mei

Explore nossos recursos dedicados ao Microempreendedor Individual. Aprenda a iniciar e gerir seu MEI com eficiência hoje mesmo.

Seu negócio

Você sabe como abrir um MEI? Segundo o Sebrae, existem no país quase 15 milhões de MEIs registrados. De fato, é uma boa alternativa para o profissional autônomo regularizar o seu negócio sem ser sufocado pelas exigências fiscais e tributárias.

Este modelo de negócios oferece benefícios e isenções que facilitam a vida do empreendedor. Principalmente, ao criar algumas facilidades em termos de créditos e taxas de juros mais acessíveis.  

A formalização do seu negócio através da abertura de um CNPJ MEI é um excelente primeiro passo na legalização da sua empresa.

Leia mais: Qual é a diferença entre MEI, ME e outros tipos de empresa?

Como abrir um MEI?

A abertura do CNPJ MEI é gratuita através do site oficial do governo.

  • Acessar o site oficial do Portal do Empreendedor através do gov.br
  • Clicar em Quero ser MEI
  • Clicar em Formalize-se
  • Acessar a sua conta gov.br com nível de confiabilidade prata ou ouro
  • Preencher os campos exigidos e concluir

Após a conclusão, você já terá o número do seu CNPJ MEI e poderá emitir o Certificado de Condição do MEI, documento oficial que comprova que seu CNPJ foi aberto nessa categoria simplificada.

O que é o MEI, direitos e obrigações?

Apesar de simplificações, existem obrigações que precisam ser cumpridas mensalmente e anualmente.

Obrigações mensais

  • Efetuar o pagamento da guia DAS até o dia 20 de cada mês;
  • Emitir notas fiscais SEMPRE que efetuar venda para PESSOA JURÍDICA;
  • Emitir notas fiscais ao efetuar venda para PESSOA FÍSICA E O CLIENTE EXIGIR A NOTA FISCAL.
  • Controlar o faturamento mensal;
  • Controlar as compras mensais.

Anualmente

  • Envio da declaração anual de faturamento do MEI;
  • Verificação do imposto de renda pessoa física do empreendedor.

Além das rotinas mensais e anuais, o MEI precisa respeitar regras para continuar enquadrado neste regime. As principais são:

  • Limite de Faturamento
  • Limite de Compras
  • Pagamento das guias mensais

Anualmente o MEI só pode faturar até R$81.000,00 e suas compras são limitadas em até 80% desde valor. Caso a empresa obtenha um faturamento superior a R$81.000,00 ou compras acima do permitido, será necessário solicitar o desenquadramento da empresa para uma outra categoria, sendo a mais usual a ME também dentro do Simples Nacional.

Vale ressaltar que no primeiro ano de funcionamento do MEI o limite de faturamento deve ser proporcional à quantidade de meses entre o mês da sua abertura e dezembro daquele ano.

Se houver excesso de receita e estourar alguns dos limites estabelecidos, o MEI estará sujeito a penalidades da Receita Federal e recolhimento de impostos retroativos. Sendo assim, é de grande importância realizar o controle de faturamento mensal e o desenquadramento no momento certo para que a empresa cresça de forma sustentável.

O que o MEI tem que pagar por mês?

Mensalmente o MEI precisa realizar o pagamento de uma Guia de Impostos nomeada como DAS. É através dela que ocorre o recolhimento dos impostos de maneira unificada, com um valor fixo que possui atualização de acordo com o salário-mínimo vigente e atividades exercidas na empresa.

Nessa guia estão inclusos os valores relativos a INSS (para todos os MEIs), ICMS (para empresas que atuam no setor comércio e indústria) e ISS (para empresas prestadoras de serviço).

Os valores mensais referentes ao ano de 2024 são:

 
                                                                                                                                                                                                                                                                     
Tipo de MEIValor TotalDetalhamento
MEI Comércio ou IndústriaR$ 71,60R$70,60 INSS + R$1,00 ICMS
MEI Prestador de ServiçoR$ 75,60R$70,60 INSS + R$5,00 ISS
MEI Comércio ou Indústria e Prestador de ServiçoR$ 76,60R$70,60 INSS + R$1,00 ICMS + R$5,00 ISS
MEI Caminhoneiro Comércio e ServiçoR$ 175,44R$169,44 INSS + R$1,00 ICMS + R$5,00 ISS
 

Via de regra, essa é a única contribuição mensal que o MEI precisa realizar para o fisco. Entretanto, existem regras estaduais em relação a compra e venda de mercadorias fora do estado que podem gerar novas cobranças de ICMS. É um caso que deve ser avaliado junto a legislação de cada estado.

O que você precisa saber antes de abrir um MEI?

O processo de abertura de um CNPJ MEI é simples, descomplicado e gratuito. Entretanto, é muito importante entender todas as regras, obrigações e direitos de se ter um MEI, pois apesar de simplificado, é uma empresa e exige responsabilidades.

O primeiro passo é verificar se você como empreendedor cumpre os requisitos de um MEI. São eles:

  • Não ser titular, sócio ou administrador de outra empresa;
  • Não ter ou abrir filial dessa empresa ou de outra empresa;
  • Exercer atividades permitidas de acordo com a lista de ocupações do MEI;
  • Contratar, no máximo 1 funcionário que receba o salário mínimo vigente ou o piso da categoria;
  • Ter um Faturamento anual de até R$81.000,00 para as atividades em geral ou de até R$251.600,00 para o MEI transportador (MEI caminhoneiro);
  • Não ser servidor Público Federal.

Enquadrando nos requisitos, o segundo passo é verificar quais são os impactos da abertura do CNPJ MEI em relação aos benefícios que muitos brasileiros recebem atualmente. Alguns benefícios serão cancelados e outros poderão ser cancelados/negados com a formalização da empresa.

Você também pode se interessar por: Modelo de recibo: tudo o que você precisa saber

Benefícios cancelados com abertura do CNPJ MEI:

  • Aposentadoria por invalidez;
  • Auxilio doença;
  • Salário maternidade.

Benefícios que poderão ser cancelados/negados:

  • Seguro desemprego;
  • BPC-LOAS;
  • Prouni, FIES.

Observação: os benefícios que podem ser cancelados ou negados, vão passar por análises dos órgãos competentes avaliando de acordo com seus devidos critérios, não sendo garantido o cancelamento.

Quais documentos necessários para abrir um MEI?

Para realizar a abertura do CNPJ MEI é necessário ter alguns documentos, dados pessoais e do negócio.

Dados pessoais: RG, CPF, endereço residencial, dados de contato e a conta gov.br em nível de confiabilidade prata ou ouro.

Dados do seu negócio: endereço comercial (local onde atividade será exercida), forma de atuação (estabelecimento fixo, televenda, ambulante, entre outras), tipo de ocupação (atividade da empresa).

Quais os benefícios de se ter um MEI?

O MEI oferece diferentes benefícios ao pequeno empreendedor como previdenciários, tributário, bancário e comercial. Para aproveita-los, basta estar em dia com as obrigações mensais, anuais e respeitar o período de carência, quando exigido. Vamos entender um pouco de cada um deles:

Benefícios previdenciários

  • Aposentadoria por idade;
  • Aposentadoria por invalidez;
  • Auxílio-doença;
  • Salário-maternidade;
  • Auxílio-reclusão;
  • Pensão por morte.

Benefícios Tributários

  • Pagamento unificado dos impostos;
  • Valor fixo mensal;
  • Isenção de impostos federais (IRPJ, CSLL, PIS, COFINS e IPI);
  • Baixo custo tributário.

Benefícios Bancários

  • Acesso a serviços e pacotes financeiros como conta pessoa jurídica, maquininhas de cartão, possibilidade de linhas de crédito, entre outros;
  • Acesso a programas do governo de incentivo financeiro a pequenas empresas.

Benefícios Comerciais

  • Ter um CNPJ;
  • Comprar no atacado com desconto;
  • Emitir notas fiscais;
  • Vender ou prestar serviço para empresas e para o governo.

Orientações sobre Fraude

O MEI é um grande alvo para aplicação de golpes.

Vale lembrar:

  • O Portal do Empreendedor é o site oficial do governo;
  • A cobrança feita por associações somente poderá ser realizada a partir de filiação do próprio MEI;
  • O único pagamento obrigatório é a guia DAS;
  • O Portal do Empreendedor não envia e-mail ou mensagens com cobranças de taxas ou impostos;
  • Os dados do MEI são públicos.

O que é o CNAEs

Esta sigla indica a Classificação Nacional de Atividades Econômicas, que obrigatoriamente deve ser utilizada para determinar as atividades exercidas por uma empresa. Para realizar o registro de Microempreendedor Individual é preciso verificar se a atividade exercida consta da lista oficial da categoria do CNAEs.

É preciso pagar para abrir um MEI?

Para abrir um MEI não é necessário pagar nenhuma taxa, pois o processo é feito de forma online e gratuito no site do Portal do Empreendedor. A partir do início das atividades como MEI deverá pagar uma taxa única mensal baseada nos seguintes valores:

  • Comércio ou indústria: R$ 56,00;
  • Prestação de Serviços: R$ 60,00;
  • Comércio e Serviços juntos: R$ 61,00.

Limite de ganhos do microempreendedor

O Microempreendedor Individual pode ter o faturamento máximo anual de R$ 81 mil, ou seja, em torno de R$ 6.750,00 mensais. Existe um projeto de lei que aumenta o teto para R$ 144.900.

Impressão do Certificado de Condição de Microempreendedor Individual (CCMEI)

Neste passo, você deve ler atentamente e selecionar as declarações que são obrigatórias para o MEI. Desse modo, será impresso o Certificado de Condição de Microempreendedor Individual (CCMEI).

De fato, este é o comprovante da sua inscrição como MEI, com o CNPJ e  número de registro na Junta Comercial. Além disso, é interessante esclarecer que o MEI pode funcionar sem alvará desde setembro de 2020, quando foi liberado dessa formalidade para iniciar o seu negócio.

Ao realizar a sua inscrição no Portal do Empreendedor, você concorda com o Termo de Ciência e Responsabilidade com Efeito de Dispensa de Alvará de Licença de Funcionamento. O que significa dizer que está apenas liberado de obter o alvará, mas que o seu negócio obrigatoriamente deve estar em conformidade com os requisitos legais, tais como:

  • Aspectos ambientais;
  • Sanitários;
  • Tributários;
  • Segurança pública, entre outros.

Regras locais para tirar MEI

É importante consultar a prefeitura local e outros órgãos municipais ou estaduais, pois podem existir regulamentações específicas para sua atividade ou localização.

Qual é o valor para abrir um MEI?

A abertura de MEI é gratuita. No entanto, o microempreendedor terá custos mensais relacionados ao Simples Nacional.

Melhor solução de pagamento para MEI

Agora que você já sabe como abrir um registro MEI, te convidamos para conhecer a InfinitePay e as soluções que temos para o seu negócio. Confira:

Maquininha

A maquininha Smart da InfinitePay, a mais moderna disponível no mercado e aceita as principais bandeiras de cartão com taxas transparentes, a partir de 1,37% no débito e 3,15% no crédito à vista, sem cobrança de aluguel ou mensalidade. Além disso, você pode parcelar suas vendas em até 12 vezes com recebimento em até 1 dia útil. É a melhor maquininha de cartão para MEI.

InfiniteTap

Uma solução para vender por aproximação usando apenas o celular. Máquina de cartão grátis no celular com as mesmas taxas da maquininha tradicional. Ideal para ampliar as opções de pagamentos no cartão, para MEI, CNPJ ou CPF.

Receba na Hora

Com o Receba na Hora suas vendas da maquininha e/ou do InfiniteTap são pagas no mesmo dia em que foram feitas. Os pagamentos das vendas feitas nesse plano acontecem não só em dias úteis, mas também aos finais de semana, feriados e fora do expediente bancário.

Link de Pagamento

Você só não vai vender online se não quiser! Com o Link de pagamento da InfinitePay, não precisa de site para aceitar pagamentos online. Você parcela em até 12x e recebe em 1 dia útil.

A InfinitePay nasceu para oferecer a melhor, mais tecnológica e mais justa solução de pagamentos ao empreendedor. Na Guerra das Maquininhas, nós decidimos ficar do seu lado e, por isso, criamos conteúdos como esse para facilitar o crescimento do seu negócio! Conte sempre com a InfinitePay.

 

Perguntas frequentes

             
Seu negócio

Segundo a Agência Brasil, em julho 2021, a taxa de informalidade no mercado de trabalho do país subiu para 40% da população ocupada no trimestre finalizado em maio deste ano. Os dados foram divulgados Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e aponta que entre os 86,7 milhões de pessoas ocupadas no Brasil, ou seja, aqueles que possuem algum tipo de trabalho, 34,7 milhões são trabalhadores sem carteira assinada, pessoas que trabalham por conta própria sem CNPJ e aqueles que trabalham auxiliando a família.

Esse cenário se revelou após a pandemia, porque muitos trabalhadores buscaram novas formas de sobreviver e outros passaram da formalidade para a informalidade.

Pensando sempre no melhor para você, a InfinitePay traz as melhores dicas para sair dessa situação e impulsionar ainda mais o seu negócio. Estamos aqui para apoiá-lo nas melhores soluções e por isso, veja a seguir as vantagens de ter um CNPJ para chamar de seu:

Ter um CNPJ não é tão burocrático assim

É importante saber que CNPJ é o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica. Da mesma forma que o CPF diz respeito a você como pessoa física, o CNPJ valida a existência da sua empresa perante ao Governo. É essencial para negócios de diferentes portes, como o MEI que apresenta praticidade para os microempreendedores, com taxas bem menores para esses modelos de negócios, até uma grande corporação em que os encargos e a burocracia é um pouco maior. A lista inclui o varejo, prestadores de serviços, restaurantes, bares, lanchonetes e lojas online, por isso, compartilhamos com você aqui as diferenças entre os tipos de empresa. Fique atento para fazer a escolha que mais pode beneficiar o seu negócio!

Ter um negócio regularizado

O trabalho informal apesar de ser comum, traz diversos prejuízos. É mais difícil comprovar a atividade econômica e a renda para ter acesso a crédito e outras facilidades, além de existir o risco de cometer irregularidades fiscais ou o descumprimento de normas referentes a licenças e alvarás. Assim, um dos benefícios do CNPJ é garantir que a sua atividade esteja regularizada, atendendo às leis e regulamentos municipais, estaduais e federais. Sem dúvidas, isso trará mais segurança para o seu dia a dia.

Emitir notas fiscais

Com um CNPJ ativo, você consegue emitir notas fiscais de venda de produtos e de serviços para os seus clientes. Essa é uma medida importante para garantir o recolhimento das obrigações tributárias e evitar a sonegação de impostos. Além disso, muitos clientes dão preferência para quem consegue emitir Nota Fiscal, então isso proporciona mais chances de captar novos clientes e ampliar ainda mais o seu negócio!

Acesso a benefícios do INSS

Pouca gente sabe, mas quem toma a decisão de ter um CNPJ, mesmo como MEI, passa a ter acesso a alguns benefícios do INSS, bastante importantes para quem trabalha por conta própria. Entre eles, por exemplo, estão auxílio doença, maternidade e aposentadoria. Em momentos de crise ou quando você estiver impossibilitado de realizar o seu trabalho, esses serviços passam a ser essenciais para te ajudar.

Mais formas de pagamento

Quem tem CNPJ pode oferecer mais formas de pagamento para os clientes. Assim, você e o consumidor saem ganhando. Com a InfinitePay, seu negócio irá prosperar. Oferecemos as melhores taxas permitindo que seu negócio possa expandir e vender mais.

Esperamos que coloque todas as dicas em prática! A InfinitePay nasceu para ajudar e trazer soluções aos empreendedores. Por isso, criamos conteúdos como esse para facilitar e alavancar o crescimento do seu negócio!

Conta PJ grátis para sua empresa

Você conhece a conta digital da InfinitePay? Baixe o app e crie sua conta PJ totalmente grátis. Com ela, você pode vender pelo app através do InfiniteTap, link de pagamento, boleto e Pix. E o dinheiro que fica na conta rende sozinho depois de 30 dias, sem você fazer nada!

Seu negócio

O Pix é o sistema de pagamentos instantâneos criado pelo Banco Central do Brasil em novembro de 2020 que tem sido muito bem aceito pelos brasileiros.

Ele permite que pessoas e empresas realizem transferências e pagamentos eletrônicos em tempo real, 24 horas por dia, 7 dias por semana, sem a necessidade de intermediários, como cartões de crédito ou débito. E para as contas jurídicas, o Pix oferece diversas funcionalidades que podem facilitar muito a gestão financeira das empresas.

Com a facilidade e rapidez nas transações financeiras, o Pix tem ganhado cada vez mais espaço no mercado e se tornado uma opção mais popular para quem busca praticidade e agilidade no dia a dia.

Para as empresas que desejam utilizar o Pix em suas transações financeiras, pode surgir a dúvida sobre as tarifas cobradas pelo uso do sistema em suas contas jurídicas. De acordo com informações divulgadas pelo Banco Central do Brasil em dezembro de 2021, o Pix já conta com mais de 300 milhões de chaves cadastradas, entre pessoas físicas e jurídicas. Desse total, cerca de 28% são chaves cadastradas por empresas, o que mostra a crescente adesão das companhias ao sistema de pagamentos instantâneos.

No entanto, é importante lembrar que as instituições financeiras podem cobrar tarifas pela utilização do serviço, e as taxas cobradas pelo Pix em contas jurídicas variam bastante entre as instituições financeiras. Neste artigo, vamos explicar como funciona o Pix para contas jurídicas e quais são as taxas cobradas.

Como funciona o Pix para contas jurídicas?

O funcionamento do Pix para contas jurídicas é semelhante ao das contas pessoais. No entanto, existem algumas diferenças importantes em relação ao cadastro de chaves Pix e às funcionalidades disponíveis.

Para cadastrar uma chave Pix para uma conta jurídica, é necessário que a empresa possua um CNPJ válido e esteja regularizada junto aos órgãos competentes. As chaves disponíveis para cadastro são as mesmas das contas pessoais: CPF, número de telefone, e-mail ou chave aleatória. Além disso, é possível cadastrar chaves para contas de outros bancos, por meio de uma integração entre as instituições financeiras.

Uma das principais funcionalidades do Pix para contas jurídicas é a possibilidade de realizar pagamentos e recebimentos por meio de QR Codes. As empresas podem gerar um QR Code com o valor da transação e o cliente pode escaneá-lo para realizar o pagamento. Além disso, é possível fazer transferências em massa para diversos destinatários, utilizando a opção de pagamento em lote.

Outra funcionalidade interessante do Pix para empresas é a possibilidade de integrar o sistema de pagamento com sistemas de gestão financeira e de vendas, facilitando a automatização das transações e a conciliação das informações.

Quais são as taxas cobradas pelo Pix em contas jurídicas?

As taxas cobradas pelo uso do Pix em contas jurídicas variam bastante entre as instituições financeiras, e algumas oferecem até mesmo a isenção das tarifas para empresas que realizam muitas transações por meio do sistema de pagamentos instantâneos.

De acordo com uma reportagem publicada pelo jornal Valor Econômico em janeiro de 2022, as taxas cobradas pelo Pix em contas jurídicas variam de 0,1% a 1,5% do valor da transação, dependendo do pacote de serviços escolhido pela empresa e do volume de transações realizadas. Em alguns casos, as instituições financeiras cobram tarifas fixas por transação, que variam entre R$ 0,10 e R$ 2,50.

No entanto, é importante verificar as tarifas cobradas pelo seu banco ou instituição financeira de escolha, já que os valores podem ser diferentes.

Qual é o melhor Pix para empresas?

A InfinitePay, empresa brasileira que oferece soluções de pagamentos e serviços financeiros, também disponibiliza o Pix para seus clientes jurídicos, por meio da conta digital gratuita para empresas e CPFs. Com o Pix na InfinitePay, empresas de todos os portes e segmentos podem contar com uma solução de pagamento rápida, segura e sem taxas.

Uma das principais vantagens do Pix na InfinitePay é que ele está disponível para CNPJ também sem tarifa. Isso significa que empresas de todos os tipos e tamanhos podem utilizar o sistema de pagamentos instantâneos em suas transações financeiras, sem a necessidade de abrir uma conta em um banco tradicional.

Outra vantagem é que o Pix na InfinitePay é totalmente isento de taxas. Isso significa que as empresas podem realizar quantas transações forem necessárias, sem se preocupar com taxas adicionais. Além disso, a InfinitePay disponibiliza um QR code que pode ser utilizado na maquininha para pagamento com emissão de comprovantes de pagamento, tornando o processo ainda mais prático. O QR Code também pode ser impresso e colocado fisicamente no balcão da loja.

Todas as vendas realizadas na InfinitePay são integradas em um único sistema, o que permite que as empresas gerenciem suas vendas e transações financeiras de forma mais eficiente e organizada. Com o Pix na InfinitePay, as empresas podem contar com uma solução de pagamento moderna e segura, que oferece diversas vantagens e benefícios para o seu negócio.

Para criar sua conta gratuitamente na InfinitePay e começar a aproveitar todas as vantagens do Pix e dos demais serviços financeiros, basta acessar o site da empresa e seguir o passo a passo para abertura de conta. Com a InfinitePay, você tem uma solução completa e inovadora para sua gestão financeira, que irá ajudá-lo a crescer e se destacar no mercado.

Dicas de como empreendedores podem usar o Pix para aumentar as vendas

  1. Ofereça descontos exclusivos para pagamentos via Pix: incentivar seus clientes a realizar pagamentos via Pix, oferecendo descontos exclusivos ou promoções especiais, pode ser uma forma eficiente de aumentar as vendas e fidelizar os clientes.
  2. Disponibilize o Pix como opção de pagamento em sua loja virtual: incluir o Pix como uma das opções de pagamento em sua loja virtual pode ajudar a atrair clientes que preferem essa forma de pagamento rápida e segura.
  3. Aceite pagamentos via Pix em eventos e feiras: se você participa de eventos ou feiras, disponibilizar o Pix como opção de pagamento pode atrair mais clientes e ajudar a aumentar as vendas.
  4. Utilize o QR Code na maquininha de cartão: com o Pix na maquininha de cartão, é possível utilizar o QR Code para receber pagamentos e emitir comprovantes. Isso pode tornar o processo de pagamento mais fácil e rápido, atraindo mais clientes e aumentando as vendas.

Leia também: 5 vantagens de receber pagamentos online – e como começar ainda hoje

Seu negócio

A realização de uma venda online está sempre acompanhada por um conjunto de estratégias alinhadas com uma boa estrutura de gestão. Além disso, no contexto de um e-commerce, isso significa que você precisa estar preparado, passar credibilidade e ser encontrado na internet.

Inaugurar um negócio não é uma tarefa simples, pois antes de abrir as portas para os consumidores, uma gama de processos precisam estar estabilizados. Podemos citar o controle de estoque como exemplo. Ao divulgar um produto, é necessário ter ciência da disponibilidade da mercadoria e da eficácia do fornecedor, pois, neste caso, existem dois cenários: o cliente pode se frustrar ao achar a propaganda enganosa, ou comprar a mercadoria e só recebe dias depois do prazo de entrega estipulado.

Isso explicita como a experiência do consumidor dentro da sua loja é importante para que futuros clientes tomem a decisão de compra e como a gestão precisa ser eficiente e contínua. Dentro desses processos, existem diversas outras variáveis que são cruciais para fazer com que você venda e faça seu e-commerce crescer.

Ao longo do post, selecionamos algumas dicas e boas práticas de como realizar uma venda online levando em conta a dinâmica do comércio eletrônico.

Vamos lá?

Como iniciar um e-commerce?

Para realizar uma venda online, a primeira coisa que você precisa é de um e-commerce! Dito isso, antes de tudo, vale a pena explicarmos brevemente a dinâmica do “e- commerce”.

Basicamente, este termo faz referência às transações comerciais que são feitas por meio do ambiente digital. Podemos dizer que o comércio eletrônico, então, envolve uma pluralidade de canais, de opções de ofertas, de meios de pagamentos e formas de entregas, em que todo seu ecossistema é centrado na internet.

Estes canais podem ser sites próprios de lojas virtuais, marketplaces ou redes sociais. O começo do empreendimento pode ser realizado por pessoas físicas ou empreendedores que já possuem um CNPJ (como pessoa jurídica). Tudo vai depender do segmento de atuação e tamanho do negócio.

Para decidir se utilizará seu CPF ou CNPJ, é preciso refletir sobre a realidade atual e o objetivo a longo prazo. Assim, é possível entender as vantagens e limitações de cada um. De modo geral, se você está começando a vender pela internet, administra tudo por conta própria e deseja evitar burocracias, há a possibilidade de começar como pessoa física e depois mudar para MEI, por exemplo.

Leia mais: Confira o que é um e-commerce

Abrindo uma loja virtual

O processo de abertura de uma loja online não se difere muito das lojas físicas. Um ponto para se atentar é a regulamentação do e-commerce que guia o procedimento.

De qualquer modo, você ainda precisará de planejamento, uma gestão eficiente e uma visão estratégica para ter sucesso e ganhar dinheiro de maneira segura e consistente na internet. Por isso, etapas como as listadas abaixo são importantes e devem ser colocadas em prática mesmo antes de você fazer sua primeira venda online:

  • O desenho de um plano de negócios estratégico com análise da concorrência;
  • Ações para o fortalecimento da identidade visual e do branding da loja;
  • A gestão de estoque, logística e qualidade dos produtos;
  • O plano de marketing do negócio e a escolha de canais de venda.

Em resumo, veja estas etapas como pilares que te ajudarão a criar um negócio bem estruturado para garantir a sua longevidade.

Quer vender online sem precisar de e-commerce?

Conheça a Loja Online da InfinitePay. Você cadastra seus produtos gratuitamente, o sistema gera um link e você pode compartilhar online para com seus cliente.

Leia mais: Confira montar uma loja online grátis e sem esforço

5 dicas para realizar sua primeira venda online

Após preparar a infraestrutura do seu e-commerce, definindo canal, produto, fornecedor, meios de pagamento, tipos de entrega e um plano de ação, partiremos para outras etapas.

1. Capriche na identidade visual

O desafio de vender pela internet está na falta de contato que o consumidor tem com o produto. Isso cria dúvidas e faz muitas pessoas abandonarem o carrinho ou nem cogitarem comprar.

Seu cliente quer olhar o produto que está procurando de todos os ângulos possíveis, de preferência. Por isso, é importante, além de investir em fotos de boa qualidade, tentar ser o mais transparente possível com elas.

Use a criatividade! Tente criar uma ambientação boa para seus produtos, para que não seja apenas a foto do produto solto, sem perspectiva de uso.

Se você vende objetos decorativos, por exemplo, que tal tirar fotos que mostrem eles sendo utilizados dentro de um cômodo? Tire fotos junto de outros produtos que são mundialmente conhecidos, para que o cliente também tenha uma boa noção de perspectiva e tamanho.

Lembre-se que a primeira impressão é a que fica e quando se trata de vendas, essa frase nunca pode ser ignorada. Portanto, não deixe de investir em boas imagens como elemento-chave para agregar valor a sua mercadoria.

2. Siga a lei do E-commerce

Começar se adequando à lei do e-commerce para garantir ao seu negócio a legalidade para iniciar atividades e segurança jurídica para você e seus clientes.

A lei descreve quais informações e etapas são necessárias para se ter um e-commerce no Brasil. Para lhe ajudar, destacamos alguns pontos que são fundamentais que toda loja online precisa fornecer para funcionar de acordo com a legislação e realizar uma venda sem empecilhos:

  • Clareza de informações;
  • Suporte ao cliente;
  • Direito de arrependimento;
  • Proibição de venda casada;
  • Proibição de propaganda enganosa;
  • Oferta de segurança ao consumidor;
  • Concorrência saudável.

A lei obriga ainda que informações como a razão social, o endereço físico, CNPJ, telefone, formulário de contato e e-mail estejam claros no site ou no canal oficial de sua loja. Desta forma, a página de cada produto deve possuir todas as informações de modo esclarecedor.

Isto significa que detalhes como medidas e material de fabricação do produto, por exemplo, estejam explícitas. As opções de pagamento (parcelamentos e juros) e os prazos de entrega também precisam estar presentes.

3. Escolha os canais de venda de forma estratégica

A escolha dos canais de venda precisa ser bem pensada, além disso, outros pontos como custo-benefício, manutenção e responsividade devem ser levados em consideração. Isso porque o canal influencia no seu investimento, no tipo de alcance e na demanda gerencial que será necessária para o sucesso do negócio.

Nesse sentido, uma loja no Facebook ou no Instagram, por exemplo, pode ser um passo interessante para quem está começando. Já as vendas em sites podem te dar mais independência do que em marketplaces. No final, pense, sobretudo, no perfil do seu cliente e vale a pena considerar uma estratégia de marketing multicanal para ter maior alcance. E na hora de investir em seu domínio, opte por plataformas que permitam que você personalize e tenha autonomia sobre sua loja virtual.

Enfim, existem vários caminhos para você realizar sua primeira venda online em 2022 e você pode investir tanto em um único canal (como um domínio próprio) como em uma modelo omnichannel.

Algumas das principais opções que o comércio eletrônico oferece são:

  • Redes Sociais (Instagram Shopping, Facebook Shopping, WhatsApp);
  • Marketplaces (Mercado Livre, Shopee);
  • Loja virtual própria;
  • Sites de classificados e anúncios;
  • Grupos e comunidades virtuais.

A InfinitePay, por exemplo, oferece plugins gratuitos para e-commerce com todos os recursos para a estruturação e otimização das vendas da sua loja virtual em poucos minutos!

Nosso gateway de pagamento está disponível para Woocommerce, Magento, W-Buy, E-com Plus e BW Commerce.

Confira os benefícios que nossos plugins oferecem para você:

  • Venda com a InfinitePay, o gateway de pagamento mais barato do mercado;
  • Tenha uma solução de pagamento completa, com uma taxa que não sobe: é 2,88% no crédito;
  • Receba pagamentos a partir de D+30, de acordo com o vencimento de cada parcela;
  • Faça o acompanhamento e a gestão total de suas vendas pelo app ou na web;
  • Aceite Pix sem taxa, 100% gratuito, com pagamento liberado na hora.

Ficou interessado? Então conheça nossos plugins para e-commerce e escolha o seu, de acordo com a plataforma do seu site!

Mas, não deixe de conferir, a seguir, outras dicas valiosas para vender online!

4. Aplique técnicas de SEO

Com o canal de venda definido, seguimos para entender o funcionamento dos algoritmos e como utilizar técnicas e estratégias para ganhar visualização na internet.

Do inglês, Search Engine Optimization ou "Otimização para Mecanismo de busca" em português, o SEO é a estratégia para direcionar tráfego para a sua loja. Uma pesquisa da consultoria de SEO Backlink mostra que os três primeiros resultados (sites) em pesquisa no Google recebem cerca de 75,1% do total de cliques da internet.

Dessa forma, otimizar a descrição do produto para SEO significa investir para ganhar mais visibilidade e se destacar nas pesquisas, aumentando o alcance do seus produtos e as vendas. Vale destacar que esse posicionamento é orgânico: ou seja, além de aumentar as chances de sucesso da sua loja, você economiza recursos com mídias pagas.

Algumas dicas para aumentar o poder do SEO:

  • Crie títulos das suas páginas de acordo com as palavras-chaves selecionadas. A sua página principal deve ter a palavra-chave principal do seu negócio;
  • Coloque boas descrições dos produtos internamente e externamente, também com palavras-chaves;
  • Otimize imagens para que elas apareçam no Google Imagens;
  • Crie URLs amigáveis e curtas, para os mecanismos de buscas entenderem do que a página se trata.
  • Coloque avaliações de clientes, isso ajuda na construção de autoridade da sua loja.

5. Faça um bom plano de marketing

A escolha do canal de vendas e as estratégias de SEO estão dentro de um bom planejamento de marketing. Nesta etapa, a ideia é mais ampla e envolve também estratégias que buscam agregar valor ao produto ou serviço, sendo assim o coração do negócio.

Desta forma, os esforços incluem:

  • Segmentação de clientes para atendimento personalizado via e-mail e obtenção de dados sobre os principais consumidores;
  • Marketing de conteúdo como ponte para os clientes conhecerem os produtos que você tem disponíveis;
  • Fidelização através de cupons de desconto, sorteios e promoções;
  • Ações personalizadas para o aumento das vendas online.

Afinal, sem uma estratégia de marketing sólida, como gerar vendas no mundo virtual? A primeira parte do seu plano de vendas é a declaração de posicionamento. Ou seja, como sua loja irá se apresentar para os clientes. Você tem os preços baixos e competitivos ou produtos premium, que não são encontrados em qualquer loja? O que você oferece que seus concorrentes não tem?

Antes de definir seu posicionamento, tire um tempo para responder também às seguintes perguntas:

  • Quais são os benefícios que sua loja possui e seus concorrentes não?
  • Quais são as principais necessidades e desejos dos seus potenciais clientes?
  • Como seus concorrentes se posicionam?
  • Porque o potencial cliente deve escolher você e não a outra loja?

Com essas perguntas respondidas, agora é hora de colocar seu posicionamento em todos os canais possíveis. Como deu para perceber, não há um único caminho para realizar uma venda online no e-commerce e muito menos uma receita pronta para o sucesso.

Cada negócio é único e o caminho trilhado por um empreendedor não será o mesmo para os outros. Afinal de contas, os clientes possuem jornadas distintas e sua empresa também! Isso significa que, enquanto empreendedor, você precisa ter uma visão horizontal do segmento de mercado, pensar estrategicamente e aplicar ações com base nos seus objetivos de curto, médio e longo prazo.

Finanças

Com a chegada de um novo ano, também vem a obrigação de acertar as contas com a Receita Federal. 

A declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) 2025 é um compromisso anual para milhões de brasileiros, e entender como realizá-la corretamente é essencial para evitar erros, multas e dores de cabeça com o fisco.

Se você tem dúvidas sobre quem deve declarar, quais documentos são necessários ou o que mudou na declaração deste ano, este guia completo vai te ajudar a fazer tudo da forma mais prática e segura possível.

Como fazer a declaração do Imposto de Renda Pessoa Física em 2025?

A declaração do IRPF pode ser feita de três maneiras principais: 

  1. Pelo programa da Receita Federal no computador 
  2. Pelo aplicativo oficial para dispositivos móveis
  3. Ou ainda pelo portal e-CAC 

Em qualquer uma dessas opções, o contribuinte deve preencher todas as informações sobre rendimentos, bens, direitos, dívidas e despesas dedutíveis.

A seguir, você confere um passo a passo completo para fazer sua declaração do IRPF 2025 de forma segura e eficiente.

como fazer declaração do imposto de renda pessoa física?

1. Reúna todos os documentos necessários

Antes de abrir o programa ou aplicativo da Receita Federal, tenha em mãos:

  • Informes de rendimentos: fornecidos por empregadores, bancos, corretoras e fontes pagadoras de aposentadorias ou pensões.
  • Comprovantes de despesas dedutíveis: como gastos com saúde, educação, pensão alimentícia, previdência privada e dependentes.
  • Recibos e notas fiscais: de serviços médicos, dentários, psicológicos, entre outros.
  • Comprovantes de aquisição ou venda de bens e direitos: imóveis, veículos, participações societárias, entre outros.
  • Documentos de dívidas ou ônus: contratos de financiamento, empréstimos ou outras obrigações.
  • Informações sobre dependentes: CPF, data de nascimento, grau de parentesco e, se houver, rendimento próprio.
  • Comprovantes de doações realizadas: tanto as incentivadas quanto as comuns.

Organizar esses documentos com antecedência agiliza o preenchimento e reduz o risco de omissões ou erros.

Veja também: O que é informe de rendimentos e como é utilizado no Imposto de Renda?

2. Baixe o programa ou aplicativo da Receita Federal

A declaração pode ser feita por três canais oficiais:

Escolha o canal mais conveniente para você – caso deseje aproveitar a declaração pré-preenchida, o acesso com conta gov.br (nível prata ou ouro) é essencial.

3. Escolha o tipo de declaração: nova ou importada

Ao abrir o programa ou app, você poderá:

  • Iniciar uma nova declaração do zero
  • Importar a declaração do ano anterior (se já declarou)
  • Utilizar a declaração pré-preenchida, com dados fornecidos por fontes pagadoras, instituições financeiras, planos de saúde e outras fontes

Se tiver acesso à pré-preenchida, essa é a maneira mais rápida e prática de começar.

4. Preencha os dados do contribuinte

Insira ou confirme suas informações pessoais:

  • Nome completo
  • CPF
  • Data de nascimento
  • Endereço
  • Telefone
  • Informações de contato bancário (para restituição, se houver)

Adicione também os dados dos dependentes, se for o caso.

5. Informe seus rendimentos

Preencha os campos com todos os rendimentos recebidos ao longo de 2024, incluindo:

  • Rendimentos tributáveis: como salários, aluguéis, pensões, pró-labores, aposentadorias e rendimento de profissionais autônomos.
  • Rendimentos isentos e não tributáveis: como heranças, doações, lucros e dividendos recebidos, rendimento de cadernetas de poupança e alguns tipos de indenizações.
  • Rendimentos sujeitos à tributação exclusiva: como 13º salário, ganhos com aplicações financeiras e participação nos lucros.
  • Ganhos de capital: lucros na venda de bens como imóveis, veículos e ações.

Use os informes de rendimentos para garantir a fidelidade dos valores declarados.

6. Declare seus bens, direitos e dívidas

Informe:

  • Bens e direitos: imóveis, veículos, contas bancárias com saldo superior a R$ 140,00, investimentos em ações, criptomoedas, quotas de empresas, aquisição ou venda de bens (com data, valor e forma de pagamento), entre outros.
  • Dívidas e ônus reais: financiamentos, empréstimos e outras dívidas com valor superior a R$ 5 mil.

Detalhamento correto desses itens é essencial para comprovar a evolução patrimonial.

7. Declare pagamentos e doações

Inclua:

  • Pagamentos efetuados: especialmente os que permitem dedução no imposto, como gastos com educação própria ou de dependentes, despesas médicas, pensão alimentícia, contribuições à previdência privada e doações efetuadas (inclusive incentivadas, como para fundos da criança ou idoso).

Esses itens podem gerar deduções que reduzem o imposto a pagar ou aumentam a restituição.

8. Escolha o modelo de declaração: simplificada ou completa

O próprio programa sugere a opção mais vantajosa ao final do preenchimento. 

Veja a diferença:

  • Simplificada: aplica um desconto padrão de 20% sobre os rendimentos tributáveis (limitado a R$ 16.754,34).
  • Completa: ideal para quem tem muitas despesas dedutíveis, como gastos com saúde e educação.

Revise com atenção a simulação e escolha a melhor opção.

9. Revise todas as informações

Antes de enviar, revise cuidadosamente cada campo e verifique:

  • Se todos os dados estão corretos
  • Se há pendências ou alertas no programa
  • Se todos os rendimentos e deduções foram lançados corretamente

Evitar erros nesse momento é crucial para não cair na malha fina.

10. Envie a declaração e salve o recibo

Com tudo conferido, clique em “Entregar Declaração” e, após o envio:

  • Salve o recibo de entrega em local seguro
  • Acompanhe a situação da sua declaração pelo portal e-CAC ou pelo app
  • Fique atento a eventuais pendências ou comunicações da Receita Federal

Caso tenha direito à restituição, os valores serão pagos conforme o calendário oficial.

Saiba mais: Como funciona o Imposto de Renda? Veja como calcular

O que é novidade no IRPF em 2025?

A cada ano, a Receita Federal promove atualizações nas regras, valores e funcionalidades do programa do Imposto de Renda e, em 2025, algumas novidades importantes foram implementadas:

  • Nova faixa de isenção: o limite de isenção foi reajustado para R$ 2.824,00 por mês (equivalente a R$ 30.639,90 anuais). Isso amplia o número de pessoas que ficam dispensadas de declarar, especialmente entre trabalhadores de baixa renda.
  • Desconto simplificado automático: permanece o modelo de dedução de R$ 528,00 mensais para quem optar pela declaração simplificada, o que pode beneficiar quem não tem muitas despesas dedutíveis.
  • Declaração pré-preenchida mais robusta: o acesso pela conta gov.br continua sendo incentivado. Em 2025, a pré-preenchida traz ainda mais informações automaticamente, como despesas médicas, movimentações financeiras e dados de corretoras de valores.
  • Informações sobre criptoativos mais detalhadas: a Receita reforçou o cruzamento de dados com essas transações e exige maior precisão nas declarações envolvendo criptomoedas.
  • Obrigatoriedade de CPF para dependentes de qualquer idade: medida que já estava em vigor, mas que reforça a necessidade de manter os dados cadastrais atualizados para evitar inconsistências.
  • Integração com o e-CAC e app IRPF: mais opções de acompanhamento da situação da declaração em tempo real, com alertas, pendências e atualizações integradas aos dispositivos móveis.

Essas mudanças visam tornar o processo mais seguro, rápido e eficaz, além de facilitar o controle das obrigações fiscais por parte do contribuinte.

Quem precisa declarar Imposto de Renda em 2025?

Os principais casos em que a declaração é obrigatória são:

  • Rendimento tributável superior a R$ 30.639,90: quem recebeu rendimentos como salários, aposentadorias, aluguéis e outras fontes de receita tributável acima desse valor precisa declarar. Esse limite foi reajustado em 2025 em função da nova faixa de isenção.
  • Rendimento isento, não tributável ou tributado exclusivamente na fonte acima de R$ 200 mil: inclui ganhos como indenizações trabalhistas, lucros e dividendos, aplicações financeiras e prêmios de loteria.
  • Obteve ganho de capital: quem vendeu bens ou direitos com lucro (como imóveis, veículos e ações) e obteve ganho de capital tributável.
  • Realizou operações em bolsa de valores: qualquer pessoa que operou ações, fundos imobiliários ou outros ativos de renda variável, mesmo com valor inferior aos limites acima.
  • Propriedade de bens ou direitos superiores a R$ 800 mil: quem, em 31 de dezembro de 2024, possuía patrimônio nesse valor total (imóveis, veículos, investimentos, contas bancárias, entre outros).
  • Atividade rural: se obteve receita bruta anual superior a R$ 153.199,50 ou deseja compensar prejuízos de anos anteriores.
  • Residência no Brasil: quem passou à condição de residente no país em qualquer mês de 2024 e se manteve nessa condição até 31 de dezembro.
  • Recebeu auxílio ou indenização por alienação de bens ou direitos com isenção: mesmo isentos, esses ganhos precisam ser informados.

É importante ressaltar que, mesmo que não se enquadre nessas obrigações, o contribuinte pode optar por declarar para obter restituição ou manter o CPF regularizado, especialmente se deseja realizar financiamentos ou participar de concursos públicos.

Leia mais: Como saber se preciso declarar Imposto de Renda em 2025?

Quem não precisa declarar Imposto de Renda em 2025?

Não precisam declarar:

  • Pessoas com rendimentos tributáveis inferiores a R$ 30.639,90 em 2024 e que não se enquadram em nenhuma das demais condições de obrigatoriedade.
  • Aqueles que possuem apenas rendimentos isentos (como aposentadorias por invalidez, pensões alimentícias isentas ou lucros e dividendos) e dentro dos limites estabelecidos.
  • Proprietários de bens de valor inferior a R$ 800 mil, considerando o total do patrimônio em 31 de dezembro de 2024.
  • Quem não realizou operações na bolsa, nem obteve ganho de capital ou receita proveniente do exterior.
  • Dependentes incluídos na declaração de outro contribuinte: nesse caso, as informações do dependente serão consolidadas na declaração do titular.
  • Atividades rurais com receita inferior a R$ 153.199,50 e que não desejam compensar prejuízos de anos anteriores.

Mesmo assim, é importante avaliar se há vantagem em declarar de forma voluntária, especialmente se houver direito à restituição de imposto retido na fonte ou intenção de comprovar renda e regularidade fiscal para outras finalidades.

Leia mais: Isenção do Imposto de Renda: quem tem direito em 2025?

Como declarar Imposto de Renda pelo portal e-CAC?

O portal e-CAC (Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte) permite declarar o IRPF online, sem precisar baixar programas ou apps – é ideal para quem já possui conta gov.br com nível prata ou ouro.

Como acessar:

  1. Acesse: https://cav.receita.fazenda.gov.br
  2. Clique em “Entrar com gov.br”
  3. Faça login com seu CPF e senha

Para declarar pelo e-CAC:

  1. Após o login, vá até o menu “Declarações e Demonstrativos”
  2. Selecione “Meu Imposto de Renda (Extrato da DIRPF)”
  3. Clique em “Preencher Declaração Online”
  4. Siga o passo a passo para preencher, revisar e enviar

O e-CAC também permite acompanhar a situação da declaração, consultar restituições e corrigir eventuais pendências (malha fina).

Como declarar imóveis no IRPF?

Declarar imóveis no Imposto de Renda é obrigatório para qualquer contribuinte que possua bens de valor igual ou superior a R$ 5 mil. 

Mesmo que o imóvel não tenha sofrido alteração no ano-base (2024), ele deve ser informado na ficha “Bens e Direitos”, com todos os dados atualizados e detalhados.

  1. Acesse a ficha “Bens e Direitos” no programa da Receita.
  2. Escolha o grupo “01 - Bens Imóveis” e selecione o código correspondente ao tipo do bem:
  • 11 – Apartamento
  • 12 – Casa
  • 13 – Terreno
  • 14 – Loja, sala ou conjunto
  • 15 – Galpão
  • 16 – Outros bens imóveis
  1. Preencha os dados obrigatórios:
  • Localização (endereço completo)
  • Número do IPTU
  • Área do imóvel
  • Inscrição municipal
  • Data de aquisição
  • Forma de aquisição (à vista, financiado, doação, herança, etc.)
  • Nome e CPF/CNPJ do vendedor
  1. Informe o valor pago até 31/12/2024, no campo “Situação em 31/12/2024”.

Importante: O imóvel deve ser declarado pelo valor de aquisição, e não pelo valor de mercado – atualizações só devem ser feitas quando houver benfeitorias (reformas) comprovadas com notas fiscais.

Imóvel financiado

Se o imóvel estiver financiado, o valor declarado deve ser o total efetivamente pago até o fim de 2024, somando entrada, parcelas e encargos quitados. 

O saldo devedor não deve ser incluído como “dívida”, desde que o imóvel esteja discriminado corretamente.

Como declarar investimentos no IRPF?

Investimentos financeiros também devem ser declarados no IRPF, mesmo que sejam isentos de tributação ou não tenham gerado lucros. 

A Receita Federal exige a declaração de aplicações de renda fixa, renda variável e até criptoativos, conforme o valor e a categoria.

Onde declarar os investimentos?

  • Ficha “Bens e Direitos”: onde você informa o saldo ou valor investido em 31/12/2024.
  • Ficha “Rendimentos Isentos e Não Tributáveis”: para lucros obtidos com poupança, LCI, LCA e dividendos.
  • Ficha “Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva”: para aplicações como CDB, Tesouro Direto e fundos de investimento.
  • Ficha “Renda Variável”: usada quando há lucro ou prejuízo com ações e fundos imobiliários.
  • Ficha “Ganhos de Capital”: quando há venda de ativos com ganho de capital (lucro).

Quais investimentos precisam ser declarados?

Veja os principais tipos de investimentos que devem ser incluídos na sua declaração:

Renda fixa:

  • CDBs (Certificados de Depósito Bancário)
  • Tesouro Direto
  • LCI e LCA (isentas, mas declaradas como bens)
  • Debêntures
  • Notas do Tesouro Nacional

Renda variável:

  • Ações (mesmo que não tenham sido vendidas)
  • Fundos Imobiliários (FIIs)
  • ETFs
  • BDRs
  • Criptoativos (como Bitcoin, Ethereum, etc.), quando o total investido ultrapassar R$ 5 mil ou houver vendas acima de R$ 35 mil no mês

Fundos de investimento:

  • Fundos de curto e longo prazo
  • Fundos multimercado
  • Fundos cambiais
  • Fundos de ações

Outros:

  • Poupança
  • Previdência privada (PGBL e VGBL): PGBL pode gerar dedução, VGBL deve ser declarado como bem

Atenção: lucros com ações de até R$ 20 mil por mês são isentos de IR, mas ainda assim precisam ser declarados.

Manter a declaração de investimentos em dia é essencial para não cair na malha fina e para garantir a conformidade com o fisco, especialmente porque as corretoras e bancos enviam essas informações diretamente à Receita.

Como declarar Imposto de Renda MEI?

O MEI (Microempreendedor Individual) não está automaticamente isento da declaração de IRPF – a obrigatoriedade depende dos rendimentos recebidos em 2024.

Quando o MEI deve declarar?

Você deve declarar como pessoa física se:

  • Obteve rendimentos tributáveis acima de R$ 30.639,90 (salários, pró-labore, aluguéis)
  • Obteve lucro superior à faixa de isenção permitida pelo regime do MEI
  • Se enquadra em outros critérios obrigatórios da Receita (posse de bens, investimentos, etc.)

Como declarar sendo MEI:

  1. Declare como pessoa física normalmente: informe os rendimentos oriundos do MEI em “Rendimentos isentos e não tributáveis” (parte do lucro dentro do limite) ou “Rendimentos tributáveis recebidos de PJ” (se houver pró-labore).
  2. Use o DASN-SIMEI também: além da declaração de pessoa física, o MEI precisa entregar a Declaração Anual do Simples Nacional (DASN-SIMEI) até o dia 31 de maio.

Vale a pena declarar Imposto de Renda mesmo não sendo obrigatório?

Sim, em muitos casos vale a pena declarar voluntariamente, mesmo que não esteja dentro das exigências da Receita Federal. 

Os principais motivos são:

  • Receber restituição: quem teve IR retido na fonte pode ter direito a reembolso.
  • Manter CPF regularizado: necessário para financiamentos, empréstimos, concursos públicos e emissão de passaporte.
  • Comprovar renda: importante para aluguel de imóveis, matrícula em instituições de ensino ou acesso a crédito.
  • Evitar problemas futuros: caso passe a ser obrigado nos próximos anos, a declaração anterior pode facilitar o processo.

Declarar, mesmo sem obrigatoriedade, é uma forma de manter a vida financeira em dia e ter benefícios administrativos.

Leia também: 

O que posso deduzir do imposto devido?

As deduções são recursos legais que permitem reduzir a base de cálculo do IR, diminuindo o valor do imposto a pagar ou aumentando a restituição.

como fazer declaração do imposto de renda pessoa física? deduções fiscais

Principais despesas dedutíveis:

  • Despesas médicas (sem limite): consultas, exames, internações, cirurgias, planos de saúde, tratamentos odontológicos e psicológicos.
  • Educação (limitado a R$ 3.561,50 por pessoa): ensino infantil, fundamental, médio, técnico e superior (incluindo graduação e pós).
  • Pensão alimentícia judicial: conforme valor determinado por decisão judicial ou acordo homologado.
  • Previdência oficial (INSS): integralmente dedutível.
  • Previdência privada (PGBL): até 12% da renda tributável, se declarado no modelo completo.
  • Despesas com dependentes: dedução de R$ 2.275,08 por dependente.
  • Contribuições a fundos de incentivo: como o Fundo da Criança e do Adolescente ou do Idoso, com dedução limitada a 6% do imposto devido.

Importante: para aproveitar essas deduções, o contribuinte deve optar pela declaração completa e guardar todos os comprovantes por, no mínimo, cinco anos.

Calendário de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física 2025

Após enviar a declaração, o contribuinte que tiver imposto a restituir poderá receber os valores de volta por meio de depósito bancário. O pagamento é feito em lotes, conforme cronograma oficial divulgado pela Receita Federal.

Lotes de restituição do IRPF 2025:

Lote Data de pagamento Prioridades
1º lote 31 de maio de 2025 Idosos acima de 80 anos, contribuintes com deficiência ou doença grave, professores e quem usou a declaração pré-preenchida ou optou por PIX
2º lote 30 de junho de 2025 Demais contribuintes, por ordem de envio
3º lote 31 de julho de 2025 Idem
4º lote 29 de agosto de 2025 Idem
5º lote 30 de setembro de 2025 Últimos contribuintes com direito à restituição

Como consultar a restituição?

Acesse o portal e-CAC ou o app “Meu Imposto de Renda” para consultar o status da sua restituição – a restituição é depositada diretamente na conta bancária indicada pelo contribuinte na declaração.

Se houver pendências ou divergências, a restituição será retida até que o contribuinte regularize a situação.

Organize suas finanças com a InfinitePay

A preparação para declarar o Imposto de Renda não acontece apenas nos primeiros meses do ano: ela começa com uma boa organização financeira ao longo de todo o período-base (neste caso, 2024). 

A Conta Digital da InfinitePay oferece soluções completas para quem busca controle, praticidade e uma visão clara das finanças – qualidades fundamentais para facilitar a entrega da declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2025. 

1. Centralize entradas e saídas para facilitar a declaração

Com a InfinitePay, você pode concentrar seus recebimentos de vendas (presenciais ou online), pagar contas, emitir boletos e realizar Pix, facilitando o acompanhamento mensal dos seus rendimentos – o que é essencial para identificar se você se enquadra na obrigatoriedade de declarar e para preencher corretamente os campos de rendimentos tributáveis, receitas isentas e movimentações bancárias.

2. Acompanhe suas receitas com clareza

O aplicativo da InfinitePay oferece histórico detalhado de transações, ideal para quem precisa comprovar receitas ao longo do ano. 

Isso é especialmente útil para:

  • Profissionais autônomos e liberais
  • MEIs que também declaram como pessoa física
  • Pessoas que recebem por links de pagamento, boleto ou Pix

Com os relatórios gerados pela própria conta, é mais fácil organizar os documentos exigidos pela Receita Federal.

3. Use o cartão com cashback para controlar os gastos dedutíveis

Ao utilizar o cartão InfinitePay (débito ou crédito), suas despesas ficam registradas automaticamente, o que permite uma organização por categoria. 

Você pode, por exemplo, usar cartões separados para gastos com saúde, educação, dependentes ou equipamentos de trabalho – despesas que, se comprovadas, podem ser deduzidas na declaração completa do IR.

Além disso, você ainda ganha 1,5% de cashback em todas as compras, ou seja, dinheiro de volta direto no saldo da conta.

Além de ser completa, a conta InfinitePay é 100% gratuita, sem mensalidade, sem tarifas escondidas e sem letra miúda. 

Baixe o app e abra sua conta em poucos minutos, gratuitamente.

Seu negócio

Já são mais de 14 milhões de empresas ativas como MEI, microempreendedores individuais, no Brasil segundo os dados do Sebrae! Essa formalização oferece muitos benefícios, mas também algumas obrigações. Uma delas é a preocupação com questões fiscais, como emissão de nota fiscal e dedução de impostos sobre produtos vendidos ou serviços prestados. A nota fiscal é um documento fiscal obrigatório para todas as empresas, inclusive para os Microempreendedores Individuais (MEI). Emitir corretamente a nota fiscal é fundamental para o MEI garantir todos os seus direitos e cumprir com suas obrigações fiscais.

Entendendo o que é nota fiscal MEI

A nota fiscal MEI é um documento fiscal eletrônico que comprova a venda ou prestação de serviço realizada pelo MEI. Ela possui validade jurídica e deve ser emitida sempre que o MEI realizar uma transação comercial.

Ela contém informações como a descrição dos produtos ou serviços, dados do comprador, dados do vendedor, data de emissão, valor da venda e os impostos incidentes.

Definição de nota fiscal MEI

A nota fiscal MEI é um documento fiscal obrigatório que comprova a operação comercial do Microempreendedor Individual. Ela deve ser emitida para os clientes e também deve ser armazenada pelo MEI por um período determinado.

A nota fiscal MEI é um instrumento de controle e transparência nas transações comerciais realizadas pelo MEI. Ela permite que tanto o empreendedor quanto o cliente tenham um registro formal da operação, garantindo a segurança e a legalidade do negócio.

Além disso, a nota fiscal MEI é uma ferramenta importante para o MEI acompanhar o seu faturamento mensal, facilitando o controle financeiro e auxiliando na tomada de decisões estratégicas para o crescimento do negócio.

A importância da nota fiscal para o MEI

A nota fiscal é essencial para o MEI, pois ela garante que todas as transações comerciais realizadas estejam devidamente registradas e documentadas. Além disso, a nota fiscal MEI é um documento que permite ao MEI ter acesso a direitos e benefícios, como a comprovação de renda e a possibilidade de participar de licitações e concorrências públicas.

Com a nota fiscal MEI, o empreendedor pode comprovar sua atividade econômica, o que é fundamental para a obtenção de crédito junto a instituições financeiras e para a realização de parcerias comerciais.

Além disso, a nota fiscal MEI também é importante para que o MEI possa regularizar sua situação junto aos órgãos fiscalizadores, evitando problemas futuros. Ao emitir a nota fiscal corretamente, o MEI demonstra sua responsabilidade fiscal e contribui para o desenvolvimento econômico do país.

Confiança

É importante ressaltar que a emissão da nota fiscal MEI não é apenas uma obrigação legal, mas também uma prática que fortalece a imagem do MEI perante seus clientes e parceiros comerciais. Ao oferecer um documento fiscal, o MEI transmite confiança e profissionalismo, fatores que podem contribuir para o aumento da clientela e para o sucesso do empreendimento.Sou obrigado a emitir nota fiscal MEI?

De acordo com a Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas ( 1º do artigo 106, da Resolução CGSN nº 140, de 2018) , Microempreendedores Individuais estão dispensados de emitir notas fiscais quando vendem produtos para pessoas físicas, a menos que seu cliente exija.

Mas atenção: quando o destinatário da mercadoria ou contratante dos serviços for uma outra empresa, uma pessoa jurídica, o MEI tem a obrigação de emitir nota fiscal.

Pode parecer só mais uma dificuldade imposta pelo sistema, mas a nota fiscal assegura à empresa e a seu cliente a troca ou devolução de valores, controle de seus ganhos e declarações anuais junto à receita federal.

A emissão de nota fiscal MEI é hoje a forma mais simples para o empreendedor apresentar segurança e confiança em sua empresa. Então, pensando no futuro e no sucesso da sua empresa, a Nota Fiscal pode ser uma grande aliada!

Quais as vantagens de emitir nota fiscal MEI?

Como falamos ali em cima, emitir nota fiscal é mais um passo no processo de formalização do MEI e lhe dará a oportunidade de crescer. A emissão da nota fiscal tira o empreendedor de uma situação informal e dá a ele a oportunidade de realizar negócios efetivamente expressivos, com empresas e entidades de grande porte (que exigem o documento fiscal para a contratação de serviços ou compra de produtos), comprovações de valores junto a instituições financeiras e facilita o cálculo de DASN SIMEI da sua empresa.

Veja também: Como fazer uma nota fiscal?

Benefícios da emissão de nota fiscal MEI:

A nota fiscal MEI:

‍Abre oportunidades de negócios com grandes corporações.

  • Assegura a transparência fiscal.
  • Confirma a legalidade do negócio.
  • Facilita comprovações financeiras.

Leia mais: Melhor maquininha de cartão para MEI

Preciso pagar imposto para emitir nota fiscal MEI? 

O único imposto que o MEI tem obrigação de pagar é o DAS MEI (Documento de Arrecadação do Simples Nacional), um valor fixo pago mensalmente. Este valor mensal se refere ao INSS e assegura todos os direitos previdenciários a você. E você pensava que MEI não tinha direito à aposentadoria, né? Olha só que boa notícia!

Leia mais: DAS MEI atrasado: como e onde pagar

‍Outra obrigação é a entrega da DASN SIMEI (Declaração Anual do Simples Nacional), que é nada mais que a soma dos valores da receita obtida em cada mês pela sua empresa. A declaração deve ser sempre enviada até o dia 31 de maio, referente ao exercício do ano anterior. Sendo assim, MEI não paga nenhum imposto adicional para emissão de Notas Fiscais.

Qual tipo de nota fiscal o MEI pode emitir?

Um MEI (Microempreendedor Individual) no Brasil pode emitir diversos tipos de notas fiscais, dependendo da natureza de sua atividade e da exigência do cliente ou fornecedor. A seguir estão os principais tipos de nota fiscal que um MEI pode emitir:

Nota Fiscal Avulsa (NFA)

Basicamente, é preciso solicitar a NF para a Secretaria da Fazenda (SEFAZ) e buscar a nota impressa em um órgão responsável. A emissão de uma Nota Fiscal Avulsa depende da autorização da Sefaz. Sempre procure esse órgão para se informar sobre as regras.

Nota Fiscal de Serviço Eletrônica (NFS-e)

A NFS-e (Nota Fiscal de Serviços Eletrônica) é um documento fiscal digital, usado para registrar a prestação de serviços. No caso do MEI (Microempreendedor Individual), ela se aplica quando este realiza atividades de prestação de serviços. A NFS-e é específica para atividades de serviço. Portanto, MEIs que atuam no comércio ou indústria, por exemplo, não emitem esse tipo de nota.

Ao emitir a NFS-e, o MEI proporciona mais transparência para seus clientes, além de garantir que está atuando de acordo com as exigências fiscais. Isso pode gerar maior confiança entre seus clientes e parceiros.

A partir do dia 1 de setembro de 2023, a emissão da NFS-e será centralizada no sistema nacional, deixando de ser feita pelos sistemas individuais das prefeituras. O MEI poderá emitir a nota de serviço tanto pelo portal oficial quanto pelo aplicativo móvel NFSe Mobile. Para mais detalhes sobre o novo método de cadastro e emissão, consulte o e-book oferecido pelo Sebrae.

Para emitir uma NFS-e, é necessário informar dados como descrição do serviço prestado, valor do serviço, dados do cliente (CNPJ/CPF, endereço), entre outros.

Com as alterações, o MEI está isento de emitir:

  • Declaração Eletrônica de Serviços;
  • Documento fiscal eletrônico para operações que envolvam a cobrança de ICMS (a menos que seja requisitado pelo município ou estado);
  • Outros documentos fiscais ligados ao Imposto sobre Serviços (ISS) para a mesma atividade ou serviço, se já tiver emitido a NFS-e conforme padrão nacional.

Nota Fiscal do Consumidor Eletrônica (NFC-e)

A Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica (NFC-e) é um documento fiscal digital utilizado para documentar operações comerciais de venda presencial ou para entrega em domicílio ao consumidor final, em substituição ao antigo cupom fiscal emitido por ECF (Emissor de Cupom Fiscal) e à nota fiscal de venda a consumidor, modelo 2.

Nota Fiscal de Importação

A Nota Fiscal de Importação é fundamental para quem lida com produtos oriundos do exterior. Ela serve como base para a Receita Federal arrecadar os impostos correspondentes e monitorar a entrada de itens estrangeiros no Brasil.

Essencialmente, essa nota fiscal possibilita a regularização da mercadoria adquirida fora do país, permitindo que ela integre o inventário das empresas de maneira legítima. A omissão na emissão da Nota Fiscal de Importação pode levar à retenção dos produtos e até à imposição de sanções mais rigorosas ao empreendedor

Caso o MEI esteja autorizado a realizar operações de importação, ao receber os produtos importados, ele deve emitir uma Nota Fiscal de Entrada, detalhando as informações sobre os produtos, valores, impostos pagos na alfândega, entre outras informações relevantes.

A geração desse documento é realizada através do mesmo sistema usado pelo empresário para emitir as Notas Fiscais Eletrônicas (NF-e), e esse processo é necessário para liberar a mercadoria do ponto de despacho aduaneiro.

Passo a passo para emitir nota fiscal MEI no novo padrão

A emissão da nota fiscal MEI envolve algumas etapas que devem ser seguidas corretamente. Veja a seguir o passo a passo para emitir nota fiscal como MEI:

a. Acesso ao Portal Nacional do MEI:

b. Emissão da Nota Fiscal Eletrônica (NFe-MEI):

  • No menu, selecione a opção "Emitir Nota Fiscal".
  • Preencha os campos solicitados com as informações da transação.
  • Revise todos os dados e, se estiverem corretos, confirme a emissão.
  • A nota será gerada em formato digital e estará disponível para download e impressão.

c. Envio e Armazenamento:

  • Envie a nota fiscal eletronicamente para o cliente.
  • Guarde uma cópia para seus registros. As notas devem ser armazenadas por 5 anos.

Quais informações devem constar na nota fiscal?

A nota fiscal MEI deve conter informações como a razão social e o CNPJ do MEI, descrição dos produtos ou serviços, valores da venda, impostos incidentes, dados do comprador, entre outras informações relevantes.

É fundamental que todas essas informações estejam corretas e completas na nota fiscal, pois qualquer erro ou omissão pode acarretar problemas futuros para o MEI, como autuações fiscais e dificuldades na comprovação das operações realizadas.

Além disso, é importante destacar que a nota fiscal é um documento fiscal e contábil, que deve ser arquivado pelo MEI por um período determinado pela legislação vigente. Portanto, é essencial que o MEI tenha um sistema de organização e armazenamento adequado para as suas notas fiscais.

Procedimentos após a emissão da nota fiscal

Após a emissão da nota fiscal MEI, é importante realizar alguns procedimentos, como o envio do documento para o cliente e o arquivamento da nota fiscal por um período determinado.

O envio da nota fiscal MEI para o cliente pode ser realizado de forma física ou eletrônica, de acordo com a preferência do cliente e a legislação vigente. No caso do envio físico, é importante utilizar uma embalagem adequada para garantir a integridade do documento durante o transporte.

Já o arquivamento da nota fiscal deve ser feito pelo período determinado pela legislação fiscal. Geralmente, o prazo mínimo de arquivamento é de cinco anos, contados a partir do último dia do exercício em que a nota fiscal foi emitida. Durante esse período, é fundamental manter as notas fiscais de forma organizada e de fácil acesso, para facilitar eventuais consultas e fiscalizações.

Além disso, é importante destacar que a guarda correta das notas fiscais também é uma forma de comprovar a regularidade das operações realizadas pelo MEI, garantindo assim a transparência e a segurança jurídica do negócio.

Qual é o limite de faturamento para MEI?

Os valores de faturamento são anuais, atualmente MEI pode faturar até 81 mil reais por ano. Quando seus valores são maiores, o desenquadramento acontece e você pode escolher outras modalidades de empresa.

‍Leia mais: O que acontece quando o MEI ultrapassa o limite? Entenda como evitar e resolver pendências

Qual é a consequência caso MEI passe do limite anual?

Quando seus ganhos passam por sua conta jurídica, esses valores são analisados pelo Banco Central e sua rentabilidade fica visível para o Estado. Quando seu faturamento passa do limite anual,o desenquadrado do SIMEI é feito sem sua solicitação espontânea. O empreendedor deverá procurar um posto de atendimento da Receita Federal em seu município e fazer as atualizações necessárias.

Essa atualização é a mudança de MEI para outro formato de pessoa jurídica, como Sociedade Ltda, Sociedade Anônima (S.A.), Sociedade Individual — EIRELI ou Empresário Individual.

Para ajudá-lo a otimizar seu tempo, escrevemos outros artigos que podem fazer a diferença para você e sua empresa. Assim você pode descobrir qual as vantagens de ter uma empresa e qual modelo está adequado ao seu estabelecimento.

‍Leia mais: Empréstimo para MEI: Como conseguir e quais as melhores opções?

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