faturamento

Aprenda sobre gerenciamento de faturamento. Descubra estratégias para otimizar o fluxo de caixa e a saúde financeira de sua empresa.

Pagamentos

Em 2023, apenas 28.524 empresas no Brasil estavam envolvidas em exportações, evidenciando o vasto potencial inexplorado do comércio exterior para negócios nacionais.

Entrar no mercado global pode parecer uma tarefa desafiadora, mas compreender documentos essenciais, como a invoice, é um dos primeiros passos indispensáveis para o sucesso nessas operações.

Esse documento não é apenas uma formalidade – ele desempenha um papel vital em transações internacionais, funcionando como a base para cálculos tributários, regulamentação aduaneira e acordos comerciais. 

Neste guia, vamos explicar o que é uma invoice, como ela funciona e como usá-la corretamente para garantir operações comerciais eficientes e em conformidade com as exigências legais.

O que é invoice?

Uma invoice é uma fatura comercial utilizada em transações internacionais para documentar a venda de bens ou serviços entre empresas de diferentes países. 

Este documento formal detalha informações cruciais sobre a transação, como dados do vendedor e comprador, descrição dos produtos ou serviços vendidos, quantidades, valores e condições de pagamento.

Como funciona uma invoice?

No contexto do comércio exterior, a invoice serve como base para os processos alfandegários, tributários e logísticos, funcionando como um comprovante oficial da operação. 

Ela é apresentada às autoridades aduaneiras para que estas calculem impostos e taxas, além de ser usada para validar a regularidade da transação.

A emissão da invoice é de responsabilidade do vendedor (exportador), que deve fornecer uma cópia ao comprador (importador) e às autoridades alfandegárias. 

Empresas que vendem bens ou serviços para outros países, independentemente do porte, precisam emitir esse documento para garantir conformidade legal e facilitar os trâmites internacionais.

Como preencher uma invoice?

Uma invoice deve seguir uma estrutura clara e padronizada para garantir que seja aceita em transações internacionais e atenda às exigências legais vigentes. 

Essa padronização facilita a comunicação entre as partes envolvidas e agiliza tramitações alfandegárias.

Uma invoice geralmente é dividida em seções, cada qual com informações indispensáveis para o registro da transação. 

Confira a estrutura básica:

1. Cabeçalho

Na parte superior do documento, geralmente constam:

  • Título do documento ("Commercial Invoice" ou "Invoice").
  • Número da invoice (número único para identificar a fatura).
  • Data de emissão.

2. Informações do emitente e do destinatário

Inclui os dados da empresa fornecedora (vendedor) e do cliente (comprador), tais como:

  • Nome ou razão social.
  • Endereço completo.
  • Número de identificação fiscal (CNPJ no Brasil ou equivalente no exterior).
  • Detalhes de contato (telefone, e-mail).

3. Descrição dos produtos ou serviços

Nessa seção, devem constar:

  • Nome e descrição detalhada de cada item ou serviço.
  • Quantidade.
  • Unidade de medida (exemplo: unidades, peso, volume).
  • Valor unitário.

4. Detalhes financeiros

Inclua todas as informações relacionadas ao custo final da operação, como:

  • Valor total (somatório de todos os itens e serviços).
  • Moeda da transação (USD, EUR, etc.).
  • Taxas adicionais (frete, seguro, impostos, se aplicáveis).

5. Termos e Condições da Transação (Incoterms)

Aqui são mencionados:

  • Formas de pagamento (transferência bancária, carta de crédito, etc.).
  • Incoterms aplicáveis (FOB, CIF, entre outros).
  • Prazos para pagamento ou entrega.

6. Informações adicionais (opcional)

Dependendo do contexto, podem ser exigidas informações extras, como:

  • Código HS (Harmonized System) para classificação de mercadorias.
  • Dados de transporte (nome da transportadora, número de rastreamento).
  • Declarações específicas, como "Exportação isenta de impostos."

Cada componente desempenha um papel crucial na aceitação da invoice em transações internacionais. 

Veja quais são os principais:

  • Número da invoice: ajuda a rastrear a transação, funcionando como um identificador exclusivo.
  • Dados do emitente e destinatário: são essenciais para facilitar a comunicação entre as partes e atender a exigências legais.
  • Descrição detalhada: evita mal-entendidos sobre o que está sendo comercializado e é necessário para cálculos de impostos alfandegários.
  • Moeda da transação: garante que ambas as partes estejam alinhadas quanto ao valor devido.
  • Incoterms: define responsabilidades e custos entre comprador e vendedor, prevenindo disputas.

Exemplo prático de modelo de invoice

Confira descrição sobre um modelo ideal de invoice:

Fatura

Fatura

Invoice Nº: 12345

Data: 01/11/2023

Informações do Emitente e Destinatário

Emitente: Empresa ABC

Endereço: Rua Exemplo, 100, São Paulo - SP

Destinatário: Empresa XYZ

Endereço: Av. Comercial, 50, Cidade - País

Tabela de Produtos e Serviços

Item Descrição Qtd. Valor Unit. Total
001 Caneca Cerâmica 50 USD 5,00 USD 250,00
002 Copo de Vidro 100 USD 3,00 USD 300,00
Total: USD 550,00

Seção Financeira e Condicional

Moeda da Transação: Dólar dos EUA (USD)

Forma de Pagamento: Transferência Bancária

Incoterms: FOB Porto de Santos

Esse modelo base reflete os principais componentes que devem constar em uma invoice, adaptável à transação que está sendo formalizada.

Passo a passo de como emitir invoice

Emitir uma invoice corretamente é um passo fundamental para garantir que suas transações internacionais sejam realizadas de maneira eficiente e em conformidade com as exigências legais. 

Confira o passo a passo:

1. Reúna informações básicas da transação

Certifique-se de ter todos os dados necessários, como os tipos de produtos ou serviços vendidos, valores negociados, e informações do comprador e vendedor. 

Estes são os fundamentos para começar a preencher o documento de forma precisa.

2. Inclua os dados do emitente e do destinatário

Adicione o nome completo ou razão social, endereço, telefone e outros dados de contato do vendedor (emitente) e do comprador (destinatário). 

Inclua também informações de cadastro, como número do CNPJ ou equivalente internacional.

3. Detalhe os produtos ou serviços

Descreva cada item ou serviço de forma clara, informando a quantidade, especificações (como tamanhos, materiais ou modelos), unidade de medida e valor unitário. 

Essa descrição é essencial para evitar problemas aduaneiros ou dúvidas sobre a transação.

4. Indique os valores totais e taxas

Informe o valor total da transação, discriminando possíveis taxas adicionais, como frete, seguro, ou impostos aplicáveis. 

Certifique-se de que os números estejam corretos, já que a invoice será usada como base para cálculo de impostos e registros fiscais.

5. Especifique condições e termos de pagamento

Inclua os métodos de pagamento aceitos (como transferência bancária ou carta de crédito), prazos e qualquer informação adicional referente às condições do contrato.

6. Adicione informações adicionais necessárias

Alguns mercados específicos ou autoridades aduaneiras podem exigir detalhes extras, como número de identificação fiscal, códigos HS (Harmonized System) ou referências contratuais. 

Certifique-se de atender a esses requisitos, conforme aplicável.

7. Finalize o documento e verifique erros

Antes de emitir, revise todas as informações inseridas para garantir a exatidão. 

Pequenos erros podem atrasar processos alfandegários ou causar problemas com o cliente.

invoice o que é

Seguindo essas etapas, sua empresa terá maior confiabilidade e eficiência em transações internacionais, reduzindo riscos de erros ou atrasos. 

Assim, a invoice torna-se mais do que um documento; é uma ferramenta indispensável para o crescimento dos seus negócios em mercados globais.

Como pagar invoice?

O pagamento de uma invoice é realizado conforme os termos e condições estabelecidos pelo vendedor e comprador no momento da negociação. 

Geralmente, os métodos de pagamento mais comuns incluem transferências bancárias internacionais, cartões de crédito ou soluções digitais de pagamento. 

É importante que o comprador siga rigorosamente os prazos e métodos acordados para evitar penalidades ou atrasos na entrega dos produtos ou serviços.

Além disso, é fundamental verificar se todas as informações da invoice estão corretas, como valores, moeda de transação e detalhes bancários do vendedor, já que pequenos erros podem causar transtornos ou atrasos no pagamento. 

Caso o pagamento envolva diferentes moedas, é essencial estar atento às taxas de câmbio vigentes e aos custos adicionais associados.

Leia também:

Quais são as taxas para pagar uma invoice?

Ao pagar uma invoice, podem surgir taxas como:

  • Taxa de câmbio: caso o pagamento envolva moedas diferentes, o banco ou a instituição de pagamento aplicará a taxa de câmbio do dia.
  • Taxas bancárias: muitas transferências internacionais incluem custos fixos ou percentuais, dependendo da instituição financeira.
  • Taxas de processamento: em casos de pagamentos via soluções digitais ou cartões de crédito, podem ser aplicadas taxas pelo uso dessas plataformas.

O comprador deve avaliar essas taxas para evitar surpresas no custo final da operação e garantir que o valor recebido pelo vendedor corresponda ao esperado.

Otimize as finanças do seu negócio com a InfinitePay

Compreender e gerir invoices de forma correta é um dos pilares para o sucesso no comércio exterior – e para empresas que buscam otimizar o gerenciamento de documentos financeiros, contar com ferramentas especializadas é essencial. 

A solução de Gestão de Cobrança da InfinitePay oferece funcionalidades que vão além do básico, permitindo centralizar cobranças, monitorar pagamentos em tempo real e automatizar processos de conciliação. 

Com essa ferramenta, sua empresa reduz erros, economiza tempo e mantém um controle completo das operações financeiras.

Veja como funciona a Gestão de Cobrança automática:

1. Escolha para quem deseja enviar a cobrança

No app ou na web, clique em Gestão de cobranças e selecione o cliente. Se ele não estiver cadastrado, você pode cadastrar na hora.

2. Defina o parcelamento e a recorrência

Escolha em até quantas parcelas seu cliente poderá pagar e determine se a cobrança se repetirá. Também é possível repassar as taxas ao cliente.

3. Ative a cobrança automática em segundos

Seu cliente receberá um aviso sobre o pagamento por WhatsAapp e por e-mail e poderá pagar por Pix, cartão ou boleto.

Saiba mais sobre a Gestão de Cobrança InfinitePay:

Finanças

A margem de lucro é um dos indicadores mais relevantes para avaliar a saúde financeira de qualquer negócio. 

Empresas capazes de monitorar e otimizar sua margem de lucro conseguem tomar decisões mais embasadas, especialmente em relação à precificação e estratégias de contenção de custos.

Neste artigo, você entenderá melhor o que é, quais os tipos e como calcular a margem de lucro de um produto ou serviço para garantir um crescimento mais saudável do seu negócio. 

O que é margem de lucro?

A margem de lucro é um indicador financeiro que mede a porcentagem da receita de um negócio que se converte em lucro. 

Esse cálculo é essencial para entender a eficiência de uma empresa em gerenciar seus custos e maximizar ganhos. 

Existem dois principais tipos de margem de lucro:

  • Bruta: Representa o valor que sobra da receita após a dedução dos custos diretos de produção, como matéria-prima e mão de obra.
  • Líquida: Mede o lucro restante após todos os custos — incluindo despesas operacionais, impostos e encargos financeiros reais. 

Portanto, embora ambas meçam a rentabilidade, cada uma possui uma abordagem distinta e serve para objetivos específicos, conforme a tabela:

Tabela comparativa mostrando a diferença entre margem de lucro bruta e líquida. Inclui colunas com aspectos como "O que mede?", "Principais custos avaliados", "Contexto de uso" e "Exemplo de aplicação", destacando características de cada tipo de margem de lucro

Saber como calcular corretamente a margem de lucro, seja ela líquida ou bruta, garante que os empresários conheçam realmente o desempenho financeiro de sua empresa e possam tomar decisões informadas, como ajustar preços, cortar custos desnecessários ou priorizar produtos mais rentáveis. 

Por exemplo, no setor varejista, uma margem insuficiente pode levar rapidamente a um desequilíbrio financeiro, enquanto ajustes pequenos frequentemente resultam em grandes melhorias na lucratividade.

Por isso, monitorar de perto essa métrica permite que você defina preços que sustentam a competitividade e rentabilidade do seu negócio no longo prazo.

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Como calcular a margem de lucro?

Veja como calcular as duas principais variações da margem de lucro bruta e líquida, com exemplos práticos:

Fórmula da margem de lucro bruta

Essa fórmula reflete o percentual da receita que resta após a dedução dos custos diretos de produção, ela é importante para entender a eficiência de seus custos básicos em relação à receita obtida. 

Confira:

Margem  de  Lucro  Bruta (%) =  [ ( Receita  Total -  Custos  Diretos de Produção ) Receita Total ]  ×  100

Exemplo:

Um pequeno comércio vende uma camiseta por R$ 150, sendo que os custos diretos de produção (tecido, costura e embalagem) somam R$ 60, enquanto os custos indiretos (aluguel e marketing) são alocados em R$ 15 por peça.

  • Receita Total: R$ 150
  • Custos Diretos de Produção: R$ 60
  • Custos Indiretos: R$ 15

Cálculo:

Margem Bruta = [ ( 150 - 60 ) 150 ] × 100 = 60 %

Visualização do cálculo:

Itens Valores
Receita Total R$ 150,00
Custos Diretos de Produção R$ 60,00
Margem de Lucro Bruta (60%) R$ 90,00

Fórmula da margem de lucro líquida

Essa fórmula avalia a porcentagem da receita que permanece como lucro após deduzir todos os custos, incluindo despesas fixas, impostos e encargos financeiros, permitindo que os empreendedores entendam sua lucratividade final. 

Confira:

Margem  de Lucro Líquida (%) =  [ ( Receita Total - Todos os Custos ) Receita Total ] × 100

Exemplo:

Considerando o exemplo da camiseta, suponha que os custos totais (custos diretos + despesas operacionais) sejam de R$ 120. Aplicando a fórmula:

  • Receita Total: R$ 150
  • Todos os Custos: R$ 120

Cálculo:

Margem Líquida = [ ( 150 - 120 ) 150 ] × 100 = 20 %

Visualização do cálculo:

Itens Valores
Receita Total R$ 150,00
Todos os Custos R$ 120,00
Margem de Lucro Líquida (20%) R$ 30,00

Com uma margem líquida de 20%, o lucro final para reinvestimento ou distribuição é de R$ 30 por camiseta.

Além disso, vale destacar a importância de acompanhar regularmente a margem de lucro bruta e líquida

A partir desse monitoramento, você conseguirá identificar mudanças inesperadas nos custos ou receitas, possibilitando correções rápidas e estratégias assertivas para fortalecer a sua competitividade no mercado.

Como determinar a margem de lucro de um produto ou serviço?

Para conseguir aplicar as fórmulas acima, você também precisará entender a margem de lucro individualmente de produtos vendidos ou serviços prestados. 

Este processo passa pela identificação dos custos diretos e indiretos envolvidos na produção e venda. 

A seguir, apresentamos três etapas práticas para realizar o cálculo.

1. Identifique os custos

Antes de calcular a margem final, é necessário identificar os custos que impactam diretamente o produto ou serviço.

  • Custos Diretos de Produção: São todos os custos que podem ser atribuídos diretamente, como matéria-prima e mão de obra.
    Exemplo: Em uma padaria, o custo direto de um pão inclui a farinha, o fermento e o gás utilizado para assá-lo.
  • Custos Indiretos: São despesas compartilhadas entre diferentes produtos ou serviços, como aluguel, contas de energia e salários administrativos. Esses custos são distribuídos proporcionalmente com base em algum critério, como a quantidade de produtos fabricados.
    Exemplo: Para alguém que realiza aplicação de papel de parede, o marketing pode ser um custo indireto alocado entre todos os serviços prestados.

2. Calcule a margem de lucro

Após identificar os custos, o próximo passo é calcular a margem de lucro do produto ou serviço. 

Utilize a fórmula abaixo:

Margem  de Lucro (%) =  [ ( Preço de Venda - ( Custos Diretos + Custos Indiretos ) ) Preço de Venda ] × 100

Exemplo:

Imagine uma loja de moda vendendo uma camiseta por R$ 80. Os custos diretos de produção (tecido, costura e embalagem) somam R$ 25, enquanto os custos indiretos (aluguel e marketing) são alocados em R$ 15 por peça.

  • Preço de Venda: R$ 80
  • Custos Diretos de Produção: R$ 25
  • Custos Indiretos: R$ 15

Cálculo:

Margem de Lucro = [ ( 80 - ( 25 + 15 ) ) 80 ] × 100 = 50 %

Para saber o valor em reais do lucro, basta dividir 50 por 100 e multiplicar o resultado pelo valor do preço de venda:

Cálculo em reais: 

Lucro em reais = ( 50 100 ) × 80 = 40  reais

Visualização do Cálculo:

Itens Valores
Preço de Venda R$ 80,00
Custos Diretos de Produção R$ 25,00
Custos Indiretos R$ 15,00
Margem de Lucro (50%) R$ 40,00

Neste exemplo, a margem de lucro da camiseta é de 50% representando o lucro disponível após a dedução de todos os custos.

3. Inclua a margem na precificação

Além de analisar o desempenho, o cálculo serve para determinar o preço ideal de venda. 

Se os custos aumentarem, como no caso da matéria-prima, é possível ajustar os preços para garantir que a margem de lucro fique dentro de um valor estratégico.

Por exemplo, se os custos totais da camiseta subirem para R$ 50 e a loja deseja manter uma margem de 50%, o cálculo seria:

Preço de Venda = Custos Totais ( 1 - Margem de Lucro Desejada ) = 50 0,5 = R$ 100

Assim, o preço de venda precisaria ser ajustado para R$ 100.

Calcule gratuitamente o preço final do seu produto ou serviço na Calculadora de Preço de Venda InfinitePay

Estratégias para aumentar a margem de lucro da sua empresa

Aumentar a sua margem pode ser possível tanto ao otimizar os custos operacionais quanto ao ajustar os preços de venda. 

Abaixo, apresentamos estratégias práticas que podem ser aplicadas em diferentes tipos de negócios, sempre com foco em manter a qualidade dos produtos ou serviços.

Leia mais:

Identifique e classifique os custos

Antes de iniciar qualquer ação, é essencial mapear e classificar os custos da empresa. 

Essa análise deve ser detalhada para entender onde estão os maiores gastos e quais deles podem ser revistos. 

Comece diferenciando entre custos fixos (aluguel, salários administrativos, energia elétrica, etc.) e custos variáveis (matéria-prima, comissões, fretes, etc.)

Essa análise inicial ajudará a identificar gastos que podem ser reduzidos sem afetar a operação ou a qualidade entregue ao cliente.

Para fazer essa diferenciação:

  • Liste todos os custos fixos e variáveis utilizando ferramentas simples como planilhas ou softwares de gestão.
  • Avalie a proporção de cada custo em relação à receita total, identificando quais representam os maiores impactos no orçamento.

Reduza despesas

A redução de custos é outra forma de melhorar a margem de lucro, no entanto, essas ações precisam ser feitas com critério para evitar prejuízos na experiência do cliente.

Confira algumas estratégias para reduzi-las:

  • Negociação com fornecedores: Reavalie contratos e negocie melhores preços ou condições de pagamento. Exemplo: Uma rede de restaurantes pode renegociar o preço de itens comprados em grandes volumes, como carnes ou produtos perecíveis.
  • Automatização de processos: Investir em tecnologia pode reduzir custos operacionais, como folha de pagamento ou tempo gasto em tarefas repetitivas. Exemplo: Um e-commerce que automatiza o atendimento ao cliente economiza em equipe e aumenta a eficiência.
  • Revisão de estoque: Identifique produtos com baixa rotatividade e considere campanhas promocionais ou ajustes na compra futura para evitar acúmulos desnecessários.

Ajuste os preços

Alterar o preço de venda pode ser uma estratégia poderosa para aumentar a margem, mas exige cuidado para não afastar clientes. 

Aqui estão algumas táticas práticas para aplicar:

  • Reforço de percepção de valor: Destaque os benefícios do produto ou serviço para justificar o aumento. Exemplo: Uma academia que proporciona aulas com turmas reduzidas ou melhorias no espaço físico pode aplicar um pequeno aumento justificando o valor agregado.
  • Categorias premium: Ofereça opções com maior valor agregado em relação aos produtos padrão. Exemplo: Em um salão de beleza, adicionar um pacote premium com tratamentos exclusivos permite cobrar mais por serviços similares.
  • Aumentos graduais: Realize pequenos reajustes ao longo do tempo para evitar surpresas para o cliente.

Qual a margem de lucro permitida por lei no Brasil?

No Brasil, as empresas têm a liberdade de definir a margem de lucro de seus produtos e serviços conforme acharem adequado. 

Contudo, essa prerrogativa não é ilimitada, e existem diretrizes importantes para evitar abusos e garantir a transparência com o consumidor:

A legislação brasileira, baseada no Código Civil, assegura a liberdade de precificação, permitindo que as empresas definam suas margens de lucro livremente. 

Entretanto, a prática deve atender à função social do negócio e respeitar as normas de concorrência justa.

Por exemplo, conforme a legislação vigente (PROCON), uma margem de lucro é considerada excessiva quando o valor final supera em mais de 20% o preço pago ao fornecedor. 

Empresas que infringem essas normas podem enfrentar multas e outras penalidades.

Portanto, avaliar continuamente os preços e as margens, considerando as regras atuais, ajuda a preservar a saúde financeira e a competitividade do empreendimento.

Ferramentas e recursos para monitorar a margem de lucro

Para tornar o monitoramento mais eficiente, existem diversas ferramentas e recursos disponíveis. 

Abaixo, apresentamos algumas opções práticas e acessíveis para calcular e acompanhar suas margens com mais facilidade.

Planilhas

As planilhas são ferramentas versáteis e acessíveis para calcular e monitorar a margem de lucro, especialmente para pequenas e médias empresas.

Com elas, é possível utilizar fórmulas pré-definidas para calcular a margem bruta e líquida, personalizá-las conforme as necessidades do seu negócio e visualizar as informações em gráficos, tudo em um só lugar.

Você poder criar a sua própria e configurar manualmente ou utilizar modelos prontos, como a Planilha de Precificação da InfinitePay.

Além de não precisar criar uma do zero, que pode ser um processo bem demorado, ela é gratuita e você otimiza seu tempo só atualizando os dados regularmente.

Acesse gratuitamente o modelo pronto para preencher e comece precificar seus produtos corretamente.

Aplicativos para gestão financeira

Para empresas que lidam com volumes financeiros maiores ou processos mais complexos, os softwares de gestão financeira oferecem uma solução poderosa e centralizada.

Com eles, você evita erros manuais e acelera o cálculo de margens e outros indicadores, gera relatórios financeiros completos para uma melhor visão da lucratividade e facilita o alinhamento entre diferentes áreas do negócio, como vendas e estoque.

Confira algumas ferramentas úteis:

  • Conta InfinitePay: Popular no Brasil, é ideal para pequenas e médias empresas. Permite integrar a gestão pelo aplicativo, centralizando todos os indicadores de vendas em um só lugar.
  • TOTVS: Recomendado para empresas maiores, oferece recursos avançados, como gestão integrada de custos e projeções financeiras.

Aumente sua margem de lucro com uma gestão financeira integrada

Empresas que buscam melhorar sua margem de lucro precisam de soluções eficientes que ofereçam praticidade e resultados comprovados. 

É exatamente isso que a InfinitePay proporciona. 

Com uma combinação de tecnologia financeira e atendimento personalizado, a InfinitePay ajuda negócios a reduzirem custos operacionais e maximizarem sua lucratividade. 

Veja como:

  • Taxas Competitivas: Pix e boleto taxa 0%, débito a partir de 0,75%, crédito a vista a partir de 2,69%, crédito em 12x a partir de 8,99%
  • Recebimento imediato: Receba o valor total na hora ou, no máximo, 1 dia útil.
  • Gestão centralizada: Acompanhe em tempo real suas vendas, fluxo de caixa e estoque.

Com as soluções financeiras e consultoria estratégica da InfinitePay, sua empresa estará equipada para superar desafios financeiros e alcançar uma operação mais lucrativa e sustentável. 

Abra sua Conta InfinitePay e transforme os números do seu negócio.

Empreender

Com a formalização de mais de 1,4 milhões de empresas em 2024, é importante compreender o conceito de pessoa jurídica no Brasil.

Essencial para separar bens e obrigações do negócio, a pessoa jurídica garante segurança jurídica e acesso a benefícios como linhas de crédito e participação no mercado formal. 

Neste artigo, você encontrará tudo o que precisa saber sobre pessoa jurídica em 2025: desde as definições básicas até as principais tendências legais, além do passo a passo para legalizar seu negócio no Brasil.

O que é pessoa jurídica?

No Brasil, uma pessoa jurídica é uma entidade reconhecida pela lei como independente de seus proprietários, ou seja, possui existência e direitos próprios, separados dos indivíduos que a fundaram ou que a administram. 

Isso garante separação patrimonial: os bens e as responsabilidades da empresa não se confundem com os bens e responsabilidades dos proprietários, o que oferece segurança jurídica, fundamental para o crescimento do negócio.

Por exemplo, com um CNPJ, você pode acessar linhas de crédito com taxas de juros reduzidas em algumas instituições financeiras, o que possibilita investir em melhorias ou expandir as operações. 

Além disso, a formalização permite emitir notas fiscais, participar de licitações públicas e realizar contratações dentro das normas trabalhistas.

Diferenças entre pessoa jurídica e pessoa física

Compreender as diferenças entre pessoa jurídica e pessoa física é essencial para quem precisa legalizar um negócio ou planejar suas obrigações financeiras de forma eficiente. 

Essa distinção ajuda você a escolher o melhor formato e a evitar riscos legais e fiscais.

Aspecto Pessoa Física (PF) Pessoa Jurídica (PJ)
Tributação Isenção até R$ 2.824,00 mensais; alíquotas progressivas até 27,5% para rendimentos superiores. Depende do regime tributário: Simples Nacional (alíquotas reduzidas), Lucro Presumido ou Lucro Real.
Obrigações fiscais Declaração anual obrigatória para rendimentos acima de R$ 30.639,90. Inclui envio de declarações fiscais, manutenção de livros contábeis e outros documentos contábeis obrigatórios.
Responsabilidade legal Responde com todo o patrimônio pessoal em casos de dívidas ou processos judiciais. Garante proteção patrimonial, com separação entre bens pessoais e empresariais.

Por exemplo, imagine que você presta serviços como autônomo (pessoa física) e recebe R$ 5.000 mensais – nesse caso, estará sujeito ao pagamento de Imposto de Renda na alíquota progressiva, além de arcar integralmente com qualquer dívida financeira ou judicial. 

Agora, se formalizar um CNPJ (pessoa jurídica) no Simples Nacional, pode se beneficiar de alíquotas reduzidas entre 6% e 15%, dependendo da atividade, além de proteger seu patrimônio pessoal.

Saiba mais:

Tipos de pessoa jurídica no Brasil

A legislação brasileira oferece uma ampla variedade de estruturas jurídicas, permitindo que você escolha a mais adequada às necessidades do seu projeto, seja ele empresarial, social ou relacionado ao setor público. 

Os diferentes tipos de pessoa jurídica se dividem em categorias de direito privado e público, cada um com características específicas:

Pessoa jurídica de direito privado

As pessoas jurídicas de direito privado são criadas por cidadãos ou empresas para atender interesses particulares. 

As principais categorias são:

  • Empresas privadas: estruturas como ME (Microempresa) ou EPP (Empresa de Pequeno Porte) são voltadas ao lucro e regulamentadas mediante o CNPJ. Um exemplo é uma loja de roupas que se formaliza para emitir notas fiscais. 
  • Associações: entidades sem fins lucrativos criadas para promover atividades como cultura, esportes ou filantropia. Um clube esportivo local ilustra bem uma associação, que pode variar de pequenos grupos a grandes organizações.
  • Fundações: formadas para finalidades como educação ou saúde e mantidas por recursos dedicados a essas causas. Um exemplo é o Instituto Ayrton Senna, que promove a educação no Brasil.

Pessoa jurídica de direito público

As pessoas jurídicas de direito público são criadas pelo Estado para atender ao interesse público. 

Algumas das principais categorias incluem:

  • Governo e Órgãos Públicos: estruturas como prefeituras, ministérios e secretarias, responsáveis pela administração e regulamentação de serviços públicos.
  • Autarquias: organizações com autonomia administrativa. Por exemplo, o INSS, que gerencia benefícios previdenciários no Brasil e atua com certa independência em relação ao governo federal.
  • Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista: exemplos incluem empresas como a Caixa Econômica Federal ou Petrobras, que exercem atividades comerciais com participação estatal.

Compreender as distinções entre esses tipos de pessoa jurídica ajuda você a entender melhor como diferentes entidades funcionam no Brasil, o que é especialmente importante se você planeja abrir um negócio ou trabalhar em parceria com entidades públicas.

tipos de pessoa jurídica no Brasil

Como formalizar um negócio como pessoa jurídica em 2025

Formalizar seu negócio como uma pessoa jurídica em 2025 é essencial para garantir segurança jurídica, acessar benefícios fiscais e atuar no mercado formal. 

Confira o passo a passo:

1. Escolha o tipo de empresa

O primeiro passo é determinar a estrutura jurídica mais adequada para o seu negócio. 

As opções incluem:

  • MEI (Microempreendedor Individual): ideal para quem está começando e quer formalizar atividades simples, com um limite de faturamento anual reduzido. Oferece simplicidade e baixo custo de manutenção.
  • ME (Microempresa): voltada para empresas com um faturamento anual maior que o do MEI, mas ainda com requisitos simplificados. Pode ter sócios e maior flexibilidade nas atividades.
  • EPP (Empresa de Pequeno Porte): adequada para negócios de pequeno porte que possuem um faturamento mais elevado. Oferece possibilidade de crescimento mantendo benefícios do Simples Nacional.
  • LTDA (Sociedade Limitada): modelo indicado para empresas com mais de um sócio, garantindo a proteção do patrimônio dos sócios contra dívidas da empresa.
  • SLU (Sociedade Limitada Unipessoal): semelhante à LTDA, mas permite um único sócio, substituindo a antiga EIRELI. Proporciona segurança patrimonial sem a necessidade de um capital social mínimo elevado.

2. Reúna a documentação necessária

Para abrir sua pessoa jurídica, os documentos básicos incluem:

  • Contrato Social ou ato constitutivo, que define as regras de funcionamento da empresa e os direitos dos sócios.
  • Documentos Pessoais: RG, CPF e comprovante de residência dos sócios ou titular da empresa.
  • Formulários de Registro: formulários preenchidos para registro na Junta Comercial ou Cartório, dependendo do tipo de empresa e sua localização.

Esses documentos garantem que a empresa esteja formalmente constituída e operando de acordo com a lei.

3. Obtenha o CNPJ e registros complementares

Após o registro da empresa na Junta Comercial ou Cartório, é necessário solicitar o CNPJ através do site da Receita Federal

O CNPJ é o número que identifica a empresa perante o governo e deve ser utilizado em todas as operações fiscais e comerciais.

Além do CNPJ, algumas atividades podem exigir inscrições complementares, como:

  • Inscrição Municipal para atividades sujeitas ao ISS (Imposto Sobre Serviços).
  • Inscrição Estadual para atividades comerciais sujeitas ao ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).

4. Alvarás e licenças necessárias

Dependendo do ramo de atividade da sua empresa, você precisará de alvarás e licenças adicionais para poder operar legalmente:

  • Alvará de funcionamento: emitido pela prefeitura local, necessário para o exercício da atividade no endereço indicado.
  • Licenças sanitárias, ambientais ou setoriais: dependendo da atividade, como restaurantes, clínicas de saúde, ou indústrias, serão necessárias licenças específicas que atestam que a empresa atende aos requisitos legais.

Verifique os requisitos específicos junto aos órgãos municipais e estaduais para garantir que a sua empresa atenda a todas as exigências.

5. Facilite o processo com recursos digitais

Grande parte do processo de formalização pode ser realizada de forma digital, tornando o procedimento mais ágil.

Basta acessar o portal Gov.br, que centraliza diversos serviços necessários para formalização e regularização da sua empresa, como o registro do CNPJ, obtenção de alvarás, inscrição municipal e estadual, e emissão de certidões negativas. 

A plataforma também permite o acompanhamento da situação dos processos e facilita a comunicação com órgãos governamentais.

Leia mais:

Direitos e deveres da pessoa jurídica

Compreender os direitos e deveres de uma pessoa jurídica é essencial para manter seu negócio em conformidade com a lei e protegido de riscos legais e fiscais. 

Além de evitar penalidades, isso também permite que você aproveite todas as vantagens oferecidas pela formalização.

Obrigações tributárias e fiscais

Uma pessoa jurídica tem a responsabilidade de atender a obrigações tributárias específicas, que variam conforme o tipo de negócio e o regime tributário escolhido. 

No Brasil, os principais regimes são:

  • Simples Nacional: voltado a micro e pequenas empresas, este regime possui tributação simplificada com alíquotas progressivas baseadas no faturamento.
  • Lucro Presumido: ideal para empresas com margens de lucro previsíveis, onde os impostos são calculados com base em percentuais fixos.
  • Lucro Real: mais complexo, mas obrigatório para empresas maiores e certos segmentos econômicos, utilizando o lucro contábil como base para impostos.

Veja também:

Direitos legais e proteção da empresa

A pessoa jurídica dispõe de diversos direitos importantes que garantem sua atuação no mercado com segurança e credibilidade. 

Entre os principais estão:

  • Direitos contratuais: empresas podem firmar contratos empresariais para estabelecer relações comerciais estáveis e seguras com fornecedores, clientes e parceiros.
  • Propriedade intelectual: negócios podem registrar marcas, patentes e direitos autorais para proteger suas criações e identidade. Para realizar registros, você pode acessar o INPI – Instituto Nacional da Propriedade Industrial.
  • Proteção jurídica: a separação patrimonial entre a pessoa física e a pessoa jurídica oferece segurança adicional aos sócios, garantindo que bens pessoais não sejam utilizados para cobrir dívidas da empresa.

Essa base legal também permite que a pessoa jurídica participe de licitações públicas, acesse linhas de crédito exclusivas e negocie com maior confiabilidade.

A importância do CNPJ e como mantê-lo regularizado

Manter o CNPJ atualizado é fundamental para garantir que sua empresa esteja em dia com as obrigações fiscais e legais. 

Felizmente, o processo para consulta e alterações é simples e pode ser feito online:

  1. Acesse o site da Receita Federal.
  2. Utilize o serviço "Emissão de Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral" para verificar a situação atual do CNPJ.
  3. Para realizar alterações ou atualizações (como endereço ou atividades econômicas), utilize o sistema Coleta Web dentro do próprio site da Receita. Certifique-se de ter dados atualizados e os documentos necessários.

Saiba mais sobre como consultar CNPJ na Receita Federal.

Consequências de irregularidades no CNPJ

Manter o CNPJ irregular ou desatualizado pode gerar uma série de problemas, como multas fiscais, bloqueio de operações bancárias e até a suspensão das atividades da empresa. 

Por exemplo, uma empresa com CNPJ inapto não consegue emitir notas fiscais, ficando impedida de realizar transações com clientes ou fornecedores no mercado formal.

Além disso, a irregularidade pode restringir sua participação em licitações ou o acesso a benefícios do governo, como programas de incentivo financeiro. 

Manter o CNPJ regularizado garante o funcionamento saudável de sua empresa e evita complicações que podem impactar sua reputação e finanças.

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Como a InfinitePay pode ajudar a sua empresa?

Ter uma solução completa para gerenciar as transações financeiras do seu negócio é essencial para garantir fluxo de caixa, otimizar operações e reduzir custos. 

Pensando nisso, a InfinitePay oferece uma Conta Digital voltada para atender às necessidades de pessoas jurídicas de todos os tamanhos, especialmente MEIs e pequenas empresas.

Com ela, sua empresa pode oferecer múltiplas opções de pagamento, como Pix grátis e ilimitado, links de pagamento, boletos e cartões de débito e crédito, adaptando-se às preferências dos seus clientes. 

E além de poder contar com as menores taxas do mercado para transações no débito, crédito à vista e parcelado em até 12x, com nossa Conta Digital você também tem acesso a relatórios detalhados e controle de transações em tempo real e ferramentas de gestão de cobrança e de estoque.

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Finanças

O eSocial centraliza as obrigações fiscais, previdenciárias e trabalhistas em um único sistema, essencial para evitar multas e assegurar pleno cumprimento das normas do governo. 

Este guia explicará o conceito do eSocial, suas obrigações, benefícios e os detalhes das penalidades que podem atingir empresas não conformes, ajudando você a garantir que sua operação esteja alinhada e segura.

O que é eSocial?

O eSocial é um sistema unificado criado pelo governo brasileiro para integrar e centralizar o envio de informações fiscais, trabalhistas e previdenciárias das empresas. 

Você, enquanto empreendedor, pode utilizar o eSocial para garantir que todos os dados relacionados às obrigações legais da sua empresa sejam enviados para órgãos como a Receita Federal, o INSS e a Caixa Econômica Federal em um único ambiente digital.

Desde sua implementação, o eSocial busca substituir documentos como a RAIS, DIRF e CAT, consolidando essas informações em um sistema que reduz a redundância e facilita o cumprimento das obrigações.

Por que o eSocial é importante para sua empresa?

O eSocial foi desenvolvido para simplificar processos e evitar problemas causados por erros ou omissões no cumprimento de obrigações legais. 

Na prática, isso significa que:

  • Tarefas manuais se tornam automáticas: o sistema integra informações trabalhistas e fiscais, como folha de pagamento, admissão de funcionários e rescisões, reduzindo o tempo de gerenciamento desses dados.
  • Melhor controle das obrigações trabalhistas: eventos como contratação de novos funcionários ou envio de dados de segurança do trabalho passam a ser reportados automaticamente, minimizando atrasos e falhas administrativas.
  • Transparência e auditorias mais simples: a centralização dos dados no eSocial permite que você apresente informações consistentes de forma mais eficiente durante auditorias fiscais e trabalhistas.

Por exemplo, se a sua empresa contratar um novo funcionário, o registro na Carteira de Trabalho Digital será atualizado automaticamente pelo eSocial – isso reduz o risco de erros e garante que o processo esteja em conformidade com a legislação vigente.

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O eSocial é obrigatório?

O eSocial é obrigatório para todas as empresas que possuem empregados contratados sob o regime CLT, independentemente do porte ou faturamento, incluindo micro e pequenas empresas, MEIs que possuam empregados, além de empregadores domésticos e entidades públicas. 

Estão isentos do eSocial MEIs sem empregados, produtores rurais, pessoas físicas sem empregados, órgãos públicos sem servidores, além de pessoas físicas que não são empregadores. 

No caso das empresas, a faixa de faturamento não exclui a obrigação, pois mesmo aquelas enquadradas no Simples Nacional, com receita bruta anual de até R$ 4,8 milhões, devem aderir ao sistema se tiverem empregados. 

Como funciona o eSocial 

O eSocial funciona centralizando todas as informações fiscais e trabalhistas da sua empresa em um único sistema, tornando o envio de dados para órgãos governamentais mais prático e eficiente. 

Ao registrar informações sobre contratações, folha de pagamento, rescisões, jornadas de trabalho e obrigações previdenciárias, o eSocial elimina a necessidade de relatórios separados para cada declaração. 

Tudo o que sua empresa necessita é transmitido automaticamente em um formato padronizado e digital – os dados são integrados e organizados automaticamente, ajudando a minimizar erros e atender às exigências legais.

Automação e integração

Uma das grandes vantagens do eSocial é a automação que ele oferece ao conectar diferentes setores da empresa, como RH, contabilidade e jurídico. 

Essa integração facilita o fluxo de informações e diminui o risco de inconsistências, garantindo que todos os dados enviados estejam dentro dos padrões exigidos pelos órgãos reguladores.

  • Redução de erros manuais: se sua empresa utiliza um software de gestão integrado ao eSocial, os registros são feitos automaticamente, removendo a necessidade de digitação redundante em diferentes plataformas. Isso é especialmente útil para empresas com muitos colaboradores, onde pequenos erros podem gerar inconsistências significativas.
  • Alertas de prazos: por meio de sistemas integrados, o eSocial sinaliza eventos importantes, como o prazo para envio de uma admissão (que deve ser feita antes do início das atividades do colaborador). Essa funcionalidade ajuda a evitar atrasos e penalidades.
  • Transparência para colaboradores: como o eSocial está conectado à Carteira de Trabalho Digital, os registros são atualizados em tempo real. Isso significa que seus colaboradores têm acesso direto a informações sobre seus contratos, benefícios e contribuições.

Veja mais: Como fazer o cálculo do custo do funcionário para a sua empresa

Benefícios para empresas e colaboradores

Vantagens do eSocial para empresas

O eSocial simplifica a gestão empresarial em diversas áreas, trazendo vantagens diretas para as empresas, especialmente no que diz respeito à diminuição de erros e aumento da eficiência administrativa. 

Confira os principais benefícios:

1. Redução de burocracia

Antes do eSocial, as empresas precisavam enviar informações separadamente para diferentes órgãos, utilizando diversos sistemas e formulários. Com a centralização do eSocial, atividades como registros de admissão, comunicação de afastamentos e cálculo de folha de pagamento agora são enviados por meio de uma única plataforma, economizando tempo e recursos.

2. Conformidade e redução de multas

O sistema ajuda a evitar penalidades no eSocial ao garantir que as obrigações legais sejam enviadas dentro dos prazos e com informações corretas. Por exemplo, ao automatizar o envio de dados da folha de pagamento e recolhimentos como FGTS e INSS, o risco de inconsistências que poderiam gerar sanções é minimizado.

3. Aumento da eficiência dos processos

Tarefas manuais e propensas a erros, como registros de férias ou alterações salariais, agora são feitas de forma digital e automática. Isso melhora a produtividade da equipe, que pode focar em atividades mais estratégicas.

4. Facilidade em auditorias

Com as informações padronizadas e centralizadas, auditorias internas e externas se tornam muito mais rápidas e transparentes. Além disso, relatórios gerados pelo sistema ajudam a verificar o histórico de conformidade e a corrigir possíveis falhas antes de gerar sanções.

Vantagens do eSocial para os empregados

Os trabalhadores também ganham com a implementação do eSocial, especialmente por terem maior acesso às suas informações e mais transparência nas relações empregatícias. Veja como isso se traduz na prática:

  1. Acesso simplificado a dados pessoais e contratuais: por meio da Carteira de Trabalho Digital, os colaboradores podem consultar informações como data de admissão, cargo, salário e registros de férias de maneira rápida e prática. Esse acesso facilita o acompanhamento de sua trajetória profissional e permite maior controle dos seus direitos.
  2. Confirmação de benefícios e direitos trabalhistas: com o eSocial, dados como concessão de benefícios, recolhimento de contribuição previdenciária e depósitos de FGTS são enviados automaticamente ao sistema. Isso assegura que as informações estejam atualizadas e que os trabalhadores possam verificar se seus direitos estão sendo cumpridos.
  3. Transparência nas relações contratuais: a automação e a integração dos dados minimizam erros que antes geravam confusões ou disputas trabalhistas. A relação de trabalho se torna mais clara entre empregadores e empregados.

Esses benefícios melhoram a clareza dos processos trabalhistas e favorecem uma relação de confiança entre a empresa e os colaboradores.

Além disso, a integração simplifica processos administrativos que antes consumiam tempo e estavam mais sujeitos a erros manuais. 

Veja como a automação se traduz em vantagens práticas:

  • Contratações mais ágeis: assim que um colaborador é registrado no eSocial, a CTD é atualizada automaticamente com os dados do contrato, como cargo e salário. Isso assegura que o trabalhador esteja devidamente formalizado desde o primeiro dia de trabalho.
  • Gestão de dispensas e direitos rescisórios: durante o desligamento de um funcionário, o eSocial envia informações relevantes diretamente para a CTD, simplificando o cálculo de indenizações e reduzindo o risco de inconsistências.
  • Atualizações em tempo real: eventos como concessão de férias ou licenças médicas são registrados de forma automática e sincronizados com a Carteira de Trabalho em segundos, permitindo um acompanhamento contínuo por parte dos empregados.

Com essas automações, sua empresa melhora a produtividade e reduz a ocorrência de erros passíveis de sanções legais, tornando os processos internos mais fluidos.

Como cadastrar sua empresa no eSocial

Para garantir que sua empresa esteja devidamente cadastrada no eSocial e em conformidade com a legislação, siga as etapas a seguir:

1. Acesse o portal do eSocial

  • Acesse o site oficial do eSocial Empresarial.
  • Clique na opção correspondente ao perfil da sua empresa, como MEI ou pessoa jurídica.

2. Realize o cadastro inicial

  • Selecione a opção de cadastro e insira as informações da sua empresa, como CNPJ, razão social e dados de contato.
  • Utilize um certificado digital válido para confirmar a identidade da empresa. Esse certificado garante a segurança dos dados e a autenticidade das informações enviadas.

3. Preencha os dados obrigatórios

  • Insira as informações relacionadas aos funcionários, como dados pessoais, contratos de trabalho e condições de segurança e saúde.
  • Certifique-se de que todas as informações estão corretas e completas, evitando inconsistências que possam gerar problemas no futuro.

4. Defina os responsáveis pelo envio de informações

  • Nomeie os responsáveis pelo envio e gerenciamento das informações no eSocial, seja sua equipe interna de RH ou um contador terceirizado. 
  • Garanta que esses responsáveis possuam um bom conhecimento do sistema e estejam preparados para lidar com as exigências legais.

5. Envie os eventos iniciais

  • Registre e envie os eventos iniciais, que incluem as informações cadastrais da empresa e dos trabalhadores. 
  • Esses dados são fundamentais para o sistema começar a funcionar corretamente.

6. Acompanhe a validação e notificações

  • Após o envio, acompanhe regularmente o portal do eSocial para verificar se há notificações ou pendências. 
  • Corrija qualquer erro identificado para garantir a conformidade.

Para consultar informações no eSocial, siga o passo a passo:

  1. Navegue pelas funcionalidades: procure pela seção "Consulta de Informações", onde poderá visualizar registros de admissões, rescisões, folha de pagamento, obrigações enviadas e a confirmação de recebimento por parte do sistema.
  2. Baixe relatórios de dados: utilize a opção de geração de relatórios para acessar resumos claros sobre o envio de tributos ou mesmo pendências ainda não ajustadas. Essa funcionalidade é útil para obter uma visão detalhada dos envios realizados.

Penalidades por não utilizar corretamente o eSocial

O não cumprimento dessas obrigações do eSocial pode resultar em sanções financeiras e administrativas para sua empresa.

Essas penalidades estão associadas a infrações como atrasos no envio de informações, dados incorretos ou omissões que comprometam a conformidade legal.

Conheça as infrações mais comuns e suas respectivas penalidades legais relacionadas ao eSocial:

1. Atraso no registro de admissão

  • Infração: não informar a admissão do colaborador no prazo correto (até o dia anterior ao início das atividades).
  • Multa: de R$ 402,53 a R$ 805,06 por colaborador não registrado, podendo ser maior em caso de reincidência.
  • Impacto: a empresa pode ser autuada por omissão de dados ao Ministério do Trabalho, prejudicando a relação contratual.

2. Erro ou omissão na folha de pagamento

  • Infração: enviar informações incorretas, incompletas ou fora do prazo em relação à folha de pagamento.
  • Multa: valor de acordo com a variação salarial dos empregados, acrescido de 0,33% sobre o valor da folha não declarada por dia de atraso.
  • Impacto: erros na folha podem gerar inconsistências no recolhimento de tributos como INSS e FGTS, resultando em sanções adicionais.

3. Falta de comunicação de afastamentos

  • Infração: não comunicar eventos como licença médica, férias ou afastamentos em tempo hábil.
  • Multa: R$ 1.812,87 por evento não informado ou informado fora do prazo.
  • Impacto: essa omissão implica penalidades para a empresa e pode prejudicar direitos dos colaboradores, como acesso ao auxílio-doença.

4. Não informar alterações contratuais

  • Infração: deixar de comunicar alterações importantes no contrato de trabalho, como reajustes salariais ou mudança de jornada.
  • Multa: R$ 600,00 por trabalhador com informações não atualizadas.
  • Impacto: Além da sanção financeira, a empresa compromete sua conformidade trabalhista, dificultando auditorias e verificações legais.
o que é esocial: penalidades por conformidade com o esocial

Otimize as finanças da sua empresa com a InfinitePay

Modernizar seus processos com o eSocial é essencial para garantir a conformidade e a eficiência da sua empresa – e uma ótima forma de otimizar a gestão financeira do seu negócio é utilizando a conta digital da InfinitePay

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Conheça todas as vantagens da Conta Digital InfinitePay para empreendedores:

Seu negócio

Datas comemorativas, como o Natal e a Black Friday, movimentaram cerca de R$ 69 bilhões no varejo nacional e R$ 5,23 bilhões no e-commerce respectivamente, segundo dados da Statista.

Esses números evidenciam a importância do calendário comercial como uma ferramenta para planejar estratégias e aproveitar as oportunidades de vendas ao longo do ano.

Com um calendário bem estruturado, empreendedores podem identificar datas estratégicas para escalar as vendas, além de explorar outros períodos menos tradicionais que também apresentam grande potencial de consumo. 

Isso possibilita o desenvolvimento de campanhas promocionais e uma preparação adequada para atender à alta demanda.

A seguir, você confere na íntegra o que é um calendário comercial, como criar e quais são as datas no ano de 2025.

O que é um calendário comercial e qual a sua função?

Um calendário comercial é uma ferramenta projetada para organizar e planejar suas ações promocionais ao longo do ano. 

Ele oferece a estrutura necessária para que você identifique as datas mais importantes e otimize seus recursos de forma eficiente. 

Entre as principais datas que podem ser incluídas estão:

  • Feriados nacionais, como Natal, Páscoa e Dia das Mães.
  • Eventos promocionais, como Black Friday e Dia do Consumidor.
  • Datas sazonais específicas, alinhadas ao seu nicho de mercado.
Calendário com ícones marcados e setas apontando para "Feriados Nacionais", "Eventos Promocionais", "Vendas Sazonais" e "Oportunidades de Nicho", representando estratégias para o uso de um calendário comercial.

Além disso, ao antecipar suas campanhas com base no calendário comercial, você conseguirá prever os picos de demanda, alinhar os estoques e preparar sua operação para atender aos clientes de forma eficaz.

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Principais Datas Comerciais e Comemorativas de 2025

Confira as principais datas deste ano e como utilizá-las:

Calendário comercial 2025 com os meses e as datas mais relevantes para o comércio
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1. Carnaval (01 a 04 de março)

O Carnaval é uma ocasião estratégica para nichos como turismo, fantasias e bebidas. 

Aproveite para criar promoções temáticas, destacar produtos relacionados à folia e lançar campanhas que gerem engajamento.

2. Dia da Mulher (8 de março)

Uma data significativa para promover produtos e serviços voltados ao público feminino. 

Ofereça descontos especiais, crie campanhas que celebrem a força e a diversidade das mulheres e destaque itens como cosméticos, moda e bem-estar.

3. Dia do Consumidor (15 de março)

Uma excelente oportunidade para fidelizar clientes e atrair novos consumidores. 

Realize promoções, ofereça vantagens como frete grátis e destaque a qualidade do atendimento ao cliente para fortalecer a confiança na sua marca.

4. Páscoa (20 de abril)

Além dos tradicionais chocolates, a Páscoa é propícia para segmentos como decoração, brinquedos e turismo. 

Crie ofertas temáticas, monte cestas personalizadas e promova experiências em família para aumentar as vendas durante esse período.

5. Dia das Mães (11 de maio)

Considerada uma das datas mais relevantes para o comércio, o Dia das Mães é ideal para focar em segmentos como moda, perfumaria, eletrodomésticos e decoração. 

Você pode explorar combos e experiências personalizadas para atrair clientes e oferecer mais valor.

6. Festas Juninas (Junho)

As festas juninas movimentam diversos setores, como alimentação, vestuário e entretenimento. 

Aposte em produtos típicos, organize eventos temáticos e utilize a cultura regional para engajar o público e impulsionar as vendas.

Essa data ajuda a movimentar as vendas em um período que normalmente tem menor atividade comercia

7. Dia dos Namorados (12 de junho)

Essa é uma data com forte apelo emocional para campanhas promocionais. 

Sugira opções criativas de presente, monte kits exclusivos e aposte em linguagem que estimule a conexão afetiva. 

É uma ótima oportunidade para e-commerces de joias, acessórios, moda e gastronomia.

8. Dia dos Pais (10 de agosto)

Para o Dia dos Pais, foque em eletrônicos, ferramentas e itens esportivos. 

Campanhas que segmentam o público, como promoções por perfis (pais tecnológicos, aventureiros, etc.), podem garantir mais conversões.

9. Semana do Brasil (2 a 08 de setembro)

Esse evento nacional é ideal para movimentar as vendas antes do final de ano. 

Use a Semana do Brasil como um momento para testar estratégias de promoções e fortalecer o relacionamento com seus clientes. 

10. Dia do Cliente (15 de setembro)

Uma data dedicada a valorizar quem mantém seu negócio ativo. 

Ofereça promoções exclusivas, descontos especiais ou brindes como forma de agradecimento. Invista em ações que valorizem a fidelidade do cliente, como programas de pontos, eventos VIP ou conteúdos personalizados.

11. Dia das Crianças (12 de outubro)

Crie campanhas coloridas e divertidas, ofereça promoções em produtos populares entre o público infantil e invista em parcerias com influenciadores do nicho. 

Além disso, desenvolva conteúdos que envolvam pais e crianças, incentivando a interação e aumentando as vendas nessa data especial.

12. Dia das Bruxas (31 de outubro)

O Dia das Bruxas, ou Halloween, é uma oportunidade para explorar temas de fantasia e diversão, especialmente em setores como moda, decoração, confeitaria e entretenimento. 

Lance coleções temáticas, organize concursos de fantasias e crie campanhas nas redes sociais que incentivem a participação dos clientes.

13. Black Friday (28 de novembro)

Essa é a maior data comercial, por isso, seus maiores investimentos devem ser direcionados para ela. 

Planeje grandes descontos, personalize sua comunicação e otimize a experiência de checkout para captar mais vendas.

14. Cyber Monday (1 de dezembro)

Essa data é uma extensão da Black Friday e uma excelente oportunidade para liberar estoques restantes, principalmente em tecnologia e eletrônicos. 

Ofereça descontos adicionais para incentivar compras de última hora e utilize estratégias de urgência, como contadores regressivos e ofertas por tempo limitado.

15. Natal (25 de dezembro)

O Natal é indispensável para e-commerces de praticamente todos os setores, sendo uma das datas mais lucrativas do ano. 

Invista em kits temáticos, embalagens especiais e campanhas de remarketing para alcançar consumidores indecisos nas semanas que antecedem a data.

16. Réveillon (31 de dezembro)

Essa é data bastante relevante para setores como moda, decoração, viagens e entretenimento. Aqui, as campanhas devem inspirar os consumidores a celebrar com estilo, oferecendo descontos em produtos de festa, kits para celebrações em casa ou pacotes de viagens.

Para isso, invista em conteúdos que transmitam a energia de renovação e novos começos.

Ferramentas para gerenciar seu calendário comercial

Para facilitar sua organização na hora de gerenciar um calendário comercial você pode utilizar diversas ferramentas e recursos. 

Confira as principais opções que vão te ajuda a centralizar prazos, tarefas e ações promocionais:

  • Google Calendar: Crie e monitore eventos no seu calendário comercial, configure lembretes, compartilhe com sua equipe e sincronize com outros aplicativos
  • Asana: Crie cronogramas detalhados para cada campanha, delegue tarefas à equipe e acompanhe o progresso em tempo real
  • Trello: Organize suas campanhas por meio de quadros ou cartões e separe ações por status
  • Modelos Excel/Google Sheets: Planilhas personalizáveis são uma solução direta para organizar ações sazonais. Você pode adicionar colunas para detalhes como "data", "campanha", "status" e "responsável".
  • Ferramentas de ERP com Integração de Calendário: Alguns sistemas de gestão, como o Tiny, integram calendários internos para acompanhar campanhas diretamente com a gestão de estoque.

Como utilizar o calendário comercial para aumentar as vendas?

A seguir, você confere algumas dicas que podem potencializar ainda mais suas vendas sazonais.

Linha do tempo com ícones e palavras-chave representando etapas: "Planejamento", "Personalização", "Integração", "Gestão de Estoque" e "Engajamento Pós-Venda", destacando processos comerciais.

1. Planejamento

O sucesso das campanhas sazonais começa com um planejamento antecipado e organizado. Preparar suas ações com antecedência permite que você esteja preparado para atender à demanda, comunicar promoções e definir metas específicas para cada data comercial. Comece organizando um cronograma detalhado que liste todas as datas importantes para o seu segmento.

Inclua todas as etapas necessárias, como planejamento de estoque, comunicação visual e definição de metas de vendas.

Para isso, estabeleça metas específicas para cada campanha, como aumentar o faturamento em 20% durante o Natal ou triplicar a base de leads na Black Friday.

Utilizar o Google Trends, por exemplo, pode auxiliar no acompanhamento de tendências e na previsão da demanda.

Se você vende roupas, por exemplo, planeje sua comunicação visual e estoque para datas como o Dia dos Namorados e liquidações de fim de temporada com antecedência, garantindo que tudo esteja preparado para atender à demanda e que nenhum cliente fique sem o que procura.

Leia mais:

2. Personalização de ofertas e promoções

A personalização das ofertas é um fator decisivo para que suas campanhas sejam mais atraentes e relevantes. 

Quando você cria uma conexão personalizada com o cliente, as chances de conversão aumentam. 

Para tornar a comunicação mais cativante, utilize ferramentas como:

  • Canva: para criar artes visualmente interessantes
  • ChatGPT para gerar textos personalizados e envolventes

3. Integração de canais 

Utilizar múltiplos canais de marketing ajuda a ampliar o alcance das suas campanhas e fortalecer o relacionamento com os clientes. 

Uma boa maneira de fazer isso é segmentar o público e alcançá-lo em diferentes canais, como campanhas no Google Ads, anúncios no Meta, e-mails marketing (RD Station) e listas de transmissão no WhatsApp.

Após as campanhas, é importante analisar os resultados e isso pode ser feito com o Google Analytics e o Instagram Insights, por exemplo.

Imagine, uma loja de moda planejando a Black Friday: 

Publicar vídeos curtos e contagens regressivas no Instagram cria expectativa no público, enquanto e-mails segmentados com ofertas e anúncios no Google Ads atingem potenciais compradores que buscam por promoções de roupas.

4. Gestão de estoque e logística

Uma gestão eficiente de estoque e logística é essencial para garantir que os clientes recebam seus pedidos no prazo, principalmente durante períodos de alta demanda. Uma boa gestão evita problemas operacionais, devoluções e insatisfação dos clientes.

Para garantir que tudo esteja alinhado, é fundamental fazer um planejamento de estoque baseado na demanda prevista e nos produtos mais vendidos em edições anteriores. Trabalhar em estreita colaboração com seus fornecedores também ajuda a garantir prazos de entrega e a evitar rupturas durante as campanhas sazonais.

Além disso, parcerias com transportadoras confiáveis são fundamentais para garantir que os produtos sejam entregues dentro do prazo e com qualidade.

5. Pós-venda e Fidelização de Clientes

O relacionamento com o cliente não termina após a venda. 

Pelo contrário, o pós-venda é uma oportunidade valiosa para fidelizar consumidores e aumentar as chances de vendas futuras. 

Enviar e-mails ou mensagens no WhatsApp de acompanhamento após a compra, agradecer pela confiança e compartilhar dicas de uso do produto são práticas que contribuem para um bom relacionamento. Além disso, oferecer cupons de desconto para compras futuras ou criar programas de recompensas pode incentivar o cliente a retornar.

Por exemplo, após o Natal, enviar um e-mail de agradecimento com um cupom de 15% de desconto para compras no Dia dos Namorados pode ser um incentivo para o cliente fazer uma nova compra e se sentir ainda mais conectado à sua marca.

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Para alavancar suas vendas nas principais datas comerciais de 2025, é essencial contar com uma loja virtual eficiente e prática.

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Empreender

O mercado de assinaturas movimenta R$ 1 bilhão anualmente no Brasil e, de acordo com uma pesquisa da Opinion Box, 79% dos consumidores mantendo até quatro planos recorrentes ativos. 

A implementação de um plano recorrente transformou-se em diferencial competitivo para empresas que buscam previsibilidade financeira e crescimento sustentável.

A gestão automatizada de cobranças, combinada com a fidelização de clientes, permite que seu negócio mantenha um fluxo de caixa constante – dados mostram que o setor deve dobrar até 2026 na América Latina, impulsionado por inovações como o Pix Automático, que simplificará pagamentos periódicos.

Este artigo apresenta estratégias práticas para implementar planos recorrentes, desde a escolha da plataforma até a gestão eficiente das assinaturas.

O que é um plano recorrente?

Plano recorrente é um sistema que estabelece cobranças automáticas em datas predefinidas para produtos ou serviços contratados, proporcionando previsibilidade tanto para a empresa quanto para o cliente. 

O sistema processa pagamentos sem a necessidade de autorização manual, garantindo a continuidade do serviço e reduzindo custos operacionais. 

Empresas que implementam pagamentos recorrentes podem reduzir significativamente suas taxas de processamento, assim como os riscos de inadimplência.

Veja também:

Como funciona um plano recorrente?

No plano recorrente, o cliente autoriza cobranças periódicas, como assinaturas de serviços de entretenimento ou pagamento de academias. 

Uma vez configurado, o pagamento é debitado automaticamente na data combinada, o que garante acesso ininterrupto ao serviço, sem necessidade de renovação manual – isso evita esquecimento e atraso nos pagamentos, além de melhorar a previsão de caixa da empresa.

Por exemplo, uma academia pode oferecer planos mensais onde o valor é debitado automaticamente no cartão do cliente no início de cada mês: o cliente não precisa lembrar de pagar a mensalidade e mantém o acesso ao serviço sem interrupção. 

Para a academia, isso garante previsibilidade financeira e reduz o risco de inadimplência.

Por que adotar um plano recorrente?

Esse sistema traz benefícios para ambos os lados:

Para empresas:

  1. Previsibilidade de receita mensal
  2. Redução nos custos de cobrança
  3. Diminuição da inadimplência
  4. Planejamento financeiro mais preciso
  5. Otimização do fluxo de caixa

Para clientes:

  1. Pagamentos automatizados sem preocupação com vencimentos
  2. Acesso contínuo a produtos e serviços
  3. Possibilidade de personalização do plano
  4. Flexibilidade na escolha do método de pagamento
  5. Menor burocracia nas transações

Como implementar um plano recorrente?

Adotar modelos de assinatura bem estruturados pode aumentar a retenção de clientes e estabelecer um fluxo de receita mais previsível.

Por isso, a implementação de um plano recorrente requer planejamento estratégico e ferramentas adequadas. 

1. Identificar produtos ou serviços com potencial recorrente 

Analise seu portfólio e selecione itens que:

  • Atendam necessidades contínuas dos clientes
  • Possam ser entregues de forma periódica
  • Tenham margens que comportem custos operacionais
  • Permitam personalização conforme demanda

2. Estabeleça preços competitivos

Os preços devem ser baseados em:

  • Custos operacionais e de entrega
  • Valor percebido pelo cliente
  • Margens que garantam rentabilidade
  • Análise da concorrência no mercado

3. Escolha da plataforma de pagamento

Essa escolha influencia diretamente o sucesso do plano recorrente.

Portanto, priorize soluções que ofereçam:

  • Integração com múltiplos métodos de pagamento
  • Sistema anti-fraude robusto
  • Gestão automatizada de cobranças
  • Relatórios detalhados de transações
  • Suporte técnico especializado

A InfinitePay disponibiliza ferramentas específicas para automatizar cobranças recorrentes, incluindo dashboard de gestão e notificações automáticas para clientes.

Veja como é simples implementar a Gestão de Cobranças InfinitePay no seu negócio:

  1. Escolha para quem deseja enviar a cobrança: no app ou na web, clique em Gestão de cobranças e selecione o cliente. Se ele não estiver cadastrado, você pode cadastrar na hora.
  2. Defina o parcelamento e a recorrência: escolha em até quantas parcelas seu cliente poderá pagar e determine se a cobrança se repetirá. Também é possível repassar as taxas ao cliente.
  3. Ative a cobrança automática em segundos: seu cliente receberá um aviso sobre o pagamento por WhatsApp e por e-mail e poderá pagar por Pix, cartão ou boleto.

Confira guia completo sobre sistema de cobrança automatizado.

4. Teste o sistema

Antes do lançamento oficial, realize testes do sistema:

  • Simule ciclos completos de cobrança: realize uma simulação completa de um ciclo de cobrança, desde o envio da fatura até o pagamento. Verifique se todos os passos do processo ocorrem conforme planejado, incluindo a geração automática das próximas cobranças, a emissão de comprovantes e o registro correto nas suas plataformas de controle financeiro.
  • Verifique a precisão das datas de pagamento: teste alguns cenários, configurando diferentes datas de início para os planos e verificando se as cobranças ocorrem nas datas corretas. Certifique-se de que ajustes em datas específicas não interferem em cobranças futuras.
  • Teste diferentes cenários de falha: simule situações como falha no pagamento por falta de saldo ou problemas no cartão. Avalie como o sistema reage, se há tentativas automáticas de cobrança (retry) e se o cliente é devidamente notificado sobre a falha e as próximas ações.
  • Monitore o processo de notificações: simule o envio de notificações automáticas para os clientes, verificando se todas as mensagens são entregues conforme previsto (e-mail, WhatsApp, SMS) e em que momento elas são enviadas. Certifique-se de que os clientes são informados sobre a situação de suas cobranças (pagamento confirmado, falha no pagamento, cobrança futura).

5. Estabeleça um canal de comunicação com clientes

Esse canal deve ter transparência e comunicar sobre:

  • Datas e valores de cobrança
  • Procedimentos para alteração de planos
  • Política de cancelamento transparente e flexível
  • Suporte para dúvidas e problemas

Para estabelecer um canal de comunicação eficaz, utilize plataformas que facilitem o contato direto e contínuo com os clientes. 

Algumas das melhores opções incluem:

  • E-mail: ideal para comunicações formais e envio de informações detalhadas sobre cobranças, atualizações e mudanças de planos.
  • WhatsApp: oferece uma maneira rápida e prática de enviar notificações e receber respostas dos clientes, sendo ótimo para suporte instantâneo.
  • Redes sociais: plataformas como Facebook e Instagram podem ser usadas para interagir com os clientes, responder perguntas comuns e aumentar o engajamento.
  • Telefone: para casos que exigem um atendimento mais próximo e pessoal, o contato telefônico pode ser uma boa solução, especialmente em casos de dúvidas complexas.
  • Chatbots e plataformas de chat online: oferecem suporte em tempo real diretamente no seu site, ajudando a esclarecer dúvidas e encaminhar solicitações para o setor responsável.
implementação de plano recorrente

Vantagens dos pagamentos recorrentes para o seu negócio

A implementação de pagamentos recorrentes impacta diretamente na eficiência financeira e operacional das empresas. 

O mercado de pagamentos recorrentes deve crescer de $166.69 bilhões em 2024 para $240.13 bilhões até 2028, demonstrando a força desse modelo de negócio.

Com a automação das cobranças, você pode observar benefícios como:

  1. Redução de custos operacionais com processamento automatizado
  2. Diminuição de perdas de receita por falhas de cobrança
  3. Aumento na taxa de conversão em modelos de assinatura
  4. Simplificação do processo contábil e fiscal
  5. Melhoria da previsibilidade financeira, permitindo uma projeção mais confiável de receitas futuras
  6. Maior fidelização de clientes, pois os assinantes têm menos atritos em suas experiências, permanecendo por mais tempo
  7. Menor risco de inadimplência devido à automatização dos pagamentos e à possibilidade de uso de sistemas de retry inteligente (uma forma de tentar realizar novamente um pagamento que falhou, esperando um tempo adequado entre as tentativas para evitar sobrecarregar o sistema) em caso de falhas

Os clientes também se beneficiam com a praticidade dos pagamentos automáticos, reduzindo o risco de interrupção dos serviços por atrasos e permitindo uma experiência mais contínua e satisfatória.

Veja também: Tipos de cobrança: dicas, estratégias e ferramentas para automatizar o processo e evitar a inadimplência.

Desafios dos planos recorrentes

Embora os planos recorrentes ofereçam diversas vantagens, eles também apresentam desafios que precisam ser gerenciados para garantir o sucesso do modelo:

  1. Inadimplência: alguns clientes podem ter dificuldades em realizar pagamentos automáticos devido a problemas financeiros. A solução é a implementação de um sistema de retry inteligente que permita novas tentativas de cobrança em datas pré-definidas, bem como notificações prévias ao vencimento.
  2. Cancelamento de planos: a qualquer momento, clientes podem solicitar o cancelamento. A chave para minimizar cancelamentos é oferecer planos flexíveis e comunicar claramente os benefícios que o cliente perde ao cancelar, além de facilitar alterações de plano e oferecer descontos ou promoções.
  3. Fraudes: o risco de fraudes também está presente. Uma plataforma de pagamento com um sistema anti-fraude robusto e suporte técnico especializado é essencial para evitar problemas.
  4. Resistência dos clientes: alguns consumidores podem ficar relutantes em aderir a cobranças automáticas. Para superá-lo, é importante oferecer flexibilidade na escolha dos métodos de pagamento e ter canais de comunicação abertos para esclarecer dúvidas e oferecer suporte.

Leia também:

Impulsione o seu negócio com a Gestão de Cobrança InfinitePay

A InfinitePay oferece uma solução robusta para empresas que desejam implementar e automatizar planos recorrentes, ajudando a impulsionar o crescimento com segurança. 

Com a Gestão de Cobranças da InfinitePay, você pode automatizar a cobrança de seus clientes por meio de boleto, Pix ou cartão de crédito, garantindo mais previsibilidade e menos inadimplência.

Basta cadastrar o cliente, definir o intervalo de cobrança – semanal, mensal ou o que fizer mais sentido para o seu negócio – e o resto a gente faz por você.

Enviaremos notificações automáticas aos seus clientes via WhatsApp e e-mail, e ele escolhe como pagar: Pix, boleto ou crédito em até 12 vezes.

Além disso, você pode acompanhar em tempo real todas as cobranças e receber os valores em até 1 dia útil – mesmo em compras parceladas. 

Dessa forma, você evita inadimplência, mantém um fluxo de caixa saudável e ainda facilita a vida do seu cliente, garantindo uma experiência ágil, prática e segura.

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