custos.

3. Inclua a margem na precificação

Além de analisar o desempenho, o cálculo serve para determinar o preço ideal de venda. 

Se os custos aumentarem, como no caso da matéria-prima, é possível ajustar os preços para garantir que a margem de lucro fique dentro de um valor estratégico.

Por exemplo, se os custos totais da camiseta subirem para R$ 50 e a loja deseja manter uma margem de 50%, o cálculo seria:

Preço de Venda = Custos Totais ( 1 - Margem de Lucro Desejada ) = 50 0,5 = R$ 100

Assim, o preço de venda precisaria ser ajustado para R$ 100.

Calcule gratuitamente o preço final do seu produto ou serviço na Calculadora de Preço de Venda InfinitePay

Estratégias para aumentar a margem de lucro da sua empresa

Aumentar a sua margem pode ser possível tanto ao otimizar os custos operacionais quanto ao ajustar os preços de venda. 

Abaixo, apresentamos estratégias práticas que podem ser aplicadas em diferentes tipos de negócios, sempre com foco em manter a qualidade dos produtos ou serviços.

Leia mais:

Identifique e classifique os custos

Antes de iniciar qualquer ação, é essencial mapear e classificar os custos da empresa. 

Essa análise deve ser detalhada para entender onde estão os maiores gastos e quais deles podem ser revistos. 

Comece diferenciando entre custos fixos (aluguel, salários administrativos, energia elétrica, etc.) e custos variáveis (matéria-prima, comissões, fretes, etc.)

Essa análise inicial ajudará a identificar gastos que podem ser reduzidos sem afetar a operação ou a qualidade entregue ao cliente.

Para fazer essa diferenciação:

  • Liste todos os custos fixos e variáveis utilizando ferramentas simples como planilhas ou softwares de gestão.
  • Avalie a proporção de cada custo em relação à receita total, identificando quais representam os maiores impactos no orçamento.

Reduza despesas

A redução de custos é outra forma de melhorar a margem de lucro, no entanto, essas ações precisam ser feitas com critério para evitar prejuízos na experiência do cliente.

Confira algumas estratégias para reduzi-las:

  • Negociação com fornecedores: Reavalie contratos e negocie melhores preços ou condições de pagamento. Exemplo: Uma rede de restaurantes pode renegociar o preço de itens comprados em grandes volumes, como carnes ou produtos perecíveis.
  • Automatização de processos: Investir em tecnologia pode reduzir custos operacionais, como folha de pagamento ou tempo gasto em tarefas repetitivas. Exemplo: Um e-commerce que automatiza o atendimento ao cliente economiza em equipe e aumenta a eficiência.
  • Revisão de estoque: Identifique produtos com baixa rotatividade e considere campanhas promocionais ou ajustes na compra futura para evitar acúmulos desnecessários.

Ajuste os preços

Alterar o preço de venda pode ser uma estratégia poderosa para aumentar a margem, mas exige cuidado para não afastar clientes. 

Aqui estão algumas táticas práticas para aplicar:

  • Reforço de percepção de valor: Destaque os benefícios do produto ou serviço para justificar o aumento. Exemplo: Uma academia que proporciona aulas com turmas reduzidas ou melhorias no espaço físico pode aplicar um pequeno aumento justificando o valor agregado.
  • Categorias premium: Ofereça opções com maior valor agregado em relação aos produtos padrão. Exemplo: Em um salão de beleza, adicionar um pacote premium com tratamentos exclusivos permite cobrar mais por serviços similares.
  • Aumentos graduais: Realize pequenos reajustes ao longo do tempo para evitar surpresas para o cliente.

Qual a margem de lucro permitida por lei no Brasil?

No Brasil, as empresas têm a liberdade de definir a margem de lucro de seus produtos e serviços conforme acharem adequado. 

Contudo, essa prerrogativa não é ilimitada, e existem diretrizes importantes para evitar abusos e garantir a transparência com o consumidor:

A legislação brasileira, baseada no Código Civil, assegura a liberdade de precificação, permitindo que as empresas definam suas margens de lucro livremente. 

Entretanto, a prática deve atender à função social do negócio e respeitar as normas de concorrência justa.

Por exemplo, conforme a legislação vigente (PROCON), uma margem de lucro é considerada excessiva quando o valor final supera em mais de 20% o preço pago ao fornecedor. 

Empresas que infringem essas normas podem enfrentar multas e outras penalidades.

Portanto, avaliar continuamente os preços e as margens, considerando as regras atuais, ajuda a preservar a saúde financeira e a competitividade do empreendimento.

Ferramentas e recursos para monitorar a margem de lucro

Para tornar o monitoramento mais eficiente, existem diversas ferramentas e recursos disponíveis. 

Abaixo, apresentamos algumas opções práticas e acessíveis para calcular e acompanhar suas margens com mais facilidade.

Planilhas

As planilhas são ferramentas versáteis e acessíveis para calcular e monitorar a margem de lucro, especialmente para pequenas e médias empresas.

Com elas, é possível utilizar fórmulas pré-definidas para calcular a margem bruta e líquida, personalizá-las conforme as necessidades do seu negócio e visualizar as informações em gráficos, tudo em um só lugar.

Você poder criar a sua própria e configurar manualmente ou utilizar modelos prontos, como a Planilha de Precificação da InfinitePay.

Além de não precisar criar uma do zero, que pode ser um processo bem demorado, ela é gratuita e você otimiza seu tempo só atualizando os dados regularmente.

Acesse gratuitamente o modelo pronto para preencher e comece precificar seus produtos corretamente.

Aplicativos para gestão financeira

Para empresas que lidam com volumes financeiros maiores ou processos mais complexos, os softwares de gestão financeira oferecem uma solução poderosa e centralizada.

Com eles, você evita erros manuais e acelera o cálculo de margens e outros indicadores, gera relatórios financeiros completos para uma melhor visão da lucratividade e facilita o alinhamento entre diferentes áreas do negócio, como vendas e estoque.

Confira algumas ferramentas úteis:

  • Conta InfinitePay: Popular no Brasil, é ideal para pequenas e médias empresas. Permite integrar a gestão pelo aplicativo, centralizando todos os indicadores de vendas em um só lugar.
  • TOTVS: Recomendado para empresas maiores, oferece recursos avançados, como gestão integrada de custos e projeções financeiras.

Aumente sua margem de lucro com uma gestão financeira integrada

Empresas que buscam melhorar sua margem de lucro precisam de soluções eficientes que ofereçam praticidade e resultados comprovados. 

É exatamente isso que a InfinitePay proporciona. 

Com uma combinação de tecnologia financeira e atendimento personalizado, a InfinitePay ajuda negócios a reduzirem custos operacionais e maximizarem sua lucratividade. 

Veja como:

  • Taxas Competitivas: Pix e boleto taxa 0%, débito a partir de 0,75%, crédito a vista a partir de 2,69%, crédito em 12x a partir de 8,99%
  • Recebimento imediato: Receba o valor total na hora ou, no máximo, 1 dia útil.
  • Gestão centralizada: Acompanhe em tempo real suas vendas, fluxo de caixa e estoque.

Com as soluções financeiras e consultoria estratégica da InfinitePay, sua empresa estará equipada para superar desafios financeiros e alcançar uma operação mais lucrativa e sustentável. 

Abra sua Conta InfinitePay e transforme os números do seu negócio.

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