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Aprenda sobre gerenciamento de faturamento. Descubra estratégias para otimizar o fluxo de caixa e a saúde financeira de sua empresa.

Seu negócio

Gerir um negócio sem planejamento financeiro é como navegar sem bússola: o destino pode até ser alcançado, mas com riscos desnecessários. 

O orçamento empresarial surge como uma ferramenta indispensável para empresas de todos os portes que desejam tomar decisões mais estratégicas, controlar os gastos e alcançar suas metas financeiras com segurança. 

Neste artigo, você vai entender o que é o orçamento empresarial, quais são os principais tipos, como montar o seu e quais benefícios ele pode trazer para o seu negócio.

O que é um orçamento empresarial

O orçamento empresarial é um planejamento financeiro que estima receitas, despesas e investimentos de uma empresa em um determinado período – geralmente anual, mas podendo ser mensal, trimestral ou semestral. 

Ele funciona como um mapa que orienta as finanças da organização, ajudando a controlar custos, prever necessidades de capital e sustentar decisões estratégicas com base em dados reais.

Mais do que uma planilha com números, o orçamento é uma ferramenta de gestão que permite visualizar o futuro financeiro da empresa, antecipar cenários e agir de forma preventiva para evitar crises ou aproveitar oportunidades.

Qual a importância

A importância do orçamento empresarial vai muito além de "controlar gastos". 

Veja alguns dos principais motivos pelos quais ele é essencial:

  • Tomada de decisão mais segura: com dados orçamentários em mãos, os gestores podem avaliar se um investimento é viável, se há folga no caixa ou se será necessário buscar financiamento.
  • Controle e previsibilidade: saber exatamente quanto se espera gastar e receber ajuda a manter a empresa financeiramente saudável e evitar surpresas.
  • Alinhamento estratégico: o orçamento direciona os recursos para ações alinhadas aos objetivos da empresa, contribuindo para que o plano de negócios seja executado com eficiência.
  • Monitoramento de desempenho: ele permite comparar o que foi planejado com o que realmente aconteceu, ajudando na identificação de desvios e na correção de rota.

Em resumo, o orçamento empresarial é a base para qualquer estratégia de crescimento sustentável.

Como é composto?

Um orçamento empresarial bem estruturado é composto por diferentes categorias que representam a realidade financeira da empresa. 

Entre os principais elementos, estão:

  • Receitas estimadas: projeções de vendas de produtos ou serviços, entradas de capital, investimentos e outros ganhos previstos no período.
  • Despesas fixas: custos recorrentes como aluguel, salários, contas de energia e internet, entre outros.
  • Despesas variáveis: gastos que oscilam conforme o volume de produção ou vendas, como matéria-prima, comissões ou frete.
  • Investimentos planejados: compras de equipamentos, reformas, marketing, tecnologia ou qualquer outro gasto com foco no crescimento da empresa.
  • Fluxo de caixa projetado: previsão da entrada e saída de dinheiro mês a mês, essencial para garantir que não faltem recursos em momentos críticos.
  • Reservas e provisões: valores destinados a cobrir imprevistos ou compromissos futuros, como impostos e bônus.

Cada um desses componentes deve ser detalhado de acordo com a realidade do negócio, considerando o histórico financeiro da empresa e as metas para o período.

Leia também:

➡️ Como preparar um orçamento para o seu negócio em 2025

➡️ Como organizar as finanças do seu negócio?

Tipos de orçamento para adotar na sua empresa

Cada empresa possui suas próprias necessidades e objetivos financeiros – por isso, existem diferentes tipos de orçamento empresarial que podem ser utilizados conforme o momento e a estratégia do negócio. 

Conhecer as modalidades disponíveis é essencial para adotar a mais adequada à sua realidade ou até mesmo combiná-las para criar um planejamento mais completo e eficiente.

A seguir, conheça os principais tipos de orçamento empresarial e suas características:

1. Orçamento estático (ou fixo)

O orçamento estático é definido com base em projeções feitas no início do período e permanece inalterado, independentemente de alterações no cenário econômico ou nos resultados da empresa. 

Ele é ideal para empresas com operações previsíveis e pouca variação nas receitas e despesas.

Vantagens:

  • Fácil de elaborar e administrar
  • Permite um controle rigoroso dos gastos

Desvantagens:

  • Pouco flexível diante de mudanças no mercado
  • Pode gerar distorções entre o planejado e o realizado

2. Orçamento flexível (ou ajustável)

Diferente do orçamento estático, o orçamento flexível permite alterações ao longo do tempo, adaptando-se às variações no volume de vendas, produção ou demandas do mercado. 

É uma alternativa mais dinâmica, especialmente útil em cenários de incerteza ou alta competitividade.

Vantagens:

  • Mais alinhado com a realidade operacional
  • Ajuda a corrigir desvios de rota com agilidade

Desvantagens:

  • Requer mais tempo e análise constante
  • Pode ser mais complexo de gerenciar

3. Orçamento contínuo (ou rolling forecast)

O orçamento contínuo é revisto e atualizado periodicamente – geralmente a cada trimestre ou mês – para incorporar novas informações. 

Ele substitui o modelo tradicional de planejamento anual e é ideal para empresas em crescimento ou que atuam em mercados altamente voláteis.

Vantagens:

  • Visão sempre atualizada das finanças
  • Permite maior previsibilidade e controle

Desvantagens:

  • Exige comprometimento e tempo da equipe financeira
  • Pode gerar sobrecarga de trabalho

4. Orçamento base zero (OBZ)

No orçamento base zero, todas as despesas devem ser justificadas a cada novo ciclo, como se estivessem sendo planejadas do zero – ele não considera os orçamentos anteriores como base. 

Essa abordagem é indicada para momentos de reestruturação, corte de gastos ou busca por eficiência máxima.

Vantagens:

  • Elimina gastos desnecessários
  • Estimula uma cultura de responsabilidade financeira

Desvantagens:

  • Processo mais demorado e detalhado
  • Exige alto nível de planejamento e análise

5. Orçamento matricial

Esse tipo de orçamento envolve diferentes áreas da empresa na elaboração do planejamento, combinando informações de forma cruzada (por exemplo: áreas x projetos). 

Ele favorece a colaboração entre setores e ajuda a alinhar os objetivos operacionais e financeiros.

Vantagens:

  • Visão integrada do negócio
  • Estimula o engajamento das equipes

Desvantagens:

  • Mais complexo de montar
  • Pode gerar conflitos de interesse entre departamentos

Você também pode se interessar:

➡️ O que são despesas fixas e variáveis e como organizá-las?

➡️ O que é ponto de equilíbrio contábil e como calcular?

Passo a passo de como criar um orçamento empresarial

Criar um orçamento empresarial eficiente é fundamental para garantir a sustentabilidade e o crescimento do seu negócio. 

E o melhor: você não precisa ser um especialista em finanças para isso. 

Com organização, dados confiáveis e um bom método, qualquer empresa pode montar um orçamento claro e funcional.

A seguir, você confere um passo a passo prático para elaborar o orçamento da sua empresa – seja ela de pequeno, médio ou grande porte.

1. Defina o período do orçamento

O primeiro passo é estabelecer o intervalo de tempo que o orçamento irá cobrir. 

As opções mais comuns são:

  • Mensal: ideal para controle de curto prazo
  • Trimestral ou semestral: permite análises intermediárias
  • Anual: o mais comum no planejamento estratégico

Você também pode combinar essas abordagens – por exemplo, criando um orçamento anual com revisões mensais.

2. Analise o histórico financeiro da empresa

Antes de projetar os números do futuro, é essencial olhar para o passado. 

Analise os demonstrativos financeiros dos últimos 12 a 24 meses para identificar:

  • Tendências de receita e despesa
  • Picos e quedas de faturamento
  • Custos fixos e variáveis
  • Períodos sazonais que afetam o desempenho

Essa análise ajuda a criar projeções mais realistas e identificar oportunidades ou gargalos financeiros.

3. Projete as receitas esperadas

Com base no histórico e nas metas da empresa, estime quanto você espera faturar no período escolhido. 

Considere:

  • Previsão de vendas
  • Novos contratos ou clientes em prospecção
  • Ações promocionais planejadas
  • Lançamento de novos produtos ou serviços

Evite superestimar os ganhos. 

Trabalhar com uma margem de segurança é uma prática recomendada para garantir maior previsibilidade.

4. Liste todas as despesas previstas

Agora é hora de mapear todos os custos da operação, separando-os em categorias. 

Por exemplo:

  • Despesas fixas: aluguel, salários, encargos, serviços recorrentes
  • Despesas variáveis: matéria-prima, comissões, logística, impostos
  • Despesas pontuais ou sazonais: campanhas de marketing, eventos, manutenção de equipamentos

Uma boa dica é utilizar ferramentas de controle financeiro ou planilhas organizadas por centro de custo.

5. Inclua investimentos e reservas

Além das despesas operacionais, o orçamento deve contemplar:

  • Investimentos planejados: aquisição de equipamentos, software, reforma, expansão de equipe etc.
  • Reserva de emergência: valor destinado a imprevistos (idealmente, de 3 a 6 meses de despesas fixas)
  • Provisões futuras: encargos trabalhistas, impostos, 13º salário e férias

Essa etapa evita surpresas desagradáveis e garante que sua empresa esteja preparada para imprevistos.

Leia mais:

➡️ Reserva financeira de emergência: por onde começar?

➡️ 4 passos para montar uma reserva de emergência para o seu negócio

6. Monte o fluxo de caixa projetado

Com as informações acima, elabore um fluxo de caixa estimado, mês a mês, incluindo:

  • Entradas previstas (receitas)
  • Saídas previstas (despesas e investimentos)
  • Saldo final de cada mês

Esse controle permite antecipar períodos de déficit e planejar ações para manter a saúde financeira da empresa.

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7. Revise e valide o orçamento com as áreas envolvidas

Antes de colocar o orçamento em prática, é importante envolver os líderes de cada setor (financeiro, comercial, marketing, operações etc.) para:

  • Validar as projeções
  • Ajustar metas por área
  • Garantir o alinhamento estratégico

Esse processo aumenta o comprometimento da equipe e melhora a execução do planejamento.

8. Monitore e revise periodicamente

Um bom orçamento não deve ser engavetado! 

É essencial acompanhar a execução mês a mês e comparar o previsto com o realizado. 

Assim, você poderá:

  • Corrigir desvios
  • Atualizar projeções
  • Tomar decisões mais rápidas e assertivas

O ideal é realizar revisões periódicas (mensais ou trimestrais) para manter o orçamento sempre ajustado à realidade do negócio.

Exemplos de cenários orçamentários

Para entender melhor a aplicação prática do orçamento empresarial, é útil visualizar como ele se comporta em diferentes cenários. 

Abaixo, você encontrará três exemplos comuns enfrentados por empresas e como o orçamento pode ser uma ferramenta estratégica em cada caso.

1. Cenário de crescimento acelerado

Imagine uma startup de tecnologia que conquistou novos clientes rapidamente e está expandindo suas operações. 

Sem um orçamento bem estruturado, essa empresa corre o risco de crescer desorganizadamente, acumulando dívidas ou enfrentando gargalos operacionais.

Como o orçamento ajuda:

  • Planeja contratações de forma equilibrada
  • Define quanto pode ser investido em infraestrutura e marketing
  • Mantém o fluxo de caixa positivo mesmo com novos gastos
  • Identifica o ponto de equilíbrio e o retorno sobre os investimentos

2. Cenário de queda nas vendas

Agora pense em uma empresa varejista que sofre uma queda sazonal ou inesperada nas vendas. 

A ausência de um planejamento pode resultar em atrasos de pagamentos, demissões e até endividamento.

Como o orçamento ajuda:

  • Permite ativar uma reserva financeira para emergências
  • Indica quais despesas podem ser cortadas temporariamente
  • Reorganiza os recursos para manter a operação até a retomada
  • Facilita a reavaliação de metas e estratégias comerciais

3. Cenário de lançamento de um novo produto

Uma indústria de alimentos está prestes a lançar um novo item no mercado – isso envolve gastos com pesquisa, produção, divulgação e logística. 

Sem orçamento, o risco de extrapolar os custos e comprometer a saúde financeira da empresa é alto.

Como o orçamento ajuda:

  • Estima todos os custos do projeto com antecedência
  • Avalia a viabilidade econômica do lançamento
  • Separa recursos específicos para esse objetivo
  • Acompanha o desempenho financeiro do produto após o lançamento

Esses cenários mostram que o orçamento não serve apenas para "fechar as contas", mas sim para apoiar decisões estratégicas, com visão de curto, médio e longo prazo.

Benefícios de ter um orçamento bem desenvolvido na sua empresa

Ter um orçamento empresarial bem definido não é apenas uma boa prática – é um diferencial competitivo. 

Ele proporciona uma série de benefícios que impactam diretamente a eficiência, a segurança e o crescimento do seu negócio.

Confira os principais:

1. Controle financeiro aprimorado

O orçamento permite que você saiba exatamente para onde o dinheiro está indo, o que facilita a identificação de desperdícios, gargalos e oportunidades de economia – isso ajuda a empresa a operar de forma mais enxuta e eficiente.

2. Melhor tomada de decisão

Com dados concretos em mãos, os gestores podem avaliar os riscos e benefícios de cada decisão com mais confiança, o que vale para investimentos, cortes, negociações com fornecedores, contratações e muito mais.

3. Previsibilidade e planejamento estratégico

Ter um orçamento significa poder prever cenários e se preparar com antecedência, trazendo mais estabilidade à empresa, reduz a exposição a riscos e permite traçar metas realistas com base em dados históricos.

4. Maior capacidade de adaptação

Quando o negócio conta com um orçamento flexível e atualizado, torna-se muito mais fácil reagir a mudanças internas ou externas – como variações no mercado, crises econômicas ou novas oportunidades.

5. Acesso facilitado a crédito e investidores

Empresas que mantêm orçamentos organizados transmitem maior confiança a bancos, investidores e parceiros, facilitando o acesso a financiamentos e parcerias estratégicas.

6. Alinhamento entre equipes

O orçamento serve como um guia comum para todos os setores da empresa. 

Com ele, cada área entende suas metas, limites de gastos e prioridades, promovendo mais colaboração e foco.

7. Redução de imprevistos e surpresas

Ao prever receitas e despesas com antecedência, o orçamento reduz significativamente as chances de sustos financeiros – isso evita atrasos em pagamentos, multas, endividamento ou paradas operacionais.

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Você já aprendeu o que é um orçamento empresarial, seus tipos e como criá-lo – agora, vem a parte prática: como organizar e controlar esse orçamento de forma simples, segura e sem pagar caro por isso? 

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Seu negócio

O Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) é um dos indicadores mais importantes da gestão financeira, representando frequentemente mais da metade das despesas operacionais das empresas brasileiras. 

Dados recentes revelam que 63% das empresas no Brasil planejavam reduzir seus custos totais em pelo menos 10% em 2024, destacando a importância estratégica do controle eficiente do CMV para competitividade e crescimento.

Entender claramente o que é CMV possibilita que empreendedores, gestores financeiros e estudantes identifiquem oportunidades valiosas de redução de custos e aumento da lucratividade.

Neste guia, você conhecerá desde como calcular corretamente o CMV até estratégias práticas de gestão para transformar esses números em ganhos tangíveis para seu negócio. 

O que é CMV, na prática? 

Para garantir a lucratividade da empresa, é essencial dominar claramente o que é CMV. Isso porque esse indicador afeta diretamente a formação de preços e a rentabilidade das suas operações.

Um controle eficiente sobre o custo de mercadorias vendidas permite que você identifique onde reduzir despesas operacionais e melhore suas estratégias de precificação. A gestão financeira CMV bem implementada pode determinar o sucesso ou fracasso de um negócio.

Mas afinal, o que exatamente representa o CMV?

De maneira objetiva, o Custo das Mercadorias Vendidas é a soma dos custos diretamente ligados à produção ou aquisição dos produtos que sua empresa vendeu durante determinado período. Ou seja, é o valor investido nas mercadorias concretamente comercializadas.

Principais componentes que compõem o CMV

Embora a definição pareça simples, na prática muitos cometem erros ao deixar de considerar todos os custos associados. Em uma boa prática de contabilidade empresarial, o CMV inclui os seguintes itens básicos:

  • Estoque Inicial: valor em estoque existente no início do período analisado.
  • Compras: valores gastos na aquisição ou produção de novas mercadorias durante esse período.
  • Custos de produção: gastos diretos com materiais, mão-de-obra e despesas de fabricação, especificamente na indústria.
  • Estoque Final: valor do estoque remanescente ao final do período contabilizado, que é descontado do cálculo final.

Contabilizar corretamente esses componentes é fundamental para garantir resultados exatos e uma gestão financeira eficaz.

Como o CMV influencia a precificação de produtos e serviços

O entendimento claro do custo de mercadorias vendidas funciona como base para uma precificação correta. 

Conhecer seu CMV permite calcular preços sustentáveis e lucrativos, considerando todos os custos relacionados à aquisição ou produção dos produtos que você comercializa.

Ignorar essa métrica pode levar a erros críticos na precificação, resultando em preços excessivos que afastam clientes, ou baixos demais, comprometendo sua rentabilidade no longo prazo.

Cálculo de CMV: Fórmula e passo a passo prático

Entender claramente o que é CMV significa saber exatamente como realizar o seu cálculo. Calcular o CMV é determinar com precisão os custos diretos dos produtos que sua empresa vendeu.

Essa informação é vital para decisões empresariais, pois influencia diretamente preços, margens e lucratividade. Empreendedores, gestores financeiros e estudantes devem aplicar regularmente o cálculo.

O ideal é realizá-lo mensalmente ou trimestralmente para acompanhar variações nos custos. Neste guia, o cálculo será demonstrado passo a passo, permitindo resultados consistentes e confiáveis ao aplicar corretamente a fórmula do CMV, essencial para uma precificação consciente.

Fórmula geral do CMV detalhada

Apesar de simples, o cálculo correto do CMV exige atenção especial aos componentes diretos de custos: estoque inicial (produtos no início do período), compras (aquisição de novos produtos) e estoque final (produtos restantes ao fim do período).

Veja abaixo a fórmula do CMV detalhada claramente:

CMV = Estoque Inicial + Compras - Estoque Final

Entender claramente esses elementos é fundamental. Um único erro pode comprometer toda sua análise financeira.

Exemplo prático do cálculo do CMV aplicado a diferentes setores

Agora veja na prática como realizar o cálculo de CMV em dois setores diferentes.

Exemplo 1 - Comércio Varejista (Loja de Roupas)

  • Estoque inicial (início do mês): R$ 5.000
  • Compras realizadas durante o mês: R$ 3.000
  • Estoque final (fim do mês): R$ 2.500
  • Cálculo de CMV: R$ 5.000 + R$ 3.000 - R$ 2.500
  • Resultado do CMV = R$ 5.500

Exemplo 2 - Setor Industrial (Pequena fábrica de móveis)

  • Estoque inicial de matérias-primas: R$ 8.000
  • Compras de matéria-prima durante o mês: R$ 6.000
  • Estoque final de matérias-primas: R$ 3.000
  • Cálculo de CMV: R$ 8.000 + R$ 6.000 - R$ 3.000
  • Resultado do CMV = R$ 11.000

Esses exemplos comprovam que, ao realizar corretamente o cálculo de CMV, você assegura uma gestão financeira precisa, melhorando o controle sobre seus custos.

Principais erros no cálculo de CMV e como evitá-los

Em um ambiente financeiro altamente competitivo, calcular o CMV corretamente é essencial para decisões empresariais certeiras. Entretanto, erros comuns ainda acontecem, comprometendo seriamente a lucratividade e a gestão financeira das empresas. Mas quais são os erros mais comuns no cálculo de CMV e como você pode evitá-los? Nesta seção, identificamos claramente esses problemas práticos e explicamos como preveni-los no seu dia a dia.

Não considerar todos os custos envolvidos

Não incluir todos os custos relevantes no seu cálculo de CMV é um erro frequente e caro. Na contabilidade empresarial é essencial documentar rigorosamente cada custo direto associado às mercadorias vendidas. Custos pequenos podem parecer irrelevantes, mas influenciam diretamente na precisão financeira final.

Custos frequentemente esquecidos incluem:

  • Gastos com frete de mercadorias adquiridas.
  • Embalagens utilizadas na venda final.
  • Custos específicos de armazenagem de estoque.

A solução é simples: registre detalhadamente cada gasto e inclua-os sempre no seu CMV.

Confusão entre despesas operacionais e CMV

Um erro comum na gestão financeira CMV é confundir despesas operacionais com custo de mercadorias vendidas. Despesas operacionais referem-se à administração geral e vendas da empresa. Já o CMV está diretamente ligado ao produto vendido. Será que o aluguel da loja faz parte do CMV?

Veja uma comparação simples e direta:

Categoria
Despesas Operacionais
CMV
Aluguel, telefone, marketing
Matéria-prima, frete sobre compras, embalagem direta
Salário administrativo
Custo direto com mão de obra na produção

Evite misturar esses custos para garantir clareza financeira e precisão estratégica.

Falhas frequentes de inventário que afetam o resultado

Falhas no inventário são um grande risco ao calcular corretamente o que é CMV. Inventários incorretos ocasionam relatórios distorcidos, prejudicando decisões financeiras cruciais e estratégias de preço assertivas.

Para evitar falhas comuns de inventário siga essas dicas práticas:

  • Realize inventários físicos regularmente (mensalmente, se possível).
  • Utilize sistemas informatizados para registro preciso e em tempo real.
  • Treine colaboradores para garantir contagens e registros corretos.
  • Audite periodicamente o inventário para detectar falhas antes que comprometam o CMV.

Essas medidas simples garantem precisão confiável nas suas análises financeiras.

Como reduzir o CMV e melhorar a rentabilidade da empresa?

Em um cenário altamente competitivo, reduzir custos é essencial para ampliar sua margem de lucro. Se você já compreendeu claramente o que é CMV, agora enfrenta um desafio prático: como reduzi-lo efetivamente? Quais estratégias simples você pode aplicar imediatamente para ver resultados financeiros rápidos? Nesta seção, você encontrará ações práticas que permitirão reduzir o CMV e impulsionar sua lucratividade diretamente.

Estratégias para otimizar controle de estoque

Controlar o estoque de forma rigorosa pode melhorar significativamente sua gestão financeira CMV. Um estoque mal gerido provoca desperdícios e estoques em excesso, gerando altos custos no cálculo do CMV.

Faça o seguinte para otimizar o estoque:

  • Utilize sistemas automatizados para acompanhar entradas e saídas em tempo real.
  • Defina níveis mínimos e máximos para o estoque, evitando compras desnecessárias ou indisponibilidade de produtos.
  • Realize inventários periódicos para acompanhar precisamente os níveis de estoque.
  • Avalie regularmente os itens com baixa rotatividade, reduzindo o estoque parado.

Dicas práticas para negociação com fornecedores

Entender o custo de mercadorias vendidas passa também por obter preços melhores na relação com fornecedores. Negociar boas condições comerciais reduz diretamente seu CMV e aumenta o lucro das suas operações.

Adote essas técnicas objetivas nas negociações com fornecedores:

  • Realize pesquisas regulares para identificar preços de mercado atualizados.
  • Faça compras concentradas e maiores para obter descontos por volume.
  • Negocie prazos de pagamento mais vantajosos que preservem o fluxo de caixa.
  • Desenvolva relacionamentos duradouros com fornecedores chave, facilitando negociações especiais e mais rápidas.

Gestão eficiente do fluxo de materiais e mercadorias

Uma gestão ruim do fluxo de materiais frequentemente leva a desperdícios, aumentando seu CMV. Eficiência nesse controle é fundamental em qualquer boa prática de contabilidade empresarial.

Veja como gerenciar melhor o fluxo de materiais e mercadorias:

  • Planeje bem as rotas logísticas para minimizar custos operacionais e perdas em transporte.
  • Acompanhe constantemente níveis de demanda para evitar excessos ou faltas inesperadas de estoques.
  • Adote sistemas integrados para comunicar rapidamente demandas entre setores produtivos ou de vendas e fornecedores.
  • Capacite sua equipe constantemente sobre técnicas de controle e armazenagem corretas.

Essas ações práticas poderão diminuir significativamente seu CMV, potencializando os ganhos financeiros do seu negócio.

Domine Seu CMV com uma Gestão Inteligente

Entender e gerenciar o Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) é, sem dúvida, um passo fundamental para a saúde financeira e a lucratividade do seu negócio. Como vimos, um cálculo preciso, livre de erros comuns como falhas de inventário, e a implementação de estratégias para reduzir o CMV, como a otimização do controle de estoque, são essenciais.

Controlar manualmente cada entrada e saída pode ser complexo e abrir margem para imprecisões que afetam diretamente seus resultados. Imagine ter seu inventário atualizado automaticamente a cada venda, facilitando o cálculo do CMV e fornecendo dados claros para decisões estratégicas.

O PDV da InfinitePay, integrado à maquininha, oferece exatamente isso: uma gestão de estoque simplificada e em tempo real. Ele ajuda a evitar desperdícios e garante a precisão financeira necessária para uma gestão eficaz. Descubra como o PDV da InfinitePay automatiza seu inventário para um controle de CMV eficaz e impulsione seus lucros.

Seu negócio

O fluxo de caixa é uma ferramenta essencial para a gestão financeira de qualquer empresa – ele permite acompanhar entradas e saídas de dinheiro, garantindo um melhor planejamento financeiro e evitando problemas como falta de capital para pagar despesas fixas.

Para que essa ferramenta seja realmente útil, é fundamental que o controle do fluxo de caixa seja feito com disciplina e regularidade: dependendo do porte e da complexidade do negócio, esse acompanhamento pode ser diário, semanal ou mensal.

A seguir, vamos apresentar exemplos práticos de fluxo de caixa para cada período e como cada modelo pode ajudar a manter a saúde financeira da empresa.

Leia também: O que é fluxo de caixa?

Fluxo de caixa: exemplo diário

O controle diário do fluxo de caixa é ideal para empresas que possuem grande movimentação financeira ao longo do dia, como comércios varejistas, restaurantes e postos de gasolina.

Exemplo prático

Imagine uma pequena padaria que registra todas as entradas e saídas diariamente. 

Seu fluxo de caixa para um dia pode ser estruturado assim:

Entradas (Recebimentos):

  • Vendas à vista: R$ 2.000,00
  • Pagamento de fiado do dia anterior: R$ 300,00

Saídas (Despesas):

  • Compra de farinha e açúcar: R$ 600,00
  • Pagamento de funcionários: R$ 500,00
  • Conta de luz diária estimada: R$ 50,00
  • Taxas de maquininhas de cartão: R$ 80,00

Saldo do dia:

  • Recebimentos totais: R$ 2.300,00
  • Despesas totais: R$ 1.230,00
  • Saldo diário: R$ 1.070,00

O controle diário permite ajustes rápidos para evitar problemas financeiros. 

Se, por exemplo, a padaria perceber que está gastando mais do que ganha, pode renegociar preços com fornecedores ou ajustar preços de venda.

Fluxo de caixa: exemplo semanal

O acompanhamento semanal do fluxo de caixa é indicado para empresas que não possuem alta rotatividade diária de caixa, mas que ainda precisam monitorar as finanças de perto, como pequenas prestadoras de serviços e lojas de roupas.

Exemplo prático

Uma loja de roupas decide organizar seu fluxo de caixa por semana, registrando os seguintes valores:

Entradas (Recebimentos):

  • Vendas à vista: R$ 7.000,00
  • Vendas no cartão (a serem recebidas em 30 dias): R$ 3.500,00

Saídas (Despesas):

  • Compra de novos estoques: R$ 2.500,00
  • Pagamento de funcionários (semanal): R$ 1.800,00
  • Aluguel proporcional da semana: R$ 750,00
  • Conta de energia e água proporcional: R$ 250,00

Saldo da semana:

  • Recebimentos totais: R$ 7.000,00
  • Despesas totais: R$ 5.300,00
  • Saldo semanal: R$ 1.700,00

Esse modelo de fluxo de caixa ajuda a empresa a identificar padrões sazonais, entender quando é necessário reabastecer estoques e avaliar se os custos fixos estão sendo bem distribuídos ao longo do mês.

Fluxo de caixa: exemplo mensal

O fluxo de caixa mensal é uma ferramenta indispensável para empresas que lidam com receitas e despesas de longo prazo, como academias, escritórios de advocacia e empresas de consultoria.

Exemplo prático

Uma empresa de consultoria financeira acompanha o fluxo de caixa no período mensal. 

Veja um exemplo de como esse controle pode ser feito:

Entradas (Recebimentos):

  • Pagamentos de clientes (consultorias realizadas no mês anterior): R$ 50.000,00
  • Novos contratos firmados (recebimentos programados para os próximos meses): R$ 30.000,00

Saídas (Despesas):

  • Salários e encargos: R$ 25.000,00
  • Aluguel do escritório: R$ 5.000,00
  • Contas de energia, internet e telefone: R$ 1.200,00
  • Materiais de escritório e suprimentos: R$ 500,00
  • Impostos e taxas: R$ 6.000,00

Saldo do mês:

  • Recebimentos totais: R$ 50.000,00
  • Despesas totais: R$ 37.700,00
  • Saldo mensal: R$ 12.300,00

A análise mensal permite uma visão mais ampla das finanças da empresa, ajudando a identificar tendências, avaliar a necessidade de investimentos e planejar estratégias de crescimento.

Leia também:

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Além da planilha gratuita, a InfinitePay também disponibiliza o JIM: um assistente de inteligência artificial pronto para responder dúvidas sobre fluxo de caixa, controle financeiro e outros desafios do dia a dia empresarial.

Você pode perguntar ao JIM:

  • Como organizar melhor meu fluxo de caixa?
  • Como reduzir despesas na minha empresa?
  • Qual a melhor forma de precificar meus produtos?

Entre muitas outras questões financeiras e estratégicas para facilitar o dia a dia do seu negócio.

O JIM já está disponível gratuitamente no aplicativo da InfinitePay e pode ser um grande aliado para quem busca otimizar a gestão do negócio de forma prática e inteligente.

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Vantagens de ter um processo de fluxo de caixa definido

Manter um fluxo de caixa organizado e bem estruturado é essencial para garantir a estabilidade financeira de qualquer empresa. 

Independentemente do porte do negócio, um controle eficiente permite prever cenários, tomar decisões estratégicas e evitar problemas financeiros que possam comprometer a operação. 

A seguir, destacamos as principais vantagens de contar com um processo de fluxo de caixa bem definido.

fluxo de caixa exemplos: vantagens de um fluxo de caixa definido

1. Melhor planejamento financeiro

Ter um fluxo de caixa bem estruturado possibilita um planejamento financeiro mais eficiente. 

Com o registro detalhado das entradas e saídas de dinheiro, o empresário pode prever períodos de maior ou menor receita, evitando surpresas desagradáveis e possibilitando um planejamento antecipado para cobrir despesas fixas e variáveis.

Exemplo prático: se um empresário percebe, por meio do fluxo de caixa, que um determinado mês tem uma baixa recorrente nas vendas, ele pode criar estratégias de antecipação, como promoções sazonais ou campanhas de marketing para atrair mais clientes nesse período.

2. Maior controle sobre os custos

Acompanhar o fluxo de caixa permite visualizar exatamente para onde o dinheiro da empresa está indo. 

Isso ajuda a identificar despesas desnecessárias ou excessivas, possibilitando cortes estratégicos e realocação de recursos para áreas mais importantes.

Exemplo prático: uma loja de roupas que acompanha seu fluxo de caixa pode perceber que está gastando muito com taxas de cartão de crédito – com essa informação, pode negociar melhores condições com a operadora ou incentivar pagamentos à vista para reduzir os custos.

3. Redução do risco de endividamento

Com um controle eficiente do fluxo de caixa, a empresa evita recorrer a empréstimos ou linhas de crédito de maneira desnecessária. 

Isso reduz a dependência de financiamentos, minimizando o pagamento de juros elevados e evitando o comprometimento do capital de giro.

Exemplo prático: se um restaurante mantém um fluxo de caixa atualizado e percebe que terá um período de baixa movimentação, pode se preparar com antecedência, reduzindo compras de insumos e ajustando a equipe de trabalho temporário, evitando a necessidade de recorrer a crédito bancário.

4. Facilidade na tomada de decisões estratégicas

Empresas que monitoram seu fluxo de caixa de forma estruturada possuem dados concretos para embasar suas decisões. 

Isso inclui desde a abertura de uma nova filial até a contratação de mais funcionários ou a realização de novos investimentos.

Exemplo prático: um escritório de contabilidade que percebe, através de seu fluxo de caixa, um aumento constante na receita pode decidir contratar um novo contador para atender à demanda crescente, garantindo um serviço de qualidade sem comprometer as finanças.

5. Previsibilidade de crescimento e expansão

Com um fluxo de caixa bem estruturado, é possível projetar o crescimento da empresa de maneira sustentável. 

A previsibilidade financeira permite identificar o melhor momento para expandir o negócio, investir em novas tecnologias ou contratar mais funcionários.

Exemplo prático: uma pequena fábrica de alimentos que deseja expandir sua produção pode utilizar os dados do fluxo de caixa para avaliar se possui capital suficiente para investir em novos equipamentos sem comprometer sua operação atual.

6. Melhora no relacionamento com fornecedores e parceiros

Manter um fluxo de caixa bem organizado permite negociar prazos melhores com fornecedores, evitando atrasos nos pagamentos e fortalecendo a credibilidade da empresa no mercado. 

Além disso, empresas com uma boa gestão financeira são vistas como confiáveis por parceiros comerciais, o que pode resultar em condições de pagamento mais vantajosas.

Exemplo prático: uma empresa de eventos que mantém um fluxo de caixa bem definido pode negociar prazos de pagamento mais longos com fornecedores de materiais, garantindo maior flexibilidade financeira sem prejudicar seu capital de giro.

7. Evita atrasos no pagamento de impostos e obrigações fiscais

O descontrole financeiro pode levar ao esquecimento ou atraso no pagamento de impostos e outras obrigações fiscais, gerando multas e juros desnecessários. 

Um fluxo de caixa organizado permite agendar esses pagamentos com antecedência, evitando problemas com o fisco.

Exemplo prático: uma pequena empresa de tecnologia que acompanha seu fluxo de caixa consegue reservar valores antecipadamente para o pagamento de impostos trimestrais, evitando surpresas e garantindo que todas as obrigações fiscais sejam cumpridas sem impacto no caixa.

8. Maior segurança para enfrentar imprevistos

Nenhuma empresa está livre de imprevistos, como uma queda inesperada nas vendas, problemas operacionais ou crises econômicas. 

Um fluxo de caixa estruturado permite criar uma reserva financeira para lidar com essas situações sem comprometer a continuidade do negócio.

Exemplo prático: um salão de beleza que faz um controle rigoroso de seu fluxo de caixa pode criar um fundo de emergência para cobrir despesas fixas caso ocorra uma queda no movimento, como em períodos de baixa demanda.

Como fazer um controle de fluxo de caixa otimizado

Manter um fluxo de caixa atualizado e organizado é essencial para garantir a estabilidade e o crescimento sustentável de um negócio – no entanto, apenas registrar entradas e saídas não é suficiente. 

Para otimizar o controle do fluxo de caixa, é necessário adotar boas práticas que facilitem a análise financeira e permitam tomadas de decisão mais estratégicas.

A seguir, veja um passo a passo para estruturar um fluxo de caixa eficiente e evitar problemas financeiros na sua empresa.

fluxo de caixa exemplos: processo de otimização do fluxo de caixa

1. Registre todas as entradas e saídas

O primeiro passo para um fluxo de caixa otimizado é registrar todas as movimentações financeiras da empresa, sem exceção. 

Isso inclui:

  • Entradas: vendas à vista, recebimentos de clientes, empréstimos, investimentos externos etc.
  • Saídas: despesas fixas (aluguel, salários, internet, energia elétrica), despesas variáveis (compra de insumos, frete, marketing) e impostos.

Dica: utilize categorias para facilitar a visualização dos dados, como "despesas operacionais", "fornecedores" e "salários" – assim, você consegue identificar padrões e otimizar seus gastos.

2. Defina uma frequência de acompanhamento

O fluxo de caixa deve ser atualizado com frequência. 

O intervalo ideal dependerá do tipo de negócio:

  • Controle diário: indicado para empresas com alta movimentação financeira, como restaurantes, mercados e lojas físicas.
  • Controle semanal: ideal para negócios que precisam de um acompanhamento regular, mas sem necessidade de atualizações diárias.
  • Controle mensal: adequado para empresas que possuem previsibilidade de receitas e despesas, como prestadoras de serviço e indústrias.

Se sua empresa está começando, o ideal é optar por um controle diário ou semanal para evitar que pequenos erros se tornem grandes problemas ao longo do tempo.

3. Utilize ferramentas ou planilhas automatizadas

O uso de ferramentas adequadas facilita o controle do fluxo de caixa e reduz erros manuais. 

Você pode optar por:

  • Planilhas de fluxo de caixa: uma solução simples e acessível para pequenas empresas e autônomos.
  • Softwares de gestão financeira: oferecem funcionalidades como conciliação bancária, emissão de relatórios e integração com sistemas de pagamento.
  • Aplicativos de controle financeiro: ideais para acompanhar movimentações em tempo real, facilitando a tomada de decisões.

Se sua empresa ainda não utiliza uma ferramenta para controle do fluxo de caixa, uma boa opção é começar com uma planilha automatizada, que permite visualizar receitas, despesas e saldo disponível de forma clara e organizada.

4. Projete cenários financeiros

Um fluxo de caixa eficiente não se limita a registrar dados passados. 

Ele também deve permitir a projeção de receitas e despesas futuras para ajudar na tomada de decisões estratégicas.

Como fazer isso?

  • Analise os dados históricos do seu fluxo de caixa para identificar padrões sazonais.
  • Estime despesas fixas e variáveis com base nos últimos meses.
  • Crie simulações de cenários pessimistas, neutros e otimistas para entender como a empresa pode reagir a diferentes situações.

Essa estratégia ajuda a antecipar possíveis problemas de caixa e tomar decisões com mais segurança.

5. Separe as finanças pessoais das finanças da empresa

Um erro comum entre empreendedores é misturar as contas pessoais com as contas da empresa – isso pode gerar um descontrole financeiro e dificultar a análise real do fluxo de caixa.

Para evitar esse problema:

  • Tenha uma conta bancária exclusiva para o negócio.
  • Defina um "pró-labore" (remuneração fixa para o empresário) em vez de retirar dinheiro do caixa da empresa sempre que precisar.
  • Registre todas as movimentações separadamente, sem misturar gastos pessoais com despesas empresariais.

Com essa prática, o controle financeiro se torna muito mais preciso, permitindo um planejamento mais eficiente.

6. Revise e analise os dados regularmente

Não basta apenas registrar os dados do fluxo de caixa; é fundamental analisá-los periodicamente. 

Faça revisões semanais ou mensais para identificar padrões e tomar decisões estratégicas, como:

  • Redução de despesas desnecessárias.
  • Identificação de períodos de alta ou baixa receita.
  • Planejamento de investimentos futuros.

Manter um acompanhamento contínuo do fluxo de caixa permite ajustes rápidos e evita problemas financeiros a longo prazo.

7. Tenha um fundo de reserva para imprevistos

Nenhum negócio está livre de situações inesperadas, como crises econômicas, queda de vendas ou aumento inesperado de custos. 

Para evitar dificuldades financeiras, é recomendável criar um fundo de reserva.

Dica: defina um percentual da receita mensal para ser destinado a esse fundo e utilize-o apenas em situações emergenciais.

Você também pode se interessar:

Planilha de fluxo de caixa gratuita para o seu negócio

Manter um fluxo de caixa organizado é essencial para garantir a estabilidade financeira da sua empresa – no entanto, muitos empreendedores enfrentam dificuldades para estruturar esse controle de maneira eficiente. 

A boa notícia é que existem ferramentas gratuitas que podem simplificar essa tarefa e tornar a gestão financeira mais clara e precisa.

Pensando nisso, a InfinitePay disponibiliza uma planilha de fluxo de caixa gratuita e editável, que permite registrar entradas e saídas de dinheiro de forma simples e automatizada. 

Com essa ferramenta, você pode ter mais previsibilidade financeira e tomar decisões estratégicas com base em dados concretos.

Veja como utilizá-la:

  1. Cadastre as entradas e saídas: registre todas as receitas e despesas do seu negócio, incluindo data, valor e descrição detalhada.
  2. Escolha o modelo de fluxo: a planilha oferece diferentes formatos: diário, mensal ou semestral. Escolha aquele que melhor se encaixa na sua operação.
  3. Registre valores previstos e realizados: nas colunas de previsão, insira os valores esperados de recebimentos e pagamentos. Depois, registre os valores efetivamente recebidos e pagos.
  4. Acompanhe o saldo final automaticamente: a planilha calcula automaticamente o saldo final do período, proporcionando uma visão clara da saúde financeira da empresa.
Seu negócio

Muitas pessoas que prestam serviços ou realizam vendas esporádicas precisam emitir nota fiscal, mas não possuem um CNPJ – felizmente, há alternativas para pessoas físicas que precisam formalizar suas transações de maneira legal e evitar problemas com a Receita Federal.

Neste artigo, explicaremos como emitir nota fiscal sendo pessoa física, abordando as principais opções disponíveis: a Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e) e a Nota Fiscal Avulsa Eletrônica (NFA-e). 

Além disso, você verá as vantagens de regularizar sua atividade e se vale a pena abrir um CNPJ.

Como emitir nota fiscal sendo pessoa física?

Os principais tipos de notas fiscais para pessoas físicas são:

como emitir nota fiscal sendo pessoa fisica? escolha o tipo de NF apropriado
  1. Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e): usada para formalizar a prestação de serviços.
  2. Nota Fiscal Avulsa Eletrônica (NFA-e): utilizada para venda de produtos ou serviços de maneira esporádica.

Quem não tem empresa aberta, mas precisa emitir nota fiscal, pode contar com essas opções disponíveis em diferentes estados e municípios.

Cada uma dessas notas possui regras específicas e pode ser emitida por meio de órgãos municipais ou estaduais. 

A seguir, detalharemos cada uma delas.

O que é Nota Fiscal de Serviços Eletrônica?

A Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e) é um documento fiscal digital utilizado para registrar a prestação de serviços. 

Ela é regulamentada pelas prefeituras e tem o objetivo de formalizar a relação entre o prestador de serviço e o tomador.

Empresas que prestam serviços regularmente são obrigadas a emitir a NFS-e, mas pessoas físicas que trabalham como freelancers, consultores ou realizam serviços de maneira eventual também podem emitir essa nota, desde que sigam as regras do município.

Quem deve emitir a NFS-e?

A NFS-e deve ser emitida por qualquer profissional que preste serviços e precise comprovar a transação. 

Entre os principais exemplos de quem pode emitir a NFS-e como pessoa física, estão:

  • Profissionais autônomos (designers, redatores, programadores, consultores, entre outros);
  • Prestadores de serviços esporádicos;
  • Trabalhadores que não possuem CNPJ, mas precisam comprovar rendimentos ou atender clientes que exigem nota fiscal.

É importante verificar junto à prefeitura do seu município se há necessidade de inscrição como autônomo para a emissão da NFS-e.

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Como emitir a NFS-e?

A emissão da NFS-e varia de acordo com o município, mas geralmente envolve os seguintes passos:

  1. Cadastro na prefeitura: o primeiro passo é acessar o site da prefeitura e verificar se há um sistema de emissão de NFS-e disponível para pessoa física. Caso necessário, é preciso realizar um cadastro como prestador de serviço autônomo.
  2. Acesso ao sistema de nota fiscal: após o cadastro, a prefeitura disponibiliza um login e senha para acessar o sistema de emissão de notas fiscais eletrônicas.
  3. Preenchimento dos dados da nota: o profissional deve informar os dados do serviço prestado, como descrição, valor e o CPF/CNPJ do tomador do serviço.
  4. Cálculo e pagamento do ISS: o Imposto Sobre Serviços (ISS) pode ser retido pelo contratante ou ser pago diretamente pelo prestador. A alíquota varia de cidade para cidade.
  5. Geração e envio da nota: após preencher as informações e confirmar a emissão, a nota fiscal pode ser baixada e enviada ao cliente.

Cada município pode ter regras específicas para emissão de NFS-e por pessoas físicas, por isso é essencial consultar a prefeitura da sua cidade.

O que é Nota Fiscal Avulsa Eletrônica?

A Nota Fiscal Avulsa Eletrônica (NFA-e) é um documento emitido em casos pontuais para a venda de produtos ou prestação de serviços. 

Ela é uma alternativa para quem não possui CNPJ, mas precisa emitir nota fiscal eventualmente.

Diferentemente da NFS-e, que é emitida apenas por prefeituras para serviços, a NFA-e pode ser emitida por meio da Secretaria da Fazenda estadual e, em alguns casos, também por órgãos municipais.

Quem deve emitir a NFA-e?

A NFA-e é indicada para pessoas físicas que realizam vendas ou prestam serviços esporadicamente e precisam emitir uma nota fiscal sem ter um CNPJ. 

Algumas situações em que a NFA-e pode ser utilizada incluem:

  • Venda de produtos físicos sem empresa registrada;
  • Prestação de serviços eventuais que não exigem um CNPJ;
  • Regularização de transações feitas por autônomos.

Cada estado possui regras diferentes para a emissão da NFA-e, sendo fundamental consultar a Secretaria da Fazenda do estado onde a transação será realizada.

Como emitir Nota Fiscal Avulsa?

O processo de emissão da Nota Fiscal Avulsa Eletrônica varia conforme o estado, mas segue, geralmente, os seguintes passos:

  1. Acesso ao site da Sefaz: o primeiro passo é acessar o portal da Secretaria da Fazenda do estado onde será feita a emissão.
  2. Cadastro do usuário: algumas Secretarias exigem que a pessoa física realize um cadastro antes de emitir a nota.
  3. Preenchimento da NFA-e: o interessado deve inserir os dados da transação, incluindo informações sobre o comprador, descrição do produto ou serviço e o valor da operação.
  4. Pagamento do imposto: dependendo da transação, pode ser necessário pagar ICMS (para venda de produtos) ou ISS (para prestação de serviços).
  5. Geração e envio da nota: após a confirmação, a nota fiscal é gerada e pode ser enviada ao comprador.

Nem todos os estados oferecem a emissão da NFA-e para pessoas físicas, então é essencial conferir no site da Secretaria da Fazenda do seu estado se essa opção está disponível.

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Vantagens de emitir nota fiscal

Emitir nota fiscal, mesmo sendo pessoa física, pode trazer diversos benefícios tanto para quem presta serviços quanto para quem compra ou contrata.

Além de garantir mais credibilidade e segurança para as transações, formalizar sua atividade pode facilitar a regularização da sua situação fiscal e o crescimento profissional. 

Veja algumas das principais vantagens:

como emitir nota fiscal sendo pessoa fisica? vantagens da emissão de NF

1. Credibilidade no mercado

Ao emitir notas fiscais, você transmite mais confiança para seus clientes, sejam eles empresas ou consumidores finais. 

Muitas empresas exigem nota fiscal para justificar seus pagamentos, então, se você não emite, pode acabar perdendo oportunidades de negócios.

2. Cumprimento das obrigações fiscais

A emissão da nota fiscal evita problemas com a Receita Federal, garantindo que os impostos devidos sobre a atividade sejam devidamente pagos – isso reduz os riscos de autuações fiscais e multas.

3. Possibilidade de trabalhar com empresas

Muitas empresas contratam apenas prestadores de serviço que emitem nota fiscal, pois precisam comprovar legalmente seus pagamentos e deduzir impostos. 

Se você não tem essa opção, pode perder oportunidades de trabalho.

4. Comprovação de renda

Emitir nota fiscal facilita a comprovação de renda para financiamentos, empréstimos e outras transações financeiras. 

Se você trabalha como autônomo e precisa demonstrar ganhos para bancos ou instituições financeiras, a nota fiscal serve como um comprovante oficial.

5. Possibilidade de dedução de impostos

Em alguns casos, a formalização permite deduzir despesas operacionais, como equipamentos e serviços utilizados na prestação do serviço ou venda de produtos, reduzindo o impacto dos tributos sobre sua renda.

Diante dessas vantagens, muitas pessoas físicas acabam considerando a possibilidade de abrir um CNPJ para profissionalizar ainda mais sua atuação.

Vale a pena abrir um CNPJ?

A decisão de abrir um CNPJ depende do volume de trabalho, da necessidade de emitir notas com frequência e das vantagens fiscais disponíveis. 

Para quem presta serviços ou vende produtos regularmente, formalizar-se como pessoa jurídica pode trazer mais benefícios do que permanecer como pessoa física.

Quando vale a pena abrir um CNPJ?

  • Se você emite notas fiscais com frequência;
  • Se o faturamento mensal é superior ao permitido para a emissão de notas fiscais como pessoa física (R$ 6.750,00 mensais ou R$ 81.000,00 anuais, que é o limite do MEI em 2025);
  • Se deseja pagar menos impostos e ter mais controle financeiro;
  • Se pretende expandir seu negócio e trabalhar com empresas que exigem CNPJ.

A seguir, veremos quais são as principais vantagens da formalização ao abrir um CNPJ.

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Abrir um CNPJ oferece diversas vantagens em relação à emissão de nota fiscal como pessoa física. 

Veja os principais benefícios:

como emitir nota fiscal sendo pessoa fisica? vantagens de abrir CNPJ

1. Redução da carga tributária

Quando você trabalha como pessoa física, os impostos cobrados sobre seus rendimentos podem ser mais altos do que os aplicados a uma empresa, especialmente no Imposto de Renda. 

Como pessoa jurídica, dependendo do regime tributário escolhido, os impostos podem ser menores e mais vantajosos.

Por exemplo:

  • Pessoa Física: o Imposto de Renda pode chegar a 27,5% sobre os rendimentos.
  • Pessoa Jurídica: no Simples Nacional, as alíquotas podem variar entre 4% e 15,5%, dependendo da atividade.

Entenda a diferença entre IRPF e IRPJ e saiba quem precisa declarar.

2. Acesso a benefícios empresariais

Empresas têm acesso a crédito e financiamentos com condições melhores do que pessoas físicas – além disso, muitos fornecedores oferecem preços reduzidos e condições especiais para quem compra como CNPJ.

3. Emissão ilimitada de notas fiscais

Enquanto pessoa física pode ter restrições na quantidade de notas emitidas e nos valores movimentados, um CNPJ permite maior liberdade na emissão de notas fiscais, sem riscos de ultrapassar limites impostos pela Receita Federal.

4. Facilidade para contratar funcionários

Se o volume de trabalho crescer, um CNPJ permite a contratação formal de funcionários, garantindo direitos trabalhistas e contribuindo para a profissionalização do negócio.

5. Maior competitividade no mercado

Empresas preferem contratar outras empresas, pois isso facilita a burocracia e reduz riscos trabalhistas – portanto, com um CNPJ, você pode acessar oportunidades de negócios que não estão disponíveis para pessoas físicas.

Se você trabalha frequentemente como autônomo ou freelancer e precisa emitir notas fiscais com regularidade, abrir um CNPJ pode ser uma excelente escolha para reduzir impostos, ter mais segurança e expandir suas oportunidades de trabalho.

Uma das opções mais acessíveis para quem deseja se formalizar é se tornar Microempreendedor Individual (MEI), que permite a emissão de notas fiscais e tem impostos reduzidos – porém, se sua atividade não se encaixa no MEI ou seu faturamento for maior que o permitido, outros regimes, como o Simples Nacional, podem ser mais vantajosos.

Caso sua demanda por notas fiscais seja esporádica, a emissão como pessoa física pode ser suficiente, mas é essencial analisar os custos e benefícios de cada opção antes de tomar uma decisão.

Otimize sua gestão financeira com a InfinitePay

Emitir nota fiscal como pessoa física exige organização financeira para manter seus pagamentos em dia e evitar problemas com a Receita Federal – para isso, a InfinitePay oferece uma conta digital gratuita e ferramentas de cobrança automatizadas que facilitam sua rotina e ajudam a reduzir custos.

Com a Conta Digital InfinitePay, você pode receber pagamentos via Pix, boleto e cartão, parcelar no crédito e até ter crédito para fazer Pix parcelado – além disso, os cartões da InfinitePay oferecem 1,5% de cashback em todas as compras e não cobram anuidade.

Caso decida abrir um CNPJ, a Conta PJ da InfinitePay é a única do Brasil que oferece Pix ilimitado e sem taxa, além de boletos gratuitos e um sistema de empréstimos descomplicado

Você também pode organizar melhor suas finanças com os cartões empresariais, acompanhar todas as transações pelo aplicativo e, para quem precisa gerenciar cobranças, a ferramenta de Gestão de Cobrança permite enviar alertas automáticos por WhatsApp e e-mail, garantindo que seus clientes paguem em dia. 

O sistema também possibilita oferecer diferentes formas de pagamento, como Pix, boleto ou cartão parcelado, reduzindo a inadimplência.

Seja como pessoa física ou jurídica, a InfinitePay é a solução ideal para quem deseja profissionalizar sua gestão financeira, reduzir custos bancários e ter mais controle sobre seus recebimentos. 

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Empreender

O Carnaval é um dos maiores eventos no Brasil – em 2023, a data gerou R$8,18 bilhões em receitas, um crescimento de 26,9% em relação ao ano anterior, destacando-se como um pilar econômico crucial.

Esta é uma excelente oportunidade para os negócios impulsionarem as vendas e fidelizarem clientes – seja no varejo, na gastronomia ou no setor de serviços, investir em ações promocionais temáticas pode atrair mais consumidores e destacar sua marca. 

Neste artigo, apresentamos ideias de promoções segmentadas para diferentes tipos de negócio para você potencializar seus resultados durante a folia.

Promoção de Carnaval para restaurantes e bares

O setor de alimentação tem grande potencial no Carnaval, pois os foliões buscam locais para se alimentar, hidratar e socializar durante as festividades. 

Restaurantes e bares podem aproveitar a temática para criar experiências únicas, enquanto vendedores ambulantes também podem se beneficiar ao oferecer serviços práticos e acessíveis. 

Confira algumas estratégias para esse segmento:

  1. Cardápio temático: crie pratos e drinques inspirados no Carnaval, usando nomes criativos e ingredientes coloridos. Ofereça descontos para clientes que vierem fantasiados ou participarem de desafios temáticos. Essa dica também vale para vendedores de bebidas nos blocos de rua.
  2. Rodada dupla: durante o happy hour, ofereça promoções de "compre um, leve dois" em bebidas e petiscos, incentivando grupos de amigos a consumirem mais.
  3. Sorteios e brindes: distribua brindes como abadás personalizados, copos temáticos ou vale-consumo para clientes que atingirem um valor mínimo de compra.
  4. Música ao vivo e decoração colorida: transforme o ambiente em uma verdadeira festa carnavalesca com decoração vibrante, confetes e serpentinas. Invista em música ao vivo com bandas ou DJs tocando músicas típicas dessa data.
  5. Combos de bebidas e lanches: monte kits práticos e acessíveis para foliões, com opções de bebidas energéticas, água e lanches rápidos.

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Promoção de Carnaval para salões de beleza e barbearias

O Carnaval é sinônimo de brilho, cores e criatividade, e muitos foliões buscam salões de beleza e barbearias para se prepararem para os dias de festa. 

Essa é uma grande oportunidade para oferecer serviços exclusivos e atrair novos clientes.

  1. Pacote folia: crie combos de maquiagem, penteado e unhas com preços especiais para garantir que os clientes fiquem prontos para curtir o Carnaval com muito estilo.
  2. Sorteios nas redes sociais: incentive o engajamento dos seguidores com sorteios de serviços ou descontos exclusivos para quem compartilhar uma postagem e marcar amigos.
  3. Brinde temático: ofereça brindes como mini kits de glitter, fixadores de cabelo ou adesivos de unha para os clientes que fizerem serviços específicos.
  4. Descontos para grupos: amigos que agendarem serviços juntos ganham um desconto especial, incentivando a ida em grupo ao salão.
  5. Atendimento express: crie serviços rápidos e práticos para foliões que querem um retoque rápido antes da festa, como retoque de maquiagem ou penteado relâmpago.

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Promoção de Carnaval para mercados e lojas de conveniência

Durante o Carnaval, supermercados e lojas de conveniência são pontos de abastecimento para foliões que buscam bebidas, petiscos e produtos essenciais para a festa.

  1. Kit Carnaval: monte pacotes especiais com bebidas, snacks e itens como copos descartáveis e gelo a preços promocionais.
  2. Comprou, ganhou: ofereça brindes como confetes, serpentinas ou acessórios carnavalescos para compras acima de um determinado valor.
  3. Promoções relâmpago: anuncie descontos por tempo limitado em produtos populares do Carnaval, como cervejas, refrigerantes e salgadinhos.
  4. Cashback para a próxima compra: incentive a fidelização com cashback em compras acima de um determinado valor, para que os clientes retornem após o feriado.
  5. Parcerias com blocos e festas: ofereça cupons de desconto em estabelecimentos parceiros para compras realizadas em sua loja.

Promoção de Carnaval para hotéis e pousadas

O setor de hospedagem também pode aproveitar o Carnaval para atrair mais turistas, oferecendo pacotes diferenciados e experiências especiais para os hóspedes.

  1. Pacote Carnaval: inclua estadias promocionais com programação especial, como festas temáticas e passeios.
  2. Hospedagem com experiência: adicione serviços extras, como open bar, acesso exclusivo a festas ou kits de boas-vindas temáticos.
  3. Check-out estendido: permita que os hóspedes saiam mais tarde sem cobrança adicional, garantindo mais comodidade após as festividades.
  4. Promoção para grupos: ofereça descontos especiais para reservas em grupo, incentivando que amigos e familiares se hospedem juntos.
  5. Transporte facilitado: disponibilize serviço de van ou parcerias com aplicativos de transporte para facilitar o deslocamento dos hóspedes até os blocos e festas.

Aproveitar o Carnaval para alavancar os negócios é uma estratégia inteligente e pode gerar resultados expressivos – com criatividade e planejamento, você pode transformar essa data em um período de alto faturamento.

Como planejar promoções de Carnaval de sucesso?

O Carnaval é um dos períodos mais movimentados do ano para o comércio e serviços, oferecendo oportunidades valiosas para impulsionar as vendas e fortalecer a marca – no entanto, para garantir que suas promoções realmente gerem impacto, é fundamental planejar cada etapa com estratégia. 

Isso envolve definir objetivos claros, conhecer bem seu público e escolher os melhores canais de divulgação.

Confira a seguir os passos essenciais para criar campanhas promocionais eficazes durante essa temporada festiva.

como planejar promoção de carnaval

1. Estabeleça objetivos estratégicos

Antes de lançar qualquer promoção, é essencial ter metas bem definidas – isso permite direcionar seus esforços e mensurar o desempenho das ações. 

Pergunte-se: qual é o principal objetivo da sua campanha? Você deseja aumentar o faturamento? Atrair novos clientes? Gerar mais engajamento nas redes sociais?

Algumas metas que podem guiar sua estratégia incluem:

  • Impulsionar as vendas em um percentual específico em relação ao mesmo período do ano anterior.
  • Expandir a base de clientes conquistando um número determinado de novos consumidores.
  • Aumentar o reconhecimento da marca estimulando mais interações e compartilhamentos nas redes sociais.

Saiba como vender mais em datas comemorativas.

2. Conheça seu público e segmente suas ações

O Carnaval atrai diferentes perfis de consumidores, e entender quem são essas pessoas é essencial para criar promoções mais assertivas.

 Ao segmentar seu público, você pode personalizar suas ofertas e aumentar as vendas.

Algumas formas de segmentação incluem:

  • Perfil demográfico e localização: idade, gênero e região podem influenciar no interesse por determinados produtos ou serviços.
  • Hábitos e preferências: entender o comportamento de compra e os interesses do seu público ajuda a criar ofertas mais atrativas.

Pesquisas de mercado e análise de dados dos clientes são ferramentas valiosas para essa etapa.

Confira 14 dicas eficazes para impulsionar suas vendas.

3. Escolha os melhores canais de divulgação

Definir onde e como divulgar suas promoções faz toda a diferença para alcançar seu público de forma eficiente – diferentes canais podem ser explorados de acordo com seu objetivo e público-alvo.

  • Redes sociais: utilize plataformas como Instagram, Facebook e TikTok para compartilhar conteúdos interativos e divulgar promoções.
  • E-mail marketing: campanhas personalizadas por e-mail ajudam a fidelizar clientes e informá-los sobre ofertas exclusivas.
  • Parcerias estratégicas: colaborar com estabelecimentos locais, influenciadores ou organizadores de eventos pode ampliar o alcance da sua marca.

Com um planejamento bem estruturado, suas promoções de Carnaval terão mais chances de sucesso, gerando impacto positivo para seu negócio.

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Dicas para executar promoções de Carnaval eficazes

Uma boa estratégia de Carnaval não termina no planejamento – a execução é o que realmente garante o sucesso das promoções. 

Para que suas ações gerem o impacto esperado, é fundamental organizar a logística, criar um ambiente envolvente e, por fim, analisar os resultados para otimizar futuras campanhas.

Veja abaixo as principais práticas para garantir que sua promoção de Carnaval seja um sucesso do início ao fim.

como executar promoção de carnaval

1. Organize seu estoque e logística com antecedência

Um dos maiores desafios durante promoções sazonais é equilibrar a oferta e a demanda. 

Uma boa gestão de estoque evita tanto a falta de produtos, que pode gerar frustração nos clientes, quanto o excesso, que pode resultar em encalhe. 

Além disso, uma logística bem planejada garante reposições ágeis e um atendimento eficiente.

Aqui estão algumas ações essenciais:

  • Previsão de demanda: analise dados de vendas dos anos anteriores para estimar a quantidade ideal de produtos.
  • Planejamento de reposição: alinhe-se com fornecedores para garantir reabastecimento rápido e eficiente.
  • Otimização da logística: certifique-se de que os processos de entrega e distribuição estejam ajustados para evitar atrasos.

Para te ajudar a fazer a gestão do seu estoque, a InfinitePay disponibiliza uma Planilha de Controle de Estoque gratuita para você organizar seus dados com facilidade.

2. Crie um ambiente atraente e temático

A experiência de compra desempenha um papel crucial no sucesso de qualquer promoção. 

No Carnaval, investir na ambientação e no visual da loja – física ou virtual – pode influenciar diretamente no engajamento e nas vendas.

Considere essas estratégias para destacar sua marca durante o período:

  • Decoração temática: utilize cores vibrantes, serpentinas e elementos visuais que remetam ao Carnaval.
  • Exposição estratégica dos produtos: posicione os itens promocionais em locais de alta circulação para chamar a atenção do consumidor.
  • Personalização da experiência digital: se sua empresa vende online, adapte o layout do site e das redes sociais para refletir o clima festivo.

3. Analise os resultados e ajuste suas estratégias

Após o término das promoções, é essencial avaliar o desempenho das suas campanhas para entender o que funcionou e o que pode ser aprimorado para eventos futuros. 

Monitorar os resultados ajuda a otimizar investimentos e garantir ações cada vez mais eficientes.

Foque nestes indicadores para obter ideias valiosas:

  • Vendas realizadas: compare com períodos anteriores para avaliar o impacto da promoção.
  • Engajamento nas redes sociais: meça o alcance, curtidas, compartilhamentos e interações.
  • Retorno sobre o investimento (ROI): analise os custos e lucros para determinar a efetividade da campanha.

Com um processo bem estruturado, suas promoções de Carnaval terão maior impacto e contribuirão para o crescimento do seu negócio. 

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Aceite pagamentos por aproximação no celular em qualquer lugar com a InfinitePay

O Carnaval é um dos momentos mais movimentados do ano para comerciantes, ambulantes e pequenos empreendedores – seja vendendo drinks, acessórios ou qualquer outro produto, garantir uma forma de pagamento rápida e sem complicações pode fazer toda a diferença no seu faturamento.

Com o InfiniteTap da InfinitePay, você transforma seu celular em uma maquininha de cartão grátis, sem necessidade de equipamentos extras: assim, você pode vender onde quiser e receber pagamentos por aproximação (NFC) de cartões, celulares e smartwatches.

Venda mais durante o carnaval com InfiniteTap

No meio da folia, ninguém quer perder tempo procurando dinheiro trocado ou digitando dados bancários. 

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Veja como essa solução pode turbinar suas vendas no Carnaval:

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Finanças

A receita é um dos pilares fundamentais da gestão financeira empresarial. 

Entender seu conceito, tipos e cálculos é essencial para profissionais de contabilidade, finanças e empreendedores que buscam otimizar seus resultados. 

Este guia abrangente explora tudo o que você precisa saber sobre o tema.

O que é receita?

A receita é o valor total obtido por uma empresa por meio de suas atividades comerciais durante um período específico. 

Esse conceito abrange receitas derivadas de vendas de produtos, prestação de serviços ou outras fontes operacionais e não operacionais. 

Diferente de outros tipos de receitas financeiras, a receita contábil é registrada de acordo com princípios e normas contábeis, como o regime de competência, o que significa que é reconhecida no momento em que é gerada, independentemente de quando o pagamento é recebido.

Leia também: Plataformas de pagamento: 10 principais opções e como unificar suas vendas em um só lugar

Tipos de receita contábil

A receita contábil pode ser classificada em duas categorias principais: receitas operacionais e não operacionais.

1. Receitas operacionais

As receitas operacionais são aquelas provenientes das atividades principais da empresa – elas estão diretamente ligadas ao núcleo da organização, sendo fundamentais para a sustentabilidade financeira.

 Exemplos de receitas operacionais incluem:

  • Venda de produtos: uma loja de roupas gera receita operacional ao comercializar peças de vestuário.
  • Prestação de serviços: empresas de consultoria financeira, por exemplo, obtêm receitas operacionais ao fornecer serviços especializados.
  • Licenciamento de softwares: uma empresa de tecnologia que licencia o uso de seus programas computacionais.
  • Receitas de assinaturas: plataformas de streaming ou serviços SaaS (Software as a Service) obtêm receitas recorrentes de clientes.

Essas receitas são consideradas o principal motor econômico da empresa e costumam ter maior previsibilidade e estabilidade ao longo do tempo.

2. Receitas não operacionais

As receitas não operacionais, por outro lado, são aquelas originadas de atividades secundárias, que não fazem parte do foco principal da empresa. 

Embora sejam menos frequentes, elas podem representar fontes importantes de capital em momentos específicos. 

Exemplos incluem:

  • Ganhos financeiros: receita proveniente de juros sobre aplicações financeiras ou dividendos de ações.
  • Venda de ativos fixos: lucro obtido com a alienação de imóveis, equipamentos ou máquinas que não são mais necessários para as operações.
  • Receitas eventuais: receitas geradas por atividades esporádicas, como indenizações ou acordos judiciais favoráveis à empresa.

Embora sejam menos previsíveis, as receitas não operacionais podem desempenhar um papel estratégico, especialmente em momentos de necessidade de caixa ou reestruturação financeira.

o que é receita

Leia também: Planejamento operacional: o que é, importância e como fazer

Como calcular a receita do meu negócio?

O cálculo da receita contábil é uma das atividades mais importantes para entender o desempenho financeiro de uma empresa. 

A fórmula básica para calcular a receita contábil é:

Receita Contábil = Preço de Venda × Quantidade Vendida

Essa fórmula aplica-se principalmente às receitas operacionais, mas o cálculo pode variar dependendo do tipo de receita envolvida. 

Como calcular receita operacional

Para calcular receitas operacionais, é necessário identificar:

  • Preço de venda: o valor unitário pelo qual o produto ou serviço é comercializado.
  • Quantidade vendida: o total de unidades vendidas durante o período.

Por exemplo, se uma empresa vende 200 unidades de um produto por R$ 50 cada, a receita operacional será:

200 × R$ 50 = R$ 10,000

Como calcular receita não operacional

Para receitas não operacionais, o cálculo pode envolver diferentes variáveis, como:

  • Ganhos com investimentos: juros, dividendos ou ganhos de capital. Por exemplo, se uma aplicação financeira gera R$ 1.000 em juros no mês, esse valor será registrado como receita não operacional.
  • Venda de ativos: o valor líquido obtido pela venda de um ativo, considerando o preço de venda menos o valor contábil do ativo. Por exemplo, se um equipamento foi vendido por R$ 20.000, mas seu valor contábil era R$ 15.000, a receita registrada será de R$ 5.000 (ganho sobre a venda).

Ajustes e deduções

Na prática, o cálculo da receita contábil também pode exigir ajustes para refletir descontos, devoluções e impostos sobre vendas. 

Nesse caso, utiliza-se a seguinte fórmula para obter a receita líquida:

Receita Líquida = Receita Bruta - ( Descontos + Devoluções + Impostos )

Por exemplo:

  • Receita Bruta: R$ 50.000
  • Descontos: R$ 2.000
  • Devoluções: R$ 1.000
  • Impostos: R$ 5.000
Receita Líquida = R$ 50,000 - ( R$ 2,000 + R$ 1,000 + R$ 5,000 ) = R$ 42,000

Dicas práticas para o cálculo

  1. Mantenha registros precisos: certifique-se de que todas as vendas e receitas sejam registradas corretamente.
  2. Use sistemas automatizados: ferramentas de gestão financeira ajudam a calcular receitas de forma eficiente e sem erros.
  3. Revise regularmente: realize auditorias internas para garantir que os cálculos estão alinhados com os princípios contábeis.

Compreender como calcular a receita contábil é essencial para tomar decisões financeiras informadas e garantir a sustentabilidade do negócio.

Qual a diferença entre receita e lucro?

A receita é o total bruto arrecadado pela empresa, sem qualquer dedução de custos, despesas ou impostos – já o lucro é o valor líquido que resta após subtrair todas as despesas, custos e impostos da receita total.

A receita reflete o valor gerado pelas atividades operacionais e não operacionais da empresa.

Por exemplo, se uma loja vende 100 produtos a R$ 500 cada, a receita será de R$ 50.000 (100 × R$ 500).

O lucro representa o ganho efetivo da empresa, indicando sua rentabilidade, e existem dois tipos principais de lucro:

  • Lucro bruto: calculado subtraindo os custos diretamente relacionados à produção ou compra dos produtos vendidos (ou serviços prestados) da receita total. Por exemplo, se a receita for R$ 50.000 e os custos forem R$ 20.000, o lucro bruto será de R$ 30.000.
  • Lucro líquido: obtido após deduzir todas as despesas operacionais, impostos e outros custos do lucro bruto. É o indicador mais preciso da rentabilidade da empresa. Usando o exemplo anterior, se as despesas operacionais forem R$ 10.000 e os impostos R$ 5.000, o lucro líquido será de R$ 15.000.

Confira um exemplo:

  • Receita: R$ 100.000 (total obtido com vendas)
  • Custos diretos: R$ 50.000 (matéria-prima, produção)
  • Despesas operacionais: R$ 20.000 (aluguel, salários)
  • Impostos: R$ 10.000

Cálculos:

  • Lucro Bruto
R$ 100,000 - R$ 50,000 = R$ 50,000
  • Lucro Líquido
R$ 50,000 - ( R$ 20,000 + R$ 10,000 ) = R$ 20,000

Esse exemplo mostra que, embora a receita seja alta, o lucro pode ser significativamente menor devido aos custos e despesas envolvidos.

Receita vs fluxo de caixa

O fluxo de caixa refere-se ao dinheiro que realmente entra e sai da empresa em um determinado período.

Já a receita é registrada quando gerada, independentemente do pagamento.

Saiba mais sobre o que é fluxo de caixa.

Receita vs faturamento

O faturamento é uma métrica que está diretamente ligada às atividades comerciais, representando o total de vendas de bens ou serviços realizados pela empresa.

Em muitos casos, o faturamento e a receita podem ser usados como sinônimos, mas o faturamento pode não incluir receitas de natureza não operacional.

Exemplos práticos de receita contábil

A aplicação prática do conceito de receita contábil pode ser observada em diversos contextos empresariais, como:

  • Loja de eletrônicos: imagine uma loja que vende 50 televisores por R$ 2.000 cada em um mês. A receita operacional gerada pelas vendas será de R$ 100.000 (50 × R$ 2.000). Se a loja também vender um equipamento usado por R$ 10.000, essa será uma receita não operacional.
  • Restaurante: um restaurante que atende 1.000 clientes em um mês, com um ticket médio de R$ 50, terá uma receita operacional de R$ 50.000 (1.000 × R$ 50). Se o restaurante receber um ressarcimento de seguro por danos a equipamentos no valor de R$ 5.000, isso será registrado como receita não operacional.
  • Empresa de software: uma empresa de tecnologia que vende 500 licenças de software por R$ 1.000 cada gera uma receita operacional de R$ 500.000. Além disso, se a empresa investir em ações e obter um ganho financeiro de R$ 20.000, essa será uma receita não operacional.
  • Indústria: uma fábrica que produz 10.000 unidades de um produto a R$ 100 cada obtém uma receita operacional de R$ 1.000.000. Caso venda uma máquina obsoleta por R$ 50.000, o valor será considerado uma receita não operacional.

Esses exemplos ilustram como as receitas operacionais e não operacionais podem coexistir e contribuir para o desempenho financeiro de uma empresa

A análise detalhada dessas receitas permite que os gestores tomem decisões mais informadas e estratégicas.

Importância da receita contábil na gestão empresarial

A receita contábil desempenha um papel essencial na gestão empresarial, sendo um dos principais indicadores de desempenho financeiro. 

Sua importância pode ser destacada em vários aspectos:

  • Planejamento financeiro: a receita contábil fornece dados precisos para a elaboração de orçamentos e projeções financeiras, permitindo que os gestores planejem melhor os investimentos e despesas futuras.
  • Tomada de decisões estratégicas: com base na análise das receitas, é possível identificar tendências de mercado, avaliar o desempenho de produtos ou serviços específicos e decidir sobre a alocação de recursos.
  • Análise de rentabilidade: a receita contábil ajuda a determinar quais áreas do negócio são mais lucrativas, facilitando ajustes estratégicos para maximizar o retorno financeiro.
  • Avaliação de desempenho empresarial: investidores, credores e outros stakeholders utilizam as informações de receita para avaliar a saúde financeira e o potencial de crescimento da empresa.
  • Cumprimento de obrigações fiscais: o monitoramento adequado da receita contábil garante que a empresa esteja em conformidade com normas tributárias e contábeis, evitando penalidades legais.

A gestão eficaz da receita contábil é indispensável para garantir a sustentabilidade e o sucesso a longo prazo da empresa.

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