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Empreender envolve mais do que apenas uma boa ideia de negócio e estratégias de mercado eficazes: também é crucial entender as nuances burocráticas que regem as empresas. Uma dessas nuances é o CNAE - Classificação Nacional de Atividades Econômicas. Este termo pode parecer complexo à primeira vista, mas é fundamental para qualquer pequeno empreendedor que deseja operar dentro da legalidade e otimizar seu negócio.
Neste artigo, vamos explorar o que é o CNAE, como ele impacta sua empresa e por que é essencial escolher a classificação correta.
O CNAE, sigla para Classificação Nacional de Atividades Econômicas, é um código numérico que identifica a principal atividade econômica de uma empresa no Brasil.
Desenvolvido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), este sistema de classificação é adotado nacionalmente e serve como um padrão para categorizar as atividades de negócios em diferentes setores da economia.
Cada atividade econômica é representada por um código único, que desempenha um papel crucial em diversos aspectos administrativos e legais, incluindo o registro empresarial, a tributação e a emissão de notas fiscais.
O CNAE é mais do que um mero detalhe burocrático: ele é essencial para garantir que as empresas sejam classificadas corretamente de acordo com a natureza de suas operações. Isso significa que, ao abrir uma empresa, o empreendedor deve escolher um CNAE que reflita com precisão a atividade principal do negócio.
Essa classificação tem implicações diretas na determinação dos impostos a serem pagos, nas obrigações fiscais e trabalhistas e até mesmo em oportunidades de financiamento e benefícios fiscais, dependendo do setor de atuação. Portanto, entender o CNAE e escolher o código correto é um passo fundamental no processo de formalização e gestão eficiente de um negócio.
Sim, toda empresa no Brasil, independentemente de seu tamanho ou tipo, deve ter um CNAE atribuído. Isso inclui desde Microempreendedores Individuais (MEI) até grandes corporações.
O CNAE é um elemento obrigatório no momento da formalização de qualquer empresa, pois define a natureza da atividade econômica que será realizada. Para os MEIs, por exemplo, a escolha do CNAE é ainda mais crítica, pois determina os limites de atuação, os impostos a serem pagos através do Simples Nacional e as regulamentações específicas que devem ser seguidas. Veja as vantagens e obrigações de ser MEI.
Para outros tipos de empresas, como Sociedades Limitadas (Ltda.), Empresas Individuais de Responsabilidade Limitada (EIRELI) e Sociedades Anônimas (S/A), a definição de um ou mais CNAEs é igualmente importante. Essas classificações influenciam não só as obrigações fiscais e trabalhistas, mas também podem impactar a permissão para participar de licitações, a obtenção de certos tipos de licenças e até mesmo as opções de crédito disponíveis para o negócio.
Leia também: Diferenças entre MEI e outros tipos de empresas.
Portanto, independente do porte ou forma jurídica da empresa, a atribuição correta do CNAE é um passo fundamental para garantir a conformidade legal e fiscal do negócio. Além disso, uma classificação precisa pode oferecer vantagens estratégicas, como acesso a incentivos fiscais específicos e oportunidades de mercado alinhadas à atividade econômica da empresa.
O sistema de Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) é composto por uma vasta gama de códigos, representando a diversidade de atividades econômicas que podem ser exercidas por empresas no Brasil.
Esses códigos são organizados em uma estrutura hierárquica, que inclui seções, divisões, grupos, classes e subclasses. Essa estrutura reflete os diferentes níveis de detalhamento das atividades econômicas.
No site do IBGE, é possível fazer uma busca. Basta colocar sua atividade para saber o código, ou o código do CNAE para checar se a atividade está correta. Nesta mesma página também é possível entender a estrutura de cada CNAE e as divisões por número.
Na hierarquia do CNAE, existem 21 seções identificadas por letras (de A a U), que representam os grandes setores da economia, como agricultura, indústria e serviços. Dentro de cada seção, há divisões, que são numeradas e representam um agrupamento mais específico de atividades econômicas. Então o CNAE é formado por Seção > Divisão > Grupo > Classe > Subclasse.
Seguindo a hierarquia, encontramos os grupos, as classes e, finalmente, as subclasses, que são o nível mais detalhado e específico dentro do CNAE, cada uma representada por um código numérico único. Cada classe tem sua Lista de Descritores, ou seja, todas as atividades aceitas naquele CNAE.
O número exato de códigos CNAE varia conforme atualizações e revisões do sistema, mas é importante destacar que a diversidade e especificidade dos códigos visam abranger todas as possíveis atividades econômicas realizadas pelas empresas. Atualmente, existem 1.332 classificações.
A escolha do CNAE adequado depende de uma compreensão precisa da atividade principal da empresa, e esta classificação detalhada ajuda a garantir que cada negócio seja corretamente categorizado de acordo com sua operação específica.
O CNAE, ao definir a atividade principal de uma empresa, tem um papel crucial na determinação dos impostos e outras obrigações fiscais e regulatórias. A escolha do CNAE correto influencia diretamente o regime tributário ao qual a empresa será submetida.
Por exemplo, certas atividades econômicas permitem a adesão ao Simples Nacional, um regime tributário simplificado com alíquotas menores, enquanto outras podem exigir o enquadramento no Lucro Presumido ou Lucro Real, que possuem cálculos tributários mais complexos.
Além dos impostos, o CNAE também impacta as obrigações trabalhistas. Dependendo da atividade econômica da empresa, podem existir normas regulatórias específicas a serem seguidas, como normas de segurança e saúde no trabalho.
Outra influência importante do CNAE está nas contribuições previdenciárias e no FGTS. O código escolhido pode determinar diferentes alíquotas e formas de contribuição, além de influenciar a incidência de outros tributos como o ISS (Imposto Sobre Serviços) ou ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), dependendo da natureza da atividade.
Portanto, o CNAE não é apenas um elemento burocrático, mas uma escolha estratégica que pode afetar significativamente a carga tributária e as responsabilidades legais de uma empresa. Uma classificação inadequada pode resultar em problemas fiscais e multas, reforçando a importância de uma escolha cuidadosa e bem informada do CNAE.
A escolha do CNAE correto é fundamental para garantir a conformidade legal e otimizar a carga tributária da sua empresa. O primeiro passo é entender claramente a natureza da atividade principal do negócio.
É importante considerar não apenas o que a empresa faz atualmente, mas também as atividades que pretende realizar no futuro. Uma análise detalhada do negócio ajudará a identificar o CNAE que mais se alinha à sua operação principal.
O processo de obtenção de um CNAE é uma etapa crucial na formalização de qualquer empresa no Brasil. Seguir um passo a passo claro pode ajudar a garantir que você selecione o código correto e evite complicações futuras.
Aqui está um guia simples para obter o CNAE para o seu negócio:
Antes de tudo, tenha uma compreensão clara da atividade principal que sua empresa irá exercer. Isso é importante para identificar o CNAE que melhor representa o seu negócio.
Visite o site oficial do IBGE ou da Receita Federal, onde você pode encontrar a tabela completa de CNAEs. Nela, você encontrará a lista de todos os códigos e descrições das atividades.
Com base na descrição da sua atividade principal, busque na tabela CNAE os códigos que mais se aproximam. Pode haver mais de um código aplicável, por isso é importante analisar cada opção cuidadosamente.
Para garantir que você está escolhendo o código mais adequado, é aconselhável consultar um contador ou um profissional especializado. Eles podem ajudar a entender as nuances dos códigos e as implicações fiscais associadas.
Quando for registrar sua empresa na Junta Comercial ou no órgão competente, você precisará informar o CNAE escolhido. Este código será utilizado em todos os documentos oficiais e registros fiscais da empresa.
O sistema de CNAE pode passar por atualizações. Portanto, é importante manter-se informado e verificar se há mudanças que possam afetar a classificação da sua empresa.
Seguindo esses passos, você poderá obter o CNAE apropriado para a sua empresa, garantindo que esteja em conformidade com as regulamentações e preparado para todas as responsabilidades fiscais e legais que acompanham a atividade escolhida.
Incluir um CNAE no CNPJ não tem um custo direto específico. No entanto, os custos indiretos podem surgir no processo de registro ou alteração cadastral da empresa.
Para novos negócios, esses custos fazem parte das taxas gerais de abertura da empresa, variando conforme o tipo de empresa e a localização. Para empresas já estabelecidas que precisam adicionar ou alterar um CNAE, podem existir taxas relacionadas à alteração cadastral na Junta Comercial ou em outros órgãos reguladores.
Além disso, serviços contábeis profissionais, se utilizados, podem gerar custos adicionais. É importante notar que a escolha do CNAE pode influenciar os custos operacionais e fiscais da empresa, tornando essencial uma seleção cuidadosa e informada.
Nele, você pode acessar a classificação completa do CNAE, incluindo descrições detalhadas de cada atividade.
O site da Receita oferece recursos para entender as implicações tributárias de diferentes CNAEs.
Profissionais da área contábil podem oferecer orientação especializada na escolha do CNAE, considerando os aspectos específicos do seu negócio.
Utilizar esses passos e recursos ajudará a garantir que a empresa seja classificada corretamente, evitando problemas fiscais e aproveitando as melhores oportunidades tributárias disponíveis para a atividade exercida.
Se você é um empreendedor e trabalha com vendas, você precisa de uma solução de pagamentos para fazer a gestão financeira do seu negócio – considere usar a InfinitePay: basta fazer o download do aplicativo e começar a usar.
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O modo desenvolvedor é uma configuração especial em sistemas operacionais, aplicativos e dispositivos – ele permite aos desenvolvedores e programadores acessarem funcionalidades avançadas e ferramentas adicionais para criar, testar e depurar aplicativos e programas.
Confira neste artigo como desativar o modo desenvolvedor do seu celular.
A ativação e a desativação do modo desenvolvedor variam de aparelho para aparelho e entre versões do Android e iOS.
Por isso separamos um passo a passo geral para ambos:
Dica: se você não encontrar a opção, use a barra de busca nas Configurações e digite "Opções do desenvolvedor".
No caso dos dispositivos Apple, o "Modo Desenvolvedor" (também conhecido como "Developer Mode") pode ser desativado manualmente, mas o processo é um pouco diferente do Android.
No iOS, o Modo Desenvolvedor é uma funcionalidade que permite a instalação de aplicativos não assinados pela App Store e realizar testes de desenvolvimento.
Para desativá-lo, você pode seguir alguns passos simples:
Dessa forma, você pode desativar o Modo Desenvolvedor sem a necessidade de ajuda da assistência técnica da Apple – no entanto, se o processo não funcionar ou você encontrar algum problema, pode ser uma boa ideia buscar suporte da Apple.
Leia mais na Comunidade de Suporte Apple.
O modo desenvolvedor é uma configuração especial nos dispositivos móveis (principalmente em Android, mas também disponível em outras plataformas como iOS) que permite aos usuários acessar opções avançadas.
Embora essas opções sejam úteis para desenvolvedores, elas podem interferir no funcionamento de certos aplicativos e serviços, como o InfiniteTap, que transforma seu celular em maquininha – nesse caso, o modo desenvolvedor pode gerar problemas de bloqueio ou de funcionamento inadequado.
Isso ocorre porque o modo desenvolvedor pode alterar a forma como o sistema operacional e os aplicativos interagem com o dispositivo.
Por exemplo, a validação de identidade pode ser afetada, uma vez que algumas configurações relacionadas à segurança podem estar modificadas ou desabilitadas.
Para aplicativos financeiros e de pagamentos, a segurança é uma preocupação primordial, e o modo desenvolvedor pode criar uma falsa impressão de risco ou vulnerabilidade.
Quando o modo desenvolvedor é ativado, o dispositivo pode permitir que o usuário altere ou adicione configurações que, de outra forma, seriam restritas – isso pode causar comportamentos inesperados, como o não reconhecimento de alguns apps ou falhas na comunicação entre o sistema operacional e os aplicativos.
Leia mais:
O modo desenvolvedor foi criado com o objetivo de dar aos desenvolvedores mais liberdade para testar e depurar seus aplicativos, já que ele habilita diversas ferramentas que não são acessíveis ao usuário comum, mas que são essenciais para a criação e otimização de aplicativos.
Para os desenvolvedores de aplicativos, o modo desenvolvedor é uma ferramenta essencial, permitindo que eles:
Sem o modo desenvolvedor, seria muito mais difícil para os desenvolvedores aprimorarem a experiência do usuário, corrigirem bugs e garantirem que os apps funcionem corretamente em uma variedade de dispositivos e configurações.
Saber quando e como desativar o modo desenvolvedor é importante, pois configurações incorretas ou a instalação de aplicativos não confiáveis podem comprometer a estabilidade e a segurança do dispositivo.
Por isso, é recomendável que você ative o modo desenvolvedor apenas quando necessário.
Confira as situações mais comuns que podem exigir o desativamento do modo desenvolvedor:
Se não conseguir encontrar o modo desenvolvedor, consulte o site oficial do fabricante do seu aparelho – lá, você encontrará instruções específicas para o seu modelo.
Com o modo desenvolvedor desativado, você aumenta a segurança do seu dispositivo e garante que o aplicativo da InfinitePay funcione sem interrupções.
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Com o InfiniteTap, você pode:
Se o modo desenvolvedor estiver ativado, isso pode interferir no funcionamento do InfiniteTap e impedir a realização de vendas – por isso, garanta que ele esteja desativado para aproveitar todos os benefícios dessa tecnologia.
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Vender sem estoque próprio é uma estratégia que vem ganhando força no comércio digital – essa abordagem permite que empreendedores iniciantes ou até mesmo negócios já consolidados operem com menos risco e com maior flexibilidade.
Mas afinal, como vender sem estoque e, mais importante ainda, como fazer isso de forma legal e eficiente?
Neste artigo, vamos explicar detalhadamente como funciona essa modalidade, quais são as principais estratégias utilizadas, os riscos envolvidos, as vantagens competitivas e como garantir uma experiência de compra de excelência para o seu cliente.
As principais formas de vender sem estoque são:
Para começar, é essencial escolher um nicho de mercado, identificar fornecedores confiáveis, criar uma plataforma de vendas sólida (como uma loja virtual ou página de vendas), estruturar seu atendimento ao cliente e garantir meios de pagamento seguros e eficientes.
Além disso, é importante estar atento à legislação, às políticas de troca e devolução, e às responsabilidades envolvidas com o Código de Defesa do Consumidor – lembre-se que, mesmo sem estoque, o lojista é responsável pela experiência de compra como um todo.
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A seguir, veja o passo a passo para vender sem estoque com sucesso:
Vender de tudo para todos raramente funciona, especialmente no início – portanto, optar por um nicho específico ajuda a reduzir a concorrência, criar autoridade mais rápido e atrair um público qualificado.
Nichos populares para quem vende sem estoque incluem:
Dica: analise tendências com ferramentas como Google Trends ou Ubersuggest para validar a demanda do seu nicho.
Um bom fornecedor é a base do seu negócio, já que ele será responsável por entregar o produto no prazo e garantir a qualidade do item.
Alguns caminhos para encontrar fornecedores:
Avalie os seguintes pontos antes de fechar parceria:
Para quem quer vender sem estoque e começar a lucrar rápido, ter uma loja online prática, segura e gratuita é essencial – com a Loja Online da InfinitePay, você pode criar sua vitrine virtual sem custo e começar a vender em poucos minutos, sem precisar de um site ou conhecimento técnico.
Confira os principais benefícios:
A Loja Online da InfinitePay é a solução ideal para quem quer vender sem estoque, com rapidez, praticidade e segurança.
Leia mais:
Uma das maiores vantagens de vender sem estoque é a possibilidade de otimizar os processos, especialmente o pagamento – e é aqui que entra o checkout inteligente da InfinitePay, uma ferramenta que simplifica a experiência de compra e aumenta suas chances de conversão.
Veja como funciona:
Com o checkout integrado da InfinitePay, você reduz barreiras, acelera as vendas e melhora a experiência do cliente – tudo isso sem precisar de um sistema complexo ou equipe técnica.
Você precisa atrair tráfego qualificado para gerar vendas.
Para isso, use:
Mesmo sem estoque, você é o responsável pela experiência do cliente – ter um atendimento rápido e transparente é essencial para gerar confiança e fidelizar.
Por fim, acompanhe de perto o desempenho da sua loja.
Use ferramentas como:
Faça testes constantes com produtos, preços, campanhas e fornecedores para entender o que gera mais resultado com menor custo.
Não, vender sem estoque não é crime, desde que o negócio seja conduzido de forma transparente e dentro das normas legais.
O modelo é totalmente legalizado e amplamente utilizado no e-commerce, principalmente por pequenos empreendedores e iniciantes no mercado digital.
O que pode, sim, ser considerado prática ilegal ou abusiva são algumas condutas relacionadas ao mau uso do modelo, como:
Segundo o Código de Defesa do Consumidor (CDC), o lojista é o responsável pela entrega e satisfação do cliente, mesmo que a logística esteja a cargo de um fornecedor – ou seja, vender sem estoque é permitido, mas é preciso cumprir com os deveres de qualquer outro comerciante.
Portanto, para vender sem estoque de forma legal, é necessário seguir boas práticas comerciais e garantir uma operação transparente e eficiente.
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Embora vender sem estoque seja uma alternativa atrativa para quem deseja iniciar um negócio com baixo investimento, é importante conhecer os riscos envolvidos – assim, você pode se preparar e criar estratégias para evitá-los ou minimizá-los.
Quando a logística está nas mãos do fornecedor, qualquer atraso no envio impacta diretamente a experiência do cliente e, consequentemente, a reputação da sua marca.
Problemas como envio fora do prazo, erros de embalagem ou produtos danificados podem acontecer, mesmo que você não tenha culpa direta.
Como minimizar: escolha fornecedores confiáveis, com bom histórico de entrega e comunicação ágil, e teste o serviço antes de iniciar as vendas e comunique prazos realistas aos clientes.
Mesmo que você não tenha estoque próprio, o fornecedor pode ficar sem determinado produto e você pode só descobrir depois de realizar a venda – isso gera frustração para o cliente, além de retrabalho com reembolso e atendimento.
Como minimizar: acompanhe constantemente o catálogo do fornecedor e prefira plataformas que sincronizam automaticamente o estoque com sua loja virtual.
Confira 5 dicas para garantir a satisfação do cliente.
Quando você não vê o produto antes de enviá-lo ao cliente, corre o risco de vender algo com qualidade inferior ao esperado, o que pode gerar reclamações, devoluções e avaliações negativas.
Como minimizar: peça amostras antes de divulgar os produtos e busque avaliações reais de outros lojistas que já compraram do mesmo fornecedor.
Mesmo sem estoque, você é legalmente responsável pela venda, ou seja, você deve garantir o direito de arrependimento, oferecer suporte ao consumidor e resolver problemas com devolução, troca ou reembolso – mesmo que o erro tenha sido do fornecedor.
Como minimizar: tenha políticas claras na sua loja, um canal de atendimento ativo e documente todas as etapas da venda.
Para te ajudar nesse processo, a InfinitePay disponibiliza um modelo gratuito de Polícia de Troca e Devolução para você aplicar no seu negócio.
No modelo sem estoque, especialmente em dropshipping, a margem de lucro pode ser menor, pois o produto passa por intermediários; além disso, há maior competição de preço.
Como minimizar: agregue valor à sua marca por meio de um bom atendimento, nicho bem escolhido e estratégias de marketing que criem diferenciação.
Apesar dos riscos, vender sem estoque oferece uma série de vantagens que tornam esse modelo ideal para quem deseja empreender com agilidade, flexibilidade e baixo custo inicial.
A seguir, veja os principais benefícios:
A maior barreira de entrada para quem deseja montar um negócio é o custo com estoque.
Ao eliminar essa necessidade, você reduz drasticamente o investimento inicial, podendo começar com recursos mínimos e focar em marketing e atendimento.
Sem a limitação física do estoque, você pode escalar suas vendas com mais facilidade – se um produto começar a vender muito, basta repassar os pedidos ao fornecedor.
Você também pode testar novos produtos sem o risco de encalhe.
Sem a necessidade de armazenar, embalar ou despachar produtos, você simplifica a estrutura do seu negócio, permitindo operar com uma equipe menor, reduzir custos fixos e ter mais mobilidade – inclusive gerenciando tudo de forma remota.
Como não é necessário manter estoque físico, você pode oferecer uma grande variedade de produtos em sua loja – isso aumenta seu portfólio, atrai diferentes perfis de clientes e permite testar tendências com agilidade.
Se um produto não tiver boa saída, você pode simplesmente parar de vendê-lo, sem prejuízo com mercadoria parada.
Esse modelo é ideal para validar ideias, entender o comportamento do público e ajustar o negócio com base em dados reais.
Você pode vender de qualquer lugar do mundo, desde que tenha um dispositivo conectado à internet.
Isso traz liberdade para quem deseja empreender digitalmente, sem estar preso a um local físico.
Confira algumas dicas para vender com segurança na internet.
No modelo de vendas sem estoque, você não controla diretamente o produto nem a entrega – por isso, a experiência de compra online precisa ser impecável em todos os pontos que você comanda.
Um dos mais críticos é o pagamento: ele precisa ser rápido, simples e confiável.
É aqui que o checkout da InfinitePay se torna um grande aliado do seu negócio.
Ao eliminar etapas e direcionar o cliente diretamente para o pagamento, o link de checkout otimiza a conversão e reduz as chances de abandono, um problema comum em lojas virtuais – especialmente naquelas que vendem via redes sociais ou WhatsApp.
Com a InfinitePay, você cria um link de pagamento com os produtos escolhidos e compartilha com seu cliente: ao clicar, ele é direcionado a uma página de checkout objetiva e segura, onde finaliza a compra em segundos.
Isso é fundamental para quem vende sem estoque e precisa que o processo seja rápido para repassar o pedido ao fornecedor o quanto antes.
Além da agilidade, o checkout InfinitePay oferece:
Se o seu modelo de vendas depende de agilidade, automação e confiança – como as lojas que operam sem estoque – o checkout da InfinitePay não é apenas uma opção: é uma vantagem competitiva.
Queima de estoque é uma estratégia promocional que tem como objetivo aumentar o giro dos produtos e dar vazão às mercadorias do estoque parado de uma loja. Para estimular a venda dos itens encalhados, podem ser realizadas diferentes ofertas e descontos, dependendo do público-alvo e do nicho de mercado.
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A queima de estoque geralmente é realizada por um período limitado de tempo, como uma semana ou um mês. Durante esse período, os produtos são vendidos com descontos significativos, que podem chegar a até 70% do preço original.
As empresas podem realizar queimas de estoque de várias maneiras, como:
Para realizar uma queima de estoque eficiente, é importante seguir algumas etapas:
O primeiro passo é fazer uma análise completa do seu estoque. Identifique os produtos que estão encalhados, próximos da data de vencimento ou que simplesmente não estão vendendo bem. Essa avaliação ajudará a determinar quais itens devem ser incluídos na queima de estoque.
Você também pode se interessar por: Tipos de estoque: conheça os principais e como escolher o ideal para o seu negócio
Os descontos oferecidos durante a queima de estoque devem ser suficientemente atrativos para chamar a atenção dos clientes. Considere a margem de lucro, o valor de compra e a demanda pelo produto ao definir os descontos.
Uma boa divulgação é essencial para o sucesso da queima de estoque. Utilize canais de marketing, como redes sociais, email marketing e anúncios online, para informar os clientes sobre a promoção. Destaque os descontos e a urgência da oferta.
Certifique-se de manter um controle rigoroso do estoque durante a queima. Evite vender mais unidades do que possui, o que pode gerar insatisfação entre os clientes. Um sistema de gerenciamento de estoque eficiente é fundamental nesse processo.
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Mantenha uma equipe de atendimento ao cliente preparada para lidar com um aumento no volume de consultas e vendas. Responda prontamente às dúvidas dos clientes e forneça um serviço de qualidade para garantir uma boa experiência de compra.
A queima de estoque oferece vários benefícios para os negócios:
A queima de estoque é uma estratégia poderosa para impulsionar as vendas, liberar espaço e gerar receita. Ao planejar e executar essa estratégia de forma eficiente, você pode colher os benefícios enquanto proporciona aos seus clientes oportunidades de compra vantajosas.
Se a resposta for sim, a queima de estoque pode ser uma estratégia eficaz para resolver esse problema. Essa prática consiste em oferecer descontos e ofertas especiais para estimular as vendas e reduzir o estoque de produtos encalhados.
Nesse artigo, vamos apresentar a Loja Online: um novo recurso da InfinitePay para você que vende na internet ou possui um negócio digital. Veja como criar anúncios, divulgar seus produtos e vender de forma otimizada sem precisar criar sites.
A Loja Online é um recurso da InfinitePay disponível no app ou na versão desktop. Seu objetivo é otimizar o processo de vendas para empreendedores que possuem negócios na internet.
O processo de venda na Loja Online funciona da seguinte maneira:
No app ou na sua conta InfinitePay, acesse Sua Loja Online > Produtos > Novo produto
O primeiro passo para criar sua Loja Online é o cadastro dos produtos que você vende. Para isso, preencha as seguintes informações sobre cada um: adicione uma foto, descrição, valor e a quantidade em estoque. Defina também se é um produto digital ou físico, uma vez que é possível cadastrar produtos da sua loja física também (os trâmites de logística ficam a cargo do lojista nesse caso). Em seguida, clique em “Criar produto”.
Importante: para que o link do produto fique disponível, você precisa ativar o anúncio.
Uma vez que o anúncio está ativo, você já pode começar a divulgá-lo. Envie o link para seus clientes ou divulgue no seu Instagram, TikTok, WhatsApp, e qualquer outra rede social. Através dele, seus clientes acessam o produto cadastrado e fazem a compra de forma simples e rápida.
A Loja Online concentra a gestão de estoques dos seus produtos em um único lugar, onde você acompanha a quantidade disponível, as vendas, horários de maior movimento, entre outras informações relevantes para a administração do seu negócio.
Seu cliente seleciona os produtos e é encaminhado automaticamente para o checkout, sem a necessidade de uma página terceirizada. A forma de pagamento disponível é cartão de crédito, e ele pode parcelar em até 12x.
Se for um produto físico, o comprador deve cadastrar o endereço de entrega e o processo de envio fica a cargo do lojista.
A Loja Online consegue centralizar em um único lugar tudo o que você precisa para vender na internet, além de oferecer condições vantajosas para o seu negócio. Abaixo, elencamos as principais:
Uma das primeiras dificuldades de quem abre um negócio digital é a criação de uma vitrine para exibir seus produtos. Para isso, geralmente o empreendedor recorre a sites ou abre um e-commerce, mas essas opções podem se limitar apenas à função de exibir os produtos.
O catálogo da Loja Online da InfinitePay é diferente: nele, você cadastra seus produtos ressaltando informações relevantes, como sua aparência (através de fotos), preço e quantidade disponível. Crie sua vitrine virtual agora!
Outra dificuldade que os empreendedores possuem é a divulgação de seus produtos. Com a Loja Online da InfinitePay, assim que você finaliza o cadastro de um produto e o ativa na sua plataforma, um link é gerado para você divulgar em suas redes sociais ou enviar diretamente para clientes interessados. Transformar seguidores em clientes nunca foi tão fácil!
Alguns empreendedores de lojas virtuais fazem cadastros em sites especializados apenas para ter uma página de checkout (imagem ao lado), ou seja, uma página para efetuar a cobrança da compra. Com a Loja Online da InfinitePay, assim que seu cliente escolhe os produtos e finaliza a compra, ele é direcionado para a seleção de formas de pagamento (podendo escolher entre cartão de crédito, boleto ou Pix), sem a necessidade de intermediários.
A Loja Online da InfinitePay possui um sistema de proteção chamado 3DS2, que adiciona uma camada extra de proteção através de confirmações de dados, o que reduz as chances de fraude para o seu negócio e garante segurança para as informações do seu cliente. Confira mais sobre a Loja Online
Com o cadastro de produtos na Loja Online da InfinitePay, você consegue vender online sem precisar criar um site ou um e-commerce. Isso porque ao clicar no link do anúncio do produto, seu cliente já é direcionado para a página com as informações do produto, e dali mesmo para selecionar sua forma de pagamento.
Em resumo, a venda se dá pelo link de pagamento da InfinitePay, sem necessidade da criação de uma página ou um fluxo específico para checkout. A experiência da venda é mais rápida e simples tanto para quem vende quanto para quem compra.
A Loja Online da InfinitePay possibilita que você expanda seu negócio com os seguintes resultados:
Toda a complexidade de administrar um negócio online é simplificada com a Loja Online da InfinitePay.
A nova funcionalidade da InfinitePay vem para facilitar a vida do empreendedor que tem um negócio digital. A Loja Online é para quem:
Com essa nova funcionalidade, a InfinitePay facilita a vida de empreendedores que vendem ou querem vender online, para que eles tenham autonomia e consigam controlar suas vendas em um único lugar.
Nesse artigo, abordaremos a Alíquota Interestadual: o que é esse tipo de imposto, como ele funciona, os impactos em negócios pelo Brasil inteiro, e como se planejar para pagá-lo, caso seja necessário no caso da sua empresa.
A alíquota interestadual é a taxa que incide sobre o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) nas operações referentes à circulação de mercadorias e serviços entre diferentes estados brasileiros. Essa taxa, que começou a ser cobrada a partir da Emenda Constitucional nº 87, de 16 de abril de 2015, é definida por cada estado, e varia de acordo com o tipo de mercadoria ou serviço.
Há diferença entre a alíquota interestadual (referente a transações entre estados) e a intraestadual (referente a transações que ocorrem dentro de um estado apenas). É importante se atentar a essas diferenças, especialmente aos valores de cada uma.
Por exemplo, no caso do estado de São Paulo, a alíquota interestadual para a maioria das mercadorias é de 12%, enquanto a alíquota intraestadual é de 18% (mais detalhes na tabela de alíquotas abaixo).
Portanto, se uma mercadoria é vendida de São Paulo para o estado do Rio de Janeiro, o ICMS será calculado com base na alíquota interestadual de 12%. Já se uma mercadoria é vendida dentro do estado de São Paulo, o ICMS será calculado com base na alíquota intraestadual de 18%.
O ICMS é um imposto estadual que incide sobre a circulação de mercadorias e serviços, inclusive importados. Cada estado tem regras próprias para cobrança, respeitando a Constituição e o Código Tributário Nacional.
O valor arrecadado financia obras e serviços públicos, tendo o poder de investimento de estados e municípios.
Leia mais: ICMS: o que é e como funciona este importante imposto estadual
Na tabela abaixo, é possível ver a tabela das alíquotas de todos os estados em 2023.
Se você vende pela internet para outros estados, preste atenção porque o recolhimento do ICMS via internet é uma obrigação para todas as lojas virtuais, independentemente do regime tributário que estejam enquadradas.
Verifique abaixo qual a modalidade de venda do seu negócio, e como o ICMS impacta cada um:
O ICMS é calculado com base em uma alíquota fixa, que é definida por cada estado.
Nesse caso, o ICMS é calculado com base em uma alíquota variável, que é definida pelo valor de faturamento mensal da empresa.
As lojas que não estão enquadradas no Simples Nacional, pagam um valor superior de ICMS e de outros impostos, uma vez que a cobrança é feita de forma individualizada.
Caso sua loja faça vendas para outros estados, atente-se aos seguintes fatores e realize os procedimentos mencionados para garantir a correta tributação:
O recolhimento do ICMS e de outros tributos para vendas em marketplace é feito por meio de Nota Fiscal. O vendedor emite a NF para o consumidor, registrando o valor da mercadoria e do imposto. O marketplace também emite uma NF, mas essa NF é diferente da emitida pelo vendedor. A NF do marketplace registra apenas os valores das taxas cobradas pelo trabalho de intermediação da relação entre vendedor e comprador.
O Cadastro do Contribuinte é um registro oficial que identifica as pessoas físicas ou jurídicas que são contribuintes de impostos estaduais, como o ICMS. Esse cadastro, chamado de Inscrição Estadual (IE) é administrado pela Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) de cada estado.
É importante se informar sobre o processo do seu estado, porque há diferenças entre eles. Por exemplo, atualmente há estados como o Paraná, que isentam produtores de conteúdo que vendem cursos online da taxa do IE; e estados como o Rio Grande do Sul, cuja alíquota para cursos online é de 17%. Para que a pessoa física possa recolher o ICMS, ela deve estar inscrita no Cadastro do Contribuinte e informar o seu número de inscrição estadual na Nota Fiscal.
Manter atualizado todo o controle financeiro da sua empresa é fundamental para que os impactos da alíquota não causem prejuízos ao seu negócio. Há ferramentas que ajudam nessa missão, como a Gestão de Cobrança da InfinitePay, que faz a gestão financeira completa do seu negócio de graça.
A alíquota interestadual do ICMS é um dos principais fatores que influenciam os custos de tributação de empresas que realizam operações de circulação de mercadorias entre estados. Para otimizar esses custos, é importante que as empresas realizem um planejamento tributário adequado, com a consulta a profissionais de contabilidade e tributação.
Algumas dicas para reduzir a carga tributária interestadual incluem:
Além de reduzir os custos de tributação, é importante que as empresas cumpram todas as obrigações acessórias, como a emissão de notas fiscais eletrônicas (NF-e) e guias de pagamento. O não cumprimento dessas obrigações pode resultar em multas e outras penalidades.
A conformidade com a legislação fiscal é essencial para evitar problemas com o fisco e garantir a saúde financeira da empresa.
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