faturamento

Aprenda sobre gerenciamento de faturamento. Descubra estratégias para otimizar o fluxo de caixa e a saúde financeira de sua empresa.

Seu negócio

Como emitir recibos online?

Emitir recibos pela internet é uma prática cada vez mais comum, proporcionando agilidade e segurança no processo.

Para isso, você pode utilizar sites que oferecem modelos de recibo online ou geradores de recibo.

Esses serviços permitem que você preencha os dados necessários, gere o documento em formato PDF e envie por e-mail ao cliente.

Geradores de recibo online

Os geradores de recibo online são ferramentas práticas que facilitam a criação de recibos personalizados.

Eles geralmente possuem formulários onde você insere as informações, como nome do pagador, valor, descrição do serviço, entre outros dados.

Após preencher o formulário, o recibo é gerado automaticamente e pode ser baixado em formato PDF.

Alguns exemplos de geradores de recibos online incluem:

Esses sites oferecem opções gratuitas e pagas, com recursos adicionais para quem precisa de maior personalização ou integração com sistemas de pagamento.

Como preencher um recibo simples?

Para preencher um recibo simples, é preciso saber quais informações devem constar no documento.

Ele deve conter os seguintes dados:

  • Nome completo do pagador e do recebedor
  • Valor pago
  • Descrição detalhada do serviço ou produto
  • Data do pagamento
  • Assinatura do recebedor

Para preencher um recibo online simples, você pode utilizar modelos prontos ou geradores de recibo online gratuitos, como o Canva.

Esses serviços facilitam a emissão e garantem que todos os campos necessários estejam devidamente preenchidos.

Modelo de recibo simples

RECIBO

Recebi de (nome do pagador) ________________ a quantia de (valor) R$ ________________ referente a (descrição do serviço ou produto) ________________ em (data) __/__/____.

Assinatura do recebedor: _____________________________________

Veja também: Modelo de recibo: tudo o que você precisa saber

Quando devo emitir um recibo de pagamento?

Um recibo de pagamento deve ser emitido sempre que uma transação financeira é realizada, seja por venda de produtos, prestação de serviços, pagamento de aluguel, entre outros.

Emitir um recibo é essencial para ambas as partes, pois ele serve como prova de que o pagamento foi efetuado e recebido.

Quem pode gerar recibo?

Qualquer pessoa ou empresa que realize uma transação pode gerar um recibo.

Isso inclui freelancers, comerciantes, prestadores de serviços, empresas de todos os portes, entre outros.

A emissão de recibos é uma prática recomendada para formalizar pagamentos e manter um registro organizado das transações.

Pagamentos em dia com a Gestão de Cobrança InfinitePay

Com a ferramenta de gestão de cobrança da InfinitePay, você pode cobrar seus clientes de maneira automática, oferecendo boleto, Pix e cartão como meios de pagamento. 

Assim como a emissão de recibos tem seu papel importante no controle financeiro do seu negócio, a automatização do envio de alertas de cobrança por WhatsApp e e-mail e otimiza o seu dia a dia.

Veja como é fácil:

  • Cadastre o nome e o celular do seu cliente para que a cobrança seja enviada
  • Seu cliente escolhe se quer pagar por Pix, boleto ou crédito em até 12x
  • Seu cliente receberá notificações sobre a cobrança por WhatsApp e e-mail
  • Você escolhe a frequência: única, semanal ou o intervalo que você preferir

Com a InfinitePay, você assegura que todos os pagamentos estejam em dia, promovendo uma gestão financeira mais eficaz e profissional.

Veja também: Cobrança recorrente: como funciona e como implementar no seu negócio

Perguntas frequentes

Finanças

Você sabe como funciona o Pix no crédito? De acordo com Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central,  o futuro das transações por meio do Pix inclui a possibilidade de fazer transações por meio do Pix no crédito

O Pix no crédito permite realizar pagamentos mesmo sem saldo na conta. 

Vamos mostrar como funciona, comparar taxas dos bancos e discutir as vantagens e desvantagens desta opção.

Leia mais: 

O que é Pix no crédito?

O Pix no crédito é uma opção de pagamento que permite o uso do cartão de crédito para realizar transações de Pix, sem tarifas escondidas e com a possibilidade de antecipar o pagamento das parcelas. 

Essa funcionalidade é ideal para emergências ou quando surge um pagamento não planejado, permitindo que você centralize todos os seus gastos na fatura do cartão, facilitando a organização financeira. 

Além disso, o Pix no crédito pode ser usado com uma chave Pix, QR code do Pix ou o Pix copia e cola, oferecendo flexibilidade nos meios de pagamento. 

Leia também:

Qual a diferença do Pix no crédito para o Pix tradicional? 

A principal diferença entre o Pix tradicional e o Pix no crédito é que o valor do Pix tradicional é descontado instantaneamente do saldo da conta bancária, enquanto no Pix no crédito, ele é cobrado na fatura do cartão. 

Isso significa que você pode realizar pagamentos imediatos mesmo quando não tem saldo disponível na conta, utilizando o limite de crédito do seu cartão.

Leia mais: Qual é o valor da taxa Pix? Confira exceções e como conseguir Pix grátis

Como funciona o Pix no Crédito?

O Pix com cartão de crédito funciona da seguinte forma:

  • É uma transferência instantânea
  • Utiliza o limite do cartão de crédito
  • Cobra o valor na fatura, com taxas e juros aplicáveis
  • Não adiciona um novo limite ao cartão, mas utiliza parte do limite de crédito já existente.

Por exemplo, se você tem um limite de crédito de R$ 5.000 na sua conta-corrente e realiza uma transação Pix de R$ 1.000, seu limite disponível será reduzido para R$ 4.000 até que a fatura seja paga.

Quando você faz uma transferência via Pix no crédito, esse valor aparecerá na sua fatura do cartão como uma transação regular, assim como uma compra. 

Isso permite que a transação seja instantânea, mas o débito só ocorre no momento do pagamento da fatura. 

É importante lembrar que o valor da transferência não pode ultrapassar o limite de crédito aprovado no cartão.

Taxas e juros do Pix com Cartão de Crédito

As taxas e juros do Pix com cartão de crédito variam entre os bancos, por isso é crucial comparar as condições antes de realizar a transação. 

Em alguns casos, pode haver cobrança de IOF e juros, funcionando como um empréstimo. 

Por exemplo, ao usar o Pix parcelado, algumas instituições financeiras podem cobrar uma taxa de juros adicional além do IOF. 

Essas taxas e encargos aparecem na fatura do cartão de crédito junto com o valor da transação.

Passo a passo para fazer um Pix com cartão de crédito

Para fazer um Pix com cartão de crédito, primeiro entenda se a instituição financeira em que possui crédito pessoal disponibiliza esse tipo de transação via Pix e Cartão de crédito

Se sim, siga estes passos:

  1. Acesse o aplicativo do banco ou carteira digital.
  2. Dentro da área Pix, selecione “Cartão de Crédito” como a forma de pagamento.
  3. Certifique-se de que o valor não ultrapasse o limite de crédito disponível.
  4. Se o valor da compra ultrapassar o limite de crédito, a operação pode ser negada ou pode haver uma tarifa de avaliação emergencial de crédito.

Revise e confirme a operação de Pix com cartão de crédito. 

É essencial revisar todos os dados da transação antes de confirmar para garantir que as informações estão corretas. 

Ao fazer isso, você pode evitar possíveis erros ou transações indesejadas. 

Vamos detalhar cada um desses passos nas próximas subseções.

Vantagens e desvantagens do Pix no crédito

Ao considerar o uso do Pix com cartão de crédito, é fundamental entender tanto os benefícios quanto as possíveis limitações dessa funcionalidade. 

Essa opção de pagamento oferece uma série de vantagens que podem facilitar a gestão financeira e proporcionar conveniência em situações emergenciais. 

No entanto, também apresenta algumas desvantagens que exigem atenção e planejamento para evitar custos adicionais. 

Veja: 

Vantagens de fazer um Pix com cartão de crédito:

  • Capacidade de centralizar todos os gastos na fatura do cartão de crédito, facilitando a organização financeira.
  • Maior controle sobre os gastos mensais, com todas as transações aparecendo em um único lugar.
  • Possibilidade de fazer pagamentos mesmo sem saldo disponível na conta bancária, útil em emergências.
  • Rapidez e facilidade na contratação do serviço, com aprovação rápida e pagamentos instantâneos sem burocracia.
  • Acúmulo de milhas ou pontos no cartão de crédito, que podem compensar as taxas de serviço cobradas por algumas empresas.

Desvantagens:

  • Taxas de juros que podem ser aplicadas na transação, tornando o uso do Pix com cartão caro se não for bem planejado.
  • Taxas de serviço cobradas por algumas instituições financeiras podem ser bastante altas.
  • Limites de transação do Pix tradicional se aplicam ao Pix com cartão de crédito, o que pode ser uma limitação.
  • Recomendação de usar o Pix no crédito apenas em casos de emergência devido à taxa de serviço cobrada pelas instituições.
  • Necessidade de avaliar cuidadosamente quando e como utilizar essa funcionalidade para garantir benefícios reais.

Leia mais sobre: Pix com cartão de crédito: Vantagens e desvantagens

Quando vale a pena usar o Pix crédito?

Usar o Pix com cartão de crédito é especialmente vantajoso em emergências. 

Imagine que você precisa consertar um item essencial em sua casa, mas não tem saldo disponível na conta bancária. 

Nesses momentos, o Pix com cartão de crédito pode ser uma solução prática e rápida que permite realizar o pagamento sem comprometer o orçamento mensal. 

Além disso, essa funcionalidade pode ser uma boa opção para centralizar gastos na fatura do cartão, facilitando o controle financeiro.

Outra situação em que vale a pena fazer um Pix no crédito é quando você deseja acumular pontos e milhas. 

Usar o cartão de crédito para realizar essas transações pode ajudar a acumular benefícios que podem ser utilizados posteriormente para viagens ou outros serviços. 

No entanto, é importante sempre considerar as taxas e juros aplicáveis para garantir que o uso do Pix com cartão de crédito seja realmente vantajoso.

Pix Parcelado: Uma opção de pagamento

O Pix parcelado é uma opção de meio de pagamento que permite dividir o valor da transação em até 12 vezes em algumas instituições financeiras. 

Isso oferece uma grande flexibilidade, especialmente para transações de maior valor que podem ser difíceis de pagar em uma única vez.

Para utilizar o Pix Parcelado, o usuário deve selecionar a opção de parcelamento no momento de realizar a transação. 

Essa funcionalidade está integrada aos aplicativos bancários e fintechs, permitindo que o pagamento seja dividido em várias parcelas, conforme a escolha do cliente. 

Os juros e condições de parcelamento são definidos pela instituição financeira, assim como acontece com os cartões de crédito. 

Essa flexibilidade é especialmente útil para compras de valor mais alto, oferecendo uma alternativa prática para gerenciar as finanças pessoais sem a necessidade de utilizar o limite do cartão de crédito.

Leia mais: Pix parcelado: como funciona e como fazer?

Cancelamento e devolução no Pix com cartão de crédito

O cancelamento e devolução no Pix com cartão de crédito não são possíveis após a confirmação da transação, pois ela é feita instantaneamente. 

Portanto, é essencial revisar todos os detalhes antes de confirmar a operação para evitar erros. 

Se o recebedor do Pix é conhecido, é possível contatá-lo diretamente para solicitar a devolução do valor. 

No entanto, caso o recebedor seja desconhecido, a situação se complica.

Em casos onde o recebedor, que pode ser uma das pessoas físicas, não devolve o valor voluntariamente, pode ser necessário contatar o banco para tentar a devolução do dinheiro, mas não há garantia de que o valor será reembolsado. 

Além disso, ao receber um Pix por engano, a pessoa deve devolver o valor voluntariamente, caso contrário, pode ser considerado apropriação indébita.

Portanto, é sempre melhor prevenir do que remediar, revisando cuidadosamente cada transação antes de confirmá-la.

Leia também: 

Perguntas frequentes

Finanças

Regras fiscais, regras contábeis, informações prestadas ao governo e análise dos demonstrativos são alguns dos pontos de relevância ao se definir qual melhor regime adotar para uma empresa. 

Atualmente, existem dois principais: o regime de competência e o regime de caixa. Neste artigo, vamos conhecer, com um pouco mais de detalhes o regime de competência com exemplos práticos e fazer um breve comparativo com o regime de caixa para auxiliar o seu entendimento. 

O que são os regimes de uma empresa?

Os regimes são os formatos que determinam o momento em que se deve registrar os acontecimentos de uma empresa: se serão registrados no momento em que ocorrem ou no momento em que são recebidos ou pagos.  

O que é regime de competência?

Regime de competência é o formato que define que o registro contábil deve ocorrer no momento em que a receita ou despesa foi realizada, não aguardando seu vencimento, ou seja, o evento será contabilizado independente se o dinheiro já foi recebido ou gasto. 

Regime de caixa, por sua vez, realiza o registro no momento do seu recebimento, não realizando nenhum registro prévio quando o fato ocorre e sim quando é recebido ou pago, baseando-se sempre no fluxo do caixa.   

Para um melhor entendimento, vamos para a prática: 

Imagine que uma Empresa efetuou a venda de uma mercadoria no mês de julho no valor de R$1.000,00 que será recebida em agosto. 

No regime de competência, o reconhecimento e registro dessa receita de venda ocorrerá em julho, momento em que de fato a venda aconteceu.

Qual a importância do Regime de Competência?

Com objetivo de padronização, organização e previsibilidade o regime de competência permite que a empresa gere relatórios e demonstrativos com maior clareza auxiliando na tomada de decisão com base no momento em que os fatos ocorreram. 

Desta forma, é mais fácil compreender e planejar as despesas que estão por vir e receitas que irão compor o caixa, contribuindo para uma melhor análise e planejamento para uma saúde financeira mais sustentável no médio e longo prazo da organização. 

Voltamos a aplicação, na prática, para entender melhor: 

Uma empresa realizou uma venda no mês de dezembro e o recebimento ocorrerá somente no ano seguinte, nos meses de janeiro e fevereiro. Realizando o registro pelo regime de competência, a empresa consegue analisar como foi seu desemprenho naquele ano. 

Para além da análise de quando esse dinheiro vai entrar no caixa, é possível permitir que os gestores avaliem a performance real daquela empresa em determinado período. Resultando em uma melhor avaliação de dados para a tomada de decisão.  

Quem deve optar pelo regime de competência? 

Existem empresas que não podem determinar qual será o regime adotado, pois o de competência é obrigatório. Porém, existem casos em que essa questão é opcional, podendo definir se o escolhido será o de caixa ou competência. 

  • Lucro Real: deverá ser considerado, obrigatoriamente, o regime de competência;
  • Lucro Presumido: Conforme o artigo 13, § 2° da Lei n° 9.718/98, o regime a ser adotado poderá ser o de competência ou o regime de caixa;
  • Simples Nacional: Conforme o artigo 16 da Resolução CSGN nº 140/2018, o regime a ser adotado poderá a competência ou o regime de caixa.

Entendo quais são os tipos de empresa que podem escolher o regime a ser adotado, o de competência é mais recomendado para empresas que desejam uma visão mais precisa dos seus acontecimentos através dos demonstrativos contábeis. Permitindo uma visão mais completa e precisa da questão econômica e financeira da organização. 

Leia mais: 

Diferença entre regime de competência e regime de caixa

O regime de competência possui como princípio a padronização que vai identificar a performance econômica da empresa ao longo do tempo, fornecendo uma visão mais precisa do desempenho no curto, médio e longo prazo. Isso facilita a tomada de decisão e a comparação entre os períodos. 

Já o regime de caixa, concentra-se a importância do momento presente da empresa, pois seus registros refletem diretamente na disponibilidade do dinheiro naquele instante. Isso permite uma simplificação na contabilização e análise real da disponibilidade financeira do caixa da empresa naquela determinada ocasião. 

A tabela abaixo destaca as principais diferenças entre regime de competência e regime de caixa, proporcionando uma compreensão clara de como cada um impacta a contabilidade e a gestão financeira da empresa.

Característica Regime de Caixa Regime de Competência
Momento do Registro Quando o dinheiro é efetivamente recebido ou pago. Quando a receita ou despesa é incorrida, independentemente do pagamento.
Foco Movimento real de dinheiro. Direitos e obrigações adquiridos no período.
Utilização Controle de fluxo de caixa, pequenas empresas. Relatórios financeiros, análise de desempenho econômico.
Complexidade Mais simples e fácil de implementar. Mais complexo, requer reconhecimento de receitas e despesas quando ocorrem.
Exemplo de Receita Venda registrada quando o pagamento é recebido. Venda registrada no momento da transação, mesmo que o pagamento seja posterior.
Exemplo de Despesa Despesa registrada quando o pagamento é efetuado. Despesa registrada quando o bem ou serviço é consumido, mesmo que o pagamento seja posterior.
Visão Financeira Visão limitada às transações de caixa efetivas. Visão mais completa e precisa da situação financeira e do desempenho econômico.
Legislação Pode ser usado por pequenas empresas ou para controle interno. Geralmente exigido para empresas maiores e para relatórios financeiros formais.
Exemplo de Aplicação Despesa de aluguel registrada no mês em que é paga. Despesa de aluguel registrada no mês em que é incorrida, mesmo que paga posteriormente.

Qual a melhor opção de regime para uma empresa escolher?

Trazendo um pouco mais para a realidade das empresas brasileiras, normalmente o regime de competência é mais utilizado pelas empresas maiores ou que desejam uma visão mais ampla do negócio e o regime de caixa pelas empresas de menor porte devido à simplicidade na gestão do caixa. 

O recomendado é que a empresa analise qual a sua necessidade específica em relação à gestão financeira, análise de relatórios contábeis e conformidade regulatória, pois, como vimos, em alguns casos o regime de competência será obrigatório. 

De uma maneira geral e pensando em uma melhor gestão, muitas empresas optam por realizar relatórios com os dois regimes, sendo inclusive o ponto mais indicado por especialistas. Desta forma, a empresa estará munida de toda informação necessária para uma gestão financeira e análise de desempenho real tanto aos acontecimentos quanto ao caixa atual do negócio. 

Este artigo tem como intuito orientar sobre informações básicas dos regimes de caixa e de competência, mas o indicado sempre é analisar cada situação com seu contador que dará a orientação completa baseada nas especificidades da sua empresa.

Finanças

Contas a receber são vitais para a saúde financeira da sua empresa. Aprenda o que são, sua importância e como gerenciá-las de forma eficiente:

O que são contas a receber?

Contas a receber são valores que a empresa espera receber de seus clientes, resultantes de vendas de produtos, prestação de serviços, rendimentos de aplicações financeiras, notas promissórias ou títulos de crédito. 

Dependendo do modelo de negócio, esses recebimentos podem ser gerados por transações únicas ou recorrentes, como é o caso de licenças de software ou assinaturas periódicas. 

Os principais componentes das contas a receber incluem:

  • Vendas a prazo
  • Rendimentos provenientes de aluguéis
  • Empréstimos
  • Outras transações financeiras que geram créditos para a empresa

Ter um controle rigoroso sobre esses recebimentos é fundamental para garantir que a empresa tenha recursos suficientes para cumprir suas obrigações financeiras e investir em crescimento e melhorias. 

Além disso, um bom controle de contas a receber permite antecipar possíveis crises e tomar medidas preventivas para minimizar problemas.

A organização eficaz das contas a receber não apenas ajuda a manter um fluxo de caixa estável, mas também fortalece a saúde financeira da empresa. 

O setor responsável por contas a receber deve:

  • Registrar todas as transações de vendas
  • Gerar faturas
  • Acompanhar os pagamentos recebidos
  • Reconciliar as contas para garantir que todos os valores devidos sejam corretamente contabilizados.

Funções e importância das contas a receber

As contas a receber desempenham várias funções críticas numa empresa. 

Sua principal função é registrar as vendas realizadas a crédito, permitindo que a empresa tenha uma visão clara dos valores que os clientes ainda devem. 

Isso ajuda a administrar os ciclos de pagamento e garante que os recursos financeiros entrem regularmente, sustentando as operações diárias da empresa.

Uma gestão eficiente das contas a receber é crucial para evitar problemas de liquidez. 

Garantir que a empresa tenha sempre dinheiro disponível para cumprir suas obrigações financeiras é vital para a continuidade dos negócios. 

No planejamento financeiro, as contas a receber ajudam a prever receitas futuras, auxiliando na tomada de decisões e no planejamento de investimentos. 

Elas também fornecem uma análise detalhada dos clientes, identificando padrões de pagamento e ajudando a formular estratégias de crédito mais eficazes.

Além disso, as contas a receber são essenciais para manter um fluxo de caixa saudável. 

Um bom controle das contas a receber pode ajudar a evitar surpresas desagradáveis, como falta de fundos para pagar fornecedores ou funcionários, fortalecendo a saúde financeira da empresa.

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Exemplos Práticos de Contas a Receber

  1. Venda de Produtos e Serviços a Prazo:
    • O cliente adquire um bem ou serviço e se compromete a pagar em uma data futura.
    • Comum em diversos setores, como o varejo, onde as vendas parceladas são uma prática frequente.
  2. Notas Promissórias:
    • Documentos emitidos pela empresa que prometem pagar um determinado valor em uma data futura.
  3. Títulos de Crédito:
    • Incluem cheques e duplicatas.
    • Utilizados como garantias de pagamento por serviços prestados ou produtos vendidos.

Esses exemplos ilustram a variedade de formas que as contas a receber podem assumir e destacam a importância de gerenciá-las de maneira eficaz para garantir a entrada de recursos no caixa da empresa.

Diferença entre contas a receber e contas a pagar

As contas a receber referem-se às entradas de dinheiro que a empresa espera receber de terceiros, como clientes e parceiros comerciais, enquanto as contas a pagar são as obrigações financeiras da empresa, como pagamentos a fornecedores, funcionários e serviços básicos. 

Ambas são componentes essenciais do fluxo de caixa e devem ser gerenciadas cuidadosamente para manter o equilíbrio financeiro.

O setor de contas a receber lida com a cobrança de valores devidos à empresa, enquanto o setor de contas a pagar é responsável por registrar e gerenciar todas as contas que precisam ser liquidadas. 

Embora as funções sejam distintas, ambos os setores são igualmente importantes para garantir que a empresa tenha recursos suficientes para cumprir suas obrigações e continuar operando de maneira eficiente. Veja a tabela: 

Aspecto Contas a Receber Contas a Pagar
Definição Entradas de dinheiro esperadas pela empresa Obrigações financeiras da empresa
Origem Clientes e parceiros comerciais Fornecedores, funcionários e serviços básicos
Objetivo Cobrança de valores devidos à empresa Registro e gerenciamento das contas a serem pagas
Importância no Fluxo de Caixa Essencial para entradas de dinheiro Essencial para saídas de dinheiro
Função Lidar com a cobrança de valores Gerenciar todas as contas a serem liquidadas
Impacto na Operação Garantir recursos suficientes para a empresa Negociar prazos de pagamento favoráveis e otimizar o fluxo de caixa

Um bom controle das contas a pagar pode ajudar a negociar prazos de pagamento favoráveis e otimizar o fluxo de caixa.

Dicas para uma gestão eficiente de contas a receber

Para gerenciar eficientemente as contas a receber, é essencial adotar algumas práticas fundamentais, como manter registros precisos de todas as transações financeiras, crucial para um controle eficaz. 

Isso pode ser feito utilizando sistemas de gestão financeira ou até mesmo planilhas do Excel, desde que os registros sejam atualizados regularmente. 

Além disso, é importante automatizar processos de cobrança e pagamento para aumentar a eficiência, reduzir erros e garantir que apenas os devedores recebam cobranças.

Registre todas as transações

Manter registros atualizados de todas as transações financeiras é essencial para o controle eficaz das contas a receber. 

Uma organização financeira eficiente exige a emissão regular de cobranças e a monitoração constante dos clientes. 

Registrar adequadamente todas as transações de vendas e recebimentos proporciona uma visão abrangente e atualizada das finanças da empresa, permitindo uma gestão mais precisa e informada.

Utilize um sistema de cobrança automatizado

Utilizar um sistema de cobrança automatizado pode otimizar significativamente os processos de gestão de contas a receber. 

Esses sistemas podem:

  • Enviar lembretes de vencimento via WhatsApp, e-mail e SMS, ajudando a garantir que os clientes sejam notificados a tempo de realizar os pagamentos.
  • Aumentar a eficiência e reduzir a ocorrência de erros humanos.
  • Reduzir o tempo necessário para realizar atividades repetitivas.

Isso não apenas aumenta a eficiência, mas também reduz a ocorrência de erros humanos e o tempo necessário para realizar atividades repetitivas.

Negocie condições de pagamento

Oferecer condições flexíveis para clientes inadimplentes pode ajudar a reduzir a inadimplência e melhorar o fluxo de caixa. 

Negociar diferentes formas de pagamento, como carnês ou links de pagamento online, pode facilitar a quitação de dívidas pelos clientes.

Além disso, oferecer vantagens para pagamento antecipado, como descontos e promoções exclusivas, ajuda a reduzir a inadimplência e melhora o controle das contas a receber. 

Essas estratégias não apenas incentivam os clientes a pagar no prazo, mas também fortalecem a relação deles com a empresa, criando uma base de clientes mais fiel e comprometida.

Gestão de cobranças automatizada grátis

A gestão de cobranças da InfinitePay oferece uma solução completa e automatizada para evitar a inadimplência, simplificando o processo de recebimento de pagamentos.

Com diversas funcionalidades, essa ferramenta da InfinitePay permite que os comerciantes gerenciem suas cobranças de forma eficiente e prática. 

As principais características incluem:

  • Diversas opções de pagamento: 

Emita cobranças via boleto, Pix e cartão, oferecendo flexibilidade aos seus clientes.

  • Notificações automáticas: 

Envie alertas de cobrança por WhatsApp e e-mail, garantindo que os clientes sejam lembrados de suas obrigações de pagamento.

  • Interface intuitiva:

Acompanhe gráficos de faturamento e listas detalhadas de cobranças na tela do aplicativo, facilitando o gerenciamento financeiro.

  • Cadastro rápido de clientes: 

Insira apenas o nome e o número de telefone do cliente para iniciar as cobranças.

O sistema de gestão de cobranças da InfinitePay se destaca pela flexibilidade e conveniência que oferece aos seus usuários.

Planejamento financeiro e contas a receber

Implementar algumas práticas de planejamento financeiro pode parecer desafiador, mas os benefícios para a sustentabilidade financeira e a eficiência operacional valem o esforço. Com um planejamento financeiro robusto e o uso de tecnologia, sua empresa estará melhor preparada para enfrentar desafios e aproveitar oportunidades de crescimento. 

Confira algumas dicas:

  • Incluir as contas a receber no planejamento financeiro é essencial para estabelecer metas claras e monitorar regularmente o progresso. 
  • Analisar regularmente o fluxo de caixa ajuda a identificar áreas de melhoria e ajustar processos e estratégias conforme necessário. 
  • Ter uma reserva financeira para imprevistos pode ajudar a lidar com atrasos de recebimentos, mitigando riscos financeiros.
  • Ferramentas de monitoramento e análise são fundamentais para entender o fluxo financeiro e evitar falhas no planejamento financeiro. 
  • O controle de contas a receber permite que a empresa estime o montante disponível ao final de períodos específicos, como semanas, meses ou trimestres.

Inspire-se nos exemplos de sucesso e comece a transformar a gestão de contas a receber em sua empresa hoje mesmo.

Perguntas frequentes

Finanças

Administrar uma empresa no Brasil pode ser uma tarefa complexa, especialmente quando se trata de cumprir as obrigações fiscais. O Simples Nacional surge como uma solução eficiente para simplificar a vida dos micro e pequenos empresários, oferecendo um regime tributário unificado e facilitado.

Criado para reduzir a burocracia e os custos envolvidos na gestão fiscal, o Simples Nacional consolidou o recolhimento de diversos impostos em uma única guia, permitindo que os empreendedores foquem no crescimento e desenvolvimento de seus negócios.

Neste artigo, exploraremos em detalhes o que é o Simples Nacional, quem pode optar por este regime, as tabelas e alíquotas aplicáveis, e como calcular os tributos devidos.

O que é Simples Nacional?

O Simples Nacional é um regime tributário criado com objetivo de simplificar e facilitar a parte fiscal e as burocracias de uma empresa em relação aos demais regimes. Para isso, unificou-se o recolhimento de 8 impostos [IRPJ, CSLL, PIS, COFINS, IPI, ICMS, ISS e a Contribuição Patronal para a Seguridade Social destinada à Previdência Social (CPP)] em uma única guia. 

Além dessa unificação de impostos em uma única guia, a legislação do Simples Nacional instituiu o Estatuto Nacional da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte, estabelecendo um conjunto de tratamentos diferenciados não somente na esfera fiscal e tributária, mas também em demais segmentos empresariais como trabalhista, jurídico, empresarial, entre outros. 

Quem pode optar pelo Simples Nacional? 

Podem optar pelo Simples Nacional as microempresas e empresas de pequeno porte, ou seja, empresas que possuem a Receita Bruta acumulada no ano anterior de até R$ 4,8 milhões e que possuam atividades permitidas nas tabelas e anexos deste Regime Especial Unificado. 

Tabelas Simples Nacional 

Apesar de ser um Regime Unificado e com objetivo de simplificar a esfera fiscal das empresas optantes, o Simples Nacional possui regras, alíquotas e partilhas que são todas separadas por tabelas. 

São cinco tabelas existentes elencadas por anexos com objetivo de enquadrar e segregar determinados tipos de serviços e segmentos. Dentro de cada anexo, existem faixas de faturamento e suas respectivas alíquotas. 

Portanto, todo empreendedor deverá consultar em que tabela a atividade do estabelecimento (CNAE) estará classificada para que o cálculo do Simples Nacional seja realizado. 

As alíquotas do Simples Nacional são separadas por faixas conforme o Faturamento referente aos últimos 12 meses da empresa. Elas foram estipuladas com base em um princípio chamado princípio da progressividade, ou seja, o valor das alíquotas vai variando conforme a progressividade do faturamento da empresa, sendo proporcional sempre ao rendimento dos últimos 12 meses. 

Anexo I – Comércio 

Faixa Receita Bruta em 12 Meses (em R$) Alíquota Valor a Deduzir (em R$)
1ª Faixa Até 180.000,00 4,00% -
2ª Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 7,30% 5.940,00
3ª Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 9,50% 13.860,00
4ª Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 10,70% 22.500,00
5ª Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 14,30% 87.300,00
6ª Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 19,00% 378.000,00

Anexo II – Indústria

Faixa Receita Bruta em 12 Meses (em R$) Alíquota Valor a Deduzir (em R$)
1ª Faixa Até 180.000,00 4,50% -
2ª Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 7,80% 5.940,00
3ª Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 10,00% 13.860,00
4ª Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 11,20% 22.500,00
5ª Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 14,70% 85.500,00
6ª Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 30,00% 720.000,00

Anexo III - Receitas de locação de bens móveis e de prestação de serviços

Faixa Receita Bruta em 12 Meses (em R$) Alíquota Valor a Deduzir (em R$)
1ª Faixa Até 180.000,00 6,00% -
2ª Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 11,20% 9.360,00
3ª Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 13,50% 17.640,00
4ª Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 16,00% 35.640,00
5ª Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 21,00% 125.640,00
6ª Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 33,00% 648.000,00

Anexo IV - Receitas decorrentes da prestação de serviços

Faixa Receita Bruta em 12 Meses (em R$) Alíquota Valor a Deduzir (em R$)
1ª Faixa Até 180.000,00 4,50% -
2ª Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 9,00% 8.100,00
3ª Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 10,20% 12.420,00
4ª Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 14,00% 39.780,00
5ª Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 22,00% 183.780,00
6ª Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 33,00% 828.000,00

Anexo V – Receitas decorrentes da prestação de serviços

Faixa Receita Bruta em 12 Meses (em R$) Alíquota Valor a Deduzir (em R$)
1ª Faixa Até 180.000,00 15,50% -
2ª Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 18,00% 4.500,00
3ª Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 19,50% 9.900,00
4ª Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 20,50% 17.100,00
5ª Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 23,00% 62.100,00
6ª Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 30,50% 540.000,00

Obs: Existem particularidades em relação às atividades contidas neste anexo.

Cálculo dos tributos devidos no Simples Nacional 

O primeiro passo é a identificação da faixa na qual a empresa está enquadrada. Esse cálculo é feito baseado na Receita Bruta (valor total das vendas ou prestações de serviço, descontados cancelamentos, devoluções e descontos incondicionais concedidos) dos últimos doze meses.

Essa informação, em conjunto com a atividade, serve para análise nas tabelas anteriores a fim de identificar a faixa, a alíquota nominal e a parcela a deduzir.

Após essa identificação, parte-se para o cálculo da alíquota efetiva, ou seja, o percentual que de fato você pagará de imposto. Para isso, aplica-se a seguinte fórmula:

[ Receita Bruta Acumulada dos últimos 12 meses × ( alíquota nominal parcela a deduzir ) Receita Bruta Acumulada dos últimos 12 meses ] = alíquota efetiva

Vamos para um exemplo prático: 

Empresa do segmento de comércio com Receita Bruta acumulada nos doze meses anteriores de R$ 250.000,00. Dito isso, identificamos que a empresa é comércio e está presente no Anexo I e o faturamento de R$ 250.000,00 em sua segunda faixa, trazendo uma alíquota nominal de 7,30% e parcela a deduzir de R$ 5.940,00.

Após identificada sua classificação em relação ao anexo e respectiva faixa, vamos para o cálculo da alíquota efetiva do Simples Nacional:

[ 250.000,00 x 7,30 % - 5.940,00 ] = [ 12.310,00 250.000,00 ] = 0,04924 ( 4,924 % )

Obs.: para transformar em percentual, basta multiplicar por 100

Descobrimos, assim, a alíquota efetiva do Simples Nacional para este exemplo de 4,924%.

Qual valor do Simples Nacional devido neste exemplo?

Receita Bruta mensal alíquota efetiva

Simulando que a empresa faturou este mês R$ 20.000,00, assim, o valor do Simples Nacional devido é de:

20.000,00 4,92 % = 984,80 ( Valor da guia unificada de impostos DAS )

Em casos de início de atividade, as empresas não vão conseguir identificar a Receita Bruta acumulada dos últimos doze meses, pelo fato da empresa estar sendo iniciada. Nestes casos, a Receita Bruta deverá ser calculada proporcionalmente em função do número de meses em que a empresa está em atividade.

Vale a pena optar pelo Simples Nacional?

Simplificar e unificar a gestão tributária de uma empresa pode proporcionar diversos benefícios no cotidiano do empreendedor e para a saúde organizacional e financeira da empresa. Entretanto, é sempre importante realizar um planejamento tributário para de fato entender qual o melhor cenário para a sua empresa comparando com os demais regimes existentes.

Por isso, o indicado sempre é analisar cada situação com seu contador que dará a orientação completa baseada nas especificidades da sua empresa.

Seu negócio

Tipos de nota fiscal

No Brasil, há um tipo de nota fiscal para cada tamanho e segmento de negócio. Dentre as mais comuns, destacamos 3:

  • Nota fiscal eletrônica (NF-e): é utilizada principalmente para a venda de produtos, substituindo a nota fiscal em papel e oferecendo mais segurança e eficiência na transmissão de informações fiscais. 
  • Nota fiscal de serviços (NFS-e): é específica para a prestação de serviços, simplificando o processo de emissão e controle de serviços prestados por parte de empresas e autoridades fiscais. 
  • Nota fiscal avulsa (NFA-e): é destinada a pequenos produtores rurais e também a autônomos que não possuem inscrição estadual, permitindo a emissão de notas fiscais de forma avulsa e facilitada.

Nota fiscal eletrônica (NF-e)

A Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) é um documento fiscal digital, cuja validade jurídica é garantida pela assinatura digital do remetente e pela autorização de uso concedida pela Secretaria da Fazenda (SEFAZ).  

A NF-e substitui a tradicional nota fiscal em papel, promovendo a integração e padronização das informações fiscais entre os contribuintes e o Fisco (órgão de fiscalização tributária).

Veja também: Fatura e Nota Fiscal: quais as diferenças e quando emitir cada uma

Para que serve?

A NF-e permite documentar a circulação de mercadorias e a prestação de serviços, garantindo a regularidade fiscal das operações. 

Ela facilita a fiscalização, reduz fraudes e sonegações e promove a transparência nas transações comerciais.

Quem deve emitir?

Empresas que comercializam produtos, independentemente do porte, são obrigadas a emitir NF-e — isso inclui indústrias, comerciantes atacadistas e varejistas.

Quanto custa para emitir?

O custo total para emitir uma Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) pode variar significativamente, dependendo das necessidades específicas da empresa e das soluções escolhidas.

Confira os principais custos envolvidos: 

1. Certificado digital

Para emitir NF-e, é necessário ter um certificado digital que garante a autenticidade e a validade jurídica da nota fiscal. 

O custo do certificado digital pode variar de acordo com o tipo e a validade:

  • Certificado A1: armazenado no computador, válido por 1 ano, geralmente custa entre R$ 150,00 e R$ 250,00.
  • Certificado A3: armazenado em cartão ou token, válido por até 3 anos, com preços variando entre R$ 300,00 e R$ 500,00.

2. Software de emissão

Embora existam emissores de NF-e gratuitos disponibilizados por algumas Secretarias da Fazenda estaduais, muitas empresas optam por usar softwares pagos que oferecem funcionalidades adicionais e melhor integração com seus sistemas de gestão. 

Os custos de softwares pagos podem variar bastante:

  • Planos básicos: podem custar a partir de R$ 50,00 por mês.
  • Planos avançados: com mais funcionalidades, os custos podem chegar a R$ 200,00 ou mais por mês.

Passo a passo de como emitir uma nota fiscal eletrônica

1. Obtenha um certificado digital: acesse o site de uma autoridade certificadora credenciada pela ICP-Brasil (Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira), como o Serasa, por exemplo, para adquirir um dos certificados digitais citados acima (A1 ou A3). 

2. Credencie-se no portal da Secretaria da Fazenda (SEFAZ) do seu estado: acesse o site e solicite o credenciamento para emissão de NF-e. No portal da SEFAZ de São Paulo, por exemplo, você deve fazer login utilizando seu certificado digital A1 ou A3.

3. Escolha um software de emissão: utilize um software emissor de NF-e, que pode ser gratuito ou pago. Alguns exemplos de softwares são os da SEBRAE e SEFAZ-SP.

4. Preencha os dados da nota: insira as informações do emitente, destinatário, produtos, impostos e demais dados exigidos.

5. Assine digitalmente: utilize o certificado digital para assinar a nota.

6. Envie para a SEFAZ: Preencha sua NF no software de sua escolha e ele enviará o arquivo .xml da sua nota fiscal para os servidores da SEFAZ, que verificará os dados e te retornará com a autorização do uso da NF-e.

7. Envie a NF para o cliente: após a autorização, a nota fiscal estará pronta para ser enviada ao destinatário.

Nota fiscal de serviços (NFS-e)

A Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e) é um documento digital que registra a prestação de serviços. 

Ela é utilizada principalmente por empresas que fornecem algum tipo de serviço ao invés de produtos.

Para que serve?

A NFS-e serve para documentar a prestação de serviços, facilitando a fiscalização e o recolhimento de impostos municipais, como o ISS (Imposto sobre Serviços).

Quem deve emitir?

Microempreendedores (MEI) e empresas de médio e grande porte que prestam serviços, como consultorias, oficinas, academias, clínicas, entre outras, devem emitir NFS-e.

Veja também: Nota Fiscal MEI: guia completo e atualizado de como emitir no novo padrão nacional 

Quanto custa para emitir?

A emissão da NFS-e geralmente não tem custo direto, mas pode envolver gastos com software de gestão e a obtenção de um certificado digital, se necessário.

Passo a passo de como emitir uma nota fiscal de serviços

1. Cadastre-se no portal da prefeitura: acesse o site da prefeitura do seu município e faça o cadastro para emissão de NFS-e.

2. Obtenha um certificado digital: se necessário, adquira um certificado digital.

3. Acesse o sistema de emissão: utilize o sistema disponibilizado pela prefeitura para emitir a NFS-e.

4. Preencha os dados da nota: insira as informações do prestador, tomador, descrição do serviço, valor e impostos.

5. Assine e envie a nota: assine digitalmente, se exigido, e transmita a nota para a prefeitura.

6. Envie ao cliente: após a validação, envie a NFS-e ao cliente.

Nota fiscal avulsa (NFA-e)

A Nota Fiscal Avulsa Eletrônica (NFA-e) é uma alternativa para contribuintes eventuais ou pequenos negócios que não possuem um sistema próprio para emitir notas fiscais.

Para que serve?

A NFA-e serve para documentar a venda de mercadorias ou prestação de serviços por contribuintes que não possuem um sistema de emissão próprio, facilitando a conformidade fiscal.

Quem deve emitir?

Microempreendedores individuais (MEI), autônomos e pequenos comerciantes que realizam poucas operações mensais podem emitir a NFA-e.

Quanto custa para emitir?

A emissão da NFA-e geralmente é gratuita, mas pode haver custos associados ao uso de certificado digital, se necessário.

Passo a passo de como emitir nota fiscal avulsa

1. Acesse o portal da SEFAZ: entre no site da Secretaria da Fazenda do seu estado.

2. Cadastre-se ou faça login: se ainda não estiver cadastrado, registre-se como usuário.

3. Solicite a emissão da NFA-e: preencha o formulário com os dados do emitente, destinatário, mercadorias ou serviços e impostos.

4. Assine digitalmente: se exigido, utilize o certificado digital para assinar a nota.

5. Envie e receba a autorização: transmita a NFA-e e aguarde a autorização.

6. Envie a nota ao cliente: após a autorização, encaminhe a nota fiscal ao cliente.

Importância da emissão de nota fiscal 

A emissão de notas fiscais é uma obrigação tributária fundamental para empresas e prestadores de serviços e um passo essencial para a formalização das atividades comerciais, garantindo a legalidade e a transparência das transações. 

As notas fiscais:

  • Documentam transações: garantem a legalidade e transparência das transações comerciais.
  • Evitam fraudes: ajudam a combater a sonegação fiscal e outras práticas ilegais.
  • Facilitam a fiscalização: permitem que as autoridades fiscais acompanhem e fiscalizem as atividades comerciais de forma mais eficiente.
  • Asseguram direitos: protegem os direitos do consumidor, oferecendo garantias sobre os produtos e serviços adquiridos.

Multas e penalidades

A não emissão de notas fiscais pode resultar em multas severas e outras penalidades, que variam conforme a legislação de cada estado e município. As empresas podem enfrentar:

  • Multas financeiras: valores expressivos que podem comprometer a saúde financeira do negócio.
  • Perda de credibilidade: a reputação da empresa pode ser prejudicada, afetando a confiança dos clientes e parceiros.
  • Ações legais: em casos extremos, a empresa pode ser processada, resultando em sanções legais adicionais.

Otimize seu negócio com a Gestão de Cobrança da InfinitePay

A InfinitePay oferece uma ferramenta de Gestão de Cobrança para auxiliar comerciantes no gerenciamento do dia a dia dos seus negócios. 

A ferramenta permite a automatização da gestão de cobrança para evitar inadimplência, cobrando clientes de maneira automática e oferecendo boleto, Pix e cartão como meios de pagamento.

Confira alguns dos benefícios:

  • Lista de contatos: basta cadastrar o nome e o celular do seu cliente para que a cobrança seja enviada.
  • Flexibilidade de pagamento: o cliente escolhe se quer pagar por Pix, boleto ou crédito em até 12x.
  • Cobrança automática: o cliente receberá notificações sobre a cobrança por WhatsApp e e-mail.
  • Cobrança recorrente: você escolhe a frequência: única, semanal ou o intervalo que você preferir.

Além disso, também é possível controlar as pendências de cada cliente, criar um perfil para cada um deles sem cobranças adicionais e baixar relatórios para fazer o controle das vendas.

Assim como a emissão de notas fiscais é essencial para a conformidade tributária e a transparência das operações, a gestão eficiente das cobranças é crucial para a saúde financeira do negócio.

Perguntas frequentes

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