Amanda Treze #CreateTheFuture

Amanda Treze #CreateTheFuture

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SAMYRA MOTA

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Amanda é motion, animadora 2D e gosta de fazer quadrinhos. Em 2018 concluiu sua  graduação em cinema de animação pela Universidade Federal de Pelotas, onde produziu o curta-metragem “Céu da Boca” (2019). A animação circulou em mais de 50 mostras e festivais de cinema, foi finalista do Grande Prêmio Brasileiro de Cinema e venceu a categoria diálogo no Festival de Roteiro de Porto Alegre. O filme integrou a grade de programação do Canal Brasil e do PrimeChannel.

Em 2019, Amanda publicou de forma independente sua primeira história em quadrinhos, “Brisa Errada''. A publicação circulou em feiras como a CCXP19 e foi finalista do Prêmio HQMIX e do Prêmio Dente de Ouro.

Como você começou a ilustrar e como chegou no seu processo criativo?

Acho que como a maior parte dos artistas comecei a desenhar quando criança tentando ilustrar meus personagens de desenho animado favorito. Acontece que os anos foram passando e percebi que tinha uma facilidade com desenho e uma falta de facilidade com todo o resto, por isso acho que continuo desenhando até hoje. O processo criativo, no entanto, vem da prática

Qual sua técnica preferida e como você a aprimorou?

É o papel e caneta nanquim. É um material que me sinto bem trabalhando, é barato e acho que casa bem com o estilo de desenho que curto produzir. Entretanto, hoje em dia trabalho muito com ilustração digital, devido à demanda. Acho que o aprimoramento do desenho vem do seu exercício, independente da técnica. Claro que quando troquei minha mesa digitalizadora arranhada por uma tablet display, o ritmo da produção mudou.

Qual foi seu projeto mais desafiador até agora?

Teve uma vez que eu e uma amiga nos propomos a produzir um curta de um minuto em 10 dias para participar do festival do minuto (ganhamos a categoria). Mas sendo sincera, me parece que venho me desafiando cada vez mais nos meus trabalhos, seja por tempo de produção, volume de material ou técnica que tento aprender. Não sei se é a melhor estratégia para se tornar boa em algo, mas eu me divirto!

Qual é a sua visão sobre o futuro da criatividade?

Acho que a criatividade existe por aí e continuará existindo conforme o espírito do tempo for se transformando. Mas entendo que a democratização do fazer arte e sua distribuição com certeza está dando voz à novas histórias, e prestar atenção em uma comunidade artística mais diversa. Se nos agarrarmos a pluralidade posso te dar certeza que a criatividade nunca irá morrer.

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