Seu negócio
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2024
Precificar um produto é uma das missões mais simples, porém muito significativa, que empreendedores devem fazer de forma assertiva.
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2 MIN DE LEITURA
SAMYRA MOTA
A busca pelo preço ideal dos produtos é uma importante tarefa na rotina de comerciantes. Preços bem calculados, que levam em consideração a movimentação financeira desde a compra da matéria prima até o lucro, são essenciais para a sustentabilidade de todo estabelecimento comercial. Mas o que deve ser feito para precificar os produtos da forma certa?
Baixe aqui nossa planilha de precificação!
De forma resumida, o cálculo do preço de um produto acontece a partir do custo que se tem para que ele seja comercializado e o quanto o empreendedor pretende lucrar com sua venda. Para ajudar lojistas a entenderem melhor como podem precificar suas mercadorias, selecionamos as 4 perguntas fundamentais da precificação.
Qual a média de preço que o mesmo produto é comercializado na concorrência? Essa é uma das questões mais importante para se entender antes de definir um preço, ele tem que estar de acordo com a média do mercado. Se os seus gastos para que o produto esteja disponível para comercialização forem mais altos do que o preço do produto praticado no mercado, é fundamental que você reveja se há algum ajuste a ser feito. Olhar a concorrência te ajuda a ter uma base de comparação sólida para identificar desequilíbrios na sua cadeia produtiva.
Quais são os gastos envolvidos?
Antes de qualquer coisa, é importante diferenciar os gastos entre custos e despesas. Sim, há diferenças!
Custo é todo tipo de gasto relacionado diretamente à produção completa de bens, serviços ou produtos. Se esse gasto for cortado, vai impactar ou no estoque do produto ou na sua execução em si. Aqui um exemplo, para facilitar: os custos para fazer e vender um bolo são compras dos ingredientes, salários da equipe de confeitaria que faz o bolo, energia e gás para assar, embalagem.
Já despesas são os gastos de uma empresa que não estão diretamente ligados à produção de outros bens, serviços e produtos. Seguindo o mesmo exemplo do bolo, as despesas poderiam ser: custo com telefone para fazer as encomendas, divulgação e marketing, salários das equipes administrativas.
Coloque na precificação possíveis custos e despesas que possa ter, sejam fixos ou variáveis. Custos ou despesas fixas são gastos que não variam com o volume produzido ou vendido. Já os variáveis são gastos que variam em função do volume produzido ou vendido.
Para descobrir qual é o gasto que você tem por produto (e identificar exatamente qual é o valor que será embutido no preço total), é necessário que você some todos os custos e despesas e divida pela quantidade de produtos disponível no seu estoque. Dessa forma, vai saber o gasto unitário daquele item. Mais uma vez, vamos ver como aconteceria com o exemplo do bolo. Os gastos com a compra dos ingredientes, salário dos confeiteiros, encargos, embalagens, divulgação e taxas foi de R$10000 e isso rendeu a confecção de 50 bolos. O valor unitário é de R$20 por bolo.
Entendendo quais são essas despesas, custos e a média do mercado, o próximo passo é definir a sua margem de lucro. Um dos tópicos que compõe um preço ideal é o quanto de lucro terá em cima do produto comercializado. Lembre de manter em mente qual é o preço médio desse produto praticado pelo mercado. Isso vai te ajudar a entender o "teto" de preço e trabalhar a margem de lucro aí.
Pensando no exemplo do bolo, digamos que o empreendedor tenha estudado outras lojas de bolo da região e visto que o preço médio cobrado pelo bolo é de R$55. Com base nisso, ele poderia praticar uma margem de lucro de até R$35.
Para chegar ao preço final do seu produto, você deve somar o valor unitário e a margem desejada.
Vamos voltar para o exemplo do bolo, o valor unitário para que ele seja produzido e vendido é de R$20, o empreendedor deseja lucrar R$30 com a venda do item. O cálculo do preço é R$20 + R$30 = R$50.
Leia mais: Como criar uma tabela de preços eficiente para o seu negócio
Você pode otimizar os seus preços e ganhar mais na venda por meio de melhores negociações dos seus gastos. Ao reduzir os custos e despesas relacionados ao produto, o empreendedor ganha liberdade para seguir por dois caminhos interessantes:
Com preços menores que a média do mercado, sua empresa pode se diferenciar e chamar atenção de mais clientes. O ganho aqui está na quantidade de produtos vendidos.
Com gastos otimizados, você pode trabalhar com um preço próximo à média do mercado, mas aumentar a sua margem de lucro. O ganho aqui está na taxa de aproveitamento por venda.
Digamos que o empreendedor do nosso exemplo que vende bolos tenha optado por seguir a estratégia de preços menores. Ele praticou um preço de R$50 (com uma margem R$5 menor que a média) para atrair mais clientes e vender mais bolos. Com um preço de R$55, ele estima vender 100 bolos no mês. Isso lhe daria uma receita bruta de R$5500 e uma líquida de R$3500 (margem de lucro de R$35 x 100 bolos)
Ao praticar o preço menor, venderia 150 bolos, tendo uma receita bruta de R$7500 e líquida de R$4500 (margem de lucro de R$30 x 150 bolos). Seriam R$1000 a mais em seu bolso.
Para conquistar esse tipo de liberdade e lucrar mais, é necessário rever todos os pontos que podem ser mais estratégicos nos gastos que você tem para vender.
As taxas da máquina de cartão, por exemplo, impactam diretamente nessa conta. Com taxas menores, o empreendedor consegue uma vantagem em relação à concorrência e pode, assim como o dono da loja de bolos dos nossos exemplos, vender e ganhar mais dinheiro.
A gente está aqui para te ajudar nessa missão de oferecer preços mais justos para seus clientes! Com as taxas da maquininha, a máquina de cartão da InfinitePay, você consegue chegar ao sonho de vender parcelado com custos muito baixos, podendo, assim, satisfazer seus consumidores e ampliar o faturamento!
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