Aprenda sobre a taxa Selic e sua importância. Descubra como as flutuações da Selic podem afetar seus investimentos e a economia.
Você já parou para pensar quanto R$ 1 milhão renderia se fosse aplicado na poupança?
Com a taxa Selic atual em 10,75%, essa é uma dúvida comum entre os brasileiros que almejam viver de renda e garantir um futuro financeiro mais tranquilo.
A poupança é um dos investimentos mais tradicionais do país e parece uma escolha segura, mas será que é a mais rentável atualmente?
Neste artigo, vamos calcular o rendimento de R$ 1 milhão na poupança com base na taxa Selic vigente e explorar como esse investimento se compara a outras opções disponíveis no mercado.
Descubra se a poupança é realmente a melhor alternativa para alcançar seus objetivos financeiros ou se existem caminhos mais eficazes para fazer seu dinheiro trabalhar por você.
A rentabilidade da poupança é influenciada pela Taxa Selic e pela Taxa Referencial e, em 2024, o rendimento é de aproximadamente R$ 5.000 por mês para um investimento de 1 milhão de reais.
Para entender como funciona, precisamos entender o que define esse rendimento. A princípio, ele é composto por duas partes:
Além disso, existe uma condição para esse rendimento:
Por exemplo, se a Selic estiver em 13,75% ao ano e a TR estiver em 0%, o rendimento da poupança será de 0,5% ao mês.
Portanto, 1 milhão de reais na poupança renderia R$ 5.000 reais por mês ou, aproximadamente, R$ 166,67 por dia. Confira o cálculo:
O "aniversário da poupança" refere-se à data mensal em que os rendimentos são creditados na conta.
Este é um aspecto crucial do funcionamento da poupança, pois os juros são pagos apenas no dia de aniversário do depósito.
Se você sacar o dinheiro antes do aniversário, perderá o rendimento daquele período.
Portanto, é essencial planejar os saques para após a data de aniversário para garantir que você receba todos os rendimentos acumulados.
Embora a poupança ofereça segurança e simplicidade, seu rendimento geralmente é menor em comparação com outras opções de investimento, como os títulos do Tesouro Direto e CDBs atrelados ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário).
Vale dizer que o CDI é uma taxa de referência para investimentos de renda fixa no Brasil.
Aplicações atreladas a essa taxa, como CDBs e LCIs (Letras de Crédito Imobiliário), costumam oferecer rendimentos mais atraentes que a poupança.
Confira abaixo algumas alternativas.
O CDB é um título emitido por bancos para captar recursos e, em geral, ele oferece rendimentos superiores à poupança, principalmente quando atrelados ao CDI que costuma estar alinhado a Selic.
Geralmente eles acompanham uma taxa equivalente a 100% do CDI
Com a Selic a 10,75%, o rendimento diário seria:
Com isso, o seu rendimento chega a ser quase o dobro no cálculo diário comparando com a poupança.
O Tesouro Selic e o Tesouro IPCA são alternativas que têm liquidez diária (podem ser resgatados a qualquer momento) e são mais rentáveis do que a poupança.
Além de render 100% da taxa Selic, o Tesouro Selic é uma opção bastante conservadora e, portanto, não apresenta riscos.
Com a Selic a 10,75%, o rendimento seria de aproximadamente:
Assim como o CDB, o Tesouro Direto rende bem mais que a poupança.
Os fundos de investimento têm uma gestão mais profissional e reúnem recursos de vários investidores para aplicar em diferentes ativos, como renda fixa, títulos públicos, ações e imóveis.
A opção mais conservadora aqui são os fundos de renda fixa, que trazem um retorno menor, porém sem riscos.
Já as demais, podem proporcionar rendimentos maiores, mas também envolvem mais risco.
Se você busca uma alternativa acessível, segura e rentável à poupança, na InfinitePay o seu dinheiro rende automaticamente.
Deixando o seu dinheiro na conta inteligente da InfinitePay, ele rende 100% do CDI todos os dias, a partir do 31° dia do valor presente na conta — uma excelente opção para maximizar seus rendimentos de forma segura e eficiente.
Decidir entre abrir uma conta-corrente ou uma poupança é uma das primeiras escolhas financeiras que muitas pessoas enfrentam.
Ambas as contas oferecem características distintas que podem beneficiar diferentes objetivos financeiros.
Para pequenos empresários e pessoas sem CNPJ, a escolha errada pode significar perda de oportunidades financeiras ou até mesmo custos desnecessários.
Mas fique tranquilo, esse artigo vai te explicar as diferenças entre conta-corrente e poupança, e te ajudar a decidir qual é a melhor para você.
A conta-corrente é um tipo de conta bancária voltada para o uso diário, oferecendo mais flexibilidade para transações financeiras.
Ela é usada principalmente para receber dinheiro, fazer pagamentos, realizar transferências e administrar despesas cotidianas.
Esse tipo de conta permite movimentação constante, facilitando transações como saques, depósitos, transferências e compras com cartão de débito.
Também pode ser usada para receber salários, aposentadorias, aluguéis e outros tipos de renda.
A conta-corrente geralmente inclui um cartão de débito para transações imediatas e, em alguns casos, pode ter um cartão de crédito associado.
A conta poupança é um tipo de conta bancária voltada para guardar dinheiro de forma segura e, ao mesmo tempo, gerar um pequeno rendimento sobre o valor depositado.
É um dos investimentos mais populares no Brasil, conhecida pela simplicidade, segurança e liquidez.
Ao depositar dinheiro em uma conta poupança, ele começa a render juros de acordo com regras definidas pelo governo.
O rendimento é calculado mensalmente, com base na data de aniversário do depósito.
Embora a poupança tenha um retorno mais baixo em comparação a outros tipos de investimento, ela é isenta de impostos, como o Imposto de Renda, o que a torna uma opção interessante para quem busca facilidade e isenção fiscal.
Veja mais:
Ao decidir entre conta-corrente e poupança, é essencial compreender as principais diferençais e quais vantagens e desvantagens de cada uma, pois ambas atendem a objetivos financeiros diferentes.
Abaixo você confere uma tabela comparativa:
A escolha entre elas depende do seu objetivo financeiro e do tipo de transação que deseja realizar.
Aqui estão os momentos mais adequados para usar cada uma:
Em resumo, a escolha deve considerar as necessidades do usuário.
A conta-corrente é recomendada para o uso diário e acesso a serviços variados, enquanto a poupança é uma alternativa prática para guardar dinheiro e garantir um rendimento, mesmo que modesto, com liquidez imediata.
Primeiro, considere a cobrança de taxas.
Contas correntes geralmente envolvem uma taxa de manutenção mensal, dependendo dos serviços incluídos no pacote, como cartões de crédito, cheque especial e transferências.
Já as contas poupança, em geral, não cobram taxas, o que as torna vantajosas para quem quer economizar sem custos adicionais.
Calcule se as taxas cabem no seu orçamento, especialmente se o uso do banco for esporádico.
Em muitos casos, economizar até mesmo pequenos valores pode fazer diferença nas suas finanças.
Outro ponto importante é analisar se você realmente precisa dos serviços oferecidos.
Se a sua intenção é apenas guardar dinheiro, uma conta poupança pode ser mais adequada, já que ela oferece rendimentos e não possui taxas.
Porém, se você precisa de uma conta para movimentar o dia a dia, receber pagamentos ou acessar crédito, a conta-corrente será provavelmente a melhor escolha.
Pergunte-se se os serviços de uma conta-corrente (como transferências ilimitadas ou acesso a cartões de crédito) são essenciais para você ou se um pacote mais simples já atende ao que precisa.
Você também precisará da documentação correta para abrir a conta, seja corrente ou poupança.
Em geral, são exigidos documentos de identidade com foto (como RG, CPF, CNH ou passaporte), comprovante de residência atualizado e comprovante de renda (como contracheque ou extrato bancário).
Certifique-se de ter todos os documentos para facilitar o processo e evitar atrasos na abertura.
Além disso, é fundamental escolher uma instituição financeira confiável.
Verifique o histórico do banco, leia avaliações e, se possível, peça indicação a pessoas próximas que já são clientes.
Isso é especialmente importante, pois o banco será o responsável por cuidar do seu patrimônio, e confiar na instituição é essencial para uma relação financeira saudável e segura.
Leia também:
Se não estiver satisfeito, é possível cancelar a conta.
Em ambos os casos, o cliente tem o direito de encerrar o serviço se achar que não atende mais às suas necessidades.
No entanto, vale conferir as condições de encerramento no contrato, pois algumas instituições podem cobrar uma multa se houver um prazo de permanência mínima.
Para evitar surpresas, leia atentamente as regras antes de abrir a conta.
No Brasil, existem diversos tipos de contas bancárias, cada uma com características específicas para atender diferentes perfis e necessidades financeiras.
Abaixo estão os principais tipos de contas disponíveis:
Cada tipo de conta possui vantagens e limitações próprias. Escolher o tipo certo depende das suas necessidades financeiras e objetivos, seja para uso pessoal, profissional ou para investimentos de longo prazo.
Saiba mais em: Tipos de Conta Bancária
A Conta Digital InfinitePay, é ideal para quem busca uma solução completa que atenda às necessidades tanto pessoais quanto profissionais.
Além de não ter taxa de manutenção, você cria múltiplos cartões com 1,5% de cashback e aproveita uma integração completa em soluções de pagamento para o seu negócio:
Abra sua conta digital InfinitePay e venda como, quando e onde quiser
A taxa Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira. É definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil e serve como referência para as demais taxas de juros do mercado, como as taxas de juros dos empréstimos, financiamentos e aplicações financeiras.
A taxa Selic é importante para a economia porque influencia o nível de atividade econômica, a inflação e a taxa de câmbio. Quando a taxa Selic está alta, os juros dos empréstimos e financiamentos também ficam altos, o que dificulta o acesso ao crédito e desacelera a atividade econômica. Por outro lado, quando a taxa Selic está baixa, os juros dos empréstimos e financiamentos também ficam baixos, o que estimula o crédito e o consumo, contribuindo para o crescimento econômico.
A taxa Selic é definida pelo Copom, que se reúne a cada 45 dias para analisar a conjuntura econômica e decidir se a taxa deve subir, cair ou permanecer inalterada. A decisão do Copom é baseada em uma série de fatores, como a inflação, o crescimento econômico e o nível de atividade econômica.
A taxa Selic é calculada com base no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic), que é um sistema administrado pelo Banco Central do Brasil. O Selic é um sistema de negociação de títulos públicos federais, que são papéis emitidos pelo governo para financiar suas atividades.
Leia mais: Bê-a-bá da Taxa Selic: como ela pode afetar o meu negócio?
Quando a taxa Selic cai, os juros dos empréstimos e financiamentos também caem. Isso estimula o crédito e o consumo, contribuindo para o crescimento econômico. Além disso, a queda da taxa Selic pode levar a uma redução da inflação, pois os consumidores têm mais dinheiro para gastar e os empresários têm mais incentivos para investir.
Quando a taxa Selic sobe, os juros dos empréstimos e financiamentos também sobem. Isso dificulta o acesso ao crédito e desacelera a atividade econômica. Além disso, a alta da taxa Selic pode levar a uma elevação da inflação, pois os empresários têm mais custos para produzir e os consumidores têm menos dinheiro para gastar.
A taxa Selic influencia diretamente a rentabilidade de investimentos de renda fixa. Quando a taxa sobe, os rendimentos desses investimentos também tendem a subir.
A taxa Selic afeta os juros praticados no mercado de crédito. Quando a Selic está alta, os empréstimos tendem a ser mais caros, tornando o crédito mais restrito.
A taxa Selic é uma ferramenta importante para o controle da inflação. Um aumento na Selic pode ajudar a conter a inflação, enquanto uma redução pode estimular o consumo e a atividade econômica.
A taxa Selic também influencia a taxa de câmbio, afetando as importações e exportações do país.
Você também pode se interessar: InfinitePay acompanha redução da Selic e corta taxas de juros no parcelado
A taxa Selic desempenha um papel fundamental na economia brasileira, impactando investimentos, empréstimos, inflação e muito mais. É importante para investidores, consumidores e empreendedores entenderem como ela funciona e como suas variações podem afetar suas finanças. Ficar atento às decisões do Banco Central e ao cenário econômico pode ajudar a tomar decisões financeiras mais informadas e estratégicas.