faturamento

Aprenda sobre gerenciamento de faturamento. Descubra estratégias para otimizar o fluxo de caixa e a saúde financeira de sua empresa.

Pagamentos

Aceitar pagamentos via cartão de crédito e débito é essencial para qualquer negócio que deseja crescer e atender às necessidades dos clientes – nesse contexto, a maquininha de cartão é uma ferramenta indispensável para garantir vendas rápidas, seguras e práticas. 

Se você ainda não domina completamente como usar uma máquina de cartão, não se preocupe! 

Neste guia, vamos explicar de forma clara e simples como operá-la corretamente para garantir uma experiência de compra sem problemas, tanto para você quanto para seus clientes.

Como usar a máquina de cartão?

Usar uma maquininha de cartão é mais simples do que parece e, com alguns cuidados extras, você garante vendas mais rápidas, seguras e uma experiência incrível para o cliente.

Além de dominar o passo a passo da venda, é importante adotar boas práticas para otimizar o desempenho da sua máquina no dia a dia. 

Confira tudo o que você precisa saber:

1. Prepare a maquininha

Antes de iniciar qualquer venda, certifique-se de que a maquininha está:

  • Ligada e carregada ou conectada à energia;
  • Com conexão estável via Wi-Fi, 3G, 4G ou Bluetooth.

Dicas práticas:

  • Mantenha a bateria carregada: principalmente se você realiza vendas fora de um ponto fixo. Evite ficar sem energia no meio do atendimento.
  • Prefira conexões estáveis: uma internet ruim pode gerar atrasos ou falhas nas vendas. Priorize redes Wi-Fi confiáveis ou um bom plano de dados.
  • Atualize o sistema regularmente: mantenha o software da maquininha atualizado para garantir novas funções e evitar erros.

2. Escolha o tipo de venda

No menu da maquininha, selecione a modalidade de pagamento:

  • Crédito;
  • Débito;
  • Voucher (vale-alimentação/refeição).

Dica: saiba explicar as opções para o cliente — isso demonstra profissionalismo e facilita a escolha dele.

3. Insira ou aproxime o cartão

Peça ao cliente para:

  • Inserir o cartão com chip;
  • Passar a tarja magnética (se necessário);
  • Aproximar o cartão ou dispositivo para pagamento via NFC.

Dicas: sempre confira se o cartão foi inserido corretamente para evitar falhas de leitura.

Também aceite carteiras digitais como Apple Pay, Google Pay e Samsung Pay para ampliar suas vendas.

4. Informe o valor da venda

Digite o valor correto da transação e confira antes de confirmar.

Se for pagamento no crédito, pergunte:

  • Se o cliente deseja parcelar;
  • Em quantas vezes ele prefere pagar;
  • Se haverá ou não cobrança de juros (dependendo da configuração da sua maquininha).

Dica: deixe todas as condições claras para o cliente.
Leia mais:
➡️ Como calcular juros da máquina de cartão parcelado?
➡️ O que são juros da maquininha e como funcionam?

5. Cliente confirma a compra

Após inserir ou aproximar o cartão, o cliente deve digitar a senha ou apenas confirmar a compra (no caso de NFC).

Dica: oriente o cliente de forma tranquila e garanta a privacidade ao digitar a senha.

6. Aguarde a aprovação

A maquininha irá processar a transação.

Se a venda for aprovada, a tela mostrará a confirmação – se não for, oriente o cliente a tentar novamente, usar outro cartão ou outra forma de pagamento.

Dica: em caso de recusa, mantenha a calma para transmitir segurança e buscar soluções rapidamente.

7. Emita o comprovante

Após a venda ser aprovada, ofereça o comprovante:

  • Impressão física (se a máquina tiver impressora);
  • Envio digital por SMS ou e-mail.

Dica: pergunte sempre ao cliente se ele deseja o recibo — isso reforça a transparência e a confiança.

8. Controle suas vendas

Acompanhe seu extrato de vendas pelo app ou sistema da maquininha:

  • Verifique o recebimento dos valores;
  • Controle divergências;
  • Organize o fechamento de caixa diário.

Dicas para a gestão:

  • Use a conciliação de vendas: facilite o fechamento do seu caixa e tenha mais controle financeiro.
  • Conheça as taxas e prazos de recebimento: isso ajuda no seu planejamento.

Conheça as taxas mais baixas do mercado.

9. Cuide da sua maquininha

  • Utilize acessórios de proteção: capinhas e suportes prolongam a vida útil da máquina.
  • Mantenha o equipamento limpo e higienizado: principalmente se ela for manuseada por muitas pessoas.
  • Treine sua equipe: se outras pessoas operam a maquininha, garanta que todos saibam utilizá-la e resolver possíveis problemas.

Com organização, conhecimento e boas práticas, sua maquininha de cartão se transforma em uma grande aliada para vender mais, atender melhor e fortalecer o seu negócio!

Leia também:

➡️ Como fazer o fechamento de caixa em 9 passos

➡️ O que é fluxo de caixa e como fazer?

➡️ O que é Demonstrativo de Fluxo de Caixa e como fazer?

Como funciona a maquininha de cartão?

O funcionamento da maquininha de cartão é baseado na comunicação entre o cartão do cliente, a operadora da maquininha e a instituição financeira responsável pela emissão do cartão.

Veja como esse processo ocorre em etapas:

como usar a maquininha de cartão? veja como ela funciona

1. Leitura do cartão

A primeira função da maquininha é capturar as informações do cartão de crédito ou débito. 

Isso pode ser feito por meio de:

  • Chip: inserção do cartão na maquininha.
  • Tarja magnética: passagem do cartão na lateral do equipamento.
  • NFC: aproximação do cartão, celular ou smartwatch para pagamentos por aproximação.

2. Comunicação com a operadora

Após a leitura do cartão, a maquininha envia os dados da compra para a operadora de cartões, utilizando a conexão disponível (Wi-Fi, 3G, 4G, Bluetooth ou cabeada).

3. Autorização da transação

A operadora consulta o banco emissor do cartão para verificar se há saldo disponível (no caso de débito) ou limite de crédito (no caso de crédito). 

Se tudo estiver correto, a compra é autorizada.

4. Confirmação e finalização

Após a autorização, a maquininha exibe a mensagem de "Transação Aprovada" e, se configurada, imprime ou envia o comprovante ao cliente.

5. Repasses financeiros

O valor da venda, descontadas eventuais taxas, é então transferido para a conta do vendedor conforme o prazo de recebimento definido (imediato, D+1, D+2, etc.).

Em resumo, a maquininha age como uma ponte segura entre o cliente, o comerciante e as instituições financeiras, garantindo que o pagamento seja concluído com agilidade e confiança.

Leia também:

➡️ Maquininha mais barata: comparativo das 11 melhores opções

➡️ Maquininha que cai o dinheiro na hora: as 5 melhores opções para o seu negócio

O que fazer se não conseguir passar o cartão na maquininha?

Mesmo seguindo todos os procedimentos corretamente, pode acontecer de o cartão não passar na maquininha. 

Quando isso acontece, é importante manter a calma e seguir algumas etapas para identificar e resolver o problema rapidamente:

1. Verifique o tipo de leitura

Confirme se está usando o método correto de leitura: chip, tarja magnética ou aproximação (NFC). 

Às vezes, um chip danificado pode ser contornado passando a tarja ou tentando a aproximação.

2. Limpe a maquininha e o cartão

Sujeira ou poeira no leitor da maquininha ou no cartão pode causar falhas. 

Passe um pano seco e macio na entrada do chip e no cartão para remover qualquer resíduo.

3. Confira a conexão de internet

Sem conexão ativa, a maquininha não consegue processar a transação. 

Verifique se a máquina está conectada corretamente ao Wi-Fi, rede de dados ou Bluetooth.

4. Teste outro cartão

O problema pode ser com o cartão do cliente. 

Tente realizar a venda com outro cartão para confirmar se a falha é pontual.

5. Reinicie a maquininha

Desligar e ligar novamente a máquina pode resolver pequenos bugs ou falhas de sistema temporárias.

6. Atualize o software

Algumas maquininhas precisam de atualização periódica para funcionar corretamente. 

Verifique se há atualizações disponíveis e mantenha o equipamento sempre atualizado.

7. Entre em contato com o suporte técnico

Se mesmo após todas essas tentativas o problema persistir, acione o suporte técnico da operadora da maquininha. 

Eles podem oferecer orientações específicas ou acionar a troca do aparelho, se necessário.

Importante: evite insistir várias vezes em passar o mesmo cartão se ele não funcionar, para não danificá-lo ou causar bloqueios.

Você também pode se interessar:

➡️ Existe maquininha sem taxa?

➡️ Como pedir uma maquininha de cartão?

Quais as vantagens de vender com maquininha?

Adotar uma maquininha de cartão no seu negócio vai muito além de oferecer praticidade: trata-se de uma decisão estratégica que pode impulsionar as vendas, melhorar a gestão financeira e proporcionar uma experiência de compra muito mais satisfatória para seus clientes.

A seguir, destacamos as principais vantagens de vender com maquininha:

como usar a maquininha de cartão? veja vantagens

1. Aumento nas vendas

Muitos clientes preferem pagar com cartão – seja de crédito, débito ou via aproximação. 

Aceitar cartões significa atender a um público maior e, consequentemente, aumentar o volume de vendas; além disso, o cliente tende a gastar mais quando utiliza o cartão em comparação ao pagamento em dinheiro.

2. Facilidade de parcelamento

Oferecer a opção de parcelar a compra no cartão torna produtos e serviços de maior valor mais acessíveis ao consumidor. 

Com o parcelamento, o cliente consegue comprar sem comprometer todo o orçamento de uma vez, enquanto o comerciante pode receber à vista (dependendo das condições da operadora).

3. Segurança para o negócio

Receber pagamentos por cartão reduz o risco de roubos e perdas associados ao manejo de dinheiro em espécie. 

Além disso, transações eletrônicas são registradas automaticamente, proporcionando maior controle financeiro e proteção contra fraudes.

4. Agilidade no atendimento

Pagamentos via maquininha são processados rapidamente, reduzindo o tempo de atendimento no caixa e melhorando a experiência do cliente. 

Em momentos de grande movimento, essa agilidade é fundamental para manter a eficiência do negócio.

5. Controle financeiro e organização

As maquininhas disponibilizam relatórios de vendas diários, semanais ou mensais. 

Com esses dados, fica mais fácil organizar o fluxo de caixa, prever entradas de dinheiro e realizar planejamentos financeiros mais assertivos.

6. Credibilidade para o negócio

Aceitar cartões transmite uma imagem mais profissional e confiável. 

Para o cliente, saber que a loja aceita diversas formas de pagamento gera mais segurança na hora de comprar.

7. Possibilidade de vendas online e links de pagamento

Algumas maquininhas oferecem integração com vendas online e links de pagamento, expandindo ainda mais as formas de atendimento e aumentando o alcance do seu negócio para além do ponto físico.

8. Compatibilidade com diferentes bandeiras

Hoje, a maioria das maquininhas aceita diversas bandeiras de cartões, como Visa, Mastercard, Elo, Hipercard, entre outras, abrangendo diferentes perfis de consumidores.

Qual a melhor maquininha de cartão?

Escolher a melhor maquininha de cartão depende do perfil do seu negócio, mas alguns modelos se destacam no mercado pelas suas taxas competitivas, funcionalidades e facilidade de uso. 

Confira as melhores opções:

1. InfinitePay

  • Taxas: Débito: a partir de 0,75%; Crédito à vista: a partir de 2,69%; Crédito parcelado: a partir de 3,94%; PIX: 0%
  • Prazo de recebimento: Na hora ou em 1 dia útil
  • Bandeiras aceitas: Principais bandeiras do mercado
  • Reputação do Reclame Aqui: 8.9 (RA1000)

A Maquininha Smart da InfinitePay é a solução completa para quem busca um equipamento com tecnologia avançada e gestão integrada. 

Ideal para MEIs, pequenos e médios negócios, ela alia as menores taxas do mercado a funcionalidades que potencializam as vendas, como:

  • Impressão instantânea de fichas e recibos
  • Tela touch screen e pagamentos por aproximação (NFC)
  • Integração automatizada com sistemas de gestão de estoque (PDV)
  • Quanto mais você vende, menores as taxas ficam

Além disso, é possível negociar taxas ainda menores apresentando o faturamento da sua empresa – quanto maior o faturamento, melhores as condições. 

Receba pagamentos de forma rápida, com o dinheiro caindo na conta na hora ou em até 1 dia útil. 

Adquira sua Maquininha Smart da InfinitePay com frete grátis.

2. Maquininha Amarela

  • Taxas: Débito: a partir de 1,99%; Crédito à vista: a partir de 3,19%; Crédito parcelado: a partir de 3,79%; PIX: não informado
  • Prazo de recebimento: Na hora, 14 dias ou 30 dias
  • Bandeiras aceitas: Visa, Mastercard, Elo, Hipercard, American Express e vouchers (vale-alimentação e vale-refeição)
  • Reputação do Reclame Aqui: 8,5 (RA1000)

Essa é uma opção de maquininha de cartão para negócios que precisam aceitar vale-refeição e alimentação, como restaurantes, lanchonetes e supermercados. 

Além da variedade de bandeiras aceitas, conta com conexão Wi-Fi e chip, permitindo estabilidade nas transações mesmo em locais com internet instável. 

A possibilidade de imprimir comprovantes físicos também é um diferencial para estabelecimentos que precisam registrar vendas de forma tradicional.

Porém, é importante considerar que suas taxas são mais altas do que outras opções do mercado, o que pode comprometer a margem de lucro a longo prazo.

3. Maquininha Verde

  • Taxas: Débito: a partir de 0,99%; Crédito à vista: a partir de 2,99%; Crédito parcelado: a partir de 5,59%; PIX: não informado
  • Prazo de recebimento: Na hora ou em até 1 dia útil
  • Bandeiras aceitas: Principais bandeiras do mercado
  • Reputação do Reclame Aqui: 9,0 (RA1000)

Com um design mais robusto e sistema operacional moderno, essa maquininha é voltada para negócios que buscam um equipamento com tela touchscreen e processamento rápido. 

Seu principal diferencial é a capacidade de integração com sistemas de gestão, permitindo um controle mais eficiente das vendas e estoque. 

Apesar disso, ela se encontra em 4º lugar, pois essas características são encontradas em outras maquininhas com taxas melhores, como a Smart da InfinitePay. 

4. Maquininha Branca

  • Taxas: Débito: a partir de 1,35%; Crédito à vista: a partir de 3,10%; Crédito parcelado: a partir de 5,40%; PIX: não informado
  • Prazo de recebimento: Na hora ou em até 30 dias úteis
  • Bandeiras aceitas: Visa, Mastercard, Elo, Hipercard e American Express
  • Reputação do Reclame Aqui: 8,4 (RA1000)

Uma alternativa para profissionais que atuam com mobilidade, como prestadores de serviços, vendedores ambulantes e feirantes. 

Seu design compacto e a bateria de longa duração garantem mais praticidade no dia a dia. 

Apesar da proposta portátil, seu custo-benefício pode ser um ponto de atenção, já que há maquininhas no mercado que oferecem mais funcionalidades e taxas menores sem comprometer a portabilidade.

5. Maquininha Azul

  • Taxas: Débito: a partir de 1,68%; Crédito à vista: a partir de 3,48%; Crédito parcelado: a partir de 4,59%; PIX: não informado
  • Prazo de recebimento: Na hora, 14 dias ou 30 dias
  • Bandeiras aceitas: Visa, Mastercard, Elo, Cabal, Hipercard, American Express, Diners Club, Hiper e vale-refeição/alimentação
  • Reputação do Reclame Aqui: 7,6 (Boa)

Essa maquininha se destaca pela ampla aceitação de bandeiras, incluindo cartões de benefícios, o que pode ser um diferencial para estabelecimentos que atendem clientes que utilizam vales corporativos. 

Seu prazo de recebimento é flexível, mas as taxas de transação podem não ser tão competitivas quanto outras opções do mercado, tornando-a uma escolha menos atrativa para quem busca economizar em taxas para uma maior margem de lucro.

6. Maquininha Vermelha

  • Taxas: Débito: a partir de 1,89%; Crédito à vista: a partir de 2,99%; Crédito parcelado: a partir de 5,79%; PIX: não informado
  • Prazo de recebimento: 2 dias úteis ou 30 dias
  • Bandeiras aceitas: Aceita diversas bandeiras, incluindo carteiras digitais
  • Reputação do Reclame Aqui: 8,0 (Ótimo)

Com foco em estabilidade e um suporte técnico bem avaliado, essa maquininha se destaca pela reposição gratuita de bobinas para comprovantes impressos, o que pode ser útil para estabelecimentos que precisam de recibos físicos. 

No entanto, o tempo de recebimento dos pagamentos é maior do que outras maquininhas da lista, o que pode não ser ideal para negócios que precisam de fluxo de caixa mais rápido.

Venda com as menores taxas do mercado com a InfinitePay

Se você busca maximizar seus lucros e reduzir os custos operacionais, vender com a maquininha da InfinitePay é a melhor escolha

A InfinitePay se destaca no mercado por oferecer as menores taxas para vendas no cartão de débito, crédito à vista e crédito parcelado, sem abrir mão da qualidade no serviço.

Veja os destaques que fazem da InfinitePay a escolha ideal:

  • Taxas a partir de: 0,00% no Pix, 0,75% no Débito, 2,69% no Crédito à vista e 8,99% no Crédito parcelado em até 12x;
  • Recebimento imediato ou em 1 dia útil, já com antecipação inclusa;
  • Conta PJ completa com Pix gratuito, cartão com cashback de 1,5%, emissão de boletos e gestão financeira no app;
  • Link de Pagamento para vender online de forma rápida e segura;
  • Atendimento RA1000 para suporte especializado de verdade;
  • Empréstimo sem burocracia para impulsionar seu negócio, solicitado direto pelo aplicativo;
  • Calculadora de taxas para simular vendas e saber exatamente quanto vai receber.

Com a InfinitePay, você vende mais, economiza até 50% nas taxas em comparação com a concorrência e ainda conta com benefícios que evoluem junto com o crescimento do seu negócio:

  • Taxas que diminuem automaticamente conforme o seu faturamento aumenta.
  • Dinheiro na conta logo cedo: venda hoje e receba todas as parcelas até no próximo dia útil.

Como pedir uma máquina de cartão InfinitePay?

Solicitar a sua maquininha InfinitePay é muito fácil, rápido e totalmente online.

Siga este passo a passo para garantir a sua:

1. Ter CNPJ ativo

Certifique-se de ter um CNPJ ativo – atualmente, apenas clientes com CNPJ podem comprar a Maquininha Smart.

2. Acesse o aplicativo ou site da InfinitePay

Abra o aplicativo InfinitePay no seu celular (disponível para Android e iOS) e, no menu inicial, acesse a seção "Pedidos".

No site, basta acessar a página da Maquininha Smart e clicar no botão “Compre agora sua maquininha”.

3. Faça o pedido da maquininha

Dentro da seção "Pedidos", selecione a opção para solicitar sua Maquininha Smart.

Após a solicitação, você poderá acompanhar todo o andamento do envio em "Entregas em andamento", visualizando as etapas do processo e as estimativas de entrega.

4. Aproveite o Programa de Indicação

Quer economizar ainda mais? 

Utilize um link de indicação: quem for indicado ganha um desconto de R$ 15 após realizar a primeira venda, e quem indicou também recebe uma bonificação.

5. Receba em casa e comece a vender!

Após a confirmação do pedido, sua maquininha será enviada com frete grátis e chegará rapidamente para você começar a vender com as menores taxas do Brasil.

Compre sua maquininha InfinitePay agora e transforme o futuro do seu negócio!

Seu negócio

Gerir um negócio sem planejamento financeiro é como navegar sem bússola: o destino pode até ser alcançado, mas com riscos desnecessários. 

O orçamento empresarial surge como uma ferramenta indispensável para empresas de todos os portes que desejam tomar decisões mais estratégicas, controlar os gastos e alcançar suas metas financeiras com segurança. 

Neste artigo, você vai entender o que é o orçamento empresarial, quais são os principais tipos, como montar o seu e quais benefícios ele pode trazer para o seu negócio.

O que é um orçamento empresarial

O orçamento empresarial é um planejamento financeiro que estima receitas, despesas e investimentos de uma empresa em um determinado período – geralmente anual, mas podendo ser mensal, trimestral ou semestral. 

Ele funciona como um mapa que orienta as finanças da organização, ajudando a controlar custos, prever necessidades de capital e sustentar decisões estratégicas com base em dados reais.

Mais do que uma planilha com números, o orçamento é uma ferramenta de gestão que permite visualizar o futuro financeiro da empresa, antecipar cenários e agir de forma preventiva para evitar crises ou aproveitar oportunidades.

Qual a importância

A importância do orçamento empresarial vai muito além de "controlar gastos". 

Veja alguns dos principais motivos pelos quais ele é essencial:

  • Tomada de decisão mais segura: com dados orçamentários em mãos, os gestores podem avaliar se um investimento é viável, se há folga no caixa ou se será necessário buscar financiamento.
  • Controle e previsibilidade: saber exatamente quanto se espera gastar e receber ajuda a manter a empresa financeiramente saudável e evitar surpresas.
  • Alinhamento estratégico: o orçamento direciona os recursos para ações alinhadas aos objetivos da empresa, contribuindo para que o plano de negócios seja executado com eficiência.
  • Monitoramento de desempenho: ele permite comparar o que foi planejado com o que realmente aconteceu, ajudando na identificação de desvios e na correção de rota.

Em resumo, o orçamento empresarial é a base para qualquer estratégia de crescimento sustentável.

Como é composto?

Um orçamento empresarial bem estruturado é composto por diferentes categorias que representam a realidade financeira da empresa. 

Entre os principais elementos, estão:

  • Receitas estimadas: projeções de vendas de produtos ou serviços, entradas de capital, investimentos e outros ganhos previstos no período.
  • Despesas fixas: custos recorrentes como aluguel, salários, contas de energia e internet, entre outros.
  • Despesas variáveis: gastos que oscilam conforme o volume de produção ou vendas, como matéria-prima, comissões ou frete.
  • Investimentos planejados: compras de equipamentos, reformas, marketing, tecnologia ou qualquer outro gasto com foco no crescimento da empresa.
  • Fluxo de caixa projetado: previsão da entrada e saída de dinheiro mês a mês, essencial para garantir que não faltem recursos em momentos críticos.
  • Reservas e provisões: valores destinados a cobrir imprevistos ou compromissos futuros, como impostos e bônus.

Cada um desses componentes deve ser detalhado de acordo com a realidade do negócio, considerando o histórico financeiro da empresa e as metas para o período.

Leia também:

➡️ Como preparar um orçamento para o seu negócio em 2025

➡️ Como organizar as finanças do seu negócio?

Tipos de orçamento para adotar na sua empresa

Cada empresa possui suas próprias necessidades e objetivos financeiros – por isso, existem diferentes tipos de orçamento empresarial que podem ser utilizados conforme o momento e a estratégia do negócio. 

Conhecer as modalidades disponíveis é essencial para adotar a mais adequada à sua realidade ou até mesmo combiná-las para criar um planejamento mais completo e eficiente.

A seguir, conheça os principais tipos de orçamento empresarial e suas características:

1. Orçamento estático (ou fixo)

O orçamento estático é definido com base em projeções feitas no início do período e permanece inalterado, independentemente de alterações no cenário econômico ou nos resultados da empresa. 

Ele é ideal para empresas com operações previsíveis e pouca variação nas receitas e despesas.

Vantagens:

  • Fácil de elaborar e administrar
  • Permite um controle rigoroso dos gastos

Desvantagens:

  • Pouco flexível diante de mudanças no mercado
  • Pode gerar distorções entre o planejado e o realizado

2. Orçamento flexível (ou ajustável)

Diferente do orçamento estático, o orçamento flexível permite alterações ao longo do tempo, adaptando-se às variações no volume de vendas, produção ou demandas do mercado. 

É uma alternativa mais dinâmica, especialmente útil em cenários de incerteza ou alta competitividade.

Vantagens:

  • Mais alinhado com a realidade operacional
  • Ajuda a corrigir desvios de rota com agilidade

Desvantagens:

  • Requer mais tempo e análise constante
  • Pode ser mais complexo de gerenciar

3. Orçamento contínuo (ou rolling forecast)

O orçamento contínuo é revisto e atualizado periodicamente – geralmente a cada trimestre ou mês – para incorporar novas informações. 

Ele substitui o modelo tradicional de planejamento anual e é ideal para empresas em crescimento ou que atuam em mercados altamente voláteis.

Vantagens:

  • Visão sempre atualizada das finanças
  • Permite maior previsibilidade e controle

Desvantagens:

  • Exige comprometimento e tempo da equipe financeira
  • Pode gerar sobrecarga de trabalho

4. Orçamento base zero (OBZ)

No orçamento base zero, todas as despesas devem ser justificadas a cada novo ciclo, como se estivessem sendo planejadas do zero – ele não considera os orçamentos anteriores como base. 

Essa abordagem é indicada para momentos de reestruturação, corte de gastos ou busca por eficiência máxima.

Vantagens:

  • Elimina gastos desnecessários
  • Estimula uma cultura de responsabilidade financeira

Desvantagens:

  • Processo mais demorado e detalhado
  • Exige alto nível de planejamento e análise

5. Orçamento matricial

Esse tipo de orçamento envolve diferentes áreas da empresa na elaboração do planejamento, combinando informações de forma cruzada (por exemplo: áreas x projetos). 

Ele favorece a colaboração entre setores e ajuda a alinhar os objetivos operacionais e financeiros.

Vantagens:

  • Visão integrada do negócio
  • Estimula o engajamento das equipes

Desvantagens:

  • Mais complexo de montar
  • Pode gerar conflitos de interesse entre departamentos

Você também pode se interessar:

➡️ O que são despesas fixas e variáveis e como organizá-las?

➡️ O que é ponto de equilíbrio contábil e como calcular?

Passo a passo de como criar um orçamento empresarial

Criar um orçamento empresarial eficiente é fundamental para garantir a sustentabilidade e o crescimento do seu negócio. 

E o melhor: você não precisa ser um especialista em finanças para isso. 

Com organização, dados confiáveis e um bom método, qualquer empresa pode montar um orçamento claro e funcional.

A seguir, você confere um passo a passo prático para elaborar o orçamento da sua empresa – seja ela de pequeno, médio ou grande porte.

1. Defina o período do orçamento

O primeiro passo é estabelecer o intervalo de tempo que o orçamento irá cobrir. 

As opções mais comuns são:

  • Mensal: ideal para controle de curto prazo
  • Trimestral ou semestral: permite análises intermediárias
  • Anual: o mais comum no planejamento estratégico

Você também pode combinar essas abordagens – por exemplo, criando um orçamento anual com revisões mensais.

2. Analise o histórico financeiro da empresa

Antes de projetar os números do futuro, é essencial olhar para o passado. 

Analise os demonstrativos financeiros dos últimos 12 a 24 meses para identificar:

  • Tendências de receita e despesa
  • Picos e quedas de faturamento
  • Custos fixos e variáveis
  • Períodos sazonais que afetam o desempenho

Essa análise ajuda a criar projeções mais realistas e identificar oportunidades ou gargalos financeiros.

3. Projete as receitas esperadas

Com base no histórico e nas metas da empresa, estime quanto você espera faturar no período escolhido. 

Considere:

  • Previsão de vendas
  • Novos contratos ou clientes em prospecção
  • Ações promocionais planejadas
  • Lançamento de novos produtos ou serviços

Evite superestimar os ganhos. 

Trabalhar com uma margem de segurança é uma prática recomendada para garantir maior previsibilidade.

4. Liste todas as despesas previstas

Agora é hora de mapear todos os custos da operação, separando-os em categorias. 

Por exemplo:

  • Despesas fixas: aluguel, salários, encargos, serviços recorrentes
  • Despesas variáveis: matéria-prima, comissões, logística, impostos
  • Despesas pontuais ou sazonais: campanhas de marketing, eventos, manutenção de equipamentos

Uma boa dica é utilizar ferramentas de controle financeiro ou planilhas organizadas por centro de custo.

5. Inclua investimentos e reservas

Além das despesas operacionais, o orçamento deve contemplar:

  • Investimentos planejados: aquisição de equipamentos, software, reforma, expansão de equipe etc.
  • Reserva de emergência: valor destinado a imprevistos (idealmente, de 3 a 6 meses de despesas fixas)
  • Provisões futuras: encargos trabalhistas, impostos, 13º salário e férias

Essa etapa evita surpresas desagradáveis e garante que sua empresa esteja preparada para imprevistos.

Leia mais:

➡️ Reserva financeira de emergência: por onde começar?

➡️ 4 passos para montar uma reserva de emergência para o seu negócio

6. Monte o fluxo de caixa projetado

Com as informações acima, elabore um fluxo de caixa estimado, mês a mês, incluindo:

  • Entradas previstas (receitas)
  • Saídas previstas (despesas e investimentos)
  • Saldo final de cada mês

Esse controle permite antecipar períodos de déficit e planejar ações para manter a saúde financeira da empresa.

Baixe a Planilha de Fluxo de Caixa gratuita da InfinitePay e otimize o monitoramento de entradas e saídas do seu negócio.

7. Revise e valide o orçamento com as áreas envolvidas

Antes de colocar o orçamento em prática, é importante envolver os líderes de cada setor (financeiro, comercial, marketing, operações etc.) para:

  • Validar as projeções
  • Ajustar metas por área
  • Garantir o alinhamento estratégico

Esse processo aumenta o comprometimento da equipe e melhora a execução do planejamento.

8. Monitore e revise periodicamente

Um bom orçamento não deve ser engavetado! 

É essencial acompanhar a execução mês a mês e comparar o previsto com o realizado. 

Assim, você poderá:

  • Corrigir desvios
  • Atualizar projeções
  • Tomar decisões mais rápidas e assertivas

O ideal é realizar revisões periódicas (mensais ou trimestrais) para manter o orçamento sempre ajustado à realidade do negócio.

Exemplos de cenários orçamentários

Para entender melhor a aplicação prática do orçamento empresarial, é útil visualizar como ele se comporta em diferentes cenários. 

Abaixo, você encontrará três exemplos comuns enfrentados por empresas e como o orçamento pode ser uma ferramenta estratégica em cada caso.

1. Cenário de crescimento acelerado

Imagine uma startup de tecnologia que conquistou novos clientes rapidamente e está expandindo suas operações. 

Sem um orçamento bem estruturado, essa empresa corre o risco de crescer desorganizadamente, acumulando dívidas ou enfrentando gargalos operacionais.

Como o orçamento ajuda:

  • Planeja contratações de forma equilibrada
  • Define quanto pode ser investido em infraestrutura e marketing
  • Mantém o fluxo de caixa positivo mesmo com novos gastos
  • Identifica o ponto de equilíbrio e o retorno sobre os investimentos

2. Cenário de queda nas vendas

Agora pense em uma empresa varejista que sofre uma queda sazonal ou inesperada nas vendas. 

A ausência de um planejamento pode resultar em atrasos de pagamentos, demissões e até endividamento.

Como o orçamento ajuda:

  • Permite ativar uma reserva financeira para emergências
  • Indica quais despesas podem ser cortadas temporariamente
  • Reorganiza os recursos para manter a operação até a retomada
  • Facilita a reavaliação de metas e estratégias comerciais

3. Cenário de lançamento de um novo produto

Uma indústria de alimentos está prestes a lançar um novo item no mercado – isso envolve gastos com pesquisa, produção, divulgação e logística. 

Sem orçamento, o risco de extrapolar os custos e comprometer a saúde financeira da empresa é alto.

Como o orçamento ajuda:

  • Estima todos os custos do projeto com antecedência
  • Avalia a viabilidade econômica do lançamento
  • Separa recursos específicos para esse objetivo
  • Acompanha o desempenho financeiro do produto após o lançamento

Esses cenários mostram que o orçamento não serve apenas para "fechar as contas", mas sim para apoiar decisões estratégicas, com visão de curto, médio e longo prazo.

Benefícios de ter um orçamento bem desenvolvido na sua empresa

Ter um orçamento empresarial bem definido não é apenas uma boa prática – é um diferencial competitivo. 

Ele proporciona uma série de benefícios que impactam diretamente a eficiência, a segurança e o crescimento do seu negócio.

Confira os principais:

1. Controle financeiro aprimorado

O orçamento permite que você saiba exatamente para onde o dinheiro está indo, o que facilita a identificação de desperdícios, gargalos e oportunidades de economia – isso ajuda a empresa a operar de forma mais enxuta e eficiente.

2. Melhor tomada de decisão

Com dados concretos em mãos, os gestores podem avaliar os riscos e benefícios de cada decisão com mais confiança, o que vale para investimentos, cortes, negociações com fornecedores, contratações e muito mais.

3. Previsibilidade e planejamento estratégico

Ter um orçamento significa poder prever cenários e se preparar com antecedência, trazendo mais estabilidade à empresa, reduz a exposição a riscos e permite traçar metas realistas com base em dados históricos.

4. Maior capacidade de adaptação

Quando o negócio conta com um orçamento flexível e atualizado, torna-se muito mais fácil reagir a mudanças internas ou externas – como variações no mercado, crises econômicas ou novas oportunidades.

5. Acesso facilitado a crédito e investidores

Empresas que mantêm orçamentos organizados transmitem maior confiança a bancos, investidores e parceiros, facilitando o acesso a financiamentos e parcerias estratégicas.

6. Alinhamento entre equipes

O orçamento serve como um guia comum para todos os setores da empresa. 

Com ele, cada área entende suas metas, limites de gastos e prioridades, promovendo mais colaboração e foco.

7. Redução de imprevistos e surpresas

Ao prever receitas e despesas com antecedência, o orçamento reduz significativamente as chances de sustos financeiros – isso evita atrasos em pagamentos, multas, endividamento ou paradas operacionais.

Conta digital gratuita para organizar o orçamento do seu negócio

Você já aprendeu o que é um orçamento empresarial, seus tipos e como criá-lo – agora, vem a parte prática: como organizar e controlar esse orçamento de forma simples, segura e sem pagar caro por isso? 

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Seu negócio

O Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) é um dos indicadores mais importantes da gestão financeira, representando frequentemente mais da metade das despesas operacionais das empresas brasileiras. 

Dados recentes revelam que 63% das empresas no Brasil planejavam reduzir seus custos totais em pelo menos 10% em 2024, destacando a importância estratégica do controle eficiente do CMV para competitividade e crescimento.

Entender claramente o que é CMV possibilita que empreendedores, gestores financeiros e estudantes identifiquem oportunidades valiosas de redução de custos e aumento da lucratividade.

Neste guia, você conhecerá desde como calcular corretamente o CMV até estratégias práticas de gestão para transformar esses números em ganhos tangíveis para seu negócio. 

O que é CMV, na prática? 

Para garantir a lucratividade da empresa, é essencial dominar claramente o que é CMV. Isso porque esse indicador afeta diretamente a formação de preços e a rentabilidade das suas operações.

Um controle eficiente sobre o custo de mercadorias vendidas permite que você identifique onde reduzir despesas operacionais e melhore suas estratégias de precificação. A gestão financeira CMV bem implementada pode determinar o sucesso ou fracasso de um negócio.

Mas afinal, o que exatamente representa o CMV?

De maneira objetiva, o Custo das Mercadorias Vendidas é a soma dos custos diretamente ligados à produção ou aquisição dos produtos que sua empresa vendeu durante determinado período. Ou seja, é o valor investido nas mercadorias concretamente comercializadas.

Principais componentes que compõem o CMV

Embora a definição pareça simples, na prática muitos cometem erros ao deixar de considerar todos os custos associados. Em uma boa prática de contabilidade empresarial, o CMV inclui os seguintes itens básicos:

  • Estoque Inicial: valor em estoque existente no início do período analisado.
  • Compras: valores gastos na aquisição ou produção de novas mercadorias durante esse período.
  • Custos de produção: gastos diretos com materiais, mão-de-obra e despesas de fabricação, especificamente na indústria.
  • Estoque Final: valor do estoque remanescente ao final do período contabilizado, que é descontado do cálculo final.

Contabilizar corretamente esses componentes é fundamental para garantir resultados exatos e uma gestão financeira eficaz.

Como o CMV influencia a precificação de produtos e serviços

O entendimento claro do custo de mercadorias vendidas funciona como base para uma precificação correta. 

Conhecer seu CMV permite calcular preços sustentáveis e lucrativos, considerando todos os custos relacionados à aquisição ou produção dos produtos que você comercializa.

Ignorar essa métrica pode levar a erros críticos na precificação, resultando em preços excessivos que afastam clientes, ou baixos demais, comprometendo sua rentabilidade no longo prazo.

Cálculo de CMV: Fórmula e passo a passo prático

Entender claramente o que é CMV significa saber exatamente como realizar o seu cálculo. Calcular o CMV é determinar com precisão os custos diretos dos produtos que sua empresa vendeu.

Essa informação é vital para decisões empresariais, pois influencia diretamente preços, margens e lucratividade. Empreendedores, gestores financeiros e estudantes devem aplicar regularmente o cálculo.

O ideal é realizá-lo mensalmente ou trimestralmente para acompanhar variações nos custos. Neste guia, o cálculo será demonstrado passo a passo, permitindo resultados consistentes e confiáveis ao aplicar corretamente a fórmula do CMV, essencial para uma precificação consciente.

Fórmula geral do CMV detalhada

Apesar de simples, o cálculo correto do CMV exige atenção especial aos componentes diretos de custos: estoque inicial (produtos no início do período), compras (aquisição de novos produtos) e estoque final (produtos restantes ao fim do período).

Veja abaixo a fórmula do CMV detalhada claramente:

CMV = Estoque Inicial + Compras - Estoque Final

Entender claramente esses elementos é fundamental. Um único erro pode comprometer toda sua análise financeira.

Exemplo prático do cálculo do CMV aplicado a diferentes setores

Agora veja na prática como realizar o cálculo de CMV em dois setores diferentes.

Exemplo 1 - Comércio Varejista (Loja de Roupas)

  • Estoque inicial (início do mês): R$ 5.000
  • Compras realizadas durante o mês: R$ 3.000
  • Estoque final (fim do mês): R$ 2.500
  • Cálculo de CMV: R$ 5.000 + R$ 3.000 - R$ 2.500
  • Resultado do CMV = R$ 5.500

Exemplo 2 - Setor Industrial (Pequena fábrica de móveis)

  • Estoque inicial de matérias-primas: R$ 8.000
  • Compras de matéria-prima durante o mês: R$ 6.000
  • Estoque final de matérias-primas: R$ 3.000
  • Cálculo de CMV: R$ 8.000 + R$ 6.000 - R$ 3.000
  • Resultado do CMV = R$ 11.000

Esses exemplos comprovam que, ao realizar corretamente o cálculo de CMV, você assegura uma gestão financeira precisa, melhorando o controle sobre seus custos.

Principais erros no cálculo de CMV e como evitá-los

Em um ambiente financeiro altamente competitivo, calcular o CMV corretamente é essencial para decisões empresariais certeiras. Entretanto, erros comuns ainda acontecem, comprometendo seriamente a lucratividade e a gestão financeira das empresas. Mas quais são os erros mais comuns no cálculo de CMV e como você pode evitá-los? Nesta seção, identificamos claramente esses problemas práticos e explicamos como preveni-los no seu dia a dia.

Não considerar todos os custos envolvidos

Não incluir todos os custos relevantes no seu cálculo de CMV é um erro frequente e caro. Na contabilidade empresarial é essencial documentar rigorosamente cada custo direto associado às mercadorias vendidas. Custos pequenos podem parecer irrelevantes, mas influenciam diretamente na precisão financeira final.

Custos frequentemente esquecidos incluem:

  • Gastos com frete de mercadorias adquiridas.
  • Embalagens utilizadas na venda final.
  • Custos específicos de armazenagem de estoque.

A solução é simples: registre detalhadamente cada gasto e inclua-os sempre no seu CMV.

Confusão entre despesas operacionais e CMV

Um erro comum na gestão financeira CMV é confundir despesas operacionais com custo de mercadorias vendidas. Despesas operacionais referem-se à administração geral e vendas da empresa. Já o CMV está diretamente ligado ao produto vendido. Será que o aluguel da loja faz parte do CMV?

Veja uma comparação simples e direta:

Categoria
Despesas Operacionais
CMV
Aluguel, telefone, marketing
Matéria-prima, frete sobre compras, embalagem direta
Salário administrativo
Custo direto com mão de obra na produção

Evite misturar esses custos para garantir clareza financeira e precisão estratégica.

Falhas frequentes de inventário que afetam o resultado

Falhas no inventário são um grande risco ao calcular corretamente o que é CMV. Inventários incorretos ocasionam relatórios distorcidos, prejudicando decisões financeiras cruciais e estratégias de preço assertivas.

Para evitar falhas comuns de inventário siga essas dicas práticas:

  • Realize inventários físicos regularmente (mensalmente, se possível).
  • Utilize sistemas informatizados para registro preciso e em tempo real.
  • Treine colaboradores para garantir contagens e registros corretos.
  • Audite periodicamente o inventário para detectar falhas antes que comprometam o CMV.

Essas medidas simples garantem precisão confiável nas suas análises financeiras.

Como reduzir o CMV e melhorar a rentabilidade da empresa?

Em um cenário altamente competitivo, reduzir custos é essencial para ampliar sua margem de lucro. Se você já compreendeu claramente o que é CMV, agora enfrenta um desafio prático: como reduzi-lo efetivamente? Quais estratégias simples você pode aplicar imediatamente para ver resultados financeiros rápidos? Nesta seção, você encontrará ações práticas que permitirão reduzir o CMV e impulsionar sua lucratividade diretamente.

Estratégias para otimizar controle de estoque

Controlar o estoque de forma rigorosa pode melhorar significativamente sua gestão financeira CMV. Um estoque mal gerido provoca desperdícios e estoques em excesso, gerando altos custos no cálculo do CMV.

Faça o seguinte para otimizar o estoque:

  • Utilize sistemas automatizados para acompanhar entradas e saídas em tempo real.
  • Defina níveis mínimos e máximos para o estoque, evitando compras desnecessárias ou indisponibilidade de produtos.
  • Realize inventários periódicos para acompanhar precisamente os níveis de estoque.
  • Avalie regularmente os itens com baixa rotatividade, reduzindo o estoque parado.

Dicas práticas para negociação com fornecedores

Entender o custo de mercadorias vendidas passa também por obter preços melhores na relação com fornecedores. Negociar boas condições comerciais reduz diretamente seu CMV e aumenta o lucro das suas operações.

Adote essas técnicas objetivas nas negociações com fornecedores:

  • Realize pesquisas regulares para identificar preços de mercado atualizados.
  • Faça compras concentradas e maiores para obter descontos por volume.
  • Negocie prazos de pagamento mais vantajosos que preservem o fluxo de caixa.
  • Desenvolva relacionamentos duradouros com fornecedores chave, facilitando negociações especiais e mais rápidas.

Gestão eficiente do fluxo de materiais e mercadorias

Uma gestão ruim do fluxo de materiais frequentemente leva a desperdícios, aumentando seu CMV. Eficiência nesse controle é fundamental em qualquer boa prática de contabilidade empresarial.

Veja como gerenciar melhor o fluxo de materiais e mercadorias:

  • Planeje bem as rotas logísticas para minimizar custos operacionais e perdas em transporte.
  • Acompanhe constantemente níveis de demanda para evitar excessos ou faltas inesperadas de estoques.
  • Adote sistemas integrados para comunicar rapidamente demandas entre setores produtivos ou de vendas e fornecedores.
  • Capacite sua equipe constantemente sobre técnicas de controle e armazenagem corretas.

Essas ações práticas poderão diminuir significativamente seu CMV, potencializando os ganhos financeiros do seu negócio.

Domine Seu CMV com uma Gestão Inteligente

Entender e gerenciar o Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) é, sem dúvida, um passo fundamental para a saúde financeira e a lucratividade do seu negócio. Como vimos, um cálculo preciso, livre de erros comuns como falhas de inventário, e a implementação de estratégias para reduzir o CMV, como a otimização do controle de estoque, são essenciais.

Controlar manualmente cada entrada e saída pode ser complexo e abrir margem para imprecisões que afetam diretamente seus resultados. Imagine ter seu inventário atualizado automaticamente a cada venda, facilitando o cálculo do CMV e fornecendo dados claros para decisões estratégicas.

O PDV da InfinitePay, integrado à maquininha, oferece exatamente isso: uma gestão de estoque simplificada e em tempo real. Ele ajuda a evitar desperdícios e garante a precisão financeira necessária para uma gestão eficaz. Descubra como o PDV da InfinitePay automatiza seu inventário para um controle de CMV eficaz e impulsione seus lucros.

Seu negócio

O fluxo de caixa é uma ferramenta essencial para a gestão financeira de qualquer empresa – ele permite acompanhar entradas e saídas de dinheiro, garantindo um melhor planejamento financeiro e evitando problemas como falta de capital para pagar despesas fixas.

Para que essa ferramenta seja realmente útil, é fundamental que o controle do fluxo de caixa seja feito com disciplina e regularidade: dependendo do porte e da complexidade do negócio, esse acompanhamento pode ser diário, semanal ou mensal.

A seguir, vamos apresentar exemplos práticos de fluxo de caixa para cada período e como cada modelo pode ajudar a manter a saúde financeira da empresa.

Leia também: O que é fluxo de caixa?

Fluxo de caixa: exemplo diário

O controle diário do fluxo de caixa é ideal para empresas que possuem grande movimentação financeira ao longo do dia, como comércios varejistas, restaurantes e postos de gasolina.

Exemplo prático

Imagine uma pequena padaria que registra todas as entradas e saídas diariamente. 

Seu fluxo de caixa para um dia pode ser estruturado assim:

Entradas (Recebimentos):

  • Vendas à vista: R$ 2.000,00
  • Pagamento de fiado do dia anterior: R$ 300,00

Saídas (Despesas):

  • Compra de farinha e açúcar: R$ 600,00
  • Pagamento de funcionários: R$ 500,00
  • Conta de luz diária estimada: R$ 50,00
  • Taxas de maquininhas de cartão: R$ 80,00

Saldo do dia:

  • Recebimentos totais: R$ 2.300,00
  • Despesas totais: R$ 1.230,00
  • Saldo diário: R$ 1.070,00

O controle diário permite ajustes rápidos para evitar problemas financeiros. 

Se, por exemplo, a padaria perceber que está gastando mais do que ganha, pode renegociar preços com fornecedores ou ajustar preços de venda.

Fluxo de caixa: exemplo semanal

O acompanhamento semanal do fluxo de caixa é indicado para empresas que não possuem alta rotatividade diária de caixa, mas que ainda precisam monitorar as finanças de perto, como pequenas prestadoras de serviços e lojas de roupas.

Exemplo prático

Uma loja de roupas decide organizar seu fluxo de caixa por semana, registrando os seguintes valores:

Entradas (Recebimentos):

  • Vendas à vista: R$ 7.000,00
  • Vendas no cartão (a serem recebidas em 30 dias): R$ 3.500,00

Saídas (Despesas):

  • Compra de novos estoques: R$ 2.500,00
  • Pagamento de funcionários (semanal): R$ 1.800,00
  • Aluguel proporcional da semana: R$ 750,00
  • Conta de energia e água proporcional: R$ 250,00

Saldo da semana:

  • Recebimentos totais: R$ 7.000,00
  • Despesas totais: R$ 5.300,00
  • Saldo semanal: R$ 1.700,00

Esse modelo de fluxo de caixa ajuda a empresa a identificar padrões sazonais, entender quando é necessário reabastecer estoques e avaliar se os custos fixos estão sendo bem distribuídos ao longo do mês.

Fluxo de caixa: exemplo mensal

O fluxo de caixa mensal é uma ferramenta indispensável para empresas que lidam com receitas e despesas de longo prazo, como academias, escritórios de advocacia e empresas de consultoria.

Exemplo prático

Uma empresa de consultoria financeira acompanha o fluxo de caixa no período mensal. 

Veja um exemplo de como esse controle pode ser feito:

Entradas (Recebimentos):

  • Pagamentos de clientes (consultorias realizadas no mês anterior): R$ 50.000,00
  • Novos contratos firmados (recebimentos programados para os próximos meses): R$ 30.000,00

Saídas (Despesas):

  • Salários e encargos: R$ 25.000,00
  • Aluguel do escritório: R$ 5.000,00
  • Contas de energia, internet e telefone: R$ 1.200,00
  • Materiais de escritório e suprimentos: R$ 500,00
  • Impostos e taxas: R$ 6.000,00

Saldo do mês:

  • Recebimentos totais: R$ 50.000,00
  • Despesas totais: R$ 37.700,00
  • Saldo mensal: R$ 12.300,00

A análise mensal permite uma visão mais ampla das finanças da empresa, ajudando a identificar tendências, avaliar a necessidade de investimentos e planejar estratégias de crescimento.

Leia também:

Precisa de ajuda? Conheça o JIM, o assistente de IA da InfinitePay

Além da planilha gratuita, a InfinitePay também disponibiliza o JIM: um assistente de inteligência artificial pronto para responder dúvidas sobre fluxo de caixa, controle financeiro e outros desafios do dia a dia empresarial.

Você pode perguntar ao JIM:

  • Como organizar melhor meu fluxo de caixa?
  • Como reduzir despesas na minha empresa?
  • Qual a melhor forma de precificar meus produtos?

Entre muitas outras questões financeiras e estratégicas para facilitar o dia a dia do seu negócio.

O JIM já está disponível gratuitamente no aplicativo da InfinitePay e pode ser um grande aliado para quem busca otimizar a gestão do negócio de forma prática e inteligente.

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Vantagens de ter um processo de fluxo de caixa definido

Manter um fluxo de caixa organizado e bem estruturado é essencial para garantir a estabilidade financeira de qualquer empresa. 

Independentemente do porte do negócio, um controle eficiente permite prever cenários, tomar decisões estratégicas e evitar problemas financeiros que possam comprometer a operação. 

A seguir, destacamos as principais vantagens de contar com um processo de fluxo de caixa bem definido.

fluxo de caixa exemplos: vantagens de um fluxo de caixa definido

1. Melhor planejamento financeiro

Ter um fluxo de caixa bem estruturado possibilita um planejamento financeiro mais eficiente. 

Com o registro detalhado das entradas e saídas de dinheiro, o empresário pode prever períodos de maior ou menor receita, evitando surpresas desagradáveis e possibilitando um planejamento antecipado para cobrir despesas fixas e variáveis.

Exemplo prático: se um empresário percebe, por meio do fluxo de caixa, que um determinado mês tem uma baixa recorrente nas vendas, ele pode criar estratégias de antecipação, como promoções sazonais ou campanhas de marketing para atrair mais clientes nesse período.

2. Maior controle sobre os custos

Acompanhar o fluxo de caixa permite visualizar exatamente para onde o dinheiro da empresa está indo. 

Isso ajuda a identificar despesas desnecessárias ou excessivas, possibilitando cortes estratégicos e realocação de recursos para áreas mais importantes.

Exemplo prático: uma loja de roupas que acompanha seu fluxo de caixa pode perceber que está gastando muito com taxas de cartão de crédito – com essa informação, pode negociar melhores condições com a operadora ou incentivar pagamentos à vista para reduzir os custos.

3. Redução do risco de endividamento

Com um controle eficiente do fluxo de caixa, a empresa evita recorrer a empréstimos ou linhas de crédito de maneira desnecessária. 

Isso reduz a dependência de financiamentos, minimizando o pagamento de juros elevados e evitando o comprometimento do capital de giro.

Exemplo prático: se um restaurante mantém um fluxo de caixa atualizado e percebe que terá um período de baixa movimentação, pode se preparar com antecedência, reduzindo compras de insumos e ajustando a equipe de trabalho temporário, evitando a necessidade de recorrer a crédito bancário.

4. Facilidade na tomada de decisões estratégicas

Empresas que monitoram seu fluxo de caixa de forma estruturada possuem dados concretos para embasar suas decisões. 

Isso inclui desde a abertura de uma nova filial até a contratação de mais funcionários ou a realização de novos investimentos.

Exemplo prático: um escritório de contabilidade que percebe, através de seu fluxo de caixa, um aumento constante na receita pode decidir contratar um novo contador para atender à demanda crescente, garantindo um serviço de qualidade sem comprometer as finanças.

5. Previsibilidade de crescimento e expansão

Com um fluxo de caixa bem estruturado, é possível projetar o crescimento da empresa de maneira sustentável. 

A previsibilidade financeira permite identificar o melhor momento para expandir o negócio, investir em novas tecnologias ou contratar mais funcionários.

Exemplo prático: uma pequena fábrica de alimentos que deseja expandir sua produção pode utilizar os dados do fluxo de caixa para avaliar se possui capital suficiente para investir em novos equipamentos sem comprometer sua operação atual.

6. Melhora no relacionamento com fornecedores e parceiros

Manter um fluxo de caixa bem organizado permite negociar prazos melhores com fornecedores, evitando atrasos nos pagamentos e fortalecendo a credibilidade da empresa no mercado. 

Além disso, empresas com uma boa gestão financeira são vistas como confiáveis por parceiros comerciais, o que pode resultar em condições de pagamento mais vantajosas.

Exemplo prático: uma empresa de eventos que mantém um fluxo de caixa bem definido pode negociar prazos de pagamento mais longos com fornecedores de materiais, garantindo maior flexibilidade financeira sem prejudicar seu capital de giro.

7. Evita atrasos no pagamento de impostos e obrigações fiscais

O descontrole financeiro pode levar ao esquecimento ou atraso no pagamento de impostos e outras obrigações fiscais, gerando multas e juros desnecessários. 

Um fluxo de caixa organizado permite agendar esses pagamentos com antecedência, evitando problemas com o fisco.

Exemplo prático: uma pequena empresa de tecnologia que acompanha seu fluxo de caixa consegue reservar valores antecipadamente para o pagamento de impostos trimestrais, evitando surpresas e garantindo que todas as obrigações fiscais sejam cumpridas sem impacto no caixa.

8. Maior segurança para enfrentar imprevistos

Nenhuma empresa está livre de imprevistos, como uma queda inesperada nas vendas, problemas operacionais ou crises econômicas. 

Um fluxo de caixa estruturado permite criar uma reserva financeira para lidar com essas situações sem comprometer a continuidade do negócio.

Exemplo prático: um salão de beleza que faz um controle rigoroso de seu fluxo de caixa pode criar um fundo de emergência para cobrir despesas fixas caso ocorra uma queda no movimento, como em períodos de baixa demanda.

Como fazer um controle de fluxo de caixa otimizado

Manter um fluxo de caixa atualizado e organizado é essencial para garantir a estabilidade e o crescimento sustentável de um negócio – no entanto, apenas registrar entradas e saídas não é suficiente. 

Para otimizar o controle do fluxo de caixa, é necessário adotar boas práticas que facilitem a análise financeira e permitam tomadas de decisão mais estratégicas.

A seguir, veja um passo a passo para estruturar um fluxo de caixa eficiente e evitar problemas financeiros na sua empresa.

fluxo de caixa exemplos: processo de otimização do fluxo de caixa

1. Registre todas as entradas e saídas

O primeiro passo para um fluxo de caixa otimizado é registrar todas as movimentações financeiras da empresa, sem exceção. 

Isso inclui:

  • Entradas: vendas à vista, recebimentos de clientes, empréstimos, investimentos externos etc.
  • Saídas: despesas fixas (aluguel, salários, internet, energia elétrica), despesas variáveis (compra de insumos, frete, marketing) e impostos.

Dica: utilize categorias para facilitar a visualização dos dados, como "despesas operacionais", "fornecedores" e "salários" – assim, você consegue identificar padrões e otimizar seus gastos.

2. Defina uma frequência de acompanhamento

O fluxo de caixa deve ser atualizado com frequência. 

O intervalo ideal dependerá do tipo de negócio:

  • Controle diário: indicado para empresas com alta movimentação financeira, como restaurantes, mercados e lojas físicas.
  • Controle semanal: ideal para negócios que precisam de um acompanhamento regular, mas sem necessidade de atualizações diárias.
  • Controle mensal: adequado para empresas que possuem previsibilidade de receitas e despesas, como prestadoras de serviço e indústrias.

Se sua empresa está começando, o ideal é optar por um controle diário ou semanal para evitar que pequenos erros se tornem grandes problemas ao longo do tempo.

3. Utilize ferramentas ou planilhas automatizadas

O uso de ferramentas adequadas facilita o controle do fluxo de caixa e reduz erros manuais. 

Você pode optar por:

  • Planilhas de fluxo de caixa: uma solução simples e acessível para pequenas empresas e autônomos.
  • Softwares de gestão financeira: oferecem funcionalidades como conciliação bancária, emissão de relatórios e integração com sistemas de pagamento.
  • Aplicativos de controle financeiro: ideais para acompanhar movimentações em tempo real, facilitando a tomada de decisões.

Se sua empresa ainda não utiliza uma ferramenta para controle do fluxo de caixa, uma boa opção é começar com uma planilha automatizada, que permite visualizar receitas, despesas e saldo disponível de forma clara e organizada.

4. Projete cenários financeiros

Um fluxo de caixa eficiente não se limita a registrar dados passados. 

Ele também deve permitir a projeção de receitas e despesas futuras para ajudar na tomada de decisões estratégicas.

Como fazer isso?

  • Analise os dados históricos do seu fluxo de caixa para identificar padrões sazonais.
  • Estime despesas fixas e variáveis com base nos últimos meses.
  • Crie simulações de cenários pessimistas, neutros e otimistas para entender como a empresa pode reagir a diferentes situações.

Essa estratégia ajuda a antecipar possíveis problemas de caixa e tomar decisões com mais segurança.

5. Separe as finanças pessoais das finanças da empresa

Um erro comum entre empreendedores é misturar as contas pessoais com as contas da empresa – isso pode gerar um descontrole financeiro e dificultar a análise real do fluxo de caixa.

Para evitar esse problema:

  • Tenha uma conta bancária exclusiva para o negócio.
  • Defina um "pró-labore" (remuneração fixa para o empresário) em vez de retirar dinheiro do caixa da empresa sempre que precisar.
  • Registre todas as movimentações separadamente, sem misturar gastos pessoais com despesas empresariais.

Com essa prática, o controle financeiro se torna muito mais preciso, permitindo um planejamento mais eficiente.

6. Revise e analise os dados regularmente

Não basta apenas registrar os dados do fluxo de caixa; é fundamental analisá-los periodicamente. 

Faça revisões semanais ou mensais para identificar padrões e tomar decisões estratégicas, como:

  • Redução de despesas desnecessárias.
  • Identificação de períodos de alta ou baixa receita.
  • Planejamento de investimentos futuros.

Manter um acompanhamento contínuo do fluxo de caixa permite ajustes rápidos e evita problemas financeiros a longo prazo.

7. Tenha um fundo de reserva para imprevistos

Nenhum negócio está livre de situações inesperadas, como crises econômicas, queda de vendas ou aumento inesperado de custos. 

Para evitar dificuldades financeiras, é recomendável criar um fundo de reserva.

Dica: defina um percentual da receita mensal para ser destinado a esse fundo e utilize-o apenas em situações emergenciais.

Você também pode se interessar:

Planilha de fluxo de caixa gratuita para o seu negócio

Manter um fluxo de caixa organizado é essencial para garantir a estabilidade financeira da sua empresa – no entanto, muitos empreendedores enfrentam dificuldades para estruturar esse controle de maneira eficiente. 

A boa notícia é que existem ferramentas gratuitas que podem simplificar essa tarefa e tornar a gestão financeira mais clara e precisa.

Pensando nisso, a InfinitePay disponibiliza uma planilha de fluxo de caixa gratuita e editável, que permite registrar entradas e saídas de dinheiro de forma simples e automatizada. 

Com essa ferramenta, você pode ter mais previsibilidade financeira e tomar decisões estratégicas com base em dados concretos.

Veja como utilizá-la:

  1. Cadastre as entradas e saídas: registre todas as receitas e despesas do seu negócio, incluindo data, valor e descrição detalhada.
  2. Escolha o modelo de fluxo: a planilha oferece diferentes formatos: diário, mensal ou semestral. Escolha aquele que melhor se encaixa na sua operação.
  3. Registre valores previstos e realizados: nas colunas de previsão, insira os valores esperados de recebimentos e pagamentos. Depois, registre os valores efetivamente recebidos e pagos.
  4. Acompanhe o saldo final automaticamente: a planilha calcula automaticamente o saldo final do período, proporcionando uma visão clara da saúde financeira da empresa.
Seu negócio

Muitas pessoas que prestam serviços ou realizam vendas esporádicas precisam emitir nota fiscal, mas não possuem um CNPJ – felizmente, há alternativas para pessoas físicas que precisam formalizar suas transações de maneira legal e evitar problemas com a Receita Federal.

Neste artigo, explicaremos como emitir nota fiscal sendo pessoa física, abordando as principais opções disponíveis: a Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e) e a Nota Fiscal Avulsa Eletrônica (NFA-e). 

Além disso, você verá as vantagens de regularizar sua atividade e se vale a pena abrir um CNPJ.

Como emitir nota fiscal sendo pessoa física?

Os principais tipos de notas fiscais para pessoas físicas são:

como emitir nota fiscal sendo pessoa fisica? escolha o tipo de NF apropriado
  1. Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e): usada para formalizar a prestação de serviços.
  2. Nota Fiscal Avulsa Eletrônica (NFA-e): utilizada para venda de produtos ou serviços de maneira esporádica.

Quem não tem empresa aberta, mas precisa emitir nota fiscal, pode contar com essas opções disponíveis em diferentes estados e municípios.

Cada uma dessas notas possui regras específicas e pode ser emitida por meio de órgãos municipais ou estaduais. 

A seguir, detalharemos cada uma delas.

O que é Nota Fiscal de Serviços Eletrônica?

A Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e) é um documento fiscal digital utilizado para registrar a prestação de serviços. 

Ela é regulamentada pelas prefeituras e tem o objetivo de formalizar a relação entre o prestador de serviço e o tomador.

Empresas que prestam serviços regularmente são obrigadas a emitir a NFS-e, mas pessoas físicas que trabalham como freelancers, consultores ou realizam serviços de maneira eventual também podem emitir essa nota, desde que sigam as regras do município.

Quem deve emitir a NFS-e?

A NFS-e deve ser emitida por qualquer profissional que preste serviços e precise comprovar a transação. 

Entre os principais exemplos de quem pode emitir a NFS-e como pessoa física, estão:

  • Profissionais autônomos (designers, redatores, programadores, consultores, entre outros);
  • Prestadores de serviços esporádicos;
  • Trabalhadores que não possuem CNPJ, mas precisam comprovar rendimentos ou atender clientes que exigem nota fiscal.

É importante verificar junto à prefeitura do seu município se há necessidade de inscrição como autônomo para a emissão da NFS-e.

Leia também:

Como emitir a NFS-e?

A emissão da NFS-e varia de acordo com o município, mas geralmente envolve os seguintes passos:

  1. Cadastro na prefeitura: o primeiro passo é acessar o site da prefeitura e verificar se há um sistema de emissão de NFS-e disponível para pessoa física. Caso necessário, é preciso realizar um cadastro como prestador de serviço autônomo.
  2. Acesso ao sistema de nota fiscal: após o cadastro, a prefeitura disponibiliza um login e senha para acessar o sistema de emissão de notas fiscais eletrônicas.
  3. Preenchimento dos dados da nota: o profissional deve informar os dados do serviço prestado, como descrição, valor e o CPF/CNPJ do tomador do serviço.
  4. Cálculo e pagamento do ISS: o Imposto Sobre Serviços (ISS) pode ser retido pelo contratante ou ser pago diretamente pelo prestador. A alíquota varia de cidade para cidade.
  5. Geração e envio da nota: após preencher as informações e confirmar a emissão, a nota fiscal pode ser baixada e enviada ao cliente.

Cada município pode ter regras específicas para emissão de NFS-e por pessoas físicas, por isso é essencial consultar a prefeitura da sua cidade.

O que é Nota Fiscal Avulsa Eletrônica?

A Nota Fiscal Avulsa Eletrônica (NFA-e) é um documento emitido em casos pontuais para a venda de produtos ou prestação de serviços. 

Ela é uma alternativa para quem não possui CNPJ, mas precisa emitir nota fiscal eventualmente.

Diferentemente da NFS-e, que é emitida apenas por prefeituras para serviços, a NFA-e pode ser emitida por meio da Secretaria da Fazenda estadual e, em alguns casos, também por órgãos municipais.

Quem deve emitir a NFA-e?

A NFA-e é indicada para pessoas físicas que realizam vendas ou prestam serviços esporadicamente e precisam emitir uma nota fiscal sem ter um CNPJ. 

Algumas situações em que a NFA-e pode ser utilizada incluem:

  • Venda de produtos físicos sem empresa registrada;
  • Prestação de serviços eventuais que não exigem um CNPJ;
  • Regularização de transações feitas por autônomos.

Cada estado possui regras diferentes para a emissão da NFA-e, sendo fundamental consultar a Secretaria da Fazenda do estado onde a transação será realizada.

Como emitir Nota Fiscal Avulsa?

O processo de emissão da Nota Fiscal Avulsa Eletrônica varia conforme o estado, mas segue, geralmente, os seguintes passos:

  1. Acesso ao site da Sefaz: o primeiro passo é acessar o portal da Secretaria da Fazenda do estado onde será feita a emissão.
  2. Cadastro do usuário: algumas Secretarias exigem que a pessoa física realize um cadastro antes de emitir a nota.
  3. Preenchimento da NFA-e: o interessado deve inserir os dados da transação, incluindo informações sobre o comprador, descrição do produto ou serviço e o valor da operação.
  4. Pagamento do imposto: dependendo da transação, pode ser necessário pagar ICMS (para venda de produtos) ou ISS (para prestação de serviços).
  5. Geração e envio da nota: após a confirmação, a nota fiscal é gerada e pode ser enviada ao comprador.

Nem todos os estados oferecem a emissão da NFA-e para pessoas físicas, então é essencial conferir no site da Secretaria da Fazenda do seu estado se essa opção está disponível.

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Vantagens de emitir nota fiscal

Emitir nota fiscal, mesmo sendo pessoa física, pode trazer diversos benefícios tanto para quem presta serviços quanto para quem compra ou contrata.

Além de garantir mais credibilidade e segurança para as transações, formalizar sua atividade pode facilitar a regularização da sua situação fiscal e o crescimento profissional. 

Veja algumas das principais vantagens:

como emitir nota fiscal sendo pessoa fisica? vantagens da emissão de NF

1. Credibilidade no mercado

Ao emitir notas fiscais, você transmite mais confiança para seus clientes, sejam eles empresas ou consumidores finais. 

Muitas empresas exigem nota fiscal para justificar seus pagamentos, então, se você não emite, pode acabar perdendo oportunidades de negócios.

2. Cumprimento das obrigações fiscais

A emissão da nota fiscal evita problemas com a Receita Federal, garantindo que os impostos devidos sobre a atividade sejam devidamente pagos – isso reduz os riscos de autuações fiscais e multas.

3. Possibilidade de trabalhar com empresas

Muitas empresas contratam apenas prestadores de serviço que emitem nota fiscal, pois precisam comprovar legalmente seus pagamentos e deduzir impostos. 

Se você não tem essa opção, pode perder oportunidades de trabalho.

4. Comprovação de renda

Emitir nota fiscal facilita a comprovação de renda para financiamentos, empréstimos e outras transações financeiras. 

Se você trabalha como autônomo e precisa demonstrar ganhos para bancos ou instituições financeiras, a nota fiscal serve como um comprovante oficial.

5. Possibilidade de dedução de impostos

Em alguns casos, a formalização permite deduzir despesas operacionais, como equipamentos e serviços utilizados na prestação do serviço ou venda de produtos, reduzindo o impacto dos tributos sobre sua renda.

Diante dessas vantagens, muitas pessoas físicas acabam considerando a possibilidade de abrir um CNPJ para profissionalizar ainda mais sua atuação.

Vale a pena abrir um CNPJ?

A decisão de abrir um CNPJ depende do volume de trabalho, da necessidade de emitir notas com frequência e das vantagens fiscais disponíveis. 

Para quem presta serviços ou vende produtos regularmente, formalizar-se como pessoa jurídica pode trazer mais benefícios do que permanecer como pessoa física.

Quando vale a pena abrir um CNPJ?

  • Se você emite notas fiscais com frequência;
  • Se o faturamento mensal é superior ao permitido para a emissão de notas fiscais como pessoa física (R$ 6.750,00 mensais ou R$ 81.000,00 anuais, que é o limite do MEI em 2025);
  • Se deseja pagar menos impostos e ter mais controle financeiro;
  • Se pretende expandir seu negócio e trabalhar com empresas que exigem CNPJ.

A seguir, veremos quais são as principais vantagens da formalização ao abrir um CNPJ.

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Abrir um CNPJ oferece diversas vantagens em relação à emissão de nota fiscal como pessoa física. 

Veja os principais benefícios:

como emitir nota fiscal sendo pessoa fisica? vantagens de abrir CNPJ

1. Redução da carga tributária

Quando você trabalha como pessoa física, os impostos cobrados sobre seus rendimentos podem ser mais altos do que os aplicados a uma empresa, especialmente no Imposto de Renda. 

Como pessoa jurídica, dependendo do regime tributário escolhido, os impostos podem ser menores e mais vantajosos.

Por exemplo:

  • Pessoa Física: o Imposto de Renda pode chegar a 27,5% sobre os rendimentos.
  • Pessoa Jurídica: no Simples Nacional, as alíquotas podem variar entre 4% e 15,5%, dependendo da atividade.

Entenda a diferença entre IRPF e IRPJ e saiba quem precisa declarar.

2. Acesso a benefícios empresariais

Empresas têm acesso a crédito e financiamentos com condições melhores do que pessoas físicas – além disso, muitos fornecedores oferecem preços reduzidos e condições especiais para quem compra como CNPJ.

3. Emissão ilimitada de notas fiscais

Enquanto pessoa física pode ter restrições na quantidade de notas emitidas e nos valores movimentados, um CNPJ permite maior liberdade na emissão de notas fiscais, sem riscos de ultrapassar limites impostos pela Receita Federal.

4. Facilidade para contratar funcionários

Se o volume de trabalho crescer, um CNPJ permite a contratação formal de funcionários, garantindo direitos trabalhistas e contribuindo para a profissionalização do negócio.

5. Maior competitividade no mercado

Empresas preferem contratar outras empresas, pois isso facilita a burocracia e reduz riscos trabalhistas – portanto, com um CNPJ, você pode acessar oportunidades de negócios que não estão disponíveis para pessoas físicas.

Se você trabalha frequentemente como autônomo ou freelancer e precisa emitir notas fiscais com regularidade, abrir um CNPJ pode ser uma excelente escolha para reduzir impostos, ter mais segurança e expandir suas oportunidades de trabalho.

Uma das opções mais acessíveis para quem deseja se formalizar é se tornar Microempreendedor Individual (MEI), que permite a emissão de notas fiscais e tem impostos reduzidos – porém, se sua atividade não se encaixa no MEI ou seu faturamento for maior que o permitido, outros regimes, como o Simples Nacional, podem ser mais vantajosos.

Caso sua demanda por notas fiscais seja esporádica, a emissão como pessoa física pode ser suficiente, mas é essencial analisar os custos e benefícios de cada opção antes de tomar uma decisão.

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Emitir nota fiscal como pessoa física exige organização financeira para manter seus pagamentos em dia e evitar problemas com a Receita Federal – para isso, a InfinitePay oferece uma conta digital gratuita e ferramentas de cobrança automatizadas que facilitam sua rotina e ajudam a reduzir custos.

Com a Conta Digital InfinitePay, você pode receber pagamentos via Pix, boleto e cartão, parcelar no crédito e até ter crédito para fazer Pix parcelado – além disso, os cartões da InfinitePay oferecem 1,5% de cashback em todas as compras e não cobram anuidade.

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Você também pode organizar melhor suas finanças com os cartões empresariais, acompanhar todas as transações pelo aplicativo e, para quem precisa gerenciar cobranças, a ferramenta de Gestão de Cobrança permite enviar alertas automáticos por WhatsApp e e-mail, garantindo que seus clientes paguem em dia. 

O sistema também possibilita oferecer diferentes formas de pagamento, como Pix, boleto ou cartão parcelado, reduzindo a inadimplência.

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Finanças

Sabia que, em 2023, mais de 1,3 milhão de declarações foram retidas na malha fina pela Receita Federal? Entender claramente o que é malha fina do Imposto de Renda é essencial para evitar problemas, como perda da restituição ou até multas pesadas. 

Neste guia detalhado, você vai descobrir como funciona a malha fina, quais são os principais erros que levam os contribuintes brasileiros a enfrentar pendências fiscais e como evitar que sua declaração se torne mais uma estatística preocupante. 

Vamos juntos esclarecer suas dúvidas e garantir que você resolva rapidamente suas pendências com a Receita Federal.

O Que é a malha fina da Receita Federal?

Entender exatamente o que é malha fina do Imposto de Renda pode fazer toda a diferença na saúde das suas finanças. Em termos simples, a malha fina é um processo de revisão minuciosa que a Receita Federal faz em todas as declarações de Imposto de Renda. 

Nesse processo, o órgão compara os dados que você informou com aqueles fornecidos por outras fontes, como empresas, bancos e instituições de saúde.

O objetivo da Receita Federal com a malha fina é identificar erros, omissões ou informações divergentes. Se houver diferenças significativas entre o que você declarou e o que essas outras fontes informaram, sua declaração pode ficar retida para uma análise mais detalhada.

Cair na malha fina significa que a Receita Federal encontrou alguma pendência na sua declaração. Isso pode acontecer por diversos motivos, como erros de digitação, informações incompletas ou inconsistências nos valores declarados. 

Quando isso ocorre, você precisa corrigir as informações, seja por meio de uma declaração retificadora ou apresentando documentos que comprovem os dados informados.

Estar na malha fina pode trazer algumas consequências, como atraso no recebimento da sua restituição (caso tenha direito) e, em alguns casos, a aplicação de multas e juros. Por isso, entender como funciona esse processo é crucial para evitar problemas e garantir que sua situação fiscal esteja sempre regularizada.

O que fazer se cair na malha fina da Receita Federal?

Descobrir o que é malha fina do Imposto de Renda é essencial para entender como resolver rapidamente suas pendências fiscais e evitar problemas maiores com a Receita Federal. Veja agora etapas práticas e claras para corrigir sua situação fiscal rapidamente.

1. Como consultar suas pendências pelo portal e-CAC da receita federal

Siga esses passos para consultar detalhadamente suas pendências fiscais no portal e-CAC:

  1. Acesse oficialmente o Portal e-CAC.
  2. Clique em "Entrar com gov.br" e informe CPF e senha da conta com nível Prata ou Ouro.
  3. Após login, selecione "Meu Imposto de Renda (Extrato da DIRPF)".
  4. Escolha o ano desejado e clique em "Pendências" para verificar detalhes das incorreções encontradas pela Receita Federal.

2. Fazendo e enviando a declaração retificadora

Se precisar corrigir erros ou omissões na sua declaração, siga estes passos:

  1. Primeiramente, faça o download e instale em seu computador o programa oficial através do site da Receita Federal para baixar o programa IRPF.
  2. Abra o programa IRPF instalado e escolha a opção "Declaração Retificadora".
  3. Informe o número do recibo da declaração anterior que será corrigida.
  4. Edite com cuidado as informações que precisam ser ajustadas ou complementadas.
  5. Clique na opção "Verificar Pendências" e revise, garantindo que não há mais erros.
  6. Por fim, clique em "Transmitir" para enviar sua versão retificada diretamente à Receita Federal.

3. Quais documentos deve apresentar para resolver pendências fiscais?

Para esclarecer suas pendências mais rapidamente, você pode precisar apresentar alguns destes documentos à Receita Federal:

  • Comprovantes de rendimentos (informes de salários, pagamento de serviços recebidos);
  • Recibos e notas fiscais de despesas médicas, indicando CPF ou CNPJ;
  • Comprovantes de pagamentos com instituições de ensino (recibos, boletos);
  • Contratos, escrituras, recibos relacionados à compra e venda de imóveis ou veículos;
  • Comprovantes de despesas com dependentes, como gastos com saúde e educação;
  • Documentos para comprovar doações feitas ou recebidas com CPF ou CNPJ;
  • Extratos bancários e documentos financeiros detalhados.

4. Telefone, chat e atendimento presencial da Receita: como e quando usar

Veja como contatar corretamente a Receita dependendo de cada situação específica:

Canal de Atendimento Quando Usar Como Acessar
Telefone (146) Dúvidas rápidas sobre declarações e procedimentos fiscais básicos. Ligue gratuitamente para 146 (segunda a sexta, das 7h às 19h).
Chat (Portal e-CAC) Questões menores e esclarecimentos pontuais sobre pendências. Após login no Portal e-CAC, basta acessar a área de atendimento por chat.
Agendar atendimento presencial na Receita Federal Assuntos complexos e entrega presencial de documentação adicional. Acesse aqui para agendar atendimento presencial na Receita Federal.

Seguindo estes passos corretamente, você poderá resolver suas pendências rapidamente e manter tranquilidade e segurança em suas finanças fiscais.

Consequências de estar na malha fina da Receita Federal

Uma das primeiras coisas que o contribuinte quer saber quando descobre o que é malha fina do Imposto de Renda é justamente quais as consequências práticas e financeiras envolvidas nesse processo. Entender essas implicações é fundamental para tomar medidas rápidas e minimizar possíveis prejuízos.

Bloqueio ou atraso no recebimento da sua restituição de imposto

Se sua declaração for retida na malha fina, a Receita Federal automaticamente suspende ou atrasa sua restituição até que todas as pendências sejam solucionadas. Somente após a correção das irregularidades e aprovação da Receita, os valores serão liberados. Isso pode comprometer temporariamente suas finanças pessoais.

Aplicação de multas e juros sobre valores divergentes ou omitidos

Existem dois tipos principais de multas relacionadas ao Imposto de Renda que você precisa conhecer claramente:

  • Multa por atraso na entrega: Corresponde a 1% por mês sobre o imposto devido, limitado a 20%.
  • Multa por erros, inconsistências ou omissões identificadas na malha fina: Geralmente, varia de 75% até 150% do valor do imposto devido, conforme a gravidade e intenção de fraude¹.

Além das multas, haverá cobrança de juros. Esses juros são calculados mensalmente com base na taxa SELIC acumulada, desde o mês seguinte ao prazo original até o mês anterior ao efetivo pagamento do imposto devido à Receita Federal.

Recebimento de notificações e necessidade de esclarecimentos à Receita

Ao identificar pendências, a Receita Federal envia notificações oficiais pelos seguintes canais:

  • Portal e-CAC da Receita Federal;
  • Caixa Postal eletrônica do contribuinte no portal e-CAC;
  • Correspondência física enviada ao endereço registrado pelo contribuinte.

Essas notificações detalham os dados a serem esclarecidos, documentos necessários e o prazo para resposta. Caso você não responda devidamente dentro desse prazo estipulado, a Receita Federal pode emitir um Auto de Infração, iniciando procedimentos formais que podem levar a cobranças judiciais e maiores complicações financeiras.

Como evitar cair na malha fina no próximo ano: 4 Dicas práticas

A melhor forma de não ter problemas e entender na prática o que é malha fina do Imposto de Renda é se prevenir. Preparar-se com antecedência facilita o preenchimento correto e eficaz, garantindo tranquilidade na próxima declaração fiscal.

1. Organize seus comprovantes e documentos durante todo ano fiscal

Siga essas dicas práticas para organizar seus documentos de forma eficiente:

  • Crie pastas separadas físicas ou digitais para cada tipo de documento (saúde, educação, investimentos).
  • Digitalize e arquive mensalmente recibos, notas fiscais e relatórios médicos em uma pasta segura na nuvem.
  • Atualize periodicamente uma planilha simples com os recebimentos e gastos dedutíveis de cada mês.
  • Guarde todos os documentos fiscais por pelo menos 5 anos, prazo em que a Receita Federal pode solicitar comprovação das informações declaradas.

2. Conferência atenta dos informes de rendimentos enviados por empresas

Revise sempre detalhadamente os informes que receber, considerando especialmente:

  • Valores totais dos salários e outros rendimentos recebidos.
  • Imposto de renda retido na fonte informado no documento.
  • Contribuições previdenciárias descontadas.
  • Valores detalhados de deduções informadas, como gastos com dependentes e pensão alimentícia.

Identificando erros ou divergências nessas informações, solicite à empresa imediatamente a correção antes de realizar sua declaração.

3. Declarar investimentos financeiros corretamente: Saiba exatamente como

Para garantir uma declaração correta dos investimentos financeiros, siga essas dicas rápidas:

  • Arquive com atenção os informes anuais detalhados enviados por bancos e corretoras.
  • Classifique seus investimentos (ações, fundos, renda fixa) corretamente e consulte sempre informes oficiais.
  • Utilize a "declaração pré-preenchida" da Receita Federal, que importa automaticamente diversos dados financeiros e simplifica o preenchimento.

4. Utilize programas e recursos oficiais gratuitos da Receita Federal

Utilize ferramentas gratuitas da Receita que simplificam bastante o processo de preenchimento e envio da declaração anual, com destaque especial para:

  • Programa IRPF: Baixe o programa oficial no site da Receita Federal.
  • Aplicativo Meu Imposto de Renda (Android/iOS): Permite preencher e enviar sua declaração diretamente pelo dispositivo móvel.
  • Declaração Pré-Preenchida: Reduz erros ao importar automaticamente dados financeiros já reportados à Receita.

Simplifique seu controle financeiro com a Conta Digital da InfinitePay

Controlar integralmente suas finanças ao longo do ano é especialmente essencial para evitar problemas fiscais. Conheça funcionalidades especificamente relevantes da Conta Digital da InfinitePay para apoiar essa organização financeira:

  • Conta Inteligente: Centraliza suas movimentações financeiras, permitindo fácil identificação e controle de todos os recebimentos e pagamentos realizados, evitando risco de omissões fiscais.
  • Gestão de Cobranças gratuita: Facilita registro claro e rigoroso de todas as cobranças enviadas aos seus clientes, permitindo um acompanhamento preciso e ajudando você a declarar corretamente cada valor recebido.
  • Múltiplos cartões: A conta inteligente da InfinitePay permite a criação de múltiplos cartões virtuais com controle total dos limites para organizar as finanças de maneira prática. 

Não perca tempo e nem corra riscos: Conheça a Conta Inteligente da InfinitePay e garanta mais tranquilidade na sua próxima declaração!

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